tribunabh-ed58

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Ano VI - Edição N. 58 - Belo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro de 2012 Qualquer que seja o resultado das urnas Aécio Neves perdeu.....................................................................Página 2 Opinião www.tribunabh.com.br - @tribunabh • www.issuu.com/tribucity • @tribunabh O segmento de make-up da Capital ganha um novo espaço para a troca de experiências no assunto: a Escola de Maquiagem Gilson Noratti, que se instala na Rua Afonso Pena Júnior, no bairro Cidadee Nova. Proposta é oferecer aos profissionais mineiros atua- lizações constantes sobre o assunto, já que os me- lhores cursos estão fora do Estado. Região ganha escola de maquiagem Fisioterapia estética no pós-operatário Aeromodelismo em Sabará Divulgação Página 6 Página 8 Página 7 @tribunabh F www.tribunabh.com.br issuu.com/tribucity E [email protected] F Escuridão e medo na Cidade Nova D epois de um dia ex- tenuado, a cidadã corre para a acade- mia visando recupe- rar energias e bem-estar. Até aí parece uma situação nor- mal, dentro da rotina de todos os dias. O pior estava no final dessa atividade lú- dica. Ao sair para buscar seu carro estacionado metros adiante da academia, na Rua Tabelião Ferreira de Carva- lho, Cidade Nova, a cidadã desprotegida foi rendida por dois bandidos que lhe apon- tavam armas de fogo exi- gindo documentos e a chave do carro. Lembrando-se da tragédia fatal, nessa mesma rua, que se abateu sobre uma estudante de 22 anos, morta dentro de seu carro por assaltantes, a cidadã não ofereceu resistência. Ela sabia que este tipo de crime não é fato isolado no bairro, mas desta vez, não houve violência maior, mas o susto foi grande e a pessoa ainda chora os bens perdidos. Página 3 A novela da cons‐ trução e finalização das obras da passarela para pedestres na Avenida Cristiano Machado, em frente à Feira dos Pro‐ dutores se arrasta na mesma proporção de seu tamanho e mau gosto. Além de ex‐ tensa, não tem cober‐ tura, nem iluminação. Os gradis estão danifi‐ cados devido as obras do BRT, o piso é de concreto de barragem e está constantemente suja. E falta segurança, pois a parte inferior, numa lateral da ave‐ nida foi transformado em estacionamento clandestino e esconde‐ rijo para desocupados. Página 5 É de extrema relevância achar um bom médico. Você deve sempre realizar o pós-operatório com um fisioterapeuta capacitado. Não basta realizar a cirurgia com um médico de referencia se o profis- sional da reabilitação estética não souber lidar com cada fase do processo pós-cirúrgico. Veja estas e outras dicas para a fisioterapia es- tética com a esteticista Luciana Sampaio. Foi no Século XX que surgiu a palavra aeromo- delismo, como o hobby de cons- truir e fazer voar pequenos modelos. Inicial- mente eram pe- quenos planadores de voo livre. Mais tarde surgem os primeiros aviões impulsionados por motor de elástico e posteriormente os primei- ros pequenos motores de explosão. Com a vontade de comandar os aviões, surge o voo circular, em que o modelo é controlado pelo piloto a partir de cabos que acionam o leme de profundidade. Silvana Machado e Messi Júnior, da Escola de Maquiagem Reunião de aeromodelista em Sabará Arquivo Trib Siga o Tribuna nas redes sociais Novela da passarela da Feira continua Arquivo Trib Iluminação precária é recorrente na Cidade Nova e região, mesmo em avenida movimentada como a Cristiano Machado

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Escuridão e medo na Cidade Nova

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Ano VI - Edição N. 58 - Belo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro de 2012

Qualquer que seja o resultado das urnas Aécio Neves perdeu.....................................................................Página 2Opinião

www.tribunabh.com.br - @tribunabh • www.issuu.com/tribucity • @tribunabh

O segmentode make-up daCapital ganhaum novo espaçopara a troca deexperiências noassunto: a Escolade MaquiagemGilson Noratti,que se instala naRua Afonso PenaJúnior, no bairroCidadee Nova.Proposta é oferecer aos profissionais mineiros atua-lizações constantes sobre o assunto, já que os me-lhores cursos estão fora do Estado.

Região ganha escola de maquiagem

Fisioterapia estética no pós-operatário

Aeromodelismo em Sabará

Divulgação

Página 6

Página 8

Página 7

@tribunabh F www.tribunabh.com.br

issuu.com/tribucityE

[email protected]

Escuridão e medo na Cidade NovaDepois de um dia ex-

tenuado, a cidadãcorre para a acade-mia visando recupe-

rar energias e bem-estar. Atéaí parece uma situação nor-mal, dentro da rotina detodos os dias. O pior estavano final dessa atividade lú-dica. Ao sair para buscar seucarro estacionado metros

adiante da academia, na RuaTabelião Ferreira de Carva-lho, Cidade Nova, a cidadãdesprotegida foi rendida pordois bandidos que lhe apon-tavam armas de fogo exi-gindo documentos e a chavedo carro. Lembrando-se datragédia fatal, nessa mesmarua, que se abateu sobreuma estudante de 22 anos,

morta dentro de seu carropor assaltantes, a cidadã nãoofereceu resistência. Elasabia que este tipo de crimenão é fato isolado no bairro,mas desta vez, não houveviolência maior, mas o sustofoi grande e a pessoa aindachora os bens perdidos.

Página 3

A novela da cons‐trução e finalização dasobras da passarela parapedestres na AvenidaCristiano Machado, emfrente à Feira dos Pro‐dutores se arrasta namesma proporção deseu tamanho e maugosto. Além de ex‐tensa, não tem cober‐tura, nem iluminação.Os gradis estão danifi‐cados devido as obrasdo BRT, o piso é deconcreto de barragem eestá constantementesuja. E falta segurança,pois a parte inferior,numa lateral da ave‐nida foi transformadoem estacionamentoclandestino e esconde‐rijo para desocupados.

Página 5

É de extrema relevância achar um bom médico.Você deve sempre realizar o pós-operatório comum fisioterapeuta capacitado. Não basta realizar acirurgia com um médico de referencia se o profis-sional da reabilitação estética não souber lidar comcada fase do processo pós-cirúrgico.

Veja estas e outras dicas para a fisioterapia es-tética com a esteticista Luciana Sampaio.

Foi no SéculoXX que surgiu apalavra aeromo-delismo, como ohobby de cons-truir e fazervoar pequenosmodelos. Inicial-mente eram pe-quenosplanadores devoo livre. Maistarde surgem os primeiros aviões impulsionadospor motor de elástico e posteriormente os primei-ros pequenos motores de explosão. Com a vontadede comandar os aviões, surge o voo circular, emque o modelo é controlado pelo piloto a partir decabos que acionam o leme de profundidade.

SilvanaMachado eMessi Júnior,da Escola deMaquiagem

Reunião deaeromodelistaem Sabará

Arquivo Trib

Siga o Tribuna nas redes sociais

Novela da passarela da Feira continuaArquivo Trib

Iluminação precária é recorrente na Cidade Novae região, mesmo em avenida movimentada comoa Cristiano Machado

Page 2: TRIBUNABH-ED58

TRIBUNADA CIDADE NOVA

EDIÇÃO N. 58Editores:Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Guilherme

Avelar, Luís Góes, RodrigoDenúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo HorizonteMinas Gerais - 31170-130Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.Email Redação:tribunabh- @gmail.com

Site: www.tribunabh.com.brTwitter: @tribunabhEdição Digital:www.issuu.com/tribucityO Tribuna da Cidade Nova éuma publicação da Logos Edi-tora Ltda. – Registrado noCartório Jero Oliva, documen-tação arquivada naquela Ser-ventia em 12/09/2007, no

Registro nº 1.143, no Livro A.Logos Editora Ltda. Regis-trada na JUCEMG sob o nº3120431497 – CNPJ25.712.977/0001-62.Inscrição Estadcual nº62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casaem casa, na Paróquia de

Santa Luzia, na Feira dos Pro-dutores da Cidade Nova, ban-cas de revistas, padarias,lojas e empresas dos bairrosCidade Nova, Silveira, NovaFloresta, partes da Renascen-ça, Ipiranga, União e adja-cências.Periodicidade: 20, agosto a25, setembro/2012.

• Este jornal foi editado se-guindo a Nova Ortografia da

Língua Portuguesaèèè

Os artigos assinados nãoespelham, necessariamente,a opinião do jornal, sendo deinteira responsabilidade de

seus autores.

OPINIÃO Belo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 582

Aécio Perdeu

O processo eleitoralde 2012 mal começoue já tem um perdedorcerto, qualquer que sejao resultado das urnas:Aécio Neves.

De início, a estraté-gia criada ou aceitapelo senador incluiu noprocesso um ingredientenovo e com alto poderde embaralhar a disputa, que é Patrus Ananias.

De todo o PT, certamente este é o único nome queune vários fatores favoráveis: agrega o partido, temboa aceitabilidade e tem o que mostrar; ou seja, nãose trata de uma aposta no escuro.

Isso, por si só, torna a disputa mais difícil, com-parativamente com o cenário que então se esboçava,incluindo - além de um amontoado de ilustres desco-nhecidos - um deputado estadual que, apesar deatuante, é marcado por um discurso complexo, difícil,quase inacessível, e ainda por um deputado federalque deixou de ser novidade e que, por ser titular deum discurso nada consistente, tornou-se exagerada-mente frágil.

Agora, a disputa será, ao menos em tese, entredois iguais: ambos exerceram a Prefeitura, ambos sãobem avaliados, ambos têm currículo político e admi-nistrativo respeitável.

Tornada a eleição mais competitiva, por óbvioque o fracionamento da coligação de 2008 (PSB-PT-PSDB, além de vários satélites de menor nitidez) im-plica risco para o atual conjunto de forças à frenteda Prefeitura.

Além disso, ao forçar uma escolha de Lacerda –se de fato foi isso o que se deu, visto que os bastido-res estão ainda enublados –, Aécio pode ter colo-cado em perigo a principal capital comandada pelossocialistas e, assim, ameaçado a aura recente dessepartido de vitorioso e eficiente.

A consequência disso pode ser a perda do PSBcomo aliado na hipotética candidatura presidencialdo ex-governador mineiro.

Por outro lado, se o que ditou a escolha de La-cerda foi o próprio partido, em um jogo de reequilí-brio da balança nacional de seu partido com ogoverno federal e com o PT, Aécio se tornou peãoem um jogo para o qual poderia ser peça central.

Ademais, o afunilamento da coligação governa-mental belo-horizontina implica, quase inevitavel-mente, igual afunilamento do campo de escolha deAécio para o governo mineiro em 2014.

Se conseguir atrair o PSB para seu projeto pes-soal, fica praticamente refém de ungir Lacerda paraa sucessão de Anastasia, algo com grande potencialincandescente junto à sua base de apoio local, poisnão só o seu PSDB fará “beicinho”, como o relevantePP do vice-governador pode não gostar nem umpouco do sacrifício de seu mais importante líder re-gional.

Nesse caso, tem ainda o problema adicional deentregar a Prefeitura da capital a um político com po-tencial quase certo de ser a “criatura que se tornacontra o criador”, tal a independência de Malheirosna condução de sua carreira.

Por outro lado, se nem assim conseguir atrair oPSB na sucessão presidencial, terá visto acelerar o re-lógio dessa eleição ainda longínqua sem ganho efe-tivo algum, salvo o possível prazer pouco glorioso dederrotar quem não precisava ser enfrentado agora.

Daí a afirmativa inicial: ganhe quem vencer a elei-ção de 2012, o maior derrotado não será o candi-dato vencido, mas o senador Aécio Neves.

Por Guilherme NunesAvelar - Advogado

Arquivo/TCN

No tempo em que Belo Horizonte era o Arraial deCurral Del Rey, os curralenses de Minas se reu-niam na casa de algum parente, vizinho ou de

amigos, para uma noite de seresta, de um bom sarau,às vezes em volta do fogão à lenha, no tempo de frio,ou nas varandas, quando era calor, vendo a lua cheia eo céu coalhado de estrelas.

Com o tempo, e a criação da Capital dos mineiros,com a vinda de milhares de pessoas para trabalhar e po-voar a nova cidade, muitos costumes foram introduzidose praticados.

No Grande Hotel, o mais importante e elegante dacidade, desde os primeiros anos do século XX, até mea-dos da década de 1940, era onde se realizavam osbailes de carnaval, de réveillon e confraternizações, aosom de orquestras e conjuntos de “choros”, com a pre-sença da mais alta sociedade da Capital.

Lá pelos idos das décadas de 1930 e 1940,quando a cidade já tinha mais de duzentos mil habitan-tes, o charme era frequentar a zona boêmia, com seuscabarés, que promoviam noitadas com a presença decantores famosos, ao som de boleros, tangos, valsas eoutros ritmos da época.

Depois, nos anos de 1950, 1960 e 1970, come-çaram a surgir os clubes sociais e de lazer, destacando-se na orla o Pampulha, o Iate e o Libanês e na regiãomais nobre da cidade o Minas Tênis, o Automóvel Clubee o Belo Horizonte, onde a mais refinada sociedade seencontrava, para memoráveis bailes e comemorações so-ciais.

Também naquele período foi criada a ChurrascariaCamponesa, onde um trio tocando violão cello, concer-tina e bateria embalava um cantor de tangos ou os mais

famosos boleros, enquanto seus frequentadores delicia-vam um ótimo jantar.

Outros restaurantes famosos dos anos 60, 70 e 80também mantinham seus músicos e cantores,

Nos anos de 1980, Belo Horizonte era uma dasmaiores cidades do País.

Em 1978 foi inaugurado o Belo Horizonte Othon Pa-lace Hotel, à época o único cinco estrelas da cidade.

Mantendo uma tradição, seus administradores promo-viam, mensalmente, shows e apresentação de cantores.Durante mais de uma década se apresentaram no Hotel,sempre com seus salões lotados, Cauby Peixoto, AdrianaCalcanhoto, Miltinho, Agnaldo Rayol e muitos outros,cantores de renome nacional.

Na atualidade, existem muitas casas de shows, devários gêneros musicais, atendendo aos mais variadosgostos além, é claro, das dezenas de clubes de lazer esocial, que promovem bailes e comemorações festivas,sempre com a apresentação de conjuntos ou orquestrasespecializadas em danças e espetáculos musicais.

Luis GóesPesquisador e historiador de Belo Horizonte

BBeeaaggáá eerraa aassssiimm

Banda de Música 1º de Maio, do bairro Horto, comquase 100 anos de atividades em Belo Horizonte

Foto: Reprodução

A imprensa e o papel do cidadão

As várias edições do jornal Tri-buna da Cidade Nova sempretrazem como focos temas impor-tantes para a comunidade da re-gião, como a invasão de imóvel

abandonado na Avenida José Cândido daSilveira, que deixava crianças à mercê dasorte; a instalação definitiva do Campus-BHda Universidade do Estado de Minas Gerais(UEMG); a expansão da reciclagem do lixodescartável na região; da troca dos sacosplásticos, do comércio em geral, por outrosconhecidos como oxi-biodegradáveis e, maisrecentemente as mudanças no trânsito na Ci-dade Nova e região, levadas a cabo pelaEmpresa de Transporte e Trânsito de Belo Ho-rizonte (BHTrans) que desagradaram gregose troianos.

Os editores do TCN recebem inúmerasmanifestações de apoio à postura do jornal,sejam através de centenas de mensagens esugestões através das redes sociais, e-mails,telefonemas e comentários postados no por-tal do Tribuna da Cidade Nova. A partici-pação dos cidadãos nos dá mais forçaspara continuar trilhando o caminho de umalinha editorial independente, responsável eapartidária.

O Tribuna mantém seus profissionais sem-pre atentos às demandas dos moradores ebusca respostas satisfatórias das autoridadespúblicas às ponderações da comunidade.

Vivemos, hoje, tempos de plena comuni-cação. Depois do advento da Internet omundo moderno observa fenômenos de co-municação social que conseguem vencer asmais fortes barreiras de censura sejam elasveladas ou diretas. Exemplos podem ser ci-tados aos montes. Fiquemos com o povo doEgito, que reunido através de ferramentas daInternet pôs abaixo um ditador há décadasno poder. Aqui, no Brasil, assistimos fenôme-nos de comunicação que mobilizam pessoasas mais díspares possíveis em movimentosdiversos. Às vezes, para simplesmente tumul-tuar, caso das festas tipo “have” que deto-nam a paz e o bom senso.

O papel do cidadão é cobrar seus direi-tos e o papel da imprensa é dar voz aos ci-dadãos, pois a informação é um direito docidadão. Baseados nesta premissa os edito-res do jornal Tribuna da Cidade Nova traça-ram o bom caminho: exercer com ética seupapel social e oferecer aos cidadãos um jor-nalismo crítico, que contribua para o fortale-cimento da democracia.

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SEGURANÇABelo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 58 3

Escuridão auxilia o crimeIluminação precária contribui para assaltos e roubos a mão armada nas ruas da na Cidade Nova e região

Poucos são os pe-destres que se arris-cam a andar

depois das 20 horasnos bairros da CidadeNova e de muitos outrosda Região Nordeste deBelo Horizonte. A ilumi-nação pública é precá-ria e falta maior efetivopolicial. Há locaisquase às escuras comlâmpadas ultrapassadasainda instaladas no sé-culo passado. Recente-mente, em entrevista aojornal Tribuna Jorge Es-peschit, ambientalista eSecretário de Adminis-tração Municipal da Re-gional Nordeste,concordou com as preo-cupações do jornal.Para ele, “esta é umaquestão complexa li-gada diretamente àCemig e a Polícia Mili-tar”. Espeschit acres-centa que a Regionalmantém fóruns perma-

nentes junto a esses doisórgãos, “durante osquais demanda comoesta é transmitida e prio-rizada”. O problema éque os órgão estaduaisnão parecem sensibili-zados com o problema.Enquanto isso, a escuri-dão na Cidade Nova eregião impõe cautelaaos seus moradores.

O sentimento de in-segurança da popula-ção não é nadaabstrato. Melhorar a ilu-minação das ruas e lo-gradouros públicos éobrigação da Adminis-tração Municipal.

O que o moradorsempre pergunta é por-que se o valor do IPTU –Imposto Predial e Territo-rial Urbano –, cobradona Cidade Nova e re-gião é semelhante aosbairros da Zona Sul daCapital, porque na-quela região da cidade

a cidadania é respei-tada e os equipamentossão permanentementeatualizados?

Talvez seja esta cotasocial que torna a segu-rança pública um temaextremamente comple-

xo para nossas autori-dades. É por isso que acomunidade da CidadeNova e região tem quereagir para garantirseus direitos. Afinal osimpostos existem paratrazer benefícios para a

população, mas o quese vê, no momento, é asociedade acuada, commedo de sair na quaseescuridão das ruas,mesmo residindo numaregião que possui co-mércio intenso e grande

movimentação de pes-soas, e que, por issomesmo deveria termaior atenção de nos-sas autoridades, princi-palmente as responsá-veis pela segurança pú-blica.

Iluminação da Regional Nordeste foi atuali-zada no século passado, o que deixa a po-pulação à mercê de ações da criminalidade

Arquivo Trib

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CIDADE NOVA/SILVEIRABelo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 58 5

ANUNCIE NOJORNAL DA

REGIÃONORDESTE

DE BH E FALEDIRETO COMSEU PÚBLICO

ALVO•

TRIBUNADA

CIDADENOVA

(031)34840480

A passarela da Feirados Produtores, que faza ligação entre os bair-ros Cidade Nova e Sil-veira levou quasequatro anos para serinstalada, para, logodepois ser parcialmentedesmontada. A falta deplanejamento esqueceuque haveria obras doBRT no local.

A passarela conta,até mesmo, em uma desuas extremidades, comum imóvel abando-nado, do município,que poderia ser dispo-nibilizado para uso de

unidade da Policia Mi-litar, que garantiriamais segurança paratodos, como pleiteia,há vários meses, o jor-nal Tribuna e a comuni-dade.

O curioso é quetodos os recursos pre-vistos para a referidaconstrução, que chegaà casa de R$ 2,5 mi-lhões, foram disponibi-lizados pelo MinasShopping à Prefeiturade Belo Horizonte, atra-vés de acordo condicio-nante (Nº 7, de 2007,observada na licença

de implantação N.º1.341, expedida pelaSudecap) para umadas expansões doshopping. No acordofirmado, em administra-ção anterior, os recur-sos seriam repassadosà PBH que através daSudecap realizaria osserviços.

O Minas Shoppingcumpriu à risca oacordo e disponibilizouos recursos para a exe-cução da obra notempo acordado. A Pre-feitura de Belo Hori-zonte, começou a obra

e tudo indica que os re-cursos não foram sufi-cientes ou faltaramcompetência e vontadepolítica das diversasadministrações paraterminar o serviço econcluir este importanteequipamento.

Resumo: passarelapela metade falta desegurança, autorida-des não se manifestam

e comunidade esperao mínimo de respeito,exposta a todo risco epresenciando o des-caso do poder público.

Esta obra tão neces-sária para os morado-res e comerciantespossuía, até as obrasdo BRT começarem, ovão total de 81 metros,sendo 43 metros sobrea avenida, numa área

de 650 metros quadra-dos com pilares em es-trutura tubular semcostura, da Mannes-mann, vigas de perfislaminados; estrutura dopiso em chapas de açoestruturadas em steeldeck e acabamento ci-mentado tipo nívelzero, ou seja um ci-mento grosso e semacabamento.

Passarela para pedestres pela metadeEQUIPAMENTO FOI CONSTRUÍDO COM DINHEIRO DA INICIATIVA PRIVADA, MAS JÁ FOI DESMONTADO E HOJE SE ENCONTRA QUASE ABANDONADO

Esqueceram das futuras obras do BRT e a passarela da Feira dos Pro-dutores foi parcialmente desmontada, causando transtorno aos usuários

Arquivo Trib

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CIDADE NOVABelo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 586

No dia 27 deagosto, o seg-mento de make-

up da Capital ganharáum novo espaço para atroca de experiênciasno assunto: a Escola deMaquiagem Gilson No-ratti.

À frente do espaço,que funcionará nobairro Cidade Nova,estão Silvana Machadoe Messi Júnior, maquia-dores profissionais e vi-sagistas, certificadospor empresas e expertsno assunto como a Cat-harine Hill e HenriqueMello. O renomado ca-beleireiro e visagistaGilson Noratti tambémintegrará a equipe.

De acordo com Sil-vana Machado, a Es-cola de Maquiagemsurgiu com o intuito deoferecer aos profissio-nais mineiros atualiza-ções constantes sobre oassunto, já que os me-lhores cursos estão forado Estado. “Acredita-mos que, para aquelesque trabalham na áreade estética e beleza,fica muito complicadose ausentar de seus ne-

gócios para buscar no-vidades em outras cida-des. Por isso, montamosesse espaço onde este-ticistas, cabeleireiros emaquiadores podemconhecer novas tendên-cias e aprimorar suastécnicas, com uma di-dática simples e inci-siva”, conta Silvana.

Messi Júnior reforçaque a escola terá tur-mas bem personaliza-das, com no máximooito alunos e ainda umshowroom com os pro-dutos utilizados em salade aula. “Nossos cur-sos são destinados atodos que trabalham,gostam de maquiagem,sem distinção de sexoou padrão social. Paraisso, apostaremos emdidáticas, teorias, atua-lização e técnicas a fimde formar um profissio-nal diferenciado e cria-tivo para o mercado”,reforça.

A Escola de Ma-quiagem Gilson Norattioferecerá a partir de se-tembro o curso profis-sionalizante – assegundas, terças e sex-tas-feiras à noite. E um

curso de automaquia-gem – todos os sába-dos em dois turnos:manhã e tarde.

Silvana Machado éformada pelo SenacMinas. Messi Júniordeixou a área de admi-nistração de empresaspara se dedicar à ma-quiagem. Ambos têmformação pela Cathe-rine Hill ProfessionalMake-up, e com espe-cializações em maquia-gem na EscolaLlongueras, Argentina.Possuem, ainda, certifi-cados em maquiagemsocial, artística, publici-tária, passarela, HD AirBrush e visagismo. Re-centemente, atuaramem produções de ma-quiagens da Escola deSamba Rosas de Ouro,em São Paulo e emworkshop de maquia-gem durante a Profes-sional Fair.

A Escola de Ma-quiagem Gilson Norattifuncionará na RuaAfonso Pena Junior, 70,no bairro CidadeNova. Outras informa-ções: (31) 2516 7233.

Cidade Nova ganha escola de maquiagem profissional

Silvana Machado e Messi Júnior apostam em didáticas, atualização e técnicas na Escolade Maquiagem profissional que abriram na Cidade Nova. Objetivo é a formação de umprofissional diferenciado e criativo para o mercado

Divulgação

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ENTRETENIMENTOBelo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 58 7

AEROMODELISMOPassatempo, esporte e ciência,aqui pertinho, em Sabará

Os belo-horizontinos nãoprecisam ir muito longepara apreciar e partici-

par de uma verdadeira aven-tura que é a prática doAeromodelismo, este hobbyque dá imenso prazer e diver-são saudável.

Aqui pertinho, seguindo paraSabará, nas proximidades doposto da Policia Militar Rodo-viária, basta você se dirigir parao bairro Fátima ou do DistritoIndustrial e já avistar a Pista deAeromodelismo de Sabará.

Num ambiente agradável,aos sábados e domingos é pos-sível se encontrar com verda-deiros pilotos e suas bravasmáquinas voadoras.

Num ambiente agradável ede muita concentração, depara-mos com equipamentos moder-nos, de ponta, exigindo muitahabilidade e técnica dos prati-cantes que não abrem mãodesse momento de descontra-ção e lazer. É tudo muito bemorganizado, com planos de voo,etc.

Quando tiver oportunidade,vá até lá, é muito interessante ecom certeza vai gostar.

Lá encontramos profissionais

de diversas áreas de atuaçãocomo médicos, advogados, pi-lotos profissionais, estudantes,todos buscando uma forma dediferenciada e apurada delazer. Vale a pena conferir.

Há muita literatura a res-peito do assunto. E aqui conta-mos com a preciosacolaboração do texto e informa-ções de Manuel João, prati-cante do Aeromodelismo, onderetiramos algumas informaçõesimportantes.

A bem da verdade não éuma das diversões mais bara-tas, mesmo assim, é um inves-timento no seu bem estar.

Vale a pena conferir e co-meçar a praticar.

Aeromodelismo,brincadeira degente grande

Arquivo Trib

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SAÚDE & BELEZABelo Horizonte, 25 de agosto a 25 de setembro, 2012 - Edição N. 588

Quando se tratade estética, mui-tas soluções mi-

lagrosas são oferecidascom a missão de captaro cliente. O problema éque sem um diagnósticocorreto e tratamentos es-pecíficos o que podegerar como resultadossão complicações gra-ves, principalmentequando falamos de pós-operatórios. Muitas pes-soas que se habilitam acirurgias reparadorascomo lipoaspirações, li-poesculturas, abdomi-noplastias, lifting facialentre diversas outrastécnicas médicas quefocam na melhora daaparência física do pa-

ciente, acabam tendocomplicações devasta-doras quando escolhempessoas incapacitadaspara realizar o pós-ope-ratório, que tem comocarro feche a drena-gens linfáticas.

A fisioterapeuta Lu-ciana Sampaio do “Ins-titute Andréa Horsth”,dá algumas dicas paraquem irá realizar al-guma cirurgia plástica.

– É de extrema rele-vância achar um bommédico.

– Uma conversafran- ca e esclarecedoradeve ser realizadaneste momento, pas-sando o maior númerode informações possí-veis. Pessoas com histó-rico próprio ou familiarde má cicatrização ou

queloides devem ser in-formadas. Lembrandoque existem dois tiposprincipais de cicatrizespatológicas: a hipertró-fica e queloidiana. Asdiferenças entre as duasenfermidades são sim-ples.Cicatrização hiper-trófica é um desorde-namento das fibras decolágeno; Queloide éuma produção exage-rada de fibras de colá-geno.

– Seguir correta-mente todas as orienta-ções passadas pelomédico.

– Realizar o pós-ope-ratório com um fisiotera-peuta capacitado. Nãobasta realizar a cirurgiacom um médico de refe-rencia se o profissionalda reabilitação estética

não souber lidar comcada fase do processopós-cirúrgico.

Os recursos fisiotera-pêuticos, quando bemutilizados, podem dimi-nuir o tempo de re-pouso, restaurar afuncionalidade e acele-rar a recuperação, pre-venindo a formação deaderências, principalagravante no pós-ope-ratório, pois estas ade-rências impedem ofluxo normal de sanguee linfa, aumentandoainda mais o quadroedematoso. Baseando-se nos estágios do pro-cesso de inflamação ereparo, o fisioterapeutatraçará um programade tratamento eficaz,observando sempre ascaracterísticas clínicasapresentadas pelo pa-ciente, acompanhandoa evolução do processocicatricial de maneirai n d i v i d u a l i z a d a .

Quanto maior a agres-são mais intensa otrauma cicatricial. Deacordo com a respostaindividual de cada pa-

ciente teremos uma “in-dicação” terapêutica.

• Andréa Horsth Ins-titute, (31) 3444 2423.

Por Luciana Sampaio

Fisioterapia estéticaArquivo Trib