tribunabh-ed54

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Ano IV - Edição N. 54 - Belo Horizonte, 2ª Quinzena de março a 1ª Quinzena de abril de 2012 Obras públicas em Belo Horizonte a conta‐gotas...........................................................................................Página 2 Opinião www.tribunabh.com.br N o dia 16 de julho de 1981, através do de- creto 3.982 foi criada a Praça República do Iraque, no auge das relações comerciais do Brasil com aquele país do oriente médio. Localizada em área nobre na divisa dos bairros Sagrada Fa- mília Cidade Nova, na con- fluência das rua Conselheiro Lafaiete e Avenida José Cân- dido da Silveira, ao longo dos anos o espaço reservado ao lazer da população, se tornou uma área abandonada, sem a merecida conservação. Hoje a Praça do Iraque é pouco fre- quentada pela comunidade local, pois se tornou abrigo e moradia para desocupados. Mas não é somente esta praça que se encontra em estado de- plorável e até desrespeitoso na região. Vários são os lugares públicos, destinados ao lazer e descanso da comunidade, que merecem a devida atenção do poder público. Página 3 Praça República do Iraque em estado de pós-guerra A personagem da edição é Sônia Fabris, diretora da associação comunitária Ação Social da Cidade Nova. Simples, dinâmica e atuante, Sônia batalha para melhorar as relações sociais da comunidade, vale ressal- tar seu empenho na im- plantação da Rede de Vizinhos protegidos, em parceria com a Polícia Mi- litar. SALA DE VISITAS Página 5 Página 11 Página 9 Página 9 A fama que Belo Hori- zonte adquiriu devido aos seus “bons ares”, junto às pessoas em tratamento por doenças respiratórias, in- fluenciou a vinda do casal de missionários batistas Otis P. Maddox e Efigênia Maddox, para a melhoria de saúde da filha Catarina Maddox. Assim, em 1º de Março de 1918, o casal Maddox fundou, associado a outros missionários, a “Escola Baptista”, op- tando, desde o princípio da sua fundação pelo que se convencionou chamar co- educação. 94 anos do Batista Mineiro Beleza em foco Anderson Alves é desta- que em nossa região e referência de bom gosto. Sempre atento e inovador, trouxe para o bairro Renascença uma moderna estrutura, oferecendo um completo Instituto de Beleza e ainda espaço re- servado ao Dia da Noiva. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Ge- rais (Sinep-MG), sob a presidência do professor Emiro Barbini, está atento aos “Novos Rumos para a Gestão Educacio- nal”. No “X GEduc”, rea- lizado em São Paulo, a diretoria do Sinep mi- neiro debateu este tema rico em conteúdo e co- nhecimentos, dando se- quência à sua missão de desenvolver gestores para o sucesso e práticas de êxito para que as institui- ções de ensino possam se destacar no mercado. Sinep‐MG no GEduc 2012 Fotos:Arquivo TCN Arquivo TCN Secretário quer ouvir toda a comunidade da região O O ambientalista Jorge Es- peschit está há pouco tempo à frente da Regio- nal Nordeste da Prefeitura de Belo Horizonte. Experiente em gestão ambiental foi diretor do Parque das Mangabeiras, secre- tário municipal de Meio Am- biente, diretor do Jardim Botânico da Fundação Zôo Botâ- nica e diretor de Planejamento e Monitoramento da Fundação de Parques Municipais. É, ainda, secretário-geral do Partido Popu- lar Socialista (PPS) de BH. Espeschit, com muita simpli- cidade, diz que pretende admi- nistrar uma das mais expressivas administrações regionais da Ca- pital, com dedicação como quer o prefeito Márcio Lacerda. Atento aos acontecimentos em toda a região tem mantido diálogo aberto e direto com os moradores, tanto é que, pronta- mente, atendeu o pedido do Tri- buna da Cidade Nova para debater questões importantes para a comunidade. Mesmo respeitando e le- vando em conta sua recém-che- gada à direção da Regional Nordeste de BH, o TCN acredita que alguns questionamentos ainda são necessários. Entrevista nas páginas 6 e 7 Praça do Iraque: cenas de destruição

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Praças degradadas afugentam população

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Ano IV - Edição N. 54 - Belo Horizonte, 2ª Quinzena de março a 1ª Quinzena de abril de 2012

Obras públicas em Belo Horizonte a conta‐gotas...........................................................................................Página 2Opinião

www.tribunabh.com.br

No dia 16 de julho de1981, através do de-creto 3.982 foi criadaa Praça República do

Iraque, no auge das relaçõescomerciais do Brasil comaquele país do oriente médio.Localizada em área nobre nadivisa dos bairros Sagrada Fa-mília Cidade Nova, na con-

fluência das rua ConselheiroLafaiete e Avenida José Cân-dido da Silveira, ao longo dosanos o espaço reservado aolazer da população, se tornouuma área abandonada, sem amerecida conservação. Hoje aPraça do Iraque é pouco fre-quentada pela comunidadelocal, pois se tornou abrigo e

moradia para desocupados.Mas não é somente esta praçaque se encontra em estado de-plorável e até desrespeitoso naregião. Vários são os lugarespúblicos, destinados ao lazer edescanso da comunidade, quemerecem a devida atenção dopoder público.Página 3

Praça República do Iraqueem estado de pós-guerra

A personagem da edição éSônia Fabris, diretora daassociação comunitáriaAção Social da CidadeNova. Simples, dinâmica eatuante, Sônia batalha paramelhorar as relações sociaisda comunidade, vale ressal-tar seu empenho na im-plantação da Rede deVizinhos protegidos, emparceria com a Polícia Mi-litar.

SALA DE VISITAS

Página 5

Página 11

Página 9

Página 9

A fama que Belo Hori-zonte adquiriu devido aosseus “bons ares”, junto àspessoas em tratamento por

doenças respiratórias, in-fluenciou a vinda do casalde missionários batistasOtis P. Maddox e EfigêniaMaddox, para a melhoriade saúde da filha CatarinaMaddox. Assim, em 1º deMarço de 1918, o casalMaddox fundou, associadoa outros missionários, a“Escola Baptista”, op-tando, desde o princípio dasua fundação pelo que seconvencionou chamar co-educação.

94 anos do Batista Mineiro

Beleza em focoAnderson Alves é desta- queem nossa região e referênciade bom gosto. Sempreatento e inovador, trouxepara o bairro Renascençauma moderna estrutura,oferecendo um completoInstituto de Beleza e aindaespaço re- servado ao Diada Noiva.

O Sindicato das EscolasParticulares de Minas Ge-rais (Sinep-MG), sob apresidência do professorEmiro Barbini, estáatento aos “Novos Rumospara a Gestão Educacio-nal”. No “X GEduc”, rea-lizado em São Paulo, adiretoria do Sinep mi-neiro debateu este temarico em conteúdo e co-nhecimentos, dando se-quência à sua missão dedesenvolver gestores parao sucesso e práticas deêxito para que as institui-

ções de ensino possam sedestacar no mercado.

Sinep‐MG no GEduc 2012

Fotos:Arquivo TCNArquivo TCN

Secretário quer ouvir toda a comunidade da região

OO ambientalista Jorge Es-peschit está há poucotempo à frente da Regio-

nal Nordeste da Prefeitura deBelo Horizonte. Experiente emgestão ambiental foi diretor doParque das Mangabeiras, secre-tário municipal de Meio Am-biente, diretor do JardimBotânico da Fundação Zôo Botâ-nica e diretor de Planejamento eMonitoramento da Fundação deParques Municipais. É, ainda,secretário-geral do Partido Popu-lar Socialista (PPS) de BH.

Espeschit, com muita simpli-cidade, diz que pretende admi-nistrar uma das mais expressivas

administrações regionais da Ca-pital, com dedicação como quero prefeito Márcio Lacerda.

Atento aos acontecimentosem toda a região tem mantidodiálogo aberto e direto com osmoradores, tanto é que, pronta-mente, atendeu o pedido do Tri-buna da Cidade Nova paradebater questões importantespara a comunidade.

Mesmo respeitando e le-vando em conta sua recém-che-gada à direção da RegionalNordeste de BH, o TCN acreditaque alguns questionamentosainda são necessários. Entrevista nas páginas 6 e 7

Praça do Iraque:cenas de destruição

TRIBUNADA CIDADE NOVA

EDIÇÃO N. 54Editores:Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: GuilhermeAvelar, Luciana Sampaio, Ro-

drigo Denúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Horizonte- Minas Gerais - 31170-130 -Telefax: (31) 3484 0480 e (31)9955 8447.Email Redação: [email protected]: www.tribunabh.com.br

Edição Digital:www.issuu.com/tribucityO Tribuna da Cidade Nova éuma publicação da Logos Edi-tora Ltda. – Registrado noCartório Jero Oliva, documen-tação arquivada naquela Ser-ventia em 12/09/2007, noRegistro nº 1.143, no Livro A.Logos Editora Ltda. Regis-

trada na JUCEMG sob o nº3120431497CNPJ 25.712.977/0001-62.Inscrição Estadcual nº62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casaem casa, na Paróquia deSanta Luzia, na Feira dos Pro-dutores da Cidade Nova, ban-

cas de revistas, padarias, pos-tos de combustíveis, lojas eempresas dos bairros CidadeNova, Silveira, Nova Floresta,e partes da Renascença, Ipi-ranga, União e adjacências, ena versão digital na web.Periodicidade: 2ª Quinzena,Março a 1ª Quinzena,Abril,2012.

• Este jornal foi editado se-guindo a Nova Ortografia da

Língua Portuguesa

èèèOs artigos assinados não

espelham, necessariamente,a opinião do jornal, sendo deinteira responsabilidade de

seus autores.

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 542

Política empoeirada

Outubro começa a seaproximar e, com isso,as definições vão se

impondo.A que mais atenção atraiu

da imprensa foi a de JoséSerra, que resolveu (semqualquer surpresa mais con-sistente) disputar uma vezmais a chefia do Executivopaulistano.

Seja por sentir que a cú-pula de seu partido começavaa se inclinar muito fortementepara direção distinta da delepara o futuro pleito presiden-cial, de daqui três anos; sejamesmo pela necessidade dereafirmar sua liderança, umtanto quanto desgastada peladerrota de 2010 e, maisainda, pela firmeza bissextade suas posições ideológicas;seja, por fim, pelo temor realde assistir ao principal ad-versário assumir a maior ci-dade de país: seja lá por qualou quais desses motivos, ofato é que uma vez mais opartido tucano aparente-mente irá sob o mesmo e in-sistente figurino.

Contra Serra, deverámesmo disputar pela hostepetista o escolhido pelo “de-daço” do cacique Lula, emreedição de idêntica posturacentralizadora adotada na su-cessão presidencial próximopassada; em uma e outraoportunidade, viu-se esfumara tão propalada e tantas vezesignorada democracia interna,que só vale, agora comoantes, quando inexiste umpreferido do todo poderoso eunilateralista líder pernambu-cano-paulista.

Aliás, essas ocorrênciassomente apontam para umaidentidade cada vez maiorentre esses dois partidos quede certa forma vêm monopo-lizando a atenção política bra-sileira: nos métodos, nasescolhas conceituais e até nosmeandros de ação governativaeles se tornam cada vez maisiguais, relevando a disputasangrenta que protagonizamapenas para o campo do per-sonalismo, tal qual nos anti-gos tempos dos siameses UDNe PSD.

A aproximar ainda mais osdois, ambos invariavelmenteabraçam, tal como afogados, aparceiros temerários; inclu-sive, não é demais lembrar,

invariavelmente se irmanamao PMDB em suas múltiplasfaces e desfaçatezes; mais sin-tomático ainda, os dois – PTe PSDB –, ignoram e ignora-ram a parcela mais sadia dovelho e heróico partido,aquela parte capitaneada pelointimorato Pedro Simon.

Ao contrário, ambos se en-graçaram por Renan Calhei-ros, Romero Jucá, José Sarneye tantos outros de mesmo ca-libre; aqui entre nós, foi cu-rioso - ainda que nãoespantoso, diante da vida pre-gressa que se revelou forte einsuperável desde que sentiuo cheiro do poder - ver perso-nalidades admiráveis do PT,como Patrus, andar sem qual-quer pudor de braços dadoscom Newton Cardoso e HélioCosta.

E que não nos enganemos:se estas foram, nas últimaseleições, as companhias dospetistas, muito provavelmentefoi com inveja que tucanos dealta plumagem os viram dis-tanciar-se de si!

Isso só revela o quanto oquadro político brasileirocheira a mofo, sem nenhumanovidade real, ofertando aopovo apenas mudanças denome, sem nada ou muitopouco de diferença concei-tual, procedimental, valora-tiva.

A eleição paulistana, ummicrocosmo do cenário nacio-nal - decorrente não só do fatode se tratar da megalópoleque é, mas por envolver per-sonagens que estiveram nocentro das disputas nacionaisrecentes -, serve exatamentepara essa constatação: lasti-mavelmente estão nos im-pondo repetidas vezes amesma disputa, sob os mes-mos discursos enfadonhos, ecom idênticas e promíscuastrocas de parceiros.

Que pena! Que pena!

Por Guilherme Nunes AvelarAdvogado

Arquivo/TCN

BH avança por soluços

PEDIDO DE AJUDA DE MO-RADORA INDIGNADA!

Nunca me senti tão desres-peitada e invadida...

A Praça Guimarães Rosa, nobairro Cidade Nova, virou umavergonha! Caso de saúde públicae de polícia.

Sou simplesmente uma ci-dadã que pago meus impostosem dia, com muita luta. Demoreianos para ter minha casa pró-pria. Estudei com crédito estu-dantil, batalhei e batalho muito,mas me vejo hoje totalmentesem direitos. O direito é do caraque é drogado, viciado, ladrão,pois a lei protege esse cidadãoque invade a minha casa, até naeducação da minha filha quandoalto falam palavrões, coisa quedigo a minha menina de trêsanos que é errado, Ela retruca,mãe os “moços” da praça tão fa-lando palavrão...

À noite o cheiro de urina,maconha e sei lá o que, poisnunca tive contato com drogasilícitas, é insuportável, nestecaso a policia não pode fazernada, isto é o que ouvimos delestodos os dias, nas diversas cha-madas realizadas. A tão faladaGuarda Municipal? Não sei,nunca ouvi falar...

Estou desesperada, querendocolocar meu apartamento avenda. Estes ditos “humanos” sãoverdadeiros “animais”, no meuentendimento, fazem suas neces-sidades fisiológicas, na praça,mais propriamente dito, nosbrinquedos das crianças. Gritam,xingam, dançam, brigam a noitetoda, pela manhã sonham comos anjos, contraditório não é? Le-vanto cedo para trabalhar e mesustentar, contribuindo assimcom a sociedade, e não possodormir um sono tranquilo.

Diante disto sabe o que a Pre-feitura diz? – ‘Não podemos tirá-los, a praça é pública, eles temdireitos, somente saem por von-tade própria’. Então, vem o povodo direito humano e ofereceabrigo, trabalho, tratamento. Per-gunto: Eles querem? Lógico quenão! Na rua, fazem o que dese-jam: sexo de madrugada, comida

fresca na hora, depredam o pa-trimônio e a imagem da praça...Sem ter que se sujeitar a ne-nhuma regra de convivência.Adriana de MirandaMoradora da Cidade Nova

SEGURANÇA: UNIÃO QUERREDE DE VIZINHOS DA PM

Senhores jornalistas,Gostaria que divulgassem a

importância do cidadão partici-par da vida coletiva exercendosua cidadania. Como o bairroUnião não tem associação efe-tiva, alguns moradores formaramuma comissão aclamada em As-sembleia de Moradores: Comis-são Participativa do BairroUnião, e fizeram uma parceriacom a Polícia Militar.

No dia 13 de abril, às 20horas acontecerá a solenidadede implantação do projeto nobairro, acompanhada da orques-tra da Polícia Militar, na IgrejaNossa Senhora do Perpétuo So-corro, na Rua Francisca LeãoCorrea e conclamamos a partici-pação dos moradores do União.Reni Tiago– Contatos: (31) 3484 3707 ou(31) 9756 6258.

AAquantidade de obras públicas emBelo Horizonte, particularmente naAvenida Cristiano Machado, des-perta duas certezas: a região vai ga-nhar mais mobilidade urbana,

melhorando a circulação de veículos e pedes-tres. Mas, depois das conclusões das obras doBRT, ou Transporte Rápido por Ônibus, virão ou-tras obras, tão longas e estressantes como aatual. A Prefeitura já anunciou a implantaçãodo novo Terminal Rodoviário no São Gabriel; aimplantação da Via 710, uma via expressa li-gando as avenidas Andradas e Cristiano Ma-chado e o Centro de Convenções.

Desde o final de 2005, com a implantação dachamada Linha Verde, a avenida vem sofrendointervenções consecutivas que parecem não terfim. Moradores, trabalhadores e empresários daregião andam com os nervos à flor da pele, de-vido ao trânsito constantemente engarrafado, àpoeira e à poluição sonora e visual. Pode-seacrescentar alguns sentimentos: parece faltarplanejamento no longo prazo para os agentespúblicos, tal o grau de improviso. Não temmetrô? Importa-se um sistema similar por ôni-bus – método de transportes usado nos grandescentros urbanos mundiais apenas como comple-mentares. As promessas são que as atuais inter-venções devem ficar prontas antes da Copa doMundo de 2014.

Muito se questiona o que deixou de ser feitonos governos anteriores, para pontuar que tal de-manda por transporte de massa poderia estar re-solvida há tempos. O Metrô de Belo Horizonte éum exemplo acabado de como a letargia buro-crática e a falta de visão prejudicam a sociedade.O Trem Metropolitano de Belo Horizonte come-çou a ser implantado em 1981. Nesses 33 anos,

as obras avançaram a conta-gotas, com pedaçosde linhas ligando as estações entre o Eldorado,em Contagem, à Venda Nova, na região norte dacapital mineira. Em três décadas apenas 19 es-tações em 28 quilômetros de um único trecho desuperfície, utilizado por 25 ultrapassados trens.Mesmo assim, vale ressaltar que, apesar da pre-cariedade, em 15 de dezembro de 2011 foramtransportados mais de 228 mil passageiros. Mas,a nota triste é que este volume significa apenas10 por cento da demanda diária da cidade, esti-mada em dois milhões de passageiros/dia. Ouseja, se tivéssemos mais linhas metropolitanas,provavelmente teríamos menos ônibus nas ruas,melhorando a fluidez do trânsito.

Muitos políticos já ‘subiram no tijolinho’ –principalmente às vésperas de eleições munici-pais - para reclamar da falta de planejamentoem relação ao transporte de massa na cidade,mas muito pouco se fez para reverter a situação.Com a escolha da cidade como uma das sedesda Copa do Mundo FIFA-2014, os dirigentes,ainda que por soluços, tentam sair da letargiaburocrática.

Em setembro de 2011, a presidente Dilmaesteve na cidade e com pompas e fogos de arti-fícios anunciou a liberação de mais de R$ 3 bi-lhões para a implantação das Linhas 2 e 3 doMetrô, dentro do chamado PAC Mobilidade. En-tretanto, tal iniciativa ainda não saiu do papelpor causa da burocracia. O lado bom é que pelaprimeira vez o município, o Estado e a Uniãojuntam forças para tentar resolver este gargaloda capital mineira.

O que a comunidade mais deseja é que hajaplanejamento e agilidade, para que se possater, de fato, o livre direito de ir e vir, semquaisquer obstáculos.

CIDADANIABelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54 3

OOd e s c a s opara com omeio am-biente nãoé de hoje,

remonta a diversas ad-ministrações munici-pais. Muitas promessasde campanha em épocaeleitoral, discursos in-flamados e o que se vêaté hoje é simplesmenteexcesso de burocracia edescaso com a comuni-dade.

Quantas vezes vocêjá ouviu falar em “con-seguimos verba para odesassoreamento daPampulha?” Tem ideiado quanto já foi gastoali? Já notou que o espe-lho d’água está todo to-mado por aguapés eágua fétida? Onde estãoprojetos e as obras pararecuperar de vez o nossomaior cartão postal?Esta é apenas uma sim-ples e triste constatação.

Tudo isso para mos-trar que se com a Pam-pulha o tratamento éeste, imagine o que po-demos esperar de nossaspequenas praças e par-ques dos bairros? Pode-se destacar alguns casosque já passaram da horade se adotar medidaspráticas e eficientes embenefício da comuni-dade que paga seus im-

postos em dia. Exem-plos: Praça Repúblicado Iraque, sob a respon-sabilidade da RegionalLeste, localizada entreos bairros Sagrada Famí-lia e Cidade Nova, naconfluência da Rua Con-selheiro Lafaiete e Av.José Cândido da Sil-veira; a Praça Guima-rães Rosa, na CidadeNova e a Praça MadrePaulina, localizada naRua Carlos Turner, nobairro Silveira. Todastêm em comum a faltade manutenção, ser-vindo hoje como abrigopara desocupados, o queinibe a presença da co-munidade no local,principalmente idosos ecrianças, pois se trans-formaram em áreas derisco.

A Praça República doIraque, poderia fazerparte de um cenário depós-guerra, tal o aban-dono.

A Praça Madre Pau-lina merece destaqueespecial. Além de malcuidada, tem populaçãofixa de desocupados.Seu estado é mais tristeainda, pois agride e des-respeita uma Santa,Santa Paulina, cuja ima-gem está pichada há vá-rios anos, um verda-deiro descaso.

Comunidade longe das praçasFotos: Arquivo TCN

Praça Santa Paulina,descaso e falta derespeito

Praça República do Iraque,sob a responsabilidade daRegional Leste, sinônimode abandono

Praça República do Iraque,sob a responsabilidade daRegional Leste, sinônimode abandono

CULTURA4 Belo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54

Beagá era assim

Ocentro da cidade,o movimento depessoas, comér-

cio e vida cultural epolítica girava emtorno do Bar do Ponto,situado na esquina deruas da Bahia, Tupis eAvenida Afonso Pena.

Durante longotempo, entre 1910 e1940, na Rua da Bahia,esquina de AfonsoPena, e que havia efer-vescência social e polí-tica. Naquela famosaesquina as pessoasse encontravam no Bardo Ponto, no CinePathé, alguns arrisca-vam uma “fezinha” naCasa Giacomo, e aguar-dava o bonde do seubairro no Abrigo deBondes, que era finaldas linhas para toda acidade.

Com a inauguraçãodo Abrigo de Bondesna Praça Sete, em1937, aquele local pas-sou a ser o centro mo-nopolizador domovimento da cidade erecebia todas as linhasde bonde. Entretanto, oabrigo de bondes foidemolido, em 1950, ecada região da cidadepassou a ter seu pró-prio abrigo.

Do que restou da-quela última etapa dosbondes é o atual Mer-cado de Flores, situadona esquina de AvenidaAfonso Pena com RuaTamoios, que foi oabrigo de Bondes SantaTereza.

Para finalizar, osbondes pararam de cir-cular na cidade nofinal do mês de julhode 1963. Assim termi-nou os “Anos dourados”na Capital mineira.

Por Luiz Góes

Inauguração do Bonde Elétrico de BH em 1902

No início do séc. XX andar de bonde era evento social

Bondes circulando pela Praça Sete e Av. Afonso Pena,ainda com árvores especiais no canteiro central

Cinema no Rio

OProjeto Cinema noRio São Franciscocompleta em 2012

sete anos de difusão da sé-tima arte. Em abril, paracomemorar a data, aequipe parte para maisuma expedição. Dessa vez,o Cinema no Rio vai per-correr 13 cidades de MinasGerais ao longo do rio daintegração nacional com oobjetivo de democratizar oacesso à cultura exibindofilmes para as comunida-des ribeirinhas.

O projeto comemora,também, os 510 anos doVelho Chico, esse cauda-loso rio anteriormente co-nhecido como opará, algocomo “rio-mar”. Foi desco-berto por Américo Vespú-cio no dia 4 de outubro de1501, dia de São Francisco.Desde então, fez parte deimportantes momentos his-tóricos do país.

O Cinema no Rio rea-liza uma série de ativida-des com o objetivo depromover o intercâmbiocom as comunidades quevivem as margens do rioSão Francisco. A principalé a exibição gratuita de fil-mes. Crianças, adultos,idosos e até pessoas quenunca viram um filme na

vida enchem as praças dascidades.

A equipe do projeto éresponsável pela produçãoe veiculação de um docu-mentário local sobre a ci-dade e seus habitantes.“Nos outros anos a popula-ção era mostrada nos fil-mes. Dessa vez, elatambém vai fazer parte daprodução de curtas-metra-gens”, adianta o diretor daCineAr Produções e res-ponsável pela execução doprojeto, Inácio Neves.

Depois da exibição dosdocumentários é hora dosfilmes, todos nacionais.Este ano, o projeto contacom oito curtas e seis lon-gas-metragens, entre elesos recentes O Palhaço,com direção de SeltonMello, e Hotxuá, com dire-ção de Letícia Sabatella eGringo Cardia. O pre-miado Girimunho, com di-reção de Clarissa Cam-polina e Helvécio MarinsJr, também faz parte dalista. Depois de ser exibidoem festivais nacionais e in-ternacionais, o filme final-mente será mostrado àcidade de São Romão,aonde foi gravado. “O Giri-munho nasceu no projetoCinema no Rio e agora vai

ser visto pelos habitantesque me ajudaram a pro-duzi-lo. É o local onde eumais tenho vontade de pas-sar o filme”, conta HelvécioMarins Jr, diretor do longametragem.

As comunidades tam-bém ganham conheci-mento com a oficina defotografia Imagem em mo-vimento, direcionada acrianças de 12 a 16 anos.Os oficineiros vão conver-sar sobre o assunto, ensinaras regras básicas e os dei-xar saírem pela cidade fo-tografando tudo que forinteressante. “É o olhardeles sobre o espaço emque vivem”, explica Inácio.Cada participante tambémserá fotografado. O materialserá então editado e exibidona telona antes dos filmes.

Todo esse sucesso éfruto do entendimento docinema como uma formade manifestação cultural.“É também uma forma deconhecer as outras mani-festações culturais regio-nais. A proposta não é sóproporcionar que eles te-nham contato com o ci-nema, mas que tenhamcontato com suas própriasmanifestações”, afirmaInácio.

Um rio de conhecimentos

Projeto Cinema no Rio promove inter-câmbio cultural ao levar a sétima arte àspopulações ribeirinhas do São Francisco

Andre Fossati

SALA DE VISITASBelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54 5

SSônia Fabris é umareconhecida e des-tacada liderança em

nossa comunidade. Elareside na Cidade Nova hávários anos e aqui deuinício a seus estudos noentão Colégio Madre Pau-lina, hoje Colégio Mag-num Agostiniano. Écasada com o Prof. JoséDomingos Fabris, temduas filhas, nasceu emBelo Horizonte. Paraacompanhar seu maridomorou na cidade de Vi-çosa, por seis anos, e em

Sete Lagoas, por 10 anos,depois voltou para a capi-tal diretamente para a Ci-dade Nova, de onde nãopretende sair.

Sônia diz que morarna Cidade Nova e convi-ver com tanta gente boaé um privilégio. “Soususpeita para falar, gostodemais daqui. Tenhouma identificação muitogrande com a região. Foina minha infância que fizgrandes amigas. São ami-zades sólidas, duram atéhoje”.

Muito simples, dinâ-mica e atuante, Sônia in-tegra a diretoria da AçãoSocial da Cidade Nova e,dentre outras atividadesjunto à nossa comuni-dade, vale ressaltar seuempenho na implantaçãoda Rede de Vizinhos pro-tegidos, em parceria coma Polícia Militar.

Ela acredita que os ob-jetivos da Ação Social sãobem elaborados, poisreúne e agrupa a comuni-dade na conscientizaçãoe interação nas buscas de

suas necessidades.“A comunidade da Ci-

dade Nova procura sem-pre o diálogo eaproximação junto às au-toridades. Trabalhamospara melhorar o trânsito,a segurança pública e asaúde. Nossa campanhaferrenha atual é conse-guir um médico de famí-lia para atender aosmoradores do bairro. Nãopodemos ficar parados,precisamos cadastrarjunto ao Posto de Saúde omaior número possívelde moradores para entãocobrarmos nosso direito àequipe de atendimentodomiciliar.

Atualmente já conta-mos com dois médicospara atendimento da co-munidade cinovense noPosto de Saúde.

Sônia FabrisIdentidade com a Cidade Nova

Projetos em parceria com a Socie-dade São Vicente de Paulo – Ci-dade Ozanan:*Confecção de roupinhas para criançascarentes de 0 a 6 anos – grupo de vo-luntárias da cidade nova - aceita-mos doação de tecidos*Bazar de roupas novas e seminovas eacessórios – início de maio (projeto dia

das mães)*Busca de voluntários para atendercrianças e adolescentes (de 6 a 14 anos)do projeto: aulas de dança, esportes, in-formática, reforço escolar.

Programa de intercâmbio de jo-vens do Rotary Internacional*Aceitamos inscrições para a prova de

seleção de candidatos até 12/04Data da seleção: 14/04/2012Requisitos: jovens com idade de 15 a17 anos, com bom rendimento esco-lar.Duração do intercâmbio: 11 mesesDestino: mais de 15 paísesInformações: acesse www.ryep4520.com.brTel.: (31) 3224 3541 (Júlia) ou (31) 98089809 (Ângela – Rotary Cidade Nova)• Venha conhecer e participar de nos-sos projetos sociais.

NOTÍCIAS DO ROTARY CLUB BH – CIDADE NOVA

Sônia Fabris

Arquivo TCN

O Rotary Club BH - Cidade Nova reúne-seàs segundas-feiras às 19h, no Restaurantedo Porto, à Rua Conselheiro Lafaiete, 2099

ENTREVISTABelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 546

Jorge EspeschitCompromisso com a Regional Nordeste

HHá poucos mesesa Regional Nor-deste da Prefei-tura Municipal

de Belo Horizonte contacom um novo Secretáriode Administração Muni-cipal. Trata-se de JorgeEspeschit, Natural deBelo Horizonte, 50 anos,ambientalista, casadocom a assistente socialMaria José (Deka) Brant epai de Luiza, estudantede Arquitetura da UFMG.

Experiente em gestãoambiental foi diretor doParque das Mangabeiras,secretário Municipal deMeio Ambiente, chefe degabinete da Superinten-dência de Limpeza Ur-bana (SLU), diretor doJardim Botânico da Fun-dação Zôo Botânica deBelo Horizonte e diretorde Planejamento e Moni-toramento da Fundaçãode Parques Municipais.

Presidiu o ConselhoMunicipal de Meio Am-biente e foi conselheiro,no Conselho Deliberativodo Patrimônio Cultural doMunicípio – CDPCM e noConselho Municipal deT u r i s m o . Dirigente nacional doPartido Popular Socialista(PPS) e secretário-geraldo partido em Belo Hori-zonte, Espeschit, commuita simplicidade, jáestá dando mostras parao que veio, adminis-trando de fato, como quero prefeito Márcio La-cerda, uma das mais ex-pressivas regionais daCapital mineira.

Atento aos aconteci-mentos em toda a regiãotem mantido diálogoaberto e direto com a co-munidade, tanto é que,prontamente, atendeu opedido do Tribuna da Ci-dade Nova para debaterquestões importantespara a comunidade.

Mesmo respeitando elevando em conta suarecém-chegada à direçãoda Regional Nordeste deBelo Horizonte, O TCNacredita que algunsquestionamentos já sefazem necessários e ur-gentes.

Tribuna – Poucossão os pedestres que searriscam a andar nosbairros da Região Nor-deste de BH depois das20h. A iluminação pú-blica é fraca e faltamaior efetivo policial.Há locais quase às es-curas. Existe algumplano de se trocar ailuminação da região,que ainda apresentalâmpadas instaladas

no século passado?Jorge Espeschit – O

jornal traz duas questõesimportantes, ligadas dire-tamente à Cemig e a Po-lícia Militar. A RegionalNordeste mantém fórunspermanentes junto aestes dois órgãos, duranteos quais demandas comoestas são transmitidas epriorizadas. O senti-mento de insegurança dapopulação é um tema ex-tremamente complexo, edeve ser enfrentado portodas as esferas do PoderPúblico, com participa-ção inclusive da própriasociedade. Na RegionalNordeste, temos um casorecente de como essaparceria pode funcionar.A obra vencedora do Or-çamento Participativo Di-gital 2011 foi justamentea instalação de 190 câ-meras em pontos estraté-gicos da região, iniciativaque vem se mostrando

eficiente principalmentena prevenção de crimes.A Cidade Nova receberános próximos meses ainstalação destes equipa-mentos, que serão moni-torados tanto pelaPrefeitura, através daGuarda Municipal,quanto pela Polícia Mili-tar.

Tribuna – A Regio-nal merece aplausospelo plantio de cente-nas de mudas de árvo-res em toda a extensãodo Parque Linear daAv. José Cândido daSilveira. Existe planopara se expandir oplantio para ruas daregião, principal-mente aquelas que ti-veram, nos últimosanos, árvores podadas,restando em seu lugarapenas tocos?

Espeschit – A Regio-nal Nordeste vem pas-sando por grandestransformações em suaestrutura viária. A Ave-

nida Cristiano Machadoseja talvez o maior exem-plo disso. Depois da cons-trução da Linha Verde, avia passa agora por umnovo período de obraspara que seja implantado

o sistema de BRT. Em de-corrência disso, foi ne-cessário que seexecutasse a supressão decerca de 500 árvores, al-gumas delas na altura dobairro Cidade Nova. A

Prefeitura agiu rápido ejá tomou medidas paraque estas árvores sejamsubstituídas e que novasárvores sejam plantadas.A expectativa é de queaté o final de 2014 a re-gião Nordeste receba oplantio de seis mil árvo-res, e a Cidade Nova terápapel fundamental nesteaspecto, na condição deum dos bairros mais ar-borizados da região, mé-rito este principalmentede seus moradores.

Tribuna – A comu-nidade, que paga seusimpostos regular-mente reclama que aspraças da região estãotomadas por morado-res de rua e drogados.O direito de ir e vir éconstitucional e sa-grado, mas pessoastêm direito de fazer

suas moradias nas pra-ças públicas? Por quese permitir que as pra-ças sejam transforma-das em latrinas,motéis e depósito deimundices?

Espeschit – Este éoutro tema polêmico. Emprimeiro lugar, é precisoesclarecer que a Prefei-tura não possui atribui-ção legal para impedirque qualquer cidadão cir-cule com absoluta liber-dade pelas praças e viaspúblicas da cidade. Ain-da que seja oferecida aosmoradores em situaçãode rua uma série de ser-viços, entre eles a cessãode vagas em abrigos pú-blicos, a Prefeitura nãopode obrigá-los a deixaras ruas. O que aconteceem muitos casos é que aprópria população e

Foto: Ascom-Nordeste

Secretário Regional Jorge Speschit – à esquerdado prefeito Márcio Lacerda –, promete novas inter-venções para a Região Nordeste de Belo Horizonte

19h30 - Não bastassem o barulho e a sujeira, a escuridãocoloca em risco a vida de todos que se encontram noponto de ônibus debaixo do Viaduto Henriqueta Lisboada Av. Cristiano Machado, próximo ao Hotel Ouro Minas

Arquivo TCN

O Parque Linear da AvenidaJosé Cândido da Silveirafinalmente recebeu 170mudas de árvores pararecompor o espaçodegradado

Santos Filho

ENTREVISTABelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54 7

incentiva a permanênciadestas pessoas em ruas epraças, oferecendo a elescomida, colchões, cober-tores e objetos de higienepessoal. A Regional Nor-deste atua de forma per-manente, através de suaequipe de abordagem derua, no sentido de identi-ficar e orientar estas pes-soas, a maioria delasvindas de outras cidadese sem qualquer vínculoestabelecido em Belo Ho-rizonte. Ao mesmotempo, a prática de qual-quer crime cometido pormoradores em situaçãode rua deve ser denun-ciada à Polícia Militar.Cada cidadão tem preser-vado o direito de dormirna rua se assim o decidir,mas a partir do momentoem que comete qualquerdelito passa a responder aprocesso criminal comoprevê a legislação, tor-nando-se então passívelda punição atribuída a in-fração cometida.

Tribuna – Recente-mente a Cidade Novafoi invadida por umahorda de jovens, con-vocados por redes so-ciais, que tomaram asruas no entorno daIgreja de Santa Luziacom carros de som ba-rulhentos, bebidas al-coólicas e total falta derespeito para com osmoradores, que foramcerceados em seusmais comezinhos di-reitos. Quem autori-zou este evento nobairro? O que pode serfeito para se evitaresse tipo de agressãocontra a coletividade?

Espeschit – A popu-lação de Belo Horizontevem enfrentando umasérie de problemas rela-cionados a este tipo deprática. Vivemos na erada informação, e as redessociais se tornaram umator fundamental destanova etapa da contempo-raneidade. No entanto, ao

mesmo tempo em quesão utilizadas para encur-tar distâncias e tornarmais ágil a comunicação,as redes sociais tambémpodem proporcionar a or-ganização de eventos demassa sem as mínimascondições adequadas,como aconteceu recente-mente com o “CidadeLove”.

Em primeiro lugar, aRegional Nordeste escla-rece que não autorizou arealização do evento, oque não impediu que mi-lhares de jovens se reu-nissem no bairro ecausassem inúmerosconstrangimentos para apopulação. Encerrado oepisódio, a Regional pro-curou os responsáveispelo evento para procederas punições estabelecidaspela legislação. A partirdaí, assumimos como di-retriz fundamental denossa atuação, em con-junto com a Polícia Mili-tar, agir com especial

atenção na fiscalização eno acompanhamento decada evento organizadona região, com o objetivoprimordial não de punircom maior ou menorrigor situações semelhan-tes, mas sim de evitarque elas ocorram em lo-cais e horários absoluta-mente impróprios edanosos para a população.

Tribuna – Algumanovidade a respeito dahistórica invasão deterreno defronte aoSERPRO, na AvenidaJosé Cândido da Sil-veira? E os estaciona-mentos irregulares aolongo e nas vias late-rais da Rua Ilacir Pe-reira Lima, bem comonas estreitas ruas dosbairros Silveira e NovaFloresta? Alguma me-dida efetiva em curtoprazo?

Espeschit – Esta per-gunta é fundamental, jáque nos últimos anos aRegional Nordeste tevepoucas oportunidades pri-vilegiadas como esta dese dirigir abertamente apopulação da CidadeNova a este respeito. Oaspecto mais importanteneste caso é esclarecerque aquele lote é de pro-priedade privada, e que aPrefeitura não possui atri-buição legal para retirar àforça as pessoas que o in-vadiram. Essa obrigaçãocabe ao proprietário doterreno.

Em segundo lugar, aRegional Nordeste tematuado de maneira inces-sante nestes últimos anospara conseguir junto ao

Ministério Público autori-zação para demolir aconstrução inacabada soba qual estão vivendoaquelas pessoas. Situa-ções como o incêndio queaconteceu recentementeno local apenas reforçama necessidade de que estademolição seja executada,até em defesa da vida da-quelas pessoas. O casovem sendo estudado peloMinistério Público e a Re-gional se prontifica acumprir em caráter deurgência a decisão que fortomada com o respaldojudicial necessário.

Sobre os estaciona-mentos irregulares, a Re-gional Nordeste enco-mendou recentemente a

BHTrans um amplo es-tudo sobre o tráfego deveículos em diversosbairros da região, entreeles o Cidade Nova, Sil-veira e Nova Floresta. Oobjetivo principal é evi-tar ações pontuais cujaresolução repercutiriaapenas em curto prazo, epriorizar a estipulação deum conjunto de iniciati-vas coordenadas que so-lucionem problemasantigos da região. Taisações serão implantadasapós a conclusão nãoapenas de avaliações téc-nicas, mas também dereuniões com moradorese comerciantes que vi-vem e trabalham na re-giãow

Moradores estão à beira de um ataque de nervoscom a situação na Praça Guimarães Rosa, no cora-ção da Cidade Nova, permanentemente invadidapor desocupados, que fazem lá o que bem querem

Conforme noticiadodesde 2007 pelo TCNé de se lamentar que ainvasão na JCS já foiinserida na cenaurbana da região

A passarela de pedestres da Feira dos Produtores já passou da hora deter a devida atenção. Equipamento que deveria facilitar a vida do cidadão,hoje é um exemplo prático do descaso com a coisa pública. Está inaca-bada, parcialmente desmontada e registrando constantes assaltos

Santos Filho

Foto: Vera Diniz

Arquivo TCN

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ARTE & BELEZA EM FOCOBelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54 9

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pleto Instituto de Be-leza e ainda espaço re-servado ao Dia daNoiva.

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Anderson Alves

Anderson e partede sua competenteequipe, Marlon,Jaqueline, Helene Fabiana

EDUCAÇÃOBelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 5410

Batista Mineiro: 94 anos de históriaAescolha de Belo Hori-

zonte como localidadepara abrigar a sede danova capital de Minas

levou em consideração, dentreoutros fatores, as condições desolo e subsolo, as condições at-mosféricas e a raridade de mo-léstias contagiosas, refletindo opensamento higienista predo-minante na época.

Naturalmente a fama que aCapital adquiriu devido aosseus “bons ares”, sobretudo paraas pessoas que estavam em tra-tamento por doenças respirató-rias, influenciou a vinda docasal de missionários batistasOtis P. Maddox e Efigênia Mad-dox, para a melhoria de saúdeda filha Catarina Maddox.Eramgigantescos os problemas na-queles tempos de gênese, acen-tuadamente agravados pelosgraves sintomas bélicos e o ace-lerado inicio o século XX.

A ação missionária batistaem Belo Horizonte sempre es-teve ligada à prática educativa.A culminância desta prática sedeu em 1º de Março de 1918,quando o casal Otis P. Maddoxe Efigênia Maddox fundou, as-sociado a outros missionários, a“Escola Baptista em BelloHorizonte”, na já então adoles-cente Belo Horizonte.

Os fundadores tiveram umavisão ampla do poder da educa-ção como um processo mais efi-caz na mudança e perspectivado homem.

A partir de uma ideia inicialde fundação de uma Escolapara os filhos dos batistas, a Atade Abertura anteveio a aberturade uma escola para aquelesque, concordando com os prin-cípios da fé cristã, quisessemmatricular seus filhos nesta Ins-tituição.

A situação pouco confortá-vel de não possuir sede própriadurou por apenas dois anos. Em1920, em um leilão público, oColégio Batista, através da doa-ção da Junta de Missões Estran-geiras de Richmond, dosEstados Unidos, adquire umavasta propriedade, de 225.109metros, que havia pertencido aosenador Sabino Barroso.

O bairro Floresta se desen-volveu a partir da instalação dechácaras, que abrigavam famí-

lias tradicionais do início do sé-culo e relembravam as condi-ções de vida do interior doEstado. O valor da propriedadeadquirida pelo Colégio não eramuito alto, visto a sua localiza-ção na área suburbana de BeloHorizonte.

“O collegio está situado aonorte de Bello Horizonte, na di-visão chamada Floresta, que éo bairro mais alto, saudável edesejável da cidade”.

“Accessível pelo ‘‘Bond Flo-resta’, é de fácil e rápida co-municação com o centrocommercial. Sendo esta umadas mais bellas e opulentasmetrópoles do Brasil, com umapopulação de umas 55 milalmas, centro educacional,commercial e de indústria, nãoé de admirar que a tenhamospreferido para localização danossa instituição.” (Prospectodo Collegio Baptista AmericanoMineiro. Anno de 1924. p.11)

Desde o princípio da suafundação, o Colégio Batistaoptou pelo que se convencionouchamar coeducação, ou seja,meninos e meninas eram rece-bidos e educados sob os mes-mos princípios e privilégios.

Algumas modificaçõesforam necessárias ao PalaceteSabino Barroso para que ele setransformasse em escola e tam-bém em internato masculino,aceitando alunos a partir de 12anos. Já o Internato Feminino,até 1927, funcionava na RuaPouso Alegre, 911, na ChácaraNegrão de Lima. Em 1927 o Co-légio constrói o prédio anexo aoPalacete Sabino Barroso, e o In-ternato Feminino passa a fun-cionar no segundo pavimento.

Em 1935, o Colégio inau-gura o prédio que marca o iní-cio da ocupação do que ficouconhecido com “alto ColégioBatista”, posteriormente BairroColégio Batista. Este prédio foiinicialmente utilizado como In-ternato Masculino. De acordocom o relatório anexado ao pe-dido de inspeção definitiva pre-tendida pelo Colégio,em 1935,a respeito do Internato Mascu-lino:

“Instalações para o In-ternato: O edifício destinadoao internato do Collegio, docu-mento nº III, á Rua Ponte Nova,

é o mais perfeito que se podeexigir no momento, deve-semesmo dizer que é modernís-simo, obedecendo a todas a sexiggencias regulamentares,nem só pelo ponto de vista es-colar como também pelo ladohyigienico e esthetico”

Neste período, o Colégio Ba-tista Mineiro ainda não se man-tinha por sua renda de ensino eos recursos provinham davenda de parte do terreno ad-quirido em 1920.

A chamada “mudança histó-rica” se efetivou no Colégio Ba-tista Mineiro no início dos anos40. Como coroação do trabalhoeducacional do Colégio, estecrescia a passos largos e neces-sitava com urgência de um pré-dio de aulas para melhorabrigar os alunos e também re-ceber a inspeção definitiva dogoverno. Dr. Alberto Mazoni,diretor, apresentou então aplanta para a construção do pré-dio de aulas. Foi o impulso queo Colégio necessitava para cres-cer e se firmar enquanto impor-tante instituição de ensino emBelo Horizonte.

Para fazer frente à constru-ção do prédio de aulas da RuaPlombagina, o Colégio precisoucolocar à venda parte do seuterreno, adquirido em 1920, seconsolidando assim enquanto

um importante agente de pro-dução do espaço do que viria aser o bairro Colégio Batista. Emtempos difíceis de guerra, paravalorizar seus terrenos, a Escolapassou a reivindicar junto aopoder público a aparelhagemurbana necessária para a forma-ção de um bairro com caracte-rísticas predominantementeresidenciais.

Na década de 60, como depraxe, o Colégio se deparoucom o desafio de adaptar as an-tigas instalações do Internato

Feminino para abrigar o cursoprimário, que funcionava, emhorários alternados, no mesmoprédio do curso Ginasial, naRua Plombagina. No segundosemestre de 1968 o primárioganhou sede própria.Em 1971,para se adaptar a lei 5692/71,que tornava obrigatória a cria-ção dos cursos profissionalizan-tes, o Colégio rapidamente semoveu e criou vários destescursos, formando grande par-cela da população da Capital edo seu entorno.

Os prédios das séries iniciais (acima) e finais(abaixo) marcam a presença do Batista na região

Fotos: Divulgação

GERALBelo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 54 11

Percebendo a neces-sidade diária da cons-trução da família e dafalta de equipamentospara a promoção damesma, iniciamos noinício do ano de 2010,no bairro Paulo VI OCentro de Orientação eFormação à Família(CEOFF).

O CEOFF nasceucom o objetivo de orien-tar e formar à família,levando-a ao conheci-mento de leis, costu-mes, historicidadecultural, política, rela-cionamento familiar...

Visando transformaçãono seu núcleo familiar ena sociedade.

Para isto, o CEOFFoferece oficinas diver-sas, cursos para adoles-centes, adultos e idosos,Curso de Formação àFamília, orientação jurí-dica, orientação sobreemprego, consulta à bi-blioteca e etc., com oapoio de psicólogos, ad-vogados, pedagogos,professores, padres, pas-tores, líderes comunitá-rios dentre outros.

O CEOFF é um pro-grama sem fins lucrati-vos, dependendointeiramente do apoio etrabalho da sociedade e

sua sede encontra-se naRua Beira Linha, n° 06,Paulo VI, Belo Hori-zonte, MG.

Com o objetivo deajudar a promover maisfamílias, o CEOFF reali-zará 05 Cursos de For-mação à Família naregional Nordeste deBelo Horizonte, nosmeses de abril, maio ejunho deste ano. Os lo-cais e palestras estãosendo elaborados,porém já está definido ocronograma de açõespara o CEOFF e espera-mos contar com você esua família para estarealização. Porque,acima de tudo, espera-

mos formar cidadãos epessoas cada dia maiscocientes de seus plenosdireitos e deveres. - 14 de Abril - Nazaré-28 de Abril - Concórdia-05 de Maio – Ipiranga- 19 de Maio – Goiânia-02 de junho – BairroSão Paulo

Para mais informaçõesligue: (31) 9629 7247Ou envie e-mail para:[email protected]

(*) Sérgio Costa é diretordo CEOFF e ConselheiroTutelar da região Nordestede Belo Horizonte.

Centro de Orientação e Formação à FamíliaPor Sérgio Costa

A utilização dasredes sociais nainternet nacampanha elei-toral que seaproxima de-verá ser am-pliada emrelação aosanos anterio-res. Prova dissoé a preocupa-ção do SuperiorTribunal Eleito-ral (TSE) queproibiu, no úl-timo dia 15 de março, arealização de campa-nhas extemporâneas, ouseja, antes do dia seis dejulho, utilizando os re-cursos da rede, sob penade punição dos infrato-res. Nos dias atuais éimpensável que umcandidato se proponha adisputar uma eleição enão considere no seuplanejamento de comu-nicação a utilização des-sas ferramentas comoforma de aproximação einteração com o eleitor.No entanto, a simplescriação de uma conta notwitter e perfis no face-book, no Orkut ou emqualquer outra rede so-cial não garantem aocandidato o sucesso naseleições. Antes de qual-quer coisa, é preciso terestratégias bem formula-das, um planejamentobem elaborado e, sobre-tudo, profissionais queconheçam bem essasnovas ferramentas e que

tenham condições deutilizá-las da maneiracorreta.Na eleição passada, oque vimos, foi um festi-val de acusações entreos candidatos, que per-deram mais tempo sejustificando e se defen-dendo do que propondodebates e apresentandopropostas, perdendoassim um precioso es-paço para interagir comos eleitores. A internet e as redes so-ciais se transformaramno novo espaço público,onde se debate a vida,fazem-se promessas eaté derrubam-se gover-nos. Como bem frisou aministra e futura presi-dente do TSE, CarmemLúcia, as redes sociaissão mesas de bares vir-tuais.

Mesa debar virtual

Por Manoel de Oliveira*

(*) Manoel é Jornalista,Professor Universitário eespecialista em GestãoEstratégica da Comuni-cação

Arquivo TCN

Opresidente doS I N E P / M G ,Emiro Barbini, e

membros da diretoriaexecutiva estão emSão Paulo participandoda décima edição doGEduc, CongressoBrasileiro de GestãoEducacional.

Junto a grandesnomes da esfera daeducação internacio-nal, compartilhando co-nhecimentos e novida-des do segmento, oGEduc 2012 dará se-quência à sua missão

de desenvolver gesto-res para o sucesso,apresentando moder-nas ferramentas, estra-tégias e práticas deêxito para que as insti-tuições de ensino pos-sam se destacar nomercado.

Neste ano, os“Novos Rumos para aGestão Educacional”

será o principal temaem debate, prome-tendo um evento ricoem conteúdo e um pú-blico altamente qualifi-cado: mantenedores,reitores, presidentes edirigentes de institui-ções de ensino de todoo Brasil, oferecendouma oportunidadeímpar de agregarnovos conhecimentos,e apresentando deba-tes dos principais pen-sadores e agentes domanagement contem-porâneo.

Dentro da Progra-mação também ocor-rerá o II CongressoInternacional de Ges-tão Educacional, a VIIIJornada de MarketingEducacional, o VFórum de Gestão dePessoas e quatroWorkshops Setoriais.Como novidade da edi-ção, o I Fórum de Em-

pregabilidade e Car-reira do Aluno. Umgrande momento decelebração: no decor-rer do GEduc 2012,serão divulgados osvencedores do PNGE2012 – Prêmio Nacio-

nal de Gestão Educa-cional e Prêmio GestorEducacional do Ano.

O evento conta coma presença de boaparte dos membros dadiretoria e com o apoiodo SINEP-MG.

SINEP/MG: Gestores eficientes,administração de resultados

EDUCAÇÃO

Emiro Barbini, presidente do Sinep-MG

Arquivo TCN

Fotos: Divulgação

As ações do SINEP/MG tem sido referênciano cenário educacional nacional

A21ª edição daFenacer já estámovimentando a

cidade de Divinópolis.O evento que é consi-derado o maior da re-gião já tem data e horamarcada para come-çar. Nos dias 20 e 21de abril o público pre-sente acompanhará osshows de todos osgostos. A festa reali-zada pela Bezerro.comtraz este ano os showsde Ivete Sangalo, ORappa, Charlie BrownJr, Jota Quest e a atra-ção internacional Chris

Willis.Christopher Willis é

um cantor, compositore produtor musical eembora tenha iniciadoa carreira na músicagospel, tornou-se mun-dialmente conhecidocomo vocalista em can-ções do DJ francêsDavid Guetta. A canção“Love Is Gone”, éa atual música de tra-balho e está fazendosucesso nas principaisparadas musicais domundo.

A Festa da Cervejaem Divinópolis atrai

todos os anos minei-ros e turistas de todo opaís. Este ano não vaiser diferente, a organi-zação espera receberum público de mais de35 mil pessoas.

Nesta edição agrandiosidade da festanão fica só por contadas atrações, pois aestrutura que estásendo preparada tam-bém prometa dar umshow à parte. O SetorPark permite ao públicoficar bem próximo aopalco, perto dos artis-tas. O espaço e amplopara garantir a festa detodos com praça de ali-mentação, banheiros,posto policial e postomédico.

Já o Camarote Di-vina Light terá uma es-trutura para 600pessoas. Um ambientebem familiar com open

food e open bar deágua e refrigerante.Além disso, o camaroteterá vista privilegiadapara o palco e um Es-paço Lounge com umaárea especial climati-zada, com massagistas

e salão de beleza.O Camarote Divina

Folia é um dos espaçosmais bonitos e o maisprocurado da festa dacerveja. Com open barde cerveja, vodka, run,refrigerante e água ocamarote terá umacesso exclusivo a la-teral esquerda do palcoprincipal. Além disso, oespaço contará com apresença de Dj’s anoite toda, em estruturaampla e planejada.

O Camarote Ku-ringa é um espaço VIPcom uma vista privile-giada durante osshows e um acesso aolado direito do palco,colado no artista, total-mente open bar comcerveja, vodka, refrige-rante, água, uísque,

energético e tambémopen food, com umBuffet de comida japo-nesa. Tudo isso paratrazer um maior con-forto para o públicocurtir a maior festa deMinas Gerais. Alémdisso, o camaroteainda conta com umespaço com massa-gistas, cabeleireiros esalão de beleza a dis-posição. Nos interva-los o espaço receberaos melhores DJ´s dasnoites de Belo Hori-zonte.

Agora é só escolhero seu espaço e come-çar a contagem regres-siva para as duasnoites de festa com omelhor do axé, poprock nacional e o damúsica internacional.

OPORTUNIDADE Belo Horizonte, 2ª Quinzena, março a 1ª Quinzena, abril, 2012 - Edição N. 5412

Consórcio Chery visa a nova classe média

Desde o dia 26 demarço, a Multi-marcas, maioradministradora

de consórcios de MinasGerais, está adminis-trando o consórcio dosconcessionários da mon-tadora chinesa Chery noBrasil, que finaliza fá-brica em Jacareí, inte-rior de São Paulo. AMultimarcas Consórciosurgiu da cisão da ex-tinta Cobrasa e foi umadas maiores Revendedo-ras Fiat do País.

Da união entre a As-sochery – rede de con-cessionárias Chery – e aempresa mineira surgiua ConChery. Atravésdessa nova marca pre-tende-se atingir a nova

classe média brasileira.A ideia é oferecer ocompacto popular CheryQQ em 80 meses aocusto de R$ 348,00mensais iniciais, com aprimeira assembleiamarcada para o dia 15de maio de 2012. Se-gundo o presidente daMultimarcas, FabianoLopes Ferreira, o consór-cio estará vigente em 11estados, envolvendo,num primeiro momento,50 concessionáriasChery. “Este era umsonho antigo nosso.Atuar em todo o territó-rio nacional”, completaFabiano Ferreira.

A escolha da em-presa mineira ocorreudevido ao seu portfólio e

método de trabalho.“Temos uma administra-ção enxuta e transpa-rente e priorizamos oatendimento aos consor-ciados”, diz o presidenteda Multimarcas. No casodo ConChery, as conces-sionárias vão dividir asdespesas e somar recei-tas. De acordo com Fa-biano, nos dias atuaisquem sustenta uma con-cessionária é o consór-cio, uma invençãoeconômica nacional. Osistema consórciosexiste há 50 anos e temuma carteira com maisde 1.5 milhão de consor-ciados. “O ConCherychega em um momentode grande demanda porparte do consumidorbrasileiro”, acrescentaFabiano Ferreira. Tal de-manda é forte principal-mente entre as pessoasdas classes C e D, queestão em ascensão noBrasil, e buscam bem de

consumo durável como ocarro.

A Multimarcas seráa responsável pela orga-nização e administraçãodos grupos de consór-cios exclusivos com veí-culos Chery. Mas esta é

uma tarefa tranquila.Para exemplificar o po-tencial desse mercado,basta dizer que somentea Multimarcas possuimais de 14 mil consor-ciados ativos. Para BeloHorizonte a união da

Multimarcas com omaior fabricante deveículos da China po-derá significar geraçãode centenas de empre-gos e maior visibili-dade no cenárioeconômico nacional.

Multimarcas se une a Assochery ecria a ConChery para comercializaratravés de consórcio os carros dagigante chienesa

Fabiano Ferreira,presidente daMultimarcas

Festa da Cerveja-2012, amaior festa de Divinópolis

Fotos:Reprodução