tribunabh-ed50

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Ano IV - Edição N. 50 - Belo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro, 2011 Olho Vivo na Cidade Nova e região Fotos: Reprodução Moradores de rua: a perda de direitos individuais e o descaso da sociedade............ Página 2 Opinião A terceira edição do OP‐Digital abre uma nova oportunidade para que as comunidades da re‐ gião nordeste discutam várias questões de inte‐ resse das comunidades. Dentre os vários problemas e soluções apresentados por nossa região e que precisam ser atendidos pelo Poder Público, os mora‐ dores optaram por selecionar quatro temas para votação: a instalação de câmeras do projeto “Olho Vivo” ou video‐ monitoramento; revitalização dos parques da Av. José Cândido da Silveira; construção de Centro Cultural e cons‐ trução da Praça da Juventude. Dentre as quatro opções que foram disponibilizadas e selecionadas para votação, o “Olho Vivo”, até o fechamento desta edição, é a pro‐ posta que estava em primeiro lugar na preferência dos eleitores da região, com 37% dos votos. Mas é necessário que a população se empenhe ainda mais, para que, final‐ mente, o sistema de videomonitoramento seja implan‐ tado nas principais áreas de comércio e de maior circulação de pedestres da região. Detalhes na página 3 CARTAS Leitor é a favor da ma- nutenção da UPA-NE no bairro Nova Floresta Página 2 CLASSIBOX EDUCAÇÃO Anuncie no Caderno de Pequenos Anúncios do Tribuna da Cidade Nova Página 8 SALA DE VISITAS Padre Joacir, Pároco do Santuário de São Judas Tadeu no B. da Graça Página 11 VALE CONFERIR Vice-prefeito com cha- péu na mão e Betinho com um pé em Brasília Página 11 Bons desempenhos dos colégios Maximus e São Miguel Arcanjo em 2011 Página 10 Todo cuidado nas feiras é pouco BHTrans quer corrigir erros na Cidade Nova sem consultar a comunidade C omo se já não bastasse a preocupação com os preços dife‐ renciados e bem altos, o consumidor não pode perder de vista outros importantes fatores como bom atendimento e a higiene das bancas e lojas das feiras e do comércio em geral. A hi‐ giene na manipulação de alimentos é fundamental, para prevenir a transmissão de doenças, principalmente a gastroenterocolite – combinação de diarréia, vômito e febre – com riscos, ainda, de se contrair a hepatite A e B e outras doenças. Geralmente a pessoa é contaminada ainda na banca da feira ou do açougue, quando o co‐ merciante manipula diretamente os alimentos sem luvas ou sem lavar as mãos. É muito constrangedor constatar que as mesmas mãos que estão manuseando os alimentos e mercadorias são as mesmas que manuseiam dinheiro para o troco. É bom ficar atento. Página 12 Página 4 A BHTrans avisa que a partir do dia 30/11 vai alterar circulação na Rua Irmãos Kennedy, na Cidade Nova, mas a solução pode ser mais um tiro no pé de motoristas e moradores D esde que a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) alterou o fluxo de veículos na região da Cidade Nova, que os moradores vêm a público identi- ficar problemas e também oferecer sugestões para melhorias. Na falta de atendimento na BHTrans, a população recorre a todas as instâncias, como a Ouvidoria da PBH e à imprensa para denunciar a situação. A BHTrans prometeu estudar as sugestões. Combate à violência: sala de videomonitoramento da Guarda Municipal de BH

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Olho Vivo na Cidade Nova e região

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Page 1: TRIBUNABH-ED50

Ano IV - Edição N. 50 - Belo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro, 2011

Olho Vivo na Cidade Nova e regiãoFotos: Reprodução

Moradores de rua: a perda de direitos individuais e o descaso da sociedade............ Página 2Opinião

Aterceira edição do OP‐Digital abre uma novaoportunidade para que as comunidades da re‐gião nordeste discutam várias questões de inte‐resse das comunidades. Dentre os vários

problemas e soluções apresentados por nossa região eque precisam ser atendidos pelo Poder Público, os mora‐dores optaram por selecionar quatro temas para votação:a instalação de câmeras do projeto “Olho Vivo” ou video‐monitoramento; revitalização dos parques da Av. JoséCândido da Silveira; construção de Centro Cultural e cons‐trução da Praça da Juventude. Dentre as quatro opçõesque foram disponibilizadas e selecionadas para votação,o “Olho Vivo”, até o fechamento desta edição, é a pro‐posta que estava em primeiro lugar na preferência doseleitores da região, com 37% dos votos. Mas é necessárioque a população se empenhe ainda mais, para que, final‐mente, o sistema de videomonitoramento seja implan‐tado nas principais áreas de comércio e de maiorcirculação de pedestres da região. Detalhes na página 3

CARTASLeitor é a favor da ma-nutenção da UPA-NE nobairro Nova Floresta

Página 2

CLASSIBOX EDUCAÇÃOAnuncie no Caderno dePequenos Anúncios doTribuna da Cidade Nova

Página 8

SALA DE VISITASPadre Joacir, Pároco doSantuário de São JudasTadeu no B. da Graça

Página 11

VALE CONFERIR

Vice-prefeito com cha-péu na mão e Betinhocom um pé em Brasília

Página 11

Bons desempenhos doscolégios Maximus e SãoMiguel Arcanjo em 2011

Página 10

Todo cuidado nas feiras é pouco

BHTrans quer corrigir erros na CidadeNova sem consultar a comunidade

Como se já não bastasse a preocupação com os preços dife‐renciados e bem altos, o consumidor não pode perder devista outros importantes fatores como bom atendimento e a

higiene das bancas e lojas das feiras e do comércio em geral. A hi‐giene na manipulação de alimentos é fundamental, para prevenir atransmissão de doenças, principalmente a gastroenterocolite –combinação de diarréia, vômito e febre – com riscos, ainda, de secontrair a hepatite A e B e outras doenças. Geralmente a pessoa écontaminada ainda na banca da feira ou do açougue, quando o co‐merciante manipula diretamente os alimentos sem luvas ou semlavar as mãos. É muito constrangedor constatar que as mesmasmãos que estão manuseando os alimentos e mercadorias são asmesmas que manuseiam dinheiro para o troco. É bom ficar atento.Página 12

Página 4

A BHTrans avisa que a partir do dia30/11 vai alterar circulação na RuaIrmãos Kennedy, na Cidade Nova,mas a solução pode ser mais um tirono pé de motoristas e moradores

Desde que a Empresa de Transportes e Trânsito de BeloHorizonte (BHTrans) alterou o fluxo de veículos na regiãoda Cidade Nova, que os moradores vêm a público identi-

ficar problemas e também oferecer sugestões para melhorias. Nafalta de atendimento na BHTrans, a população recorre a todas asinstâncias, como a Ouvidoria da PBH e à imprensa para denunciara situação. A BHTrans prometeu estudar as sugestões.

Combate à violência: salade videomonitoramento daGuarda Municipal de BH

Page 2: TRIBUNABH-ED50

TRIBUNADA CIDADE NOVA

EDIÇÃO N. 50Editores:Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPReportagem:Júlio Emílio Tentaterra

Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: GuilhermeAvelar, Guilherme Lemos,Luciana Sampaio e RodrigoDenúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova ‐ Belo Hori‐zonte ‐ Minas Gerais ‐ 31170‐

130 ‐ Telefax: (31) 3484 0480 e(31) 9955 8447.Email Redação:[email protected]: www.tribunabh.com.brO jornal Tribuna da CidadeNova é uma publicação daLogos Editora Ltda., regis‐trado no Cartório Jero Oliva,arquivada naquela Serventia

em 12/09/2007, no Registro nº1.143, no Livro A.Logos Editora Ltda. Regis‐trada na JUCEMG sob o nº3120431497CNPJ 25.712.977/0001‐62.Insc. Est. nº 62.881.449.00‐81.Circulação:O jornal é distribuído de casaem casa, na Paróquia de Santa

Luzia, na Feira dos Produto‐res da Cidade Nova, bancasde revistas, padarias, postosde combustíveis, lojas e em‐presas dos bairros CidadeNova, Silveira, Nova Floresta,e partes da Renascença, Ipi‐ranga, União e adjacências.Periodicidade: 25 de novem‐bro a 15 de dezembro, 2011

èèè

Esta edição foi editada seguindoa Nova Ortografia daLíngua Portuguesa

èèè

Os artigos assinados não espe‐lham, necessariamente, a opinião

do jornal, sendo de inteira respon‐sabilidade de seus autores.

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 502

O câncerdo esquecimento

Regras do jogo

Otítulo da presente co‐luna é, propositada‐mente, insensível.

Por certo que, na dimensãoindividual, me solidarizocom o cidadão Luis InácioLula da Silva, nesse mo‐mento em que a vida lheoferta uma desagradávelsurpresa; a ele, ao indiví‐duo, ofereço minha solida‐riedade e minha maissincera esperança de quesua força singular, consor‐ciada com os milagres damedicina, o façam superaresse tropeço.

Apesar desse infortúnio,não se pode perder o focoquanto ao que ocorre ànossa volta, pois a responsa‐bilidade de todos os que secomunicam com e para opúblico é zelar pelos maisvastos interesses da comuni‐dade, do conjunto dessa so‐frida comunidade brasileira.

E é crendo nisso queuma vez mais me utilizo datribuna que o povo da Ci‐dade Nova me disponibilizapara questionar outro des‐lize do ex‐presidente Lula;como esse fato ocorreu nosestertores do mês de outu‐bro, faz‐se imprescindívelque agora, lastimavelmenteagora, o coloquemos sobluzes e o questionemos como vigor que é de nossa obri‐gação e de nosso estilo.

Refiro‐me ao apoio des‐mesurado, despudoradomesmo, que deu ao ex‐mi‐nistro Orlando Silva, dapasta dos Esportes, aconse‐lhando‐o de forma explícitaa resistir a todo custo, indi‐ferente à quantidade e à gra‐vidade das acusaçõesreveladas dia após dia porduas semanas inteiras.

Naquela ocasião, Lulacompeliu o ex‐ministro Silvae seu partido (o PCdoB) aterem “casco duro” dianteda saraivada das sérias de‐núncias que se fazia; essecomportamento foi não sóuma lição de incivilidadepolítico‐democrática do ex‐presidente Lula, como foitambém um desserviço àsua sucessora e partidária, apresidente Dilma Rousseff.

O ex‐ministro Silva des‐perdiçou todas as oportuni‐dades que teve para seexplicar, no âmbito da pre‐sidência da República eigualmente no Congresso;da mesma forma, a im‐prensa abriu‐lhe farto es‐paço para apresentar suas

justificativas.Provavelmente não por

acaso, o ex‐ministro so‐mente conseguiu sacarcomo defesa uma imprová‐vel e imperceptível armaçãoideológica contra seu in‐sosso partido, algo, sejamossinceros, tão possívelquanto a união do coelhinhoda Páscoa com Papai Noelpara tomar de assalto umcastelo de cartas armadosobre ponte de gelo.

Afinal, trata‐se de umpartido que até hoje nãomostrou a que veio e de umministro totalmente desco‐nhecido até o dia em que foiguindado ao poder porLula; imaginar, em am‐biente tão insípido, umaconjugação de armas in‐cruentas por todas as forçasmidiáticas nacionais paraabater um ‘zé‐ninguém’ éfazer troça da gravidade dasdenúncias levantadas e atéhoje não respondidas.

Lula, ao compelir Or‐lando Silva e o PCdoB a re‐sistirem, invadiu a seara quejá não mais lhe pertence,dando palpite sobre a for‐mação do governo que nãomais o tem como titular.

Fez‐se isso por solidarie‐dade política ou por conve‐niência em ajudar aesconder os podres dos go‐vernos petistas, isso não sesabe; uma vez mais, o verda‐deiro lixo fica sob o tapete!

É por isso que não pode‐mos esquecer uma situaçãotão grave quanto essa ape‐nas pela coincidência com adescoberta da doença quemagoa ao ex‐presidente;exatamente por sabermosdistinguir o público do pri‐vado é que, nesse mesmomomento de tensão paracom a pessoa de Lula, não operdoamos na esfera pú‐blica.

Aliás, é exatamente peloPT não estar conseguindodistinguir o público do pri‐vado que temos de insistirem, até mesmo nesse deli‐cado momento, colocar odedo na ferida.

Por Guilherme Nunes AvelarAdvogado

Arquivo/TCN

Upa Nordeste IPrezados Editores,Nós, moradores da região,que tanto lutamos pela im‐plantação da UPA NE, naPraça do ‘Preto Velho’, in‐clusive o saudoso Sr. Otací‐lio, nos sentimos traídos poresta manifestação da Prefei‐tura de fechar a UPA‐NE, in‐clusive apos a reformaefetuada. Respeitem a popu‐lação e os funcionários daUnidade, que volte a UPAfuncionar, URGENTE‐MENTE, em seu local, e queacabe este aluguel do Hospi‐tal São Francisco.José Angelo dos Santos ‐ mora‐dor da região do Nova Florestausuário da UPA‐NE, porem

cliente da UNIMEDUpa Nordeste IILocalizada na Praça 13 deMaio, ou Praça do PretoVelho, no Bairro da NovaFloresta, teve um projeto dereforma e ampliação ini‐ciado há cerca de 2/3 anosatrás. E há mais de um ano essetrabalho está paralisado, tra‐zendo enormes prejuízospara os moradores, normal‐mente os mais carentes, dosbairros Concórdia, CidadeNova, Graça, Nova Floresta,Sagrada Família, São Paulo,União e outros mais, queusavam os serviços da UPA.As pessoas estão tendo querecorrer aos serviços precá‐rios e alternativos, que sãofeitos em outro endereço,sem as condições adequadaspara que haja um atendi‐mento mais digno.Em dezembro último, fizuma reclamação contra a pa‐ralisação dessa reforma eampliação.Dias depois, fiquei sabendo

através de uma pessoa queestava a serviço da Prefei‐tura, na própria UPA, deque o atraso era provenientedo fato de responsáveis peloProjeto, quando da sua ela‐boração, não terem seguidoa coisa mais básica ‐ a legis‐lação municipal específicada nossa Prefeitura paraobras dessa natureza. Infelizmente, a equipe come‐teu um erro grasso, com oprojeto ficando fora das nor‐mas básicas, gerando mu‐danças e modificações queestão retardando a entregada obra e gerando grandeprejuízo para a comunidade,que não conta com um ser‐viço adequado às suas ne‐cessidades.Se assim for de fato, é la‐mentável, pois os própriosfuncionários do órgão foramnegligentes, não acatando asdeterminações legais emana‐das para projetos públicosdentro da área de saúde.Elcio Tampieri – morador doBairro da Graça

Todo o cidadão tem direito a umavida digna. E esta dignidade nãodepende apenas dele, cidadão.Cabe aos poderes constituídos

contribuir e, às vezes, até mesmo garanti‐la compulsoriamente. Vejamos: comoficam nós, cidadãos, que, de certa forma,temos esta dignidade garantida por es‐forços pessoais nossos e de nossas famí‐lias, ao nos depararmos pelas ruas comcentenas de pessoas vivendo como pá‐rias dos tempos das trevas da IdadeMédia? Simplesmente viramos‐lhes orosto? Mudamos de calçada? Ou lhesdamos uma esmola? Essa situação nosalerta para os riscos dos direitos sociaisem nossa comunidade.

Num primeiro momento, a reação éde descaso e até quase nojo pelos maltra‐pilhos. Mas de onde veio esse povo? Umacidade moderna e humana não pode per‐mitir situações como essa. A administra‐ção municipal de Belo Horizonte deve‐sepreparar para enfrentar esse dilema e ga‐rantir a dignidade da pessoa humana. Damesma forma, os demais poderes consti‐tuídos não podem simplesmente cruzaros braços e dizer com arrogância que oproblema é da Prefeitura. Como tambémnão se pode confundir o constitucionaldireito de ir vir, com a com a imobilidadesocial que permite transformar os logra‐douros públicos em cracolândia e hotelde estrelas. Ano após ano, a população derua cresce e viceja debaixo de pontes,marquises, praças e calçadas da cidade.Algumas vezes sozinhos, outras comocasal e outras como bandos de nômades.Essa população vive de pequenos favo‐res, come o que lhe dão e troca as poucas

moedas por álcool e drogas.O jornalista e filósofo italiano Nor‐

berto Bobbio, um mestre do saber e apai‐xonado pela teoria política e pelosdireitos individuais, lembra que os direi‐tos do homem, por mais fundamentaisque sejam, são direitos históricos, con‐quistados gradualmente na luta contravelhos poderes. Para ele, a DeclaraçãoUniversal do Direito do Homem pressu‐pôs, entre outras coisas, “a igualdade for‐mal perante a lei e os direitos sociais, nosquais o sujeito de direito é visto no con‐texto social, ou seja, analisado em uma si‐tuação concreta”. Mas, aqui, na capitalmineira essa situação está saindo de con‐trole. Não existe sequer uma região da ci‐dade onde os direitos sociais não estejamsendo desrespeitados, porque a Adminis‐tração Municipal se mostra impotentepara retirar essa população das ruas eoferecer caminhos mais dignos.

Enquanto isso, a população com teto,se arrepia, blasfema ou salta por cima dapopulação sem teto, que faz da calçadasua morada. Muitos esquecem que vive‐mos em pleno Estado de Direito, ou sejao ‘Estado dos Cidadãos’, onde todos sãoiguais perante a lei e devem ser protegi‐dos e amparados conforme a lei. O quenão dá mais é ficarmos de braços cruza‐dos como se as coisas não fossem co‐nosco. A cidade é o que queremos que elaseja. Ela será uma cracolândia ou uma ci‐dade aprazível e segura se assim o per‐mitirmos. Está na hora de cobrarmosmais ações de nossas autoridades e, aomesmo tempo, trabalharmos para torná‐la mais bela e humana. Essas devem seras regras do jogo democrático.

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REGIONAL NORDESTEBelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 50 3

Finalmente, após umasérie de reportagens ecobranças do Tribunada Cidade Nova, das

associações Ação Social daCidade Nova e da Associa‐ção Comunitária dos BairrosNova Floresta e Silveira(Acobanfs), o Poder Públicofoi sensibilizado a inserir noOrçamento Participativo (OP‐Digital‐2011/2012) da Prefei‐tura de Belo Horizonte(PBH), a opção pela implan‐tação do sistema Olho Vivoou vídeomonitoramento emnossa região.

Praticamente em todassuas edições, ao longo dosúltimos quatro anos, o TCNvem cobrando do PBH e daPolícia Militar alguma me‐dida efetiva para coibir asérie de ocorrências policiaisem toda a região. Sem amenor dúvida, como já cons‐tatado em diversos outrosbairros, o Olho Vivo é uminstrumento essencial paraajudar os órgãos responsá‐veis pela garantia da segu‐rança da comunidade. Comesse serviço, a polícia temque ficar 24 horas ligada e deolho em tudo que se passana região, sem esperar que a

vigilância seja feita somentepelos moradores, através dachamada Rede de VizinhosProtegidos.

O Olho Vivo é um equi‐pamento essencial para ini‐bir a bandidagem que andasolta na região.

A terceira edição do OP‐Digital é uma oportunidadepara a Cidade Nova e regiãoconquistar um projeto paramelhorar a segurança pú‐blica, com a instalação de câ‐meras de vídeomonitora‐mento. Essa proposta estáem primeiro lugar na prefe‐rência dos eleitores da regiãocom 37% dos votos, seguidapela revitalização do ParqueLinear da Av. José Cândidoda Silveira.

Até o presente momentoos moradores da região daCidade Nova não souberamusar este instrumento paraobter suas reivindicações. OOP‐Digital‐2011/2012 podeser votado até o dia 11 de de‐zembro deste ano, através dosite: www.pbh.gov.br/ opdi‐gital, todos os dias de 6h às0h. Para votar é preciso termais de 16 anos e ser eleitorde Belo Horizonte. Porém, oeleitor precisa seguir alguns

passos.A PBH informa que “se

for votar em casa, deve‐seautorizar a gravação de umaplicativo (plug‐in) da Pre‐feitura de Belo Horizonte nocomputador, para executar oprograma de votação, ematendimento a requisitos desegurança. É preciso infor‐

mar o número do título elei‐toral e o email para receber aconfirmação do voto”.

A Prefeitura acrescentaque é “necessário responderas duas perguntas: gênero efaixa etária. Cada eleitorpode votar em até nove em‐preendimentos, sendo umpor região”. Na cidade exis‐

tem quatro mil pontos ondea população pode votar noOP‐2011/2012 da PBH.

Agora, está nas mãos dacomunidade conquistar defato esse importante serviçopara a região. Para garantir oOlho Vivo para a região Nor‐deste de Belo Horizonte, par‐ticipe do OP‐Digital.

Olho Vivo no OP digital da PBHSantos Filho

A facilidade de acesso e escape pela Av. Cristiano Machado facilita asações de criminosos, por isso a a comunidade da Cidade Nova, NovaFloresta, Silveira e União acreditam que a instalação de câmeras doProjeto Olho Vivo poderá reduzir os índices de criminalidade na região

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MOBILIDADE URBANA4

Moradores dos bair‐ros Cidade Nova,Sagrada Família,Nova Floresta e Sil‐

veira continuam reclamandodas alterações no trânsito feitaspela Empresa de Transportes eTrânsito de Belo Horizonte –BHTrans, da Prefeitura de BeloHorizonte (PBH). Desde que aempresa alterou o fluxo de veí‐culos na região, que os morado‐res vêm a público identificarproblemas e também oferecersugestões para melhorias. Nafalta de rápido atendimento naBhtrans, a população recorre atodas as instâncias, como a Ou‐vidoria da PBH e à imprensapara denunciar a situação. Emmeados de novembro, o jornalTribuna enviou para a BHTransuma série de reclamações e su‐gestões da comunidade. A res‐posta veio em breve nota oficial:“A BHTrans está avaliandocada uma das sugestões enca‐minhadas pelos leitores do Tri‐buna da Cidade Nova e irárealizar as alterações que forempossíveis”. Ainda ressalta: “Éimportante que a populaçãotambém registre as sugestões ereclamações por meio da Cen‐tral de Atendimento Telefônicoda Prefeitura, no telefone 156,ou no portal www.bhtrans.pbh.gov.br. Com base nessesregistros são elaborados os pro‐jetos de trânsito para uma de‐terminada região”.

Conheça os quatros impor‐tantes problemas e sugestõesque afetam os moradores.RUA JÚLIO PEREIRA DASILVA, ENTRE A RUA TA‐BELIÃO FERREIRA E AFEIRA DOS PRODUTORES

com estacionamento per‐mitido nos dois lados da via,não comporta o volume detrânsito deslocado para lá, in‐clusive de caminhões pesados,que passou a receber depoisdas modificações. Hoje, a ruaé acesso exclusivo para aFeira, para quem vem da parteleste da Cidade Nova. Mora‐dores reclamam que, no sá‐bado, não se pode sair comfacilidade das garagens, pois arua está congestionada porcarros indo em direção à Feirados Produtores, em um engar‐rafamento infernal.Sugestões dos moradores>>Retorno da mão dupla de dire‐ção na Rua Cel. Pedro PauloPenido, com permissão paraestacionamento apenas no sen‐tido linear – sem o estaciona‐mento em 45 graus quebeneficia poucos em detri‐mento da maioria. Esta ação fa‐voreceria o fluxo de veículos,traria maior segurança paramotoristas e pedestres e facili‐

taria o acesso à Feira dos Pro‐dutores para os moradores quemoram próximo à Rua Dr.Júlio Otaviano Ferreira e adja‐cências.SAÍDA ENGARRAFADA

A BHTrans criou um únicoacesso para Sabará e SagradaFamília pela Avenida José Cân‐dido da Silveira, confluênciacom a Rua São Lázaro. Comisto, a Rua Irmãos Kennedy setransformou em saída exclu‐siva, mas já está completa‐mente saturada. Moradoresestão à beira de ataques de ner‐vos, tal o caos instalado nolocal nos horários de picos. Pe‐destres não têm direito sequerde passar na faixa da Rua Ir‐

mãos Kennedy, pois motoris‐tas ficam estacionados sobre afaixa aguardando oportuni‐dade para adentrar na Av. J. C.Silveira.Sugestões dos moradores>>Criação de outro acesso paraSabará pela Rua Pimenta daVeiga, confluência com Av.José Cândido da Silveira cominstalação de semáforo – istoaliviaria o fluxo de veículos naRua Irmãos Kennedy e o bairropassaria ter duas saídas, poisos motoristas também teriamacesso mais facilitado à Av.Cristiano Machado via JoséCândido da Silveira. Volta damão‐dupla na Rua LutherKing – Confira.

A BHTRANS INFORMA:“A partir do dia 30 de no‐

vembro, acontecem alteraçõesna Rua Irmãos Kennedy, entreRua Clóvis Magalhães Pinto eAvenida José Cândido da Sil‐veira, atualmente mão dupla,passa a operar em mão únicadirecional neste sentido. O ob‐jetivo das alterações é melhorar

a fluidez do trânsito, propor‐cionando mais segurança a pe‐destres e condutores deveículos”.NOTA DA REDAÇÃO:

Mais uma vez a BHTransvai cometer um erro na Ci‐dade Nova e prejudicar osmoradores. Dividir a rua emvárias mãos de direção (mão‐dupla para um lado e contra‐mão para o outro) não é umadecisão inteligente, do pontode vista da fluidez de trân‐sito. Desta forma, a BHTransestará isolando moradores eobrigando‐os a dar voltas porvários quarteirões para retor‐nar às suas garagens. Alémda irritação o morador aindavai gastar mais combustível epoluir mais o bairro. As su‐gestões dos moradores sãomais adequadas, do ponto devista da humanização e damobilidade.RETORNO CAÓTICO NACRISTIANO MACHADOPARA O SILVEIRA

O retorno para quem moranos bairros Silveira e Nova Flo‐resta na Av. José Cândido daSilveira foi desativado. ABHTrans criou um pseudo re‐torno via Av. Cristiano Ma‐

chado, Rua Nélson Soares deFaria e Rua Francisco de PaulaCastro até a José Cândido comacesso ao viaduto do Silveira.Tudo estaria certo e tecnica‐mente correto se não existisseuma permissão de estaciona‐mento em um quarteirão daCristiano Machado, entre aPraça Manoel Bandeira e a RuaJarbas Vidal Gomes. Moradoresenviam reclamações dizendoque tal estacionamento – oúnico nesta região, no coraçãoda Cidade Nova – serve apenaspara atender, como privilegio,meia dúzia de motoristas. Aavenida e um dos principaiscorredores de transito da Capi‐tal, com trafego diário de milha‐res de veículos. Tal privilégiotinha sua justificativa quandoali existiam sedes da JustiçaEleitoral (Cartório do TRE) e doConsulado de Moçambique emBH, que já se mudaram dolocal. Há dois anos o consuladofunciona na Villa da Serra, di‐visa de Nova Lima, mas aBHTrans se esqueceu de retirara plaqueta permitindo o esta‐cionamento na avenida.Sugestões dos moradores>>Proibir imediatamente estacio‐namentos de veículos nessequarteirão. Se for para atenderos bancos Itaú e Santander,caso queiram dar mais con‐forto a seus clientes, os bancospodem, em parceria com a Pre‐feitura, criar pontos de estacio‐namento na calcada em formade baias, como fizeram, noquarteirão abaixo, as agenciasdos bancos Itaú e Bradesco. Taliniciativa melhoria considera‐velmente o fluxo de veículosentre a Praça Manoel Bandeirae a Rua Jarbas Vidal Gomes,hoje uma ilha de engarrafa‐mento nos horários de picos.RUA LUTHER KING

Antes mão dupla e comacesso para a Av. José Cândidoda Silveira e, por consequência,ao bairro Sagrada Família, foitransformada em mão única apartir da José Cândido. Hoje éuma via quase inútil transfor‐mada em estacionamento privi‐legiado para um restaurante darua – que inclusive usa a cal‐çada estreita como extensão doestabelecimento. Resultadodesta mudança: congestiona‐mentos na Irmãos Kennedy, naJosé Cândido da Silveira. “Umaconfusão. Não há uma vivaalma que tenha aprovado essasmudanças descabidas”, dizemos moradores.Sugestões dos moradores>>Volta da mão dupla de direçãocomo na imensa maioria dasruas do bairro, com a instalaçãode semáforo no cruzamentocom José Cândido da Silveirapara facilitar acesso ao bairroSagrada Família e à Av. Cris‐tiano Machado, para que morana Cidade Nova próximo àFeira dos Produtores. Tal açãoaliviaria a Rua Irmãos Ken‐nedy, hoje sobrecarregada e aRua Dr. Júlio Otaviano Pereira,onde o sinal é em “flash” pis‐cante, ou seja, entram carrosdos dois lados. Diante disto, éurgente a revisão destas mu‐danças na Cidade Nova pelaBHTrans.

Vale observar que aBHTrans prometeu à nossa re‐portagem, através de nota, estu‐dar as reivindicações dacomunidade. É esperar e verifi‐car se os congestionamentos e ocaos no trânsito da CidadeNova e região serão equaciona‐dos, humanizando a mobili‐dade urbana. Mande suascríticas e observações para:[email protected]

Trânsito continua caóticona Cidade Nova e região

Belo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 50

Ao modificar radicalmente o trânsito na regiãoda Cidade Nova, a BHTrans errou ao impormão e contramão numa mesma rua, a TabeliãoFerreira. Posteriormente, o erro foi corrigidopara alívio de moradores e motoristas

Mas uma experiência da BHTrans continua. A Rua Cel. Pedro Paulo Penido é umacocha de retalho. Tem mão-dupla, mão e contra mão, e estacionamento em 45graus, o que atrapalha o livre acesso de motoristas à região da Feira dos Produtorese complica muito o trânsito na Rua Júlia Pereira da Silva, segundo os moradores

Fotos: santos filho

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7EDUCAÇÃOBelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 50

ACâmara Munici‐pal de Belo Hori‐zonte, acatandoiniciativa da ve‐

readora Pricila Teixeira,aprovou a indicação do Sin‐dicato das Escolas Particula‐res de Minas Gerais(Sinep‐MG) para receber oDiploma de Honra ao Mé‐rito Legislativo.

O referido diploma éconcedido pelo LegislativoMunicipal a pessoas jurídi‐cas que tenham prestado re‐levantes serviços à cidadeou que, por sua atuação setenham distinguido emquaisquer atividades de in‐teresse coletivo.

Segundo a vereadora, “émuito justo e oportuno ho‐menagear o Sinpe‐MG, en‐tidade que no ano de 2012completa 65 anos de funda‐ção, representando cente‐nas de escolas do Estado,dos segmentos Infantil,

Fundamental e Médio, Su‐perior, Técnico, Especial ePré‐vestibular, orientando‐as e lutando para que todosseus interesses sejam plena‐mente atendidos, em favorda qualidade constante aserviço do aluno”.

Ao longo dos anos, oSinep‐MG tem se firmadocomo reconhecida força dapolítica sindical, econômicae educacional das mais ex‐pressivas nacionalmente.

Atualmente, sob a Presi‐dência do Professor EmiroBarbini, com sua destacadadiretoria, qualificado corpofuncional e com o apoio deseus associados, o Sinep‐MG tem ocupado grandeparte da cena nacional atra‐vés de diversas ações comoo lançamento do “Selo Es‐cola Legal” que se tornouuma referência para diver‐sas outras regiões do país.

Também vale ressaltar a

firme atuação do presidenteEmiro Barbini que protoco‐lou junto ao Ministério Pú‐blico Federal (MPF), emconsonâcia com as escolasde Minas, representação pe‐

dindo a anulação do ExameNacional do Ensino Médio(Enem) depois que o Minis‐tério da Educação (MEC)reconheceu que um simu‐lado realizado em uma es‐

cola particular de Fortaleza(CE), aplicado duas sema‐nas antes do exame, conti‐nha questões idênticas àsaplicadas no Enem nos dias22 e 23 de outubro.

Câmara Municipal de BH prestahomenagem ao Sinep-MG

Arquivo TCN

Vereadora Pricila Teixeira em visita à sede do Sinep-MG para comunicar ao presidente Emiro Barbini dahomenagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte

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NOVA FLORESTA/SILVEIRABelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 50 9

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GERALBelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 5010

Colégio São MiguelArcanjo, 60 anos

educando para ummundo melhor.

No 2011, o Colégio São Miguel Arcanjo celebra 60 anos deexistência. Seria, talvez, o momento de procurar saborear os fru-tos recolhidos, aproveitando a sabedoria adquirida e se acomo-dando no espaço conquistado. Mas não é assim que queremoscomemorar esta data tão significativa. Hoje o São Miguel Arcanjocontinua sonhando que educar para libertar e transformar a vidade pessoas e da sociedade toda vale a pena, e por isso acorda-mos bem cedinho para empurrar o sol e fazer que chegue o diaesperado, o dia da nossa missão, o dia de dar vida àquela bri-lhante intuição de São José de Calazans: se desde a mais ternainfância, as crianças forem educadas na piedade e nas letras,poderemos esperar um futuro feliz para suas vidas e para a vidada sociedade que elas construirão.

Depois de 60 anos continuamos sonhando com um mundomelhor, mais humano e digno para toda a família humana, comuma sociedade mais justa e em paz, com umas famílias focadasno amor e na educação dos filhos. Sonhamos com uma escolanova, fazendo parte desta história, mas com uma atitude críticae transformadora, uma escola laboratório de humanidade, de al-teridade, de solidariedade. Sonhamos com uma educação quefaça crescer as capacidades próprias de cada criança, em vezde uniformizá-las na mediocridade e na repetição de padrões fra-cassados. Sonhamos com um São Miguel que articule de formaefetiva e prática a nossa missão: “evangelizar educando paratransformar a sociedade”. Sonhamos com a Família São Miguel,uma família de famílias, onde todos/as possam encontrar umlugar para crescer pessoalmente, para se comprometer com ummundo melhor, para viver e alimentar sua fé, para experimentaruma vida plena.

Neste ano que comemoramos 60 anos nos sentimos mais jo-vens que nunca, cheios de energia, ideias, sonhos e projetos. Equeremos que esta força que sentimos contagie todas as pes-soas que fazem parte desta família. Somos e queremos ser muitomais que um colégio, queremos ser um espaço físico e humanoseguro e alternativo, semente de uma sociedade melhor, umagrande família de famílias, uma verdadeira comunidade eclesialonde experimentar a presença de Jesus Cristo, o amor fraternoque nos convoca e o Reino de paz e justiça que nos provoca.

Estão todos/as convidados/as para a nossa festa deaniversário.

Com uma boa formação,os desafios ficam menores.

É campeão!!! É campeão!!! Essefoi o grito de comemoração quecontagiou o Centro de Futebol Zicoquando o time do Colégio Maximusda categoria Sub13, atletas de 12 e13 anos, conquistou o troféu decampeão da 12ª. Copa Mercantildo Brasil, realizada no período de19 de agosto a 17 de setembro.

Sob as orientações dos treina-dores e professores de EducaçãoFísica, Rodrigo Abrantes e PaulaMedeiros – das Unidades SantaInês e Palmares – os atletas doMaximus fizeram uma campanhabrilhante e, em uma final disputa-díssima, dominaram com habili-dade e categoria o time do ColégioLoyola, vencendo o jogo pelo pla-car de 1 a 0.

A euforia tomou conta dos pais,alunos, funcionários e professoresque estavam presentes. “É muitobom conquistar esse campeonato,porque a gente suou muito parachegar até aqui”, comemora o go-leiro do time e aluno do 9º ano daUnidade Santa Inês, Filipe Lellis

Baptista. Os alunos de 9, 10 e 11 anos,

que jogaram pela categoria Sub11,também fizeram bonito, conquis-tando o 3º lugar contra o time doColeguium. Foram 5 jogos, 4 vitó-rias e a impressionante marca de39 gols. Além disso, o aluno MarcoAntônio Oliveira foi o artilheiro docampeonato com 17 gols marca-dos. Por sua habilidade com a bolanos pés, Marco também foi pre-miado com a medalha de “Desta-que”, por ter sido o melhor de suacategoria.

A 12ª. Copa Mercantil do Brasilreuniu 124 equipes e 1 860 atletasde diversas escolas e projetos so-ciais de Belo Horizonte e regiãometropolitana.

Toda a equipe de educadores doColégio Maximus está orgulhosa deseus atletas e treinadores. “O Colé-gio Maximus acredita no esportecomo uma importante ferramentana formação integral de crianças ejovens, por isso incentivamos a prá-tica esportiva na escola e estimula-

mos a participação nos campeona-tos. Parabéns aos nossos atletas etreinadores por essa importanteconquista”, comemora LucianoHenrique Barcelos, diretor da Uni-dade Santa Inês. Para Hercília Fa-brini, diretora da UnidadePalmares, a conquista só foi possí-

vel devido ao grande empenho detodos os envolvidos. “A grandezadesse resultado é fruto do envolvi-mento, dedicação e desprendi-mento de nossos craques, suasfamílias e treinadores. Essa é a fór-mula do sucesso em todos os as-pectos da vida.”

Colégio Maximus é campeão na 12ª Copa Mercantil do Brasil

Alunos do Colégio Maximus vencem campeonato e ainda ganham

medalhas de destaque no torneio da 12ª Copa Mercantil

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SALA DE VISITASBelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 50 11

Há três anos nossacomunidadetem o privilégiode conviver com

este jovem Sacerdote, comapenas 40 anos de idade.Padre Diocesano formou‐seem Teologia, em 2004, e Fi‐losofia e História pela PUCMinas.

Nasceu em Vila Velha,no Espírito Santo, mas foicriado na cidade mineirade Aimorés, no Vale do RioDoce. O jovem sacerdoteexplica a diferença entreParóquia e Santuário. “Pri‐meiro tem função local e,segundo, agrega fiéis detodas as paróquias. E SãoJudas Tadeu congrega e

agrega fiéis de Minas e atémesmo de outros estadosbrasileiros”, explica. Todosos dias o Santuário recebeos devotos de São JudasTadeu, mas no dia do pa‐droeiro, no dia 28 do mêsde outubro milhares defiéis marcam presença comdevoção. Este ano circula‐ram no Santuário mais de170 mil pessoas, segundoinformações da Polícia Mi‐litar.

Padre Joacir Alves Antu‐nes declara que “nosso tra‐balho é voltado para asconfissões, visitas a hospi‐tais e casas dos fiéis. É tra‐balho voltado para osacramento e social. O tra‐

balho no Santuário acon‐tece praticamente 24 horaspor dia”.

O sacerdote enfoca que“é preciso acabar com aideia de que Deus é parapunir, para castigar. É pre‐ciso acreditar em um Deuspresente no dia a dia. Deusexiste dentro de vocêmesmo. Ele existe quandovocê existe. Deus está maispróximo do trabalho e dafamília. Respeita nossas es‐colhas, porque é livre. Deusrealmente não é castigo”.Padre Joacir Antunes fina‐liza: “É preciso viver bem apalavra de Deus. Uma pa‐lavra como alimento, poisesse era o foco de Cristo”.

Padre Joacir: fé, juventude e simplicidadeRECEBEMOS PARA UMA VISITA NOSSO AMIGO E ESTIMADO PADRE JOACIR ALVES ANTUNES,

PÁROCO DO SANTUÁRIO DE SÃO JUDAS TADEU, NO BAIRRO DA GRAÇA, EM BELO HORIZONTE

Padre Joacir: trabalho voltadopara o social e o sacramento

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VALE A PENA CONFERIR

SABARÁ EM RITMO DECOPA DO MUNDOSob a coordenação do prefeitoWilliam Borges, a PrefeituraMunicipal de Sabará realizoua I Conferência Municipalpara a Copa do Mundo de2014. Durante o concorridoevento foram apresentados di‐versos projetos, programas e

ações a serem desenvolvidaspara a preparação da cidadepara a Copa do Mundo. Comcerteza Sabará será uma ci‐dade referência para a Copada Fifa de 2014.

LEVANDO CHAPÉUParticipante ativo, junto aoatual Ministro do Desenvolvi‐

mento, de todo o processo elei‐toral que alijou o Partido dosTrabalhadores da administra‐ção da Prefeitura Municipal deBH e a entregou de presentenas mãos do PSDB, através doPSB, o nosso vice‐prefeito, quetambém anda sem espaço e àsturras com o prefeito Lacerda,está demorando em criar

algum fato novo.Na verdade,

deve estarprestes

a mar‐c a ru m a

visita aoe x ‐ p r e s i ‐

dente Lula e presenteá‐lo com

seu conhecido chapéu.

HONRAI A QUEM TEMHONRA: BETINHOEstá aí uma grande sugestão eoportunidade para que a pre‐sidente Dilma faça uma indica‐ção coerente e justa paracompor a Comissão da Ver‐dade recentemente consti‐tuída pelo GovernoFederal para apurartodos os crimes co‐metidos pela dita‐dura militar.O nome de BetinhoDuarte (foto) certa‐mente deverá já estarem mãos da presidente. É um

profissional ético, res‐ponsável, queviveu essa tristecena nacional eque conhece, defato, os assuntos a

s e r e mtrata‐d o sp e l aC o ‐

missão da Verdade. Agindoassim, certamente nossa presi‐dente estará dando um grandepasso para contar de fato compessoas sérias em seu governo.

OFICINA DE ARTESA‐NATO NA CIDADE NOVAO casal Rogério e AlessandraAndrade está procurando umimóvel na Cidade Nova parainstalar a “Kiart Oficina deArtesanato e Presentes”.Além de disponibilizar todo omaterial produzido paravenda, como lindas pelúcias,bijus e presentes diversos, aKiart trabalha com ensinopara crianças na faixa etáriade 5 a 12 anos, através de umaoficina de artesanato para pe‐quenos artesãos. SegundoAlessandra, a proposta é a deincentivar o processo de ima‐ginação das crianças. Os tra‐balhos em geral são efetuadoscom madeira MDF, telas,latas, potes de vidros, recicla‐dos em geral. São várias técni‐cas abordadas, dentre elas adecoupagem com papeis, teci‐dos, guardanapos, adesivos,além de outras técnicas muitointeressantes.

A comunidade de Sabará acatou empeso ao chamamento do prefeito Wi‐lliam Borges rumo à Copa do Mundo

Geraldo Baú, liderança de Sabará, aquijunto a Diego Tardelli, trabalhandopara a cidade fazer bonito na Copa

Fotos: Divulgação

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CONSUMIDOR/HIGIENEBelo Horizonte, 25 de novembro a 15 de dezembro de 2011- Edição N. 5012

Na hora de adqui‐rir algum pro‐duto é impresci‐dível ficar sem‐

pre atento ao comporta‐mento de quem lhe atende.Mesmo diante de um bompapo, observe se as mesmasmãos que manipulam os ali‐mentos são as mesmas queestão manuseando dinheiro,se está com alguma luva; ve‐rifique se as condições delimpeza dos estabelecimen‐tos são aceitáveis; observebem os preços. Também éfundamental a educação dequem lhe deve atender. Pro‐cure variar e pesquisar os di‐versos estabelecimentos,saia da rotina até mesmo naalimentação. É saudável,procure novidades, por maissimples que sejam os estabe‐lecimentos.

A saúde pública é res‐ponsabilidade dos governosmunicipais, estadual e fede‐ral. A Vigilância Sanitária é oprincipal instrumento paracombater a falta de higienede comércio, indústrias, hos‐pitais e feiras de qualquer ci‐

dade. Na capital mineira, “aVigilância Sanitária trabalhacom prevenção e fiscalizaçãode esta‐ belecimentos, com ointuito de diminuir os riscosde danos à saúde da popula‐ção. Ela está presente nasnove administrações regio‐nais da PBH, com uma ge‐rência que fiscaliza os

estabelecimentos do setor dealimentos, drogarias, distri‐buidoras de medicamentos,estética, escolas e diversasatividades de interesse dasaúde, inclusive saneamentobásico. Existe uma gerênciacentral na Secretaria Munici‐pal de Saúde para coordenaras gerências regionais”.

Qualquer pessoa quetiver dúvidas quanto ao con‐sumo de algum produto ouutilização de serviço podecontatar a Vigilância Sanitá‐ria Municipal através doServiço de Atendimento aoCidadão (SAC), que atendepelo número 156. O OuvidorSUS‐BH também está à dis‐posição da população atra‐vés do número (31) 32777722.

A Vigilância Sanitária éum conjunto de medidas

que têm como objetivo ela‐borar, controlar e fiscalizar ocumprimento de normas epadrões de interesse sanitá‐rio. Estas medidas se apli‐cam a medicamentos ecorrespondentes, cosméti‐cos, alimentos, saneantes eequipamentos e serviços deassistência à saúde. As nor‐mas da Vigilância Sanitáriatambém se referem a outrassubstâncias, materiais, servi‐ços ou situações que pos‐sam, mesmo potencial‐mente, representar risco àsaúde coletiva da popula‐ção.

O direito do consumidorquanto à saúde passa, neces‐sariamente, por quatro pon‐tos fundamentais: direito deconsumir produtos e servi‐ços suficientes para mantersua sobrevida; direito de

consumir produtos e servi‐ços com boa qualidade sani‐tária; direito à informaçãosobre a qualidade dos pro‐dutos e serviços. A legisla‐ção configura as infraçõessanitárias, prevendo inqué‐ritos e sanções como: adver‐tência; multa; apreensão doproduto. Inutilização doproduto; Interdição do pro‐duto; suspensão de vendado produto; suspensão dafabricação do produto; can‐celamento do registro doproduto; proibição de pro‐paganda; cancelamento daautorização de funciona‐mento da empresa; imposi‐ção de contrapropaganda;interdição total ou parcial doestabelecimento.

• Mande mensagens comsugestões ao TCN para tri‐[email protected]

Leitor e consumidor: não lhes faltam opções para fazer uma boa compra de comestíveis em nossa região.Veja aqui, algumas dicas para preservar a sua saúde e o seu bolso

Todo cuidado é pouco nas feiras e mercados

Carnes cruas e vegetais não lavados apresentam uma série de mi-crorganismos causadores de doenças, como a gastroenterocolite –combinação de diarréia, vômito e febre. Por isso, se faz necessário,antes de manipular alimentos para o freguês, o comerciante lavarbem as mãos e não manipular dinheiro e alimento ao mesmo tempo