tribunabh-ed45

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Ano III - Edição N. 45 - Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 Apagão na Cidade Nova e região Sem a menor dúvida, você que reside aqui na região da Cidade Nova, ficou no escuro por um bom tempo em função do temporal que se abateu sobre a capital mineira no último dia 9 de junho. Caso já tenha sido restabelecida a energia em sua residência ou em seu estabelecimento comercial, bem como levantados os prejuízos, não custa nada dar uma olhada no site da empresa que é a responsável por nossa energia elétri- ca. Lá você irá constatar o estrondoso crescimento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), bem como as novas opções e formas diversificadas de inves- timentos que a empresa tem feito em outros estados e países. É muito bom ver uma empresa mineira crescer, mas infelizmente isso acontece em detrimento ao mí- nimo de conforto e segurança para os mineiros, que deveriam ser tratados como seus principais parceiros. Mas, na hora do apagão e do aperto, só têm a opção de contar com um Call Center ineficiente e esperar pela chegada de seus dedicados profissionais. Página 3 FESTAS JUNINAS ENCANTAM NOSSA COMUNIDADE Chegaram as festas juninas. Um momento muito espe- cial para nossa gente. É hora de colocar roupa de frio, tomar quentão, comer pipoca e procurar a companhia de gente agradável. Não precisamos ir muito longe. Aqui em nossa região acontecem diversos eventos, a exemplo do ocorrido na Escola Modesta Cravos, no Colégio Magnum e na Conferência Santa Zita. Muita animação, solidariedade e integração. Página 12 CHEGOU A HORA DO BOULEVARD PALMARES Antes que o Poder Público Municipal promova o mesmo do ocorrido no Bairro Santa Lucia – a desapropriação de um próprio público, a Rua Musas, sem o menor conheci- mento da comunidade local – é bom que a comunidade da região Nordeste de BH também fique atenta aos no- vos e impactantes empreendimentos que por aqui virão, e comece também a cobrar compensações para a comu- nidade local. Um exemplo prático é a nova expansão do Minas Sho- pping. Por que a PBH não condiciona sua expansão à construção do Boulevard Palmares, ao longo da Avenida Bernardo Vasconcelos, ou a instalação do sistema de se- gurança Olho Vivo ao longo da Avenida Cristiano Ma- chado, entre o shopping e a Cidade Nova Página 7 CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA ATENDE COMUNIDADE Página 10 VEJA ESTA EDIÇÃO NO PORTAL DO TRIBUNA tribunabh www. .com.br OSTEOPOROSE, “O LADRãO SILENCIOSO” Página 4 EDITORIAL PREFEITURA PRECISA ACORDAR PARA A VIA 710 Página 2 SEGURANÇA NO SILVEIRA E NOVA FLORESTA? Página 10 Compensação para as empresas que vão construir na região Festas juninas são atrações na região, principalmente para as crianças

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Apagão em BH

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Page 1: TribunaBH-ED45

Ano I I I - Edição N. 45 - Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011

Apagão na Cidade Nova

e regiãoSem a menor dúvida, você que reside aqui na região da Cidade Nova, ficou no escuro por um bom tempo em função do temporal que se abateu sobre a capital mineira no último dia 9 de junho. Caso já tenha sido restabelecida a energia em sua residência ou em seu estabelecimento comercial, bem como levantados os prejuízos, não custa nada dar uma olhada no site da empresa que é a responsável por nossa energia elétri-ca. Lá você irá constatar o estrondoso crescimento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), bem como as novas opções e formas diversificadas de inves-timentos que a empresa tem feito em outros estados e países. É muito bom ver uma empresa mineira crescer, mas infelizmente isso acontece em detrimento ao mí-nimo de conforto e segurança para os mineiros, que deveriam ser tratados como seus principais parceiros. Mas, na hora do apagão e do aperto, só têm a opção de contar com um Call Center ineficiente e esperar pela chegada de seus dedicados profissionais. Página 3

FESTAS JUNINAS ENCANTAM NOSSA

COMUNIDADE

Chegaram as festas juninas. Um momento muito espe-cial para nossa gente. É hora de colocar roupa de frio, tomar quentão, comer pipoca e procurar a companhia de gente agradável. Não precisamos ir muito longe. Aqui em nossa região acontecem diversos eventos, a exemplo do ocorrido na Escola Modesta Cravos, no Colégio Magnum e na Conferência Santa Zita. Muita animação, solidariedade e integração. Página 12

CHEGOU A HORA DO BOULEVARD PALMARES

Antes que o Poder Público Municipal promova o mesmo do ocorrido no Bairro Santa Lucia – a desapropriação de um próprio público, a Rua Musas, sem o menor conheci-mento da comunidade local – é bom que a comunidade da região Nordeste de BH também fique atenta aos no-vos e impactantes empreendimentos que por aqui virão, e comece também a cobrar compensações para a comu-nidade local.Um exemplo prático é a nova expansão do Minas Sho-pping. Por que a PBH não condiciona sua expansão à construção do Boulevard Palmares, ao longo da Avenida Bernardo Vasconcelos, ou a instalação do sistema de se-gurança Olho Vivo ao longo da Avenida Cristiano Ma-chado, entre o shopping e a Cidade Nova Página 7

CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA ATENDE COMUNIDADE

Página 10

VEJA ESTA EDIçãO NO PORTAL DO TRIBUNA

tribunabhwww.

.com.br

OSTEOPOROSE, “o ladrão silencioso”

Página 4

EDITORIAL Prefeitura Precisa acordar Para a Via 710

Página 2

SEGURANçA NO SILVEIRA E NOVA FLORESTA?

Página 10

Compensação para as empresas que vão construir na região

Festas juninas são atrações na região, principalmente para as crianças

Page 2: TribunaBH-ED45

Opinião

EDIÇÃO N. 45Editores:Lucas Martins - Reg. Prof. MG 02485 JPEugênio Oliveira - Reg. Prof. MG 03478 JP

Reportagem: Júlio Emílio Tentaterra – Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Adriano Mendes Duarte, Guilher-me Avelar, Luciana Sampaio, Rodrigo Denúbila e Waldemar Pedro.

Redação:Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31170-200Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.Email Redação: [email protected]: www.tribunabh.com.br

O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma pu-blicação da Logos Editora Ltda., registrado no Cartório Jero Oliva, arquivada naquela Serven-

tia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62.Insc. Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Paró-quia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, pos-tos de combustíveis, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacên cias.

Periodicidade: 15 a 27 de junho de 2011Impressão: Sempre Editora

Esta edição foi editada seguindo a Nova Orto-grafia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, necessaria-mente, a opinião do jornal, sendo de inteira respon-sabilidade de seus autores.

Caros Editores,

Estava lendo a edição atual do Tribuna da Cidade Nova sobre a BHTrans e a Cidade Nova, mas creio que vocês se concentraram apenas na par-te de cima da CN e se esque-ceram dos que foram mais afetados, os da região da Rua Francisco de Paula Castro.

Antes desta mudança sem muito estudo feita por tal empresa, para vir no sentido bairro-centro pela Av. Cris-tiano Machado e entrar na Cidade Nova se gastava 1 minuto. Agora para fazer isto é impossível pela Av. José Candido da Silveira, já que vive engarrafada depois da inclusão de dois sinais nela e que mesmo encarando o en-garrafamento aumenta mais 2 km a distância percorrida, pois gasta-se 1 km para subir e 1 km para descer a Av. José Candido da Silveira.

Então a única alternativa é passar pelo engarrafado re-torno da passarela, disputan-do o que antes já era cheio e agora é intolerável retorno. Após o retorno, você ainda

é obrigado a superlotar ain-da mais a região da Feira dos Produtores, pois o que antes já era lotado agora tem que contar também com o trânsi-to de quem vai para este can-tinho abandonado e isolado pela PBH.

E acham que isto basta? Não! No sentido centro-bairro da Cristiano Machado os in-teligentes engenheiros da BHTrans não perceberam que aumentaram também 2 km na distancia do retorno que antes era simples e imediato para a Av. Cristiano Machado ou a entrada no bairro Silveira! E o que a mente inteligente deles resolveu, depois que viram o tamanho da bobagem que fi-zeram? Colocaram o retorno por ruas que antes eram re-sidenciais, como a Rua Fran-cisco de Paula Castro. Uma rua que em toda minha vida brinquei tranquilamente por ela, hoje é caminho de retorno para suprir a falta de inteli-gência de empresas públicas.

Acha que acabou? Não! Ain-da piora, uma vez que a saí-da da Rua Francisco de Paula Castro para a Av. José Cân-

dido foi interrompida com a colocação de um semáforo logo na sua desembocadura! Ou seja, quando o sinal está verde, os carros não conse-guem entrar na José Cândido porque o fluxo é enorme, e quando fica vermelho os car-ros não conseguem entrar na José Cândido porque o sinal está fechado! A incrível capa-cidade analítica da BHTrans não consegue perceber nem que não se pode colocar um sinal logo na desembocadu-ra de uma rua numa aveni-da? Caso ao menos saibam ler, avisem a eles por escrito, que poderiam colocar o sinal antes, como qualquer ser hu-mano com mais de dois neu-rônios colocaria.

Peço encarecidamente que olhem por esta rua, pois o caminho que antes fazia para minha casa em 10 minutos, agora gasto 20 minutos no mínimo, enfrentando no mí-nimo dois engarrafamentos, por simples capricho de gen-te incompetente a frente do poder público.

Atenciosamente,Paulo Lessa

Antônio Palocci - que no início do gover-no Dilma Rousseff assumiu muito mais do que a chefia da Casa Civil, mas a pró-pria centralidade da articulação política - foi pego em mais um escândalo.Isso nem deveria estranhar mais a quem acompanha com atenção os bastidores políticos brasileiros dos últimos tem-pos, dada a lista de traquinagens que envolvem seu nome.Quando prefeito de Ribeirão Preto, enredou-se ele em uma, até hoje inexplicada, operação milionária de possível favo-recimento a empresa de recolhimento de lixo, aparentemen-te com extensões em outras cidades administradas pelo PT.Depois, o então todo-poderoso ministro da área econômi-ca de Lula teve de sair vergonhosamente pela porta dos fundos após autoridades do mesmo (des)governo quebrar o sigilo fiscal de um singelo caseiro que desmentira Palocci quanto à sua presença em evento duvidoso.Em ambas as ocasiões, uma identidade: terminada a rela-ção com o exercício do poder, esqueceu-se sua sem-ver-gonhice e nada se pediu mais em explicações, deixando o dito pelo não dito.Agora, de novo Palocci, um dos principais líderes do PT - esse partido que se pretendia referência e depositário da boa-fé e da lisura -, foi pego com as calças nas mãos, após um festim nababesco, uma verdadeira orgia pintada em tons incógnitos.Em curtíssimo espaço de tempo, Palocci amealhou, como consultor (ao menos foi isso o que ele disse), uma renda nunca antes vista neste País!Ele, médico de formação e político desde sempre, de repente tornou-se o mais bem pago consultor individual do Brasil.Aliás, muito mais do que o próprio Lula, que vem receben-do fábulas por palestras (só que, ao contrário de seu discí-pulo, com contratantes explicitados e valores informados).Que consultoria foi, afinal, prestada? A quem? Por quanto (cada uma)?Falar em privilégio privado chega a ser brincadeira, para quem era então deputado e transitava com desenvoltura pelos palácios, tratando exatamente do que seria objeto de suas “consultorias”.Dificilmente alguém, até o próprio Palocci, acreditaria em uma história boba dessas.A insistente posição em esconder todos os dados relevan-tes desses impressionantes “contratos” permite inferência muito mais realista: o objeto dessas “consultorias” pode muito bem ter sido, pura e simplesmente, lobby de empre-sas junto ao governo petista, esse desavergonhado gover-no que insiste em solapar dinheiros e razões.Que o governo não queira ver, entende-se; que Dilma re-pita seu mestre e prefira nada saber, esperava-se; que o Congresso seja conivente, nenhuma surpresa.Só espera o Brasil que o Ministério Público não repita seus esquecimentos passados e, agora, aja com a força e lisura com que tem de atuar: exija os contratos, confira valores e serviços(???), confira contribuições de campanha e, por fim, revele o que, de fato, se escondia por trás desses va-liosos palpites; revele e puna o que houver de ser punido.Com a palavra, o Ministério Público!!!

Por Guilherme Nunes Avelar - AdvogadoMais uma, Palocci!?

Arquivo TC

N

Via 710 uma solução de mobilidade urbanaA Prefeitura de Belo Horizonte ainda tem planos para implan-tar a Via 710, um projeto de mobilidade urbana com quase duas décadas de planejamento, ainda da época do prefeito Pa-trus Ananias. O projeto básico, recentemente contratado junto ao Ministério dos Esportes no valor de R$ 2,9 milhões, pos-suía data de entrega para maio de 2009. O projeto total com desapropriações e obras está orçado em R$ 177,8 milhões. O Ministério dos Esportes apoia a iniciativa, pois a Via 710 integra as ações de melhoria de mobili-dade urbana para a Copa 2014 na capital mineira.

Os recursos não são vultosos,

diante do impacto positivo que tal via de ligação terá para a região Nordeste de BH e para toda a cidade. Pelo pro-jeto, a Via 710 será uma das li-gações transversais da cidade e servirá para ligar bairros de diferentes regiões sem a pas-sagem pelo Centro da cidade. Por exemplo, atingir a região Sul partindo da região da Ci-dade Nova, seria mais fácil pela Via 710 que enfrentar o atual caos do trânsito na Cris-tiano Machado (Linha Verde) e no complexo da Lagoinha.

O projeto inicial da Via 710 foi modificado para representar um novo anel, paralelo à Ave-nida do Contorno e ao Anel

Rodoviário. A proposta é que saia da Avenida dos Andradas, na Região Leste, atravesse as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Carlos Luz e Pedro II até a Avenida Teresa Cristina, fazendo a ponte Leste--Oeste sem passar pelo Centro.

O que falta para que esta obra realmente saía do papel 20 anos depois de planejada? Fal-tou vontade política que agora parece estar espelhada no Pre-feito Márcio Lacerda. Afinal, a Prefeitura não tem muitas opções. Não tem dinheiro para construir novas linhas do trem metropolitano e se não houver vias alternativas para os princi-pais corredores de tráfego da ci-

dade, praticamente saturados, o trânsito da capital irá dar um nó em plena Copa do Mundo.

Faz-se necessário que a Prefei-tura de Belo Horizonte dê iní-cio, se possível ainda este ano, na implantação da Via 710, se quiser dar um pouco mais de mobilidade e segurança para moradores e turistas. Caso contrário a cidade vai parar.

Em 2007, por ocasião da im-plantação da Linha Verde, o governo estadual contribuiu com a construção de um via-duto ligando os bairro União e Palmares, na altura do Minas Shopping. Uma demonstração de que uma parceria entre a

Prefeitura e o governo do Esta-do poderia acelerar a implan-tação desta importante via.

Mas o prefeito Lacerda tem que ficar atento para possí-veis armadilhas, pois surgi-rão muitos empecilhos diante deste desafio, principalmente relativos às desapropriações. Se houver morosidade dos burocratas do município, a Via 710 jamais sairá do papel, frustrando a todos e tornando a vida dos belo-horizontinos ainda mais estressante. A hora é agora senhor prefeito! A po-pulação, principalmente da região Nordeste de BH, confia na sua coragem e diligência. Não frustre seus munícipes.

TRIBUNA - BH 2Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

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Consumidor

Cemig é bem maior que seus pequenos problemasNinguém é contra o cres-

cimento da empresa e de seu quadro funcional, pelo contrário, a CEMIG é um pa-trimônio da gente mineira, precisa e merece ser valoriza-da a todo tempo.

No site da empresa constatar--se que a CEMIG vem con-solidando sua participação societária em várias empresas de relevância no setor energé-tico nacional e internacional. Exemplo disso é a participa-ção da Cemig em uma linha de transmissão no Chile, em parceria com a Empresa Lusa do Chile; que adquiriu 49% da participação societária em três parques eólicos da Ener-gimp S.A. localizados no Ce-ará; adquiriu a participação acionária em conjunto com um fundo de investimentos de 65,85% na Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – Taesa (antiga Terna Participações), holding de transmissão de energia, o que representou um marco para a Empresa.

Em função dessa aquisição, a Cemig passou a ser o 3º maior grupo de transmissão de ener-gia elétrica no Brasil, com a adição de 1.199 km de linhas de transmissão ao seu portfó-lio, agora de 7.506 km. A Em-presa ampliou a participação no capital da TBE, um conjun-to de cinco concessionárias de transmissão de energia elétri-ca, com a compra das ações de propriedade da Brookfield. Na atividade de distribuição, elevou o investimento no ca-pital da Light, distribuidora presente na segunda maior capital do País, Rio de Janeiro, também em conjunto com um Fundo de Investimento em Participações (FIP), que impli-ca praticamente dobrar a par-ticipação da Cemig no capital votante da Light.

Vale destacar ainda que a Ce-mig (10%), em parceria com as empresas Furnas (39%), Andrade Gutierrez (12,4%), Odebrecht (18,6%) e com o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia

Energia (20%), venceu o lei-lão para construção da Usina Santo Antônio, no Rio Madei-ra, em Rondônia.

Em 2010, Cemig e Light fir-mam parceria para o desen-volvimento da tecnologia smart grid, redes elétricas in-teligentes que irão permitir a melhoria na eficiência opera-cional e a redução das perdas comerciais.

Como se percebe e até já cons-tataram nossos Deputados em visitas a vários pontos da cidade, que até o fechamento do jornal continuavam sem a devida energia, algo tem que ser revisto, aperfeiçoado e também colocado como metas prioritárias da empresa.

Dentre uma série de pro-blemas detectados pelos Deputados foram relatados: vulnerabilidade da rede e as constantes quedas de ener-gia; Inúmeros “gatos”; redes antigas, sem a devida manu-tenção; a falta de segurança

e de pessoal para realizar a manutenção preventiva da rede elétrica de Belo Hori-zonte; demora da empresa para religar a energia após a tempestade e o cansativo call Center.

Problemas grandes para os usuários e muito pequenos para uma grande e potencial empresa que deveria estar sempre atenta e vigilante para agir com a rapidez e efi-ciência que a situação requer.

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Sede da Cemig: imponência

não impede os apagões em BH

Reprodução

TRIBUNA - BH3Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

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Osteoporose: “o ladrão silencioso”

Saúde

No último dia 5 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pelo reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo.

Pelo julgamento da ADI 4277 e da ADPF 132, ações em que participaram diversas entidades, como a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais (ABGLT), por exemplo, o STF declarou por unanimidade ser entidade familiar a relação homossexual, nos mesmos moldes da convivência entre o homem e a mulher contida no artigo 1.723 do Código Civil. Com isso, fica assegurado o direito à pensão alimentícia, benefícios previdenciários e partilha de bens no caso de morte do companheiro, entre outros.

Foi na Constituição Federal que os ministros do Supremo encontraram fundamentos para tal decisão. Citando artigos e princípios, como a igualdade, a liberdade e a dignidade da pessoa humana, buscaram afastar, pelo menos do mundo jurídico, qualquer forma de discriminação em razão da opção sexual.

A homossexualidade é alvo de diversos preconceitos e disso todo mundo sabe. Não é de hoje que se tem notícia de atos discriminatórios e até mesmo violentos contra aqueles que se mostram “diferentes” na sociedade.

Seja nas ruas, no trabalho, e até mesmo no convívio com a família, o homossexual é visto como um marginal, uma pessoa que está fora dos parâmetros comuns da coletividade e deve, por isso, ser penalizado.

Mas razão não há para se diminuir o homossexual, é este o entendimento da ministra Carmem Lúcia. Segundo ela, “ninguém pode ser de uma classe de cidadãos diferentes e inferiores, porque fizeram a escolha afetiva e sexual diferente da maioria”.

Crenças e convicções à parte, o certo é que num Estado Democrático de Direito, assentir com o preconceito e a discriminação sexual é dar um passo atrás na democracia e, consequentemente, no avanço social que se espera de um país que é lembrado por seu constante desenvolvimento. Maiores informações através do telefone 25117020.

Por Gustavo Gomes Resende*

Justiça reconhece união e direitos dos homossexuais

Muitas pessoas desco-nhecem a natureza

fisiológica dos ossos, pen-sando tratar-se de elemen-tos estáticos, meramente estruturais, comparando-os às pilastras e vigas de uma construção. Mas os ossos são órgãos muito ativos biologi-camente e passam no dia a dia por um processo chama-do de remodelação, pelo qual os ossos se renovam através da absorção de osso antigo e produção de osso novo. Este processo, que deve manter--se balanceado, pode em alguns casos tender ao dese-quilíbrio, com predomínio de uma destas ações.

Na osteoporose, doença mui-to mais comum que se pensa, há um predomínio da absor-ção óssea, sem formação de novo osso que compense isto, levando ao enfraquecimen-to destes órgãos e em última análise, a um risco maior de fraturas. Ela recebeu o ape-lido de “ladrão silencioso” por causa de seu modo de roubar a resistência dos ossos, geralmente sem dar nenhum sintoma, até já estar muito avançada ao ponto de ocor-rerem as fraturas, como por exemplo, de fêmur ou das vértebras da coluna.

As duas principais medidas para se evitar a temidas fra-turas são prevenir a osteopo-rose com hábitos saudáveis e fazer o mais precoce pos-sível seu diagnóstico para iniciar o tratamento adequa-do. O diagnóstico deve ser

feito pelo médico, com base na história do paciente e em exames complementares, como a densitometria óssea.

Determinados fatores de risco para o aparecimento desta doença são reversí-veis e por isso podem ser abordados, levando a pre-venção, outros infelizmente não o são. A idade avança-da e a influência genética são exemplos de situações irreversíveis contra as quais não temos como lidar. A di-minuição dos hormônios, como o estrogênio no caso das mulheres após a meno-pausa, pode ser tratada, em-bora esta não seja uma indi-cação para terapia de repo-sição hormonal devido aos riscos envolvidos. O baixo consumo de Cálcio, a defici-ência de Vitamina D, o uso de certas medicações como os corticóides, o hábito de fumar, o consumo em exces-so de álcool e o sedentaris-

mo podem ser citados como os fatores mais frequentes, dentre os que podem ser modificados.

Ingerir pelo menos três porções diárias de leite e derivados (desnatado tam-bém vale) e legumes verdes como o brócolis, praticar exercícios regularmente, preferencialmente com um pouco de exposição ao sol, cessar o tabagismo e redu-zir a quantidade de álcool são medidas que quase to-dos sabem que farão bem ao seu coração. Agora sa-bem que o farão também aos seus ossos!

(*) Dr. Gustavo é Médico Reumatologista

Acesse esta coluna tam-bém em www.tribunabh.com.br, na página de saú-de e deixe suas sugestões de temas e comentários ou envie-os para [email protected]

TRIBUNA - BH 4Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

Adriano Mendes Duarte - Advogado

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Região Nordeste-BH

Boulevard Palmares e Olho Vivo, por que não?

em tempo

nova expansão do Minas shopping

Recentemente o moradores da região do Santa Lúcia tive-ram notícias, pela mídia, de que uma rua do bairro esta-va sendo desapropriada e já tinha até mesmo seu futuro dono, empresários do ramo hoteleiro. Naquele momento até o projeto estava correndo a passos largos na Câmara. O Projeto tramitou em tempo recorde e, da mesma forma, o prefeito Márcio Lacerda san-cionou a lei. A justificativa: ‘Copa do Mundo vem aí e fal-tam hotéis na capital’.Restou à comunidade assistir a tudo isso com indignação e muito pouco a fazer. Em vista do ocorrido no bairro Santa Lucia, os moradores da região Nordeste começam a ficar preocupados com o que poderá ocorrer também por aqui. Parece que ficou fácil a intervenção do poder pú-blico e iniciativa privada em diversas áreas, implantando empreendimentos de grande impacto, causando transtor-

O curioso episódio patro-cinado pela Prefeitura e

Câmara Municipal de Belo Horizonte, desapropriando coisa pública, que culminou com a venda da Rua Musas, no Bairro Santa Lucia, em Belo

nos de toda ordem, em de-trimento aos reais interesses da comunidade. Tudo isto sem a menor discussão com os moradores, e o que é mais importante, sem nenhuma garantia de contrapartida dos empreendedores.

Aqui na região da Cidade Nova vemos a PBH e vários setores privados empreen-dendo, anunciando novas construções. Tudo moderno e maravilhoso. É a nova ro-doviária, o futuro Centro de exposições, expansão de sho-

A título de exemplo, porque não exigir como medida compensatória por parte do Minas Shopping, que recentemente fez uma expansão de 10 mil metros quadrados e está planejando mais uma mega expansão, e de vários outros empresários interessados na região, a construção do Boulevard Palmares. Há um canal que cobre praticamente toda a extensão da Avenida Bernardo Vasconcellos. Este canal poderia se reurbanizado, nos moldes do Boulevard Arrudas, oferecendo à população mais espaço para os veículos, pista de caminhada e até ciclovia, hoje um bom projeto em andamento na Prefeitura.

Outra compensação inteligente seria o patrocínio do sistema de segurança Olho Vivo em nossos bairros e ao longo da congestionada e já saturada Linha Verde? Fica aqui uma sugestão para a PBH cobrar da iniciativa privada que, de certa forma, também será beneficiada.

Na última expansão promovida pelo Minas Shopping a única compensação vista até agora foi o patrocínio da construção de uma passarela na Feira dos Produtores, na Cidade Nova. Passados quase quatro anos do acordo compensatório, o Minas Shopping cresceu, ampliou suas instalações, número de clientes, faturamento, dobrou o número de veículos no centro comercial, mas a citada passarela ainda está lá, inacabada, a espera de uma conclusão que não acontece.

O Minas Shopping continua sua expansão física. Isto é lou-vável, pois mostra a força do empreendimento, mas ofer-ta de empregos e mais opção para o consumidor. Até o final de 2011 investirá R$ 26 milhões para dobrar a sua área de esta-cionamento, com vagas cober-tas e criar mais 70 novas lojas, mais a readequação de outras

lojas existentes para atender um público mensal de cerca de 1,5 milhão de pessoas. Nes-sas obras estão incluídas seis novas salas de cinema, inclu-sive uma em 3D. O shopping terá novas lojas de roupas, acessórios e de alimentação.

A área construída atualmente do Minas Shopping é de 63 mil

metros quadrados, mas será ampliada para 210 mil metros quadrados. Serão construídas também duas torres comer-ciais: uma de salas comerciais e outra será um hotel com foco no turismo de negócios. O nú-mero total de lojas vai crescer para 500, informa o gerente ge-ral do Minas Shopping, Cícero de Mello Sant’Anna. Ele garan-te que “serão gerados novos postos de trabalho com esta ex-pansão, sendo 1500 empregos diretos e 5 mil indiretos”.

Para realizar a nova expan-são, o shopping “estuda como contrapartida a construção da Via 710, que liga a região Nordeste a Leste, junto com outros grandes empreendi-mentos, que serão construí-dos junto à Avenida Cristiano Machado. Esta contrapartida ainda está em estudo. A cons-trução da Via 710 (sonho de 20 anos da capital mineira) servirá para desafogar o trân-sito da região”, ressalta Cícero Sant’Anna.

Horizonte, para empresários do ramo da hotelaria, está servindo também para alertar a comunidade da região Nor-deste de BH para o que pode-rá se tornar rotina no trato da política urbana da cidade.

pping, novos hotéis, Linha Verde, e por aí vai. Onde está o poder público e o empresa-riado para anunciar alguma compensação para a comuni-dade local? Ninguém é con-tra o progresso, mas não é justo sufocar ainda mais uma região que já está saturada, com a comunidade pagando muito caro pelas recentes in-tervenções. É preciso que se ofereça aos moradores equi-pamentos que ofereçam mais conforto e segurança. Pas-sarelas ultrapassadas já não agradam a comunidade.

Uma compensação que a PBH poderia exigir dos empresários que vão

construir centros comerciais e hotéis na região seria a implantação de um

boulevard na Av. Bernardo Vasconcelos

Mesmo com o acordo compensatório com

o Minas Shopping, a passarela da Feira dos

Produtores está inacabada

Minas Shopping planeja triplicar de tamanho. Isto é bom para a região, mas há que existir

compensações pelo impacto urbano e ambiental que será gerado

TRIBUNA - BH7Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

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Meio Ambiente

SINEP/MG promoveu XI Encontro Mineiro

de Educação recorde de inscritos e de apoiadores

O Sindicato das Escolas Par-ticulares de Minas Gerais, SINEP/MG, acaba de rea-lizar com pleno êxito, o XI Encontro Mineiro de Edu-cação, que bateu recorde de inscrições e apoiadores. No último final de semana es-tiveram presentes no Hotel Tauá cerca de 500 pessoas, entre participantes e fami-

liares. De todas as edições do evento, esta foi a mais grandiosa. O Presidente do SINEP/MG, professor Emiro Barbini, destacou a crescente qualidade do En-contro Mineiro ao longo dos anos, que fez com que ele se tornasse referência na-cional. “É um encontro tra-dicional que, a cada edição,

melhora sua qualidade, sua organização e as discussões sobre temas que envolvem a escola particular”, disse. O Tribuna da Cidade Nova esteve presente e pode cons-tatar, além da competência e organização da equipe do SINEP/MG, seu compro-misso e seriedade no trato das questões educacionais.

Professor Emiro Barbini, Presidente do SINEP/MG

Palestrante de alto nível e participantes atentos

TRIBUNA - BH 8Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

Page 9: TribunaBH-ED45

ClassiBox t r i b u n a

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Geral

acoBanfs atenta e vigilante Profissionais do direito são os mais requisitados no mercado de trabalho

troféu tancredo neves: solenidade prestigiada do jornal edição do Brasil

universo sedia Juizado de conciliação

Tendo em vista as constan-tes cobranças da comuni-dade e do jornal Tribuna da Cidade Nova no tocan-te à crescente onda de as-saltos e delitos na região, bem como a falta de po-liciamento, a diretoria da ACOBANFS – Associação Comunitária dos Bairros Nova Floresta e Silveira recebeu nossa reportagem para dar uma série de in-formações à comunidade.

Contando com uma dire-toria competente e dedi-cada, que tem honrado a condição de ser a melhor e mais atuante Associação Comunitária da Capital, o Presidente da Acobanfs, Ronaldo Pereira da Costa disse que o projeto Policia-mento Comunitário Móvel foi implantado nos bairros Nova Floresta, Silveira e Bairro das Graças, setor 03 da 20ª Cia BPM, criado em 2001/06 e funcionou perfeitamente até 2010, quando houve alterações na Polícia Militar de Minas Gerais com a aposentado-ria precoce de muitos efeti-vos, retirando substancial número de Militares das Companhias.

Numa iniciativa dos jorna-listas e diretores do Jornal Edição do Brasil, Eujácio Antônio Silva e Arthur Luiz Ferreira, acontece na próxima segunda-feira, dia 20 de junho, a concorrida solenidade de entrega do 24ª edição do Troféu Tan-credo Neves, premiação dedicada às personalida-

des que fazem a diferença e se destacam junto à socie-dade mineira. Neste ano, a solenidade acontece na Câmara de Dirigentes Lo-jistas, com destaque para o setor econômico, em seus diversos setores. Importan-tes autoridades mineiras já confirmaram presença nes-se tradicional evento social.

O profissional do Direito é, sem dúvidas, o profissional mais requisitado no mercado.

O curso de Direito, ainda que ofertado por diversas instituições no país, tor-nou-se uma das mais dis-putadas carreiras.

Em função de seu diferencial e versatilidade, o profissional graduado com essa forma-ção poderá optar por várias carreiras interessantes, como advogado concursado (juiz, promotor, procurador, de-fensor público e outras), con-sultor, pesquisador etc. Tam-bém deve-se levar em consi-deração a função relevante que o profissional de Direito cumpre na sociedade.

Independentemente da atribuição que exerça, o profissional do Direito car-rega o compromisso de ex-trema relevância social, por meio de seus conhecimen-tos adquiridos, contribuin-do de forma efetiva e eficaz para o desenvolvimento das relações sociais e a se-gurança jurídica e legal dos atos e fatos do cotidiano.

O profissional deve compro-meter-se com valores sociais relevantes e fazer-se necessá-rio em situações em que pode e deve agir como instrumen-to da paz social e principal-

A UNIVERSO acredita na responsabilidade social e por isso oferta serviços à comunidade:

O Núcleo de Prática Jurídi-ca da universidade realiza atendimento gratuito à co-munidade na área do Di-reito de Família para famí-lias de baixa renda. Alunos e professores trabalharam junto aos casos encami-nhados pelo Conselho Tu-telar da Região Nordeste e

A competente equipe do jornal Edição do Brasil, Tatiana Rocha, Manuela Marques e Talita Firmino

Clinica Escola de FisioterapiaOutro atendimento dire-cionado à toda comuni-dade é a clínica de Fisio-terapia da UNIVERSO--BH. Um espaço para o atendimentos fisiote-rápicos em disfunções posturais, fisioterapia respiratória, pediátrica e neurológica. Não há restrição de faixa etária para os atendimentos. É necessário apresentar

laudo médico, carteira de identidade e comprovante de pagamento da taxa de avaliação no valor de R$ 6. Os horários de funcio-namento são os seguintes: segunda e quarta das 13h às 17h; terça, quinta-feira e sábado das 8h às12h. Mais informações pelos telefo-nes (31) 2138 9088 ou (31) 2138 9089 (atendimento te-lefônico de 8h às 21h).

as associações dos bairros São Cristovão, Renascença e Ipiranga. Neste espaço também funciona o Juiza-do de Conciliação

O tribunal de conciliação de Belo Horizonte nas depen-dências do Núcleo de Prá-ticas Jurídicas do campus. De acordo com Juliano Vei-ga, oficial judiciário, o novo órgão irá atender a vários bairros como Renascença, Ipiranga e Nova Floresta.

Todas as pessoas podem buscar o juizado de con-ciliação. Mais informa-ções sobre o movimento de conciliação do Judi-ciário Mineiro no site: http://www.tjmg.jus.br/conciliar/campanhas/in-dex.html

Informações sobre o aten-dimento do Juizado de Conciliação da UNIVER-SO-BH no telefone (31) 2138 9092

mente não contentar com as injustiças e ilegalidades que encontrar, agindo sempre, com vigor, contra atos e deci-sões que infrinjam a lei.

O que o profissional do Direito deve buscar para destacar-se no mercado? Primeiramente, a preocu-pação com a escolha da instituição onde estudar. O aluno deve buscar, previa-mente ao vestibular, infor-mações sobre a instituição, o curso, os professores, a estrutura curricular, as ca-racterísticas do curso. Deve buscar informações sobre projetos e perspectivas da instituição junto aos órgãos reguladores do ensino jurí-dico no Brasil: OAB e MEC.

A Faculdade Batista de Minas Gerais oferece aos interessados em um curso de Direito a oportunidade de graduação nessa área , com o comprometimento de ofertar ensino de quali-dade e propiciar a forma-ção de profissionais dife-renciados no mercado, que prezam pela ética e caráter no exercício da profissão.

Venha conhecer a Faculdade Batista de Minas Gerais.

Profa. Thaís de Abreu Lacer-da Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da FBMG

Fisioterapia da Universo atende a comunidade sem restrições de idade

“ Por isso não foi possível manter o número de efe-tivos do projeto original, principalmente no Bairro das Graças, Nova Floresta e Silveira. Foi necessário fazer um remanejamento, e nós da Associação ne-gociamos dentro de outra realidade a continuação do projeto”, informa Ronaldo, também representante da Associação Comunitária dos Bairros Nova Floresta e Silveira – ACOBANFS – junto a Comissão de Segu-rança Pública do Setor 03 da 20ª Cia BPM.

“O Policiamento Comuni-tário com menos policiais efetivos, mas dentro da realidade do projeto ori-ginal”, esclarece Ronaldo Pereira. Ele declara que na região trabalham 15 po-liciais diariamente e dão assistência aos moradores do setor 03. “São quatro efetivos, exclusivos para os três bairros, em dois tur-nos. Sendo dois no Carro Patrulha e dois no Posto de Referência e Apoio-Móvel (trailler). Esta última ocu-pa alternadamente três pontos específicos e estra-tégicos dentro dos bairros.

A base móvel estaciona nos locais onde precisam de prevenção maior, de acordo com geoprocessa-mento”, informa o repre-sentante da ACOBANFS.

Dentro do policiamento ainda funciona “uma via-tura exclusivamente nos bairros como ponto de ins-trumento de comunicação entre base móvel, o carro e a comunidade. Ainda funciona a comunicação pelo celular, rádio comu-nicação e, até, o final deste ano serão lançadas no pro-jeto das bikes patrulhas”, garante Ronaldo Pereira da Costa. O representan-te da ACOBANFS ressalta que “é preciso fortalecer e expandir a Rede de Vizi-nhos Protegidos para dar mais apoio estratégico ao policiamento comunitário, passando informações so-bre atitudes suspeitas na região. É um projeto vivo. E vale lembrar que o nos-so projeto tem o apoio do Major Alexandre Magno, comandante da 20ª Cia BPM, e Coronel Lucas, co-mandante do 16º BPM”, fi-naliza Ronaldo Pereira da Costa.

TRIBUNA - BH 10Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

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Cultura

Cidade recebe festival de cinema francês

Do dia 24 a 30 de junho os belo-horizontinos

amantes da sétima arte terão a oportunidade de assistir as mais recentes produções da Europa durante o Festival Varilux de Cinema Francês.

O Festival também acontece em outras 21 cidades brasileiras. Entre as atrações estão a exibição de 10 filmes inéditos, uma mostra em homenagem à atriz Sandrine Bonnaire com oito longas-metragens, exibição de filmes ao ar livre e encontro profissional para discutir a distribuição cinematográfica entre o Brasil e a França.

Entre nos artistas franceses mais conhecidos dois estarão no filme de François Ozon, “Potiche, Esposa Troféu”. Uma Comédia com Catherine Deneuve e Gérard

Depardieu. Há espaço para as divas da nova geração como Sandrine Bonnaire e Audrey Tautou.

“A presença do Festival em várias cidades do Brasil, onde também temos forte atuação, nos ajuda a reforçara marca de forma cultural em praças fora do eixo Rio-São Paulo”, explica Ariane Landim, superintendente de Marca e de Ações de Relacionamento da Allianz Seguros, copatrocinadora do Festival Varilux de Cinema Francês.

Confira os filmes em exibição: “Copacabana”, de Marc Fitoussi (comédia dramática); “Potiche: Esposa Troféu”, (Potiche), de François Ozon (comédia); “O Pai dos Meus Filhos”, (Le Père de Mes Enfants), de Mia Hansen (drama); “Vênus Negra” (Vénus Noire), de Abdellatif

Kechiche (drama histórico); “Lobo” (Loup), de Nicolas Vanier (aventura); “Os Nomes do Amor” (Le Nom des Gens), de Michel Leclerc (Comédia); “Simon Werner Desapareceu” (Simon Werner a Disparu…), de Fabrice Gobert (Thriller);

“Uma Doce Mentira” (De Vrais Mensonges), de Pierre Salvadori (comédia); “Xeque-Mate” (Joueuse), de Caroline Bottaro (Comédia dramática) e “um Gato em Paris” (Une Vie de Chat), de Alain Gagnol e Jean-loup Felicioli, o primeiro filme

policial de animação para crianças.

Em Belo Horizonte os filmes serão exibidos no Teatro Klaus Vianna (Oi Futuro), na Av. Afonso Pena, 4001 – bairro Mangabeiras.

A dama do cinema francês está no Festival Varilux, a ser exibido no Teatro Klaus Viana em BH

TRIBUNA - BH11Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45

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Festas Juninastomam conta de nossa região

Escola Modesta Cravo fechou até rua para a grande festa

Festa junina para os auxiliares da coleta seletiva da SLU

Colégio Magnum: festança assim, não dá pra esquecer!

Nossa comunidade está em festa, o que é muito bom. Aqui também se diverte, puxa uma conversa, um namorico e por aí vai, tudo no ritmo da boa música, com as bên-çãos de Santo Antonio e São João.

Com a animação de sempre, a comunidade da E.M. Ma-ria Modesta Cravo, na Cidade Nova, realizou sua tradi-cional Festa Junina AO LONGO DA Av. Julio Otaviano Ferreira. A Diretora Carla Lazzarini, a Vice-Diretora Andréa Faria e toda sua equipe de trabalho participa-ram ativamente de todo o evento, fazendo da Escola Modesta Cravo, além de destaque no setor educacional, também uma referência na arte, lazer e Cultura.

Numa iniciativa da Conferência Santa Zita, Colégio Magnum, Rotary Club Ci-dade Nova e com o apoio da Vereadora Pricila Teixeira e Academia FIT, foi re-alizada uma animada festa junina para os auxiliares da Coleta Seletiva da SLU e seus familiares.

Com muita música e comida da melhor qualidade, servida gratuitamente nas barraquinhas, os participantes recebe-ram também muitos brindes, cestas bá-sicas e uma série de doações feitas pela A tradicional festa Junina no Colégio Magnum foi um

sucesso! Um momento de muita alegria e descontração. Com muita gente bonita, animação e entusiasmo, pais, diretores, professores, alunos e toda equipe do Magnum participaram das brincadeiras e saborearam comidas tí-picas servidas nas diversas barraquinhas.

Dona Nair: exemplo de compromisso e dedicação ao próximo

Origem da Festa JuninaExistem duas explica-ções para o termo festa junina. A primeira expli-ca que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em pa-íses católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historia-dores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colo-nial (época em que o Bra-sil foi colonizado e gover-nado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais por-tugueses, chineses, es-panhóis e franceses. Da França veio a dança mar-cada, característica típica das danças nobres e que,

no Brasil, influenciou mui-to as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria sur-gido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Com o passar do tempo todos estes elementos culturais foram, mistu-rando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasi-leiros e imigrantes euro-peus) nas diversas regi-ões do país, tomando ca-racterísticas particulares em cada uma delas.

comunidade da Cidade Nova e região.

Teve também exibição de Tae Kwon-Do pelo Mestre Rogério e Professor Bernar-do, bem como a apresentação do desta-cado grupo de quadrilha Grêmio Social e Cultural Quadrilha Pipoca Doce, do bair-ro Salgado Filho.

Parabéns a todos que colaboraram para o sucesso do evento, de maneira muito es-pecial à Dona Nair e sua dedicada equipe de voluntários.

São os festejos juninos que mobilizam a todos os belo-horizontinos. Portanto, não perca tempo, procure se informar da re-alização da próxima festança e prestigie nossa comunidade.

Festas JuninasTRIBUNA - BH 12

Belo Horizonte, 15 a 27 de junho de 2011 – Edição N. 45