tribuna vip edição 15

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í wwwjornaltribunavip.com.br Vicente Pires/Águas Claras AnoII - Número 15 - julho de 2009 Paciência, é o que recomenda o governador Arruda aos motoristas que uti- lizam a Estrada Parque Taguatinga para que a primeira etapa da Linha Verde seja concluída. O pedido se estende aos moradores de Vicente Pires, Águas Claras e região, diretamente ligados àquela via. Na visita ao canteiro de obras o governador destacou que o trabalho na via será intensificado e que os impac- tos negativos são inevitáveis. “A obra é muito grande. É uma construção de R$ 240 milhões que pega toda EPTG. É claro que uma obra deste porte, construída em um período curto de tempo, traz alguns trans- tornos à população”, destacou. E atenção: Nesta última semana de julho a via passa de três para apenas duas faixas e um acostamento para o tráfego de veículos. Em setembro, começam as obras da pista exclusi- va de ônibus. A última pista de rolamento, mais próxima ao canteiro central, vai ser substituída pelo corredor dos ônibus. Com esta inter- venção, a EPTG terá uma redução no número de faixas, indo de três para duas. A intenção é que as pistas marginais já estejam prontas, assim o trânsito poderá ser deslocado. A previsão é que as obras se- jam concluídas em julho de 2010. Paciência aos vizinhos e usuários da EPTG Moradores de Vicente Pires e Águas Claras enfrentam o trânsito intenso de uma das principais vias de Brasília. O governo do DF agiliza reformas Feira do Produtor completa 14 anos Natureza perto de casa ribuna ViP T Página 7 Página 6

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JORNAL DE VICENTE PIRES, ÁGUAS CLARAS E REGIÃO

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Page 1: Tribuna ViP edição 15

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wwwjornaltribunavip.com.br Vicente Pires/Águas Claras Ano II - Número 15 - julho de 2009

Paciência, é o que recomenda o governador Arruda aos motoristas que uti-lizam a Estrada Parque Taguatinga para que a primeira etapa da Linha Verde seja concluída. O pedido se estende aos moradores de Vicente Pires, Águas Claras e região, diretamente ligados àquela via. Na visita ao canteiro de obras o governador destacou que o trabalho na via será intensificado e que os impac-tos negativos são inevitáveis. “A obra é muito grande. É uma construção de R$ 240 milhões que pega toda EPTG. É claro que uma obra deste porte, construída em um período curto de tempo, traz alguns trans-tornos à população”, destacou. E atenção: Nesta última semana de julho a via passa de três para apenas duas faixas e um acostamento para o tráfego de veículos.

Em setembro, começam as obras da pista exclusi-va de ônibus. A última pista de rolamento, mais próxima ao canteiro central, vai ser substituída pelo corredor dos ônibus. Com esta inter-venção, a EPTG terá uma redução no número de faixas, indo de três para duas. A intenção é que as pistas marginais já estejam prontas, assim o trânsito poderá ser deslocado. A previsão é que as obras se-jam concluídas em julho de 2010.

Paciência aos vizinhos e usuários da EPTG Moradores de Vicente Pires e Águas Claras enfrentam o trânsito intensode uma das principais vias de Brasília. O governo do DF agiliza reformas

Feira do Produtor completa 14 anos

Natureza perto de casa

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2Tribuna livre NOS BASTIDORESTribuna Vip

EBC- Empresa Brasiliense de Comunicação - CNPJ: 38039285/0001- 47 Produção - EBC Comunicação - Jurídico: Nathalia F. ToledoEditor - Carlos Toledo - Reg.Prof. 1200/84 DRT-DF - Coordenação - Élide FerreiraPublicidade - EBC (61) 8498-1673 - 3397-1956 - [email protected]ço eletrônico - www.jornaltribunavip.com.brEditoração - Jorge Ribeiro - 9952-6839

Tribuna VipJornal do Setor Habitacional Vicente Pires e RegiãoAno IV Nº15 - julho de 2009 Publicação dirigida - Vicente Pires/Águas Claras

Conteúdo publicitário de responsabilidade dos anunciantes. Matérias assinadas dividem responsabilidade com o jornal Tribuna ViP Sugestões e críticas : [email protected]

Veto atrasa processo de legalização

Chacareiros garantem permanência no GuaráOs deputados distritais derrubaram, com 18 votos contrá-

rios e seis ausências, o veto do governador Arruda ao artigo 327, subitem 58, ao projeto de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), que impedia a ocupação urbana de chácaras das Margens da Cabeceira do Córrego, no Guará. O governador justificou que a permanência de pessoas naquela área não era recomendável, “devido ao uso industrial e alta periculosidade”. Com faixas e cartazes, os chacareiros lotaram as galerias da Câmara Legislativa e co-memoraram com muito entusiasmo a derrubadas do veto e a garantia de permanência no local.Ao defender a derrubada do veto, o deputado Batista das Cooperativas (PRP), como vice-líder do Governo, enfatizou o direito de aqueles chaca-reiros ocuparem a área, onde residem há mais de 30 anos. Já a líder do PT, deputada Erika Kokay, ressaltou que os chacareiros do Guará “ajudam a preservar o meio ambiente naquela área”.

Proposta para criação de 27 conselhos tutelaresA Câmara Legislativa recebeu uma Proposta de Emenda à

Lei Orgânica (PELO), de inciativa popular, para a criação de 27 conselhos tutelares no Distrito Federal. A Proposta conta com a assinatura de 30 mil eleitores do DF - o mínimo, de acordo com a Justiça Eleitoral, seria de 20 mil assinaturas, ou 1% dos eleitores. A Proposta foi entregue pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do MPU do DF (Sindjus), Roberto Policarpo; pelo Promotor de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, Pedro Oto de Quadros, e por um representantes da Associação dos Conselheiros Tute-lares. A campanha de mobilização para coleta das assinaturas teve a participação do Sindjus, do Ministério Público do DF e Territórios e dos próprios conselheiros turelares. A PELO prevê o funcionamento durante 24 horas dos atuais conselhos tutelares das cidades, inclusive nos fins de semana, e a criação de outras unidades para que todas as cidades do DF tenham pontos de atendimento, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Distritais criticam criação do estado do PlanaltoO deputado Wilson Lima (PR) ocupou a tribuna na ses-

são ordinária para criticar o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que cria o estado do Planalto, des-membrando o DF. A proposta reduz Brasília apenas à área do Plano Piloto e transforma as demais cidades do Distrito Federal no estado do Planalto. Para o deputado, a proposta representa a marginalização e a discriminação das pessoas que vieram construir Brasília e hoje moram nas cidades do DF. Lima defendeu uma campanha de todos os brasilienses contra o projeto. Benedito Domingos (PP) também manifes-tou sua discordância em relação ao projeto, que está sendo examinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Atividades da CLDF nos finais de semanaO deputado Rogério Ulysses (PSB) defendeu da tribuna na

sessão ordinária a realização de atividades da Câmara Legisla-tiva nos finais de semana. Ulysses destacou que realizou uma audiência pública no último final de semana no condomínios Quintas da Alvorada, que reuniu mais de mil pessoas. Segun-do ele, o sucesso da iniciativa comprova que a Casa deve estar cada vez mais perto da comunidade.

Para o deputado Milton Barbosa (PSDB), as atividades ex-ternas podem ser feitas somente com os servidores do gabi-nete, sem necessidade de utilização da estrutura da Câmara. “Desde o início do meu mandato, tenho trabalhado nos finais de semana, percorrendo várias cidades do DF”.

O deputado Chico Leite (PT) disse que é “uma ilusão achar que o parlamento só trabalha no Plenário”. Segundo ele, há várias etapas antes da votação no Plenário e todas elas são importantes, principalmente o contato do deputado com a po-pulação.

Sem descanso, os deputados distritais utilizaram o recesso legislativo, neste mês de julho, com muito trabalho. Em vez de optar por viagens, quase todos os parlamentares aproveitam a interrupção das atividades do plenário para se aproximar ainda mais das suas bases políticas, ouvindo reivindi-cações, tanto nos gabinetes como em atividades externas.

Embora em muitos gabinetes a rotina de trabalho seja intensa, inclusive nas manhãs, o expediente ao público da Câmara Legislativa neste recesso é das 13h às 19h. Além das comissões permanentes, todas as seções administrativas estão funcionando normalmente, inclusive a biblioteca.

Distritais usam recesso para ouvir a população

Comissão de Assuntos Fundiários aprova mais dois projetosA Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da Câmara Legislativa aprovou na reunião ordinária

do dia 9 último, dois projetos de lei. A primeira proposta votada foi o projeto de lei 644/2007, do do deputado Cabo Patrício (PT), que proíbe as empresas que exploram serviços de motoboy de veicu-larem propagandas anunciando prazo de entrega dos produtos inferior a 40 minutos.

Os distritais da CAF também aprovaram substitutivo ao projeto de lei 985/2008, do GDF, que estende para 19 de janeiro de 2015 o prazo para que os condomínios e edifícios possam instalar hidrômetros individuais, alterando a Lei 3.557, de janeiro de 2005.

Quem não vive o dia a dia de uma cidade certamente desconhece seus problemas estruturais, situação inerente em boa parte do país e em Vicente Pires, não poderia ser diferente. Criada a partir de um espaço destinado a área rural, em pouco tempo tornou-se alvo de especulação imobi-liária e rapidamente transformou-se em mais um setor habitacional, cogitado por muitos e alta-mente valorizado. Na necessidade de ajustar suas características , conquistou independência ad-ministrativa e hoje, apesar de nova, enfrenta problemas de antigos centros, desde infra-estrutura até serviços básicos de abastecimento entre outros. Mas a acomodação dos seus habitantes e as exigências naturais para o desenvolvimento local , fez a Região Administrativa de Vicente Pires conhecer rapidamente um problema que mexe com seu projeto urbano: a questão social. Conforme a Arvips - Associação Comunitária de Vicente Pires, que atua na cidade desde seu início , apro-ximadamente um mil e duzentos moradores cadastrados, integram uma lista de pessoas de baixa renda, pleiteando um imóvel dentro de programas sociais do governo federal. E eles tem grande chance de serem atendidos em breve, e se tornarem vizinhos da RA XXX graças a “expansão” da cidade, que dispõe de área próxima à via Estrutural que irá acolher as obras do programa Minha Casa Minha Vida. Sem distinguir padrões sociais certo é que Vicente Pires vive desde agora sua “mea culpa” com relação a uma questão social de nível nacional, anexada à sua breve história, vindo a criar mecanismos para atender quem precisa, sem medir condição social ou financeira.

No último dia 8 de julho o presidente em exercício José Alencar vetou o artigo 63 da Medida Provisória 459 bati-zada como “Emenda Brasília” que estendia as mesmas con-dições estipuladas para as áre-as de baixa renda, a todas as ocupações em terras públicas. A medida tinha por objetivo desburocratizar a legalização de áreas a exemplo de Vicen-te Pires e também a Colônia Agrícola Arniqueiras, um be-nefício que chegaria há mais de cem mil habitantes. Porém, no entendimento de técnicos, a medida tirava o foco da MP, produzida para trazer benefí-cio às pessoas de baixa renda.

Na verdade, a grande van-tagem desta emenda à Medida Provisória seria dispensar a obrigatoriedade do licencia-mento ambiental, entre outros documentos, já que no mo-mento os condomínios tem que solicitar a licença prévia e depois a de instalação, autori-zando obras de infraestrutura e existe ainda a necessidade de

elaborar os estudos de impac-to ambiental e encaminhar ao órgão responsável, no caso o Instituto Brasília Ambiental. Com a emenda vetada, este procedimento estaria dispen-sado, ficando necessário ainda apresentar os estudos ambien-tais ao Grupar- Grupo de Aná-lise de Parcelamentos do Go-verno do DF, para aprovação do documento. Caso o proje-to urbanístico fosse também

aceito, os moradores poderiam então encaminhar a documen-tação ao cartório e pedir final-mente o registro.

Mas ainda existe esperança de um outro recurso para ace-lerar este processo, que seria anexar o artigo a outra Medida Provisória, no caso a sugestão seria pedir carona a MP 462, que cuida da oferta de apoio financeiro da União aos mu-nicípios.

Legalização dos condomínios ainda vai levar um tempo

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3Tribuna VipINVESTImENTO

O presidente Responde

O mercado imobiliário em Vicente Pires está se firman-do como um dos mais promis-sores do Distrito Federal. Esta avaliação parte de Rodrigo Xavier, proprietário da Ca-pital- Escritório Imobiliário, instalado na rua 12 da cida-de. Conforme o empresário, confirmada a regularização de Vicente Pires, registrou-se um momento positivo no seg-mento de imóveis na região. Ele explica que “no caso do aluguel, fica mais seguro o processo de negociação en-tre proprietário e inquilino, e quando se trata de venda, a documentação agora exigida, dá mais certeza a quem nego-cia pois já contamos com do-cumentos básicos a exemplo da sessão de direito, IPTU, contas da CEB e Caesb”, ob-serva.

- Diante desta realidade o que se constata é que devido ao menor número de lotes dis-poníveis para venda a tendên-cia é que os preços aumentem, salienta Rodrigo, lembrando também que o volume de ne-gócios imobiliários deve ace-lerar neste segundo semestre. Segundo ele, a procura maior fica por imóveis na faixa entre R$ 200 e 300 mil reais. Um outro aspecto que vale ser lembrado dá conta de que o financiamento oficial, ou seja aquele disponibilizado pelo governo, dentro dos progra-mas habitacionais, não facili-tou em nada os negócios, pois os imóveis de Vicente Pires ainda não possuem habite-se, documento indispensável para pleitear financiamentos.

Cuidado redobrado na hora de comprar lotes e imóveis em áreas de interesse social do DF. Essa é a orientação do secretá-rio de Habitação, Paulo Roriz, após tomar conhecimento da prisão em flagrante no dia 8 último de uma mulher de 34 anos no Riacho Fundo. Ela é acusada de vender lotes vazios de propriedade do GDF.

Conforme divulgado pela polícia, Rita de Cássia Mar-ques da Costa foi detida quan-do recebia R$ 5 mil de uma das vítimas. O dinheiro era parte do valor de um lote de 120 m² na QN 16, conjunto 5, lote 1, no Riacho Fundo II. O terreno custaria R$ 22 mil. A acusada foi levada para a 29ª DP (Riacho Fundo).

De acordo com a Secretaria de Habitação (Sehab), os lotes oriundos dos programas do go-verno só podem ser vendidos se tiverem escritura emitida pelo órgão local. “Aumenta-

Se você quer fazer uma pergunta ao presidente Lula envie para o e-mail: jornal [email protected]

Noventa e quatro jornais se inscreveram para publicar a colu-na O Presidente Responde, assinada pelo presidente da Repúbli-ca Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira coluna foi publicada no último dia 7 de junho. O presidente responderá semanalmente a três perguntas enviadas pelos leitores dos jornais cadastrados.

Rafael Pessotti Gallo, 25 anos, auxiliar de câmbio de São Paulo (SP) – O Bolsa Família aumenta os impostos para to-dos para beneficiar famílias. Tem gente fazendo mais filhos para aumentar o benefício. Porque você não dá a vara, ao invés do peixe? No futuro, as crianças estarão como os pais, prontas para receber o Bolsa Família.

Presidente Lula – Rafael, o Bolsa Família também ensina a pescar, porque os beneficiados têm que comprovar os cui-dados com a saúde e a freqüência escolar dos filhos. Além disso, temos um programa de capacitação nas áreas de cons-trução civil e turismo, que é muito concorrido. Mas também precisamos dar o peixe. Só quem passou fome sabe a dor de ver os filhos sem ter o que comer. As pessoas precisam de condições mínimas para se desenvolver, para mudar de vida, para aprender, inclusive a pescar. A sua afirmativa de que tem gente fazendo filhos para receber um benefício maior não procede. Há um limite claro para o número de filhos. São, no máximo, três filhos até 15 anos e dois entre 16 e 17. Há ainda o teto de R$ 182,00 para famílias com renda mensal até R$ 69,00 por pessoa ou de R$ 120,00 para aquelas com renda mensal de até R$ 137,00 por pessoa. É um programa modelo de inclusão. Hoje, são 11,6 milhões de famílias bene-ficiadas. Agora, elas podem comprar no comércio, aquecen-do a economia local e gerando crescimento e empregos em favor de toda a sociedade.

Karina Kamilla S. Rocha, 26 anos, aluna de enfermagem de Fortaleza (CE) – Em muitas estradas federais, em espe-cial do interior do Estado, como a BR-222, há vários trechos caóticos, com pontes prestes a desabar, sem contar com os buracos que se transformaram em crateras. Venho suplicar uma atenção maior para com nossas estradas, antes que mais tragédias aconteçam.

Presidente Lula – Karina, o Dnit está fazendo manuten-ção em 1.819 km de oito rodovias federais do Ceará. Ou-tros 818 km já estão em licitação. As obras vão começar em breve. Na BR-222, a restauração dos 125 km do trecho de Sobral à divisa com o Piauí vai começar no mês que vem e os 158 km de Croatá a Sobral, em dezembro. Estamos com intervenções em rodovias federais de todo o país. Só do PAC, já temos 1.461 km de duplicação em obras e mais 2.852 km de construção e pavimentação. Os trechos com contratos de serviços de manutenção somam 50.734 km. Esse setor está passando por grandes transformações, que beneficiam todos os brasileiros.

Lincoln Eloi de Araújo, 32 anos, doutorando em mete-

orologia pela Univ. Fed. de Campina Grande (PB) – Diante da crise mundial, quais são as perspectivas do governo para a educação? A crise pode fazer com que o governo reduza os investimentos para os projetos de pesquisa e extensão? E os cursos de pós-graduação podem ser afetados?

Presidente Lula – A educação é essencial para preparar nossos filhos e nosso país para o futuro. Por isso ampliamos o orçamento do MEC de R$ 14,4 bilhões, em 2003, para qua-se R$ 42 bilhões, em 2009. Os investimentos em Ciência e Tecnologia, de 2007 a 2010, somam nada menos que R$ 41,2 bilhões. E já há frutos: em 2008, passamos a Rússia e a Ho-landa no número de artigos publicados em revistas científicas. As bolsas para mestrado, doutorado e pós-doutorado subiram de 15,6 mil, em 1995, para 41 mil, em 2008. Com o Prouni, 540 mil jovens de baixa renda receberam bolsas de estudos. E estamos criando 12 novas universidades e 104 extensões universitárias. Aumentamos as vagas de ingresso nas univer-sidades federais de 113 mil, em 2003, para 227 mil, em 2009. Enquanto em 90 anos foram construídas 140 escolas técnicas, em nosso governo estamos construindo mais 214. A educação é prioridade e, em prioridade, só se mexe para avançar.

Construcard - Rodrigo Xavier também observa que outro recurso que poderia ser usado com mais freqüência na região de Vicente Pires é o Construcard, da Caixa Eco-nômica Federal, “O produto é pouco procurado, falta divul-gação desta modalidade de re-cursos que possibilita a com-pra de materiais de construção o que resulta em novos imó-veis para a região”,explica.

Segurança - Negociar com pessoas credenciadas traz mais tranquilidade para quem dese-ja adquirir ou alugar um imó-vel. Para cumprir o protocolo

necessário para uma transação segura, a Capital - Escritório Imobiliário, conta com quatro corretores e dois captadores de imóveis. O primeiro avalia o imóvel e trata da venda do mesmo, analisando por com-pleto a cadeia de documentos desde o primeiro proprietário até quem está adquirindo, par-tindo de uma sessão de direi-to e demais comprovantes de pagamentos de taxas como IPTU, água e luz. Só com este processo completo o cartório reconhece a nova sessão de di-reito do imóvel que está sendo negociado. Já os captadores analisam o imóvel para ser ne-gociado que passa a ser de res-ponsabilidade do escritório.

- É essencial que a empre-sa ofereça confiança, pois com honestidade e segurança conseguimos a satisfação do cliente, destaca Xavier que tem como sócio Renan de Lima na condução da Capital-Escritório Imobiliário, atuan-do há 12 anos no mercado de Taguatinga agora com exclu-sividade em Vicente Pires.

Negócios imobiliários em alta valorizam a cidade

mos a fiscalização para com-bater essa prática ilegal, mas é fundamental que a população nos ajude. Antes de comprar, é preciso conhecer detalhada-mente a origem e o histórico da área negociada”, aconselhou Paulo Roriz. Segundo ele, após o negócio ser fechado, não há como a secretaria agir. “Vira caso de polícia”, completa.

O delegado adjunto da 29ª DP, Júlio César de Oliveira, relatou que a acusada se apre-sentava às vítimas como corre-tora de imóveis e oferecia os lotes do GDF e exigia parte do pagamento em dinheiro. O res-tante seria financiado por ban-cos. As vítimas só descobriam o golpe quando iam ao cartório e constatavam que o terreno já pertencia ao governo. O atendi-mento ao público da Secretaria de Habitação funciona no SCS Quadra 6, conjunto A – térreo –, das 8h às 17h. O telefone é (61) 3325-1021.

Alerta: cuidado na hora de comprar lotes

Vicente Pires tem muita opção de compra e venda de imóveis

Os sócios Rodrigo Xavier e Renan de Lima

Negócios imobiliários estão em alta na região de Vicente Pires

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4 Tribuna Vip pRESERVAçãO

Colocar em pauta a questão do cuidado com o meio am-biente local, o bem estar da população, a criação de políti-cas públicas e o aproveitamen-to da mão de obra voluntária em programas de preservação conduzidos por entidades pú-blicas. Com esse enfoque foi realizada, no plenário da Câ-mara Legislativa, comissão geral com a participação de parlamentares, voluntários da Guarda Nacional de Proteção Ambiental e representantes de entidades públicas e privadas ligadas às questões ambien-tais. Os debates foram realiza-dos por iniciativa do deputado Wilson Lima (PR), que presi-diu os trabalhos.

Para Wilson Lima, os de-bates em torno da preservação ambiental são fundamentais, pois o tema está ligado direta-mente à qualidade de vida da população. Acrescentou que é um parlamentar engajado e preocupado com a questão ambiental, sendo autor de leis que defendem a causa, como a

Regularização de chácaras de Vicente Pires é debatida em audiência pública

“Vale a pena ser legal?” Essa é a pergunta unânime de 92 dos proprietários das 500 chácaras da Colônia Agríco-la Vicente Pires, cujas áreas se mantiveram preservadas e intactas, na sua condição original e integral, desde seu reconhecimento pelo governo em 1975. Por meio de contra-to de arrendamento, a Terra-cap deu a esses 92 chacareiros que mantêm suas chácaras às margens do Córrego Vicente Pires, concessão de direito real de uso pelo período de 30 anos, renováveis por igual período.

Os chacareiros há muito lu-tam pela regularização da terra e vieram clamar pela escritu-ração, na audiência pública re-alizada pela Câmara Legisla-tiva na noite do último dia 22 de junho na Cabana da Árvore do Buritinga – sede do gover-no em Taguatinga. A titulari-zação das chácaras por meio de escrituras foi prometida pelo governador José Roberto

Arruda desde o início de seu governo e reafirmado por ele no ano passado, quando con-decorou os chacareiros com o diploma de Mérito Ambiental – Amigos da Legalidade.

O deputado Rôney Nemer (PMDB), que presidiu a audi-ência, esclareceu que o evento foi provocado pelos chacarei-ros que procuraram o deputa-do em seu gabinete na Câma-ra. “Esse é um debate da maior importância e a reivindicação dos senhores é mais do que legítima. Só fico indignado porque vários representantes do governo foram convidados a participar, e mesmo tendo confirmado, não comparece-ram. Isso é uma falta de res-peito para com todos que que-rem debater um problema que merece toda a atenção”, con-cluiu Nemer.

Compondo a mesa da au-diência, os deputados Rôney

Nemer e Dr. Charles (PTB); o secretário de Agricultura do DF, Wilmar Luís da Silva; o secretário-executivo do Gru-po de Análise e Aprovação de Parcelamentos do Solo e Projetos Habitacionais do DF (Grupar), Paulo Serejo; o ad-ministrador de Vicente Pires, Alberto Meireles Whalles; e o presidente da Associação dos Produtores de Vicente Pires, Sebastião Augusto Machado.

O presidente da associação dos chacareiros, Sebastião Ma chado, alertou para o fato da legalidade daquelas áreas rurais: “Sempre fomos legais, o que falta é a regularização. O próprio governador Arruda já nos chamou de parceiros da legalidade. Temos contrato de arrendamento com a Terracap até 2037, prorrogáveis por mais 50 anos e muitos produ-tores de Vicente Pires chegam a exportar alimentos para ou-tros Estados”, desabafou Ma-chado.

O chacareiro Walter Resen-

Ampliado prazo para instalação de hidrômetros individuais Por unanimi-

dade, os depu-tados distritais aprovaram, em primeiro turno, o projeto de lei 985/08, do GDF, que am-plia por mais cinco anos o prazo para que os edifícios e condomínios resi-denciais instalem hidrômetros individuais. A líder do PT, de-putada Erika Kokay, ressaltou que apresentou emenda para que a Câmara Legislativa “e não a Adasa” é que determine eventuais penalidades para os que descumprirem a nova lei.

Reguffe elogia governo por sancionar lei sobre economia de águaO deputado Reguffe (PDT)

parabenizou, na sessão or-dinária, a sançaõ pelo go-verno local do projeto de lei 1.141/2009 que apresentou à Câmara Legislativa e que in-centiva os moradores a redu-zirem o consumo de água, por meio de um bônus-desconto. Ele considerou o projeto como “um apagão do bem”.

“O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior gasto de água por habi-tante”, justificou o parlamen-tar, enfatizando que as pessoas geralmente não sabem a quan-tidade de água consumida, a cada mês.

Segundo explicou, a Orga-nização das Nações Unidas ONU) recomenda o comsu-mo diário máximo de 110 li-tros per capita, enquanto no DF esse número chega a 270 litros. “Com esse incentivo no bolso, a responsabilidade agora de reduzir o consumo de água é da população”, alertou o parlamentar.

De acordo com a lei 4.341/09, cada usuário da Ca-esb terá um bônus-desconto de 20% sobre a economia realiza-da no mesmo mês do ano ante-rior do consumo registrado na conta.

Cinema terão de exibir campanhas educativas sobre meio ambienteA Câma-

ra Legislativa aprovou, por unanimidade na sessão ordi-nária, o projeto de lei 1.145/09, do deputado Raad Massouh (DEM), que torna obrigatória a exibição de filmes educativos sobre meio ambiente antes das sessões dos cinemas no DF. A proposta prevê que os órgãos ligados ao meio ambiente de-verão ser responsáveis pela produção das campanhas.

de, criador de pombos-correio em Vicente Pires, após tecer um histórico jurídico daquela colônia agrícola, disse que to-dos sonham com isonomia no tratamento recebido por pro-prietários de outras áreas, que foram contemplados pela ven-da direta e com desconto, caso do Pró-DF e outras. “As áreas rurais de Vicente Pires são um cinturão verde na região de Taguatinga, Guará e Águas Claras e ajudam na preserva-ção do meio ambiente, com a produção de alimentos e água para a população. Estamos tor-cendo de dedos cruzados pela regularização”, alertou o cha-careiro.

Várias perguntas foram co locadas à mesa – como a questão da venda direta; a cor-reção de falhas no EIA/Rima apresentado para o local; a permanência das chácaras; a definição das poligonais entre outros.

Voluntários na preservação do meio ambiente“Lei do Silêncio” (4.092/08), que estabelece normas que disciplinam o controle da po-luição sonora, e a “Lei das Sacolas Plásticas” (4.218/08), que determina a substituição do uso de sacolas plásticas, tradicionais no comércio, por opções com maior vida útil, como as sacolas de tecido.

A deputada Jaqueline Roriz (PSDB) também ressaltou a importância dos debates e da conscientização da população

quanto à necessidade de se pre-servar o meio ambiente e bus-car soluções para problemas sérios - como a poluição de rios e nascentes - que contribuem para o aquecimento global.

O presidente do Instituto do Meio Ambiente e dos Re-cursos Hídricos do Distrito Federal - Brasília Ambiental (Ibram), Gustavo Souto Maior, destacou que o DF possui cer-ca de 70 parques, mas apenas dez deles estão implantados

e funcionando efetivamente. Acrescentou que o poder pú-blico não consegue promover sozinho a gestão desses par-ques, daí a importância da par-ticipação da sociedade nesse processo. Aproveitou a oca-sião para agendar uma reunião com os voluntários presentes com o objetivo de engajá-los em projetos de preservação e implantação de parques, a exemplo do que ocorre com os projetos “Adote uma Nascen-te” e “Jardineiros do Cerrado”. Este último conta com a par-ticipação de presos em regime semi-aberto.

O representante dos volun-tários da Guarda Nacional de Proteção Ambiental, Valdir Pereira da Cunha, pediu maior apoio do poder público para as atividades desenvolvidas por voluntários, que, de acor-do com ele, não contam com um canal aberto com as enti-dades governamentais para o encaminhamento de propostas de atuação em programas am-bientais.Nas terras de Vicente Pires, a preocupação com o meio ambiente

Page 5: Tribuna ViP edição 15

A região tem uma grande área e em um de seus extre-mos, também está por ser con-cluída, sob a responsabilidade da Secretaria de Transportes e DER a pista marginal à via Es-trutural, que já recebe o trânsi-to de veículos em duas mãos. Outros serviços anunciados pelo administrador são a con-clusão neste mês de julho, de mais um posto de segurança, na entrada da Vila São José e também, naquela região a conclusão até agosto, de mais uma escola com 14 salas de aula e demais equipamentos, que atenderá alunos da 5ª à 8ª séries.

Alberto Meireles (no des-taque) salienta também o ser-viço de revitalização da rede elétrica de Vicente Pires, um sistema que já não suportava mais a demanda atual da cida-de que hoje conta aproximada-mente com mais de 16 mil re-sidências. Este serviço implica em colocação de novos postes de luz, troca de postes fora de padrão, colocação de novos transformadores e também renovação do cabeamento, enumera. Outros serviços que também estão em andamento

atingem as imediações da igreja Nossa Senhora das Vitórias onde uma nova via foi aberta para faci-litar o acesso no local e também nas proximidades

da Feira do Produtor, com um novo estacionamento,

agilizando o trânsito na região, bastante movimentado, prin-

cipalmente nos finais de sema-

na. O jornal Tribuna ViP

acompanha a evolu-ção dos serviços executa-

dos em Vi-cente Pires e

renova periodica-mente as informações em

sua página na internet.

Tribuna Vip 5ADmINISTRAçãO

O morador pergunta

Muitas obras e serviços na cidade

Matemática - Português - InglêsRua 4 - Ch. 108 - Lt.8 - Lj.31 - 1º andarEdifício Comercial Horn - Vicente Pires3397-5029 / 9154-6734 / 8134-0864

SCS Qd.6 - Bl.A - Sl.302 - Edifício Arnaldo VillaresFone: 3323-7084 - 9683-1406

Os moradores da rua 5 convivem com uma questão há muito tempo reclamada pela maioria. Trata-se da limpeza da referida via que além de repleta de buracos e iluminação precária, ainda registra o acúmulo de detritos depositados ao longo daquela via. Quem faz a cobrança é um dos responsáveis pela ad-ministração do Condomínio Residencial Bela Vista, Antonio Soares, que enviou sua men-sagem ao Tribuna ViP.

Continua a expectativa quanto ao re-sultado dos acordos realizados por go-verno e representantes da comunidade de Vicente Pires com relação ao andamento do processo de regularização da cidade, principalmente no que se refere ao custo previsto para o metro quadrado dos terre-

A sede da administração de Vicente Pires ainda não está pronta. Os serviços estão em andamento na área cedida pela Associação da Feira do Produ-tor, mas isso não impede que os responsáveis pelos serviços públicos e manutenção da es-trutura da cidade deixem de manter permanente atividade para melhor ordenar a concep-ção urbana da mais nova re-gião administrativa do Distrito Federal. Apesar de ainda pre-cisar concluir todo o tramite burocrático para torná-la efe-tivamente uma RA, inúmeros serviços são realizados na re-gião, entre eles pavimentação de várias vias, terraplanagem, estacionamentos, serviço de limpeza de áreas entre outros. Conforme o administrador Alberto Meireles, “continua-mos nosso trabalho em toda a cidade, e ainda temos muitas reformas a executar”, explica, enumerando os serviços reali-zados até o momento em vários pontos como o asfaltamento de quase 2 quilômetros da rua 1, já iniciado, da rua 4, seguindo da feira do produtor até a rua 5, e da rua 8 que liga as ruas 3 e 5. Outro serviço que também está pronto é a terraplanagem de duas ruas que ligam prédios residenciais à rua 3.

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Obras são frequentes em Vicente Pires. A cidade ainda terá muitos seerviçosrviços a serem executados

Em breve a nova sede da Administração de Vicente Pires, próximo a Feira do Produtor, será ativada

nos que serão negociados com o governo. Com a palavra a Arvips, que encabeça as reuniões para estas negociações.

Cobrança dos usuários do estacionamento em frente ao comércio na Feira do Produ-tor, que foi ampliado e continua inacabado, provocando muita poeira e desconforto para quem precisa se utilizar dos mesmos. O pe-dido é de que pelo menos uma camada de asfalto seja colocada no local para melhorar o espaço.

Falta sinalização da via paralela à es-trutural, o que traz perigo aos usuários do local que pouco obedecem limites de velo-cidade. As saídas e entradas para aquela pista também estão inacabadas.

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NATUREZA6 Tribuna Vip

Nas proximidades de Vi-cente Pires funciona um bem montado e atrativo espaço na-tural com muita água, bastante verde e tranquilidade. Trata-se do Agroturismo Verde Perto, que oferece em suas instala-ções restaurante, play-ground, piscina e muito espaço para o seu lazer. Situado a 25 km da Rodoviária, numa península entre os córregos Vicente Pi-res e Samambaia, na EPTG, ao lado do Posto da Polícia Rodoviária, sentido Taguatin-ga-Guará, o Agroturismo Ver-de Perto é um pesque-pague, com três tanques onde se pode pescar embaixo de quiosques de palha de piaçaba, todos com tomada para o laptop, mesa, cadeiras, e redário com 30 redes.

Complementam o espaço duas piscinas, campo de fute-bol com grama natural, salão de festas, play-ground de ma-deira, e o Restaurante Verde Perto, que é o xodó do seu proprietário, o jornalista Car-los Pontes, que o classifica de “rústico-chic”, com mesas de palha, uma velha mangueira preservada dentro da constru-ção, protegida com policarbo-nato, e toda envidraçada com vista para as piscinas e a densa arborização do local.

“Uma delícia”, “um oásis”, “este lugar é um paraíso”, são as expressões que Carlos Pon-tes orgulha-se de ouvir a toda hora dos visitantes, afagando seu ego, pois investiu muitos anos com carinho no projeto.

Funcionando de segunda a domingo, das 9 às 17 h, com ingresso a R$ 5,00 (criança até 10 anos não pagam), o local tem dois tanques do tipo pes-que-pague, a R$ 10,00 o kg da tilápia, piau e tambaqui, e R$ 13,00 o kg de matrinchã.

O visitante pode levar sua traia de pesca, mas as varas

Crescem a cada dia os in-vestimentos comerciais em Vicente Pires. Em vários seg-mentos se constata a presença de novos empresários que se instalam na cidade acreditan-do no seu potencial consu-midor. Um dos mais recentes empreendimentos é a Jhuly Pizzaria Express, instalada na rua 4 e inaugurada no últi-mo dia 29 de junho. “A nossa marca oferece uma variedade de produtos que colocamos à disposição do público. O grande atrativo promocional é o preço de R$ 9,99 para uma variedade de 13 sabores de pi-zzas. Outras 17 opções espe-

ciais também são servidas ao preço de R$ 14,99, um valor considerado bastante compe-titivo para o produto.”, ex-plica o gerente Jairo Alencar Fernandes Junior, entusias-mado com a boa freqüência do público local e moradores de regiões vizinhas também.

Apesar do intenso movi-mento que a pizzaria vem recebendo, Junior considera cedo ainda para avaliar a per-formance do empreendimen-to, mas avalia que o ponto é muito bom, em uma rua prin-cipal da cidade que já reúne variedade de ofertas gastro-nômicas, entre restaurantes

especializados, fast foods, lanchonetes e outras opções culinárias. De uma maneira geral a Jhuly Pizzaria vem conseguindo conquistar rapi-damente o seu público pois exibe um modelo diferente de atendimento.

Para atender a demanda, a Jhuly Pizzaria conta com uma equipe de 12 funcionários, além do gerente e sua esposa que também se dedicam intei-ramente à nova empresa. “O bom atendimento é funda-mental para o sucesso da loja, que tem instalações novas e atrativas para melhor servir”, atesta o empresário.

Jhuly Pizzaria faz sucesso em Vicente Pires

Agroturismo Verde Perto:Natureza ao alcance de todos

clássicas de bambu também estão disponíveis. O peixe é limpo e pode ser fritado na hora. Mas as opções são varia-das desde a galinha caipira, filé de tilápia, peixada de surubim, carne de sol e feijoada que é servida aos sábados. -Vale a pena conhecer o pesque e pa-gue e colocar em prática suas habilidades junto a natureza, sugere Pontes, que remodelou todas as instalações da área que realmente traz um mo-mento de tranquilidade e mui-ta satisfação aos visitantes.

- Em questão de minutos você deixa o trânsito intenso e o movimento da cidade e inva-de um espaço mágico, natural e completamente diferente e envolvente, declara um usuá-rio do Verde Perto, que se tor-nou freqüentador assíduo do local e já trouxe vários convi-dados para explorar um pouco as belezas locais. A maioria dos pratos são preparados na hora e os mais exóticos sob encomenda. O cardápio está no site www.pesquepaguever-deperto.com.br.

Muita natureza e tranquilidade é o que se encontra no Verde Perto

Equipe do Jhuly Pizzaria faz a diferença no atendimento

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7Tribuna VipCIDADE

VOZ DO SÍNDICOIndimplência nos condomínios: um caso sérioRenato Lopes Melo

O problema da inadimplência nos condomínios tem causado dores de cabeça aos síndicos em Vicente Pires. Para os moradores que mantém seus compromissos em dia é, muitas vezes, revoltante ter de arcar com as despesas do morador que deixou de pagar sua parte. Porém, não há saída para o condomínio, já que quando um morador deve os outros devem pagar pelo prejuízo, a fim de que os compromissos financeiros do condomínio sejam honrados.

O baixo percentual da mul-ta legal não deixa de ser estímulo à impontualidade, uma vez que o valor da cota condominial aca-ba deixando de ser prioridade, quando comparada com débitos originários dos juros do cheque especial ou do cartão de crédito, que praticam taxas que superam, e muito, a referida multa.

O melhor a fazer, no caso de inadimplência, é tentar negociar a dívida de forma amigável, já que a cobrança judicial traz des-gastes para as partes envolvidas, além do tempo gasto na ação.

Há que se ressaltar, porém, que os casos sujeitos a julgamen-to devem ser analisados indivi-dualmente, o que leva a uma dis-tinção entre o devedor eventual dos inadimplentes contumazes e oportunistas, evitando-se injus-tiças.

Porém, nem tudo está perdido, já que hoje há inúmeros instru-mentos legais que permitem aos administradores de condomínios, reduzirem a inadimplência. Em Vicente Pires, felizmente, já se pode ver condomínios que exi-bem em suas portarias placas de “inadimplência zero”, com cer-teza resultado de muito trabalho e da consciência cidadã dos mo-radores.

Feira do Produtor completa14 anos de bons serviços

3397-2476

No sábado dia 18 de julho último a Feira do Produtor de Vicente Pires recebeu uma bela homenagem pela passa-gem dos 14 anos de atividades. Muita gente da cidade e visi-tantes também prestigiaram o evento que contou com um atrativo especial: um bolo de 14 metros feito especialmen-te para a ocasião, foi servido aos presentes que visitavam a feira. “Foi marcante e muito importante esta comemoração, que vem coroar o sucesso de mais um ano de atividades da Feira do Produtor”, destaca o presidente da Associação dos Feirantes Luis Pereira, que or-ganiza e administra o local.

Na ocasião o administrador de Vicente Pires, Alberto Mei-reles, que esteve presente ao momento, destacou ser a Fei-ra do Produtor um dos mais significativos patrimônios da cidade, que se consolidou re-centemente com o status de região administrativa e agora, desponta entre as regiões mais focadas do DF em questões de investimento entre outros in-teresses. Estiveram presentes também lideranças dos pro-dutores rurais e demais repre-sentantes do Governo do DF. A comemoração, atraiu a aten-ção de populares, curiosos em conhecer um pouco mais sobre a Feira do Produtor.

Show - Para marcar o acon-tecimento o Sindfeira, sindica-to que reúne as feiras do Dis-trito Federal, foi convidada a promover um evento cultural no palco montado no estacio-namento local, que atraiu aos presentes com um show de re-pentistas, com o comando do

apresentador sertanejo Zé do Cerrado. Animando o momen-to se apresentaram os repen-tistas Roque José e Terezinha que fazem parte da programa-ção da Rádio Atividade. No comando, comunicadores co-nhecidos da cidade como José Leite e José Néri, anunciaram também a escolha do rei e rai-nha, além da princesa da feira , escolhidos entre o público que elogiou a iniciativa de levar a festa para a cidade.

Ainda sobre o Sindfeira foi anunciado na ocasião uma grande festa da categoria, no próximo dia 28 de agos-to, quando se comemora o Dia Nacional do Feirante, no SESC.

Rua 5 - Chácara 291 - Lote 2 - Vicente Pires - [email protected]

Organizadores do aniversário da Feira do Produtor se congratulam

Artistas fazem o show dos 14 anos da Feira do ProdutorO bolo de 14 metros foi servido ao público que compareceu á Feira

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8 Tribuna Vip

O mundo está evoluindo de forma acelerada. Alguns de nossos represen-tantes, pelo que parece, não. Preferem reviver eras pregressas, quando reina-vam princípios aristocráticos, oligár-quicos, patrimonialistas, enfim, medie-vais. Sobretudo na política brasileira, a ética, a moral e o bom senso estão praticamente em extinção. Que dizer, então, do Senado Federal, que cultiva em seu seio uma sociedade secreta, au-tora de atos vexatórios, imorais e inde-corosos, que somos obrigados a assistir e engolir?!

Os aproximadamente 623 atos secretos – e, obviamente, inconstitucionais – edi-tados pelo Senado ao longo dos últimos 14 anos destinavam-se a nomear, a exo-nerar e a aumentar o salário de pessoas ligadas aos comandantes da Casa. Aco-bertado por servidores do alto escalão do órgão, o sigilo dos atos perenizava o nepotismo, o filhotismo e o clientelismo desenfreado e promovia uma farra com o dinheiro público, servindo, inclusive, para pagar mordomo no Maranhão.

O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 preceitua que a administração pública, direta ou indireta, dos três Po-deres da República – inclusive o Legis-lativo – deve obedecer aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da

GENTINHA ABUSANTEmoralidade, da publicidade e da efi-ciência. Mas, para um certo “senhor feudal” – e protagonista dessa crise –, apenas “faltou a formalidade essencial, [que seria] a publicação dos atos”.

Ora, o Presidente do Senado está completamente equivocado. A publici-dade é condição essencial para a efi-cácia dos atos administrativos, como sabemos, pois é requisito da transparên-cia, do controle e da moralidade. Serve para conferir transparência à prática do ato, transparência que obviamente o Se-nado não desejava. É essa a razão pela qual optou por não publicar os atos.

Ademais, a publicidade, por si só, não torna os atos eficazes. Estes precisam atender, ainda, a outros princípios, ex-pressos em lei ou não. Princípios como o da legalidade, absolutamente ignorado no episódio do Senado. A remuneração de um cargo público somente pode ser alterada por lei, fonte primária do direi-to. Nenhum outro ato pode conferir aos servidores aumento de vencimentos. Os atos secretos do Senado desrespeitaram essa regra básica.

A irregularidade também se aplica à contratação de parentes, conhecida como nepotismo. Súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal proibiu tal prática no serviço público. Entretanto, alguns dos atos secretos do Senado Federal foram responsáveis pela nomeação, no total, de oito pesso-

as ligadas a um ex-Presi-dente da República. Es-sas pessoas foram ou são comissionadas daquela casa legislativa. Vemos aí outro princípio pro-fundamente ferido, o da moralidade, diretamente relacionado aos freios a ser impostos aos agentes públicos na execução dos poderes discricionários. A moralidade também serve para vali-dar a conduta do administrador públi-co. Com base nesse princípio, a con-duta secreta dos senadores pode e deve ser considerada reprovável.

Por derradeiro, dado o conteúdo des-ses atos secretos, também é facilmente observável que, direta ou indiretamen-te, eles tinham por finalidade beneficiar senadores e servidores do órgão. Mas o princípio da impessoalidade, que tem por pressuposto exclusivamente o bem comum, exclui a possibilidade de qual-quer promoção pessoal. Trata-se de mais um princípio agredido, sem con-tar o da finalidade.

Todo ato produz efeitos. E qualquer agente público que negue publicidade aos atos oficiais atenta contra os prin-cípios da administração pública, come-tendo falta grave. Fica, então, caracte-rizada a improbidade administrativa,

passível das seguintes penas previstas na Cons-tituição Federal de 1988 e na Lei 8.429/1992: ressarcimento integral do dano, se houver, per-da da função pública, suspensão dos direitos políticos por de três a

cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remunera-ção percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamen-te, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos, sem prejuízo da ação penal cabível.

O escândalo dos atos secretos revela verdadeiro retrocesso em prol da pro-moção pessoal, situação inadmissível na administração pública moderna. Daremos o troco quando, no próximo ano, for a nossa hora de proceder a ato secreto – sim, o voto, que é sigiloso –, e selecionar melhores representantes. Por um Brasil de progresso.

GRAN sucesso!!!

Prof. J. Wilson GranjeiroDiretor-Presidente doGran Cursos/Obcursos