tribuna policial 184 - fevereiro/2014
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Comunicação do Sindicato está de cara novaPágina 12
MUDANÇAS
Situação em 35ª DP e 15ª DP é de caosPágina 6
VISITAS
Sinpol cobra pagamento de passivosPágina 14
ESPERA
TRIBUNAAno XIX Edição 184 - 2014Fevereiro
GDF descumpre outra promessa
LEI DE GRATIFICAÇÃO POR
APREENSÃO DE ARMAS É
SUSPENSA PELO TJDFTPágina 8
Direção Geral: Adriano Macedo / Luciano MarinhoJornalistas Responsáveis: Taise Côrte (DRT/DF 9498)
Ta�ana Drumond (DRT/DF 6170)
Fotos: Hélio PereiraDiagramação: Célio Mar�nsConsultoria: Ar�cum ComunicaçãoImpressão: Imprima Gráfica Tiragem: 6.500mil exemplares
A Tribuna Policial não se responsabiliza pelo conteúdo dos ar�gos assinados.
Expediente
w w w. s i n p o l d f . c o m . b r
CIRO JOSÉ DE FREITASPresidente
LUCIANO MARINHO DE MORAIS 1º Vice‐Presidente
ANDRÉ LUIZ NEIVA RIZZO2º Vice‐Presidente
DIVINATO DA CONSOLAÇÃO FERREIRA Secretário Geral
ERNANI BATISTA DE LUCENA1º Secretário
ARISTEU PEREIRA DA SILVATesoureiro
ROBERTO CLAUDIO COSTA 1º Tesoureiro
SÉRGIO LUIZ BARBOSA SILVA Diretor Jurídico
ANTÔNIO CARLOS DE SOUSA Diretor Jurídico Adjunto
CHARLES ALBERT ANDRADEDiretor de Comunicação Social
ADRIANO MACEDODiretor de Comunicação Adjunto
DIRETORIA EXECUTIVA:
FRANSBERT RODRIGUES BIJOS Diretor de Relações Sindicais
AGNALDO SOARES RODRIGUES Diretor de Planejamento e Administração
MÁRIO MARCOS PERES GRAMACHODiretor de Planejamento e Adm. Adjunto
REGINALDO CRUZ EVANGELISTADiretor de cultura e esportes
GILMAR DE OLIVEIRA ALVES Diretor de Cultura e Esportes Adjunto
ANTONIO DIAS DE ARAÚJODiretor de formação sindical
RODRIGO QUEIROZ DA SILVADiretor de Formação Sindical Adjunto
SANDRA LÔBO DE AQUINO MOURA E SILVADir. de Ass. de Aposentados e Pensionistas
JOÃO FERREIRA PIMENTA Dir. de Ass. de Aposentados e Pens. Adjunto
RENATO MENDONÇADiretor de Políticas Sociais
SÍLVIO JOSÉ DA ROCHADiretor de Políticas Sociais Adjunto
JORGE CARLOS DE OLIVEIRADiretor de Informática
RENATO NEVES PEREIRA FILHOÉRIKA CRISTINA CUSTÓDIO VIANAFRANCINALDO FREIRE DE MENDONÇAWARNER BRITO LIMAMARCO ANTONIO BRITO MEIRELES
O papel u�lizado possui cer�ficação que garante sua produção com madeira de florestas plantadas, isso reforça nosso respeito ao meio ambiente.
CONSELHO FISCAL:
TRIBUNA
Prezado (a) sindicalizado (a), você que não
atualizou seu endereço no ano de 2013, faça o
quanto antes para que as correspondências,
comunicados e informativos do Sinpol possam ser
encaminhados corretamente. Para isto, envie
email com os dados solicitados para qualquer um
dos endereços a seguir: [email protected]
ou [email protected]. A atualização também
pode ser feita pelos telefones: 37011300 /
33526923 ou se preferir, pessoalmente na sede do
Sinpol (Asa Norte) ou na filial em Taguatinga.
Recadastramento
Dados necessários:
• Nome • Endereço • CEP • Telefones
• Matrícula da PCDF • Matrícula Siape • E‐mail
CARLOS ALBERTO ELIAS DE SOUZA Diretor de Informática Adjunto
PAULO CÉSAR GOMES DA SILVADiretor Médico
CARLOS JOSÉ VIEIRA DE ARRUDA Diretor Médico Adjunto
Mural de Avisos
5 de fevereiro
Dia do papiloscopistaDedicação, competência e reconhecimento
ORGULHO DE SER POLICIAL
5 de fevereiro
Dia do papiloscopista
RECONHECIMENTO
TRIBUNAARTIGO
A revista Exame trouxe como uma de suas matérias um
levantamento feito pelo DataFolha demonstrando que a
Polícia Civil do Distrito Federal é a mais confiável do Brasil.
E o que tem a ver uma no�cia dessa natureza vir estam‐
pada em uma revista que trata exclusivamente de econo‐
mia? Tem a ver porque economia está in�mamente relaci‐
onada com qualidade de vida da população e, sem segu‐
rança eficiente o povo não pode usufruir dos principais indi‐
cadores posi�vos de uma sociedade organizada.
Por outro lado, a revista materializa o que nós policiais
já sabíamos: somos a melhor polícia do país. Mas isso não
basta. Não basta porque mais di�cil do que chegar ao topo
é manter‐se nele. As adversidades e os incontáveis anos
de descaso do Governo com nossa ins�tuição podem nos
jogar ladeira abaixo. Principalmente quando o Estado,
personificado em par�dos historicamente carregados de
ranços contra a Polícia, não se permitem ver que dinheiro
empregado na máquina policial não é gasto, é inves�‐
mento. Cada centavo voltado para novas contratações de
servidores, capacitação e reciclagem, compra de equipa‐
mentos, tecnologias e viaturas, retornam ao cidadão
mul�plicado no conforto de usufruir a impagável
sensação de segurança.
Infelizmente sabemos que ser a Polícia mais confiável
do país não foi parte de um obje�vo de governos ou fruto
das polí�cas públicas de algum par�do. Foi o resultado de
anos de trabalho, obs�nação dos servidores que já se
aposentaram, dos mais an�gos e do sangue novo existente
na PCDF que não se deixa abater frente às adversidades e
os momentos di�ceis que atravessamos. Cada policial em
seu posto de trabalho, trás em si mesmo as razões do reco‐
nhecimento traduzido na matéria. Temos comprome�‐
mento de sobra, respeito aos direitos e garan�as indivi‐
duais de todo cidadão e trabalhamos com técnicas de
inves�gações complexas, operações que, vez por outra,
sacodem a República. Mas, na outra margem, também
existem os grandes problemas que nos afligem: salários
achatados por perdas inflacionárias acumuladas ao longo
dos anos, efe�vo extremamente baixo, escalas de serviço
que beiram a escravidão e uma carreira que se exaure ao
final de treze anos de serviço. Tais problemas estão
levando muito servidores a perder a energia da vocação
policial e a buscar outras profissões, por verem naufra‐
gados os seus sonhos e diluídas as suas esperanças frente a
tanto desrespeito e abandono.
Mesmo assim, não nos permi�mos esmorecer, perder o
tônus que nos anima. Se, por vezes, temos a adversidade que
nos empurra para baixo, o orgulho policial deve nos servir de
apoio para nos garan�r a confiança de que vale a pena seguir
adiante. Se o governo não compreende a dimensão de nossa
importância na sociedade, não significa que também não
saibamos qual o custo individual para cada um de nós na
entrega do produto que usufrui o cidadão.
Voltando ao tema inicial, somos a polícia mais confiável
do Brasil e desnecessário dizer que somos a melhor.
Embora não precise ser evidenciado em pesquisa, somos
também a categoria mais organizada e poli�camente a que
mais influencia os rumos das eleições em nossa cidade.
Nosso poder de mobilização e luta é incomparável. Isso
será mais sen�do em 2014, novamente. Pois é certo que as
pesquisas que virão falarão por nós e as urnas dirão ainda
mais do que ninguém.
PCDF A mais confiável do Brasil
Fevereiro 3
Agente de Polícia Vice‐Presidente do Sinpol‐DF
LUCIANO MARINHO
SINPOL EM AÇÃO
• Falta de estrutura e efe�vo na 35ª DP e 15ª DP
• GDF descumpre mais duas promessas: Lei que gra�fica apreensão de arma de fogo é suspensa e passivos financeiros para os que se aposentaram antes de 2000 não foram pagos
PEGOU MAL
• Sinpol cobra do GDF celeridade na implementação dos pleitos da categoria
• Comunicação do Sinpol passa por alterações
PEGOU BEM
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www.s inpo ld f. com.br
POLICIAIS CIVIS DO DF
VENCEM JOGO
DE FUTEBOL EM MG
Um �me de policiais civis do Distrito Federal par�cipou
do tradicional jogo de futebol em Monte Carmelo (MG)
contra o �me Operários Esporte Clube, da cidade. A equipe
do DF venceu por 1x0 e trouxeram o troféu. Esse foi o 6º
jogo entre os �mes. O gol da equipe vencedora foi
marcado pelo ar�lheiro e policial civil, Vicente Andrelino.
O Sinpol parabeniza os policiais civis do DF e incen�va este
�po de evento, já que por meio do esporte é possível apro‐
ximar as pessoas e for�ficar amizades.
Time de policiais civis do DF
Time Operário Esporte Clube Policial Civil do DF, Antônio da Silva (2º à esquerda)
TRIBUNANÍVEL SUPERIOR
Fevereiro 5
É de conhecimento de todos os policiais civis que as
reivindicações em relação à reestruturação da carreira só
irão caminhar rumo ao desejado quando a carreira passar
a ser considerada como de nível superior também em lei.
Buscando essa meta, o presidente do Sinpol/DF, Ciro de
Freitas, e o vice, André Rizzo, se reuniram pela primeira vez
neste ano com o secretário de administração Wilmar
Lacerda e o secretário de segurança pública Sandro Avelar,
na quarta‐feira, dia 22 de janeiro.
Desta vez, Wilmar Lacerda e Sandro Avelar se compro‐
meteram em marcar uma reunião com representantes da
Casa Civil para que esta encaminhe o projeto ao Congresso
Nacional que reconhece todos os cargos da categoria poli‐
cial civil como sendo de nível superior. Mas, como afirma
Ciro de Freitas, não basta marcar a reunião. “O GDF já se
SINPOL COBRA CELERIDADE NA IMPLEMENTAÇÃODOS PLEITOS DA CATEGORIA
encontrou com o Governo Federal em outras oportuni‐
dades mas, por algum mo�vo, o projeto se encontra sem
movimentação. Já é exigido o nível superior da categoria
desde 1996, só queremos agora o reconhecimento oficial
em relação a isso”, afirma.
A convite do Sinpol, também par�ciparam da reunião o
presidente do sindicato da carreira de apoio da PCDF,
Wilmaque Oliveira, representante da comissão dos 29
peritos criminais e do Sindepo.
NOVAS VAGAS E NOMEAÇÕES
Para os servidores de carreira de apoio, o secretário
Wilmar Lacerda também afirmou que um estudo para
realização de concurso público está em fase de finali-
zação e que, em breve, o Governo deve divulgar novas e
boas notícias. Com o aumento do quadro dos servidores
de apoio, os policiais civis que hoje desempenham
serviço burocrático por conta da defasagem desse
efetivo poderão ser liberados para desempenhar sua
atividade fim, a investigação.
Outra novidade informada pelos secretários é em
relação à nomeação dos agentes de polícia e escrivães
que estão com processo seletivo em curso neste
momento. O GDF se comprometeu a homologar o
concurso até o dia 30 de junho e, em seguida, dar posse
aos mais de 300 novos servidores, além dos que estão
em cadastro reserva.
Além disso, os 29 peritos criminais que estavam
aguardando nomeação e os 21 técnicos do IML deverão
ser chamados até o começo deste mês de fevereiro, de
acordo com o secretário. O Sinpol estará atento para
cobrar que esses prazos sejam levados à risca.
O GDF já se encontrou com o Governo Federal
em outras oportunidades mas, por algum mo�vo, o
projeto se encontra sem movimentação. Já é exigido o
nível superior da categoria desde 1996, só queremos
agora o reconhecimento oficial em relação a isso
� �
Presidente do Sinpol‐DF, Ciro de Freitas
Há anos que o Sinpol luta incansavelmente pela
melhoria das condições de trabalho e de estrutura nas dele‐
gacias. Infelizmente, entretanto, abusos e situações
absurdas con�nuam ocorrendo, o que confere ainda mais
importância a essa luta. Uma das delegacias em pior
estado, a 35ª DP, em Sobradinho II, foi visitada pela
direção do Sinpol novamente.
O espaço des�nado à delegacia é inapropriado, as
paredes internas são feitas com divisórias e para os policiais
do plantão o ambiente é ainda mais precário, pois a cela que
existe para abrigar os presos provisoriamente é próxima ao
balcão de atendimento. Como não há espaço para a cons‐
trução de um banheiro, todas as necessidades higiênicas do
preso são percebidas pelos policiais e pela população. Foi
relatado ao Sinpol que, quando chove muito, a delegacia
fica inundada. Além disso, não há sequer um estaciona‐
mento exclusivo para os policiais. Os carros apreendidos
ficam no mesmo local dos carros dos servidores.
FALTA DE EFETIVO E ESTRUTURA DA 35ª DPNÃO OFERECEM CONDIÇÕES MÍNIMAS DE TRABALHO
VISITAS À DP's
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www.s inpo ld f. com.br
O prédio da delegacia é provisório há quase uma
década e não se vê resolução do problema em curto prazo.
Durante as várias reuniões realizadas com os policiais
lotados na 35ª DP, foi proposto que os policiais se remane‐
jassem para outra unidade policial, a 13ª DP, enquanto se
buscaria junto ao GDF uma área para a construção do novo
prédio. Entretanto, eles consideram que o remaneja‐
mento pode agravar ainda mais o problem. Uma área que
hoje está sendo u�lizada pela Caesb está sendo objeto de
análise para a futura sede da 35ª DP.
GOVERNO OMISSO
Apesar de todo empenho e cobranças por parte
do Sinpol, o Governo tem se mostrado inerte à situ-
ação e nada tem feito para resolver o problema. Fora
toda essa insalubridade da 35ªDP, há ainda a
questão do baixo efetivo que é um problema enfren-
tado por todas as unidades policiais do DF.
Diante desse grande impasse, o Sinpol já entrou
em contato com autoridades governamentais e do
TRIBUNA
7
Outra delegacia com deman‐
das urgentes é a 15ª DP, em
Ceilândia, que também abrange
o Plantão Regionalizado de
Flagrantes das delegacias de
Ceilândia e Brazlândia. A princi‐
pal reclamação apresentada
pelos policiais civis ao Sinpol, em encontro realizado no dia
17 de janeiro, é o fato do efe�vo mínimo não estar sendo
respeitado. A princípio, no mínimo seis agentes deveriam
trabalhar por plantão. Mas, infelizmente, os agentes se
veem em situações em que ocorre redução de servidores
constantemente.
Outra dificuldade é o posicionamento da cela provi‐
sória dos presos que fica muito próximo ao balcão de aten‐
dimento e compromete tanto a segurança dos policiais
quanto a da população. Para piorar, a janela da cela fica de
frente ao local em que as pessoas passam para realizar o
registro de ocorrência, facilitando a passagem de objetos
para os detentos. “O ideal seria remover a cela para um
local em que não tenha oportunidade de acesso externo”,
disse o presidente do Sinpol, Ciro de Freitas.
Não bastassem todos esses problemas, a delegacia sofre
também com falta de higiene, pois o alojamento masculino
não é clima�zado e os colchões são impróprios para uso.
No dia 24 de outubro do ano passado, a diretoria do
Sinpol já havia visitado o espaço provisório da 15ª DP e
constatado que o local precisava ser adaptado à a�vidade
policial no que diz respeito à dinâmica do plantão, uma vez
que não exis�a espaço adequado para o atendimento ao
público e situações de flagrante delito.
Naquele momento a Direção Geral da PCDF recepci‐
onou as reclamações por meio do diretor‐adjunto do
Departamento de Polícia Circunscricional, Fábio Michelan.
Ele se dispôs a buscar soluções que minimizem os riscos e o
desconforto apresentados, antes mesmo de ser efe�vado
este novo sistema de atendimento à população.
Desta vez, a diretoria do Sinpol entrou em contato com
o Diretor‐Geral da Polícia Civil, que se propôs a marcar
reunião com os policiais lotados na 15ª para que eles
mesmos possam relatar as más condições. O diretor disse
ainda que para o mês de fevereiro o efe�vo será reforçado,
conforme uma ordem de serviço já publicada.
parlamento, que guardam referência e representati-
vidade junto aos servidores da PCDF, para que
adotem medidas de urgência para minorar a atual
situação dos policiais civis lotados na 35ª DP. Frente
ao grave problema, só existe uma alternativa, a cons-
trução de uma delegacia nos mesmos parâmetros e
arquitetura da 5ª DP. Padrão que deveria ser ofere-
cido a todos os policiais civis, por ser exatamente o
que eles merecem.
15ª DP TAMBÉM EM APUROS
www.s inpo ld f. com.brTJDFT
8
Já virou costume no dia‐a‐dia do policial civil a decepção
com o Governo do Distrito Federal (GDF) que permanece
fazendo promessas que depois se revelam infundadas.
Desta vez, mesmo sabendo do vício de inicia�va da Lei nº
5.112/13 que ins�tuiu a gra�ficação por apreensão de
arma de fogo para os integrantes da Polícia Civil, Militar,
Corpo de Bombeiros e outras categorias de servidores do
Distrito Federal, o GDF sancionou a Lei em junho do ano
passado. Ao invés de sanar o problema, sugerindo ao
Congresso Nacional a publicação de Lei Federal tratando
do tema, preferiu fazer propaganda enganosa, criando
uma falsa expecta�va nos policiais e demais servidores.
Com isso, o Ministério Público propôs uma Ação Direta
de Incons�tucionalidade (Adin) e os desembargadores do
Conselho Especial do Tribunal de Jus�ça do DF e Territórios
(TJDFT) acataram os argumentos do órgão e, no dia 14 de
janeiro, decidiram pela suspensão da Lei, que possui vícios
formais e materiais, uma vez que é de responsabilidade
exclusiva da União tratar de remuneração para os servi‐
dores da Segurança Pública.
O desembargador Mario‐Zam Belmiro, relator da
matéria, mencionou em seu voto o ar�go 21, inciso XIV,
da Cons�tuição Federal: “compete à União organizar e
manter a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como prestar
assistência financeira ao Distrito Federal para a execução
de serviços públicos, por meio de fundo próprio”.
A Lei 5.112/13 foi publicada no Diário Oficial do DF no
dia 6 de junho de 2013, e ins�tuía gra�ficação por apre‐
ensão de arma de fogo realizada por Policiais Civis,
Militares, Bombeiros em serviço, agentes do Detran,
agentes de a�vidades penitenciárias e ainda por técnicos
de trânsito rodoviário do DER/DF em serviço.
Segundo a Lei, as gra�ficações variavam de R$400 para
revólver de calibre permi�do até R$1.200 para apreensão
de metralhadora ou submetralhadora de calibre restrito.
Nesse meio tempo, o Sinpol recebeu relatos de delegacias
onde os próprios policiais civis estavam organizando uma
tabela para manter registradas as apreensões. Todo o entu‐
siasmo, entretanto, foi em vão.
O presidente do Sinpol, Ciro de Freitas demonstrou
descontentamento com a postura do GDF. “Não é a
primeira vez que ações como essa acontecem. O
Governo sabia que a Câmara Legisla�va não �nha
competência para tratar do assunto e mesmo assim
deixou acontecer. É mais uma promessa que o GDF
não cumpre”, argumentou.
LEI QUE CRIA GRATIFICAÇÃOPOR APREENSÃO DE ARMA DE FOGOÉ DECLARADA INCONSTITUCIONAL
TRIBUNA
9
DESCASO ROTINEIRO
São inúmeros os casos em que o GDF prometeu e não cumpriu. Um deles é
referente ao encaminhamento da tabela invertida, que foi proposta pelo
Secretário de Administração, Wilmar Lacerda. Porém, numa solenidade oficial em
dezembro de 2012, o Governador Agnelo Queiroz ignorou o combinado e enviou
uma tabela que não contemplava a categoria. Ficou claro, nesta ocasião, que o
GDF não tem força política ou credibilidade junto ao Executivo Federal, que faz do
Governo do DF o que bem quer.
Outro importante acordo feito pelo Governador quando ainda era candidato
ao Buriti, também foi quebrado. Agnelo se comprometeu em repor as perdas
inacionárias e conceder 13% de reajuste aos policiais, assim que empossado, em
2011. Mas, novamente, a categoria esperou por mais de um ano e o que veio foi a
notícia de que não poderia cumprir o prometido, devido a uma negativa da
Presidência da Republica, deixando evidente, mais uma vez, a falta de autonomia
para administrar seus próprios servidores.
Diante do descaso constante, a categoria realizou diversas paralisações e
greves desde 2010. Sendo que a maior delas durou quase um mês em 2011.
Fevereiro
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 155
REUNIÃO COMDIREÇÃO GERAL PARA SOLICITAR ALTERAÇÕES EM INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 155
Sempre atentos aos assuntos de interesse dos policiais
civis, o corpo jurídico do Sinpol informou à direção sobre
alguns pontos da Instrução Norma�va nº 155 que ferem
direitos cons�tucionais dos servidores enquanto cidadãos.
Ela dispõe sobre a concessão de licença médica, restrição
laboral e outros afastamentos relacionados à saúde dos poli‐
ciais civis do DF, mas exorbita nas exigências ao servidor em
tratamento de saúde ou no gozo de licença, principalmente
no que se refere a prazos para homologação e apresentação
de atestados. Ao tomar conhecimento destes detalhes, o
vice‐presidente do Sinpol, Luciano Marinho, se reuniu com
o diretor‐ geral da PCDF em exercício, Watson Warmling,
para tratar do assunto.
Como resposta, Watson Warmling afirmou que “todos
os pontos apresentados como falhos serão tratados de
imediato com a assessoria jurídica da ins�tuição, estando
aberto para sugestões e discussões mais detalhadas que
possam aprimorar as relações com os servidores, resguar‐
dando seus direitos e garan�as funcionais”.
PRESO O ÚLTIMORESPONSÁVEL PELA MORTE DO POLICIAL CIVIL MÁRCIO AUGUSTO
Os familiares e amigos do policial civil do Distrito Federal
Márcio Augusto, assassinado em outubro de 2013 na saída
de uma festa em Goiânia, agora podem dormir em paz.
Graças ao trabalho da Polícia Militar do Goiás, o caso foi
resolvido com a prisão do segundo responsável pelo crime
na madrugada do dia 21 de janeiro. Alexandre Gonçalves de
Deus, 22 anos, possui passagens na polícia por tráfico,
roubo de veículos, tráfico de drogas e ainda é suspeito de
par�cipar de outros dois assassinatos em Goiânia.
O outro suspeito de assassinar o policial, Geovanni de
Sousa, foi iden�ficado pelo Serviço de Inteligência da Polícia
Militar (PM/GO) ainda na época do crime. Os policiais loca‐
lizaram o local onde o bandido morava e foram até o bairro.
Segundo a PM, ao ver a equipe, o suspeito a�rou contra os
policiais, que revidaram. Geovanni, que �nha diversas
passagens na polícia pelos crimes de latrocínio, roubo e
posse de arma restrita, acabou morrendo no local.
RELEMBRE O CASO
Assim que tomou conhecimento do crime contra Márcio Augusto, parte da diretoria
do Sinpol se dirigiu à Goiânia para prestar todo o apoio ao policial, que chegou a ser
operado, mas faleceu no Hospital. Após a sua morte, o Sinpol ajudou no traslado de
Márcio Augusto ao DF e nos preparativos para o velório e sepultamento.
Em seguida, o presidente do Sinpol, Ciro de Freitas, e o vice, Luciano Marinho, esti-
veram em Goiânia (GO), no dia 29 de outubro de 2013, para acompanhar as investi-
gações do caso. Durante a viagem, foram também ao Batalhão da Ronda Tático
Motorizada (Rotam) da Polícia Militar de Goiás a fim de homenagear os policiais que
participaram da ação que visava prender Geovanni de Sousa.
Em razão dessa imediata resposta dos militares, o Sinpol entregou a cada policial
envolvido na investigação uma placa de reconhecimento pelo valoroso trabalho. Na
ocasião, o tenente-coronel comandante do Batalhão da Rotam da PMGO, Renato
Brum, disse que, embora o gesto fosse simbólico, serviu de estímulo para que atos
dessa natureza tenham o mesmo resultado.
Novamente, o Sinpol presta homenagem aos integrantes da Polícia Civil, Polícia
Militar e da Rotam do Goiás, que agiram de forma eficaz ao identificar e prender o
último responsável pelo assassinato do policial civil Márcio Augusto.
TRIBUNA
11Fevereiro
JUSTIÇA
Márcio Augusto era de Salvador/BA e trabalhava na Polícia Civil do DF há sete anos
12 fevereiro
MUDANÇAS www.s inpo ld f. com.br
COMUNICAÇÃO DO SINPOL PASSA POR ALTERAÇÕES PARA MELHOR ATENDER AO SINDICALIZADO
Os sindicalizados devem ter percebido que a edição de
janeiro da Revista Tribuna Policial estava de cara nova.
Mas as novidades não param por aí. O Sinpol, preocupado
em melhorar a comunicação e proporcionar mais intera�‐
vidade com os policiais civis, fez várias modificações no
departamento de Comunicação. A começar pelo material
impresso, que está com novo design e textos mais obje‐
�vos para que a informação seja transmi�da com mais
precisão e clareza, tudo isso sem descaracterizar o
conceito ins�tucional de uma en�dade que preza por
seus filiados.
O acesso à Revista Tribuna Policial e ao Jornal Verdade
Policial ficou mais fácil. Agora, para os mais curiosos, não
será preciso esperar a revista chegar em sua residência
para lê‐la com atenção. Assim que saem da gráfica, os
materiais impressos pelo departamento de Comunicação
do Sinpol vão direto para o site.
TRIBUNA
13
O site também mudou e agora conta com um layout
mais moderno e ampla quan�dade de elementos para nave‐
gação, possibilitando ao usuário encontrar o que deseja de
forma mais rápida e fácil.
Entre as novidades, pensando na comodidade do poli‐
cial civil, aquele que quiser se filiar, pode baixar o termo
online, imprimir, preencher e ligar para o Sinpol que buscará
o documento para efetuar a homologação. Esse serviço está
disponível no campo Sindicalize‐se, no Acesso Rápido do
portal.
Também foi adicionado o botão Fale Conosco, onde os
policiais poderão encaminhar suas sugestões, reclamações
e comentários sem precisar enviar um e‐mail externo. Há
ainda um ambiente para se inscrever e receber nossa nova
Newsle�er, informa�vos que serão enviados por e‐mail
com as no�cias mais importantes da semana e de maior
interesse ao policial civil.
Além disso, foi adicionado um botão que leva a pagina da
delegacia virtual da PCDF, espaço para registro e impressão
de bole�ns de ocorrência. A lista completa com os telefones
de todas as unidades policiais também pode ser localizada
no canto inferior do site, à direita do internauta.
Outra novidade é que as no�cias publicadas em jornais e
revistas que se referem ao trabalho do Sinpol e outras ques‐
tões que envolvem os policiais civis também podem ser loca‐
lizadas no site pela categoria Na Mídia. Foi adicionado ainda
uma Galeria de Fotos para que todos possam não só saber
dos acontecimentos, mas também vê‐los.
PORTAL DO SINPOL
Como as mudanças foram realizadas para viabilizar maior proximidade entre o Sindicato
e a categoria, as redes sociais não poderiam ficar de fora. O Sinpol transformou seu perfil no
Facebook em uma página oficial. Assim todos os policiais terão acesso às informações
publicadas. Não perca tempo e curta a página, basta usar a ferramenta de busca do
Facebook e digitar Sindicato dos Policiais Civis.
Para o presidente do Sinpol, Ciro de Freitas, “as modificações vieram em boa hora e
espera‐se que com essa aproximação, os sindicalizados se sintam ainda mais represen‐
tados pelo Sinpol, que sempre mantém o compromisso de estar lado a lado com a catego‐
ria, lutando pelos nossos direitos com dedicação e transparência”.
REDES SOCIAIS
Fevereiro
RELEMBRE O CASO
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ESPERA www.s inpo ld f. com.br
SINPOL COBRA DOGDF PAGAMENTO DE PASSIVOS PARA APOSENTADOSANTES DE 2000
Na edição anterior da Revista Tribuna Policial infor‐
mamos que as primeiras parcelas das licenças‐prêmio
rever�das em pecúnia seriam pagas pelo Governo do
Distrito Federal (GDF) neste primeiro mês de 2014.
Entretanto, descumprindo o acordo, até o fechamento
desta edição, o Governo ainda não havia efe�vado o direito
dos policiais civis que se aposentaram antes de 2000.
É de conhecimento de todos que em novembro de 2013
o GDF divulgou amplamente, inclusive pela mídia, que 562
policiais civis aposentados seriam beneficiados com esse
pagamento, o que custaria cerca de R$ 40 milhões aos
cofres públicos. O Governo convidou o Sinpol para uma
solenidade na casa do Governador Agnelo Queiroz, onde
este se comprometeu a pagar os passivos perante a
impresa. Mas o ato assinado pelo Governador ainda não
foi publicado e a folha de pagamento foi fechada em 17 de
janeiro sem que este grupo �vesse seu direito garan�do.
O GDF está retardando o processo sem qualquer jus�fi‐
ca�va, uma vez que todas as informações rela�vas a este
pagamento, como impacto financeiro e relação nominal
dos servidores beneficiados foram entregues pela admi‐
nistração da Polícia Civil ao Governo.
O Sinpol e en�dades de classe da PCDF lamentam que
o pagamento não tenha sido efetuado em janeiro e estão
mobilizados, cobrando do Governo que o pagamento seja
feito neste mês de fevereiro, sem mais atrasos, uma vez
que não existe qualquer �po de restrição.
O Sinpol fez um importante trabalho de convencimento
junto aos conselheiros do Tribunal de Contas do DF (TCDF),
que se posicionaram favoráveis ao pagamento do passivo. A
Procuradoria do DF chegou a apresentar uma restrição com
uma série de alegações sem fundamento, levando à judiciali-
zação da demanda. O Sinpol continuou negociando junto a
diversas autoridades em prol desse seleto grupo de policiais.
Em seguida o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu
decisão favorável em caso semelhante, para os servidores
do próprio órgão. Essa ação, que foi repetida pelo Ministério
Público, concedeu o benefício aos seus membros que se
aposentaram antes de 2000. Em outro caso, três policiais do
DF também foram contemplados com o pagamento. Diante
disso, o Sinpol intensificou a cobrança junto às autoridades
governamentais e no dia 6 de novembro foram disponibili-
zados R$ 40 milhões para pagamento desses passivos.
Desde que se percebeu a injustiça com os policiais civis
aposentados e pensionistas com o não reconhecimento do
direito à licença prêmio convertida em pecúnia para aqueles
que se aposentaram antes de 2000, o Sinpol não mediu
esforços para que esse direito fosse garantido. Assim como,
agora, o sindicato não medirá esforços novamente para que
o compromisso firmado com o Governador saia das propa-
gandas e páginas de notícias e finalmente contemple os poli-
ciais civis aposentados antes de 2000. Eles merecem mais
do que promessas.
Com a aproximação das eleições do Sinpol/DF, que
serão realizadas no dia 18 de março, uma quan�dade
grande de boatos começou a circular nas redes sociais difa‐
mando o trabalho do sindicato e comparando os bene�‐
cios de outras corporações com aqueles oferecidos aos
policiais civis. Tais boatos acabaram por se demonstrar
infundados, espalhados com a única intenção de se valer
da desinformação para abalar a autoes�ma dos policiais
civis e a confiança no sindicato eleito pelos mesmos.
Frente a este problema, o Sinpol/DF não poderia ficar
calado. Solicitamos aos sindicalizados que divulguem e
par�cipem da Campanha Contra a Boataria no Facebook,
que tem por obje�vo manter o jogo polí�co limpo e a cate‐
goria informada de verdade. Assim, pedimos a compre‐
ensão de todos para que não se alterem por conta de infor‐
mações divulgadas fora dos ambientes oficiais do Sinpol
(site, Twi�er e perfil oficial no Facebook). Qualquer dúvida
basta procurar a Diretoria do Sinpol no telefone 3701‐
1300, pelo e‐mail [email protected], pelo novo
ambiente do site Fale Conosco ou pelo perfil oficial do
Sinpol no Facebook. Estaremos sempre disponíveis para
sanar ques�onamentos.
CAMPANHA CONTRA A
BOATARIA
NÃO DEIXE BOATOS ENFRAQUECEREM A CATEGORIA
VAMOS CORTAR ESSE FIO E NOS COMUNICAR COM A
VERDADE
INFORME-SE COM O SINPOL
SEDEPlano Piloto: SCLRN 716, Bl. F, Lj. 59, Ed. do Policial Civil - CEP: 70.770-536 - Brasília-DFFone: (61) 3701-1300 / Fax: (61) [email protected]
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FILIAL Taguatinga Norte: QNA 29 - Casa 06 - Taguatinga-DFFone: (61) 3352-6923 / [email protected]
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