Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança,Vigilância e Transporte de Valores de Petrópolis e Região

Ano I - Edição 02 - Fevereiro de 2012 - Filiado à CNTV e UGT

Em dezembro de 2011, o Sindicato deu início às assem-bleias de campanha salarial para defi nir quais os itens da pauta de negociação com os empresários. A data base da categoria é no mês março. No entanto, vigilantes de todo o Estado já discutem os be-nefícios a serem exigidos dos pa-trões. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis irá levar para a mesa de negociações as seguintes rei-vindicações:- Auxílio Escola;- Plano de Saúde (co-participati-vo);- Redução do desconto do ticket

refeição para 5%;- Mudança de 60 para 180 dias da licença-médica;- Redução de 6% para 3% do des-conto do vale-transporte;- 01 cartela de tíquete refeição a mais no ano (nas férias ou no 13º salário);- Adicional de Risco de Vida em 22%;- Aumento Salarial no teto mínimo de 10%, além de reposição da in-fl ação; As propostas serão apre-sentadas em fevereiro numa re-união conjunta com outros sindi-catos que representam a categoria no Estado.

CAMPANHA SALARIAL 2012: Vigilantes querem mais!

Cerca de 950 pessoas en-tre vigilantes e familiares partic-iparam da confraternização de fi m de ano realizada pelo Sindi-cato dos Vigilantes de Petrópolis e regiões em dezembro de 2011. A festa proporcionou momentos de alegria e descontração para os tra-balhadores. Com uma organização impecável os presentes puderam desfrutar de um bom churrasco, bebidas, almoço e participarem de sorteios de brindes. Para a crian-çada espaço de recreação. Segundo a diretoria do Sindicato, a realização da festa é

mais uma forma da entidade dedi-car suas conquistas e homenagear os vigilantes. “Este é um momento em que nossos companheiros têm a oportunidade de relaxar, rever os amigos e esquecer os estresses dos postos de serviço. E melhor, ao lado de sua família numa festa sa-dia e muito alegre”, disse o diretor Edinaldo. Também estiveram pre-sentes os proprietários da Alcancy, representantes do Movimento Sin-dical de Petrópolis e o diretor da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Élton.

Confraternização reuniu quase mil trabalhadores

Sorteios de brindes, churrasco e muita alegria marcaram o evento

Três Rios:Nova sede já é realidade

para categoriaPÁG. 02

Petrópolis participou da

3ºMarcha Nacional dos

VigilantesPÁG. 03

DESCASO: Vigilantes fi cam sem empregos e

salários

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“Saidinha de banco”: sindica-

to participa de encontro com

deputadosPÁG. 04

2 TRIBUNA DO VIGILANTE Fevereiro de 2012

Já está em pleno funciona-mento a sede do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região em Três Rios. Foram investidos na compra da subdelegacia da entidade na cidade, cerca de R$ 40 mil pela entidade. A sala está toda mobiliada e aberta ao atendi-mento aos vigilantes. Serviços como emissão de documentos, certidões, banco de empregos, encaminhamento de currículos, convênios com clíni-cas médicas, odontológicas, au-toescolas etc e orientações acon-

tecem diariamente. O sindicato já atua na lo-calidade desde 2010. Agora conta com sede própria para oferecer um atendimento de melhor quali-dade e mais conforto à categoria. O vigilante que necessitar de orientação, basta se dirigir ao seguinte endereço: - Pça da Autonomia, 40 sala 501 Centro – Três Rios/RJ - Horário de atendimen-to de segunda a sexta-feira: 08:30 às 12:30 e de 13:30 às 17:30

Sede de Três Rios já é realidade para categoria

Após questinamentos so-bre as eleições no Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis, em setembro de 2011, a Justiça determinou a convocação de novas eleições. Representando outras entidade do Estado e tam-bém a Confederação Nacional dos Vigilantes, diretores do Sin-diVig Petrópolis foram até a cidade da Costa Verde do Rio acompanhar o processo eleitoral e garantir a transparência na con-dução do pleito. Os vigilantes de Petrópolis apoiaram a chapa encabeçada pelo atual tesourei-ro da entidade, Luis Severino. “Acreditamos que a con-tinuidade do trabalho em Angra

fará nascer muito mais benefícios para a categoria. A atual diretoria que encabeçou a chapa da situação revolucionou a entidade constru-indo e ampliando a sede própria. Angra teve seu reconhecimento nacional graças ao trabalho de-sempenhado ao longo desses anos. Não podemos aceitar, enquanto sindicalistas, que pessoas com outros objetivos tentem acabar com um Sindicato consolidado deixando os vigilantes a mercê da própria sorte”, afirmou Linhares. As eleições não acon-teceram por falta de segurança. O cancelamento do pleito foi comu-nicado à justiça que marcou para 17 de fevereiro de 2012 a nova data.

Sindicato participa de eleição do Sindicato de Angra

A diretoria do Sindicato teve trabalho em 2011. Várias em-presas descumpriram a Conven-ção Coletiva de Trabalho o que levou a entidade a solicitar e re-alizar diversas mesas redondas com os patrões. Várias denún-cias também foram apuradas. As empresas que mais figu-raram nas rec-lamações e que foram solici-tadas reuniões para discutir soluções são:

M a x S e g u r a n ç a Máxima Ltda Transvip Rio Trans-porte de Valores e Vigilância GPS Predial Sistema de Segurança Ltda Afeque Segurança Plesvi Congênere

As negociações ainda con-tinuam com algumas empresas. Outras tiveram que ser aciona-das judicialmente por não cum-prirem os acordos. O Sindicato alerta os vigilan-tes para denunciar à entidade todo tipo de irregularidade. O trabalhador terá sua identi-

dade preservada para não sofrer perseguições. “O vigilante é parceiro constante do trabalho do Sin-dicato. Somente através das denún-cias que conhecer-

emos as práticas abusivas das empresas e, assim, poderemos tomar as atitudes cabíveis”, afirma Linhares, presidente da entidade. As mesas redondas ainda es-tão acontecendo para resolução dos problemas.

Empresas descumprem Convenção Coletiva

Empresa não faz homologação no Sindicato e vai parar na Justiça

A Empresa Juiz de Fora Segurança (JF) após perder o contrato com a Caixa Econômica Federal passou a figurar no rol das instituições que desrespeitam as leis e a Convenção Coletiva de Trabalho. A JF não realizou nen-huma homologação no Sindicato e não emitiu nenhuma cópia de aviso prévio aos funcionários. O departamento jurídico

do sindicato já acionou a empresa na Justiça para que cancele todas as homologações e para que se-jam cumpridos todos os direitos trabalhistas dos vigilantes. A diretoria do SindVig Petrópolis repudia a forma com que a JF conduziu a negociação com seus empregados, tornando-os suscetíveis a perdas reais em seus direitos.

Informativo do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vig-ilância e Transporte de Valores de Petrópolis e RegiãoRua Paulo Barbosa, 233 – sala 02Centro – Petrópolis/RJ(24) 2237-4789 / (24) 2244-7882Email: sindvigpet@yahoo.com.brJornal Tribuna dos VigilantesEdição: WMC Assessoria (http://wmcassessoria.webnode.com.br)Jornalista Resp.: Willian Chaves – Mtb. 12.704/MG JPContato: (21) 8874-8947 – wmcnoticias@gmail.com

Expediente

O diretor Clélio é um dos responsáveis pela sede em Três Rios

3TRIBUNA DO VIGILANTEFevereiro de 2012

Foram mais de dois mil vigilantes presen-tas na 3ª Marcha Nacional dos Vigilantes realizada em Brasília no dia 25 de outubro do ano passado pela Confederação Na-cional dos Vigilantes. Os trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro foram representados pelos Sin-dicatos de Petrópolis e regiões, que levou a maior delegação com nove di-retores, Angra dos Reis e regiões e Niterói e regiões, além do Sindiforte/RJ que reuniram numa delegação 20 vigilantes. A finalidade do evento que reuniu trabal-hadores dos quatro cantos do país foi pressionar os deputados federais pela votação em plenário do projeto de lei 1033 que garante a toda categoria o adicional de risco de vida.

A manifestação já rendeu frutos no Con-gresso Nacional. Vários deputados já se mobi-lizaram e apresentaram requerimentos solicitando a votação da proposta. An-tes da mobilização da cat-egoria em Brasília, apenas 45 parlamentares haviam enviado o requerimento apresentado o projeto que foi apresentado em 2003. Atualmente, cerca de 90 deputados solicitaram à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados a inclusão do risco de vida para os vigilantes na pauta de vo-tação da Casa. Esse alto índice de adesão é fruto do esforço de toda categoria que se mobilizou durante três dias na capital federal pressionando os parlamen-tares. No Rio de Janeiro os deputados que já apre-

sentaram o requerimento foram: Neilton Mulim (PR), Chico D’Angelo (PT), Vitor Paulo (PRB), Walney Rocha (PTB) e Andreia Zito (PSDB). Um número muito baixo para o número de parlamen-tares que representam os Estado. O Sindicato con-tinua o trabalho de con-scientização da importân-cia do Risco de Vida para a categoria. “Seguimos na luta pela aprovação dos nossos 30%. Vamos pressionar ainda mais os deputados do Rio em 2012 e contamos com a participação de todos os vigilantes. Este ano temos eleições e chegou a hora de cobrar que eles se lem-brem dos trabalhadores”, garantiu Adriano Linhares, presidente da entidade.

Petrópolis participou da 3ºMarcha Nacional dos Vigilantes

Caminhada da categoria na Esplanada dos Ministérios em Brasília

Mesmo com a in-tervenção do Sindicato e das denúncias nos órgãos competentes a empresa Congênere Segurança Ltda deixou seus fun-cionários sem salários e benefícios. A Congênere prestava serviço ao Museu Imperial, em Petrópolis, e perdeu o contrato em 30 de dezembro de 2011. Cerca de 20 vigilantes perderam o emprego sem receber nenhum direito trabalhista. A empresa ainda

enfrenta outros problemas. Já fazem mais de 10 meses que o Sindicato negocia o pagamento de horas extras atrasadas, 13º salário, fé-rias vencidas e reciclagens vencidas. Agora, a próxi-ma ação da entidade é gar-antir na Justiça os direitos dos trabalhadores. Quem assumiu a segurança do Museu Im-perial foi a empresa Best Segurança. Nenhuma ho-mologação foi realizada no Sindicato pela Congê-nere.

DESCASO: Vigilantes ficam sem empregos e salários

Através do Depar-tamento Jurídico do Sin-dicato dos Vigilantes de Petrópolis um funcionário da GP que havia sido mandado embora por jus-ta causa teve sua situação

revertida em dezembro de 2011. Após processo ganho na Justiça, a justa causa foi cancelada gar-antindo, assim, todos os direitos trabalhistas ao vigilante.

Sindicato cancela jus-ta causa na Justiça

UGT tem eleição estadual para nova direção estadual

Os vigilantes de Petrópolis buscaram uma cadeira na direção es-tadual da UGT – União Geral dos Trabalhadores. As eleições aconteceram em 25 de janeiro na cidade do Rio de Janeiro. O presi-

dente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, foi elei-to Secretário Adjunto de Políticas Sociais, durante o II Congresso Estadual: “Acessibilidade no Mer-cado de Trabalho”.

Pensando em atu-alizar a gestão do Sindica-to, três diretores foram até o Rio de Janeiro participar

do Curso de Capacitação de Dirigente Sindical re-alizado pela UGT. O intuito foi mel-horar o atendimento e a prestação de serviços à

categoria e aprender no-vas formas de comandar uma entidade de classe. Participaram os diretores: Nilson, Clélio e Machado.

CAPACITAÇÃO

4 TRIBUNA DO VIGILANTE Fevereiro de 2012

“Saidinha de banco”: sindicato participa de encontro com deputados

Os dirigentes sindicais foram recebidos pelo Deputado Estadual, Gilberto Palmares (PT), em seu gabinete na Alerj

A lei sobre “saidinha de bancos” no Estado do Rio gan-hou novos capítulos nos últimos meses. Após um encontro entre os deputados Gilberto Palmares (PT) e Domingos Brazão (PMDB) e diretores dos Sindicatos dos Vigi-lantes de Petrópolis e região, An-gra dos Reis e região e Niterói e região, um novo projeto de lei foi apresentado na Assembleia Legis-lativa do Rio no fim do ano pas-sado alterando a Lei nº 5939/2011 proíbe a utilização de telefones celulares no interior das agências bancárias. A nova proposta obriga os bancos a instalarem bloqueadores de celulares nas agências. A me-dida visa proteger os clientes, fun-cionários e os vigilantes. Os sin-dicalistas eram contra a medida anterior devido a obrigação de o

vigilante ter a obrigação de fis-calizar o uso ou não dos telefones, criando assim uma nova função para a categoria. “O Estatuto que regula-menta a profissão de Vigilante é regulado pelo Ministério do Tra-balho e só pode ser alterado em nível nacional. Portanto, uma lei estadual não poderia nos dar uma nova obrigação”, argumenta Adri-ano Linhares, presidente do Sindi-cato de Petrópolis. A segurança das agências também foi argumento utilizado pelos dirigentes para convencer os deputados. Eles alegaram que a utilização de um vigilante para fiscalizar e coibir o uso de celu-lares retiraria o profissional de seu local de atuação no plano de se-gurança do banco, ficando preju-dicando qualquer outra atividade

que garante a segurança bancária. Toda instituição financeira possui um plano de segurança que deve ser seguido pelos vigilantes. Participaram do encon-tro: Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Cláudio José e Paulo Henrique, presidente e vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Anselmo Santana e Luis Severino, presi-dente e tesoureiro do Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e regiões. Com o fim da sessão le-gislativa, os sindicatos aguardam a reapresentação da proposta em 2012 pelo deputado Gilberto Pal-mares quando se iniciarem os trabalhos em fevereiro. Outras entidades, como os bancários, também discutem as mudanças.

Os vigilantes associa-dos ao Sindicato que residem em Teresópolis já contam com um novo convênio firmado pela diretoria da entidade. Agora a categoria tem à sua disposição atendimento médico e odon-tológico. A nova parceria foi firmada com a empresa Nossa Clínica.Nossa Clínica – Assistência Médica e OdontológicaEnd.: Travessa Portugal, 65 sala 502Bairro Várzea – Teresópolis/RJTel: (21) 2742-0353

BOA NOTÍCIA

Já está em andamento os processos contra a Plesvi Segu-rança e o Bradesco. A empresa ainda não procurou o sindicato para efetuar as homologações de rescisão, dificultando que os vigilantes saquem o FGTS. A empresa perdeu o con-trato e os postos de trabalho do Banco Bradesco em agosto de 2011. A principal preocupação da diretoria é garantir todos os direitos dos trabalhadores. Cerca de 20 funcionários foram prejudicados.

Plesvi e Bra-desco acionados

na Justiça

Discussão do transporte público em Petrópolis

Em 2011, diretores do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis participaram de uma audiência pública na Câmara dos

Vereadores da cidade para deba-ter o transporte público na cidade. Em pauta melhorias no serviço oferecido. A entidade tem partici-

pado cada vez com mais frequên-cia de eventos que envolvem os interesses de toda comunidade. A diretoria insiste na sua responsabilidade social que deve ser cumprida por entidade de classe.

Aviso Prévio Já está em vigor a nova lei nº 12.506/2011 sobre o aviso prévio. Mais informações, pro-cure o Sindicato.

Horário de Funcionamento

no CarnavalNos dias 20, 21 22 e 23 de fevereiro, não haverá expediente. Na sexta-feira, 24, funcionamento normal de 8:30h às 12:30h e 13:30 às 18:00h.