tribuna do vale ediÇÃo nº 1893

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cmyb cyan magenta yellow black TRIBUNA DO VALE 12 DE MAIO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N 0 1893 - R$ 1,00 www.tribunadovale.com.br 25 0 15 0 Quinta-feira PÁG. A3 Senadora Gleisi janta com prefeitos paranaenses BRASÍLIA PÁG. A5 Alunos da rede pública recebem material escolar W. BRAZ PÁG. A5 Cartórios ainda não fizeram casamentos gays REGIÃO PÁG. A6 Mesmo no inverno, saúde vai combater a dengue REGIONAL PÁG. A6 Assassinos de taxista são transferidos para Ibaiti CARLÓPOLIS PÁG. A6 Adolescente é preso com crack no Aparecidinho 1 S.A.PLATINA POLÊMICA PARANÁ MORADIAS Igrejas não aprovam casamento gay Produtores têm planos para reestruturar cafeicultura Barra do Jacaré vai construir 60 casas populares PÁG. A5 PÁG. B1 PÁG. A4 Antônio de Picolli Antônio de Picolli Antônio de Picolli Líderes das igrejas Católica e Metodista de Santo Antônio da Platina se posicionaram contra o casamento entre pes- soas do mesmo sexo, apro- vado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última se- mana. O padre da paróquia de Santo Antônio de Pádua, frei Daniel Heizen disse que respeita a relação homo-afeti- va, mas não aceita. “É jurídica e é legal em função da lei, mas não aceito. Não pela fé, nem pelo religioso, mas pelo que é natural. Isso vai contra a natureza do relacionamen- to”, disse. O padre também salientou que esse tipo de família pode afetar o entendi- mento de uma criança adota- da. Seguindo praticamente a mesma linha de pensamento, o pastor do Recanto Feliz da Igreja Metodista, e secre- tário do Conselho Mu- nicipal de Pastores, Ivan Silveira Filho, opinou contra esse tipo de união. “Isso fere os princípios bíblicos. Deus fez o homem e a mulher, eles se completam”, jus- tificou. “Não pela fé, nem pelo religioso, mas pelo que é natural”, Frei Daniel Heizen O secretário de Esta- do da Agricultura e do Abastecimento, Norber- to Ortigara recebeu na terça-feira, das mãos de representantes da Câmara Setorial do Café, um plano de reestruturação e difusão de tecnologia para a cafei- cultura do Paraná. O projeto alia mecaniza- ção e boas práticas de ma- nejo, e os produtores que- rem apoio do governo do Estado para implantação desse modelo mais técnico, que privilegia a produção de qualidade e que cria condições de inserção no mercado. Segundo o secre- tário-executivo da Câmara Setorial do Café, Paulo Franzini, a produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos últimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacos por hectare. O prefeito de Barra do Jacaré, Edimar de Freitas Albonet, o Edão, anun- ciou ontem a construção de 60 casas populares na cidade. A área, de mais de dois alqueires, já foi doada pela prefeitura e está recebendo toda a infraestrutura necessária. As casas serão destinadas às famílias cadastradas no programa de habita- ção da Cohapar, que são consideradas de baixa renda. Segundo Edão, o município não investe em habitação desde 2002, e o início das obras está previsto para outubro. Barra do Jacaré conta atu- almente com um déficit habitacional de cem casas

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12 DE MAIO DE 2011

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    TRIBUNA DO VALE12 DE MAIO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N0 1893 - R$ 1,00

    www.tribunadovale.com.br

    250 150

    Quinta-feira

    PG. A3

    Senadora Gleisi janta com prefeitos paranaenses

    BRASLIA

    PG. A5

    Alunos da rede pblica recebem material escolar

    W. BRAZ

    PG. A5

    Cartrios ainda no fizeram casamentos gays

    REGIO

    PG. A6

    Mesmo no inverno, sade vai combater a dengue

    REGIONAL

    PG. A6

    Assassinos de taxista so transferidos para Ibaiti

    CARLPOLIS

    PG. A6

    Adolescente preso com crack no Aparecidinho 1

    S.A.PLATINA

    POLMICA

    PARAN

    MORADIAS

    Igrejas no aprovam casamento gay

    Produtores tm planos para reestruturar cafeicultura

    Barra do Jacar vai construir 60 casas populares

    PG. A5

    PG. B1

    PG. A4

    Antnio de Picolli

    Antnio de Picolli

    Antnio de Picolli

    Lderes das igrejas Catlica e Metodista de Santo Antnio da Platina se posicionaram contra o casamento entre pes-soas do mesmo sexo, apro-vado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ltima se-mana. O padre da parquia de Santo Antnio de Pdua, frei Daniel Heizen disse que respeita a relao homo-afeti-va, mas no aceita. jurdica

    e legal em funo da lei, mas no aceito. No pela f, nem pelo religioso, mas pelo que natural. Isso vai contra a natureza do relacionamen-to, disse. O padre tambm salientou que esse tipo de famlia pode afetar o entendi-mento de uma criana adota-da. Seguindo praticamente a mesma linha de pensamento, o pastor do Recanto Feliz da

    Igreja Metodista, e secre-trio do Conselho Mu-nicipal de Pastores, Ivan Silveira Filho, opinou contra esse tipo de unio. Isso fere os princpios bbl icos . Deus fez o homem e a mulher, eles se completam, jus-ti cou.

    No pela f, nem pelo religioso, mas pelo que natural, Frei Daniel Heizen

    O secretrio de Esta-do da Agricultura e do Abastecimento, Norber-to Ortigara recebeu na tera-feira, das mos de representantes da Cmara Setorial do Caf, um plano de reestruturao e difuso de tecnologia para a cafei-cultura do Paran.

    O projeto alia mecaniza-o e boas prticas de ma-nejo, e os produtores que-rem apoio do governo do Estado para implantao desse modelo mais tcnico, que privilegia a produo de qualidade e que cria condies de insero no mercado. Segundo o secre-trio-executivo da Cmara Setorial do Caf, Paulo Franzini, a produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos ltimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacos por hectare.

    O prefeito de Barra do Jacar, Edimar de Freitas Albonet, o Edo, anun-ciou ontem a construo de 60 casas populares na cidade. A rea, de mais de dois alqueires, j foi doada pela prefeitura e est recebendo toda a infraestrutura necessria. As casas sero destinadas s famlias cadastradas no programa de habita-o da Cohapar, que so consideradas de baixa renda. Segundo Edo, o municpio no investe em habitao desde 2002, e o incio das obras est previsto para outubro. Barra do Jacar conta atu-almente com um d cit habitacional de cem casas

  • Impresso e Fotolito:Editora Jornal Tribuna do Vale

    Fone/Fax : 43 3534 . 4114

    Editora Jornal Tribuna do Vale LTDACNPJ 01.037.108/0001-11

    Matriz: Rua Tiradentes 425, CentroSanto Antnio da Platina, PRFone/Fax: 43 3534 . 4114

    Circulao: Abati | Andir | Arapoti | Bandeirantes | Barra do Jacar |Cambar | Carlpolis | Conselheiro Mairink |

    Figueira|Guapirama | Ibaiti | Itambarac | Jaboti | Jacarezinho Jaguariava | Japira | Joaquim Tvora | Jundia do Sul | Pinhalo | Quatigu | Ribeiro Claro | Ribeiro do Pinhal | Santo do Itarar |Santana do Itarar

    |Santo Antnio da Platina | So Jos da Boa Vista | Sengs | Siqueira Campos |Tomazina | Wenceslau Brz

    * Os artigos assinados no representam necessariamente a opinio do

    jornal, sendo de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.

    O Dirio da nossa regio - Fundado em agosto de 1995

    TRIBUNA DO VALEA-2 Opinio

    E D ITORIAL

    Na andragogia os alunos devero ser esti mulados troca de experincias, informaes e tomadas de decises em conjunto, onde sero trabalhados para a formao de cidados conscien-

    tes de seus direitos, deveres e suas responsabilidades sociais

    Carlos W. Dorlass Miriam Leito sabe que a essncia desse debate no se situa em torno de Reserva Legal e metragens de proteo de rios, e que seus amigos do Greenpeace esto se lixando para essa questo no resto do mundo

    Aldo Rebelo

    C HARGE chargeonline.com.brHORRIO DE FECHAMENTO

    SANTO ANTNIO DA PLATINA

    21:40

    NESTA EDIO TEM

    PREVISO PARA HOJE

    12 PGINASCADERNO PRINCIPAL A 01 - 08- OPINIO A 02- POLTICA A 03- GERAL A 04- CIDADES A 05- COTIDIANO A 06- ESPORTES A 07- REGIONAL A 08

    2 CADERNO B 01 - 04- AGRONEGCIO B 01 - ATAS & EDITAIS B 02 - 03- SOCIAL B 04

    TRIBUNA DO VALE Representao:MERCONET Representao de Veculos de Comunicao LTDARua Dep. Atlio de A. Barbosa, 76 conj. 03 - Boa Vista - Curitiba PR

    Fone: 41-3079-4666 | Fax: 41-3079-3633Diretor Responsvel

    Benedito Francisquini - MTB 262/[email protected]

    [email protected]

    Vendas AssinaturaAnual R$ 150,00 Trimestral R$ 45,00Semestral R$ 90,00 On-line R$ 100,00

    Filiado a Associaodos Jornais Diriodo Interior do Paran

    A RTIGO

    250 150

    A RTIGO

    Aldo Rebelo *

    Carlos W. Dorlass *

    Resumo da pera

    Andragogia nas Empresas

    Miriam Leito e a sombra da vara torta

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    O Plano Nacional de Educao, o impacto do Piso Salarial do Magistrio e a complementao da Unio ao piso foram algumas das questes referentes Educao apresentadas aos gestores municipais reunidos na XIV Marcha a Braslia em Defesa dos Municpios. A preocupao se deve ao fato de que as propostas e as medidas adotadas pelo governo e pelo Congresso Nacional geram impactos direto nas nanas municipais.

    Os principais questionamentos em relao ao Plano Nacional de Educao do (PNE) elaborado pelo governo e que aguarda vo-tao na Cmara dos Deputados, so o nanciamento das metas; quanto os Municpios tero que investir nas creches para atender 50% da populao de 0 a 3 anos; qual o custo do atendimento de 100% das crianas da pr-escola de 4 e 5 anos conforme obrigatoriedade da Emenda Constitucional 59/2009; e qual o impacto da Educao Integral em 50% das escolas municipais.

    De acordo com a CNM (Confederao Nacional de Munic-pios), apenas para nanciar as metas do Plano sero necessrios R$ 15,6 bilhes. Os Municpios alegam que no tero condies de nanciar estas novas responsabilidades com os recursos do Fundo Nacional de Educao (Fundeb).

    O esforo municipal no atendimento da Educao Infantil tambm foi exposto durante a plenria e foram grandes as queixas de que os Municpios no contam efetivamente com o apoio da Unio. Dos que necessitavam de apoio nanceiro para pagar o piso salarial dos professores nenhum recebeu recursos em 2010. O drama, segundo os prefeitos, no se deve apenas ao aumento do salrio dos professores, mas tambm a

    necessidade de contratao de mais professores para garantir as quatro horas/aulas aos alunos. Os gestores lembram que aumentar salrio no garante a qualidade da Educao, at por que necessrio investir em outras medidas como bibliotecas, materiais, transporte e merenda.

    No toa que fez tanto sucesso o vdeo apresentado aos gestores municipais e que fechou a primeira atividade da mo-bilizao municipalista. O chamado Pires na mo mostrou a realidade das prefeituras brasileiras em sua in ndvel busca por recursos em Braslia, geralmente, por meio de emenda parlamentar. Ao nal da apresentao, os gestores aplaudiram reconhecendo que se trata de situao comum e verdica.

    Antes de fechar o painel da manh foi proposto ao plenrio o debate sobre a proposta de reformulao do Cdigo Florestal. A pergunta foi se os prefeitos eram favorveis ao texto que est para ser votado, do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A maioria levantou as mos, con rmando que apia a votao imediata da proposta.

    salutar e por isso apoiada pelo governo federal a realiza-o de encontros como o que ocorre em Braslia. do debate e da contraposio de posicionamentos que se poder chegar a um lugar comum, onde os anseios dos municipalistas possam ser expostos em bloco e sem manipulao de informaes, da mesma forma que o governo tem a oportunidade de defender seus pontos de vistas. O balano geral positivo e tende a unir os esforos para focar a soluo dos problemas dos municpios e, ao nal, da populao que neles vive.

    A educao de adultos uma preocupao da humanidade h muito tempo, se considerarmos que os grandes mestres dos tempos antigos foram professores de adultos, no de crianas.

    Os antigos chineses e hebreus inventaram o que chamamos hoje de estudo de caso, em que o aprendiz ou um dos membros do grupo descreve uma situao, geralmente na forma de pa-rbola, e juntamente com o grupo explora suas caractersticas e possveis solues.

    A UNESCO j utilizou-se do termo para referir-se edu-cao continuada, e Paulo Freire em seu livro Pedagogia do Oprimido a rma ningum educa ningum, nem ningum aprende sozinho, ns homens (mulheres) aprendemos atravs do mundo.

    Sabemos que os adultos que desejam manter suas mentes vigorosas, o faro por meio do con ito de situaes, porque buscaro seus referenciais nas suas experincias, antes mesmo das fontes de textos.

    O modelo androggico baseia-se em: Necessidade de Saber; O autoconhecimento do Aprendiz; (como posso ser indepen-dente e aluno); -O papel das Experincias; Prontido para aprender; Orientao para aprendizagem; Motivao.

    Na androgogia, o professor precisa ser humilde para, alm de se tornar um aprendiz, transformar-se em um tutor e ciente para mostrar como aquele conhecimento far a diferena na vida de seus alunos.

    Assim como o professor necessita mudar, o aprendiz (aluno) necessita iniciar o processo mudando seus prprios valores, suas crenas ( desaprender e aprender) e ser exvel para que sua aprendizagem seja e caz.

    Na andragogia os alunos devero ser estimulados troca de experincias, informaes e tomadas de decises em conjunto, onde sero trabalhados para a formao de cidados conscientes

    de seus direitos, deveres e suas responsabilidades sociais.Os mtodos androggicos esto sendo utilizados nas em-

    presas para a gesto de pessoas, planejamento estratgico, marketing, processos de qualidade etc.

    Ao invs de se fazer apresentaes shows, trabalha-se em grupos com equipes multidisciplinares, isso leva ao comprome-timento necessrio para que haja o sucesso de um projeto, os participantes saem da posio de espectadores para a posio de participantes.

    Nos dias de hoje, onde a competitividade e produtividade so as palavras do momento, as empresas necessitam estar cada vez mais preparadas, o que implica na necessidade do aprendizado constante de seus colaboradores. E dentro deste contexto que as prticas andraggicas assumem papel fundamental.

    Peter Senge a rma que hoje, os lideres devem ser projetistas, professores e regentes, ou seja devem saber desenvolver projetos, ensin-los e manter a equipe a nada, onde cada membro tem uma funo espec ca na orquestra.

    O lider dever desenvolver novas crenas e valores nos quais os liderados sero estimulados a expandir suas competncias continuamente.

    Geralmente, as empresas utilizam estratgias para treinamen-to corporativo utilizando uma abordagem convencional, baseada nos princpios pedaggicos clssicos, que prioriza o contedo e o formato unidirecional de transmisso de conhecimento.

    No entanto, preciso considerar que a experincia a fonte mais rica na aprendizagem de adultos, pois aprendem conforme vivenciam situaes motivadas por necessidades e interesses reais em suas vidas.

    Carlos W. Dorlass consultor de empresas e instituies de ensino, em assuntos ligados educao.

    Em dois artigos recentes, a jornalista Miriam Leito voltou ao tema do Cdigo Florestal: acusou o debate de medocre, tal-vez olhando no espelho as colunas que escreve, repetiu ataques pessoais ao relator e lanou as ameaas do apocalipse caso a legislao atual seja tocada. Nenhuma palavra sobre o fato de um decreto presidencial manter suspensa parte da legislao em vigor e as multas decorrentes dela, exatamente em razo dessas normas deixarem fora da lei quase 100% dos pequenos e mdios agricultores do Pas.

    Miriam Leito sabe que a essncia desse debate no se situa em torno de Reserva Legal e metragens de proteo de rios, e que seus amigos do Greenpeace esto se lixando para essa questo no resto do mundo. Esto preocupados com baleias na Argentina ou gol nhos em algum oceano do planeta. Os temas da Reserva Legal e rea de Preservao Permanente sequer so encontrados nos parlamentos ou na mdia dos pases que nanciam e acolhem as ONGs internacionais que aqui atuam com a desenvoltura que no se conhece por l.

    rea consolidada Se pesquisasse minimamente, a colunista no diria que o projeto de reforma do Cdigo Florestal criou a gura da rea rural consolidada, uma expresso traduzida da inglesa consolidated area e que se tornou uma categoria do urbanismo e das cincias do meio ambiente para nomear zonas urbanas ou rurais j ocupadas intensamente pelo homem.

    pequenos x grandes Ao negar que o projeto privilegia os pequenos proprietrios (4,3 milhes em um universo de 5,2 milhes), a colunista ignora que s a eles se destina a iseno de recuperao da Reserva Legal, que permanecer a existente na propriedade at 2008. Aos pequenos, a exigncia de Reserva Legal nos termos atuais, signi ca custo incompatvel com sua renda e brutal con sco da terra j minscula que utilizam para a sobrevivncia e produo de alimentos.

    Anistia Quando pergunta se a lei que joga na ilegalidade ou quem desrespeita a lei que entra na ilegalidade?, a resposta deve ser dada pelo conselheiro Accio: qualquer lei com efeito retroativo joga na ilegalidade quem agia dentro da lei. Todos sabem, ou deveriam saber, que no h crime sem lei anterior que o de na. A minha proposta no anistia crimes ambientais como diz Miriam Leito, apenas copia o decreto em vigor que suspende multas at a regularizao das propriedades. bom insistir que a lei trata como criminosos todos aqueles que estavam na legalidade e que dela foram retirados por portarias, medidas provisrias e resolues do Conama.

    De nies tcnicas A colunista ironiza a linguagem tcni-ca das de nies utilizadas no projeto. No sabe que da boa tcnica legislativa descrever os institutos de forma inequvoca, sem permitir ambiguidades. Da a lei ter de xar com exatido o que Reserva Legal, APP, Restinga, Vereda, para que, neste ltimo caso, por exemplo, um colunista aodado no confunda uma to sionomia espec ca com um bolero mexicano nem com vrzea de rio, acepo que tambm encerra em algumas regies do Pas. Ainda bem que li Guimares Rosa, seno jamais saberia o que uma vereda, diz a colunista. Se leu Sagarana, deveria saber que sapo no pula por boniteza, mas porm por preciso.

    Interesse social Em ato falho, a colunista repudia a incluso da produo de alimentos no instituto do interesse social. Se a produo de feijo, arroz, milho, mandioca, trigo, soja, carne, hortifrutigranjeiros no for de interesse social, o que ser? Interesse social boicotar a segurana alimentar do povo brasileiro? importar feijo-preto da Argentina, arroz da sia, mandioca da Nigria? Interesse social seria obrigar um severi-no do Nordeste, onde metade das propriedades tm menos de cinco hectares, a destinar boa fatia de seus sete palmos de terra proteo de um riacho que escorre na chuva, quando chove, e some na estiagem? Interesse social fazer uma lei linear para todos os diferentes biomas do territrio nacional e impor que as propriedades de cinco hectares sigam as mesmas exigncias das que tm 10.000 hectares?

    Fao tais consideraes em ateno aos leitores, pois, nesse assunto de veredas, sei muito bem que tortuosidade natural no se corrige. preciso reconhecer que as ideias de Miriam Leito tm lastro em grandes intelectuais como omas Malthus, aque-le que achava que no havia lugar para os pobres no banquete da natureza. Foi duramente atacado por Marx que quali cou a ideia do monge ingls de libelo contra a raa humana; e ironizado por Engels que escreveu que para Malthus o mundo j estaria superpovoado quando tinha um nico habitante. O Clube de Roma, uma ONG de magnatas do primeiro mundo retomou a teoria segundo a qual a natureza j estava esgotada por eles e que os pobres passassem a poupar energia. A mesma coisa proclama Al Gore no pan eto A Terra em Balano. No discutem o consumo conspcuo das naes ricas, mas o direito dos pobres a almoar, jantar e cear.

    Presto esses esclarecimentos sem a iluso de mudar os con-ceitos de Miriam Leito, pois no caso sigo o provrbio portugus, ao nos ensinar que no se endireita a sombra da vara torta.

  • No h vcuo nessa rea. Vrios em-presrios viram benef cios na proposta e querem parti ciparLuiz Carlos Hauly

    SECRETRIOHauly vai se colocar disposio para esclarecer as dvidas e rebater as crticas do presidente da Fiep.

    TRIBUNA DO VALE Poltica A-3

    P anorama Regional

    Relao republicana

    Temos que nos unir para fazer as coisas acontecerem

    Hauly vai responder na Fiep crticas ao programa de incentivos fiscais

    NOMEAO

    MARCHA

    Nereu Moura contesta deciso de Rossoni

    Gleisi participa de confraternizao com prefeitos paranaenses

    Nereu defende a nomeao de Maurcio Requio

    Hauly quer esclarecer as dvidas e rebater as crticas do presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Divulgao

    Divulgao

    Agncia Cmara

    O secretrio da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, disse que ir amanh, quinta-feira, 12, sede da Federao das In-dstrias do Paran (Fiep) conversar com a direo da entidade sobre o programa Paran Competitivo, que mo-di ca a poltica de incentivos scais do estado para a atrao de empresas.

    Hauly vai se colocar dis-posio para esclarecer as dvidas e rebater as crticas do presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, que em nome da entidade, mandou ofcio ao governo recusando-se a parti-cipar do conselho consultivo, um dos trs que ir discutir a aplicao do programa no estado.

    Os demais so os conse-lhos decisrio e operacional. Os trs formam o comit de Anlise do programa. Hauly disse que no iria discutir a posio da Fiep por meio de ofcios. "Vou l pessoalmente, dirimir dvidas porque o nos-so governo transparente em tudo, como deve ser o poder pblico", a rmou o secretrio, que participar da reunio do Conselho Temtico de Assun-tos Tributrios, instalado em abril pela Fiep.

    Ele informou que outras

    federaes j se habilitaram para assumir a vaga da Fiep no Conselho. "No h vcuo nessa rea. Vrios empresrios viram benefcios na proposta e querem participar", a rmou o secretrio.

    No ofcio que encaminhou ao governo, Rocha Loures definiu o programa como burocrtico e apontou a falta de critrios objetivos para a participao das empresas. O secretrio da Fazenda sustenta que o programa o mais de-mocrtico das ltimas dcadas do Paran.

    "Desde a poca do Ney Bra-ga, este o melhor programa que j tivemos porque envolve os setores produtivos e as reas tcnicas do governo. H um conceito de respeito estrutu-ra de representao industrial e empresarial", rebateu.

    Hauly a rmou que o Para-n j foi prejudicado durante oito anos por conta de "dis-cusses sem cabimento" e que, agora, vai defender em todos os momentos o programa que considera um dos mais amplos j propostos no estado. "Trata-se de um das propostas mais

    abrangentes que conhecemos. Envolve infraestrutura, capa-citao e nanciamento. Um programa desta magnitude a gente no discute por ofcio", ironizou.

    Reforma nacionalA reunio desta quinta-

    feira do Conselho Temtico tratar ainda da tramitao de propostas de reforma tribut-ria no Congresso Nacional. O assunto ser abordado pelo deputado paranaense Edmar Arruda (PSC), membro da Comisso de Finanas e Tri-butao da Cmara Federal.

    Da Assessoria

    O deputado estadual Ne-reu Moura (PMDB) defende a regularidade da nomeao de Maurcio Requio para o cargo de conselheiro do Tri-bunal de Contas do Paran. O parlamentar se mostrou aborrecido com a deciso do presidente da Assemblia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, de anular o ato da antiga mesa, que formalizou a indicao aps a aprovao pelo Plenrio da Casa. Esse procedimento gerou uma enorme controvrsia a respeito do assunto. O governador Beto Richa em ato contnuo anulou o decreto do ento governador Roberto Requio que formali-zou a nomeao de Maurcio como membro do Tribunal de

    Contas do Estado. Entendo que o ato jurdico

    foi perfeito, no h como revo-g-lo, a nal de contas vivemos em um pas democrtico e de direito, onde as instituies precisam ser respeitadas. No possvel tomar uma deciso e logo em seguida mud-la ao sabor do vento, por isso defen-do que o PMDB deva entrar na Justia, a rma Nereu Moura.

    O parlamentar reitera que o Plenrio da Assemblia Legislativa escolheu livre e democraticamente Maurcio Requio para compor o Tri-bunal de Contas conforme estabelecem as Constituies Federal e Estadual. Mudar uma deciso soberana por no gostar da pessoa ou por ser adversrio inadmissvel. No resta dvida de que o ato

    Da Assessoria

    A senadora Gleisi Hoff-mann (PT) esteve reunida com os prefeitos paranaenses que esto na capital federal para participar da Marcha a Braslia em Defesa dos Municpios. O jantar de confraternizao, realizado nesta tera-feira (10), contou com a presena de deputados da bancada federal do estado e do presidente da Associao dos Municpios do Paran (AMP), Moacir Fadel.

    Gleisi destacou a importn-cia de unir foras em prol do

    desenvolvimento do Paran e agradeceu a presena de todas as lideranas no evento. importante saber que estamos caminhando juntos para avanarmos cada vez mais. Quero dizer a todos que estamos fa-zendo muito esforo e ba-talhando muito para atender os municpios. Este incio de ano no foi fcil, mas a presidenta Dilma j anunciou a liberao

    de recursos e vrios municpios do Paran foram contemplados, atravs de uma ao conjunta da bancada. Quero me colocar

    disposio, junto com nossos depu-tados, para fa-zer um traba-lho conjunto. A nal, passa-da a eleio, somos todos

    representantes do Paran, os trs senadores, os deputados fe-derais e os deputados estaduais. Temos que nos unir para fazer as

    coisas acontecerem, destacou. Para a senadora, a marcha

    representa a mobilizao e a fora dos prefeitos. Essa marcha absolutamente de-mocrtica e isso foi inaugurado pelo presidente Lula porque at ento, nenhum presidente da Repblica havia recebido os prefeitos aqui. No havia inter-locuo e discusso. certo que temos que avanar muito, mas j avanamos. O presidente Lula estabeleceu um grande dilogo com os municpios e fez programas de repasses voluntrios, disse.

    jurdico foi perfeito e criar celeuma agora apenas por questes pessoais ou polticas no tem cabimento.

    Na reunio de segunda-feira, que acontece na sede do Diretrio Regional do Partido, o deputado peemedebista ir propor formalmente que a

    Executiva entre como litis-consorte na ao que declara nula a medida tomada pelo presidente Valdir Rossoni para garantir a normalidade da nomeao do conselheiro Maurcio Requio e a sua pos-se junto ao Tribunal de Contas do Paran.

    DilmaA presidente destacou que esta foi a primeira Marcha em

    que ela participava como maior autoridade do Poder Execu-tivo no Brasil. Aos prefeitos, ela rea rmou o compromisso do crescimento sustentvel dos Municpios, apoiado em trs pilares principais: crescimento econmico, estabilidade scal e controle da in ao. No seremos um pas rico se tivermos prefeituras enfrentando di culdades, disse Dilma. Sobre o Pr-Sal, Dilma acredita que ser possvel construir uma pro-posta que contemple e aprimore a distribuio dos Royalties.

    FPMA presidenta no perdeu a oportunidade de falar sobre o

    crescimento dos repasses do Fundo de Participao dos Mu-nicpios (FPM) em 2011, o Ministrio da Fazenda prev um crescimento de 26% em relao ao ano passado. Em relao Emenda 29, ela disse que concorda que o assunto importante. Disse que esta uma discusso complexa que envolve os trs entes da federao. A Unio investiu R$ 10 bilhes a mais em Sade no ltimo ano. Pretendo fazer mais, a rmou Dilma.

    Est liberandoSobre os restos a pagar, ela informou que R$ 750 milhes

    sero liberados para garantir a continuidade de obras j inicia-das e com medio realizada. Nesta semana, ela adiantou que foram liberados R$ 520 milhes e, no dia 6 de junho, outros R$ 230 milhes sero liberados. Precisamos desburocratizar a tramitao dos projetos na Caixa, pontuou a presidente.

    DilogoDilma pediu ministra do Planejamento, Miriam Belchior,

    que se rena com os prefeitos durante a XIV Marcha para ouvir as principais reivindicaes dos Municpios sobre o problema. A presidenta ainda assinou uma Medida Provisria que garante repasses do governo federal, aos Municpios e ao Distrito Fe-deral, para a manuteno de novos estabelecimentos pblicos de Educao Infantil.

    Nome limpoO governo do Paran recebe na prxima semana misso

    tcnica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para ava-liao preliminar do cumprimento de metas e compromissos do Programa de Reestruturao e Ajuste Fiscal dos Estados no exerccio de 2010. Che ados pelo coordenador-geral das Relaes e Anlise Financeira de Estados e Municpios da STN, Edlcio de Oliveira, os tcnicos permanecem em Curitiba nos dias 17 e 18 deste ms. O objetivo avaliar o nvel de endivi-damento do Paran e dar uma espcie de aval para a retomada dos investimentos.

    Encontro de AgricultoresA Comisso de Agricultura da Cmara dos Deputados e a

    Comisso de Agricultura da Assembleia Legislativa do Paran, juntamente com o Ncleo Regional dos Sindicatos do Norte e Nordeste do Paran promovem um Encontro de Agricultores no prximo sbado (dia 14), em Maring. Na pauta, alm do Cdigo Florestal, ser discutida a Agricultura de Preciso e assuntos ligados ao Agronegcio. Os deputados estaduais do Norte Pioneiro, Hermas Brando Junior (PSB) e Pedro Lupion (DEM) estaro presentes, assim como o deputado federal Abelardo Lupion (DEM).

    Haja coincidnciaA abertura o cial da Campanha do Agasalho de 2011 de

    Jacarezinho est programada para amanh (dia 13), em frente Prefeitura Municipal. 13 o nmero de registro do Partido dos Trabalhadores, ao qual liada a prefeita municipal. Com postos de arrecadao espalhados por toda a cidade (Bancos, Colgios, Parquias, Corpo de Bombeiros, Correios, Faculda-des e a prpria Provopar em frente Prefeitura), campanha espera bater o recorde do ano passado.

    Calor HumanoAlm das doaes espontneas, um arrasto visa inten-

    si car a arrecadao, no prximo dia 21 de maio, s 13h. A sada ser tambm em frente Prefeitura e ter como des-tino todos os bairros da cidade. Campanha vai at dia 9 de Junho. A realizao da Prefeitura Municipal de Jacarezinho via Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). As funcionrias da instituio clamam pela solidariedade dos jacarezinhenses, pois quem tem frio, tem pressa. O clima j est esfriando, mas o pior inverno ainda est por vir. Como diz o slogan da campanha, Demonstrar calor humano um gesto de amor!.

    Na cerimnia de abertu-ra com a presidente Dilma Rousse , na XIV Marcha a Braslia em Defesa dos Mu-nicpios, foram debatidos os principais assuntos que desafiam a administrao municipal no Brasil, na tica dos prefeitos. Dilma foi co-brada por posicionamentos sobre a regulamentao da Emenda Constitucional 29, o veto ao projeto dos Royal-

    ties do Pr-Sal, encontro de contas com a Previdncia e o piso dos professores. Sobre a Sade, os municpios preci-sam de uma soluo urgente. J so mais de mil dias sem a regulamentao da Emenda Constitucional 29. Em relao ao piso dos professores, aps a deciso do Supremo Tribunal Federal (STF), os Municpios tero que contratar 190 mil docentes.

  • TRIBUNA DO VALEA-4 Geral

    P. GROSSA

    BARRA DO JACARMunicpio no investe em habitao desde 2002, obras tero incio em outubro

    Prefeitura anuncia construo de 60 casas populares

    Richa libera R$ 14 milhes para obras e equipamentos

    ECONOMIA

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Assistncia Social da Cohapar esteve ontem na prefeitura acertando os critrios para cadastro

    Governador Beto Richa esteve em Ponta Grossa durante o dia de ontem

    Antnio de Picolli

    Homero Pavan

    Aline Damsio

    A prefeitura de Barra do Jacar em parceria com a Com-panhia de Habitao do Paran Cohapar anunciou esta se-mana a construo de 60 casas populares no municpio.

    As casas sero constru-das em uma rea de mais de dois alqueires doada pelo executivo. O local j est recebendo os trabalhos de infraestrutura bsica gua

    pela Sanepar e de luz pela Companhia Paulista de Fora e Luz- CPFL. As casas sero destinadas s famlias que sero cadastradas no progra-ma de habitao da Cohapar, destinado s famlias de baixa renda com at dois salrios mnimos, sendo que a pre-ferncia para quem ganha at um salrio.

    Barra do Jacar conta atualmente com um dficit habitacional de cem casas

    e de acordo com o prefeito Edimar de Freitas Albonet, o Edo o municpio no rece-be obras de habitao desde 2002. As ltimas moradias feitas pelo governo aqui fo-ram as do Conjunto Pr do Sol quando eu ainda atuava como vereador, conta. Na-quela poca foram feitas ape-nas trinta e agora e com qua-se dez anos passados j temos a possibilidade de dobrar este tipo de investimento, diz.

    Na tarde de ontem a equipe de assistncia social da Co-hapar esteve na prefeitura acertando os critrios para o cadastro de novas famlias. Segundo a Secretaria Muni-cipal de Assistncia Social elas so selecionadas j no incio das construes para que possa ser feito todo um

    acompanhamento. Cada mo-radia poder ter cerca de 40 metros quadrados, divididos em sala, cozinha, banheiro, dois quartos e uma varanda, o modelo um padro da Cohapar.

    A construo das casas est prevista para outubro e tem animado os moradores

    do municpio devido a gera-o de empregos criados pe-las obras. Alm de beneficiar a populao com novas casas essa obra leva otimismo, pois tambm gera renda para o municpio. A mo de obra bsica ir gerar dezenas de empregos para os pedreiros aqui da cidade, conta Edo.

    Indicadores Econmicos: elaborao daagncia Dossi:Dinheiro. Fone: (41) 3205-5378

    ndices em % nov dez jan fev mar abr ano 12m INPC (IBGE) 1,03 0,60 0,94 0,54 0,66 0,72 2,89 6,30IPCA (IBGE) 0,83 0,63 0,83 0,80 0,79 0,77 3,23 6,51IPCA-15 (IBGE) 0,86 0,69 0,76 0,97 0,60 0,77 3,14 6,44IPC (FIPE) 0,72 0,54 1,15 0,60 0,35 0,70 2,82 6,39IPC (IPARDES) 0,54 0,68 0,91 0,10 1,25 1,06 3,35 6,39IGP-M (FGV) 1,45 0,69 0,79 1,00 0,62 0,45 2,89 10,60IGP-DI (FGV) 1,58 0,38 0,98 0,96 0,61 0,50 3,07 10,84IPA-DI (FGV) 1,98 0,21 0,96 1,23 0,60 0,24 3,07 13,28IPC-DI (FGV) 1,00 0,72 1,27 0,49 0,71 0,95 3,46 6,05INCC (FGV) 0,37 0,67 0,41 0,28 0,43 1,06 2,20 7,33

    mar abr maiBTN + TR 1,548743 1,550620 1,551192TJLP (%) 6,00 6,00 6,00Sal. mnimo 545,00 545,00 545,00FGTS (%) 0,3875 0,3681 -TAXA SELIC ANUAL: 12,00%

    FacultativoContribui com 20% sobre qualquer valorentre R$ 545,00 (R$ 109,00) e R$ 3.689,66(R$ 737,93), atravs de carn.

    AssalariadosSalrios at 1.106,90 8,00%De 1.106,91 at 1.844,83 9,00%De 1.844,84 at 3.689,66 11,00%

    Empregados domsticosAlquota % R$ mn R$ mx

    Empregado 8 a 11 43,60 405,86Empregador 12 65,40 442,76Total 20 a 23 109,00 848,62

    BASE (R$) Alquota Parc. a% deduzir

    At R$ 1.566,61 Isento -De R$ 1.566,62 a 2.347,85 7,50% 117,49De R$ 2.347,86 a 3.130,51 15% 293,58De R$ 3.130,52 a 3.911,63 22,50% 528,37Acima de R$ 3.911,63 27,50% 723,95

    Dedues: a) Assalariados: 1-R$ 157,47 pordependente; 2 - penso alimentcia; 3 - con-tribuio Prev. Social; 4 - R$ 1.566,61 poraposentado a partir de 65 anos; 5 - contribui-es previdncia privada e aos Fapi pagaspelo contribuinte; b) Carne Leo: itens de 1 a 3mais as despesas escrituradas no livro-caixa.

    Perodo TR TBF POUP10/4 a 10/5 0,0600 0,8305 0,560311/4 a 11/5 0,1031 0,8839 0,603612/4 a 12/5 0,0628 0,8233 0,563113/4 a 13/5 0,0767 0,8473 0,577114/4 a 14/5 0,0847 0,8654 0,585115/4 a 15/5 0,0678 0,8383 0,568116/4 a 16/5 0,0393 0,7896 0,539517/4 a 17/5 0,0632 0,8337 0,563518/4 a 18/5 0,0922 0,8729 0,592719/4 a 19/5 0,0690 0,8395 0,569320/4 a 20/5 0,0761 0,8467 0,576521/4 a 21/5 0,0886 0,8593 0,589022/4 a 22/5 0,0886 0,8593 0,589023/4 a 23/5 0,0886 0,8593 0,589024/4 a 24/5 0,1116 0,9025 0,612225/4 a 25/5 0,1484 0,9596 0,649126/4 a 26/5 0,1300 0,9210 0,630627/4 a 27/5 0,1441 0,9453 0,644828/4 a 28/5 0,1347 0,9358 0,635429/4 a 29/5 0,1401 0,9412 -30/4 a 30/5 0,0991 0,8799 -1/5 a 31/5 0,1231 0,9241 -1/5 a 1/6 0,1570 0,9683 0,65782/5 a 2/6 0,1724 0,9938 0,67333/5 a 3/6 0,1731 0,9945 0,67404/5 a 4/6 0,1662 0,9775 0,66705/5 a 5/6 0,1283 0,9293 0,62896/5 a 6/6 0,1101 0,9010 0,61077/5 a 7/6 0,1082 0,8890 0,60878/5 a 8/6 0,1306 0,9316 0,63139/5 a 9/6 0,1498 0,9610 0,6505

    TR MS % ano 12 mMaro/11 0,12 0,25 0,86Abril/11 0,04 0,28 0,89Maio/11 0,16 0,44 1,00

    TAXAS DIRIAS %

    Fonte: Sinduscon/PR e Sinduscons regionaisR$/m2 MAR ABR %m %ano %12mParan 919,07 921,80 0,20 0,54 8,15Norte 907,19 908,82 0,18 1,22 8,60Noroeste 908,64 910,24 0,18 2,54 10,21Oeste 932,73 934,81 0,22 1,98 9,72

    SOJA - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Paranagu 46,80 -0,4% -1,5%Ponta Grossa 45,00 2,3% 0,0%Maring 43,00 -1,1% -1,1%Cascavel 43,00 0,0% 0,0%Sudoeste 43,00 -1,1% 0,0%Guarapuava 43,50 0,0% 0,0%

    MILHO - saca 60kgParanagu 28,00 0,0% 0,0%Sudoeste 27,50 3,8% 3,8%Cascavel 27,00 3,8% 1,9%Maring 27,50 5,8% 1,9%Ponta Grossa 26,00 0,0% -1,9%Guarapuava 26,50 0,0% 1,9%

    TRIGO - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Curitiba 32,50 0,0% -1,5%Ponta Grossa 31,50 0,0% -4,5%Maring 31,50 0,0% -4,5%Cascavel 31,50 0,0% -3,1%

    SALRIO FAMLIA - MAIO/2011Salrio de at R$ 573,58 R$ 29,41Salrio de R$ 573,59 a 862,11 R$ 20,73

    Vencimento: empresas 20/05 e pessoas fsicas 16/05. Aps multas de 4% a 100% e juros (Selic)Empresrio/empregadorContribui com 11% sobre o pr-labore, entreR$ 545,00 (R$ 59,95) e R$ 3.689,66 (R$ 405,86),atravs de GPS.

    Autnomo1) Quem s recebe de pessoas fsicas: recolhepor carn 20% sobre os limites de R$ 545,00 (R$109,00) a R$ 3.689,66 (R$ 737,93). 2) Quem s recebe de pessoas jurdicas: aempresa recolhe 11% sobre o mximo de R$3.689,66 (R$ 405,86) e desconta do autnomo. 3) Quem recebe de jurdicas e fsicas: tmdesconto de 11% sobre o que recebe de jurdicas,at R$ 3.689,66 (R$ 405,86). Se no atingir esteteto, recolhe 20%, via carn, sobre a diferena atR$ 3.689,66.4) Aut. especial: recolhe 11% por carn, sobre R$545,00 (R$ 59,95), mas s se aposenta por idade.

    SOJA - US$cents por bushel (27,216 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSmai/11 1.333,50 -6,50 -1,3% -2,6%jul/11 1.331,75 -6,25 -1,5% -3,5%

    MILHO - US$cents por bushel (25,4 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSmai/11 668,75 -37,25 -7,9% -13,8%jul/11 677,25 -30,00 -7,2% -13,3%

    FARELO - US$ por tonelada curta (907,2kg)mai/11 344,10 -2,20 -1,0% -1,6%jul/11 347,60 -2,70 -1,4% -2,1%

    TRIGO - US$cents por bushel (25,4 kg)mai/11 727,75 -41,25 -1,8% -8,8%jul/11 759,00 -39,75 -1,7% -8,7%

    Aes % R$Petrobrs PN -2,71 24,01 Vale PNA -3,01 43,17 BMFBovespa ON -2,88 11,80 ItauUnibanco PN -1,47 36,83 Bradesco PN -0,44 31,47 OGX Petrleo ON -4,36 14,27 Cyrela Realt ON +1,99 15,91 Rossi Resid. ON -4,31 14,00

    INDICE BOVESPA Baixa: 1,70% 63.775 pontosVolume negociado: R$ 6,26 bilhes

    *Diferena sobre dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 na soja, milho e trigo e US$ 1,00 no farelo

    BOLSAS NO MUNDO %Dow Jones 12.630,03 -1,02Londres 5.976,00 -0,71Frankfurt 7.495,05 -0,09Tquio 9.864,26 +0,46

    IR 2011 - A segunda parcela vence em31/05. Para pagamento desta parcela h jurosSelic de 1%.

    MS TAXA SELICFev/11 0,84%Mar/11 0,92%

    MS TAXA SELICAbr/11 0,84%*Mai/11 1,00%

    *No ms corrente a Selic sempre 1,00%

    CMBIO 11/05/11

    Indicadores Econmicos Mercado AgropecurioBOVESPA 11/05/11

    IR MAIO

    TR, TBF, POUPANA

    NDICES DE INFLAO

    LOTES - ATACADO 11/05/11

    Soja, milho e trigo: fonte Dossi:Dinheiro; Cepea/Esalq: mais informaes em www.cepea.esalq.usp.br

    PREVIDNCIA COMPETNCIA ABRIL

    SELIC/IR

    REAJUSTE ALUGUIS

    SAL. MNIMO - PARAN

    OUTROS INDICADORESndice mar abr maiINPC (IBGE) 1,0636 1,0631 1,0630IPCA (IBGE) 1,0601 1,0630 1,0651IGP-M (FGV) 1,1130 1,1095 1,1060IGP-DI (FGV) 1,1112 1,1109 1,1084* Correo anual. Multiplique valor pelo fator acima

    CUB PARAN

    POUPANA MS % ano 12 mMaro/11 0,62 1,76 7,08Abril/11 0,54 2,30 7,12Maio/11 0,66 2,98 7,23

    Produto unidade mdia var. var. var. C.Proc. Jacar.PR - R$ diria 7 dias 30 dias R$ R$

    SOJA saca 60 kg 40,40 -0,5% -0,6% -4,2% 40,10 40,50 MILHO saca 60 kg 23,79 -0,3% -1,7% -1,4% 23,60 25,00 TRIGO saca 60 kg 27,35 0,1% 0,1% 1,6% 27,00 28,50 FEIJO CAR. saca 60 kg 74,01 -0,5% -4,4% -4,4% - aus BOI GORDO arroba, em p 96,58 -0,2% -1,1% -1,3% 98,00 95,00 SUNO kg, vivo 2,20 0,0% -2,2% -7,2% 2,25 2,20 FRANGO kg, vivo 1,69 0,0% 0,0% -4,5% - 1,90 CAF BEN. beb. dura, 60kg 453,05 -0,6% -1,2% 5,0% 440,00 465,00 CAF kg, em coco 7,00 -0,1% -1,3% 2,9% 7,30 6,50

    PREO AO PRODUTOR 11/05/11

    MERCADO FUTURO

    INDICADORES CEPEA/ESALQPRODUTO R$ DIA MSBezerro (1) 798,24 0,43% 3,50%Boi gordo (2) 101,79 0,04% -1,39%Caf (3) 520,99 -1,48% -4,07%Algodo (4) 225,37 -2,07% -23,22%1- preo mdio no MS, unid. de 8 a 12 meses; 2 -mdia vis-ta da arroba no Estado de SP; 3 - valor vista saca 60kg pos-to SP Capital, arbica, bica corrida, tipo 6; 4 - em pluma,cent/R$ por libra-peso (453 gr), posto SP Capital.

    BOLSA DE CHICAGO (CBOT) 11/05/11

    BOLSA DE NOVA YORK (NYBOT) 11/05/11CAF - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSmai/11 272,50 -9,20 -7,2% -0,8%jul/11 273,15 -9,45 -7,2% -1,6%

    ALGODO - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSjul/11 150,30 -1,10 -0,8% -21,3%dez/11 125,19 -0,73 -0,3% -10,1%

    BOLSA DE MERCADORIAS DE SO PAULO (BM&F) 11/05/11*Diferena s/ dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 no caf e algodo.

    C-cotao de fechamento (ajuste dirio); VP-variao diria (1 ponto = US$ 1,00 ou R$1,00); CN - contratos negociados no dia; CA-contratos em aberto.

    63.615 63.407 64.417 64.621 64.876 63.775

    SOJA FINANCEIRO - US$ saca 60 kgCont. C VP CN CAjul/11 29,20 -0,55 1 1.146 mai/12 28,99 -0,01 52 1.142

    MILHO - R$/saca 60 kgCont. C VP CN CAmai/11 28,27 -0,01 705 4.342 set/11 28,41 -0,29 1.401 7.937

    BOI GORDO - R$/arrobamai/11 99,05 -0,99 2.123 7.499 out/11 103,34 -0,91 1.719 8.371

    CAF - US$/saca 60 kg (arbica)mai/11 352,65 -11,60 10 73 set/11 342,00 -12,00 2.575 11.812

    04/05 05/05 06/05 09/05 10/05 11/05

    Fonte: Sima/Deral/Seab. Os pres nas praas referem-se aos valores mais comuns apurados

    Se o seu negcio capital , anuncie nosjornais dirios do interior do Paran.

    ADI-PR: 20 jornais dirios localizadosnas cidades polos de desenvolvimento

    COMERCIALIZAO: (41)3079-4666

    OURO - BM&F var. dia11/05 R$ 79,00 /grama 0,00%

    DLAR COMERCIALAlta: 0,93% Var. maio: +2,99%

    Compra R$ 1,618Venda R$ 1,620

    DLAR PTAX (Banco Central)Alta: 0,68% Var. maio: +2,83%

    Compra R$ 1,6170Venda R$ 1,6178

    DLAR PARALELOEstvel Var. maio: +1,73%

    Compra R$ 1,63Venda R$ 1,76

    DLAR TURISMOAlta: 0,58% Var. maio: +1,47%

    Compra R$ 1,590Venda R$ 1,720

    EUROBaixa: 0,71% Var. maio: -1,46%

    Compra R$ 2,2973Venda R$ 2,2986

    EURO TURISMOEstvel Var. maio: -0,81%

    Compra R$ 2,30Venda R$ 2,45

    OUTRAS MOEDAS X REALIene R$ 0,0200Libra esterlina R$ 2,65Peso argentino R$ 0,40

    US$ 1 IGUAL A:Iene 80,97Libra esterlina 0,6112Euro 0,7038

    Grupo 1 R$ 708,74Trab.s na agricultura.Grupo 2 R$ 736,00Servios administrati-vos, domsticos e ge-rais, vendedores e trab.de reparao.

    Grupo 3 R$ 763,26Trab. produo de bense servios industriaisGrupo 4 R$ 817,78Tcnicos nvel mdio.* Valores vlidos demaio/2011 a abril/2012

    AE

    O governador Beto Ri-cha liberou nesta quarta-feira (11) R$ 13.949.572,76 para a cidade de Ponta Grossa. Os recursos sero transferidos ao municpio pela secretaria de Desenvolvimento Urbano, por meio do Programa Paran Ur-bano, para a execuo de obras de infraestrutura e compra de equipamentos. Esta liberao um exemplo de que o governo est empenhado em levar me-lhor qualidade de vida para os paranaenses, disse Richa.

    Richa ressaltou que apesar

    das di culdades nanceiras, a equipe de governo est fazendo todo o esforo para que o Para-n retome o caminho do desen-volvimento socioeconmico. Ele tambm informou que est participando diretamente de negociaes com seis grupos empresariais que manifestaram interesse em se instalar na re-gio dos Campos Gerais.

    Ao lado do prefeito Pedro Wosgrau e do secretrio Cezar Silvestri, do Desenvolvimento Urbano, o governador tam-bm participou da sesso de interiorizao da Assembleia Legislativa do Paran realizada

    na Cmara Municipal de Ponta Grossa. A sesso contou com a participao de diversos inte-grantes do primeiro escalo do governo. Algumas Obras Do total de recursos liberados pelo Estado para Ponta Grossa, R$ 7,58 milhes sero aplicados na pavimentao de 12,8 quilme-tros de vias urbanas. Os bairros beneficados so: Car-Car, Vila Nri, Jardim Esperana, Chapada (Vila Real), Boa Vista (Vila Leila Maria), Contorno (Jardim San Marino, Jardim Panorama e Jardim Dom Bos-co), Ronda, Periquitos, Vila Romana, O cinas e Vila Rica.

  • Da Assessoria

    o prefeito Atahyde Ferreira dos Santos Jnior participou da cerimnia de entrega do material didtico para alu-nos da educao infantil e ensino fundamental, atravs da secretaria municipal da Educao no dia 9 de maio. A aquisio provenien-te do PNAE Programa Nacional de Assistncia do Ensino e custou aproximadamente R$ 15 mil. A coordenadora da educao Infantil da secretaria muni-cipal de Educao, Dilvane Brito informou que o material destinado aos alunos das unidades do CMEI- Santa

    Maria e Criana Feliz, alm dos alunos do ensino fun-damental. Bebs a partir de seis meses podero se bene -ciar do material, que tem um grande apelo visual, por conta das cores, formas e texturas, o que estimula o tato, a viso e

    a curiosidade deles, comen-tou. O prefei-to Atahyde Ferreira dos Santos Jnior disse que o material di-

    ferenciado. A aquisio do material ser um diferencial, tanto para os alunos quanto os professores, visto que, possui recursos didticos avanados e ser mais uma ferramenta disponibilizada para o apren-dizado, comemorou.

    vai entender a instituio de famlia?, indagou.

    Seguindo praticamente a mesma linha de pensamento, o pastor do Recanto Feliz da Igreja Metodista, e secretrio do Conselho Municipal de Pastores, Ivan Silveira Filho, opinou contra o tipo de enla-ce matrimo-nial. Isso fere os princpios bblicos, de-clarou de for-ma resumida, em entrevista concedida reportagem da Tribuna do Vale na manh de on-tem. Deus fez o homem e a mulher, eles se completam, justi cou. Pesso-as que se envolvem com outras do mesmo sexo no esto seguindo a palavra de Deus, disse Silveira, que admitiu crer que a homossexualidade tem

    cura. O pastor disse ainda que a Igreja Metodista se antecipou e j manifestou que no vai aceitar o casamento.

    A decoradora transexual Gisele Ferreira da Silva, 39, possui um relacionamento

    estvel com o tambm de-corador De-n lson Fer-reira da Silva, 25, com quem casou-se em 2004. O ca-sal, inclusive, adotou um -lho, que hoje est com cin-co anos.

    Mesmo fa-zendo parte do universo homossexual,

    Gisele acredita que outros fa-tores deveriam ser discutidos antes mesmo da aprovao do casamento. A homofobia, por exemplo, deveria ser discutida antes. um assunto mais ur-gente a ser tratado. Acredito

    que a sociedade ainda no esteja preparada para uma aprovao dessas, disse.

    Porm a decoradora, con-ceituada na regio, admitiu que a aprovao do casamento gay pode ser um passo para acabar com o m do precon-ceito. Mesmo assim acredito que a deciso foi precipitada. Os homossexuais precisam comear a se adequar socie-dade, de forma natural e com muito respeito., concluiu.

    Psiquiatra opina sobre homossexualismo

    De acordo com mdico psiquiatra Dario Ferreira Jnior, o homossexualismo no catalogado na medicina como doena. Ferreira acre-dita que pessoas que gostam de outras do mesmo sexo o fazem por pura opo. A personalidade do ser humano desenvolvida ao longo dos anos, construda de forma multifatorial, disse. Toda a forma de descriminao desumana e nada inteligente, nalizou.

    TRIBUNA DO VALE Cidades A-5

    W.BRAZ

    NORTE PIONEIRO JACAREZINHO

    POLMICA Lderes de igrejas de Santo Antnio da Platina opinaram sobre casamento homossexual

    Igrejas so contra casamento entrehomossexuais

    Prefeitura entrega material didtico para alunos

    Cartrios de registro civil da regio ainda no receberam pedido de casais do mesmo sexo

    No aceito a unio de pessoas do mesmo sexo. No pela f, nem pelo religioso, mas pelo que natural. Isso vai contra a natureza do relacionamento

    Sem haver a publicao em dirio o cial, mesmo com a recomendao do STF, no h como fazer o registro

    A aquisio do material ser um diferencial

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Taydinho elogiou a qualidade do material

    Para o pastor Ivan Silveira Filho a unio entre pessoas do mesmo sexo fere os conceitos bblicos

    Gisele e Denlson, matem relao estvel desde 2004

    Danilo Nishimura

    Felipe Peres

    Aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ltima semana, o casamento

    entre homossexuais tem ge-rado discusses e polmicas em torno do tema. Ontem, lderes das igrejas Catlica e Metodista de Santo Antnio

    da Platina, pronunciaram-se contra a unio.

    Para o proco da parquia de Santo Antnio de Pdua, frei Daniel Heizen, represen-tante da Igreja Catlica em Santo Antnio da Platina, a unio entre homossexuais, mesmo que aprovada juridica-mente, vai contra a natureza. jurdica e legal em funo da lei, disse, referindo-se a unio. No aceito a unio de pessoas do mesmo sexo. No pela f, nem pelo religioso, mas pelo que natural. Isso vai contra a natureza do re-lacionamento, completou, rea rmando sua opinio con-trria relao, hoje chamada tambm de homo afetiva.

    O frei tambm declarou respeito aos homossexuais, mas considerou o casamento e relacionamento de pessoas do mesmo sexo como imoral. Eu respeito, mas no con-cordo. Na minha viso essa relao imoral e antinatu-ral. Mas essa apenas a mi-nha opinio, concluiu. Para o proco, ao psicologia de crianas adotadas por casais homossexuais pode tambm surtir efeitos negativos no futuro. Como que a criana adotada nessas circunstncias

    Da Redao

    Os principais cartrios e tabelionatos de registro civil do Norte Pioneiro ainda no registraram nenhum pedido de casamento de pessoas do mesmo sexo. As sees de Santo Antnio Platina, Ja-carezinho, Ibaiti e Joaquim Tvora no foram procura-das por casais nestas situ-aes. Na semana passada, o Supremo Tribuna Federal (STF) reconheceu, por una-nimidade, o regime jurdico de unio estvel para casais homossexuais.

    Na ltima quarta-feira,

    todos os ministros acom-panharam o voto do rela-tor, Carlos Ayres Britto, que declarara na ocasio que o conceito constitucional de famlia ou entidade familiar aberto e comporta cidados do mesmo sexo. Com a apro-vao por 10 votos a zero, casais do mesmo sexo tm agora o aval jurdico e legal para o casamento e, como o que acontece nos casamentos de pessoas de sexo oposto, a unio gay carrega os direitos e deveres dos casais como herana, penso em caso de separao, incluso como dependente na Previdncia

    Social e a adoo de crianas. Apesar de ainda no ter

    sido publicada em dirio oficial, a recomendao do prprio STF que os cart-rios e tabelionatos registrem os casamentos de pessoas do mesmo sexo. A oficial do Cartrio de Registro Civil de Santo Antnio da Platina, Daniele Vilas Boas Vicente, informou que a seo ainda no recebeu nenhum pedido de registro nesses moldes. Ainda no fizeram nenhum pedido aqui, disse Daniele. O cartrio costuma registrar at 25 casamentos por ms.

    A recente aprovao, no

    entanto, ainda deixa certas dvidas e receios por parte dos cartrios e cartorrios. Sem haver a publicao em dirio ofi-cial, mesmo com a reco-mendao do STF, no h como fazer o registro, dis-se.

    O Cart-rio de Regis-tro Civil de Joaquim Tvora acredita que a sociedade e os prprios

    casais homossexuais ainda devem demorar um tempo

    para absor-ver a aprova-o. Ainda n o h o u -ve procura. Acredito que vai demorar um tempo, pelo menos algumas se-manas, para essa procu-ra comear, conc lu iu a e s c r e v en t e

    juramentada do cartrio, Maria Aparecida Andreassa.

    Da Assessoria

    A abertura o cial da Cam-panha do Agasalho 2011 est programada para a prxima sexta-feira, 13 de maio, em frente Prefeitura Municipal de Jacarezinho. Com postos de arrecadao espalhados por toda a cidade (Bancos, Colgios, Parquias, Corpo de Bombeiros, Correios, Faculda-des e a prpria Provopar em frente Prefeitura), campanha espera bater o recorde do ano passado.

    Alm das doaes espon-tneas, um arrasto visa in-tensificar a arrecadao, no prximo dia 21 de maio, s 13h. A sada ser tambm em frente Prefeitura e ter como destino todos os bairros da cidade. Campanha vai at dia 9 de Junho. A realizao da Prefeitura Municipal de Jacarezinho via Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). As funcionrias da instituio clamam pela solida-riedade dos jacarezinhenses, pois quem tem frio, tem pres-sa. O clima j est esfriando, mas o pior inverno ainda est por vir. Como diz o slogan da campanha, Demonstrar calor humano um gesto de amor!. As famlias carentes que pre-cisarem das roupas devem comparecer ao Provopar at 20 de maio, das 8h s 17h, de segunda a sexta. A distribuio dos agasalhos ser feita nos dias 7, 8 e 9 do ms que vem, das 8h s 11h30 e das 13 s 17h. no Ginsio de Esportes de Jacarezinho. Mais informaes podem ser conseguidas pelo telefone 3911-3029.

    Campanha do Agasalho comea dia 13

  • Celso Felizardo

    A quarenta dias de comple-tar 18 anos, um adolescente foi apreendido pela Polcia Militar na tarde de ontem, por volta das 17 horas, no Bairro Apa-recidinho I, em Santo Antnio da Platina com cerca de 100 gramas de crack. A exemplo de casos parecidos, deve ser liberado em breve.

    O comandante da 1 Cia da Polcia Militar, capito Antnio Carlos de Morais, comemorou a retirada das

    drogas das ruas, porm lamen-tou o fato de que o apreendido seja menor de idade. Infeliz-mente a lei s mantm apre-endido o ado-lescente que comete crime contra a vida, porm o tr-fico de dro-gas hoje um problema to srio quanto, diz.

    O servio de investigaes das polcias Militar e Civil

    estavam monitorando o ra-paz h alguns meses. Aps denncias annimas o encon-

    traram com a droga em casa, na rua 1003. A PM acredi-ta que o ado-lescente seja comparsa de um traficante que est preso na carceragem

    da 38 Delegacia Regional de Polcia de Santo Antnio da Platina.

    TRIBUNA DO VALEA-6 Cotidiano

    SADE Setti diz que vigilncia no vai descuidar, pois mosquito tambm pode se proliferar no inverno

    IBAITI

    SEGURANA

    S.A.PLATINA

    Combate a dengue vai continuar mesmo com o frio, garante diretor

    A exemplo de casos parecidos, deve ser liberado em breve

    Assassinos de taxista so transferidos para 37 DRP

    Polcia fecha empresa que lesava aposentados em 3 estados

    PM apreende adolescente com crack no Aparecidinho I

    Dengue na regio

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Edilson da Silva Polican, 26 anos, e Jean Carlos Palmeira Junior, 23

    Polcia apreendeu dinheiro e cheque de um possvel usurio de droga

    DivulgaoDivulgao

    Celso Felizardo

    Com a chegada do in-verno, os nmeros de casos tendem a baixar, pois a facili-dade de reproduo do Aedes aegypti maior no vero. Porm o governo j adiantou que vai continuar com o mes-mo ritmo de trabalho, pois de acordo com a Secretaria Estadual de Sade do Paran (Sesa/PR), o mosquito pode se proliferar mesmo com baixas temperaturas.

    O diretor da 19 Regional de Sade, Antnio Carlos Setti, disse que o clima atual tranquiliza um pouco, mas que os ciclos contra a dengue no param. Vamos manter o ritmo intensificado durante o ano todo para no termos surpresas desagradveis no prximo vero, diz.

    De acordo com o ltimo boletim divulgado pela Sesa,

    a 19 Regional de Sade, com sede em Jacarezinho e que abrange 22 municpios, pas-sou a barreira dos 2 mil casos confirmados. Ao todo, foram 2.041 casos confirmados e 5.904 notificaes.

    Em Jacarezinho, munic-pio que j registrou seis mor-tes pela doena, a situao comea a melhorar. O bole-tim atual apontou aumento de 67 casos em relao ao boletim anterior, diferena bem inferior a obtida entre os ltimos boletins, de 564 casos.

    Setti explicou que no bo-letim anterior houve um cres-cimento grande no nmero de casos e notificaes, po-rm o aumento era reflexo de meses passados que s foram confirmados no incio deste ms. Eu tenho os postos de sade de Jacarezinho como termmetro, e a demanda de

    pacientes com sintomas da doena nos postos diminuiu consideravelmente, revela.

    J o nmero de notifica-es manteve o crescimento. Em 1 de abril eram 3,3 mil. No dia 15 de abril 3,8 mil e neste boletim, atualizado em 6 de maio, 4,3 mil.

    A secretaria alerta que a situao ainda crtica em 46 municpios do estado, entre eles: Jacarezinho, Cambar, Ribeiro do Pinhal e Santo Antnio da Platina, onde a incidncia superior a 300 casos por 100 mil habitantes, e em Joaquim Tvora e Car-lpolis, com incidncia entre 100 a 300 casos por 100 mil habitantes. O Ministrio da Sade considera incidncia alta acima de 300 casos por 100.000 habitantes. Acima de 100 considerado alerta. Veja os nmeros de cada mu-nicpio na tabela em anexo.

    Municpios 19 Regional

    de Sade

    Populao CASOS Notificados bito Incidncia

    Autctones Importados Total

    Barra do Jacar

    2.727 0 1 1 10 0 0,00

    Cambar 23.871 251 4 255 664 1 1.051,49

    Carlpolis 13.706 33 1 34 72 1 240,77 Figueira 8.293 0 0 0 6 0 0,00 Guapirama 3.886 0 0 0 2 0 0,00 Ibaiti 28.725 1 5 6 53 0 3,48 Jacarezinho 39.093 1.497 0 1.497 4.324 6 3.829,33 J. Tvora 10.735 26 5 31 95 0 242,20 Jundia do Sul

    3.433 0 0 0 10 0 0,00

    Quatigu 7.044 1 1 2 33 0 14,20 Ribeiro Claro

    10.690 1 0 1 11 0 9,35

    Salto do Itarar

    5.178 0 0 0 1 0 0,00

    S.A.Platina 42.688 196 13 209 621 0 459,15 S.J. Boa Vista

    6.511 0 0 0 1 0 0,00

    Tomazina 8.788 0 1 5 0 0 0,00 W. Braz 19.294 0 0 0 1 0 0,00

    FONTE: SESA/SVS/DEVA/DVDTV/Coordenao do Programa Estadual de Controle da Dengue * Foram suprimidos municpios onde no houve notificao de suspeitos de dengue

    Da Redao com informaes do Informe Policial

    Os dois homens que choca-ram a regio em agosto do ano passado aps seqestrar, matar e jogar o taxista Orissanga Ba-tista da Cruz, 52 anos, da pon-te entre Carlpolis e Fartura/SP foram transferidos na tarde de tera-feira, dia 10, para o Setor de Carceragem Tempo-rria (Secat) da 37 Delegacia Regional de Polcia de Ibaiti. Edilson da Silva Polican, 26 anos, e Jean Carlos Palmeira Junior, 23, estavam presos na Seccional de Polcia de Ita-petininga/SP, quando foram presos dias aps o latrocnio.

    Os presos foram escoltados por militares da Fora Ttica de Botucatu/SP para o frum da Comarca de Ibaiti onde

    participaram de audincia judicial. Aps a audincia, no m da tarde, os policiais conduziram os dois para a 37 DRP. Por determinao do Poder Judicirio os presos permanecero l at o nal do processo.

    Segundo especialistas em direito criminal, pela Teoria do Lugar do Crime os acusa-dos devero ser processados e julgados na comarca onde cometeram o crime. Pela con- sso dos prprios presos, a morte do taxista se deu sobre a ponte da represa de Carlpolis, porm o crime se iniciou na cidade de Ibaiti onde os mar-ginais entraram no taxi.

    CrimePolican e Palmeira foram

    at o ponto de txi de Orissan-ga, em Ibaiti, e pediram uma

    corrida para Siqueira Campos e embarcaram no taxi. Prxi-mo Tomazina anunciaram o roubo, prendendo a vtima no porta-malas. Em Carlpolis, golpearam o peito da vtima com uma faca e arremessa-ram-na de cima da ponte da represa, provavelmente ainda com vida.

    O txi roubado foi encon-trado cado numa ribanceira pela Polcia Militar Rodovi-ria Estadual de Itapetininga/SP. Os autores confessaram o crime para o delegado de polcia de Angatuba/SP, onde foram autuados em agrante delito pelo crime de roubo seguido de morte. O corpo do taxista s foi encontrado uma semana depois do cri-me boiando nas margens da represa.

    Agncia Estadual de Notcias

    Policiais civis prenderam integrantes de uma quadri-lha especializada em fraudar emprstimos consignados de aposentados e fecharam lojas da VC Consultoria em trs Estados. O prejuzo est estimado, preliminarmente, em R$ 10 milhes. O dono da empresa, Neviton Pretti Caetano, 59 anos, foi detido em Cambori, Santa Catarina.

    A Operao Consignado foi realizada nesta quarta-feira (11) pelo Ncleo de Repres-so aos Crimes Econmicos Nurce e pela Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteo ao Consumidor

    Delcon, com apoio do Centro de Operaes Policiais Es-peciais (Cope), Delegacia de Proteo ao Meio Ambiente (DPMA) e da Diviso Policial do Interior (DPMI), com as subdivises policiais das ci-dades onde foram fechados os estabelecimentos.

    Foram cumpridos 41 man-dados de priso e de busca e apreenso, expedidos pelo juiz Pedro Luis Sanson Corat, da Vara de Inquritos Policiais de Curitiba. Participaram a Pro-motoria de Justia de Defesa do Consumidor de Curitiba e Promotoria de Inquritos Policiais.

    No incio do ano, o Minis-trio Pblico do Paran, via

    Promotoria de Justia de Defe-sa do Consumidor de Curitiba, instaurou Inqurito Civil (n. 202-4/2010) para apurar de-nncias de prticas comerciais abusivas envolvendo emprsti-mos consignados em folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

    Dentre as providncias inicialmente tomadas, requisi-tou-se a instaurao de inqu-rito policial junto Delegacia de Crimes contra a Economia Popular e Defesa do Consumi-dor, tendo em vista a suspeita de prtica dos crimes de este-lionato, propaganda enganosa e coao na contratao de emprstimos no solicitados por aposentados, pensionis-

    tas e idosos. As investigaes evoluram, culminando com a ao na tera-feira.

    Foi um grande trabalho do Nurce e da Delcon, feito de forma pro ssional e com inte-ligncia, o que mostra como a Polcia Civil est atuando em todas as frentes e que os nossos ncleos especiais esto prontos para atuar contra qualquer cri-me. Nossas aes vo desde o combate a tra cantes e ladres de carro at empresrios que tentam lesar a populao, a r-ma o delegado-geral Marcus Vinicius Michelotto.

    Segundo o promotor Ciro Expedito Scheraiber, do Cen-tro de Apoio Operacional da Defesa do Consumidor, o

    Ministrio Pblico ir procu-rar o banco BMG, de Minas Gerais, principal parceiro da VC Consultorira, para veri -car de que forma a instituio nanceira pretende recompor o patrimnio dos lesados. O banco responsvel solidrio e nossa inteno que as pessoas sejam ressarcidas, j que foram ludibriadas.

    GOLPE Investigaes re-alizadas pela Polcia Civil apu-raram que o golpe funcionava da seguinte maneira: quando um interessando ligava para a VC Consultoria para fazer um emprstimo, o atendente fazia o cadastro, que, na verdade, tratava-se da efetiva proposta.

    A aprovao do cadastro

    gerava a liberao do dinheiro para a VC Consultoria, que se apropriava dos valores, des-contando a parcela diretamen-te do bene cio do segurado sem que a vtima soubesse.

    Quando o segurado perce-bia a fraude e tentava cancelar o contrato, a empresa criava dificuldades para realizar a devoluo dos valores. Com isso, Neviton cava com a co-misso do emprstimo. Outro crime consistia na efetivao de emprstimos com margem complementar, tambm sem o conhecimento da vtima. Nes-ta modalidade, quando o se-gurado solicitava um emprs-timo, a liberao era aprovada de acordo com uma margem.

  • Felipe Peres

    Carlpolis, sede da fase regional da 58 edio dos Jogos Escolares do Paran (Jeps) (antigo Jogos Colegiais do Paran), deve receber cerca de 1,2 mil alunos na sexta-feira da semana que vem, dia 20. Ao todo, 12 municpios da regio de abrangncia do Ncleo Regional de Educao de Jacarezinho vo enviar atletas mirins para a disputa dos jogos.

    Os mais de mil atletas vo disputar oito modalidades: atletismo (que inclui corrida, arremesso de peso e salto em altura e distncia), futebol, futsal, tnis de mesa, vlei, vlei de areia e xadrez. Esse ano, de forma indita, ne-

    nhuma equipe de basquete se inscreveu na competio.

    De acordo com a coorde-nadora geral do Jeps na re-gio, Lia Botarelli, a organiza-o do evento j est pratica-mente pronta. Estamos desde o comeo do ano estudando e organizando a competio, disse.

    A inscrio dos alunos vai acontecer na prxima segunda-feira, a partir das 16h 30, quando sero feitas e organizadas as chas de inscrio e a compo-sio das tabelas. Tambm na segunda-feira a equipe tcnica da Paran Esportes estar na cidade para auxiliar a orga-

    nizao do evento esportivo, comentou. A abertura o cial acontece no dia 20, no Gi-nsio Municipal de Esportes Homero Ravedutti, a partir das 19h 30.

    Segundo a coordenadora, a etapa regio-nal dos Jogos vai envolver a participa-o de alunos de 44 escolas e colgios da regio. Se-

    ro 35 escolas regulares e mais nove escolas especiais que participam dessa fase, infor-mou. A organizao do Jeps informou ainda que cinco escolas vo ser transformadas em alojamento para os alunos. J o refeitrio vai funcionar

    na escola da Associao dos Pais e Amigos do Excep-cional (Apae) de Carlpolis, localizado no centro da cida-de. J temos tudo organiza-do e preparado para receber os alunos, disse.

    O Ginsio Municipal de Esportes Ho-mero Ravedut-ti, o Clube Vale dos Sonhos, o salo paroquial da igreja ma-triz, a quadra da Escola Es-tadual Hermnia de Paula e o estdio municipal vo ser

    palco dos jogos. Segundo Lia, classi cam-se para a fase ma-

    cro-regional dos Jeps, os c amp e e s das moda-lidades co-letivas e os p r im e i r o s e vices das individuais. A prxima fase, quem vai ter in-cio no dia 21 de junho, vai envolver alunos dos ncleos de Ib a i t i , Ja -carez inho,

    Wenceslau Braz e Cornlio Procpio, nalizou.

    TRIBUNA DO VALE Esporte A-7

    ESPORTES Ao todo, 12 municpios da regio vo enviar atletas mirins para a disputa

    A prxima fase, que vai ter incio no dia 21 de junho, vai envolver alunos dos ncleos de Ibaiti, Jacarezinho, Wenceslau Braz e Cornlio Procpio

    Ao mesmo tempo que acerta contrataes pontuais, de maior badalao, o Corinthians tambm vai fechando - e em maior nmero - negociaes de menor valor

    O incio de temporada decepcionante de Felipe Massa parece estar deixando o piloto insatisfeito com a Ferrari. Com uma quinta colocao na Malsia como melhor resultado at o momento, o brasileiro reclamou da atuao da equipe em suas paradas no GP da Turquia, no ltimo domingo, quando terminou na 11. colocao.

    Depois da reportagem do dirio Lance! de que o Corinthians j teria acertado um contrato de R$ 600 mil/ms com Paulo Henrique Ganso, a assessoria de imprensa do jogador do Santos negou que isso tenha acontecido e desmentiu que o meia tenha se reunido com a agncia 9ine, de Ronaldo

    Jogos Escolares do Paran devem atrair 1,2 mil a Carlpolis

    ESPANHOLTEMPORADA

    Barcelona joga para o gasto, e confirma o tri

    Timo busca badalados, mas mescla elenco com apostas

    N OTAS

    escolas vo servir de alojamento para

    os alunos

    5

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Willian, at ento desconhecido, ganhou notoriedade na reta nal do Paulisto

    Divulgao

    Lancenet

    Enquanto a diretoria co-rintiana continua lutando para contratar jogadores de alto nvel, como nos casos de Se-edorf, Alex e Ganso, o elenco vai se reforando tambm com jovens apostas. A estratgia adotada pelo clube deu certo nos ltimos anos, e promete mais nomes de sucesso j para o Brasileiro deste ano.

    Em 2011, dentre os 'desco-nhecidos', chegaram Wallace, Luis Ramrez, Nen Bonilha, Weldinho e Willian - o ltimo, inclusive, o que mais tem chamado a ateno, e j briga por uma vaga entre os titula-res. Agora, mais dois atletas que chamaram a ateno nos estaduais deste ano esto pr-ximos de chegar ao Timo: o atacante Gilberto, do Santa Cruz, e o volante Edenilson, do Caxias, j tm acordo com o clube paulista e devem ser anunciados nos prximos dias.

    Nos ltimos anos, muitos jogadores chegaram ao Corin-thians at ento desconheci-dos, e saram aps uma estadia de sucesso no Parque So Jorge, gerando, tambm, lucro ao clube. Ao mesmo tempo em que o diretor-adjunto de futebol Dulio Monteiro Alves tenta, na Rssia, o acordo com o Spartak Moscou por Alex, e

    a diretoria entrega ao santista Ganso a proposta contratual, o clube se acerta com jogadores de clubes de menor expresso.

    Em 2008, enquanto se pre-parava para disputar a Srie B do Brasileiro, o Timo viu as chegadas de Chico, Alessan-dro, Andr Santos, Cristian e Elias ao clube. O quinteto, at ento tido sob descon an-a, sagrou-se vitorioso pelo clube. O late-ral-esquerdo se transferiu para o Fenerbahe (TUR) no ano seguinte - mes-mo destino de Cristian -, e ganhou vaga n a S e l e o Brasileira. Da mesma forma, Elias, foi ne-gociado com o Atltico de Madrid (ESP), e tambm ga-nhou seu espao com a Ama-relinha. J Chico e Alessan-dro, hoje dividem a liderana do elenco corintiano.

    Mais tarde, chegaria tam-bm Jucilei, do tmido Corin-thians-PR, antigo J. Malucelli. Rapidamente, o volante de-monstrou qualidade, che-gou Seleo Brasileira, com

    Mano Menezes, e tambm foi negociado, para o Anzhi Makhachkala (RUS). Outras trs apostas recentes tambm fazem sucesso atualmente. O zagueiro Leandro Castn e os volantes Ralf e Paulinho hoje completam o time titular co-rintiano. A dupla responsvel pela parte defensiva do meio de campo da equipe, inclu-

    sive, recebeu um aumento da diretoria, para garantir a permann-cia no Timo.

    Ao mes-mo t empo que acer ta contrataes pontuais, de ma ior b a -da lao, o Corinthians tambm vai fechando - e em maior nmero - ne-gociaes de

    menor valor, com jogadores pouco conhecidos. A estra-tgia que vem mantendo o clube em bom nvel dentro e fora de campo ganha mais um captulo em 2011. Agora, resta saber se os 'desconhecidos' re-centes tero o mesmo destino de sucesso dos que vieram nos ltimos anos.

    Das Agncias

    No lembrou aquelas bri-lhantes apresentaes do Bar-celona na temporada, e o Levante at tentou estragar a festa. Mas um novo show pou-co importava ontem. Bastava um ponto para confirmar o terceiro ttulo consecutivo do Campeonato Espanhol. E foi justamente o que aconteceu. Jogando em Valencia, o elen-co catalo empatou por 1 a 1 diante do Levante e con rmou o tri nacional. Somente uma catstrofe tiraria o ttulo do time de Pep Guardiola, uma vez que necessitava de um simples resultado igual nas trs ltimas rodadas. Diante

    disso, o empate em Valencia selou sua conquista. A dois jo-gos para o encerramento, tem 92 pontos, seis frente do Real Madrid. O elenco madrileno pode se igualar em pontos. No entanto, o primeiro critrio de desempate o confronto direto. E o Barcelona leva a melhor --venceu uma partida (5 a 0) e empatou o outro due-lo. A superioridade diante do Real, alis, no deixa dvidas da soberania do Barcelona na competio.

    At o momento, contabili-za 29 vitrias, seu ataque est prestes a chegar aos 100 gols marcados na atual edio e possui a defesa menos vazada (apenas 20 tentos sofridos).

    Nem A nem B A RedeTV! j sente na

    pele por ainda brigar pelos direitos do Brasileiro. Como esperado, a emissora foi avisada pela Globo que no poder mais transmitir a Srie B. Executivos da Re-deTV! atribuem essa deciso a uma espcie de retaliao da Globo, que repassar os direitos Bandeirantes. A rmam que a insistncia com as aes no sentido de fazer valer o contrato com o Clube dos 13 culminou com essa atitude da Globo.

    De camaroteExecutivo da Globo diz

    que a emissora nada tem a ver com a deciso. Aponta que as partidas repassadas Bandeirantes so proprie-dade da CBF e que a deciso sobre quem as transmite da rma de marketing Sport Promotion.

    PersistnciaPara executivos da Rede-

    TV!, isso s uma desculpa para no assumir a culpa sobre a mudana. E rea r-mam que iro levar at o m a disputa pelos direitos da primeira diviso do Campe-onato Brasileiro.

    DilogoGente prxima presi-

    dncia do Palmeiras a rma que a paralisao das obras da Arena Palestra no inter-rompe a linha de comunica-o que clube e WTorre tem mantido. Dizem que as ne-gociaes devero continuar como j caminhava.

    Crime e castigoOs episdios nos quais

    Cuca e o treinador do Bo-tafogo da Paraba, Maurcio Cabedelo, agrediram joga-dores e, no caso do ltimo, at o rbitro, sero alvo de uma investigao de Rinal-do Martorelli, presidente da Fenapaf (Federao Nacional dos Atletas Pro ssionais).

    TribunalJ foi encaminhado ao

    Tribunal de Justia Despor-tiva da Federao Paulista de Futebol denncia contra Luiz Felipe Scolari e Deola por terem insinuado que o sorteio do rbitro para o clssico entre Palmeiras e Corinthians fora armado.

    DiscretoO meia so-paulino Lu-

    cas, ex-Nike, fez seu pri-meiro treino com chuteira Adidas. H dias j vinha circulando o rumor de que a empresa havia assinado com uma grande revelao do futebol brasileiro.

    PoliglotaLuis Alvaro de Oliveira

    Ribeiro se encontrou na semana passada com o pre-sidente da Alemanha, Chris-tian Wuff. A reunio no foi a primeira do presidente do Santos com autoridades estrangeiras.

    ConexoNos ltimos meses, Luis

    Alvaro se encontrou com o ex-primeiro ministro britnico Tony Blair, com o ex-secretrio de Estado norte-americano Henry Kis-singer, alm de Lula e Dilma Rousse .

  • cmyb

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    Da Assessoria

    A Escola Municipal Cor-reia Defreitas, em Ribeiro Claro, homenageou as mes durante sua reunio bimes-tral, realiza-da na ltima semana. As mes de alu-n o s f o r am presenteadas com flores e receberam um agradecimen-to e sp e c i a l da diretora, Cleuza Molini Ormeneze. A Diretora e as supervisoras da escola foram a Holambra comprar as o-res, que foram arrumadas em mais de 500 vasos com a ajuda

    de professoras e funcionrios.De acordo com a dire-

    tora do estabelecimento de ensino, as mes so parcei-ras imprescindveis para o perfeito funcionamento da

    escola. Agra-deo s mes pela presen-a constan-te na escola, pois somente com o apoio das famlias possvel rea-lizar um bom

    trabalho e alcanar uma educao de qualidade, dis-se. As flores so apenas um smbolo do grande amor e gratido que os filhos sentem pelas mes, concluiu.

    movimento especulativo ou de formao de cartel, avaliou.

    Pelas contas do Sindicom, o etanol anidro - que mistu-rado na proporo de 25% gasolina - saiu de um patamar de R$ 1,24 no incio de janeiro para R$ 2,70 no m de abril uma alta de 120%.

    Esse aumento acabou le-vando a uma elevao de R$ 0,30 a R$ 0,40 no preo nal da gasolina, que saltou de R$ 2,60 para R$ 2,91 entre janeiro e a ltima semana.

    A equao simples e no h mistrio: a safra foi curta, os preos aumentaram porque os estoques eram pequenos e o consumidor pagou mais caro em proporo ao aumento nas usinas.

    Como o etanol anidro 25% da composio da ga-solina e se ele aumentou R$ 1,46 desde o incio do ano, um quarto desse valor poderia aparecer no preo da gasolina, o que d R$ 0,36. Pela pesquisa da Agncia Nacional do Petr-

    leo (ANP), entre o incio do ano e a semana passada o au-mento mdio da gasolina nas bombas foi de R$ 0,31. O que est dentro da expectativa, disse Vaz.

    Para o Sin-dicom, im-portante res-saltar o fato de que, apesar da entressafra, em nenhum m o m e n t o chegou a haver risco de desa-bastecimento e os estoques, que chegaram a levar os pos-tos a operar no limite, j esto normalizados.

    Houve al-guns atrasos pontuais no atendimento aos postos, mas o importante que nenhum consumidor teve problema

    para abastecer seu carro, seja com lcool ou com gasolina - mesmo com o feriado pro-longado da Semana Santa.

    O Sindi-com repre-senta, em n-vel nacional, as principais companhias distribuido-ras de com-bus t ve i s e lubrificantes do pas, entre elas a Petro-bras Distribui-dora e a Shell totalizando mais de 80% do volume de distribuio do setor. O mercado en-volve a distri-buio de 77,4 bilhes de li-

    tros de combustveis e um faturamento anual de mais de R$ 150 bilhes.

    A-8 Regional TRIBUNA DO VALE

    S.A.PLATINACrescimento no ms de maio foi considerado igual ao m de ano, segundo comerciantes

    ECONOMIA R. CLARO

    EDUCAO

    Para Sindicom, preos dos combustveis devero cair nos prximos dias

    Comrcio comemora vendas do Dia das Mes

    A equao simples e no h mistrio: a safra foi curta, os preos aumentaram porque os estoques eram pequenos e o consumidor pagou mais caro em proporo ao aumento nas usinas

    Agradeo s mes pela presena constante na escola

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    A tendncia que os consumidores j comecem a sentir a queda no preo do lcool e da gasolina

    Aumento das vendas no dia das mes superou expectativas de 4% para 17%.

    Segundo comerciantes, linha branca foi um dos produtos mais procurados para presentear as mes

    Antnio de Picolli

    Antnio de Picolli

    Aline Damsio

    Da Redao/Assessoria

    O varejo de Santo An-tnio da Platina fechou a semana passada, quando foi comemorado o Dia das Mes, com um crescimento de 17% nas vendas sobre o mesmo perodo do ano passado. O levantamento foi feito pela ACESAP Associao Co-mercial e Empresarial de Santo Antnio da Platina - com base nas estatsticas dos servios de proteo ao crdito e em consultas a empresas locais. O ndice superou a expectativa da entidade, que trabalhava com uma perspectiva de cres-cimento de 4%.

    O resultado, segundo o empresrio Silvio Pacheco Medeiros, presidente da Ace-sap, foi muito bom e, em

    alguns setores, a evoluo che-gou a 60%. Foi uma semana excelente, o tempo ajudou, no tivemos chuvas nem outros fatores negativos para a movi-mentao dos consumidores, argumenta Silvio. No dia 07 de maio, foi realizado na Rdio Vale do Sol FM, o sorteio da promoo de dias das mes da Acesap, uma viagem de sete dias para Porto Seguro-BA, com despesas de locomoo, hospedagem e alimentao grtis que contemplou ais H. Tinto de Santo Antnio da Platina.

    De acordo com Paulo Hen-rique Mazaro, vendedor da loja de mveis e eletrodomsticos MM, presentes da linha bran-ca como geladeiras, foges e mquinas de lavar foram os mais vendidos em sua loja nesses ltimos dias. Muitos lhos compareceram loja e zeram surpresa na hora da entrega para as mes. Tambm tivemos uma boa venda de ele-troportteis como cafeteiras e sanduicheiras, conta. Gerente da mesma loja, Vanderlei Gon-alves compara as vendas com as feitas no Natal. Em apenas um dia chegaram a passar pela loja mais de trs mil pessoas, essa mdia que temos em dezembro e por isso o ms de maio para ns o segundo

    natal do ano, a rma.Para Silvio, o predomnio

    nas vendas para o Dia das Mes desde ano ficou com produtos de preos na faixa dos R$ 100,00. Tanto que os segmentos de confeco e perfumaria e eletrodomsti-cos foram os que registraram maior crescimento na semana passada. A empregada doms-tica Madalena Lindia conta que ganhou roupas do lho caula e um liquidi cador do lho mais velho. Fiquei feliz com os dois presentes, pois cada um me agradou de uma maneira. No me importo de ganhar coisas para casa, pois elas facilitam nossa atividade do dia a dia, diz.

    O presidente do Sindicato do Comrcio Varejista de Santo Antonio da Platina Jos Alex Gonalves acredita que algumas questes econmicas impediram um nmero maior nas vendas relacionadas ao ano passado. Nosso comr-cio atende todas as cidades da regio e o preo alto dos com-bustveis interferiu na viagem de clientes para gastar aqui. O preo da viagem in ui no bolso do consumidor, e com o oramento mais apertado o consumidor costuma eco-nomizar na hora da compra, explica.

    Agncia Brasil

    Com a entrada da nova safra de cana-de-acar e a normalizao dos estoques nos postos de combustveis de todo o pas, a tendncia que os preos comecem a cair ain-da esta semana nas bombas. A a rmao foi feita Agncia Brasil pelo vice-presidente executivo do Sindicato Na-cional das Empresas Distri-buidoras de Combustveis e Lubri cantes (Sindicom), Al-sio Vaz. Os estoques j esto normalizados e possvel at que o etanol que tem chegado aos postos j venha com me-nores preos. Portanto, a ten-dncia que os consumidores j comecem a sentir a queda no preo do lcool hidratado e da gasolina nos prximos dias em alguns dos principais cen-tros e ao longo das prximas semanas em todo o pas.

    Alsio Vaz adiantou que com a entrada da nova safra da cana-de-acar, o preo do etanol anidro j caiu R$ 1 nas duas ltimas semanas, o que certamente vai in uenciar e apressar a queda dos preos.

    Para o vice-presidente do Sindicom, houve um certo mal-entendido em relao ao aumento do preo da gasoli-na nas ltimas semanas, que acabou gerando informaes e discusses conflitantes e at acusaes de formao de cartel por parte dos postos de combustveis.

    O que houve foi que os preos do etanol atingiram patamares inditos e o repasse deles para a gasolina afetou os preos nas bombas. A alta foi consequncia do efeito da en-tressafra e houve esse mal-en-tendido de associar a qualquer

    Escola homenageia mes durante reunio bimestral

    EJA comemora o Dia das Mes em Ribeiro Claro

    Da Assessoria

    A Educao de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Mu-nicipal Correia Defreitas, em Ribeiro Claro, comemorou o Dia das Mes no dia 5 de maio. O evento contou com apresentao dos alunos da 1 e 2 etapa, coordenados pelas professoras Ana Lucia e Vil-ma e tambm a participao dos alunos do Supletivo de 5 a 8 sries e Ensino Mdio. A diretora do estabelecimento

    de ensino, Cleuza Molini Ormeneze, juntamente com a Coordenadora da EJA, Simone Marques Fernandes, distriburam vasos de flores a todas as mes.

    A coordenadora do EJA parabenizou as mes pela data comemorativa e falou sobre a importncia delas para a famlia. Ser me o amor sempre em doao, o porto seguro nos momentos de aflio, feliz dia das Mes, resumiu.

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    TRIBUNA DO VALE

    AGRICULTURA Produtores querem apoio do governo para implantao de modelo mais tcnico

    Agronegciowww.tribunadovale.com.br

    B-1

    Produtores apresentam plano para reestruturar cafeicultura paranaense

    RURALMEIO AMBIENTE

    Prazo pagamento da contribuiosindical termina no prximo dia 22

    Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    Jnior Afonso preocupado com mais um encargo para os produtores

    Produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos ltimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacosO desa o agora, segundo Franzini, dobrar a produtividade, para 40 sacos por hectare

    Fotos: Antnio de Picolli

    Arquivo

    Das agncias

    Representantes da Cmara Setorial do Caf entregaram na tera-feira (10) ao secretrio da Agricultura e do Abaste-cimento, Norberto Ortigara, um plano de reestruturao e difuso de tecnologia para a cafeicultura do Paran. O plano alia mecanizao e boas prticas de manejo, e os produ-tores querem apoio do gover-no do Estado para implantao desse modelo mais tcnico, que privilegia a produo de qualidade e que cria condies

    de insero no mercado. O secretrio-executivo

    da Cmara Setorial do Caf, Paulo Franzini, disse que a produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos ltimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacos por hectare. O desa o agora, segundo Fran-zini, dobrar a produtividade, para 40 sacos por hectare. O caminho encontrado a pro- ssionalizao do produtor e a produo de cafs especiais, com mais facilidade de inser-o do produto no mercado, disse Franzini.

    Para Ortigara, a cadeia produtiva do caf uma das mais importantes no Paran. Ele considera fundamental implementar um plano de res-truturao para o setor como o que foi apresentado. O secre-trio pediu aos participantes da reunio que apresentem sugestes inovadoras para contratao da mo de obra tcnica necessria ao apoio aos produtores, na forma de co-participao com entidades parceiras ou mesmo com o governo federal.

    O Paran tem 12 mil pro-

    dutores de caf, a maioria com reas de cultivo entre 3 e 4 hectares. O volume de pro-duo da ordem de 1,7 a 2,3 milhes de sacas por ano. Um dos maiores gargalos do setor a baixa capacidade de nan-ciamento para investimentos, devido ao endividamento. Estima-se que o passivo da cafeicultura paranaense de R$ 82,3 milhes, dos quais R$ 7,4 milhes so dvidas j vencidas. O restante encontra-se renegociado em forma de securitizao, do PESA I, II e outros. Tanto a renegociao

    como as dvidas impedem os produtores de terem acesso aos recursos do crdito rural.

    O plano prev a substitui-o da colheita manual de caf pela colheita mecanizada para reduzir a dependncia da mo de obra. Segundo Franzini, o preo do caf est bom e o momento para comercializa-o do produto, mas s conse-gue vender a R$ 500,00 a saca o produtor que tiver caf de qualidade. Fora dos padres tcnicos exigidos pelos com-pradores o preo do caf cai pela metade e o produtor no

    tem acesso boa renda que o mercado pode oferecer, disse.

    Participaram do encontro representantes da Cmara Se-torial do Caf, da Associao de Cafs Especiais do Norte Pioneiro do Paran (Acenpp), do Instituto Emater, do Iapar, da Federao da Agricultura do Estado do Paran (Faep) e Servio Nacional de Apren-dizagem Rural (Senar), do Sindicato da Indstria do Caf no Paran e do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Da Assessoria

    O Sindicato dos Produto-res Rurais Patronais de Santo Antnio da Platina est fa-zendo um alerta aos donos de reas agrcolas para o m do prazo para pagamento da contribuio sindical rural que termina no prximo dia 22. O pagamento da contribuio de pessoas fsicas pode ser efetuado em qualquer agncia bancria at a data limite. Para quitar o dbito depois dessa data, o produtor pode procu-rar uma das agncias do Banco do Brasil num prazo mximo de 90 dias.

    Conforme a lei, quem zer o pagamento aps a data de vencimento, ter multa de 10% nos primeiros 30 dias, mais um adicional de 2% por ms subseqente de atraso; juros de mora de 1% ao ms e atualizao monetria. Os produtores rurais que no pa-garem a contribuio estaro sujeitos a penalidades, como o impedimento da obteno do registro ou licena para funcionamento ou renovao de atividades para os estabe-lecimentos agropecurios. Com todas as dificuldades porque passam os produtores rurais, pagar juros e multas sobre a contribuio seria mais um encargo sobre o custo de produo, diz o presidente do

    Sindicato Rural, Jos Afonso Jnior, preocupado com as sanes para os produtores que no conseguirem honrar o compromisso at a data limite.

    A contribuio um tri-buto obrigatrio previsto na Consolidao das Leis do Tra-balho (CLT), regulamentada pelo Decreto n 1.166/1971. Todos os produtores so obri-gados a pagar a contribuio e o seu pagamento independe da liao do produtor ao sistema sindical rural.

    De acordo com Jnior Afonso, os produtores que pagam a contribuio podem se bene ciar de todos os ser-vios oferecidos pelo Sistema CNA. Os sindicatos oferecem, entre outras coisas, assistncia contbil e jurdica (nas ques-tes ambientais e trabalhis-tas). As federaes e a CNA completam o servio atuando politicamente, junto aos esta-dos e Unio, no mbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio. o Sistema CNA que fala em nome de todos os produtores rurais no Brasil, destaca Jnior Afonso.

    Conforme o ex-prefeito de Santo Antnio da Platina, o sistema sindical rural com-posto por 2.133 sindicatos e 1.099 extenses de base, representados por 27 fede-raes estaduais, que tm na Confederao Nacional da

    Agricultura e Pecuria (CNA) sua mxima representao.

    O presidente esclarece tambm que, por lei, 20% da contribuio sindical rural so repassados ao Ministrio do Trabalho, que aplica o di-

    nheiro no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a realizao de cursos na rea da produo rural. Do total arre-cadado, 5% vo para a CNA, 15%, para as federaes e 60%, para os sindicatos rurais.

    Agncia Brasil

    O presidente da Cmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse, h pouco, que o Cdigo Florestal ser votado mesmo que no haja acordo em torno da propos-ta do governo de isentar da obrigatoriedade de recupe-rao de reas desmatadas apenas agricultores familia-res e cooperativados.

    Segundo ele, o relator da proposta, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), est acertando os ltimos deta-lhes de redao do texto em torno dos acordos fechados. A ideia que se est traba-lhando neste momento que o texto chegue ao plenrio o mais acordado possvel. Agora, estamos definindo como colocar no papel os acordos feitos, disse.

    Marco Maia afirmou que o governo continua questio-nando a iseno de reflo-restamento das proprieda-des de at quatro mdulos fiscais, proposta includa no relatrio de Rebelo. Por isso, ainda h debate em torno desse ponto.

    Eu acho que, na Cma-ra, entre os deputados da agricultura, ambientalistas e tambm entre as banca-das, h um consenso de que temos que proteger os pe-

    quenos [agricultores]. Por-tanto, proteger os pequenos significa dar um tratamento diferenciado a quem tem como propriedade at qua-tro mdulos fiscais. Ento, esse um entendimento. Acho que mesmo que o go-verno no concorde, a C-mara dever votar favorvel a essa posio, disse Maia referindo-se proposta de Rebelo.

    O relator do Cdigo Flo-restal props que fiquem liberados de fazer a recom-posio de reas desmata-das at junho de 2008 os proprietrios de terras com at quatro mdulos fiscais. O tamanho do mdulo fis-cal varia de acordo com a regio, mas precisa ter, no mnimo, 2 hectares.

    Maia disse ainda que a preocupao da bancada do PT e de outras bancadas que se d proteo ao meio ambiente, mas que, na ques-to da agricultura, sejam privilegiados os pequenos produtores que ut i l izam de suas propriedades para o sustento de suas fam-lias. Essa a preocupao maior. E com isso que estamos dialogando neste momento. Esta a preci-so que todo mundo est querendo ver no relatrio do Aldo.

    Cdigo deve isentar reas de 4 mdulos

  • TRIBUNA DO VALE B-2 Atas&Editais Quinta-feira, 12 de maio de 2011

    VENDE-SETerreno no centro, com rea de 434

    m2 ,(com uma casa antiga em alvenaria) todo murado, porto eletrnico, situado Rua Benjamin Constant, 500 - Santo Antonio da Platina/Pr.

    Informaes:(43) 9977-6824

    NOTA FISCAL EXTRAVIADA Declaro para os devidos ns o extravio da Nota Fiscal n 09 de

    propriedade do produtor rural Jos Rosso Neto -da Fazenda Cerro Azul - CAD/PRO/PR 95206364-28-INCRA 7121080029257 , municpio de Jundia do Sul -PR .Com esta publicao ca sem valor comercial. Santo Antonio da Platina PR-12/05/2011

    a)Jos Rosso Neto

    PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIA DO SULESTADO DO PARAN

    RATIFICAO DO ATO DE DISPENSA DE LICITAO N 042/2011Rati co o ato da Comisso de Licitao, nomeada atravs das

    Portarias n. 001 de 06 de janeiro de 2011 e 015 de 11 de fevereiro de 2011, que declarou Dispensvel a Licitao, com fundamento no Art. 24, Inciso II, a favor da (s) empresa(s): MAIKO MATHEUS DINIZ, na Aquisio de um motor para borracharia, no valor total de R$-625,00 (seiscentos e vinte e cinco reais), face ao disposto no Art. 26 da Lei n 8.666/93, vez que o processo se encontra devidamente instrudo.

    PUBLIQUE-SEJundia do Sul, 11 de maio de 2011.

    Eclair RauenPrefeito Municipal

    CAMARA MUNICIPAL DE RIBEIRO DO PINHAL-PRPROCESSO DE DISPENSA DE LICITAO N. 006/2011

    OBJETO: Aquisio de Cartuchos Original e Recargas para as Impressoras HP e Recarga de Thoner para Impressoa HP Laser Jet P1005, de uso da Secretaria

    e Sala de Sesses da Cmara MunicipalEMPRESA VENCEDORA: F Vila & Cia Ltda-MECNPJ: 06.082.793/0001-11VALOR GLOBAL: R$: 896,00EMBASAMENTO: Artigo 24 Inciso- II da Lei Federal 8.666/93 e

    Alteraes:Ribeiro do Pinhal - Pr, 10 de Maio de 2.011

    JULIO RICARDO