tribos indígenas no ms atual, 8ºb

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TRIBOS INDÍGENAS DO MS e SUAS ARTES EM CERÂMICA Slides produzidos pelos alunos do 8ºB.

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Page 1: Tribos indígenas no ms atual, 8ºb

TRIBOS INDÍGENAS DO MSe

SUAS ARTES EM CERÂMICA

Slides produzidos pelos alunos do 8ºB.

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Até o início do século XX, os Ofaié eram milhares e habitavam a margem direita do rio Paraná, desde a foz do Sucuriú até as nascentes do Vacaria e Ivinhema. Sempre em pequenos grupos, viviam em constantes deslocamentos ao longo dessa região. Seu território foi ocupado por fazendas de pecuária e apenas na década de 1990, quando só restavam algumas dezenas de sobreviventes, conseguiram recuperar uma pequena porção de suas terras, as quais até hoje não foram homologadas pela presidência da República.

História do Povo Ofaié

João Miguel

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OFAIÉ

A primeira referência aos Ofaié data de 1617, quando foram apontados na margem direita do rio Paraná (atualmente MS), segundo levantamento do indigenista João Américo Peret.

Entre os anos de 1716 e 1748 foi registrada a presença de grupos indígenas nos rios Tietê, Paraná, Pardo e Inhanduí até o rio Aquidauana pelas várias expedições realizadas durante o ciclo do ouro na América portuguesa. Os Ofaié localizavam-se então entre a Serra do Maracaju e o alto curso do rio Paraná.

A partir do século XIX, com a ocupação econômica do tipo pastoril na região, Joaquim Francisco Lopes (encarregado da exploração das vias de comunicação entre as províncias de SP e MT), registra a ocupação dos Ofaié nas cabeceiras dos afluentes do Paraguai (rios Negro, Taboco e Aquidauana).

ALCIDES MENDES E PAULO RICARDO

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TERENA

Com uma população estimada em 16 mil pessoas em 2001, os Terena, povo de língua Aruák, vivem atualmente em um território descontínuo, fragmentado em pequenas “ilhas” cercadas por fazendas e espalhadas por sete municípios sul-matogrossenses: Miranda, Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Nioaque e Rochedo.

Também há famílias terena vivendo em Porto Murtinho (na Terra Indígena Kadiweu), Dourados (TI Guarani) e no estado de São Paulo (TI Araribá).

Nestas duas últimas localidades, famílias terena foram levadas pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) para servirem de "exemplo" aos índios locais (exempo de afinco nas práticas agrícolas e também de "obediência" ao sistema de controle imposto pelos funcionáros daquele extinto órgão público...).

Lorrayne e Bruna

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A história do povo kinikinau

É fundamental conhecer, através da linha do tempo, a história do Povo Kinikinau.

Registros encontrados mostram que o povo Kinikinau vem de um único subgrupo

remanescente da nação

Carlos e Sabriny

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Cerâmica do povo kinikinau

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AS CERAMICAS DOS KINIKINAU

Hallisson e Karolina

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História kadiweu

são um grupo indígena que habita a Reserva Indígena Kadiwéu, a oeste do Rio Miranda, na fronteira do estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, no Brasil.

São conhecidos como os "índios cavaleiros", devido à sua grande habilidade em montaria, à sua grande criação de equinos e ao seu porte físico alto e forte, considerado de um típico guerreiro.

Thaynara , João Felipe

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História kadiwéu A primeira notícia que se tem dos Guaikurú data do século XVI, proveniente

de uma expedição européia que adentrou a região chaquenha à procura de metais preciosos no interior do continente. Muitos grupos Mbayá estiveram sob a influência de reduções missionárias a partir do século XVIII. No mesmo século e no início do seguinte, o contato com as frentes colonizadoras se intensificou com o estabelecimento de fortes militares estabelecidos pelo curso do rio Paraguai, seja de portugueses ou espanhóis, que se debatiam pela definição de fronteiras. As cidades fundadas na região fizeram parte do cenário de sua história, muitas vezes de conflito. Ou de acordo, como o celebrado em 1779 entre os Mbayá e os espanhóis, e o firmado em 1791, com os portugueses.

Um marco de peso na história do contato com a sociedade nacional, recordado com orgulho e insistência, foi a participação dos Kadiwéu na Guerra do Paraguai. Esta participação rendeu o seu registro em inúmeras narrativas históricas que lembram detalhes do evento e um desempenho heróico guardado com cuidado. Contam os Kadiwéu sua fundamental participação naquela guerra, quando lutaram em favor dos brasileiros e ganharam como recompensa o território que até hoje habitam. É aí que buscam o argumento mais eficaz de sua posse incontestável, mas sempre ameaçada.

Lucas

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A Terra Indígena Kadiwéu esteve sujeita a um primeiro reconhecimento oficial no início do século, por ato do Governo do Estado do Mato Grosso. Houve demarcação em 1900 e expedição de decreto em 1903, que já estabelecia como limites naturais os mesmos atuais acima mencionados. Em 9 de abril de 1931, o decreto n° 54 ratificou estes limites. Mas os problemas fundiários foram uma constante em sua história e os Kadiwéu não apagaram de sua memória as tentativas de invasão e conflitos ocorridos desde o início do século. Mais recentemente, a demarcação de suas terras, concluída em 1981, cercou-se de muita tensão com invasores e deixou inclusive de fora de seu perímetro uma aldeia Kadiwéu de nome Xatelôdo, localizada na serra da Bodoquena. Em 1983 eram em número de 1.868 os posseiros que ocupavam aquela Terra Indígena. Os conflitos gerados, notadamente nos anos de 1982 e 1983, foram amplamente divulgados pela imprensa.

Esta história marcou-se também por inevitáveis conflitos com fazendeiros arrendatários. Os pecuaristas começaram a adentrar o território Kadiwéu há quase cinco décadas, havendo notícias de que o primeiro o teria feito em 1952. Desde o final da década de 50 começaram, de outra forma, a ocupar este território com autorização oficial do Serviço de Proteção ao Índio (SPI, órgão que antecedeu a atual FUNAI). Em 1961, já haviam sido efetivados 61 contratos individuais com arrendatários. Esta ocupação alterou significativamente a utilização pelos índios de seu território. No início da década de 90, eram 89 as fazendas arrendadas no interior da Terra Kadiwéu, as quais se estendiam pelo território quase que na sua inteireza, de forma a ficarem os índios espremidos nas suas aldeias.

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CERÂMICA GUARANI KAIOWÁA ceramica e uma arte básica e fundamental, que não nesecita de outras artes para se mostrar, com sua qualidade e profundidade.Sendo arte Indígena Americana em relação ao conteiudo e identificação e interpretação da sensibilidade do povo, no nosso caso Guarani Mbya.Representando a mensagem, o sentimentoe o valor afetivo de cada peça o critério que permite julgar seu valor artístico.Esta arte que tem sido funcional, não meramente estética , empregada com finalidade domestica, cultural e social. De caráter Popular, pois sempre foi praticada por todos, sem distinguir mestres ou artistas.Encontra-se enraizada na própria historia, nas tradições e no médio deste povo Guarani.

Danyelly e Crisman

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Tribos Guaranis Guarani-Ñandeva, povos indígenas que vivem

no sul do Estado de Mato Grosso do Sul, procuram desde a década de 1970

É apresentado um breve histórico sobre os povos Guarani no Estado do Mato Grosso do Sul, bem como do processo de confinamento estabelecido contra eles.A tensão no sul do Mato Grosso do Sul aumentou quando indígenas foram atacados por milícias a mando dos fazendeiros, a fim de expulsarem os Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva da área.

Elizeu e Izadora

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Ceramica Kaiowá e Terena

A análise da produção da cerâmica Terena parte do pressuposto de que o território está representado não somente pelo uso, ocupação ou manejo de determinado espaço pela população de uma aldeia; mas combina um conjunto de significados a ele associados e que estão diretamente relacionados com os mecanismos de produção e reprodução da sociedade. Tais fatores são fundamentais na constituição da identidade social da sociedade Terena, que habita atualmente o Mato Grosso do Sul. Na composição dessa identidade, inserem-se as construções sociais e de gênero que delineiam os comportamentos de homens e mulheres. Neste sentido, o presente trabalho pretende discutir a interface da produção de cerâmica com as construções sociais de gênero e as formas de territorialização. A cerâmica, artefato intimamente relacionado com o território de ocupação tradicional (e agora reivindicado) pelas populações das comunidades Terena de Cachoeirinha e Buriti, é produzida exclusivamente por mulheres, caracterizando a identidade feminina. Na situação atual, esse artefato transforma-se numa das principais referências de identificação étnica, o que proporciona as mulheres um papel de destaque no cenário político de interação com a sociedade envolvente.

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Ceramica do Kaiowá

Higor e Fábio

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HISTÓRIA TRIBO GUATÓOs Guató, considerados o povo do Pantanal por excelência, ocupavam

praticamente toda a região sudoeste do Mato Grosso, abarcando terras que hoje pertencem àquele estado, ao estado de Mato Grosso do Sul e à Bolívia. Podiam ser encontrados nas ilhas e ao longo das margens do rio Paraguai,

desde as proximidades de Cáceres até a região do Caracará, passando pelas lagoas Gaíba e Uberaba e, na direção leste, às margens do rio São Lourenço. No interior deste vasto território sua presença foi registrada desde o século

XVI por viajantes e cronistas.Foi entre 1940 e 1950 que se iniciou de modo mais intenso a expulsão dos

Guató de seus territórios tradicionais. O gado dos fazendeiros invadia as roças dos índios e os comerciantes de peles dificultavam a permanência dos Guató na ilha Ínsua e arredores. Acuados, migraram para outros pontos do Pantanal ou se dirigiram para as periferias de cidades, como Corumbá, Ladário, Aquidauana, Poconé e Cáceres etc. Foram poucas as famílias que permaneceram na ilha Ínsua. A partir da década de 50, os Guató foram considerados extintos pelo órgão indigenista oficial e assim, foram excluídos de quaisquer políticas de assistência. Foi somente em 1976 que missionários identificaram índios Guató vivendo na periferia de Corumbá. Aos poucos o grupo começou a se reorganizar e a lutar pelo seu reconhecimento étnico. Hoje, são os últimos canoeiros de todos os povos indígenas que ocuparam as terras baixas do Pantanal.Camila e Patricia

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Guarani Kaiowá Outros nomes Pai-Tavyterã, Tembekuára

- Os guarani estão divididos em três grupos que vivem no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e no Brasil: os Mbyá, com uma população estimada em 10 a 11 mil; os Avá-Chiripá, com cerca de 9 mil; e os Pài/Kaiowá, com 35 a 40 mil pessoas

- A população guarani que habita a região sul do estado de Mato Grosso do Sul é de

cerca de 25 mil - Os Kaiowá habitavam uma região de difícil acesso na serra de Amabai, atual

fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai e, por isso, permaneceram praticamente isolados até meados do séc. XIX. Isto mudou após a Guerra do Paraguai, que teve como parte do cenário de batalha o território indígena-

Os Guarani-Kaiowá detém um dos mais altos índices de suicídio no país e no mundo, de acordo com o CIMI. A cada seis dias, um jovem guarani-kaiowá tira a própria vida. Dentre os motivos estão a falta de perspectiva de ter territórios demarcados e confinamento em reservas-

Além do número de suicídios, os índices de homicídio também são alarmantes. Relatórios de violência do CIMI mostram que, nos últimos anos, o Mato Grosso do Sul vem liderando o ranking de “estado com mais indígenas assassinados”

Danielle Menezes e Augusto