triângulo 189

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AMADORA S.F Damaiense quer chegar aos Nacionais STº ANTÃO DO TOJAL Inaugurado há dois meses o Centro de Dia já mete água MAFRA Arriba da praia de Ribeira d’Ilhas vai ser estabilizada Pág.14 ODIVELAS Ramada quer carreira a ligar diversas zonas da freguesia Pág.19 P. STª IRIA Famílias carenciadas com descontos nas farmácias Pág.22 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 189 • 17 JANEIRO 2011 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO jornal regional Triângulo Amadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira Pág.5 Pág.17 MÁRIO MÁXIMO E A MARMELADA BRANCA DE ODIVELAS “A Câmara apenas fez aquilo que tinha obrigação de fazer” PAULA TEIXEIRA E NOVA FRENTE JUVENIL DESENVOLVEM PROJECTO DE LÍNGUA GESTUAL Um silêncio cheio de sons! Pág.23 Pág.11 BOM ANO NOVO VOLUNTÁRIOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA ESPÍRITA FERNANDO LACERDA Dar pão a quem tem fome Págs. 12/13

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Triângulo 189

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Page 1: Triângulo 189

AMADORA

S.F Damaiensequer chegar aos Nacionais

STº ANTÃO DO TOJAL

Inaugurado há dois meseso Centro de Dia já mete água

MAFRA

Arriba da praia de Ribeira d’Ilhas

vai ser estabilizadaPág.14

ODIVELAS

Ramada quer carreiraa ligar diversas zonas

da freguesiaPág.19

P. STª IRIA

Famílias carenciadas com descontos nas farmácias

Pág.22

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 189 • 17 JANEIRO 2011 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO

jornal regional

TriânguloAmadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira

Pág.5

Pág.17

MÁRIO MÁXIMO E A MARMELADA BRANCA

DE ODIVELAS

“A Câmara apenas fez aquilo que

tinha obrigação de fazer”

PAULA TEIXEIRA E NOVA FRENTE JUVENILDESENVOLVEM PROJECTO DE LÍNGUA GESTUAL

Um silênciocheio de sons!

Pág.23

Pág.11

BOM ANO NOVO

VOLUNTÁRIOS DA ASSOCIAÇÃODE CULTURA ESPÍRITA FERNANDO LACERDA

Dar pão a quem

tem fomePágs. 12/13

Page 2: Triângulo 189

2 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

ACONTECEU...

VAI ACONTECER...

Quarta-feira, 5 de Janeiro

ODIVELAS - No âmbito do 10º aniversário do restaurante “O Forno da Cidade”, decorreu uma Grande Noite de Fados que contou com o apoio da Junta de Freguesia de Odivelas. Na iniciativa actuaram os fadistas Maria Mendes, Manuela Tonizzetti e Filipe Duarte acompanhados pelos músicos Luís Ribeiro na guitarra portuguesa e Jaime Martins na viola fado.

ODIVELAS - No seguimento da iniciativa “Escola Solidária” desenvolvida pelo agrupamento de Escolas D. Dinis foram

oferecidos à Junta de Freguesia de Odivelas bens de primeira necessidade destinados a crianças. Dentro destes bens de primeira necessidade destacam-se roupas, calçado, brinquedos e alimentos enlatados. Por sua vez, o Gabinete de Assuntos Sociais da autarquia procedeu à entrega destes produtos às famílias mais carenciadas e a instituições que desenvolvam a sua actividade ao nível da infância.

Quinta-feira, 20 de Janeiro

VILA FRANCA DE XIRA - A Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, com a Cooperativa Alves Redol, promove, no dia 20

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/205Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃOFreguesia de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01 (2009-06-01)

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

Análisesprevista

PO

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP% Análises

de acordo VP

Monitorização 1

Cloro Residual LivreTemperaturaBactérias Coliformes

Escherichia Coli

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)CondutividadepH

L36-PT-MA-03 (2009-03-05), Colorimetria, DPDL36-PT-MA-02 (2009-03-05),Termometria

L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, MembranaFiltrante

L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, MembranaFiltrante

ISO 6222:1999, Incorporação em GeloseISO 6222:1999, Incorporação em GeloseEN 27888:1996, Condutimetria a 20ºCSMEWW 4500-H+ - B, Electrometria

mg/L Cl2ºC

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/mLufc/mLmS/cm

Esc. Sorensen

117117117

117

117117117117

100100100

100

100100100100

0,08170

0

00

1507,4 a 19ºC

**0

0

**

25006,5-9,0

.......

.......2

0

.......

.......00

.......

.......98,3

100

.......

.......100100

Monitorização 2

Oxidabilidade* Clorofórmio* Bromodiclorometano* Bromofórmio* Dibromoclorometano* Trihalometanos Totais* Tetracloroenteno* Tricloroeteno* Tetracloroenteno + Tricloroeteno

L10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4L10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CG

Cálculo (Soma THN’s)L10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW6232 B), CG

Cálculo (Soma Tetracloroenteno e Tricloroeteno)

mg/L O2mg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/L

171717171717171717

100102,2102,2102,2102,2102,2102,2102,2102,2

1,477224,95,596

<1,0<1,0<2,0

<1,0189,4

<2,0<2,031

<1,0<1,0<2,0

5,0****

100**10

0,9428

>100

0

>300>300227

8,8 a 22ºC

0............................

3..............

0

100............................82,4..............100

Monitorização 3

* Turvação Dureza Total* Índice de Langelier Cálcio Ferro Magnésio Manganês

NP EN 27027:1997SMEWW 2340-C, Complexometria (EDTA)

CálculoL07-PT-MA-01 (2008-02-06), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-01 (2008-02-06), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

NTUmg/L CaCO3

.......mg/L Ca mg/L Fe

mg/L Mg mg/L Mn

1111111

100100100100100100100

<0,466

-0,5019704,2

<2,0

<0,466

-0,5019704,2

<2,0

4***

200*50

0.....................

0.......

0

100.....................100.......100

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasCG - Cromatografia GasosaXXX-PT-MA-nn - Método Interno

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaSMEWW - “Standard Methods for the Examination os Water and Wastewater, 21th. Ed.

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia O Responsável Técnico de Química

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª) (Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Nota - Durante o final do mês de Agosto e o Início do Mês de Setembro, devido a dificuldades operacionais, a Amostragem e os Ensaios de Campo foram assegurados pela Secção de Tratamento da Divisão de Tratamento e Análise de Águas Potáveis, sendo estes ensaios não acreditados

de Janeiro, pelas 21h30, uma tertúlia literária, onde será abordado o romance de Ana Cristina Silva “As Fogueiras da Inquisição”. A tertúlia tem lugar na Livraria “Mensagem Aberta”, situada na Rua Miguel Bombarda, 68, em Vila Franca de Xira.

VILA FRANCA DE XIRA – No Celeiro da Patriarcal, a partir das 19 horas, tem lugar a apresentação dos catálogos da exposição colectiva Projecto 1 – Galeria Paulo Nunes, da exposição “Amar-te a Vida Inteira”, de Ana Pimentel e da instalação “Fabvelão” de Gilvan Nunes.

Sábado, 22 de Janeiro

ODIVELAS - O Centro de Exposições de Odivelas continua a ser palco de acções de formação que decorrem no âmbito do Protocolo “Formar e Qualificar para Melhor Dirigir” assinado, em Novembro de 2010, entre a Câmara Municipal de Odivelas e a Confederação Portuguesa de Cultura, Recreio e Desporto.A 22 de Janeiro, realiza-se, entre as 9h00 e as 13h00, a acção intitulada “Contabilidade e Fiscalidade em Contexto Real de Trabalho” que será ministrada pelo Técnico Oficial de Contas da Confederação, Luís Costa.

ALHANDRA – A secção de Natação e Triatlo do Alhandra Sporting Club procede à apresentação da equipa para a época de 2011, nas instalações da Sociedade Euterpe Alhandrene. A cerimónia começa às 15.30h.

Terça-feira, 25 de Janeiro

ODIVELAS - A partir de 25 de Janeiro, o Município de Odivelas recebe alguns dos mais conceituados autores de países de língua portuguesa. Nesse dia, a Biblioteca Municipal D. Dinis abre as suas portas a feiras do livro, quinzenais, focadas em sete nacionalidades (angolana, brasileira, cabo-verdiana, guineense, moçambicana, são-tomense e timorense). Com a parceria da Bulhosa Livreiros, serão promovidas feiras do livro até ao mês de Maio: Angola – 25 Janeiro a 5 Fevereiro; Brasil – 8 a 19 Fevereiro; Cabo Verde – 22 Fevereiro a 5 Março; Guiné-Bissau – 8 a 19 Março; Moçambique – 22 Março a 2 Abril; São Tomé e Príncipe – 5 a 16 Abril e Timor-Leste – 19 a 30 Abril. A iniciativa pretende destacar os autores lusófonos e promover o livro e a leitura no seio das comunidades, e culminará com a Grande Feira do Livro de Autores Lusófonos que decorre, de 3 a 21 Maio, na Biblioteca Municipal D. Dinis.

Quarta-feira, 26 de Janeiro

ODIVELAS - Realiza-se, pelas 17,00 horas, na Sociedade Musical Odivelense, (perto da Igreja Matriz), a 30ª.Tertúlia, “Conversas com Principio e Fim”, sendo convidada a nutricionista,Rita Alves Dias, que vai falar sobre a “Rotulagem dos Alimentos”.

Sábado, 29 de Janeiro

FALAGUEIRA - Dando continuidade ao projecto do Museu Municipal de Arqueologia de divulgação do património histórico-cultural intitulado “Escola Aberta do Património”, realiza-se, pelas 14h30m, no Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, mais um ciclo de palestras, subordinado ao tema “Trabalhos arqueológicos na Serra de Carnaxide”, com as seguintes palestras: 14h30/15h00 - “O acompanhamento arqueológico na Serra de Carnaxide: identificação e registo patrimonial”, por Filipa Galito; 15h00/15h30, “Os dados arqueológicos da Necrópole da via F”, por Sara Brito; 15h30/16h00, “Perspectiva antropológica da Serra de Carnaxide”, por Raquel Granja e das 16h15/16h45 - “Há Neanderthais na Amadora: o caso da Serra de Carnaxide”, por Regis Barbosa.

Domingo, 30 de Janeiro

LOURES – Os Bombeiros Voluntários de Loures realizam o seu 6º passeio de Todo o Terreno, não faltando, tal como aconteceu nos anos anteriores, um animado almoço convívio.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 3

ComentárioCarlos Cardoso

Voluntariado

Ficha TécnicaAdministração, Direcção e Redacção: Rua do Adro, Nº 40 - 2625-637 Vialonga Tel: 210 996 295 Fax: 211 923 115; Correio electrónico: [email protected]; Propriedade: “Ordem de Ideias”- Cooperativa de Informação, Comunicação e Produção de Eventos; Nº de Contribuinte: 506 197 808 - Correio electrónico: [email protected] ou [email protected]; Director: Carlos Cardoso - Redacção: Carlos Cardoso; Sara Cabral; Rogério Batalha (Mafra), Luís Garcia; Colunistas: Joaquim Marques; João Milheiro; José Falcão; Oliveira Dias Colaboradores: Jaime Carita (Fotógrafo); Cultura: Dr. Arquimedes Silva Santos; Dr. Miguel Sousa Ferreira; João Filipe (Automobilismo) Registo de Imprensa: 124093 - Depósito Legal N.º 190970/03 - Impressão: Grafedesport; Tiragem Média: 7.500 exemplares

ABERTURA

O MELGA

O ano de 2011, vai ser o Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa, com o objectivo de “incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela Comunidade, pelos Estados-Membros e pelas autoridades locais e regionais tendo em vista criar condições na sociedade civil propícias ao voluntariado e aumentar a visibilidade das actividades de voluntariado”. Pondo de lado o nome pomposo, a verdade é que muito provavelmente o Voluntariado vai ser mais falado, reconhecido, as pessoas ficarão mais sensibilizadas para o valor e a importância do voluntariado, tomarão um conhecimento mais próximo e efectivo das organizações que promovem o voluntariado.Nos tempos que correm, a actividade voluntária assume um papel crucial. Dá respostas rápidas e práticas, fora das teias burocráticas em que muitas estruturas estatais estão envolvidas, a problemas que afectam muitos sectores da sociedade: problemas de fome, de solidão, de violência, de segregação, etc.Ajudar, fazer bem, ter capacidade para discernir entre o correcto e o incorrecto é algo que o Ser Humano tem capacidade para fazer. Não precisa sequer de ter uma inspiração qualquer, precisa é de ter um coração do tamanho do mundo e uma vontade para modificar o que está errado. E sentir-se satisfeito com o resultado da sua intervenção. Mesmo pequena que seja.O Jornal Triângulo, lançou, então um desafio. A onze jornalistas pediu que trabalhassem o tema do Voluntariado. Em forma de reportagem, de entrevista, de investigação, o importante era contribuir para a divulgação do Voluntariado. A adesão foi excepcional. Por isso, a partir deste número, e na primeira edição do mês, as páginas centrais vão publicar uma peça de autor diferente, mas com um tema comum, o Voluntariado. Onze olhares, onze perspectivas.Não é tarefa fácil. Quem conhece bem a imprensa regional e local sabe perfeitamente que cada um de nós tem acumulado sobre si um trabalho imenso. Disponibilizar-se para arranjar mais algum tempo, fazer um artigo voluntário, sem nada receber por isso, é também uma forma de valorizar e enaltecer os profissionais da imprensa regional.No final, pretende-se publicar, em livro, o conjunto das reportagens. A sua venda reverterá a favor de uma instituição a definir. Mas o seu maior valor será, sem dúvida, o esforço de divulgação das boas práticas e dos bons exemplos do Voluntariado em Portugal.

FELIZ ANO NOVOFELIZ 2011

PRÓSPERO 2011

Vigiar de bolsos vazios

A actividade desenvolvida pelos vigilantes/patrulheiros, em Odivelas, sempre foi apresentada como um exemplo de apoio social. Eram um bom apoio, especialmente para as crianças, quando iam para a escola e, já agora, sempre reforçava a parca reforma de muitos dos vigilantes, grosso modo constituídos por reformados. Só que a Câmara Municipal resolver fazer um corte de 25 por cento na diária dos vigilantes das escolas, diminuindo significativamente a compensação remuneratória dos Vigilantes e Patrulheiros. Passam a receber 11,38 euros por cada dia útil nos 2º e 3º períodos deste ano lectivo em vez dos 14,22 euros que auferiram no primeiro período. Ao todo, 31 pessoas levam um rombo de cerca de 62 euros numa mensalidade de pouco mais de 310 euros. Um bom exemplo de política social.

Carnavalsantificado

O BE de Loures queria brincar ao Carnaval. Queria, dizem, “usar o humor para fazer crítica às injustiças e às políticas governamentais e locais tendo a pobreza como centro político”. Lá foram bater à porta da Comissão do Carnaval de Loures que disse logo, vá de retro Santanás, aqui pode ser feito tudo, menos sátira política ou social. Se quisessem participar que entrassem para um dos grupos e abrissem os cordões à bolsa, pagando 55 euros por fato. E, assim sendo, nada feito, a rapaziada do BE vai ter de ir brincar ao Carnaval para outro lado. Estranha-se é a ingenuidade. Alguma vez se viu um Carnaval que recebe uns bons milhares de euros da Câmara e das autarquias ter brincadeiras com os próprios autarcas? Aquelas brincadeiras onde se diz o que nos outros dias fica calado, ou por vergonha ou por medo? Bem, ver até já se viu, mas não é aqui, para os lados de Loures.

Curiosopactodesilêncio

Às vezes há consensos que me deixam muito confuso. A Assembleia Municipal de Mafra não discutiu o relatório do Tribunal de Contas que arrasava a gestão camarária e de empresas municipais no período de 2004/06. Só para se ter uma ideia, o relatório refere que o gestor mais bem pago do país, nessa altura, estava ligado a uma das empresas que a Câmara criou. Ganhava cerca de 9 mil euros por mês, mais 190 por cento do que é permitido pelo Estatuto do Gestor Público. O PSD lá o sitio devia andar a dormir, pois não se apercebeu destes “gastos do Estado”...A verdade é que

o presidente da Assembleia Municipal lá arranjou a desculpa que nada mais havia a dizer em relação ao Relatório e que o melhor era mandar para o Tribunal para este aplicar as medidas que propunha. Estranhamente obteve o consenso de todas as forças políticas, da esquerda à direita. Porquê? Vá lá agente entender este pacto de silêncio.

Não é ele que vive lá!

“Quem pensa que pode viver na terra sem fazer esforços de solidariedade com certeza que não está a medir todos os interesses envolvidos. Esta obra não podia fazer-se sem algumas incomodidades”, eis palavras sonantes de Almerindo Marques, presidente das Estradas de Portugal, referindo-se à construção da conturbada CRIL. O problema não é bem esse. É que entre o projecto inicial da CRIL e o que hoje existe, em alguns casos a diferença é como da noite para o dia. De tal forma que até o presidente da Câmara da Amadora chegou a ameaçar colocar a EP em tribunal por falcatrua, aldrabice, tropelias, ou seja, porque o no projecto estava uma coisa e nas obras, outra completamente diferente. Para mais afectando gravemente a vida das pessoas, as suas casa, o seu bem estar. É que esta coisa de falar em solidariedade quando se tem uns milhares nos bolsos e quando não se tem nada ou muito pouco tem muito que se lhe diga!

Despejaremqualquersítio

Ali para os lados do bairro de S. João, em Santa Iria de Azóia, é o que se vê: qualquer espaço mais livre é logo transformado em vazadouro. Há até quem já pense criar um roteiro turístico, a ter lugar às segundas feiras: “percorra os bairros da zona e descubra as mudanças”...de têm lugar ao fim de semana, altura ideia para uma cambada de tipos sem escrúpulos conspurcarem aquilo que é de todos. Quanto a fiscalização, nem vê-la. Ainda para mais agora, quando nem dinheiro para o papel higiénico existe....

Page 4: Triângulo 189

4 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

BREVESAMADORA..............................................................................................................................

Luis Garcia

AMADORA

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BOLETIM DE ASSINATURAAnual (24 números) 15 €

Nome: ______________________________________________________________Morada: ____________________________________________________________Código Postal: __________-_________

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Cheque deve ser enviado em nome de Ordem de Ideias, CRL., para: Rua do Adro, Nº 40, 2625-637 Vialonga ou feita transferência através do NIB 003300004523233733305

VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA É DE 70 QUILÓMETROS POR HORA

CRIL abre troço final daqui a quatro meses

Requalificação

A Câmara Municipal da Amado-ra aprovou a abertura do con-curso público para a empreita-da “Construir uma Centralidade – Mães D’Água – Execução de obras de requalificação da Rua das Mães D’Água”. O principal objectivo da obra é a requalifi-cação da Rua das Mães de Água, situada no Zambujal, freguesia da Buraca. Estão previstos o re-forço da drenagem, a colocação de mobiliário urbano, a recupe-ração de pavimentos, a planta-ção de árvores e a execução de uma pista pedonal. Os trabalhos destinam-se a re-cuperar uma zona actualmen-te abandonada e transformá-la num espaço de lazer e de reu-nião para a população local, através da criação de pontos de estadia e de encontro ao longo daquela área. O preço base do procedimento é de cerca de tre-zentos mil euros.

Loja Social

A Santa Casa da Misericórdia da Amadora abriu, na Rua Rami-ro Martins, n.º 7, no Bairro do Casal da Mira, num espaço ce-dido pela autarquia da Amado-ra, uma Loja Social, onde efec-tua a distribuição gratuita ou a preços simbólicos de vestuário (homem, mulher e criança), ar-tigos de puericultura, têxtil lar, brinquedos e livros infantis, no-vos ou usados desde que este-jam em bom estado de conser-vação. Os materiais disponibili-zados na Loja serão selecciona-dos de entre os doados à Santa Casa da Misericórdia da Ama-dora, Divisão de Intervenção Social da CMA e outras Institui-ções /Empresas que se venham a associar ao projecto. A Loja funciona, numa, 1.ª fase, de 2ª a 6ª feira das 10 às 13 horas. O funcionamento será assegura-do por voluntários inscritos no Banco Local de Voluntariado da Amadora.

Melhor Casa

A Câmara Municipal da Amadora aprovou o regula-mento da iniciativa “Melhor Casa” – concurso de ideias e propostas de auto-reabilitação de fogos. Pretende-se recu-perar selectivamente fogos, incentivando e premiando a participação activa dos residentes. Podem candidatar-se os arrendatários das fracções dos edifícios de propriedade municipal, sitos na Rua das Minas, n.ºs 3, 5, 7, 9 e 11, no Bairro do Zambujal. Os apoios a conceder, no caso de obras a realizar, representarão 60% do custo total, tendo como limite máximo 5400 euros. Os restantes 40% ficam a cargo do arrendatário do fogo. Se o residente optar pela aquisição do material, o subsídio ascende aos 100%, ou seja, 5400 euros com IVA incluído. A iniciativa decorre durante ao longo do ano de 2011.

O troço que completa a Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL) vai entrar em funcionamento em Abril, segundo a Estradas de Portugal (EP). Em parte do novo lanço, a velocidade m á x i m a p e r m i t i d a , controlada por radar, será de 70 quilómetros por hora.Depois de uma estimativa inicial para o final de 2009 e de um reajuste da previsão de conclusão para o início de 2011, a EP avança agora com o mês de Abril como data para a abertura ao público do lanço de 3,7 quilómetros que liga a Buraca à Pontinha.Segundo Rui Dinis, adminis-trador da EP, a empresa está a concluir a montagem do sistema de operação e controlo dos dois túneis do troço (Venda Nova e Benfica). “Há depois um período de testes por mais cerca de dois meses e, logo que estejam concluídos os testes e ensaios finais que garantam

segurança, fiabilidade e funcionalidade no túnel, há todas as condições para abrir”, afirmou o responsável aos jornalistas após uma visita às obras, no dia 5.Rui Dinis justifica o atraso

da conclusão dos trabalhos com “a dif iculdade na libertação total dos terrenos necessários à obra”, que implicou o realojamento de 1600 famílias e expropriações no valor total de 72,7 milhões de euros. Esta verba soma-se aos 111,6 milhões de euros dispendidos na construção da estrada e respectivos acessos, cuja adjudicação remonta ao final de 2007.“Algumas incomodidades”O traçado e as características da via têm sido alvo de grande contestação dos moradores das zonas afectadas, em particular de Santa Cruz de Benfica, e também já receberam reparos por parte das câmaras municipais da Amadora e de Lisboa. No entanto, o presidente

da EP, Almerindo Marques, desvaloriza as críticas face à “vantagem global que a CRIL tem para a rede de estradas da Área Metropolitana de Lisboa”.“Quem pensa que pode viver na terra sem fazer esforços de solidariedade com certeza que não está a medir todos os interesses envolvidos. Esta obra não podia fazer-se sem algumas incomodidades. É uma evidência física”, disse o responsável.Também o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, considerou que “tudo o que possa ser dito de menos positivo é i n c o m p a r a v e l m e n t e menor relativamente aos benefícios” e classificou a construção da CRIL como

“a grande obra realizada nos últimos em Lisboa em termos rodoviários”. “Vai revolucionar a circulação rodoviária em Lisboa”, disse o ministro.A EP prevê que, quando as obras estiverem concluídas, 100 mil carros utilizem diariamente a CRIL, que atravessa os concelhos de Amadora, Lisboa, Odivelas e Oeiras. Segundo a empresa, a estrada vai permitir fechar a malha viária da Grande Lisboa e descongestionar vias como a Segunda Circular e o IC19, além de reduzir as emissões poluentes e a sinistralidade.

Pormenores

111,6 milhões de eurosÉ em quanto está orçada a construção do troço Buraca/Pontinha. A União Europeia financia 95,8 milhões

1600 famílias realojadasOs realojamentos ocorreram em Lisboa, Odivelas e Amadora. As expropriações custaram 72,7 milhões de euros

100 mil carrosCerca de 100 mil veículos por dia são esperados na CRIL, desobstruindo vias como a 2ª Circular e o IC19

Expansão lentaO primeiro lanço da CRIL abriu em 1994. A densa malha urbana tem dificultado a conclusão da estrada, sucessivamente adiada.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 5AMADORA

O Sport Futebol Damaiense atravessa um bom mo­mento. A melhoria das in­stalações, nomeadamente a introdução do campo sintético, coloca esta popu­lar colectividade num novo patamar. O Jornal Triângulo falou com Joaquim Con­ceição, presidente do clube, que numa viagem entre o passado e o presente de um dos clubes mais antigos da Amadora, revela o desejo de conduzir o Damaiense a um “patamar superior”. Com a falência do Estrela, o maior clube da Amadora, e o fim de algumas activi­dades desportivas, houve algum fluxo de atletas que ingressaram no Dama­iense?Não, pois apenas termi-naram as actividades no escalão de séniores. Acei-támos alguns jovens vindos do Estrela que mostraram interesse em vir treinar con-nosco, mas não houve uma afluência significativa de atletas visto que o clube manteve todos os escalões das camadas jovens. E em relação aos séniores? Também não, porque os nossos são 100 por cento amadores. Os jogadores que deixaram o Estrela eram profissionais. Este cenário pode dar acres­cidas responsabilidades ao clube. Diga, como nasceu o Damaiense? O Damaiense nasceu em 1938, comemora 73 anos este mês. Nasceu como tudo na vida dos clubes, um pequeno grupo de pes-soas que pensou criar um clube na Damaia. Joga-ram primeiro sem campo e posteriormente pediram um terreno à família Ca-nas da Silva. O terreno foi cedido em 1944, mas a es-trutura só foi em 1979. E aí começou o Damaiense a dar os primeiros passos, com as dificuldades inerentes a um clube de freguesia.

O seu andar assemelhava-se ao de um balão a quem retiravam o ar. Progre dia aos saltos, a uma velocidade irregular. O pior era a sonoridade que acom-panhava o seu proble ma de flatulência. Era uma autêntica metralha, só comparável aos ataques alemães da 1ª guerra.A princípio incomodava-o imenso o problema de saúde

e as suas consequências s o c i a i s . D e p o i s , f o i conseguindo um controlo maior, até porque se formara em medicina. Passou, com a idade, a conviver muito bem com o seu mal e adoptou um modo peculiar de avisar os incautos do que ia acontecer ou do que já acontecera, anunciando:-Fora com quem não paga a renda! Rua, rua….rua…

Uma homenagem de sucesso- Valha-nos Stª Bárbara! – exclamavam apavorados, olhando para o céu à espera da queda dos obuses, aqueles que ainda não o conheciam.Depois de o conhecerem limitavam-se a enumerar:-E vão sete…oito….dez…E a vida correu sem qualquer alteração, calçada abaixo, calçada acima, com a população a cruzar-se com o clínico, no percurso que

este fazia entre a casa e o consultório, entrecortado por sonoridades e apelos a Stª Bárbara.Um dia o homem morreu. O s s e u s c o n t e r r â n e o s discutiram a melhor forma de o homenagearem. Foram unânimes na decisão de lhe mandarem erigir um busto.No dia da inauguração houve discursos e elogios. Ninguém b a t e u p a l m a s p o r q u e

sentiam que a cerimónia estava incompleta. Sem aviso prévio, desencadeou-se uma forte trovoada. A multidão, a uma só voz, clamou por Stª Bárbara. Seguiram-se fortes aplausos.Nunca uma homenagem tivera tanto sucesso.

Jorge C. Chora

CONTO

Quais são as principais dificuldades?As primeiras dificuldades, no início, foram manter a estru-tura e tentar desenvolvê-la, porque algo que começa e que não se desenvolve acaba por morrer. E com a projecção do Estrela, a situação tornou-se ainda mais complicada. O clube só começou verdadeiramente a desenvolver-se quando surgiu a hipótese de con-struir um campo sintético, que alterou a situação por completo. A construção do campo sin­tético contribuiu então para o crescimento do clube?Sem dúvida. Dobrámos o número de atletas e isso proporcionou-nos também um crescimento a nível da qualidade dos jogadores. Foi um processo difícil, mas conseguimos. Que modalidades se prati­cam no Damaiense?Apenas futebol. Este clube ainda teve outras modali-dades quando dispunha

de sede, mas um dia, por estar a chover, os directores transportaram para estas instalações alguns dos mate-riais que lá se encontravam, e a câmara demoliu-a. Este caso ainda está em tribunal. Mas que justificação foi dada para tal acção?Eu falei com o senhor presi-dente da câmara e ele disse-me que tinha queixas dos moradores das redondezas de que à noite entravam na sede toxicodependentes. E portanto avançaram com a demolição sem sequer avisar o clube. Não perdoamos essa situação. Que papel desempenha o Damaiense a nível da din­amização local da freguesia da Damaia? Tentamos dinamizar da melhor forma que podemos. É um esforço de uma di-recção de pegar em algo que estava moribundo e fazê-lo crescer. A dinamização de-sportiva fazia de facto falta nesta zona, e mais especifi-camente a nível de futebol,

já que este é, sem dúvida, o desporto nº1 do país. E os espaços para as crianças jogarem escasseia na fregue-sia, porque a maioria estão destinados à construção. Felizmente para nós temos tido craques que recebem prémios a nível mundial, mais atrai as crianças. Quem lhes podia dar essa alegria e espaço era o Damaiense. E é isso que está a fazer: tra-balhar para a comunidade. Diogo Salomão, actual joga­dor do Sporting, fez parte das camadas jovens do Da­maiense.Sim, veio para cá com 12 anos. E qual é a sensação de o ver agora a actuar num dos maiores clubes portu­gueses?É um orgulho enorme. Es-teve aqui 3 anos e foi sempre exemplar como atleta, muito honesto e trabalhador. Es-sas são aliás características que ainda hoje mantém, e só prezando valores como esses se tem possibilidade de atingir metas superiores. Que campeonatos dispu­tam actualmente? Disputamos os campeona-tos regionais em todos os escalões, desde as escolas aos séniores. Jogamos oito partidas por semana. A nível financeiro, a Câmara disponibiliza algum tipo de verbas?A Câmara disponibiliza-nos anualmente uma verba que ronda os 15 000 euros, de acordo com o programa PAMA (Programa de Apoio ao Movimento Associativo). Que objectivos traça para o futuro?Neste momento, com a in-trodução do campo sinté-tico, temos boas condições de trabalho e por isso, a curto prazo, queremos ter uma equipa nos nacionais. É uma vitrine de jogadores que possibilita um acom-panhamento mais próximo por parte dos grandes clubes

e até das selecções. Para além disso, contribuirá para elevar o nome do Damaiense a um

patamar superior.

Daniel Veloso

ENTREVISTA A JOAQUIM CONCEIÇÃO, PRESIDENTE DO SPORT FUTEBOL DAMAIENSE

«Queremos ter uma equipa nos Nacionais»

Câmara cede 6 lojasno Casal da Mira

para projectos de apoio socialA Câmara Municipal da Amadora vai ceder gratuitamente à Associação Unidos de Cabo Verde e à ACARPS – Associação Comunitária para a Reabilitação Psicossocial, um total de seis lojas no Bairro Casal da Mira. A cedência, aprovada em reunião de câmara, surge como uma primordial ajuda na consolidação de alguns projectos de apoio à população. As três lojas cedidas aos Unidos de Cabo Verde, situadas na Rua Ramiro Martins, serão afectas ao projecto Orquestra Geração Dolce Vita Tejo, através da criação de uma Academia de Música com espaços de ensaio e um pequeno auditório, e para a criação de um Espaço de Convívio Multicultural, aberto à comunidade, estando aí prevista a instalação de uma mercearia social e um café. Por seu turno, as lojas cedidas à ACARPS, na Rua Alberto da Conceição Guerreiro e na Avenida Raul Rego, vão permitir a reestruturação das valências da Unidade Sócio-Ocupacional e a criação de um Serviço de Apoio Domiciliário. Esta associação trabalha no âmbito da Saúde Mental, acompanhando mais de 20 utentes e respectivas famílias.

(Correspondência)

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6 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO AMADORA

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em cada linha, coluna ou quadrado

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2

5

9

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Dirigida essencialmente aos idosos da freguesia da Buraca, teve lugar, no Salão da Junta de Freguesia, uma sessão, onde o tema da saúde centrou os interessados. Coube ao Dr. Monteiro de Carvalho falar de um tema que sensibiliza a população sénior. Aliás, não deixou de ser curioso ver alguns dos presentes com sacos onde tinham remédios, sinal de que teriam estado antes na farmácia.“A esperança de vida nos p a í s e s d e s e n v o l v i d o s a u m e n t o u d e f o r m a considerável. Por exemplo, u m a c r i a n ç a d e s e x o masculino, nascida em 1990, tinha uma esperança de vida de apenas 46 anos, enquanto uma nascida hoje viverá, provavelmente, mais de 72 anos”, disse, na sua introdução, Monteiro de

Carvalho.Estes dados demonstram que a população idosa tende a aumentar, mas igualmente os problemas relacionados com o envelhecimento. Algo que uma disciplina específica, a geriatria, trata de estudar e encontrar as melhores soluções.A alteração do corpo ao longo dos anos, as principais perturbações que afectam as pessoas de idade avançada, a s c o n s e q u ê n c i a s d a s d o e n ç a s, o s f á r m a c o s e o envelhecimento, os medicamentos genéricos, algumas das características das principais doenças marcantes na velhice, foram assuntos abordados por Monteiro Carvalho.A preocupação essencial é t e r c o n s c i ê n c i a d o envelhecimento e saber lidar com essa fase da nossa

vida. Tal deve começar desde novos, de forma que os sintomas degenerativos do próprio corpo sejam trabalhados da melhor forma possível. Mas, também, é

essencial ter uma atitude e u m c o m p o r t a m e n t o aquando da velhice, através do desenvolvimento de actividades de manutenção, da ocupação positiva dos tempos, do combate à s o l i d ã o, e n c o n t r a n d o novas formas de ajuda e de convívio. Conselhos que o Dr. Monteiro de Carvalho expôs ao longo da sessão.“Saúde e Segurança Sénior” teve a particularidade de ser dinamizada pela Remax da Amadora que pretende, desta forma, aprofundar os seus laços com a população. E se neste primeiro encontro o tema foi a saúde, a 26 de Janeiro, no mesmo local, o assunto a ser debatido, a partir das 15 horas, será a segurança, uma iniciativa que contará com a presença de agentes da PSP, ligados aos programas de prevenção e segurança destinados à população idosa.

CC

Saúde e segurança em debate na freguesia da Buraca

Dr. Monteiro Carvalho

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 7LOURES

BREVESLOURES..............................................................................................................................

Luís Garcia

As obras de alargamento da A8 no troço CRIL/Loures deveriam ter terminado no final de 2010 mas continuam sem fim à vista. Entretanto, o número de acidentes na auto-estrada disparou e os milhares de automobilistas que a utilizam diariamente desesperam.Por estes dias, percorrer o troço inicial da auto-estrada do Oeste, às portas de Lisboa, requer espírito de aventura. Os obstáculos são inúmeros: estreitamentos repentinos, ausência de bermas, piso irregular.Nalguns pontos, onde a obra está mais avançada, o al-catrão é novo e a estrada larga. Noutros, as faixas de roda-gem tornam-se tão estreitas que é qua se impossível fazer ultra passagens. Outra das dificuldades prende-se com a constante mutação do tra-çado alternativo e respectiva sinalização, que faz com que o caminho seja uma surpresa mesmo para quem utiliza a via diaria mente. À noite, acresce o problema da falta de

visibilidade, agravada pelos intensos focos de obra que, nalguns casos, encandeiam os condutores.“É um perigo! Naquela estrada ando sempre com o coração das mãos”, diz João Aires, que utiliza diariamente a A8 para ir da sua casa, na Malveira, para o trabalho, em Lisboa. “A estrada estreita de repente e a sinalização, muitas vezes, está mal posta. E como as pessoas

nem sempre respeitam a ve-locidade máxima, facilmente há batidelas”, diz o condutor, que já perdeu a conta aos acidentes com que se cruzou nos últimos meses.

Aumento de acidentesFontes da GNR e dos bom-beiros de Loures confirmam um aumento do número de sinistros desde o início das ob-ras de alargamento da A8 de

duas para três faixas em cada sentido, iniciadas em 2009.“Sempre que posso, evito circular por ali. Prefiro ir pelo IC22 para Santo António dos Cavaleiros e seguir pela es-trada velha. Ainda no outro dia apanhei lá um acidente”, diz ao Triângulo um automo-bilista residente na cidade de Loures, que prefere fazer mais quiló metros a sujeitar-se à circulação numa estrada

que, na sua opinião, “está sem condições”.Orçado em 24 milhões de euros, o alargamento do troço CRIL/Loures decorre de uma obrigação contratual da concessionária da A8, a Auto-Estradas do Atlântico, devida ao facto de a via ter ultrapassado o tráfego médio diário de 35 mil veículos. De acordo com os prazos defini-dos pela empresa, a obra deveria ter terminado até ao final de 2010.Em Dezembro, fonte da con-cessionária disse à Lusa que a empreitada estaria concluída no dia 23 desse mês. No en-tanto, apenas se deram por concluídas as obras no troço Malveira/Loures, outro lanço que também foi sujeito a alargamento.No troço CRIL/Loures, os trabalhos continuam, em-bora, aparentemente, a obra esteja perto da conclusão. O Triângulo procurou saber junto da Auto-Estradas do Atlântico qual a previsão para o fim dos trabalhos, mas não obteve resposta.

Alargamento da A8 derrapae transtorna condutores

A Escola Básica 2,3 Maria Veleda, em Santo António dos Cavaleiros, está há mais de um ano sem parte de um muro que ruiu devido ao mau tempo. Os pais dos alunos, que receiam mais derrocadas e temem pela segurança dos filhos, estão indignados com a demora na resolução do problema.A situação remonta a 28 de

Dezembro de 2009 quando, na sequência de um tem-poral, parte do muro que delimita o recinto da EB 2,3 Maria Veleda, em Santo António dos Cavaleiros, caiu para cima do campo de jogos. A derrocada não pro-vocou feridos, por se tratar de um período de férias, mas causou muitos transtornos, a começar pela interdição

dos campos desportivos que eram usados nas aulas de Educação Física.No início deste ano lecti-vo, após uma limpeza do local, o recinto desportivo foi parcialmente reaberto, mas a escola permanece sem muro. “É caricato que, este ano, a escola tenha adoptado um sistema de cartão electrónico, se os alunos ou mesmo estranhos podem entrar e sair sem dificuldade, porque não existe vedação”, diz Cristina Alcântara.Rui Sousa, receia mais der-rocadas, face aos sinais de degradação que a escola apresenta. “O resto do muro não vai aguentar, é fácil de ver”, adverte. “E pode cair em cima de uma criança de nove ou dez anos.”Segundo Jorge Pereira, pre-sidente da Associação de

STº ANTÓNIO DOS CAVALEIROS PAIS NÃO CALAM A SUA INDIGNAÇÃO

Escola Maria Veleda sem vedação há mais de um anoPais da EB 2,3 Maria Veleda, durante mais de nove meses nada foi feito para resolver a situação, apesar dos alertas dos encarregados de educa-ção. “Um ano é tempo mais do que suficiente para se ter feito alguma coisa”, critica Rui Sousa. “A morosidade com que este assunto está a ser tratado é assusta-dora”, acrescenta Cristina Alcântara.Em Setembro de 2010, a Direcção Regional de Educa-ção de Lisboa e Vale do Tejo, responsável pela escola, assinou um protocolo para a recuperação do muro com a Câmara de Loures, assumin-do a autarquia a obra orçada em cerca de 110 mil euros.Ao Triângulo, o vereador das Obras Municipais, João Pe-dro Domingues, disse que os módulos pré-fabricados que vão compor o muro já estão

a ser construídos, devendo ser colocados na próxima semana. A obra deverá estar terminada um mês depois.

Luís Garcia

FELIZ ANO

FELIZ 2011

Museu

Está a decorrer uma interv-enção arqueológica na Cripta do Evangelho, na Capela do Espírito Santo, no Museu Municipal de Loures – Quinta do Conventinho, abrangendo um conjunto de três criptas que albergam os restos mortais de algumas famílias que, nos séculos XVII, XVIII e XIX, beneficiaram o convento que ali funcionava.Esta intervenção tem por objectivo levar a cabo o estudo antropobiológico de um segmento da população local da época, proceder à identificação de rituais funerários e também contribuir para a valorização da história daquele antigo convento franciscano arrábido. Os trabalhos deverão decorrer durante um mês, sendo pos-sível visitar as criptas e acom-panhar a intervenção, às quartas-feiras, entre as 10h00 e as 11h00.

Prémio

Pelas boas práticas que têm desenvolvido em prol da igualdade no trabalho e no emprego, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Loures foram distinguidos com uma menção honrosa do Prémio “Igualdade é Qualidade”, promovido pela Presidência do Concelho de Ministros. A cerimónia de entrega da distinção teve lugar a 14 de Janeiro, no Mude – Museu do Design e da Moda, em Lisboa. Na apreciação feita aos SMAS de Loures, a comissão de avaliação valorizou a adopção de um Plano Municipal para a Igualdade, a contratação crescente de mulheres para profissões predominantemente masculinas, a adopção de uma política de recrutamento e selecção que garante a não discriminação em função do sexo, bem como a organização dos tempos de trabalho tendo em conta as necessidades de conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.

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8 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOLOURES

AGORA NA ÀGORAOPINIÃO

Tenho com o político Cavaco Silva questões ideológicas antigas. Vêm desde o tempo do seu pri-meiro governo, iniciado em 1985 e era então que numa coluna nas páginas do já desaparecido Jornal Regional Vento Novo eu “rachava o homem de alto a baixo” e às vezes quero mesmo acreditar, debaixo do efeito de incontrolável delírio de grandeza, que tanto como Paulo Portas no Independente, ali contribuí eu

para a derrota da figura em 1995.Está pois bem datada, uma das muitas razões que me levam a votar em Manuel Alegre.É este o momento ideal para fazer uma referência prévia, ditada por um imperativo de honestidade intelectual: Sou subscritor da candidatura de Manuel Alegre e já na eleição presidencial anterior, seu votante.E de seguida, a clarificação de um ponto. A exposição nestas

páginas das minhas posições eleitorais e partidárias não a con-sidero abusiva. Primeiro porque essas posições e testemunhos nunca vêm encobertos e depois porque um leitor que se interesse por uma coluna de opinião, será tudo menos influenciável ou vulnerável. Finalmente porque sendo a orientação editorial deste Jornal democrática e pluralista, fica garantido que nenhuma outra orientação que se queira

contrapor será excluída.Voltemos então onde ficámos. Muito gostava eu de perceber a razão do encanto que a gener-alidade dos jornalistas tem com Cavaco Silva, de tal maneira o deixam ligeiro e sossegado com as suas inegáveis ligações ao escândalo BPN e com os seus meteóricos e avantajados provei-tos na SLN.Eu só pedia a esses jornalistas que agora tão bem sabem assobiar para o ar, que dessem ao “BPN de Cavaco” metade da atenção que justificada e legitimamente deram ao “Freeport de Sócrates” sendo que para além disso, Vara fez tanto por Sócrates, como Oliveira Costa por Cavaco.Na ausência de investigação jornalística a única coisa que Cavaco Silva vai dizendo é um falacioso “ninguém é mais ho-nesto do que eu e anda aí uma campanha suja”, às vezes com a variação “anda aí uma campanha suja e ninguém é mais honesto do que eu”. Faço considerações a partir de dois factos: Muita da nata cavaquista aparece ligada ao crime económico do BPN.Se é óbvio que ser-se amigo de Dias Loureiro não o faz cúmplice do crime e sendo também certo, que o Presidente da República não tem poder para demitir um conselheiro de Estado, já não se compreende o silêncio político que a este respeito se seguiu à auto-insistência do implicado conselheiro Dias Loureiro, na manutenção das suas funções.Cavaco Silva (ainda não era Presi-dente) teve com uma compra e venda de acções à Sociedade Lusa de Negócios, em dois anos, um proveito de 140%. Eu só quero dizer que para além de bater desalmadamente com o punho fechado no peito gri-tando “eu sou honesto, eu sou honesto”, Cavaco Silva tinha a obrigação moral e institucional de justificar que o seu investi-mento nenhum favorecimento teve, em termos de relação ou informação privilegiadas. Em política sabemos que não basta à mulher de César ser séria.Não sei em que outra democracia

uma farsa como a que em 2009 o Pessoal de Cavaco montou, en-cenando umas delirantes escutas ao Presidente, invocadamente or-denadas pelo primeiro-ministro, ficaria política e judicialmente impune, como por aqui ficou (Só talvez na Itália do antigo en-tertainer Silvio). Fracassada a in-ventona, o cínico afastamento de Fernando Lima, seu braço direito, e um silêncio incomodado foram as únicas respostas de Cavaco a esta muito nublada ocorrência.Ainda tenho tempo para falar daquela pose e daquele tique nunca vistos num responsável soberano e que se poderiam resumir assim “ eu assino, mas fiquem sabendo que sou contra”. Foi assim com a promulgação da lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a do financiamento dos partidos. Em política chama-se o quê, a isto? Incoerência? Demagogia? Irresponsabilidade?O artigo vai longo, passo pois às últimas considerações deixando para o fim o que considero ser o pior de Cavaco Silva; a sua insustentável pretensão de que não está na política, pior, que a política é uma actividade nefasta sobre a qual ele, virginal e inten-dente, paira. Como ?? .. O homem começou como ministro das Finanças em 1980, depois foi primeiro ministro de 1985 a 1995 e é Presidente da República desde 2006.Objectivamente Cavaco Silva é um símbolo e um nome deci-sivo na política contemporânea portuguesa e agora dito com um juízo de valor; Cavaco Silva é um dos maiores responsáveis pela lastimável situação em que Portugal se encontra. Não deixei de me rir quando na apresentação da sua recandida-tura Cavaco, cândido, perguntou:- Se não fosse a minha inter-venção como Presidente da República nestes tempos, como estaria Portugal?- Na mesma, ou se calhar melhor! Respondo eu.

Joaquim Marques

É por isso tudo que eu não voto no Cavaco

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/171Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Concelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

AnálisesprevistaPCQA

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP

Controlo de rotina 1

EN 1622:1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPALEN 1622:1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPAL

ISO 7887:1994, EAM - EPALNP EN 27027:1997, Neflometria - Formazina - EPAL

HPA NHS W5:2005, Membrana FiltranteISO 6222:1999, Incorporação em GeloseISO 6222:1999, Incorporação em Gelose

LAE, secção 8.1.1, EAM ou L10-PT-MA-11 (2009-04-20)Cromatografia Iónica

EN 27888:1996, Condutimetria a 20ªCL10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4

SMEWW 4500-H+ -B, ElectrometriaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA- GrafiteL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA- Grafite

Factor diluiçãoFactor diluição

mg/L Pt-CoNTU

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>300>300<0,05

5071,6

8,5 a 21ºC19514

00

<2,0<0,2

000

<0,03

138<1,0

7,4 a 18ºC16

<2,0

332040**

0,50

25005,0

6,5-9,020050

00000

.......

.......0

00000

100100100100100..............100

100100100100100

Controlo de Inspecção

Enterococos Fecais Dureza Total Nitritos

*** Carbono Orgânico Total (TOC) Cálcio Chumbo Cobre Ferro Magnésio Níquel Benzo (b) Fluoranteno Benzo (k) Fluoranteno Benzo (g,h,i) Perileno Indeno (1,2,3-cd) Pireno* Hidro Aromáticos Policiclicos (HAP) Benzo (a) Pireno

ISO 7899-2:200, Membrana FiltranteSMEWW 2340-C, Complexometria (EDTA)

EN 26777:1996, EAM (Sulfanilamida) ou L10-PT-MA-11(2009-04-20), Cromatografia Iónica

ME 27-3N 1484, Digestão UV - Persulfato (EPAL)L07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLCL07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLCL07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLCL07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

Cálculo - Soma HAP individualizadosL07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

ufc/100mLmg/L CaCO3

mg/L NO2

mg/L Cmg/L Camg/L Pbmg/L Cumg/L Fe

mg/L Mgmg/L Ni

mg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/L

444

3444444444444

100100100

100100100100100100100100100100100100100

066

<0,02

2,021

<1,0<0,006

1274,5

<4,0<0,0025<0,0025<0,0025<0,0050<0,0125<0,0025

059

<0,02

1,219

<1,0<0,006

373,6

<4,0<0,0025<0,0025<0,025<0,0050<0,0125<0,0025

0*

0,5

**252,0200*20****

0,100,01

0-------

0

--------------

000

-------0

----------------------------

00

100-------100

--------------100100100

-------100

----------------------------100100

mg/L CI2

ufc/100mL

ufc/100mL

150

150

150

100

100

100

0,90

>100

0

0,11

0

0

*

0

0

------

4

0

------

97,3

100

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01 (2009-06-01)

% Análisesde acordo VP

*** Cheiro*** Sabor*** Cor*** Turvação Clostrídium perfingens Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias) Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias) Azoto Amoniacal

Condutividade Oxidabilidade pH Alumínio Manganês

Controlo de Rotina 2

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs resultados das análises são da responsabilidade do Laboratório de Águas da Divisão de Tratamento e Análise de Águas Potáveis (DTAAP).Os ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasEAM - Espectometria de Absorção MolecularCG/MS - Cromatografia Gasosa acoplada Espectometria de MassaXXX-PT-MA-nn - Método InternoSMEWW - “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 21 th Ed.

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaHPLC - Cromatografia Líquida de Elevada RsoluçãoLAE - “L’Analyse des Eaux”, J. Rodier, 8edHPA/NHS - Health Protection Agency/National Standard Method

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia O Responsável Técnico de Química

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª) (Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Cloro Residual Livre L36-PT-MA-03 (2009-03-05) Colorimetria, DPD Bactérias Coliformes L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, Membrana Filtrante Escherichia Coli L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, Membrana Filtrante

Controlo de Inspecção

*** Clorofórmio*** Bromodiclorometano*** Bromofórmio*** Dibromoclorometano * Trihalometanos Totais

PI.LQ.09, CG-MS - Headspace -LABIAGROPI.LQ.09, CG-MS - Headspace -LABIAGROPI.LQ.09, CG-MS - Headspace -LABIAGROPI.LQ.09, CG-MS - Headspace -LABIAGRO

Cálculo (Soma THM?s)

mg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/L

44444

100100100100100

7719

<7,0<7,096

3412

<7,0<7,046

****

100

----------------------------

0

----------------------------100

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt Mod.LA/RE 02/04

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 9LOURES

Foi quase clandestina a tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos para o triénio 2011-2013 da Associação dos Bombeiros Voluntários de Bucelas. Teve lugar a 7 de Janeiro, pelas 19 horas, nas instalações da Rua João Camilo Alves, perante a ausência total de associados, não porque estes, eventualmente, até não estivessem interessados em estar presentes, mas porque a anterior direcção não divulgou a tomada de posse.Este pequeno pormenor é revelador do clima que se vivia nos bombeiros de Bucelas, com algumas desinteligências internas, e que culminou, por isso, na apresentação de duas listas ao acto eleitoral, que teve lugar a 28 de Dezembro. A lista A, afecta à anterior Direcção, obteve 54 votos e a lista B, encabeçada por José Falcão, que exerce, pela

primeira vez, o mandato como presidente, conseguiu 121 votos. Registaram-se ainda 3 votos nulos.Os objectivos principais da candidatura vencedora são os de “exercer o mandato com isenção, a conclusão imediata das obras de remodelação do actual quartel, bem como a sua a ampliação dando cumprimento à decisão da Assembleia Geral de 27 de Março de 2010 e conclusão da mesma segundo o projecto já aprovado pelo QREN, reorganização administrativa e financeira, recuperação de quotização em atraso resultante da falta de cobrador nos últimos 4 anos, realização de uma campanha para angariação de novos sócios, transferência do Museu para o actual quartel com vista à melhoria da sua visibilidade, alugar as instalações da Rua

João Camilo Alves, interagir com a sociedade civil para recrutamento de novos voluntários e cadetes e dar continuidade ao projecto da fanfarra, inclusivamente incentivar a continuidade e participação dos “Veteranos””.Em declarações ao jornal Tri-ângulo, José Falcão realçou o esforço que irá ser feito para a conclusão das obras que estão a ter lugar no velho quartel. “Toda a parte de apoio está a sofrer obras, com o objectivo de criar condições de habi-tabilidade para os nossos bombeiros. É bom recordar que nas ca-maratas dorme, todos os dias, entre 6 a 8 pessoas. Por outro lado será alargado o espaço do hangar para a colocação de viaturas”.Tais obras não são impeditivas de desenvolver, desde já, o trabalho em relação a um

outro projecto de fundo, a construção de uma novo quartel, que já tem projecto aprovado, terreno disponível e financiamento garantido, na ordem dos 60 por cento, por parte do QREN e de 30 por cento parte da Câmara Municipal de Loures. “O restante valor tem de ser suportado pelos bombeiros”.José Falcão está convicto que será possível concretizar com sucesso este sonho dos bucelenses, até porque está rodeado “de uma equipa de pessoas com experiência a ní-vel associativo”, empenhadas “em sermos um só”.

Órgãos sociais dos bombeiros

de Bucelas tomaram posseCarlos Cardoso

Novos órgãos sociais

ASSEMBLEIA GERALPresidente: José Joaquim Carvalho do Vale (2173)Vice-Presidente: Carla Marina Cunha dos Santos Reis (2416)Secretário – Relator: Maria de Fátima Jesus Machado Ferreira (1743)Suplente: José João Batista Carriço (1919)

CONSELHO FISCALPresidente: Alexandra Reis Ferreira (1621)Vice-Presidente: Domingos João Carvalho Justo (396)Secretário – Relator: Andreia Maria Rodrigues Ferreira (1772)Suplente: Dulcínio da Silva Falcão Ribeiro (701)

DIRECÇÃOPresidente: José Júlio Ferreira Falcão Ribeiro (1577)Vice-Presidente (Administrativo): Ricardo Ferreira de Abreu (2433)Vice-Presidente (Financeira): Florindo Joaquim Pinheiro Rodrigues (878)Vice-Presidente (Equipamento): Mário Ramiro Machado Rodrigues (1839)Vice-Presidente (Desporto): Jorge Alberto Simões Ferreira Reis (1833)Vice-Presidente (Serviços): Por inerência o Sr. ComandanteVice-Presidente (Infra-Estruturas): Ricardo José da Silva Casquilho (1573)1ª Vogal Suplente: Vítor Manuel Costa dos Santos (1784)2ª Vogal Suplente: Joaquim Fernando Carneiro (829) 3ª Vogal Suplente: Nova Citacor (1737)

FELIZ ANO

FELIZ ANO 2011

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/171Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Concelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Apreciação Global

Nas análises realizadas foram detectados pontualmente alguns valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Incumprimento

Ensaio

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Ponto Amostragem

(Localização)

Rua Amália Rodrigues,Quinta da Parreirinha, Bobadela

Rua Forças Armadas,Stº Antão do Tojal

Rua da Alameda,Bucelas

Casal Vais, Freixeira,Lousa

EN 10, Stª Iria da Azóia

Data de

Colheita

07-Jul

05-Ago

10-Ago

14-Set

29-Set

Expressão

Resultados

ufc/mL

ufc/mL

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

Resultado

>300

>300

1

3

>100

>100

VP

......

......

0

0

0

0

Causas

Contaminação devido a falta de ma-nutenção e/ou limpeza da rede predial. Presença de sujidade no filtro instalado

na torneira utilizada na amostragem existindo ainda um diferencial de cloro

residual entre a rede predial e a rede de ditribuição

Contaminação devido a falta de ma-nutenção e/ou limpeza da rede predial

Contaminação devido a falta de ma-nutenção e/ou limpeza da rede predial

Contaminação devido a falta de ma-nutenção e/ou limpeza da rede predial

Contaminação devido a falta de ma-nutenção e/ou limpeza da rede predial

Medidas Correctivas Implementadas

Realizadas descargas e solicitado ao consumidor que procedece à desinfecção da torneira do balcão e respectivo filtro

Realizadas descargas e solicitado ao consumidor que procedece à desinfecção da torneira do balcão e respectivo filtro

Realizadas descargas e solicitado ao consumidor que procedece à desinfecção da torneira do balcão e respectivo filtro

Realizadas descargas e solicitado ao con-sumidor que procedece à desinfecção da

torneira do balcão e respectivo filtro, bem como da caldeira de aquecimento

Foram solicitadas descargas e alertado o consumidor para proceder à limpeza e desinfecção da torneira utilizada na amostragem. O estabelecimento vai

encerrar para obras de substituição da rede predial

ObservaçõesEm situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados por análises efectuadas em amostras recolhidas na mesma torneira de consumo humano (repetição), num ponto da rede pública, e numa outra torneira (do mesmo consumidor ou de um outro consumidor próximo). Estas situações foram comunicadas à autoridade de saúde e à autoridade competente

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt Mod.LA/RE 02/04

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10 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOLOURES

O “velhinho ringue” do C l u b e d e Fu t e b o l “Os Bucelenses” está modificado e coberto e desde a inau-guração, em Julho de 2009, tem sido utilizado, quase e xc l u s i va m e n t e, p e l o s alunos do Agrupamento de Escolas de Bucelas, bem como pelo futsal sénior, masculino e feminino, que ressurgiu no clube.A conclusão desta obra foi importante para todas as escolas da freguesia, dado que a prática desportiva era realizada ao ar livre, e, logicamente, para o Buce-

lenses, que em Julho de 2010 decidiu reiniciar a prática do futsal no agora designado “Pavilhão Gimnodesportivo Leonel Pires”, com as equipas constituídas a competirem nas provas da Associação de Futebol de Lisboa. O Clube de Futebol “Os Bucelenses” foi fundado em 15 de Setembro de 1929 e para além da constante activi dade desportiva ligada directamente ao futebol de onze masculino, nos diversos escalões, ao longo dos 81 anos de existência também possibilitou a prática de

outras modalidades no “velhinho ringue”, nomea-d a m e n t e h ó q u e i e m patins, futebol de salão, futsal feminino e outras actividades, tendo sido o hóquei em patins a única modalidade ali praticada em regime oficial, já lá vão mais de 45 anos. O Clube de Futebol “Os Bucelenses”, na moda-lidade de futebol de onze, masculino, oferece à popu-lação da região a prática nos escalões de escolinhas, infan tis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e vete-

ranos, totalizando mais de 140 atletas, aos quais se juntam, agora, cerca de 40 em futsal. Para que tudo funcione, os corpos sociais do clube são constituídos por 22 elementos, a equipa de serviço ao bar por 18 sócios (as) e entre treinadores, massagistas, delegados, roupeiro e funcionária da lavandaria juntam-se mais 30 pessoas.No que concerne às activi-dades ligadas ao pavilhão, o responsável pela secção de futsal , José Falcão, adianta que “a nível do

concelho de Loures temos uma das três equipas de futsal feminino existentes. Entretanto vão aparecendo mais atletas a quererem participar, o que melhora as opções de escolha, o mesmo acontecendo com a assistência, que, de jogo para jogo, entre sócios e população em geral, vai aumentando. Isto apesar dos resultados não serem convidativos, porque se a nível masculino têm sido medianos, no âmbito feminino ainda não conseguimos amealhar um único ponto. Penso que temos condições para, num futuro próximo, alargarmos a prática do futsal aos escalões jovens e, assim, iniciar um trabalho de raiz, contrariamente ao que aconteceu no arranque, em que apenas participam os seniores. Temos previsto, já para a próxima época, concorrer com uma equipa de juniores, em ambos os sexos, até porque nas equipas seniores, actualmente, fazem parte, da equipa masculina, dois jovens com idade de juniores e, na equipa feminina, treinam uma atleta juvenil e mais duas juniores.”No que respeita ao uso corrente do pavilhão, o dirigente elucida: “As escolas da zona de Bucelas usam o pavilhão diariamente, na parte da manhã, na sequência do protocolo feito com o Ministério da Educação. À tarde, praticamente não é utilizado, mas à noite, entre os treinos das nossas equipas e o aproveitamento por parte de algumas empresas regionais, a ocupação é quase total.”A possibilidade do apro-

v e i t a m e n t o d a i n f r a -estrutura para a prática de outras modalidades não está, naturalmente, posta de parte, mas José Falcão lembra que “a freguesia de Bucelas tem cinco mil habitantes e doze colectividades, que proporcionam uma ocupação diversificada aos diversos escalões etários, o que limita a captação de praticantes. No pavilhão, que já merecíamos há pelo menos trinta anos, vamos, pouco a pouco, tentar ampliar o número de modalidades, mas conscientes de que é difícil angariar um número razoável de elementos para o desenvolvimento de um leque muito variado. Por outro lado, o recinto ainda não está preparado para a prática de alguns desportos, porque a prioridade esteve na cobertura. Temos de nos centralizar, agora, na aquisição de equipamentos complementares, o que significa que ainda há muito para investir, e, também, na própria organização directiva, virada, ela própria ou através de comissões de apoio, para o incremento de outras actividades. Que fique claro, no entanto, que o clube está aberto aos praticantes que queiram implementar outra actividade desportiva de pavilhão. Por exemplo, há três meses arrancámos com o taekwondo, às terças e quintas-feiras, fruto de uma parceria com um sócio que é cinturão preto, mas, por enquanto, ainda temos poucos praticantes, embora com a esperança de que venham a aparecer mais alguns.”

Luís Pedro

CLUBE DE FUTEBOL “OS BUCELENSES”

Pavilhão permite outros horizontes à prática desportiva

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/198Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃOConcelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01 (2009-06-01)

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

Análisesprevista

PO

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP% Análises

de acordo VP

Monitorização 1

Cloro Residual Livre Temperatura Bactérias Coliformes

Escherichia Coli

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias) Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias) Condutividade pH

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasCG - Cromatografia GasosaXXX-PT-MA-nn - Método InternoSMEWW - “Standard Methods for the Examination of Water anda Wastermater, 21th Ed.”

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaSMEWW - “Standar Methods for the Examination of Water and Wastewater, 21th Ed.

mg/L CI2 ºC

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/mLufc/mLmS/cm

Esc. Sorensen

513512513

513

513513513513

10099,8100

100

100100100100

1,631

>100

0>300

>300491

8,8 a 22ºC

0,07170

0

00

1267,1 a 18ºC

* *0

0

**

25006,5-9,0

------------

4

0

------ ------

00

------------ 99,2

100

------ ------ 100100

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

L36-PT-MA-03 (2009-03-05), Colorimetria, DPDL36-PT-MA-02 (2009-03-05), Termometria

L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, MembranaFiltrante

L25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, MembranaFiltrante

ISO 6222:1999, Incorporação em GeloseISO 6222:1999, Incorporação em GeloseEN 27888;1996, Condutimetria a 20ºCSMEWW 4500-H+ - B, Electrometria

Monitorização 2

Oxidabiliade * Clorofórmio * Bromodiclorometano * Bromofórmio * Dibromoclorometano * Trihalometanos Totais * Tetracloroeteno * Tricloroeteno * Tetracloroeteno + Tricloroeteno

mg/L O2 mg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/Lmg/L

848484848484848484

100102,2102,2102,2102,2102,2102,2102,2102,2

1,8204231312226<1,0<1,0<2,0

<1,0<2,05,0

<2,0<2,015

<1,0<1,0<2,0

5,0****

100**10

0------------------------

3------------

0

100------------------------96,4------------100

L10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4L10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW 6232 B) , CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW 6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW 6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-04-22) (SMEWW 6232 B), CG

Cálculo (Soma THM’S)L10-PT-MA-04 (2010-4-22) (SMEWW 6232 B), CGL10-PT-MA-04 (2010-4-22) (SMEWW 6232 B), CG

Cálculo (Soma Tetracloroeteno e Tricloroeteno)

Monitorização 3

* Turvação Dureza Total * Índice de Langelier Cálcio Ferro Magnésio Manganês

NTUmg/L CaCO3

------mg/L Camg/L Fe

mg/L Mgmg/L Mn

1111111

100100100100100100100

<0,466

-0,5019704,2

<2,0

<0,466

-0,5019704,2

<2,0

4***

200*50

0------------------

0------

0

100------------------100------100

NP EN 27027:1997SMEWW 2340-C, Complexometria (EDTA)

CálculoL07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - ChamaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt Mod.LA/RE 02/04

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia O Responsável Técnico de Química e Amostragem

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª) (Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 11LOURES

Basta uma chuvada um pouco mais intensa e é o caos no Centro de Dia de Santo Antão do Tojal. Os seus utentes já conhecem o ritual, toca de arranjar baldes e bacios e espalhar por diversos locais de um edifício que foi inaugurado a 31 de Outubro de 2010, ou seja, pouco mais de dois meses de vida tem.A água entrou, numa das últimas vezes, mais de dois metros, alagando a entrada do Centro. Em diversos locais pingava imenso, inclusive junto de estruturas eléctricas, deixando os seus responsáveis bem apreensivos.Mas os problemas não se ficam por aqui. Ou da chuva, ou da humidade, ou de outra razão qualquer, as placas brancas que cobrem as paredes, ao nível do primeiro andar, estão a dar de si. Quem percebe do assunto fala de um estrago irremediável, ou seja, as placas não são recuperáveis e tem de ser substituídas. Trata-se de um material caro, ficando a dúvida se a Câmara Municipal de Loures, que assumiu a construção integral do Centro de Dia, num valor superior a um milhão de euros, tem capacidade para impor ao empreiteiro da obra a rectificação das anomalias.João Viana, presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santo Antão do Tojal, reconhece os transtornos que a situação

acarreta, pois o espaço é frequentado por dezenas de utentes que ali passam horas de convívio. “Nesta fase pouco mais é do que isso, pois falta o equipamento de diversas salas, como a da enfermagem ou cabeleireiro”.Para já, sensibilizou a autarquia de Loures para a gravidade da situação e para a necessidade de um apuramento de responsabilidades, pois há o risco de uma degradação rápida e acentuada do edifício. Para mais quando está em vias de conclusão o processo de reconhecimento, por parte da Segurança Social, da instituição enquanto IPSS, garantindo o aval necessário, bem como os respectivos meios financeiros, para que as valências de Centro de Dia e as de Apoio Domiciliário, possam funcionar em pleno.Em contacto com a Câmara Municipal de Loures, chegou a informação de que “a obra está na garantia e que a autarquia apenas procedeu à re c e p ç ã o p rov i s ó r i a condicional. O empreiteiro já disse que vai assumir todas as responsabilidades, estando garantida uma primeira intervenção com o objectivo de minimizar os efeitos decorrentes dos diversos problemas e, quando o tempo melhorar, haverá então uma intervenção de fundo”.

Carlos Cardoso

INAUGURADO HÁ DOIS MESES

Centro de Dia de Stº Antão do Tojal

já mete “água”

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/198Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇAOConcelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Apreciação Global

Nas análises realizadas foram detectados pontualmente alguns valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Incumprimento

Ensaio

Bactérias Coliformes

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

* Trihalometanos

* Trihalometanos

* Trihalometanos

Bactérias Coliformes

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Ponto Amostragem

(Localização)

Reservatório Bolores,Loures

Caixa Colheitas, Ponte de Lousa,Lousa

Caixa Colheitas EPAL,Camarate

Redutor Quinta de S.José,Sacavém

Hidropneumático Galvão,Camarate

Reservatório Montemor,Loures

Chafariz de Casaínhos,Fanhões

Hidropneumático, Sº Juliãodo Tojal

Reservatório LouresZA, Loures

Reservatório, Portela

Marco Incêndio, RuaCidade Rio de Janeiro,

Portela

Data de

Colheita

07-Jul

07-Jul

09-Ago

09-Ago

09-Ago

10-Ago

03-Set

13-Set

14-Set

22-Set

22-Set

Expressão

Resultados

ufc/100mL

ufc/mL

ufc/mL

mg/L

mg/L

mg/L

ufc/100mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/100mL

ufc/100mL

Resultado

22

>300

>300

125

124

226

>100

>300

>300

>300

>300

124

>300

>300

3

>100

VP

0

-----

-----

100

100

100

0

-----

-----

-----

-----

-----

-----

-----

0

0

Causas

A causa provável do IVP deve-se à localização da torneira de amostragem

junto à mangueira de nível do reservatório a qual retem água no seu interior, bem como devido aos baixos

valores de cloro residual.

A causa provável do incumprimento encontra-se relacionada com a presença

de sedimentos no ramal e/ou torneira de amostragem.

Considera-se que os valores encontrados se devem ao fornecimento em Alta de água já próxima do VP para o parâmetro em questão, sendo que a acção do cloro residual com alguma

matéria orgânica presente no troço de rede de distribuição, gerou um pico

pontual de trihalometanos.

Considera-se que os valores encontrados se devem ao fornecimento em Alta de água já próxima do VP para o parâmetro em questão, sendo que a acção do cloro residual com alguma

matéria orgânica presente no troço de rede de distribuição, gerou um pico

pontual de trihalometanos.

Considera-se que os valores encontrados se devem ao fornecimento em Alta de água já próxima do VP para o parâmetro em questão, sendo que a acção do cloro residual com alguma

matéria orgânica presente no troço de rede de distribuição, gerou um pico

pontual de trihalometanos.

Contaminação devido a rotura da adutora

A causa provável do incumprimento encontra-se relacionada com a presença

de sedimentos no ramal e/ou torneira de amostragem.

A causa provável do IVP, encontra-se relacionada com a localização da

torneira de amostragem

A causa provável do IVP encontra-se relacionada com a presença de

sedimentos no ramal e/ou torneira de amostragem.

Contaminação devido a insuficiência de purgas na rede

Medidas Correctivas Implementadas

Substituído o ramal e torneira de amostragem dado que o mesmo se situava muito próximo da mangueira de nível do reservatório podendo a contaminação ser

proveniente da mesma.

Realizadas descargas.

Não foram tomadas medidas, dado que se trata do primeiro ponto da rede em baixa

a receber água da EG em Alta, sendo que será reforçada a monitorização deste parâmetro em todos os pontos de entrega.

Não foram tomadas medidas, dado que se trata do primeiro ponto da rede em baixa

a receber água da EG em Alta, sendo que será reforçada a monitorização deste parâmetro em todos os pontos de entrega.

Não foram tomadas medidas, dado que se trata do primeiro ponto da rede em baixa

a receber água da EG em Alta, sendo que será reforçada a monitorização deste parâmetro em todos os pontos de entrega.

Realizadas descargas e reforço da desinfecção

Realizadas descargas

Alteração dos ramais de amostragem

Realizadas descargas

Realizadas descargas

Observações

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

Em situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Não foram identificadas as causas nem estabelecidas medidas dado que o Laboratório de Águas não comunicou esta ocorrência à Secção de Tratamento

em tempo útil (foi aberto processo de não conformidades para eliminação a possibilidade de recorrencia desta situação)

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12 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

FELIZ ANO NOVO

PRÓSPERO 2011

FELIZ 2011

Não foi a sopa, o pão, o arroz ou a fruta que mais emocionou a São-Tomense Valdimira, e a levou a dar um forte abraço em José Candeias. Foi o detergente, que vinha encafuado no meio de outros sacos com verduras ou bolos, que fez com que o seu coração batesse com

“2011, Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa”

mais força e um estranho brilho dominasse o seu olhar. “O abono ainda não chegou e não consegui lavar a roupa dos meus filhos”, explicava Valdimira, num corropio de palavras que demonstravam o seu estado de excitação e tornavam evidente o seu amor

de mãe.Os filhos, esses, estavam prostrados, quase inertes, numa única cama de um quarto onde a humidade já marca presença, de uma casa no Bairro da Fraternidade, na Bobadela. “A Laid Martins tem 12 anos e há 12 anos que veio para Portugal, com o pai. O Saturnino tem oito anos e também veio, para ver se era curado”, explica, enquanto passa as mãos pelos rostos das duas crianças, pequenas, que não conseguem comunicar e são alimentadas a soro. “Passam os dias aqui, na cama. Precisam de ser limpas muitas vezes. Mas o abono ainda não tinha chegado...”, repete Valdimira, olhos húmidos, como que a pedir desculpa pelas dificuldades da vida.

A sorte foi-lhe madastra. O marido deixou-a e abandonou os fi lhos. Não consegue arranjar emprego e agora, para agravar a situação, surgiu-lhe um problema nos rins. Tem de ser hospitalizada para ser sujeita a uma intervenção cirúrgica, mas ainda não obteve a garantia de que os filhos ficam num hospital, enquanto estiver a recuperar. “É uma angústia enorme”, desabafa e, por isso, não tem palavras para agradecer o apoio que os voluntários da Associação de Cultura Espírita Fernando de Lacerda lhe dão, todas as semanas, há mais de dois anos. “São um pai e uma mãe que tenho em Portugal”.Foi a última família a receber, naquele sábado de manhã,

os sacos com os alimentos recolhidos e preparados ao longo da semana. Numa carr inha adquir ida pela Associação, José Candeias e René Borges fizeram um percurso que conhecem como os dedos das mãos. No dia anterior, René Borges, emigrante brasileiro, a viver em Portugal há seis anos e que, tal como a sua mulher, Camila Borges, prestam apoio voluntário, estivera no MARL- Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, a recolher legumes e fruta.“Das 20 às 23 horas, mais ou menos, falámos com os produtores e comerciantes e trouxemos apenas o que é necessário. A adesão é excelente, também já somos conhecidos. Ontem, de certeza

que mais de uma dúzia de empresas do MARL deram o seu contributo”, diz René Borges.“Já vai a caminho dos três anos que fazemos esta recolha. No início levámos umas cartas e apresentámos os nossos objectivos. A adesão é muito boa, já somos conhecidos e por vezes são eles que vêm ter connosco e dizem, «olhe que tenho ali fruta ou verduras para levarem»”, recorda, por seu lado, Odete Rosa.

200 litros de sopaOs legumes, as couves, cenoura, cebola, etc, servem para fazer a sopa. A partir das sete da manhã de sábado a azáfama é enorme na pequena sede da Associação, situada no rés do chão - direito, da Rua da República,116, na cidade de Loures. Desta vez coube a Elda Silva, presidente da Associação, que vive na Venda do Pinheiro, no concelho de Mafra, fazer a sopa. Ao todo 200 litros de sopa, dos quais 50 de dieta. “Prestamos este apoio alimentar, há mais de três anos. Semanalmente distribuímos entre 50 quilos de alimentos, por sacos, abrangendo 78 famílias, ou seja, mais de 300 pessoas. Isto para além de vinte famílias que são indicadas pela Misericórdia de Loures”.Uma vez que a Associação faz parte da Rede Social de Loures, recebe, da parte da Segurança Social ou das técnicas da Câmara Municipal de Loures,

VOLUNTÁRIOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA ESPÍRITA FERNANDO DE LACERDA

Distribuição semanal de alimentos ajuda a matar a fome a mais de 300 pessoas

Carlos Cardoso

A 27 de Novembro de 2009, o Conselho de Ministros da U.E., declarou 2011, como o Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa.Pretende-se, em termos gerais, “incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela Comunidade, pelos Estados-Membros e pelas autoridades locais e regionais tendo em vista criar condições na sociedade civil propícias ao voluntariado e aumentar a visibilidade das actividades de voluntariado”. Este objectivo geral será concretizado através de quatro objectivos específicos: 1. Criar um ambiente propício ao voluntariado na U.E; 2. Dar meios às organizações que promovem o voluntariado para melhorar a qualidade das suas actividades; 3. Reconhecer o trabalho voluntário; 4. Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do voluntariado. Entretanto, cada Estado Membro designou o organismo responsável pela organização da sua participação no Ano Europeu, sendo o CNPV designado para Portugal.

VOLUNTARIADO

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 13

a listagem de famílias que precisam de apoio. Não se trata, por isso, de uma escolha fortuita, mas decorrente de uma diagnóstico técnico que avalia as reais necessidades das pessoas. E que por isso é uma ajuda que é sempre bem vinda.Como é o caso de Palmira Silva, 74 anos, reformada, que esperava calmamente a chegada da carrinha da Associação. Vive no bairro da Cruz Vermelha, na Ramada, um pequeno bairro de casas pré-fabricadas, que aloja as famílias afectadas pelas grandes cheias que há mais de trinta anos atingiram Odivelas. Para ali foram, provisoriamente. Até hoje.Palmira Silva tem o marido doente, numa cadeira de rodas. Vai em breve ser operado aos

olhos. Ela própria tem no corpo e na alma as marcas de “uma vida com muitos espinhos”. A reforma de ambos é uma miséria e, por isso, dá um bem-haja “a todos os que contribuem” para minimizar as dificuldades por que passa.José Candeias refere que esta é uma característica marcante nas famílias que os voluntários ajudam. “Encontramos muitas pessoas doentes. Cancro, sida, problemas de coração, pessoas muito debilitadas”. Como o Salmon, um homem alto, com uma boa constituição física. Veio da Eritreia, formado em engenharia, mas teve um AVC

e ficou afectado para o resto da vida. Junto à passagem inferior da EN1, na Bobadela, esperava pela carrinha para fazer o transbordo da comida. Por sorte, um casal amigo passou por ali e ofereceu-se para levar os sacos, caso contrário faria o caminho para casa com imensa dificuldades, arrastando o pão e quem sabe a vida...

Logística impecávelÀ mesma hora desse mesmo sábado, uma outra carrinha fazia um outro percurso. Quem ia lá? A Liliana Cardoso, a Odete Rosa, o José Silva, não importa, iam voluntários. O trabalho está meticulosamente organizado. Há pontos de encontro definidos e horários estabelecidos. A distribuição dos alimentos pelos sacos é feita com antecedência e estão todos identificados. O objectivo é fazer a entrega da comida, por vezes de roupa também, sem nenhum alarde.“A distribuição tem lugar ao ar livre. O que se torna mais complicado quando o tempo está mau. Em Camarate, por exemplo, vamos fazer um protocolo com a Junta de Freguesia, para fazermos a distribuição no pavilhão. No Prior Velho também estamos a tentar estabelecer parceria com a autarquia e, na Apelação, com a Associação de Moradores”, esclarece Elda Silva.Seria de facto o ideal, locais onde as pessoas se pudessem recolher e receber o fruto de muitas doações. No Prior Velho, na Quinta da Serra, por exemplo, onde se juntam mais famílias, a distribuição é feita num terreno inóspito, enlameado, com o lixo e os restos de entulho a marcarem presença por todo o lado. A verdade é que não são estas dificuldades que impedem que o voluntariado se desenvolva. Elda Silva conta até uma

pequena história, exemplo de como as dificuldades podem ser ultrapassadas. “Recebíamos de alguns espaços comerciais, pacotes de arroz. que, por qualquer razão, estavam rebentados. Não íamos dar o arroz nessas condições. Então resolvemos comprar uma pequena máquina de colar sacos e o arroz é todo aproveitado e entregue nas devidas condições”.Não seria possível fazer estas entregas, sem a colaboração de muitas empresas. Grandes e pequenas. Desde a Fundação Belmiro de Azevedo, à Gel Peixe, o Manuel Nunes de Famões, as múltiplas lojas e pastelarias, etc. “Mas mesmo assim é

necessário que mais empresas colaborem, pois já notámos que as dificuldades ao nível das doações aumentam, o que é compreensível”.Não só porque as empresas vivem um momento particular-mente difícil, mas igualmente porque os pedidos de ajuda são imensos e tendem a aumentar. “Infelizmente há mais famílias a solicitarem apoio alimentar. Não apenas aquelas famílias que perderam um pouco o seu rumo, estão desorganizadas e desest ruturadas , mas essencial mente famíl ias que até tinham uma vida estabilizada e que, de repente, de um momento para o outro, um dos familiares ou até os

dois caíram no desemprego, vivendo momentos de grandes limitações”.No final, o que fica de todo este esforço, desenvolvido por um conjunto de homens e de mulheres, de forma desinteressada? “É muito gratificante. Por vezes o sorriso com que nos recebem, a forma

“2011, Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa”

“Precisamos de um espaço maior “Precisamos de um espaço, de uma loja, de um armazém. O apelo é da presidente da Associação. A sede onde desenvolvem as suas actividades e organizam toda a logística é escassa. “Queremos receber mais voluntários mais é muito complicado. Queremos receber mais doações e é bastante difícil. Chegamos a trabalhar nas escadas do prédio!”, diz Elda Silva.A Junta de Freguesia de Loures tem dado alguns contributos. Outras autarquias manifestaram interesse em estabelecer parcerias. “A nível da Câmara de Loures, que conhece perfeitamente o nosso trabalho, foi-nos prometido uma instalações, mas até hoje nada”, lamenta a responsável da Associação. Se as condições fossem outras, seria possível receber mais voluntários, ampliar a intervenção social, organizar toda a logística noutras condições. Mas para além das instalações, outras coisas são necessárias. Odete Rosa aproveita a deixa e lança o apelo: “Faz-nos muita falta, uma trituradora industrial”. E percebe-se porquê, fazer 200 litros de sopa não é uma tarefa fácil. E porque as palavras puxam as palavras, José Candeias acrescenta outra ideia: “As pessoas podem não ter possibilidade de fazer o voluntariado. Mas podem ser sócios beneméritos, contribuindo com coisas que são essenciais para o trabalho que desenvolvemos”. As ideias e os apelos aqui ficam.

fraterna como agradecem, isso é o suficiente para nos sentirmos bem. Por isso digo, são precisos ainda mais voluntários, para aumentarmos a ajuda a quem realmente precisa”, apela Elda Silva. E não só, para dar um outro ânimo e um outro sentido à vida de quem pratica o voluntariado.

VOLUNTARIADO

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14 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO MAFRA

BREVESMAFRA..............................................................................................................................

Carlos Cardoso

OBRA ESTÁ PREVISTA EM 785 MIL EUROS

Estabilização da arriba de Ribeira d’Ilhas é essencial para da praia

Tem um custo aproximado de 785 mil euros e a execu-ção prevista para o 1º semes-tre de 2011. Mas trata-se de uma obra essencial, de um conjunto de intervenções a terem lugar, para estabilizar a arriba da Praia de Ribeira d’Ilhas, a mais popular e a mais internacional praia do meio surfista.A arriba Sul/Poente da Praia de Ribeira d’Ilhas encontra--se com alguns pontos de instabilidade. A sua susten-tabilidade é essencial para a implementação do Plano de Pormenor de Ribeira de Ilhas, que faz parte de um conjunto de intervenções mais globais tendo em vista a Requalificação, Ordena-mento e Valorização do Li-toral do Município de Mafra. O Plano de Pormenor de Ri beira d’Ilhas tem como objectivos, “salvaguardar as valências Patrimoniais Na-turais e Paisagísticas, requa-lificando espaços naturais tidos como fundamentais no equilíbrio dos ecossiste-mas, como no caso do rio do Cuco; reponderar, reorga-nizar e regulamentar as edi-ficações previstas no Plano de Praia (POOOC) de equi-pamentos de apoio de praia e de apoio complementar, com linguagem arquitectó-nica coerente e enquadrada ambiental, paisagística e tematicamente com o local; regrar os acessos e circula-ções viárias internas, deslo-calizando os estacionamen-tos do contacto com o areal, para uma zona junto à che-gada do visitante, incutindo, funcionalidade, conforto e ordenamento; indução e formalização de percursos pedonais alargados e con-ducentes aos variados espa-

ços, formalmente executa-dos cumprindo as directrizes de intervenção com impacte mini mizado no território, po-tenciando não só o eixo esta-cionamento - equipamentos apoio - areal, mas propondo alternativas diversificadas de contacto com a linha de água, com a envolvente agrí-cola e com as relações visuais panorâmicas; salvaguarda da acessibilidade alargada à generalidade dos espaços, nomeadamente, por meios de rampas de acesso ao are-al” e, finalmente “aumento da área afecta ao areal, pelo recuo da plataforma do anterior estacionamento,

constituindo-se esta área, numa versátil e equipada zona de contacto e relação social, informal ou capaz de suportar eventos culturais, plataforma que se prolonga para poente e apresenta--se balanceada orientada ao mar, para servir de apoio às competições organizadas de Desporto de Ondas”. É neste contexto mais geral que se enquadra esta pri-meira intervenção, tendo em vista garantir a sustentabi-lidade das arribas. A “obra” divide-se em quatro zonas contíguas de intervenção.A estabilização da arriba jun-to à praia, através da “aplica-

ção de uma malha romboi-dal do tipo rede Tecco, ou equivalente, pregada sobre o talude” bem como a remo-ção dos “blocos soltos na ar-riba” e a “colocação de pedra argamassada nas zonas da arriba que se encontram em consola, por se tratarem de estratos margosos intercala-dos entre os calcários” é uma das intervenções propostas. Uma segunda diz respeito à estabilização do talude no topo do muro de suporte existente junto ao acesso à praia. através da “aplicação de uma malha romboidal do tipo rede Tecco, ou equi-valente, pregada sobre o

talude”. A estabilização do talude junto à estrada de acesso à praia é uma tercei-ra intervenção a que se deve associar a estabilização da zona do miradouro.A proposta defende ainda a criação de um sistema de drenagem “de forma a en-caminhar as águas para a base da arriba, sem que as mesmas provoquem a ero-são superficial da arriba. Os novos sistemas de drenagem deverão ser compatibiliza-dos com todas as restantes intervenções, e respectivos projectos, que venham a ser executadas na arriba”A operação candidata é par-te integrante do plano de pormenor de Ribeira d’Ilhas, que foi alvo de candidatura ao PORLISBOA, já aprovada e com contrato de financia-mento assinado. A operação devido à sua natureza – obra de estabilização de arribas – não é financeiramente sus-tentável em si, uma vez que não é geradora de receitas, contudo é indispensável à implementação do plano de pormenor de Ribeira d’ilhas, de cariz estratégico para o desenvolvimento do conce-lho. O financiamento será assegurado pelo orçamen-to da Câmara Municipal de Mafra e co-financiamentos comunitários que se ve-nham a alcançar.

Ericeira

Os eleitos da CDU na Assem-bleia Municipal de Mafra aler-taram para a retirada de partes do Coro da Capela de Santo An-tónio, na Ericeira, conjunto pa-trimonial muito antigo e classi-ficado, datado de 1609. “Uma vez que tanto a população co-mo a CDU não foram informa-das dos motivos e da legitimi-dade de tais acções, os repre-sentantes na Assembleia Muni-cipal, requereram explicações para o facto”, nomeadamente se os serviços camarários foram informados da situação e se não foram que tentem apurar as ra-zões das alterações efectuadas, que estão a causar natural pre-ocupação na Ericeira.

Biblioteca

No dia 22 de Janeiro pelas 15, realizam-se duas palestras na Biblioteca do Palácio de Mafra. “Os Relógios de Sol” é o tema do primeiro debate, a cargo do Doutor Victor Sampaio e Melo do Instituto de Investigação, Es-tudo e Divulgação do Quadran-te Solar, seguindo-se “Os Instru-mentos Náuticos de Navegação e o Ensino da Geometria”, pela professora Margarida Pinto, da Sociedade Portuguesa de Ma-temática.

Aniversário

O programa «Disto é que Eu Gosto», vai completar 1000 edições e por isso, a 30 de Ja-neiro, realiza um mega-almoço nas instalações da colectivida-de da Achada. Estão confirma-das as presenças de diversos ar-tistas, como o acordeonista Ti-no Costa; o Grupo Canto d’ Al-ma; Ivo Alan, Jessica, Suzana e Luis Araújo; os fadistas Lurdes Brás, Joana Veiga e Luís Pinhei-ro, o Grupo Coral de Mafra, Can-tadeiras Alma Alentejana entre outros. Os apresentadores de televisão Cristina Ferreira, João Baião e Tânia Ribas de Oliveira também vão marcar presença. O ingres-so para o almoço custa 12,5 eu-ros, revertendo a receita a favor da homenagem ao papa portu-guês João XXI.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 15AMADORA

A propósito do atraso na transferência das verbas das AEC/CAF por parte da Câmara Municipal de Lisboa.Uma Associação de Pais (APEAL) e uma Associação de Residentes (ARAL) que se juntaram para desenvolver as AEC/CAF no Alto do Lumiar, começaram a sentir na pele a falta de cumprimento por parte da CML do protocolado (saiba mais em http://apaltodolumiar.wordpress.com, ou seja, a não transferência de verba na data acordada, Outubro de 2010 (foi transferida em 10 de Janeiro de 2011). Assim sendo resolveram recorrer a todos os organismos que pensavam podiam ajudar a desbloquear a situação. Desta forma recorreram normalmente, ou como todos pensamos ser normal, pelos vistos para a eles não é, à DRELVT, a quem convidaram a estar presentes numa reunião com os Pais. Qual não foi o seu espanto, e o meu nessa mesma reunião, quando soube que a DRELVT lhes respondeu, mais ou menos isto, “nós já transferimos as verbas para a CML, por isso quem tem que dar a cara, são eles”.Pergunto eu, aqui a quem nos lê, afinal para que serve a DRELVT? Para transferir verbas? Ou, para além de as transferir, verificar se as mesmas estão a ser utilizadas para o fim a que se destinam e dentro dos prazos previstos? Para das respostas aos Pais/Encarregados de Educação? Ou para se remeter ao silêncio dos gabinetes? Esta vem a propósito do acima exposto e para além disso, do convite do “Nós e a Escola” (saiba mais em http://ferlap.pt) para participar no programa em que se ia debater o assunto e ainda de uma solicitação de reunião por parte da APEE da Gonçalves Crespo para tentar resolver os problemas com que a Escola se debate, aos quais a DRELVT não dignou responder. Devo salientar que tanto num caso como no outro, os mesmos foram dirigidos directamente ao Sr. Director Regional. Bem, eu até entendo que o Sr. Director Regional não possa responder a tudo, mas será que na DRELVT não existe mais ninguém a quem possa delegar as respostas, ou as presenças? Pelos vistos não. Por tudo isto e mais algumas, volto a perguntar, para que serve a DRELVT? Se não serve para “quase” nada, provavelmente, podíamos poupar ali alguns milhares de Euros fica a sugestão ao Sr. Ministro das Finanças.Assim vão os Organismos que era suposto darem-nos as respostas a que temos direito…

Isidoro RoqueFERLAP

Presidente

Frases Soltas…

Lavar as mãos como Pilatos

POSIÇÕES

Violência nos recreios!

Sim as APEE’s também fazem outras coisas, bem-feitas e úteis, um exemplo disso são os Cursos de Formação Profissional (certificados) ministrados pela APEE da EB1, nº 3 da Agualva. Hoje fazemos aqui a divulgação do próximo curso, que pensamos poderá ser do interesse de muitos e nosso enquanto Pais/Encarregados de Educação também, pois para nós é fundamental que quem lida no dia-a-dia com as nossas crianças tenha formação para tal, o que hoje, com as politicas emanadas do Governo, infelizmente é uma miragem.Mas chega de conversa, segue abaixo o novo curso da APEE da EB1, nº 3 da Agualva.CURSO DE FORMAÇÃO AUXILIAR/ASSISTENTE DE ACÇÃO EDUCATIVAOs espaços frequentados por crianças abrangem, cada vez mais profissionais de diferentes áreas. Esta mudança implica maior rigor e um melhor conhecimento de tudo o que se relaciona com as crianças e a sua envolvência para que se promova um bom desenvolvimento global da criança. A formação é essencial para que estes espaços sejam Seguros, Alegres e Afectivos; sendo este, o grande objectivo deste Curso.Data: de 19 de Fevereiro a 14 de Maio 2011 (11 sábados)Detinatários: Todos os interessados em desenvolver competências técnicas para trabalhar com crianças em idade escolar, pré-escolar e crecheInscrições: até 12 de Fevereiro 2011Certificação:ATodososFormandosseráentregueCertificadodeFrequênciaProfissional(Decreto Reg. n.º 35/2002 de 23 Abril) desde que frequentem a totalidade dos módulos Mais informações e Conteúdos Programáticos no site da FERLAP – http://ferlap.pt Tel. 21 432 60 56 ou email: [email protected]

As APEE’s também fazem outras coisas...

Somos um povo reagente… um povo que reage, em vez de agir.Neste caso muito concreto, agir significa prevenir, reagir significa remediar…Nas nossas Escolas os grupos violentos agem sobre os outros, o sistema reage e tenta (algumas vezes consegue, outras nem por isso) reparar os danos causados pela acção desses grupos.Ora o que se pretende é que o sistema aja e não apenas que reaja. Agir implica prevenir, ora para prevenir é necessário que haja um investimento na Edu-cação. Esse investimento vai servir entre outras, para que não existam alunos sozinhos nos recreios, os alunos sozinhos são um alvo para os grupos violentos, não havendo alunos isolados os grupos violentos têm tendência a deixar de o ser, não há alvos,

qual a necessidade de existirem?Como o fazer? A ideia da FER-LAP passa por um algo a que resolvemos chamar “Animação de Recreios, proposta para uma solução.”O que entendemos por animação de Recreios?Animação de recreios será a presença de um Animador (habil-itado para isso), ou mais, depen-dendo da dimensão das Escolas, que estará permanentemente nos Recreios, salas polivalentes e todos os locais onde possa haver alunos isolados.Este terá por função criar um Recreio agradável, um local que os alunos gostem de frequen-tar, passando por criar jogos e diversões interagindo com os alunos, fomentando uma ligação que o leve a ser aceite no Recreio como mais um membro deste e não como um “policia”.Esta presença, aceite, vai per-mitir entre outras: uma rápida

acção sobre qualquer pequeno incidente, impedindo que este se transforme num acto de vio-lência, a identificação de alunos com necessidade de acompanha-mento especial, a identificação de alunos problemáticos, dinamizar actividades do interesse dos alu-nos, criar brincadeiras, etc., enfim vai contribuir para que o recreio seja um local agradável.Temos perfeita consciência que se a Escola for um local agradável, será muito menos provável que a violência aconteça.A Escola tem que ser um local agradável, tem que ser um local em que se promova a integração do indivíduo na sociedade adulta, preparando-o para que seja um adulto sociável, mesmo quando o seu presente e passado, foi tudo, menos social, ora porque cresceu

em locais problemáticos, ora porque provem de uma família problemática, disfuncional ou afim.A Escola tem que ser um local em que as crianças e jovens consigam ter a qualidade de vida que não conseguem ter quando não estão na Escola.Uma Escola agradável vai permitir que os nossos filhos, os homens e mulheres de amanhã pertençam a uma sociedade muito mais justa equilibrada e pacífica.O que lhe ensinarmos hoje, terá consequências amanhã, boas ou más, só depende de nós.Mais uma vez passou a hora de Agir, por isso vamos ter que reagir, mas reagir, AGINDO.

Isidoro RoquePresidente FERLAP

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16 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

Desde o reinício das suas actividades em Setembro, a equipa de patinagem artística do G.D.U. Ericeirense tem somado eventos no seu cur-riculum: desde o Torneio B da Associação de Patinagem de Lisboa, onde participou com 15 atletas, passando pe-los Testes de Promoção e de Iniciação, chegou ao mês de Dezembro com uma agenda preenchidíssima: no dia 11, apresentou-se na Gala dos Campeões da Associação de Patinagem de Lisboa, com um novo Esquema de Grupo, “O Feiticeiro de Oz sobre rodas”. Esta jovem equipa recebeu vincados elogios, não só pela qualidade do seu Esquema de Grupo, mas principalmente por conseguir envolver nele 18 atletas entre os 5 e os 15 anos. Com diversos níveis de Patinagem, a história de Dorothy, do Espantalho, do Homem de Lata, e do Leão

em busca de um Feiticeiro na Terra de Oz, que lhes re-alizasse os desejos, encantou o público que aplaudiu entu-siasticamente a sua exibição.Menos de 1 semana depois, realizou-se o Sarau de Natal da Patinagem Artística Eri-ceirense.O Feiticeiro de Oz foi aqui no-vamente exibido, bem como uma série de outras apre-sentações, quer individuais, quer colectivas. Nesta festa, as cerca de 300 pessoas que assistiam às exibições tiveram ainda o prazer de ver algumas Patinadoras da Sociedade Recreativa de Santa Susana e Pobral no seu Esquema de Grupo “Polka Girls”. A estes convidados, juntou-se ainda o Grupo de Acrodança da Ericeira, com os seus cerca de 50 alunos entre os 2 e os 9 anos. A noite foi de Festa de Natal, com os mais de 80 atle-tas em ringue a celebrarem o

Patinagem artística do Ericeirensecom época em cheio

espírito da época.No dia a seguir, 18 de Dezem-bro, foi a vez do espectáculo “O Feiticeiro de Oz sobre ro-das” subir um pouco o país, representando a vila da Eri-ceira e o município de Mafra na festa de Natal do Clube Desportivo de Torres Novas. Mais uma vez, a equipa de pa-tinadores Ericeirenses rece-beu rasgados elogios, não só pela sua apresentação, como pelo facto de numa mesma apresentação juntar atletas de 5 anos que patinam há poucos meses, com atletas de 12, 13, 15 anos com alguma experiência de patinagem.A época terminou no dia 23 de Dezembro, com um estágio com um treinador oriundo do país com maior tradição neste desporto, e que mais campeões “produz”, a Itália.

(Correspondência)

O Auditório Municipal Be-atriz Costa, praticamente esgotou, para o Concerto de Natal da Escola de Música Juventude de Mafra.A Banda ofereceu à população um concerto com uma duração aproximada de duas horas, onde foi notória a excelên-cia da execução e o rigor da escolha do reportório por parte do maestro.Neste concerto já figuraram algumas peças preparadas para a época de 2011. Este tem sido um trabalho árduo de renovação constante do reportório, apenas possível graças à extraordinária en-trega e trabalho de maestro, músicos e professores.O concerto principiou com “Fanfare Overture” de Lino Guerreiro, seguida de “Mo-ment for a Morricone”. A terceira peça trazia a pri-meira surpresa da noite, mais de metade da banda pousou os seus instrumen-

tos e tocou… flauta de bisel. “Marching Records” traz ao de cima outra preocupação desta Banda em conseguir inovar e cativar o público. O intervalo chegaria ao som de “Christmas Carol Music” num arranjo do Maestro Manuel Rua, antecedida de “Music” de John Miles.Durante o intervalo actuou o agrupamento mafrense de gaita-de-foles, “Real Gaita de Mafra”, que conseguiu levar o auditório ao rubro com a sua selecção de música popular portuguesa.Para a segunda metade do concerto estavam reserva-das mais surpresas. Foram apresentados os novos ele-mentos da Banda, um a um os seis aprendizes foram anunciados e juntaram-se aos restantes cinquenta e três elementos que já tinham actuado na primeira parte. Esta é uma prova do vigor da Banda, que conta actual-

mente com trinta alunos na Escola de Música e que um dia, também eles irão pisar este e muitos outros palcos.A segunda parte inicia com “Finlândia”, seguida da Valsa “Danúbio Azul” e “Uma noite em Lisboa” de Álvaro Reis. E eis que surge a segunda surpresa: munido de uma máquina de escrever um músico da Banda irrompe quando o maestro está pron-to para dar entrada à Banda. A peça “The TypeWriter”, foi criada de modo a que uma máquina de escrever se torne num instrumento integrante da Banda. Um êxito.O concerto aproximava-se do fim, mas não sem antes a Banda interpretar “Nothing Else Matters” dos Metallica, num arranjo do Maestro Manuel Rua oferecida ao Presidente da Direcção, An-dré Rodrigues. O concerto finalizou com “Pacific Drea-ms” e “Christmas Greetings”.

Alcides Jacintoc/ André Rodrigues

Escola de Música Juventude Mafra aposta na renovação do reportório

Como vem sendo hábito, realizou-se, por altura da época natalícia, o IV Encon-tro do Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários de Mafra que juntou 23 elemen-tos (entre eles uma senhora), dos muitos que compõem o Quadro de Bombeiros Volun-tários, que serviram esta Ins-tituição como operacionais, mas que agora se encontram numa situação de inactivida-de, não deixando no entanto de manter o espírito de bom-beiros. Presente também o actual Comandante da Cor-poração, João Pereira.Habitualmente agendado para o primeiro dia de De-zembro, este ano foi adiado devido ao recente falecimen-to do Sub-Chefe Domingos Ricardo dos Santos.A confraternização teve lugar no Restaurante «O Despor-tivo» em Mafra, onde foram lembradas muitas peripécias e acontecimentos da longa actividade que estes «sol-

dados da paz» viveram nos muitos anos que deram na sua prestação ao serviço dos

bombeiros locais.

Alcides Jacinto

IV ENCONTRO DO QUADRO DE HONRA

Confraternização dos bombeiros voluntários de Mafra

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 17ODIVELAS

BREVES

Carlos Cardoso

ODIVELAS..............................................................................................................................

MÁRIO MÁXIMO, VEREADOR RESPONSÁVEL PELAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS

“Não faz sentido acções com quem não defende a marmelada branca”

Vereador Mário Máximo, considera ou não que a actividade desenvolvida pela Câmara Municipal, em prol da afirmação da marmelada branca de Odivelas e a que é desenvolvida pela Confraria da Marmelada de Odivelas, p ro s s e g u e m o m e s m o interesse?Tem havido uma mistifi cação, mais ou menos bem montada, que é colocar a Confraria da Marmelada de Odivelas com os mesmos objectivos da Câmara de Odivelas. É claramente injusto. É ridículo, e a expressão é esta e não outra, querer comparar o papel de uma qualquer Confraria, com uma missão que tem de ser outorgada a uma Câmara Municipal e a um vereador que está responsável pela área das actividades económicas e do turismo, e que é a defesa daqueles produtos que são legitimários de uma identidade. Ainda por cima de um concelho que, sendo recente, carece tanto que as suas linhas essenciais de identidade sejam preservadas. Donde, que a pergunta a ser colocada não é a de querer saber porque é que a Câmara Municipal de Odivelas está a defender um produto historicamente genuíno, mas porque é que outros estão a seguir uma linha de rumo que não é concordante.Mantêm, então, sem reservas, o caminho traçado?A Câmara fez o que deveria ter feito. E isto não começou comigo. No dia 2 de Março de 2009, há a apresentação da candidatura ao Programa Operacional Regional de Lisboa. No programa de acção de reabilitação do centro histórico de Odivelas, vem uma candidatura onde se fala da promoção dos produtos regionais, nomeadamente a marmelada branca de Odivelas. O que está a ser feito neste momento, é feito no quadro de uma candidatura ao PROLisboa. Quando se fala tanto dos custos, as pessoas, ou por ignorância ou por qualquer outra razão que não me compete qualificar, esquecem-se que 50 por cento

dos custos são co-financiados. Depois de feita a candidatura e de se identificar que era necessário avançar com o processo de certificação, con-seguiu-se o registo da Marme-lada Branca de Odivelas e, de seguida, a criação da secção de produtores, julgo que a 12 de Maio. Devo aliás dizer que foi nesse dia, e só nesse dia, que tive conhecimento da Confraria, através de uma senhora que veio ter comigo a comunicar, que era a Grande Prioresa da Confraria. Desejei felicidades, até porque nada mais tinha a dizer.Até esse momento, para além de vagas tiradas, não havia qualquer conhecimento de nada deste tipo. O que havia, sim, era um trabalho desenvolvido, ainda antes da candidatura ao PROLisboa e, especialmente depois da candidatura, um trabalho que até vinha até do anterior mandato, e que culminou, para já, na certificação da marmelada branca de Odivelas e na criação da secção de produtores.A secção de produtores tinha de ser criada dentro de uma instituição, e destaco por isso o papel notável da Associação de Comerciantes, que acolheu a ideia com as duas mãos. A campanha de marketing foi feita a par e passo com a secção de produtores. Aproveito para dizer que em relação a esta campanha, a Câmara Municipal contribuiu, para as embalagens, com 2.500 euros mais IVA, integrados no PROLisboa, ou seja vão ser financiadas a 50 por cento.Mas porquê este distancia­

mento em relação à Con­fraria?A Confraria tem todo o direito a existir, registou-se, está aí, tem as suas pessoas e não é nenhuma Câmara Municipal que deve criticar a sua existência. Agora, quando essa confraria se assume publicamente, na base da crítica ao processo que está a ser feito pela Câmara Municipal, aqui sim, estamos a inverter os papéis.É que a Câmara apenas fez aquilo que tinha a obrigação fazer. Se não o fizesse é que se justificava que perguntassem: “Sr. Vereador, o que é que está a fazer à frente das actividade económicas para que seja necessário surgir instituições exteriores para defender os produtos mais identitários?”. Está assim tão convicto do sucesso deste produto?Sim, espero que dentro de um ou dois anos a marme-lada branca seja um grande factor de dinamização do comércio local, não só para as instituições que já existem como para outras que virão a aparecer. Por isso mesmo era necessário que houvesse um núcleo duro de produto-res. Neste momento decor-re uma coisa que tem um nome mais complexo, que são as acções de calibração, caracterização do produto, elaboração de cadernos de certificações, etc para depois levar ao registo de indicação geográfica. Tudo isto demora tempo e não são umas reu-niões mensais ou bimestrais de confrades que resolvem. Não, obriga a um trabalho continuado e permanente de uma equipa da Câmara e não só, da Associação de Comerciantes, dos produto-res, do Centro de Formação Profissional da Pontinha, da Escola Agrícola da Paiã, etc. Trabalhamos dentro de um quadro sustentado, compe-tente e profissional na defesa deste produto, o que leva a que uma Confraria seja a cereja em cimo do bolo e não o cerne da coisa. Será uma sobremesa, não é o prato principal.Ta m b é m p o r i s s o, f o i anunciada por mim, e apenas

quando teve razão de o ser, em reunião de Câmara, a Confraria da Marmelada B r a n c a e d a D o ç a r i a Conventual de Odivelas, que tem a missão de defender a marmelada branca e a doçaria conventual.Já vi que há uma interpretação diferente em relação à designação marmelada branca...Na reunião que houve entre a senhora Grande Prioresa, comigo e a Presidente Susana Amador, foi dito claramente por parte da Grande Prioresa q u e « e s s a q u e s t ã o d a marmelada branca é muito discutível». Discordamos desta posição, eu então discordo frontalmente. Naturalmente que tem esse direito mas, então, tem de assumir que a Confraria que foi criada tem uma outra missão que não a da defesa da marmelada branca de Odivelas. Porque é exactamente este produto que está em causa e não outro.A verdade é que encontro produtores em ambos os processos?Só tenho a enaltecer o papel de todos os produtores e não existe da minha parte, a mínima critica ao facto de alguns produtores se terem evolvido nessa outra Confraria. Cada produtor faz o que entende dever para pugnar pelos interesses do seu negócio. Insinuar que existem pressões sobre os produtores é absurdo. Bastava ver o modo como os produtores se me dirigiram, no dia da abertura da loja da marmelada branca, como enalteceram aquilo que a Câmara estava a fazer, pois não acreditavam de início que isto viesse a ter esta capacidade de progressão.Perante este cenário, faz sentido trabalharem em conjunto? Se a Confraria já existente realizar iniciativas e convidar a autarquia, vão estar presentes?Quando em reunião de Câmara convidei todo o Executivo a integrar-se na Confraria da Marmelada Branca de Odivelas, dei um sinal claro que existe a vontade de dialogar. Agora, é

evidente que não faz sentido conjugar acções com quem defende um produto que não é o nosso produto identitário, a marmelada branca de Odivelas. Esta é uma questão fulcral. Tal como a Câmara não se fez representar na entronização de um produto que é um produto indiferenciado, também não nos associaremos a essas iniciativas. Não podemos sancionar uma coisa que é contrária ao processo que está a ser desenvolvido.A Confraria criada chama­se da Marmelada do Convento de S. Dinis. O Convento de S. Dinis produzia outra marmelada que não a marmelada branca?E s s a é u m a q u e s t ã o interessante. Aí está outro cerne que tem a ver com a própria história. É em nome da história que iremos chamar Marmelada Branca de Odivelas e não de S. Dinis. É assim que aparece a receita, no livro da última freira do convento. Marmelada toda a gente faz, mas a marmelada branca não, porque tem uma forma especifica. A história não está dependente de pequenas modas e a verdade vem ao de cimo.Entretanto, têm surgido críticas em relação à forma como está a ser produzida a marmelada branca?É uma questão cínica, essa que algumas pessoas têm colocado. Exactamente, p o r q u e q u e re m o s s e r exigentes, queremos ser fiéis, é que seguimos este caminho e este trabalho. Agora, perante o sucesso, critica-se o processo que vai levar a que a marmelada branca seja produzida com rigor e respeitando a história.

FELIZ ANO NOVO

“Voltas”

O Projecto de Transporte “Voltas”, abrange, desde o dia 17 de Janeiro, no seu novo percurso, toda a Vertente Sul. O “Voltas” entra em circulação no Vale do Forno – Odivelas e vai fazer um novo trajecto, que vai desde o Vale do Forno a Odivelas e à Estação do metro do Sr. Roubado. Pretende-se satisfazer o interesse dos munícipes nas suas deslocações e melhorar as condições de mobilidade do município, principalmente no centro histórico da cidade. A viatura, de dimensão reduzida para ser compatível com a natureza das ruas do bairro, é equipada com videovigilância e plataforma de acesso a cadeira de rodas. Nas zonas assinaladas a azul o passageiro pode manifestar a sua intenção para entrar e sair do autocarro, bastando para isso pagar uma tarifa por viagem de 0,45 euros.

Odivelas

Na sequência da criação de uma nova carreira do “Voltas” na zona do Bairro Vale do Forno e de modo a tornar a sua circulação segura e acessível, a Rua da Escola passou a ter sentido único entre a Rua do Centro Infantil e a Rua Principal, na freguesia de Odivelas.

Formação

Tem início, a 17 de Janeiro, no Centro de Exposições de Odive-las, uma acção de formação mi-nistrada pela Escola de Hotela-ria e Turismo do Estoril, em par-ceria com a Câmara Municipal de Odivelas. Esta iniciativa de-corre até ao dia 24 de Janeiro, das 15h às 19h, num total de 25 horas de formação. Dirigida aos profissionais dos sectores de hotelaria, restauração, alimen-tar e pastelaria/panificação, a formação tem por objectivo o fornecimento de instrumentos para um melhor atendimento e um serviço de qualidade ao cliente, por parte destes profis-sionais. Dividida em diversos módulos, estão disponíveis as seguintes acções de formação: Comu-nicação Interpessoal; Atendi-mento e Gestão de Reclama-ções; Liderança e Gestão de Equipas; Marketing na Restau-ração; Normas técnicas e Proto-colares de Atendimento no ser-viço de Mesa/Bar; Projectos de Organização de Eventos – Pla-neamento e Gestão e Informa-ção Turística.

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18 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOODIVELAS

PRÓSPERO ANO NOVO

FELIZ 2011

BOM ANO NOVO

A Ilha Encantada

Depois dos sucessos de “Capuchinho Vermelho”, “João e o Pé de Feijão” e “O Gato das Botas”, estreou no passado dia 14 de Outubro a peça de teatro infantil “A Ilha Encantada”, com texto e encenação de Fernando Gomes e que estará em cena até ao final de Julho do próximo ano e destinada às crianças de todas as idades.A proposta é um novo espectáculo onde, tal como nos anteriores, não vai faltar a magia e o divertimento: uma fonte de prazer e aprendizagem.Para escrever A Ilha Encantada, Fernando Gomes inspirou-se nos contos maravilhosos que ouviu em criança - há muitos... muitos anos atrás! - mas que o tempo não apagou da sua memória. Através do prazer e das emoções que as histórias proporcionam, o ‘maravilhoso’ sempre foi e continua a ser um dos elementos mais importantes da literatura destinada aos mais novos.A Ilha Encantada é contada em forma de lenda, uma tradição oral que, passando de geração em geração, narra acontecimentos fantásticos; contada... e cantada, uma vez que a música é uma presença constante neste espectáculo, uma maravilhosa Fantasia Musical. O público é convidado a entrar numa ilha, uma ilha misteriosa onde se destaca um castelo, um barco, e o seu mais velho habitante, um simpático contador de histórias, que além de receber os visitantes, convida-os a participar no jogo teatral do “faz de conta”. Assim, actores e público vão “desembarcar” no mundo das lendas, no mundo do teatro, no mundo dos sonhos, no mundo da Ilha Encantada! “E conta a lenda... que há muitos, muitos anos atrás, aqui não havia nada, só mar, um imenso mar... até que um dia, um pescador, que ali andava a pescar, ‘sentiu o barco a tremer, o mar a desaparecer e nesse mesmo lugar uma ilha vi nascer. E segundo conta a lenda, essa ilha era apenas habitada por animais de diferentes espécies e raças, mas todos se davam maravilhosamente bem uns com os outros. Todos!’Até que apareceu um pirata e com ele... A Poluição! Tudo isto conta a lenda... Mas o mais que a lenda conta... não posso agora contar! Deixo isso para os Actores que no palco vão entrar... e com amor, com magia... A história da Ilha Encantada... a todos vão revelar! Preparem-se pois para uma viagem ao maravilhoso mundo das lendas... no mundo do teatro... no mundo dos sonhos... no mundo da Ilha Encantada!

De regresso ao palco do Centro Cultural Malaposta, a fadista Tânia Oleiro irá actuar no dia 22 de Janeiro, às 21H45, no Café-Teatro, num espectáculo apresentado por Maria Mendes e cujo convidado especial é o fadista André Vaz. Tânia Oleiro nasceu a 22 de Janeiro de 1979, em Lisboa e da infância recorda o fado cantado pela sua mãe, e assim nasceu a sua paixão pelo Fado. Tendo começado por cantar em festas de escola, iniciou o seu percurso fadista com apenas 10 anos, ao participar e vencer na Grande Noite do Fado de Setúbal. Actualmente, encontra-se diariamente na Casa de Linhares - Restaurante Bacalhau de Molho, em Alfama. Uma casa de fados que é um marco na gastronomia portuguesa e que reúne um magnífico elenco de fadistas, entre os quais: Celeste Rodrigues, Cidália Moreira, Maria da Nazaré, Marina Mota, Jorge Fernando, Ana Moura, Mafalda Arnauth, Raquel Tavares, Fábia Rebordão, Manuel Bastos e Vânia Duarte. E, às 5ªfeiras, o seu canto vai até ao típico e informal restaurante Mesa de Frades, também em Alfama. Para além destas conhecidas casas de fado, Tânia Oleiro, tem sido convidada a cantar noutras casas em Lisboa e em diversas salas de espectáculos, em Portugal e em alguns países da Europa, ao lado de vários nomes consagrados do fado. Em 2009, foi uma das convidadas do mais recente trabalho discográfico do grande músico de flauta Rão Kyao, Em’cantado, ao lado de um grupo de excelentes fadistas (Ana Sofia Varela, Camané, Carminho, Manuela Cavaco e Ricardo Ribeiro) que interpretam temas ligados ao fado. Assim, tem tido a oportunidade de enriquecer o seu património humano e cultural como artista e como pessoa, acreditando sempre na mais pura e sincera Arte da Música, em que o verdadeiro Fado permanecerá imortal à erosão dos tempos...

Tânia Oleira

No habitual programa Sextas de Jazz do Centro Cultural Malaposta, “GONÇALO PRAZERES 5TETO” irá actuar na sala Café–Teatro, às 21H45 do dia 28 de Janeiro.Este novo quinteto de Gonçalo Prazeres pretende ser uma continuação do trabalho desenvolvido em “Depois de Alguma Coisa”, disco de estreia do saxofonista. O repertório que apresenta, composições originais de Gonçalo Prazeres, é um veículo para ampliar a criatividade musical de cada um dos elementos do grupo. A música é orgânica e fluida e foge às delimitações do que habitualmente se considera “mainstream” ou “vanguarda”. Espelha as influências de diversos estilos musicais e distingue-se por ser concebida com o propósito de fomentar a espontaneidade criativa e a identidade musical de todos os elementos do grupo. Neste sentido, Gonçalo Prazeres procura ambientes e estruturas de improvisação que sejam um desafio à criatividade dos músicos, que os ponham fora da zona confortável e provoquem interacções e modos de tocar menos óbvios. Tudo isto tentando sempre respeitar a orgânica natural de cada tema.Gonçalo Prazeres, saxofonista alto, estudou na Berklee College Of Music e na escola do Hot Clube. Teve aulas com vários músicos que considera muito importantes no seu percurso musical, entre os quais Tony Malaby, Steve Lehman, George Garzone, Ed Tomassi, Ralph Alessi, Bill Pierce, Hal Crook, Jorge Reis e André Fernandes. Em 2010 edita o seu disco de estreia “Depois de Alguma Coisa” que conta com Nuno Costa na guitarra, Demian Cabaud no contrabaixo, Luís Candeias na bateria e, como convidado, o vibrafonista Jeffery Davis.

“Gonçalo Prazeres 5Teto”

JOSÉ & PILAR

(Com a presença do realizador)Documentário, Portugal, Espanha, Brasil, 2010, 125’Realização - Miguel Gonçalves Mendes; Banda Sonora Original - Adriana Calcanhotto, Camané, Bruno Palazzo, Luís Cilia, Noiserv, Pedro Gonçalves, Pedro Granato; Produção Executiva - Ana Jordão, Daniela Siragusa; Produtor Associado - Abel Ribeiro Chaves; Direcção de Fotografia - Daniel Neves; Montagem - Cláudia Rita Oliveira; Fotografia de Cena - Susana PaivaA Viagem do Elefante, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco Arquiduque Maximiliano, é o ponto de partida para José e Pilar, filme de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río.O filme mostra do dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo, José e Pilar é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo

de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o

Cinema

mundo – ou, pelo menos, em torná-lo melhor.José e Pilar revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. José e Pilar é um o lhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, “tudo pode ser contado doutra maneira”.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 19ODIVELAS

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/178Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Freguesia de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01 (2009-06-01)

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

AnálisesprevistaPCQA

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP% Análises

de acordo VP

Controlo de Rotina 1

Cloro Residual LivreBactérias Coliformes

Escherichia Coli

L36-PT-MA-03 (2009-03-05), Colorimetria, DPDL25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, Membrana

FiltranteL25-PT-MA-01 (2009-04-30) ou ISO 9308-1:2000, Membrana

Filtrante

mg/L Cl2ufc/100mL

ufc/100mL

2626

26

100100

100

0,200

0

*0

0

.......0

0

.......100

100

Controlo de Rotina 2*** Cheiro*** Sabor*** Cor*** Turvação Clostrídium perfingens Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias) Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias) Azoto Amoniacal Condutividade Oxidabilidade pH Alumínio Manganês

EN 1622;1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPALEN 1622;1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPAL

ISO 7887;1994, EAM - EPALNP EN 27027:1997, Neflometria - Formazina - EPAL

HPA NHS W5:2005, Membrana FiltranteISO 6222;1999, Incorporação em GeloseISO 6222;1999, Incorporação em Gelose

LAE, secção 8.1.1,EAM ou L10-PT-MA-11 (2009-04-20),Cromatografia Iónica

EN 27888:1996, Condutimetria a 20ºCL10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4

SMEWW 4500-H+ - B, ElectrometriaL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - GrafiteL07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

Factor diluiçãoFactor diluição

mg/L Pt-CoNTU

ufc/ 100mLufc/mLufc/mL

mg/L NH4ms/cm

mg/L O2Esc. Sorensen

mg/L Almg/L Mn

12121212121212121212121212

100100100100100100100100100100100100100

00

<5,01,80113

<0,052121,5

7,8 a 22ºC722,5

00

<2,0<0,2

000

<0,03153<1,0

7,5 a 22ºC38

<2,0

332040**

0,5025005,0

6,5-9,020050

0,380

0

00000

.......

.......000000

100100100100100..............100100100100100100

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs resultados das análises são da responsabilidade do Laboratório de Águas da Divisão de Tratamento e Análise de Águas Potáves (DTAAP).Os ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasEAM - Espectometria de Absorção MolecularXXX-PT-MA-nn - Método InternoSMEWW - “Standard Methods for the Examination os Water and Wastewater, 21th. Ed.

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaLAE - “L’Analyse des Eaux”, J. Rodier, 8edHPA/NHS - Health Prtotection Agency/National Standar Method

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia e Amostragem O Responsável Técnico de Química e Amostragem

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª) (Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/178Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Freguesia de Loures

Apreciação GlobalNas análises realizadas não foram detectados valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Ensaio

----------------------------------

Ponto Amostragem(Localização)

----------------------------------

Data deColheita

----------

ExpressãoResultados

----------

Resultado

----------

Causas Medidas Correctivas Implementadas

Incumprimento

Em situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados por análises efectuadas em amostras recolhidas na mesma torneira de consumo humano (repetição), num pontoda rede pública, e numa outra torneira (do mesmo consumidor ou de um outro consumidor próximo)Estas situações foram comunicadas à autoridade de saúde e à autoridade competente

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

VP

---------- ------------------ -----------------------------------

Observações

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

MELHORANDO O ACESSO ÀS ESCOLASE UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR

Junta de Freguesia quer nova carreira para ligar

as “duas” RamadasA entrada em funcionamento da Unidade de Saúde Fam liar, na Ramada, vem dar força a uma antiga aspiração da população, a criação de uma carreira de circulação interna, que faça a ligação entre a Ramada de baixo e a Ramada de cima.Francisco Bartolomeu, presi-dente da Junta de Freguesia da Ramada, já sensibilizou os responsáveis da Rodoviária de Lisboa, seja após uma deslocação informal de membros da empresa ao local, seja através de uma carta onde deu conta da ideia. “A frequência da Unidade de Saúde Familiar é enorme. Muitas pessoas deslocam-se, a pé, de zonas distantes, para tratar dos seus problemas de saúde. Especialmente pessoas idosas. Julgo que seria de todo o interesse que a Rodoviária de Lisboa estudasse seriamente a criação de uma nova car-rei ra, que respondesse às necessidades das pessoas que se deslocam à Unidade de Saúde Fami liar, dos estudantes que todos os dias vão a pé para as escolas, situadas na outra zona da Ramada e mesmo da população da Granja, locali-dade que não tem transportes públicos”, defende o autarca.Francisco Bar tolomeu lembra, de acordo com dados fornecidos pelas escolas, mais de 100 alunos deslocam-se, a pé, faça sol, faça chuva, para as escolas. Para além das condições climatéricas e da extensão, há ainda os problemas relacionados com a segurança, já tendo ocorrido diversos assaltos a alunos. “Por caricato que pareça, os únicos alunos que têm transportes públicos, e ainda bem que os têm, são os que vivem em Odivelas e que se deslocam diariamente para aqueles estabelecimentos de ensino. Acaba por acontecer o quê? Seja por causa do tempo, especialmente quando chove, seja por razões de segurança, os pais levam os seus filhos de carro,

provocando um aglomerado e um congestionamento naquela área, especialmente de manhã”.O autarca defende a opção por um veículo mais pequeno, eventualmente de 16 lugares, adaptado à sinuosidade de algumas vias. “Não somos técnicos desta área, apenas conhecemos bem o terreno e as necessidades das pessoas. Considero, porém que a Rodoviária de Lisboa devia encarar esta proposta e estudar a importância para a população. A carreira podia partir da Rua António Bastos, seguir pela Vasco Santana, entroncar na EN 250 e subir para a Rua Alves Cunha, percorrer a Rua João Villaret, ligar à Avenida da Liberdade, desembocando das duas escolas, seguir pela Rua Fernando Lopes Graça em direcção às Granjas Novas e retornar no sentido do metro de Odivelas. Trata-se de uma simples propostas de percurso, o importante é estudar o assunto e encontrar as melhores soluções”.Para Francisco Bartolomeu, a criação da carreira tinha ainda uma outra virtualidade, o de facilitar o acesso a um conjunto de serviços existentes na Ramada de cima, nomeadamente ao nível de instituições bancárias, equipamentos sociais, etc. “Lembro que a carreira 228 já chega, desde Setembro do ano passado, à Serra da Amoreira. Também se dizia que era muito difícil e questionava-se a sua importância. Ela aí está. Está na hora de resolver de vez esta velha aspiração, a ligação entre os dois núcleos que constituem a freguesia da Ramada”.

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20 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO ODIVELAS

Aconteceu Natal nas Tertúlias A organização das Tertúlias “Conversas com Princípio e Fim” brindou os 139 tertulianos presentes no 29º. evento realizado na Sociedade Musical Odivelense, com através de uma peça de teatro baptizada de “Lá para os lados de Belém”, escrita e ensaiada por Lídia Dias.A peça baseia-se no nascimento de Jesus, anunciado por um anjo e que trás a Belém pastores e Reis Magos os quais adoraram o menino e obsequiaram-no com in-censo, mirra e ouro. Os Reis Magos representavam todas as raças bíblicas, a adoração ao menino simbolizava a homenagem de todos os homens da terra ao Rei dos Reis, reconhecendo, assim a sua Divina Realeza.A peça mostra o sonho que cada um dos participantes teve, através do qual relataram que os “homens se en-cheram de boa vontade e fizeram um acordo de paz, que silenciou as armas”, que não haviam seniores abandona-dos pelos seus familiares, deixados ao frio, à fome, tendo como única companhia a solidão, que o desemprego não existia, a precariedade laboral eram histórias do passado, não havia ordenados em atraso, nem empresas a encer-rar. Mas, no final, quando todos acordaram viram que tudo não tinha passado de um sonho, ficaram tristes e questionara-se se ainda é preciso que, pelo menos uma, vez por ano, se celebre o Natal?”.No elenco destacam-se: Luís (S. José), Aline (Vírgem Maria), F. Ferreira, Alice e Irene (pastores), Aline Oliveira (ovelha), Zulmira (burro), Emília (vaca) Eurico (pinheiro), Guida Rodrigues (sénior), Aurora (criança), Patrícia (anjo) Manuel Silva, Manuel Alves e Manuela (Reis Magos).O evento teve continuidade através da poesia interpre-tada por Margarida Moura e António Silva. Seguiu-se um momento musical a cargo da Margarida Moura que, acompanhada pelas bailarinas Aidé Costa e Fernanda Salvado, cantou a “My Fair Laidy”.A próxima tertúlia realiza-se no dia 26 de Janeiro, e é convidada a Dra Rita Alves Dias, nutricionista, que irá apresentar o tema “A Rotulagem de Alimentos”. Em Janeiro serão abertas as inscrições para o Congresso da Sopa, em Tomar, e para a Rota da Farinha e da Broa, ambas a terem lugar em Maio.

Carlos Moura(*) Organizador e Promotor das Tertúlias mensais

“Conversas com Princípio e Fim”

L0284

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/03-Concelho de Loures/205Data de Emissão: 2010-11-11CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃOFreguesia de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-07-01 a 2010-09-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

Apreciação Global

Nas análises realizadas foram detectados pontualmente alguns valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Incumprimento

Ensaio

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Ponto Amostragem

(Localização)

Reservatório Bolores,Loures

Reservatório Montemor,Loures

Reservatório LouresZA, Loures

Data de

Colheita

07-Jul

10-Ago

14-Set

Expressão

Resultados

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

ufc/mL

Resultado

22

>100

>300

>300

>300

>300

VP

0

0

-----

-----

-----

-----

Causas

A causa provável do IVP deve-se à localização da torneira de amostragem

junto à mangueira de nível do reservatório a qual retem água no seu interior, bem como devido aos baixos

valores de cloro residual.

Contaminação devido a rotura da adutora

A causa provável do IVP, encontra-se relacionada com a localização da

torneira de amostragem

Medidas Correctivas Implementadas

Substituído o ramal e torneira de amostragem dado que o mesmo se situava muito próximo da mangueira de nível do reservatório podendo a contaminação ser

proveniente da mesma.

Realizadas descargas e reforço da desinfecção

Alteração dos ramais de amostragem

Observações

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-11-11)

Em situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

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Na escola básica dos Aprésti-mos, na Ramada, os alunos, professores, pessoal não do-cente e alguns pais come-moraram o Dia Mundial da Paz, com o lançamento de pombos, uma iniciativa que contou com a colaboração da Sociedade Columbófila de Odivelas.Tratou-se de uma acção desenvolvida pela recém--formada Associação de Pais que pretende, desta forma, dar o seu contributo, para que os pais se interessem de forma acrescida com o dia a dia de um estabelecimento de ensino que, apesar de bem recente, continua ainda com um conjunto de lacunas por resolver.Raquel Vicente, presidente da

ENQUANTO A ASSOCIAÇÃO DE PAIS COMEMORA DIA MUNDIAL DA PAZ

Escola dos Apréstimos com problemas por resolver

Associação, recordou outras iniciativas já desenvolvidas, nomeadamente a recolha de brinquedos e roupas, que foram doadas a instituições vocacionadas para o apoio a crianças com carências. Em

breve vai arrancar um novo desafio, lançado aos pais, para a criação de um logótipo da Associação e, acrescenta por seu lado José Vitorino, em Abril ou Maio, com a cola-boração da PSP local, deve

ter lugar uma operação Stop, ocasião para que as crianças tenham oportunidade de perceber normas básicas ao nível dos comportamentos a ter quando se deslocam da casa para a escola e vice--versa.Com mais de 300 alunos, do 1º ao 4º ano, a escola dos Apréstimos, apesar de ter pouco mais de dois meses de funcionamento, confronta--se com problemas que são necessário resolver. Um deles diz respeito ao portão por onde entra a carrinha com as refeições, situado junto de um terreno vazio. Seja por acção da água das chuvas, seja por fios de água existentes no seu interior, a verdade é que as terras tendem a resvalar

para a entrada do portão, dificultando o seu funciona-mento. Basta tratar do terreno e o problema será facilmente ultrapassado.Mais atrasada está a vinda do mobiliário que falta, particu-larmente algum mobiliário de apoio. No concurso inicial

esse mobiliário não foi con-templado e será necessário lançar um novo concurso, com toda a carga burocrática que tal implica, o que pode significar, na prática, que a escola só terá o mobiliário completo daqui por uns me-ses. CC

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 21

BREVES

Carlos Cardoso

V. F. XIRA..............................................................................................................................

VILA FRANCA DE XIRA NO ÂMBITO DO PROJECTO DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMÓNIO NACIONAL

Estudo da Universidade de Aveiro alerta para linhas de água muito poluídas

VILA FRANCA DE XIRA

FELIZ ANO NOVO

FELIZ 2011

NOTÁRIOPedro Nunes Rodrigues

CERTIFICO,

PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO:Que neste Cartório de Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, número trinta e dois, primeiro andar, foi outorgada em vinte e dois de Dezembro de dois mil e dez, de folhas noventa e seis a folha noventa e sete verso do livro de notas para escrituras diversas número duzentos e cinquenta e dois, uma escritura de justificação na qual ALBERTO ALVES AFONSO, NIF – 126.843.074, natural da freguesia de Contim, concelho de Montalegre e mulher ALCÍDE LEONOR RODRIGUES LOPES AFONSO, NIF – 142.303.500, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua dos Combatentes do Ultramar, nº 153, São Sebastião de Guerreiros, em Loures, declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores, de um prédio urbano, sito na Rua do Progresso, nº 6, Lagariça, na freguesia e concelho de Loures, composto de cave, rés do chão e primeiro andar, destinado a armazéns de actividade industrial, com a superfície coberta de seiscentos metros quadrados, confrontando de norte com Rua do Progresso, a Sul e a poente com Joaquim António Augusto e Hermínio Rodrigues, a nascente com Alberto Lopes Afonso e Bruno Miguel Lopes Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 10833, em nome do justificante com o valor patrimonial de €289.370,00, ao qual atribuem igual valor.Que o indicado prédio foi adquirido pelos primeiros outorgantes por contrato verbal de compra e venda celebrado em dia e mês que não conseguem precisar mas no ano de mil novecentos e setenta e seis, a Joaquim António Augusto, divorciado, residente na Venda do Pinheiro, Milharado, em Mafra, e a Hermínio Rodrigues, divorciado, residente no Milharado, em Mafra, entretanto já falecido.Que, de facto, os justificantes pagaram a totalidade do preço acordado, entraram logo na data da compra e venda verbal, na posse do referido prédio, posse que exerceram de forma ininterrupta, pacificamente, e à vista de toda a gente, praticando todos os actos inerentes ao exercício do direito de propriedade, do qual efectivamente se consideravam os verdadeiros titulares, sem que no entanto os primeiros outorgantes ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial.Que essa posse foi sempre exercida sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram à vista de todos e sem interrupção, usufruindo as utilidades possíveis, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e despesas de conservação, procedendo às manutenções necessárias, pintando, remodelando, decorando onde instalaram uma fábrica de carpintaria desde mil novecentos e oitenta, pelo que o adquiriram pela usucapião, não tendo todavia, considerando o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita.

Lisboa, 22 de Dezembro de 2010.O notário, Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues

Conta registada sob o nº 9104

A Ribeira da Alfarrobeira/Ver-delha e o Riacho do Estaleiro apresentam, segundo um estudo em curso da Univer-sidade de Aveiro, “níveis de poluição fecal elevadíssimos”. Estas duas linhas de água fazem parte de um conjunto de sete afluentes ao Tejo do concelho de Vila Franca de Xira, que foram seleccionados no âmbito do trabalho de investigação que pretende “a identificação das potenciais fontes de poluição do Rio Tejo”. Linhas de água que depen-dem de influências diversas, como por exemplo descargas industriais, zonas urbaniza-das e rurais e diversas zonas agrícolas. Para além dos dois locais já referenciados, foram ainda seleccionados a Vala do Carregado, Vala de descarga da central eléctrica, Vala de descarga da Fábrica de Toma-te, Rio Grande da Pipa e Vala Mar de Cães (Lezírias).Em relação a estas cinco linhas de água, o estudo, conclui estarem num estado razoável, atendendo à classifi-cação definida no SNIRH- Sis-tema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. A investigação, levada a cabo pela Universidade de Aveiro, faz parte dos trabalhos en-tretanto desenvolvidos, no âmbito da candidatura da Cultura Avieira a património nacional. Um projecto que, segundo o estudo “levantou novamente a discussão sobre a poluição do rio e a urgência em tomar medidas no sen-tido da sua recuperação. Os Avieiros constituem, ainda hoje, uma comunidade viva de pescadores, originários de Vieira de Leiria, de onde se deslocaram em meados do século XIX. Muitos deles continuam a depender da actividade piscatória que

praticam no Tejo e nos seus afluentes. Atendendo às cir-cunstâncias da sua vida co-munitária e à forma como se estabeleceram ao longo do rio Tejo, assim se afirmaram como uma cultura com ca-racterísticas muito peculiares, que hoje são apresentadas num projecto de candidatura a património nacional. Este projecto de investimento, que é também de investigação científica sobre os ecossis-temas do Tejo, tem como líder o Instituto Politécnico de Santarém, num conjunto de 39 instituições parceiras, entre empresas privadas, au-tarquias, associações para o desenvolvimento, paróquias, institutos de ensino superior e universidades, dentre as quais a Universidade de Aveiro”.A qualidade das águas tem implicações evidentes na gas-tronomia regional, baseada no peixe do Rio Tejo, que corre o risco de “não se afirmar com o valor que intrinsecamente revela, dado que a poluição, o assoreamento e as barragens, ameaçam a sustentabilidade da pesca e a própria viabilida-de das espécies do Tejo. Deste modo, é necessário efectuar os estudos e as correspon-dentes acções que permitam

reverter as consequências deste cenário”. Um trabalho que contou com o apoio dos SMAS de Vila Franca de Xira, nomeadamente do seu laboratório, onde foram feitas muitas das análises.A identificação de linhas de água do concelho de Vila Franca de Xira, que estão a contribuir para o aumento da poluição orgânica do Rio Tejo, foi o primeiro passo para uma posterior identificação das fontes de contamina-ção. “Para tal, procedeu-se à monitorização da qualidade microbiológica de sete linhas de água, e à tipagem dos isolados de Escherichia coli característicos de cada zona de amostragem. Deste modo, de acordo com os objectivos do trabalho, a monitorização da qualidade microbiológica das linhas de água selecciona-das permitiu encontrar pon-

tos críticos que necessitam rapidamente de um esforço comunitário para que o seu impacto seja diminuído no meio envolvente, social e ambiental, e em particular no Rio Tejo”, refere o documento da Universidade de Aveiro.Os técnicos envolvidos pro-cederam a recolha de dados sobre a presença de mar-cadores microbianos nas águas, relacionando-os com a qualidade das mesmas quanto a vários parâmetros físico-químicos de modo a estabelecer e posteriormente validar uma metodologia de detecção e descriminação de fontes de poluição microbia-na em cursos de água de toda a região Avieira. Recolha de amostras, avaliação da sua qualidade microbiológica; isolamento e purificação de estirpes de E.coli provenien-tes das diferentes amostras; análise do perfil de resistência a antibióticos dos isolados, e tipagem dos isolados foram os passos dados.O relatório alerta para a im-portância que o Tejo desem-penha para o concelho de Vila Franca de Xira “sendo os seus terrenos bastante influenciados pelas águas do rio, principalmente as zo-nas situadas na sua margem direita, mais densamente povoadas. Por outro lado, o próprio Tejo é influenciado pelos vários afluentes situ-ados neste concelho, pois nele desaguam águas prove-

nientes de estações de trata-mento de diversas indústrias e de águas residuais públicas. Estas influências são de frisar, pois não só o número de habi-tantes do concelho é elevado, como também o número de empresas nele sedeadas. As aldeias Avieiras ribeirinhas que ainda persistem no con-celho mantêm uma dieta com base no que o Rio Tejo fornece. Estudos realizados pelo SNIRH, durante os últi-mos anos, mostram que este rio é bastante prejudicial para a saúde dos animais e das pessoas que dele dependem, pois está qualificado como muito poluído”.A requalificação do Rio Tejo, recuperando a qualidade da água, restabelecendo o fun-cionamento dos ecossistemas e a recolonização por espécies que foram desaparecendo ao longo dos anos, permitirá optimizar as múltiplas con-dições oferecidas por este sistema aquático, defende ainda o estudo da Universi-dade de Aveiro.

Castanheira

A Assembleia de Freguesia da Castanheira do Ribatejo está pre-ocupada com a degradação pro-gressiva das estradas da fregue-sia. Há mais de um ano, em De-zembro de 2009, numa moção aprovada por unanimidade, aler-taram para o problema. Pelo con-trário, “as estradas municipais encontram-se no mesmo esta-do degradante”, dizem, num no-vo documento aprovado, agora, em Dezembro de 2010. Na mo-ção alertam que as estradas mu-nicipais estão, para quem as utili-za, impossíveis de circular, nome-adamente a “estrada do Bairro Atral Cipan, Porto da Areia, aces-so à fábrica Italagro e a estrada paralela à linha do comboio”. Por isso apelam a que a Câmara Mu-nicipal concretize “a execução rá-pida das constantes promessas de recuperação destas estradas”.

“Simplex”

A Câmara Municipal de Vila Fran-ca de Xira formalizou a sua ade-são ao programa “Simplex Autár-quico”, com a integração de 17 medidas cujo principal objectivo é a simplificação de procedimen-tos e a aproximação ao muníci-pe (cidadão, empresas, escolas, associações, etc.) e que deverão estar em funcionamento no de-correr de 2011. Em comum es-tas medidas têm a desmateriali-zação de procedimentos, elimi-nação de formalidades, acessi-bilidade e mais fácil exercício da Cidadania. O Programa Simplex Autárquico 2010/2011 integra 121 municípios e 727 medidas de simplificação e de melhoria da qualidade do atendimento, das quais 689 são medidas munici-pais; 18 são intermunicipais (de-pendem da articulação entre vá-rios municípios); e 20 intersecto-riais (dependem da colaboração entre a administração central e os municípios).

Page 22: Triângulo 189

22 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOVILA FRANCA DE XIRA

No passado dia 9 de Janeiro, o Agrupamento de Escutei-ros 773 da Póvoa de Santa Iria recuperou a tradição do can-tar das Janeiras, percorrendo alguns locais da freguesia e desejando à população um feliz ano de 2011. O percurso começou pelas 11 horas, na igreja de Nossa Srª da Paz, com os jovens a animar uma manhã onde o sol não faltou. Seguiu-se o Centro Comercial Serra Nova, a Igreja Matriz, ter-minando na sede do Agru-pamento 773, situada na Quinta Municipal da Quinta da Piedade.

Agrupamento de Escuteiros 773 da Póvoa de Santa Iria cantou as Janeiras

FELIZ ANO NOVO

FELIZ 2011PRÓSPERO ANO NOVO

Cinco farmácias e duas ópti-cas da freguesia da Póvoa de Santa Iria, vão realizar des-contos de 10 por cento nos medicamentos e produtos ópticos a cerca de 150 famí-lias carenciadas, envolvendo várias centenas de pessoas.O projecto, que se insere no trabalho que está a ser de-senvolvido pela Rede Social da Freguesia da Póvoa de Santa Iria, pretende respon-der a uma carência que es-tava detectada e que tinha a ver, segundo Jorge Ribeiro, Presidente da Junta de Fre-guesia, com as crescentes di-ficuldades que as famílias de mais parcos recursos esta-vam a ter no acesso à saúde. “Por isso é que estas ideia, nesta fase, vai estar concen-trada na área da saúde”.Uma ideia que Mónica Ba-talha, psicóloga da Junta de Freguesia, reforça. “Temos uma ficha de sinalização das pessoas e uma das grandes necessidades detectadas prendia-se com as dificul-dades que tinham em ir às farmácias comprar os medi-camentos, isto porque não tinham dinheiro. Surgiu en-

tão a ideia de contactar as farmácias que aderiram com um desconto de 10 por cen-to, não só à pessoa em causa mas englobando o conjunto do agregado familiar”. Para além das farmácias acaba-ram por aderir ao projecto mais duas ópticas.Nesse sentido foi criado um cartão de utente, com vali-dade de um ano. O cartão é entregue às instituições que desenvolvem trabalho de

apoio social, como a ARIPS, a Conferência de S. Vicen-te Paulo, a Câmara de Vila Franca de Xira, etc que, por sua vez, os farão chegar aos beneficiados. Para que não exista possibilidade de um aproveitamento indevido do cartão, foi “criado um con-trato de adesão, subscrito pela própria pessoa. Para além disso, no final deste primeiro ano será feito um balanço”, acrescenta, por seu

lado, Clotilde Mota, do Exe-cutivo da Junta de Freguesia.A autarca esclarece ainda que os descontos apenas incidem em medicamentos com receita médica, mas pode extravasar para outros produtos, pois “há farmácias disponíveis para fazer o des-conto no lei tem pó”. A Rede Social registou um aumento de casos sinaliza-dos, de famílias que vivem com extremas dificuldades,

com poucos recursos finan-ceiros. “Os casos sinalizados estão a aumentar e por isso seria importante haver mais adesões a este projecto”, ape-la Jorge Ribeiro. Mas existem ideias quanto a isso. Clotilde Mota avançou que “o próxi-mo alvo serão os dentistas, até porque se trata de uma intervenção bastante dis-pendiosa”. Dispendiosa mas importante, seja em termos de saúde, seja para quem

pretenda dar novos passos na sua afirmação profissio-nal, pois sabe-se como joga a imagem na conquista de um trabalho.Projecto-piloto, Jorge Ribei-ro espera que sirva de mo-delo para que em outras fre-guesias se desenvolvam ini-ciativas iguais ou similares, contribuindo desta forma para minimizar os efeitos da grave crise social que afecta as famílias.

PÓVOA DE SANTA IRIA BENEFICIANDO 150 FAMÍLIAS, CENTENAS DE PESSOAS

Farmácias e ópticas assumem 10% dos custosde produtos para famílias carenciadas

Carlos Cardoso

“Brigada do Amarelo” regressa

às escolas do concelhoApós uma primeira edição no ano lectivo transacto, o projecto “Brigada do Amarelo” regressa neste ano lectivo às escolas do concelho, numa parceria entre o Município de Vila Franca de Xira e a Valorsul. Esta edição tem mais quatro escolas inscritas que no ano passado, num total de 13 estabelecimentos, com o envolvimento de 3.350 alunos de todo o concelho. O principal objectivo é incrementar a recolha selectiva de embalagens e consciencializar para a importância da correcta separação de resíduos. Sabe-se que, por cada 100 toneladas de plástico reciclado evita-se a extracção de uma tonelada de petróleo. A substância resultante da reciclagem dos ecopontos amarelos pode ser utilizada no fabrico de inúmeros produtos, como garrafas, frascos, baldes, cabides, vassouras, painéis para a construção civil entre muitos outros.Às escolas participantes é pedido que depositem o maior número de embalagens possível nos recipientes que as entidades promotoras fornecem. Esses recipientes são recolhidos e pesados e, no final do ano lectivo, a escola que tiver mais peso de embalagens per capita (kg/aluno) será distinguida com um cheque que poderá ser trocado por material escolar.As escolas participantes são: EB1 Nº1 de Alhandra; EB1 Nº2 de Alhandra; EB Nº4 de Alverca do Ribatejo; EB1 de Arcena; JI do Bom Sucesso; EB1 Nº4 da Póvoa de Santa Iria; EB1/JI Casal da Serra; EB1/JI das Bragadas; EB1 Quinta das Índias; EB1 Nº1 de Vialonga; EB1 Nº 2 de Vialonga; EB123 do Bom Sucesso e EB23 do Forte da Casa.

(Correspondência)

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 17 JANEIRO 2011 | 23

A cantora Paula Teixeira e a Nova Frente Juvenil (NFJ), associação de intervenção cívica do Sobralinho, uni-ram esforços e vão desen-volver, ao longo de 2011, o projecto “Som e Silêncio”, sensibilizando, especial-mente as crianças e jovens, a partir das escolas, o inte-resse pela aprendizagem da língua gestual portuguesa.“Som e Silêncio é um pro-jecto que nasceu há cerca de cinco anos, desenvol-vido pela Paula Teixeira. Neste momento está a ser desenvolvido através de uma parceria feita com a NFJ que, este ano, adoptou o tema “marcar a diferença com pessoas diferentes”. Achámos que seria impor-tante agarrar neste projecto, contactámos a cantora para fazer esta parceria, estamos a levar a ideia a diversos mu-nicípios, pois não queremos que passe despercebida esta diferença que existe em algumas crianças, em alguns cidadãos. Nem todos sabem que a língua gestu-al portuguesa é a terceira língua oficial do país, e por isso é estranho que grande parte da população não tenha qualquer contacto com esta língua”,diz João Baião, presidente da Nova Frente JuvenilPaula Teixeira explica como funciona, na prática, o pro-jecto. “Pretendemos levar o Som e Silêncio às escolas, instituições. Está a ter uma boa adesão. Trata-se, ao fim e ao cabo, de um concerto acústico, lúdico-pedagógi-co. Tenho feito estes minis concertos de sensibilização à diferença e à língua ges-tual por várias escolas, mas agora com a NFJ o projecto está a expandir-se mais. Falo das escolas, mas o projecto é muito adaptável a qualquer idade e a qualquer espaço.

Agora, principalmente para as crianças é importante explicar-lhes que há crian-ças como elas mas que não ouvem. Que têm uma comunicação diferente. Explicar isso de uma ma-neira divertida. E quando se cruzarem com uma criança ou um adulto surdo de cer-teza que já terão uma outra perspectiva”.

Sessões interactivasNo decorrer das sessões, Paula Teixeira ensina o abe-cedário, as cores, “enfim, depende do que querem aprender. É muito interac-tivo. Mas que fique claro, não se trata de uma aula ou de um curso, é uma sensi-bilização, onde aprendem de forma divertida a língua gestual. Canto músicas que eles conhecem e que é tra-duzida em língua gestual”.Para Paula Teixeira, estas “acções também servem para explicar coisas básicas ao nível dos comportamen-tos a ter com os surdos. E, sensibilizando-se as crian-ças, chega-se às famílias. Tenho um exemplo de uns pais, cujo filho participou numa das sessões e apren-deu elementos da língua gestual. Vieram ter comigo e dizem que agora são obriga-dos a dizer boa noite, a dizer obrigado, em língua gestual. E que o filho muitas vezes questiona porque é que os programas de televisão não têm tradução em língua

gestual. É uma vitória que as crianças assumam essa consciência”

Sensibilizar o MEO ideal seria conseguir, pelo menos ao nível do ensino público, uma sensibilização anual para a língua gestual portuguesa. “Vamos tentar junto do Ministério da Edu-cação sensibilizar, não que haja uma disciplina, que neste momento é utópico, mas que exista pelo menos uma acção de sensibilização nas escolas de forma que os alunos e os professores tenham consciência de que existe uma terceira língua. Acredito que no próximo ano lectivo possa haver ain-da mais escolas e que come-ce a existir um outro olhar da língua gestual, ajudando a mudar as mentalidades das pessoas”, reforça João Baião.O projecto vai começar a ser concretizado em Mafra, a 22 de Janeiro, para onde já estão agendadas cerca de 40 sessões. “Nas escolas de Ma-fra vai desde o 1º ano ao 9º ano. Vai ser o ano inteiro. Te-mos outras Câmaras, como a Azambuja, Vila Franca de Xira, Loures, Odivelas e Lisboa com quem estamos a trabalhar os protocolos. O Governo Civil de Lisboa já expressou o seu apoio ao projecto, e esperamos reu-nir em breve com a Secreta-ria de Estado da Igualdade; Ministério da Educação, e a Presidência da Repú-

blica. Destaco, porém, a mensagem enviada pela UNICEF onde referem que «tendo em consideração que o vosso projecto se destina sobretudo a crian-ças e procura a inclusão e o combate à discriminação de pessoas com deficiência auditiva, consideramos que o projecto Som e Silêncio tem um valor importante na sociedade portuguesa e iremos apoiá-los institucio-nalmente»”.Paula Teixeira continua, entretanto, a conciliar duas vertentes, a de artista e a de professora de língua ges-tual. “Não consigo separar as duas coisas”, desabafa. Recentemente saiu o seu último disco, acompanhado de um vídeo clip, traduzindo as diversas canções Um dis-co, onde marca presença, o saudoso António Feio, com uma canção, um “blues”, possível de ouvir por surdos e não surdos...Músicas quer foram ouvi-das, no dia 18 de Janeiro, nas excelentes instalações do Ateneu Artístico Vilafran-quense onde, perante cerca de 500 crianças e muitas individualidades, desde representantes do Governo, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Directores de Agrupamentos de Escolas, entre outros convidados, teve lugar o lançamento do projecto Som & Silêncio, que agora irá ser desenvolvido nos diversos municípios.

PAULA TEIXEIRA E NOVA FRENTE JUVENIL UNIRAM ESFORÇOS

“Som e Silêncio” sensibiliza para a importância

da língua gestualCarlos Cardoso

VILA FRANCA DE XIRA

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24 | 17 JANEIRO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

O franchising português “Lojadobras” abriu, no passado dia 8 Janeiro, a loja de Loures, situada na Avenida das Descobertas, 25.Nuno Azevedo e Luís Fer-nandes, são os respon sáveis pelo novo espaço em Loures.

“A nossa área de intervenção não se restringe, porém, ao concelho de Loures, mas também à freguesia de Santa Maria dos Olivais, Parque das Nações, Xabregas, etc”.Qual é o conceito que prevalece na actividade da

Lojadobras e como funciona em termos práticos? Realizar as obras dos diversos clientes, independentemente da sua dimensão e tipologia, sem dificuldades, obtendo preços justos é, ao fim e ao cabo, o grande objectivo. A Lojadobras assume-se como um mediador entre o cliente e os empreiteiros, tratando dos cansativos aspectos burocráticos, trabalhando no sentido de garantir bons orçamentos.“Imaginemos que um cliente vem aqui, ao nosso espaço, pois pretende fazer uma obra, que tanto pode ser uma construção de raíz, como resolver fazer remodelações ou intervenções pontuais em casa. Fazemos uma visita ao local, eventualmente até acompanhada de um empreiteiro, procedemos ao respectivo levantamento, elaboramos um caderno de encargos e apresentamos o orçamento. Geralmente até apresentamos mais do que um orçamento, no mínimo três, ou seja, diversas opções, para que o cliente tome a melhor decisão possível”.A Lojadobras apresenta o r ç a m e n t o s d o s s e u s parceiros, verifica e acautela seguros, licenças e outras burocracias, analisando com o cliente as suas reais necessidades. A Lojadobras

posiciona-se no lugar do cliente, salvaguardando os seus interesses e pelo extenso envolvimento profissional com os seus parceiros, consegue os melhores preços. Os clientes podem ser clientes institucionais, “nomeadamente as Câmaras Municipais”, que têm, por exemplo, que dar resposta a múltiplas intervenções ao nível dos bairros sociais, não tendo, por vezes, meios humanos e técnicos para dar vazão.A Lojadobras surgiu no mercado em 2009, estando actualmente numa política de crescimento da sua rede de franchising em Portugal. Até Fevereiro de 2011 está na agenda a inauguração das

representações da Lojaobras em Benfica, Setúbal, Tomar, Maia, Torres Vedras, Sintra, Barreiro/Montijo, Aveiro e Leiria.Na inauguração do espaço

de Loures, esteve presente o “master” da Lojadobras, bem como representantes de diversas empresas, certificadas, com quem a Lojadobras trabalha.

SITUADO NO INFANTADO

LOJADOBRAS em Loures

Responsáveis do novo espaço, em Loures. Na foto abaixo, juntamente com o “master” da Lojadobras

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