trem - edição 03

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Parque Ecológico 1º de Maio O pulmão da comunidade Participe da campanha ‘Abre a copa Mineirão’ Voluntariado: você ajudando a fazer um mundo melhor Metrô registra aumento de passageiros edição 3 p.10 p. 5 p. 8 p. 6 7 de julho de 2010 • ano 1 distribuição gratuita • edição quinzenal Foto da pintura do quadro de Washington Gomes da Silva, vigia do Parque Ecológico 1º de Maio Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU

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TREM - Edição 03 - Julho/2010

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Page 1: TREM - Edição 03

Parque Ecológico 1º de Maio

O pulmão da comunidade

Participe da campanha ‘Abre a copa Mineirão’ Voluntariado:

você ajudando a fazer um mundo melhor

Metrô registra aumento de passageiros

edição3

p.10

p. 5

p. 8

p. 6

7 de julho de 2010 • ano 1 distribuição gratuita • edição quinzenal

Foto da pintura do quadro de Washington Gomes da Silva,vigia do Parque Ecológico 1º de Maio

Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU

Page 2: TREM - Edição 03

2 contos e CAUSOSjulho de 2010

ExpedienteComunicação Objetiva • CNPJ: 05.856.856/0001-87 • R. Dr. José da Silva Martins, 414 – Cidade Nova - BH / MG - CEP 31.170-300

Telefax (31) 2512-3035 • [email protected] • www.tremnoticias.com.brJornalista Responsável João Carlos Rocha – MG 10.949 / JP • Redação e Fotografia: João Carlos Rocha e Alessandra Pereira

Projeto Gráfico e Diagramação: Cláudio Diniz Alves COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU

Gerência de Comunicação e Marketing da CBTU-METRÔ BHCoordenadoria Operacional - Comercialização Não Operacional

Tiragem 20.000 exemplares • Impressão Sempre Editora

Do Vilarinho ao Eldorado* Por Eugênio Macêdo

Engraçado como da-mos valor as coisas somente quando estamos longe delas. O metrô, nesse caso, é a coi-sa em questão. Eu havia ido a São Paulo para um teste do Cirque du Soleil (aquele circo de franco-canadenses cujos preços dos ingressos são o sonho de consumo de qual-quer entusiasta da arte). Che-gando lá, tive a oportunidade de usar o metrô. E engraçado que comecei a usar mais o metrô daqui de BH justamen-te depois de voltar de São Paulo. E imediatamente notei a diferença.

Aqui é aquele ritmo da própria cidade de Belo Hori-zonte - o arraial que teimou em crescer. Bom, mas que é charmoso é. Isso não se pode negar. Trem é algo tão entra-nhado na nossa cultura que virou uma espécie de palavra curinga. Quantas vezes não ouvimos alguém dizer que está com “um trem no olho”, ou que não “guenta esse trem” e outros trens mais?

Na alma mineira deve andar um grande trem, apitando nas veias e esfumaçando na ca-beça. Só pode. E mineiro não perde o trem, mas o metrô eu já perdi algumas vezes, eu confesso; mas nunca o perdi em São Paulo. Vocês acham que eu ia dar motivo pros paulistas? De jeito nenhum. Até brinquei com uma fun-cionária de lá: eu havia senta-do em um banco esperando o trem (literalmente) chegar. Aí ela aproxima-se de mim e diz para eu sentar mais pra esquerda porque um vagão estava desativado e que eu poderia perdê-lo. Eu falei que na hora correria e, além de tudo, era mineiro e que mi-neiro não perde o trem.

Mas voltando ao metrô daqui, as próprias estações refletem o nosso jeito de ser, nossa história. Começamos na Vilarinho, pequena vila, vi-lazinha ou pequeno Vilar (se alguém souber mais precisa-mente porque Vilarinho, por favor me escrevam) lá em Venda Nova, tão ou mais an-tiga que a própria cidade. Pas-

samos por Waldomiro Lobo (o mesmo desafio feito para a Vilarinho: “alea jacta est”), Floramar (idem), 1º de Maio, nossas raízes operárias, os braços que derrubaram o an-tigo arraial e construíram essa cidade, os operários que ain-da hoje trabalham nas várias obras que sempre surgem, lógico que não são os mes-mos. Lógico. Chegamos ao Minas Shopping. É um shop-ping adorável. Eu sou suspei-to, porque moro perto e até estive no dia da inauguração do Shopping (há uns 15 anos atrás). Defino-o como um misto de grande shopping de luxo de uma metrópole com a feira mais simpática de um arraial. E a estação do Minas tem um charme a mais: uma fileira de árvores que de ma-nhã os pássaros dão um pou-co do brilho de suas vozes, para os que precisam estar ali por volta das seis, sete da manhã. Depois, começam os Santos: São Gabriel, Santa Inês, Santa Tereza, Santa Efi-gênia, que são intercaladas por José Cândido da Silveira e

pelo Horto (mineiro tem que ter uma terrinha pra chamar de sua, não é?). E no Horto tem a vista mais linda que já vi: as montanhas de BH - al-gumas tomadas por casinhas simples, outras ainda intoca-das (pelo menos pelo ângulo que vi. Sempre acho que por trás delas está um buraco só. Penso que fazem isso para não espantarem os turistas). Aí chegamos no centro pra trabalhar, mas se cansarmos, tem na próximo estação uma Lagoinha para descansar e to-mar uma cervejinha, de onde ali perto, saíram as primeiras pedras para o calçamento da cidade. Se bem que muitos vão pra lá pra sair da cidade em algum dos ônibus da ro-doviária. Bão, depois, é a Car-los Prates, de onde saíram os whiskys tomados na inaugu-ração de Brasília (segundo o incansável e exemplar José Maria Rabêlo em seu anti-go jornal Binômio), Calafate, Vila Oeste e chega a Cidade Industrial, afinal, metrópole que é metrópole tem que ter um complexo industrial

pra chamar de seu... E chega-mos enfim ao Eldorado - ah! o Eldorado... a cidade per-dida do ouro espanhol, até hoje não encontrada. Uma beleza. Estamos na cidade de Contagem. Tão promissora, tão companheira de nossa Belô, eu fico muito feliz por termos uma tão boa vizinha. Onde pegamos o trem, tem uma lanchonete com uns sal-gados muito bons, que várias vezes me salvaram e os su-cos também. É, já estive pra esses lados algumas vezes, pra olhar emprego, pra ir pra outro lugar, pra encontrar al-guém ou uma galera. Enfim, o mundo é grande, viver é preciso e metrô é essencial pra isso: permite o encontro e o desencontro, a partilha, a saída e a chegada, a busca e a perda. A saída do aconchega-do ao sonho, da Vilarinho ao Eldorado.

* ©Eugênio Macedo 29 anos - Estudante de jornalismo e morador do bairro Cidade [email protected]

“Desejo sucesso para a publicação. Abraços.”

Juliano AzevedoEditor do TV Verdade

Alterosa

@_Dri_Star Acabei de receber a visita do pesso-al do @tremnoticias! Eles são super atenciosos!22/06/10

Siga-nos no Twitter!@tremnoticias

@phillipeds Informação no metrô! Destaque para um trem muito sério! Afinal tudo é trem em minas... @tremnoticias fa-zendo meu transporte ficar divertido e informado!20/06/10

@bruninholana @tremnoticias adorei o texto “Um trem muito sério”. Super divertido e que narra a verdadeira essência do mineiro ao dizer TREM.16/06/10

“Com os cumprimentos para-benizamos ao Trem Notícias pelas informações transmitas

no Metrô e informamos que a divulgação do mesmo chegou

até nós, através dos nossos colaboradores, usuários do

metrô.”Federação Nacional de

Educação e Integração dos Surdos – FENEIS

“Parabéns para equipe, pelo be-líssimo trabalho realizado. Boa sorte e continuem sempre inovando. Abraços.”

Elza FerreiraPq. São Pedro Venda Nova

“Sou do site www.conexa-omg424.com.br (Regional de Sete Lagoas a BH). Desejo-lhe sucesso e estamos à disposição para interagirmos.”

Ângelo Roberto

“Gostei muito do jornal. Sou jornalista e usuária do metrô. Bacana a iniciativa. Estávamos precisando.”

Cínthia Demaria

Muito bacana“Li a primeira edição e gostei muito da forma inteligente com que são abordados os temas. A população ganha bastante com este periódico. Parabéns à equi-pe.”

Fred CostaVereador

Fala, passageiro

Escreva pra [email protected]

Page 3: TREM - Edição 03

3Cultura Jovem

julho de 2010

Talento e beleza sob medidaO que é “um Colí-

rio”? De acordo com a garotas adolescentes do século XXI, nada mais é do que um garoto boni-to, com corpo esculpido e talentos que arrancam suspiros das mais histéri-cas adolescentes. Essa é a nova moda jovem, uma cultura que se modifica a todo instante. Caso esteja fora da onda do momento, comece criando um perfil no orkut e uma conta no Twitter. Agora, se ligue: deve ter um “Colírio” aí do seu lado.

E a mania invadiu mes-mo as comunidades de re-lacionamento, as revistas e até a televisão. Estreiou, no dia 27 de junho, o “Co-lírios Capricho”, na MTV (www.colirioscapricho.com.br). O programa é um reality show onde, em

uma casa, foram confina-dos dez garotos de várias cidades do Brasil. Em 42 dias, eles disputam o título de garoto mais bonito do país, se tornando um re-pórter “Vida de Garoto”.

Mineirinho de “beozonte”

Gustavo Henrique tem 15 anos, é de Belo Hori-zonte e o representante de Minas Gerais. Guh ou Gugs, como é conhecido, foi o colírio escolhido para defender a cultura jovem mineira na série. Ele está no nono ano do colégio e suas paixões são o futebol e a fotografia (adora ser fotografado). Apesar de extrovertido e simpático, é muito ansioso e tem a mania de passar a mão no cabelo.

Onde nasceu: Belo Horizonte

Peso: 60kg

Altura: 1,70m

Namora? Não

Signo: escorpião

A Garota Ideal: simpática, bonita, humilde, desinibida e extrovertida

Música: Chris Brown – With You

Filme: Menina de Ouro

Sonho: ser ator

Sonho de consumo: voar de asa delta

Cor: verde

Um lugar: praia

Tem medo de: perder alguém da família

Parte do corpo favorita: boca

Animal de estimação: cachorro (poodle)

Ídolo: Jesus Cristo

Perfi l do GuhPara conhecer mais, acesse:

www.migre.me/TgLq e participe do progra-ma com o seu voto.

Para os twitteiros de plantão, a dica é

@gugshenrique.

Sigam!

Page 4: TREM - Edição 03

4 Agendajulho de 2010

Centro Cultural Lindéia Regina comemora dois anos de inauguração.

A extensa programação concentra eventos já reconhecidos no Centro Cultural, que conta com público cativo do Barreiro e região metropolitana. Todos os espetáculos têm entrada franca e acontecem até o dia 17 de julho, sempre sextas, sábados e domingos.

O Centro Cultural Lindéia Regina fica na Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445, bairro Regina.

10 julho, sábado, 18h CONEXÃO DANCEApresentação de grupos de dança que tem como argumento a cultura pop e outras

manifestações artísticas da juventude contemporânea.Com Sweet Dreams entre outros grupos de dança.

17 de julho, sábado, 17h30SARAU ESPECIALTema: Dois anos do Centro CulturalO Sarau Comemorativo dos dois anos do Centro Cultural com a participação de

convidados especiais.

Mais informações: Centro Cultural Lindéia Regina: (31) 3277-1515Entrada Franca

Exposição“Imagem do Medo”

Data: 05/07/2010 a 30/07/2010

Local: Biblioteca Pública Infan-til e Juvenil de Belo Horizonte

Rua Carangola, 288, térreo - Santo Antônio

Tel. 3277-8658 / 3277-86512ª a 6ª das 9h às 17h30 e dias

17 e 18, Sábado e Domingo, das 09h30 às 12h15.

No hall de entrada. Exposição de ilustrações com

imagens do medo de 34 livros infantis. As ilustrações expressam conceitos, estilos diferentes des-te sentimento humano universal, revelando o quanto o medo ha-bita o imaginário dos autores e ilustradores.

TeatroSua cabeça é a lei de Mac Data: 08 a 18 de julhoHorário: 20h30Local: Praça dos funda-

dores – Parque Municipal Renné Giannetti

Espetáculo de formatura de teatro do CEFAR – Sua cabeça é a lei de MacbethEntrada francaInformações: (31) 3236-7400

CinemaCurso Glauber Rocha e o cinema

moderno: alguns diálogos

Local: Cinema Humberto MauroData: 25 de junho a 14 de julhoValor: Curso (sessões + encontros):

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (*meiaentrada);

Ingresso (demais sessões): entra-da francaInformações: 3236-7400

Aquário da Prefeitura Bacia do

Rio São Francisco

Local: Zoológico / Funda-ção Zoo-Botânica

Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000 - Pampulha

Tel. 3277-7100Site: www.pbh.gov.br/

zoobotanica3ª a dom. das 9h às 16h –

Taxa extra de entrada.

Um cantinho repleto de peixes nativos e exóticos das águas do São Francisco, marcado por toda a riqueza cultural de um dos rios mais importantes do país, assim é o Aquário da Prefeitura. São 22 tanques com as espécies típicas da bacia, além de um segundo piso onde é possível observar os peixes por cima, fazendo com que os visitantes se sintam como se estives-sem às margens do rio.

Aquário da Prefeitura

Programa para as Férias!

Page 5: TREM - Edição 03

5ritmo de COPAjulho de 2010

Foi lançado na internet, no dia 24/06, o movimento Abre a Copa Mineirão – www.abre-acopamineirao.com.br, para trazer a abertura dos jogos da Copa de 2014 ao estádio do Mineirão.

O idealizador, Wadson Ribei-ro, ex-Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, e tam-bém um dos principais respon-sáveis pela realização da copa e das olimpíadas no Brasil, apre-sentou ao público o projeto na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, durante o lançamento oficial, dia 29/06. De acordo com Germano Rezende, Dire-tor de Projetos da 68interativa, empresa parceira do projeto e responsável pelo site, o site

tem como meta colher até o final da copa 50 mil assinaturas: “A idéia é levar esse abaixo--assinado e fazer pressão junto a CBF e demais órgãos respon-sáveis. Há rumores de que no final da copa já será anunciado onde será a abertura dos jogos de 2014”. Caso Belo Horizonte seja contemplada, o site será um portal de informações até a próxima copa, trazendo sempre notícias com relação à prepara-ção da cidade para receber os jogos. “Temos acesso a muitas informações das mudanças e in-vestimentos e iremos começar a disponibilizá-las no site a par-tir da próxima semana”, explica Germano.

Com a saída do estádio do

Morumbi para os jogos de 2014, o Mineirão se tornou o favo-rito para a abertura dos jogos. O Mineirão contará com inú-meras modernizações, como a instalação de 64 guichês de atendimento, 250 catracas e 120 corredores, que permitirão melhor acesso para os torcedo-res. O gramado será rebaixo em 3,5 metros, adequando as filei-ras e eliminando pontos cegos, garantindo melhor visibilidade.

Para participar da cam-panha, acesse o site: www.abreacopamineirao.com.br, e inscreva-se no abaixo assinado virtual e divulgue através do twitter, usando a tag #Abrea-CopaMineirao.

COPA 2014Campanha mobiliza mineiros para trazer a abertura dos jogos para o Mineirão

Mineiro tem música incluída no CD de coletânea “Laduma!”

Copa de Futebol Society agita BH Apaixonados pelo futebol aproveitam o ritmo do futebol na Copa Murilo Silva

Campanha mobiliza mineiros para trazer

O músico e escritor brasileiro radicado na Europa, Nil Lus, foi um dos onze artistas se-lecionados para integrar a coletânea alemã “Laduma!”, cujo tema central é a Copa do Mundo FIFA África do Sul 2010. Não por acaso, o título é uma expressão popular de comemoração, utilizada no futebol africano no momento decisivo do gol: “Laduma!”, palavra de origem zulu que significa “ele marca”.

Nil Lus é o único brasileiro selecionado para a coletânea, ao lado de artistas de várias partes do mundo como Dinamarca, África do Sul, Suécia e Alemanha.

Sua participação se deu de forma inusita-da. Inicialmente o projeto contaria apenas com 10 faixas. Quando Nil Lus enviou seu material o processo seletivo já estava con-cluído. Entre mais de 800 trabalhos inscri-tos, a música “Tambor” surpreendeu tanto aos produtores que eles decidiram incluí-la no projeto. “Ter sido escolhido no meio de tanta gente boa foi uma grande realização, algo muito positivo para minha carreira”, conta o músico.

O álbum “Laduma!”, uma iniciativa da gravadora alemã Faluma Records, terá seu conteúdo distribuído em formato digital, seguindo uma tendência já adotada por ma-jors como EMI e Warner. O usuário entra no site, ouve as canções e pode baixar toda a coletânea ou uma única faixa por vez. O material já está disponível para download no próprio site da Faluma, além de outras plataformas como Itunes Store, Musicload, Juno, Finetunes, e HMVdigital.

A ideia de fazer uma compilação com músicas para a Copa do Mundo da Fifa nasceu no início deste ano com a proposta de ligar as diversidades musicais de vários países e compartilhar o amor pelas músicas africanas e caribenhas com o mundo. Para os organizadores, a coletânea representa o espírito de união e esperança do evento da Fifa.

A arte gráfica da coletânea foi feita pela renomada ilustradora e designer Susanne Paschke, de Berlim.

Responsabilidade Social Além do trabalho artístico, o músico

mantém o Instituto Nil Lus (INL), entidade beneficente localizada no bairro Boa Vista, Zona Leste de Belo Horizonte.

A ONG nasceu com o objetivo de con-tribuir para a educação e desenvolvimento de crianças e adolescentes carentes. Nil Lus, que foi campeão Sul Americano pela Seleção Brasileira de Handebol, quis dividir com mais pessoas as alegrias proporcio-nadas pela prática esportiva e, por isso, as principais atividades do INL se concentram no estímulo ao esporte e ações que se desdobram a partir desse eixo.

A parceria do instituto com equipes e esportistas da Europa resultou em um im-portante programa de Intercâmbio, através do qual as crianças são recebidas por uma semana em países como Alemanha, Áustria e Suíça.

O projeto foi fundado por Nil Lus e a fo-tógrafa e RP alemã Sabine Geilke.

No mesmo ritmo apaixonante da Copa do Mundo, a Copa Murilo Silva de Futebol Society animou Belo Horizonte no mês de junho. Cerca de 250 atletas da capital e Região Metropolitana se encontraram para disputas emocionantes dentro das quadras gramadas, com promessas de gols e muita torcida. O cenário: a Pampulha - a maior representação do espaço do futebol na capital. O torneio, acima de tudo, foi uma homenagem ao grande zagueiro Murilo Silva que defendeu o Clube Atlético Mineiro e o Corinthians nas décadas de 1960 e 1970, sendo consagrado um atleta de destaque no cenário nacional.

Essa terceira edição do campeonato con-tou com 16 equipes sub-17, formadas por amigos de bairro, colégios e escolas de fu-tebol: Associação Futebolística dos Feras, Barreiritos, Beijo Me Liga, Boleragem, Brutal, Recanto da Pampulha, Cosa Nostra, Famí-lia PSN, Grandes Craques, Guariní, Junta I Vão, Loucos, Malandro Que Sou, Migué,

Resenha e Sistema Piaget. Após um mês de jogos, o Brutal Futebol Clube sagrou-se campeão. Quem ergueu o troféu de vice--campeão foi o Família PSN, vencedor das duas primeiras edições. Em terceiro lugar ficou a equipe do Loucos.

A “Murilo Silva” foi criada por um grupo de amigos amantes do futebol, dentre eles Luiz Henrique Moreira, neto do jogador Murilo Silva. Hoje, já se tornou um even-to esportivo fixo no calendário de BH. Para homenagear o avô, já falecido, Moreira con-vidou alguns amigos para alguns jogos. As-sim nasceu a ideia de oficializar um campe-onato para divulgar o Futebol Sete Society e um “encontro-amigo”. A Copa Murilo Silva – Série Ouro 2010 de Futebol Society teve apoio do SESC-MG, Number One Idiomas, RKG Esportes e Restaurante Sabor&Vida, empresas que incentivam a prática saudável de atividades físicas e a promoção do lazer e da vida. Mais informações sobre o evento no www.copamurilosilva.com.br.

Sobre o artista: www.nil-lus.com Para ouvir a música e assistir ao clipe de “Tambor”, acesse:http://www.faluma.com/?p=408

Acesse o site pelo celular usando o QR Code:

Breno Nunes

Divulgação

Divulgação

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O pulmão da comunidade^

Parque Ecológico Primeiro de Maio, um parque dentro da comunidade

E em meio ao caos da cidade grande, um contato com a natureza. O jornal Trem vem trazendo uma série de reportagens mostrando os parques municipais locali-

zados nas proximidades das estações de metrô de Belo Ho-rizonte. Na última edição, trouxemos a diversidade de atrativos

do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, mais conhecido como Parque Municipal. Nessa edição, o jornal traz o Parque

Municipal do Córrego Primeiro de Maio, próximo à estação de metrô Primeiro de Maio. O parque tem uma história de amor e dedicação com

a comunidade do entorno, que travou verdadeiras lutas para a construção do parque e que vem se dedicando à preservação e manutenção do mesmo.

um parque dentro da comunidade

Com a recuperação e preservação do espaço, os animais estão voltando e equilibrando novamente a fauna natural do Parque. Preás, papagaios, peixes e tartarugas são vistos à luz do dia, dentre diversas outras espécies.

HistóriaTudo começou com a desapropriação dos moradores da Vila do União, onde atualmente está construída a estação São Gabriel. Esses moradores foram indenizados com casas nos conjuntos habitacionais no bairro Primeiro de Maio: “Aqui era um terreno particular. Quando nos mudamos vimos esse espaço que além de virar depósito de lixo jogado pelos próprios moradores também era um refúgio para marginais. A partir daí começamos a nos organizar para a criação de um parque”, conta o pedreiro Ronaldo do Nascimento. O presidente da Associação de Defesa da Comunidade Fraterna, Antônio Viana Costa lembra os problemas enfrentados até a criação do parque. “Tivemos grandes brigas. O parque tem mais de 22 minas e oitos nascentes. Para não desmatarem essa mata tivemos que recorrer ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) várias vezes, até que considerassem a mata como área de preservação permanente”, relembra.

Page 7: TREM - Edição 03

O pulmão da comunidade^

A transformação

E toda a batalha não foi em vão. Hoje, o Parque Municipal do Córrego Primeiro de Maio guarda uma infinita vegetação em sua área de 35 mil metros quadrados. O parque é como se fosse o “quintal” das famílias, pois está em meio as casas. No local também são realizadas atividades como a Academia da Ci-dade, o projeto BH Cidadania, em que os pro-fessores dão palestras para a população sobre o corpo e a mente e aos sábados o parque cede espaço para um grupo de escoteiros. O parque também tem uma pista de caminhada, quadra poliesportiva, mesa de jogos, brinquedos infantis,

equipamentos de ginástica e sanitários públicos. O aposentado Bergson Augusto Luz, afirma que o par-

que é muito bem cuidado e que todos os dias leva os netos para brincarem no parque. “Para mim que nas-

ci aqui no bairro o parque é muito importante. Todos os dias meus netos que pedem para trazê-los ao parque

para brincar”, diz o aposentado que lamenta. “É uma pena que muitos brinquedos aqui estão quebrados. Seria bom que

tivessem eventos nos finais de semana para atrair os pais e crianças”, completou.

PreservaçãoComo diz o líder comunitário Paulo Carva-

lho de Freitas, integrante da Associação de Defesa da Comunidade Fraterna: “O meio ambiente é uma questão de vida ou morte”.

A construção do parque faz parte do Pro-grama de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte, chamado Nascentes. Os investi-mentos são de uma parceria entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimen-to (BID). Segundo o coordenador do parque, Wanderley Anastácio de Arruda, apesar

da recente criação, o local hoje é o exemplo da sustentabilidade ambiental. “Com um ano e meio de implantação, conseguimos recu-

perar as oito nascentes localizadas no parque. Vemos diaria-

mente que os animais estão voltando e isso é resultado de um trabalho de

preservação e de cuidado da própria comu-

nidade que está junto conosco na fiscaliza-ção”, assegurou.

O parque também tem um herbanário, uma plantação de ervas medicinais como bol-do, orégano, alfavaca, citronela, funcho, cava-linha, dentre outros, sob os cuidados de um jardineiro, que a comunidade pode fazer uso. E para complementar a área verde do par-que, mais de 650 mudas do programa “Uma vida, uma árvore”, que prevê o plantio de um exemplar para cada criança nascida na capital, foram plantadas no local.

Localização: Rua Joana D’Arc, 190 Bairro Primeiro de MaioHorário de Funcionamento: diariamente, de 8 às 18h Informações: 3277-6649 ou 3277-4882 Entrada gratuita.

Horizonte, chamado Nascentes. Os investi-mentos são de uma parceria entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimen-to (BID). Segundo o coordenador do parque,

, apesar

perar as oito nascentes localizadas no parque. Vemos diaria-

mente que os animais estão voltando e isso é resultado de um trabalho de

preservação e de cuidado da própria comu-

Na foto à esquerda, morador da comunidade trabalhando na recuperação das nascentes

Page 8: TREM - Edição 03

O poder do voluntariado

Pessoas sem nenhum interesse pessoal doam seu tempo ajudando crianças e jovens em vulnerabilidade social

“A UNIÃO FAZ A FORÇA”, já diz o velho ditado, que mesmo sendo um clichê pode explicar perfeitamente como é feito o trabalho de milhares de voluntários que doam parte do seu tempo e até mesmo recursos para a implantação de serviços que pos-sam ajudar ao próximo. Várias campanhas buscam mobilizar a sociedade para um trabalho voluntário, em prol das pessoas menos favorecidas. Muitas pessoas até têm vontade, mas poucas encontram tempo para se disponibilizar a ajudar o próximo. O Grupo de Desenvolvimento Comunitário (Gdcom) é um exemplo de uma entidade que nasceu com a união de várias pessoas, que sem inte-resses próprios tomaram uma iniciativa.

O Gdcom foi criado há 30 anos pela própria comunidade do bairro Su-zana, pois na região não havia nenhum outro lugar que pudesse atender as necessidades dos mora-dores. Através de parce-rias com o poder público e o Fundo Cristão para Crianças, foi desenvolvida

a primeira iniciativa da ins-tituição: uma creche que pudesse atender as mães que precisavam sair para trabalhar e não tinham onde deixar seus filhos. Hoje o Gdcom atende além das crianças de dois a seis anos na creche, crianças de 7 a 14 anos com o programa Socializa-

ção Infanto - Juvenil, com alternativas de aprendiza-gem e socialização deste público e adolescentes de 15 a 17 anos com o Pro-jovem Adolescente, que atende adolescentes e jo-vens de três comunidades de Belo Horizonte.

Para conhecer um pouco mais sobre trabalho

voluntário e localizar outras instituições da sua região

que precisam de ajuda, acesse:

www.voluntarios.com.br

“Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois”

Dona Ambrósia (de óculos), primeira diretora e voluntária do Gdcom, acompanhando a assinatura da compra do terreno

Voluntários da comunidade trabalhando na contrução da sede

Arquivo/G

dcom

Page 9: TREM - Edição 03

O Gdcom também tem cursos profissionalizantes como informática, manicure, pedicure e cabeleireiro.Para ser parceiro ou voluntário no Gdcom entre em contato através do telefone(31) 3497–6300, ou pelo o site www.gdecom.org.br.

Uma daquelas cenas que faz qualquer um ver que o esforço vale a pena. Assim podemos qualificar o sorriso no rosto das crianças atendidas pelo Gdcom. A instituição, que é fi-lantrópica, proporciona a essas crianças e jovens, além do apoio educacional, por meio do reforço escolar e da biblioteca comunitá-ria, a importância dos valores que precisamos levar para a vida. Uma das diretoras do Gdcom, Sônia Lúcia Aliança está na diretoria da instituição há quatro anos. Mesmo antes de fazer parte da diretoria, Sônia já ajudava. Hoje, a diretora faz as compras para a instituição e ajuda de outras maneiras. A dedicação de Sônia é totalmen-te voluntária. “Venho ao Gdcom todos os dias e sempre ajudo da forma que posso. Faço esse tra-balho por prazer e com ele ocupo minha cabeça, meu tempo e me realizo”, disse.

O Gdcom

O Gdcom atende cerca de 250 crianças, jovens e adolescentes. Atualmente a instituição tem três voluntários que prestam serviço de assistência social, além das direto-ras e de eventuais infratores que pagam pena na instituição. Algumas crianças também são apadrinhadas e a instituição faz esse elo entre a criança e os padrinhos, que mandam cartas e presentes. Hoje, já não há mais vagas para novas crianças, mas as famílias que estão na fila de es-pera recebem visitas da equipe para fazer um histórico de cada família. Os pais não precisam pagar nada, a menos que queiram fazer alguma doação. Segundo a assessora de co-municação, Adriane Assis Fonseca, a instituição sobrevive por causa dos parceiros. “Sempre recebemos do-ações de computadores e recente-mente fechamos uma parceria com uma copiadora que nos doa todo o papel que seria jogado fora. Utiliza-mos esse papel e o que não precisa-mos vendemos para comprar livros para a biblioteca”, disse.

A estudante do quarto período de assistência social, Íris Cátia Cor-deiro da Silva também presta serviços voluntários na Gdcom. Segundo Íris, um projeto já vem sendo desenvolvido para fazer um acompanha-mento com as crianças e suas famílias, a fim de conhecer melhor os problemas vividos por cada um e suprir as necessidades existentes. “Sempre gostei de fazer trabalhos sociais. Acredito que nós crescemos tendo contato com a realidade e conhecemos muita coisa com essas famílias. Podemos ter uma visão ampla da sociedade em que estamos inseridos”, afirma.

A professora Fernanda usa uma matéria sobre a Copa para trabalhar com as crianças assuntos como trabalho em equipe e competição.

Page 10: TREM - Edição 03

10 CBTUjulho de 2010

3000

4000

5000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Número de usuários/ 2010

Número de usuários/ 2009

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoJaneiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoJaneiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

usuários/ 2010usuários/ 2010usuários/ 2010usuários/ 2010

30003000

Total23.781.105

Total21.220.225

3.265.244

3.313.055

3.228.803

3.484.642

4.462.149

3.989.733

3.727.372

4.030.794

4.346.618

4.191.658

3.044.361

3.916.901

Nova loja em Minas Shopping

De uma estação para a outra

Foto

: Két

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Lim

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Na metade do tempo

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11CBTUjulho de 2010

Desfi briladores nas estações

Pátio de manutenção do Metrô reformado

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13julho de 2010

além dos trilhos por renato gonçalves

PARADA DO RÁDIODomingo, de 04:00 às 06:30

horas Programa de variedades, com

músicas de vários estilos e épocas, interatividade com os ouvintes ao vivo por telefone, participações por cartas e e-mails, gincanas, entrevistas com artistas e profissionais de várias áreas, prestação de serviços e pro-moções.

PONTO DE ENCONTRODomingo, de 21 às 23 horas.O programa tem o objetivo de

aproximar pessoas de bem para o bem, com foco na formação de casais, com dedicação e seriedade para ajudar os ouvintes a sair da so-lidão e encontrar um grande amor. O programa também promove o reencontro de parentes separados por força do destino. Interatividade ao vivo por telefone, ou por cartas e e-mails.

MADRUGA ANIMADA Segunda-feira, de 00:00 às 04:00

horas.O programa tem o objetivo de

proporcionar descontração e intera-tividade em bate-papos soltos com os ouvintes, ao vivo por telefone. É só ligar (31) 2105-3535 e participar.

INVERNO COLORIDOEM BELO HORIZONTE

O ipê (Tabebúia Impetiginosa) árvore nativa do cer-rado brasileiro,tem sua flor como símbolo do Brasil.

Recebemos a cada dia pre-sentes divinos, presentes que não percebermos e muito menos agradecemos. Somos obra divina, e ELE, nos agraciou com belezas naturais para encher de brilho e alegria nossos dias.

E nesta época especialmente, nossos olhos passam distraídos e com preocupações tantas, que nem percebemos aquelas gigan-tescas maravilhas, balançando eufóricos, seus galhos cheios de

cachos floridos, salpicadas em meio a esta selva de pedras em que vivemos. Lindos buquês de alegria a colorir nosso dia.

Olhe o belo. Por alguns se-gundos deixe de lado seus dis-sabores, para sorver a beleza de cada ipê que cruzar o seu cami-nho, cheio de cores e sabores. Que sem uma folha se quer, a ár-vore do ipê se despe no inverno para trazer, cheia de cor e vigor, o que há de mais belo para você.

REUNIÃO MENSAL DO CLUBE DO CARRO ANTIGO

Os encontros mensais do Clube do Carro Antigo de Bello Horizonte tem sido um sucesso, sempre no últi-mo domingo do mês, das 9 às 14 ho-ras, no estacionamento do Minas Sho-pping (Av. Cristiano Machado, 4000).

Raridades como um Morris Oxfford revitalizado (foto), um Mer-cedes originalíssimo da década de 60, um impecável Citröen 1947, entre as dezenas de veículos de várias marcas, modelos e idades puderam ser ob-servados pelo público no último dia 27.

Existem proprietários tão apaixo-nados que até criam clubes particu-lares de determinadas marcas, como o Clube do Puma, entre outros. Pra quem não sabe, 2 de Outubro é o Dia Nacional do Puma – informação pres-tada pelo Marco Tulio Ramos Landim,

Direto das ondas do rádio para o as delícias da culinária mineira. É assim, que os ganha-dores da promoção “Quem está cantando?” aproveitaram o domingo do dia 27 de junho com o Apresentador Renato Gonçalves da Rádio Itatiaia, que desenvolveu uma maneira saborosa e descontraída de in-teragir com seus ouvintes.

Através do Programa Parada do Rádio que vai ao ar todo domingo, de 04 às 06:30 da manhã, os ouvintes participam ao vivo para adivinhar quem é o novo talento que está sen-do lançado pelo apresentador, durante os fins de semana do mês, e no fim da promoção os acertadores sorteados, ganham um almoço com o artista, no Restaurante Rancho fundo, grande parceiro da promoção.

Desta vez tivemos a presença de fâs do apresentador, como a mineira Gláucia Moreira, que

A Copa do Mundo 2010 está entrando em sua reta final. E a Radio Itatiaia vem acompanhando tudo desde o início. Com infor-mações, reportagens e transmis-sões ao vivo de vários jogos e de todas as partidas da Seleção Brasileira, a única emissora de Mi-nas Gerais presente na África do Sul vem dando um show de co-bertura e deixando o ouvinte por dentro de tudo que acontece em relação ao mais importante even-to do futebol mundial.

Nas fotos você confere alguns integrantes da equipe em raro momento de descanso, os mo-dernos equipamentos de trans-missão e o repórter Álvaro Da-mião fazendo graça com a atração turística (A pilha das Jabulanis), em frente à Central de Informa-ções da FIFA.

A Rádio Itatiaia esteve presen-te em todas as Copas do Mundo desde 1966, na Inglaterra, com

No ar com Renato Gonçalves

MÚSICA, GASTRONOMIA E AMIZADES

está morando em São Paulo e aproveitou a viagem a BH para participar do almoço. A pre-sença dos empresários Milton Braga e Marcelo Junqueira, além do advogado e também empresário Gleiser Boroni, ami-go pessoal do apresentador, Graças à audiência dos muitos fãs e admiradores de Renato Gonçalves, o evento foi um sucesso.

A RADIO DE MINAS NA COPA DO MUNDO

equipe e equipamentos próprios, acompanhando os avanços do fu-tebol, a evolução tecnológica e os principais triunfos da Seleção Cana-rinho. Vai Brasil! Dá-lhe Itatiaia !!!

presidente do Clube do Puma de Belo Horizonte (foto).

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Tirin

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Trem Saboroso

Trem Divertido14julho de 2010

ÁRIESAtente-se às oportunidades que a vida pode trazer para você. Vença a individualidade e faça a sua parte para harmo-nizar as relações. Momentos a dois serão deliciosos. DICA: Um toque de perso-nalidade em tudo o que faz pode tornar sua rotina muito mais agradável nesta semana.

LIBRAConcentre-se nas suas prio-ridades e não deixe para depois o que puder fazer já. Você terá mais sucesso se agir em sigilo. Tenha cuidado com mentiras. Mudanças a dois: prepare-se! DICA: Para captar boas ener-gias, use roupas ou objetos com cores claras, procure ca-minhar e se movimentar.

ESCORPIÃOPoderá fazer contatos impor-tantes para o seu futuro. Siga sua consciência e não terá do que se arrepender. Organize as tarefas e seja prestativo(a) com os colegas. Invista na paquera! DICA: A semana promete alegria! Intensifique o contato com familiares e dê mais aten-ção ao seu lado emocional.

SAGITÁRIOÉ tempo de ampliar seus ho-rizontes, estudar e buscar no-vas experiências: o astral está a seu favor! Terá coragem para enfrentar qualquer desa-fio, seja em casa, no trabalho ou na paixão. DICA: Observe se não está agindo de maneira distante em algumas situações de rela-cionamento e convívio social.

PEIXESNão deixe seus problemas malresolvidos: enfrente-os de uma vez! Cuidado com o clima de disputa nas relações. No romance, tente controlar a ansiedade e evite atitudes precipitadas. DICA: É um excelente mo-mento para estar com pesso-as de que gosta e fazer o que te deixa mais leve e feliz.

AQUÁRIOBoa fase para fazer contato com quem mora longe ou para iniciar projetos. Não tenha receio de dizer o que pensa ou mostrar o que sabe. A dois, faça algo para vencer a desmotivação. DICA: No amor, é impor-tante definir o que deseja e aceitar a existência do outro na sua vida e na sua rotina.

CAPRICÓRNIOVocê terá mais confiança e entusiasmo em todos os aspectos da sua vida. Junte--se aos colegas e trabalhe em equipe! A fase é perfeita para aprofundar um relacio-namento recente. DICA: Nesta fase, trate pessoalmente dos assuntos de seu interesse se você quiser fechar um bom ne-gócio.

TOUROBoa fase para lutar com garra pelo que deseja. Está confiante e poderá tomar iniciativas bem ousadas. Não brinque com a saúde, ok? No amor, o clima é de comprometimento total. DICA: Você desejará inten-samente mostrar ao mundo as suas potencialidades que ainda não foram exploradas.

CÂNCERProblemas familiares podem exigir sua atenção, mas tudo indica que conseguirá harmo-nizar as energias dentro de casa. Pode ter progressos na carreira. Na paixão, sucesso absoluto! DICA: Não fale sobre o que não certeza. A fase favorece assuntos financeiros, mas evi-te gastos desnecessários.

LEÃOHá possibilidade de atrair os recursos de que precisa gra-ças à sua disposição para ven-cer. Cuidado, porém, com o excesso de confiança. A dois, tenha generosidade e recebe-rá em dobro. DICA: Tanto o planejamento como as ações estão favore-cidos. Não espere muito dos outros: faça a sua parte!

VIRGEMAposte na força do diálogo e evite atritos com amigos e parentes. Pense nos fatos que valoriza e veja se são re-almente importantes. O astral favorece a paixão e as recon-ciliações. DICA: Algo que você ouviu de amigos ou colegas de tra-balho, de repente, começa a fazer sentido em sua mente.

GÊMEOSO dinheiro pode sair do seu bolso com facilidade, por isso evite os gastos supérfluos. Não deixe de seguir a sua in-tuição e cuide da saúde. No amor, é tempo de fortalecer os laços. DICA: Talvez, seja melhor você colocar seus objetivos um pouco de lado e se con-centrar mais no presente.

Vaca Atolada

Ingredientes - 1 kg de costela bovina- 500 g de mandioca cozida, sem o fio do centro- Alho, cebola e sal a gosto- Cheiro verde

Modo de Preparo

Em uma panela de pres-são frite as costelas em óleo até estarem doura-das de todos os lados. Coloque o alho amassado e frite um pouco, em segui-da frite a cebola, em fatias ou picada, como preferir. Acrescente bastante água, salgando a gosto. Cozinhe as costelas até que os os-sos se soltem da carne, aproximadamente 40 mi-nutos depois que pegou pressão. Retire as costelas, separando e descartando os ossos. Passe o caldo para uma panela grande. Acres-cente a mandioca cozida e espremida, sem aquele fio que fica no meio. Coloque a carne e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos. Se ficar muito grosso, colo-que mais água. Não pode ficar com o caldo nem ralo nem espesso demais. Sal-pique com o cheiro verde no momento de servir.

Horóscopo 12 a 18 de julhopor João Bidu

Rua Monteiro Lobato, 380 - Bairro Ouro Preto

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Piada15Trem Divertido

julho de 2010

Não se pode ter tudoA professora explicava que ninguém consegue ter tudo na vida, quando Mariazinha a interrompe:

- Professora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Merce-des...- Tudo bem - diz a professora. - Mas será que tem uma lancha?- Lancha ele não tem!- Viu? Ninguém pode ter tudo!Aí o Pedrinho interrompe:- Professora, meu pai tem de tudo. TV, telescópio, DVD, Mercedes e uma lancha!- Sim - responde a professora. - Mas será que tem um avião particular?- Bem, não..- Está vendo que não se pode ter tudo na vida!Aí chegou a vez do Joãozinho:- Professora, meu pai agora tem tudo!- Será? - diz a professora.- Certeza! Sábado passado, quando minha irmã apresentou seu novo namorado, todo tatuado, piercing no nariz, bonezinho virado, cueca aparecendo, camisa de hip hop, desempregado, o meu pai disse:- Era só o que me faltava!

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Estação Cultural

O começo

Em 2003 eu tinha um grupo de amigos e a gente se reuniu para fazer uma ação na cidade, que a gente deu o nome de “Os novos utópicos”. Cada um ia colocar seu trabalho em um lugar, que não fosse dentro de uma galeria. E eu resolvi colo-car um disquinho com minhas músicas no camelô. Esse dis-quinho foi o “baratinho”, que não considero como um disco, porque não foi feito para tocar no rádio, para vender em loja de disco, nada disso. Ele foi feito dentro de um trabalho de artes plásticas e a música e o CD eram apenas um suporte para a linguagem para colocar o meu jeito de pensar as coisas. A partir desse disco começaram a surgir várias oportunidades para eu me apresentar cantando, mas mesmo assim, nessa épo-ca, eu não achava que era show, achava que era ação. Mas esse trabalho chamou a atenção de algumas pessoas e ai o Curu, fez meu primeiro projeto de Lei de incentivo, para eu gravar um disco. Esse disco já era com a

intenção de t o c a r

em rádios e vender em loja.

Foi o CD “No ci-mento”, um disco

mais alegre, mais soli-tário, que foi feito prati-

camente por mim e o John (Pato Fu), tem poucas parcerias com a Cecília Silveira (parceira musical). /Acho que duas só, “as coisas” e “no cimento”. Eu gravei todos os violões, todos os vocais e o John programou as outras coisas e gravou a guitarra. Nisso, eu montei uma banda para fazer esse show e a gente aprendendo a colocar o trabalho de pé, fazendo o show mais inspirado possível no disco.

Bem me quer, mal me quer – O segundo disco

Eu escrevi um projeto para a lei (incentivo a cultura), apro-vei, e foi a Petrobrás que patro-cinou o projeto. O primeiro foi pela Telemig, Lei Estadual, e a turnê foi pela Natura, e agora o segundo a gravação foi pela Petrobrás, incluindo 3 shows de lançamento. Os demais shows eu estou buscando ain-da um captador, mas já estou com projeto aprovado. Além da apresentação no FIT, no se-gundo semestre tem uma turnê pelo Banco do Nordeste, que também foi edital. Gravamos então esse disco, que é um disco mais coletivo... só uma música eu assinei sozinha, todas as outras foram e parceria, além de uma música do John.

O CD e a internet

Eu acho caro... e acho que hoje, principalmente, o disco é um objeto de coleção. Eu baixo muita música na internet, sou totalmente a favor disso, mas eu sei que a maioria da popula-ção também nem tem acesso a internet. Acaba que o cara que faz a pirataria é o divulgador do seu trabalho. Tem até um

filme, chamado Brega S/A, que mostra essa realidade,

como funciona a divulga-ção do technobrega, o tanto que eles vendiam e como que os came-lôs ajudavam na divul-gação do trabalho. Eu acho que a gente faz a música para todo mundo escutar mes-mo. Se todo mundo tem direito de ouvir no rádio, acho que o cara que divul-

ga seu trabalho tem direito de ouvir um pouquinho... Depois ele vai lá, assiste seu show... A gravadora vende seu disco tão caro, para uma camada pequena da população. Ela ganha muito e você acaba ganhando pouco também. Eu acho que para um artista, principalmente do meu tamanho é interessante divulgar o trabalho de qualquer forma. Eu não tinha nem essa cultura de como é legal ter o disco, ler o encarte, saber quem fez a música, quem tocou, como chama aquele instrumento que ta rolando na música. O meu disco está na internet, está no meu blog, todo mundo pode ir lá e pegar. Estou sempre a favor da divulgação...

O “quebra-cabeças”

Na verdade sempre fez parte da minha rotina, pegar o violão e ficar inventando músi-ca. Eu tinha muita vontade de tocar violão... na verdade eu não sei tocar. Para eu tocar uma música de uma pessoa é uma coisa muito difícil e inventar uma música é algo mais natural. Mesmo assim, meu processo de composição é bem lento. Eu vou fazendo as músicas meio que como um quebra-cabeças... cada hora eu coloco mais um pedacinho. E ultimamente eu tenho feito muitas músicas com a Cecília, no segundo disco, “bem me quer, mal me quer”, quase todas as músicas são em parceria com ela. Eu faço, dou para ela olhar, e vice-versa. Uma coloca um pedaço da música, outra coloca outro pedaço, ou um pedaço de letra... não tem um jeito de fazer... rala mesmo. Senta e faz e até todo mundo fi-car satisfeito a música ainda não ta pronta...

Identificação

No primeiro disco ele (John) tocou quase tudo, en-tão é até meio impossível não parecer com ele, que tem uma assinatura tão forte. Quando eu procurei o John para ser o produtor do meu disco, eu procurei porque eu me identi-ficava com a estética dele... eu nem penso em produzir com outra pessoa. Desde o começo eu sempre fui muito fã do Pato Fu, do John, acho que ele tem muito bom gosto. Para fazer o primeiro disco, eu nem tinha tanta grana, tinha era vontade... liguei para ele na cara de pau, e ele falou: “acho mais criativo

que a maioria das coisas que eu tenho recebido”. E era um “caseirão tosco”... No segundo disco é um pouco diferente, porque a banda toda tocou, é um disco coletivo, mas não tem jeito... o cara é o produtor e rola uma identificação bem grande.

Músicas para “ver e tocar”

Eu faço a música sem ser uma pessoa que pensa a música pela música. Eu penso a música como um suporte para uma idéia... Eu penso a arte como um objeto ou alguma coisa que pode transformar o olhar das pessoas. Vou musicalmente, intuitivamente, fazendo um tra-balho que eu acho que é mais pessoal, que tenha mais a ver com minha escola que é Belas Artes, e acho que isso aparece na minha música, acho que ela é mais visual.

“Tudo que é sólido pode derreter”

Para mim é uma honra gi-gantesca estar com uma música em um programa da TV Cultu-ra. Acho que é uma TV bem le-gal, não tem uma mega-audiên-cia, mas tem um conceito bem bacana. Os meninos que fazem o seriado “Tudo que é sólido pode derreter”, eles tem um site chamado “Música de bol-so”, com vários vídeos. Eu fiz o “Música de bolso” nº 6, depois eu fiz um de natal em 2008, e eles são uns queridos, uma galera muito legal. Sempre que canto em SP eles aparecem nos shows, e acho que por causa desse contato acabou entrando no seriado. Eles achavam que tinham a ver. Tem “as coisas”, que é tema de abertura e mais umas 3 músicas.

Reconhecimento dentro e fora de Minas

Aqui é muito legal. Sempre os programas de rádio tocam espontaneamente. Consigo participar de projetos bacanas aqui na ci-dade. Não é um lugar que eu te-nha conseguido vender bem o meu trabalho, mas é um lu-gar onde eu moro, tenho meus ami-gos... tenho trabalhado b a s t a n t e em SP, fei-

to coisas legais por lá. Direto faço coisas no SESC. Abrimos show do Milton Nascimento, no aniversário de SP, no Parque Ipiranga, um show lotado...

Tem um filme, “A primeira vez de Priscila”, que está nos cinemas... ou ainda vai passar, tem uma música minhas, que é “No cimento” e agora na edição de agosto da revista Songlines, que é uma revista de Wordmu-sic, vai sair encartado lá músicas de artistas de Minas. Vai ter Fernanda Takai, Lô Borges, uma música minha, “Secador, maçã e lente”... vai ser bem legal isso.

Mercado mineiro

A gente tem que trabalhar muito... para quem quer não falta trabalho não... Quem tiver afim, sempre tem muito edital para tocar, não só em Belo Ho-rizonte. Como eu sou indepen-dente, sempre faço tudo, desde compor ate produção, assesso-ria de imprensa, tudo... Meu tra-balho é 80% burocrático e 20% artístico...

Projetos para o futuro

Estou querendo captar re-cursos do projeto, para dar uma circulada com o “Bem me quer, mal me quer”. A gente fez al-guns shows em SP, RJ e aqui, queria rodar mais com ele, mas queria rodar “bonitinho”. E tem o projeto de um CD Infantil, com a Tulipa Ruiz e o Gustavo Ruiz. Em agosto tem o Festival Gastronômico em Tiradentes, vamos rodar com o Bando do Nordeste e estamos ai... vamos que vamos!

www.erikamachado.com.brwww.twitter.com/erika_machado

Download do CD: www.migre.me/Twod

Leia a entrevista na íntegra: www.tremnoticias.com.br/ed03/entrevista

Cecília Silveira