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Pampulha e seus olhares Metrô participa de pesquisa do Ministério do Turismo e FGV Conheça um pouco mais sobre o melhor humorista cego do país Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua traz a capital mais de 100 apresentações edição 4 p. 5 p. 3 p. 7 p. 6 2 de agosto de 2010 • ano 1 distribuição gratuita • edição quinzenal Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU Exposição de fotos tem como tema região que é cartão postal de BH

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Jornal cultural que circula nas estações de metrô da cidade de Belo Horizonte, MG.

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Pampulha e seus olhares

Metrô participa de pesquisa do Ministério do Turismo e FGV

Conheça um pouco mais sobre o melhor humorista cego do país

Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua traz a capital mais de 100 apresentações

edição4

p. 5

p. 3

p. 7

p. 6

2 de agosto de 2010 • ano 1 distribuição gratuita • edição quinzenal

Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU

Exposição de fotos tem como tema região que é cartão postal de BH

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2 contos e CAUSOSagosto de 2010

ExpedienteComunicação Objetiva • CNPJ: 05.856.856/0001-87 • R. Dr. José da Silva Martins, 414 –

Cidade Nova - BH / MG - CEP 31.170-300 Telefax (31) 2512-3035 • [email protected] • www.tremnoticias.com.br

Jornalista Responsável Henrique Chendes – 14.693/MGRedação: Henrique Chendes e Alessandra PereiraProjeto Gráfico e Diagramação: Cláudio Diniz Alves

COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTUGerência de Comunicação e Marketing da CBTU-METRÔ BH

Coordenadoria Operacional - Comercialização Não OperacionalTiragem 20.000 exemplares • Impressão Sempre Editora

Fala, passageiroVocê concorda com a escolha de Mano Menezes como técnico da seleção brasileira de futebol?

TT (Trem Twitter)Siga o Trem:http://twitter.com/trem_oficial. Informação, cultura e lazer também no microblog.

TT (Trem Twitter)

* Minha amiga, coroa en-xuta, divorciada, avó duas vezes, foi enganada por um vigarista! Bonitão, igual Tom Cruise, jovem, dirigindo um carrão (roubado, segundo o delegado, onde minha ami-ga registrou queixa, agora, após dois anos) acumulou com flores e mimos. O ve-lhaco prometeu casamento, chamando minha amiga de “princesa”, “gatinha” - por aí afora. Até conquistar a total confiança, ah, o bonitão, ca-nalha, energúmeno, calhorda, cretino, filho da, esquece, se esmerou, viu? E como? Ah! Telefonava de um boteco, barulhento, mentindo, aos gritos, estar numa reunião movimentando dólares, mas sublinhando, meloso: “Im-possível viver sem você!” O galã inflou, mas que inflou mesmo, a sensibilidade da amada. Deu-lhe CD’s, livros de poemas, rosas. Tendo o caminho aberto, escan-carado, o salafrário passou à segunda parte do golpe. Sugeriu - e minha amiga, lin-díssima, imediatamente, to-

“Muito boa a contratação. Esta-mos querendo uma renovação na seleção e acho que com o Mano teremos isso. Já na primei-ra convocação ele chamou bons nomes e apostou nos jovens. Agora é torcer mais do que nun-ca para o Brasil.”

Diogo de Souza, Bairro Icaivera

Betim

“Eu achei uma boa. Eram mui-tos os nomes falados, mas acho que o cargo ficou em boas mãos. O Mano Menezes é um técnico bem sucedido e tam-bém muito competente. Espe-ro que ele traga o tão sonhado hexa para gente em 2014.”

Leonardo FradicoBairro Durval de Barros

Contagem

“Tanto faz. Independente de quem seja, não só eu, mas como todo o povo brasileiro espera que ele faça um bom trabalho. Estou bastante empol-gada com a próxima Copa do Mundo aqui no Brasil. Espero não me desapontar.”

Aline de OliveiraBairro Cascata

Ibirité

“Eu concordo. É sangue novo na seleção e isso é muito bom. O Mano é uma alternativa ba-cana, diferente de tudo que já vimos. Ele tem quatro anos para trabalhar o time direitinho. Em 2014 a pressão vai ser grande e ele vai ter que mostrar serviço.”

Vitório R. C.Bairro Nova Suíça

Belo Horizonte

Trem VirtualAs edições jornal Trem podem ser vistas na internet, no ende-reço www.tremnoticias.com.br

O Trem é seuAjude-nos a fazer o jornal Trem. Fatos, curiosidades e atrativos culturais da cidade, principalmente das localidades adjacentes das estações, podem pintar por aqui. Fique à vontade para participar. Escreva para redaçã[email protected] ou ligue para (31) 2512-3035. ‘

Utilidade PúblicaMetrô 3250-3901Polícia Militar 190Polícia civil 197Cemig 116Disque Denúncia 181Copasa 115Corpo de Bombeiros 193Samu 192Defesa civil 199Rodoviário 3271-3000

Imagine 200 MIL pessoas por dia visualizando sua marca. Anuncie!

2512-3035

*Joni Bezerra é escritor, jornalista e colabora com seus “Contos e

Causos” para o [email protected]

pou - passarem um domin-go só os dois pombinhos, trocando cafunés, beijinhos, na baita mansão que ela tem no Morro do Chapéu. Dispensassem empregados - pediu o verme - desligas-se os telefones. “Ficaremos sozinhos, belezura”. Minha amiga, mortinha da silva de paixão - invejada pelas ami-gas (e, melhor ainda, pelas inimigas) pisava nas nuvens. Foi roubada - discretamente - numa jóia durante um ca-funé, num cartão de crédito após um beijinho, num talão de cheques durante uma massagem. Na segunda-fei-ra, o malandro anunciou um compromisso urgente! A es-posa “folgada” dele (rosnou o cretino) exigia divórcio! Livre da megera, prometeu o fajuto, casaria com minha amiga. Chorando, o desbria-do perguntou se minha ami-ga, coitadinha, lhe empresta-ria o Mitsubishi, zerinho, na garagem. “Claro! Leva! Faço questão!” O cínico sumiu. Evaporou-se. Bau-bau. Minha amiga, temendo um baita es-

cândalo - o achincalhe das amigas (e, pior, das inimi-gas) - guardará segredo pro resto da vida. Dondocas, se acham que nesse golpe só cai mulher estúpida, besta e analfabeta, estão “supe-requivocadinhas”, ouviram? Ele está sendo aplicado, nas capitais, nos últimos dez anos, com sucesso! É!

Minha amiga, a vítima, saiba, é cultíssima, viajadíssima, tem montes de diplomas, não-sei-mais-o-quê. E, no entanto, caiu nele como uma pata choca. Se cuidem!

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3CBTUagosto de 2010

65 Destinos Indutores doDesenvolvimento Turístico Regional

59 Regiões Turísticas e 740 municípios

REGIÃO NORTE

Acre01 - Rio Branco

Amazonas02 - Barcelos03 - Manaus04 - Parintins

Amapá05 - Macapá

Pará06 - Belém07 - Santarém

Rondônia08 - Porto Velho

Roraima09 - Boa Vista

Tocantins10 - Mateiros11 - Palmas

REGIÃO CENTRO-OESTE

Distrito Federal35 - Bras ília

Goiás36 - Alto Paraíso37 - Caldas Novas38 - Goiânia39 - Pirenópolis

Mato Grosso do Sul40 - Bonito41 - Campo Grande42 - Corumbá

Mato Grosso43 - Cáceres44 - Cuiabá

REGIÃO SUDESTE

Espírito Santo45 - Vitória

Minas Gerais46 - Belo Horizonte 47 - Diamantina48 - Ouro Preto49 - Tiradentes

Rio de Janeiro50 - Angra dos Reis 51 - Armação dos Búzios 52 - Parati 53 - Petrópolis 54 - Rio de Janeiro

São Paulo55 - Ilhabela56 - São Paulo

REGIÃO NORDESTE

Alagoas12 - Maceió13 - Maragogi

Bahia14 - Maraú15 - Lençóis16 - Porto Seguro17 - Salvador18 - Mata de São João

Ceará19 - Aracati20 - Fortaleza21 - Jijoca de Jericoacoara22 - Nova Olinda

Maranhão23 - Barreirinhas24 - São Luís

Paraíba25 - João Pessoa

Pernambuco26 - Fernando de Noronha27 - Ipojuca28 - Recife

Piauí29 - Parnaíba30 - São Raimundo Nonato31 - Teresina

Rio Grande do Norte32 - Natal33 - Tibau do Sul

Sergipe34 - Aracaju

REGIÃO SUL

Paraná57 - Curitiba58 - Foz do Iguaçu59 - Paranaguá

Rio Grande do Sul60 - Bento Gonçalves 61 - Gramado 62 - Porto Alegre

Santa Catarina63 - Balneário Camboriú64 - Florianópolis65 - São Joaquim

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Legenda

Destinos Indutores

Municípios Bene�ciados

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65 Destinos Indutores doDesenvolvimento Turístico Regional

59 Regiões Turísticas e 740 municípios

REGIÃO NORTE

Acre01 - Rio Branco

Amazonas02 - Barcelos03 - Manaus04 - Parintins

Amapá05 - Macapá

Pará06 - Belém07 - Santarém

Rondônia08 - Porto Velho

Roraima09 - Boa Vista

Tocantins10 - Mateiros11 - Palmas

REGIÃO CENTRO-OESTE

Distrito Federal35 - Bras ília

Goiás36 - Alto Paraíso37 - Caldas Novas38 - Goiânia39 - Pirenópolis

Mato Grosso do Sul40 - Bonito41 - Campo Grande42 - Corumbá

Mato Grosso43 - Cáceres44 - Cuiabá

REGIÃO SUDESTE

Espírito Santo45 - Vitória

Minas Gerais46 - Belo Horizonte 47 - Diamantina48 - Ouro Preto49 - Tiradentes

Rio de Janeiro50 - Angra dos Reis 51 - Armação dos Búzios 52 - Parati 53 - Petrópolis 54 - Rio de Janeiro

São Paulo55 - Ilhabela56 - São Paulo

REGIÃO NORDESTE

Alagoas12 - Maceió13 - Maragogi

Bahia14 - Maraú15 - Lençóis16 - Porto Seguro17 - Salvador18 - Mata de São João

Ceará19 - Aracati20 - Fortaleza21 - Jijoca de Jericoacoara22 - Nova Olinda

Maranhão23 - Barreirinhas24 - São Luís

Paraíba25 - João Pessoa

Pernambuco26 - Fernando de Noronha27 - Ipojuca28 - Recife

Piauí29 - Parnaíba30 - São Raimundo Nonato31 - Teresina

Rio Grande do Norte32 - Natal33 - Tibau do Sul

Sergipe34 - Aracaju

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Destinos Indutores

Municípios Beneficiados

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4 José Cândido | Santa Efigêniaagosto de 2010

Quem não tem uma avó ou um pa-rente ou ainda co-nhece alguém que saiba fazer um borda-do. A história dessa bela forma de arte é contada por muitas mãos de bordadeiras do Brasil a fora. E em BH, ela ganhou um museu para registrar tudo isso. Ele fica na Rua Jornalista Afonso Rabelo, 47, Cidade Nova. O funciona-mento é de segunda a sexta, das 14h30 às 17h, mas as visitas devem ser agendadas pelo telefone 3484-1067. A entrada é franca.

Com mais de 2.000 peças, o acer-vo do museu conta com toalhas, lençóis, fronhas, toalhas de

Conheça o museu do bordado de Belo Horizonte

batismo e camisolas, algumas do século XVII. Segundo a di-retora e fundadora do museu, Beth Lí-rio, as peças foram passando de geração para geração. “Muitas dessas peças são de imigrantes. Netos e bisnetos foram pas-sando esse material para o museu. Tam-bém recebo muito material de bordadei-ras do Brasil inteiro”, afirma.

Filha de uma pro-fessora de bordado e tapeçaria, Irene Lí-rio, Beth aprendeu com sua mãe, ainda na fazenda em que morou na infância, a arte de bordar. A par-tir do ano 2000, ela começou a receber os bordados e a ideia

de se criar um museu foi amadurecendo, até que em 2004 ele foi inaugurado. “O bordado faz parte da história brasileira. O museu remonta aos períodos em que mulheres ainda pas-savam umas as outras a delicada arte de bordar”, diz.

O museu do bor-dado conta com a ajuda da Associação dos Amigos da His-tória do Bordado para captação de doado-res e recursos para a manutenção do acervo. Quem quiser ajudar a manter esta história pode entrar em contato através do 3484-1067 ou do email [email protected].

Segundo Beth Lírio, o museu do bordado de BH é o primeiro e único no paísNa Web: www.museudobordado.xpg.com.br

Nos últimos anos, com a redução nos preços das pas-sagens aéreas internacionais e a facilidade no pagamento que pode ser dividido em várias vezes, é cada vez mais comum o número de pes-soas que viajam para outros países. Esse passeio deixou de ser privilégio de pessoas com maior poder aquisitivo e se democratizou, atingin-do também as classes B e C. Esse fator acabou aquecendo diretamente o mercado de brechós de roupas usadas. Uma prática muito usada na Europa e que vem sendo muito bem aceita no Brasil.

Funcionando na Avenida Brasil, no bairro Santa Efigê-nia, há dez anos, o brechó de Ítalo Torrent Puglia trabalha exclusivamente com rou-pas importadas. São roupas para adultos, novas e usadas, compradas direto no atacado. Os artigos principais da loja são roupas de frio: sobretu-dos, casacos, capas, blusas de lã e jaquetas de couro, mas também é possível en-

contrar camisas sociais mas-culinas, blusas de seda, botas e acessórios. Segundo o pro-prietário da loja, até o final do ano o brechó disponibilizará marcas de grife, como Gucci, Armani e Versace.

Apesar do receio que mui-tas pessoas têm de comprar roupas em brechós, Ítalo ga-rante: “Nenhuma roupa ven-dida aqui é trazida para a loja sem antes ser higienizada. Só temos roupas em bom esta-do de conservação”. “A pes-soa que compra pela primeira vez em um brechó como o nosso sempre volta, até por causa da qualidade e do pre-ço dos produtos”, conclui.

Ainda de acordo com ele, o que mais atrai os clientes para esse mercado é a exclu-sividade. “Nesses dez anos que estamos aqui, só acon-teceu duas vezes de termos peças repetidas. Normal-mente temos uma diversida-de muito grande, o que atrai, principalmente, as mulheres”, ressalta.

Brechó: economia para quem vai encarar o inverno rigoroso de outros países

Casacos de frio que podem ser comprados em lojas convencionais por R$ 500, podem ser adquiridos no brechó por R$ 150

Henrique C

hendes

Henrique C

hendes

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5Vilarinho | Centroagosto de 2010

Começa no dia 5 de agosto a 10ª edição do Festival Internacio-nal de Teatro de Palco e Rua de Belo Hori-zonte (FIT-BH 2010). São várias as apresen-tações nas proximida-des das estações de metrô. No dia 12 de agosto, o Grupo Gal-pão apresenta o es-petáculo de rua “Till, a saga de um herói torto”, às 16h, no final da Av. Vilarinho, em Venda Nova, com en-trada franca. O espe-táculo, que tem a di-reção de Júlio Maciel, percorreu 24 cidades em 2009 e já foi visto por mais de 100 mil pessoas. “Till” traz o Grupo Galpão de vol-ta ao teatro de rua.

O festival vai tra-zer a BH 11 grupos internacionais, nove nacionais, além de 15 espetáculos de Minas Gerais. A programa-

ção em espaços aber-tos (ruas, praças e parques) é totalmente gratuita e as apresen-tações em palcos e espaços alternativos terão ingressos a pre-ços acessíveis. Nesta edição, o FIT contará com 101 apresenta-ções em sua progra-mação principal, que acontecem em 46 espaços da cidade. (Mais informações so-bre o FIT: 3277-4366 ou www.fitbh.com.br).

O espetáculo

Um dia, na eter-nidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o de-safio, resolve trazer ao mundo a alma de Till. Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de perso-

nagens grotescos e espertalhões, logo de início o protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tor-

nar ainda mais esper-to e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e ve-lhacarias.

Num mundo em que é cada vez mais marcante a presença

dos excluídos e dos desprovidos de qual-quer suporte material, a parábola das aventu-ras do anti-herói Till Eulenspiegel torna-se de uma atualidade in-quietante.

“Till, a saga de um herói torto” é uma das atrações do FIT-BH 2010

Da casa. Grupo Galpão é uma das atrações de Minas Gerais do festival internacional

Mundo Livre S/A também se apresenta no FIT

Entre as apresen-tações musicais, o FIT-BH 2010 traz a banda pernambucana Mundo Livre S/A. O show será no dia 14 de agosto, às 23h, no Es-paço Cultural Cento e Quatro, na Praça Ruy Barbosa, 104, Centro. O grupo, que faz parte do movimento Man-gue Beat, traz músicas da sua primeira cole-tânea “Combat Sam-ba”, além das inéditas “Senhora Encrenca” e “Ela é Indie”. Além da banda, o FIT traz

as apresentações dos mineiros Érika Macha-do, Graveola e o Lixo Polifônico, Unión La-tina, Duelo de MCs, além de Cida Moreira (SP) e Marcos Sacra-mento (SP).

A banda

A banda Mundo Li-vre S/A nasceu na dé-cada de 80. O nome foi inspirado em Mal-com Mclareana, “des-tinado a ridicularizar a guerra fria revisitada da presidência Reagan

e as engrenagens da indústria do disco”, como diz a banda. Mas o sucesso só chegou a partir da década de 90. Fred Rodrigues Montenegro (Zero e Quatro) escreveu o primeiro manifesto do movimento e, com o Mundo Livre, amadu-receu uma mistura de samba e punk-rock, resumido na equação “Jorge Ben e Johnny Rotten no mesmo groove”.

Em 2006, a música “Meu Esquema” se

tornou hit de rádio em Portugal, sendo lança-da pela EMI em paí-ses como Itália, Suiça, Alemanha e Holanda. No ano seguinte, essa mesma canção foi es-colhida como tema da campanha de verão da Azaleia, em todo o Brasil. Nos Estados Unidos, foi selecio-nada para abrir a co-letânea Sagatiba- The Pure Spirit of Brazil, que também continha sucessos de Bebel, Gilberto, Seu Jorge, dentre outros.

Junto com Chi-co Science e Nação Zumbi, a Mundo Livre S/A é um dos raríssi-mos artistas nordes-tinos eleitos entre os 100 melhores discos brasileiros de todos os tempos, em uma enquete realizada com mais de 50 especialis-tas pela edição espe-cial de aniversário do primeiro ano da revis-ta Rolling Stone Brasil, lançada em outubro de 2007.

Os pernambucanos do Mundo Livre S/A fazem parte do Mangue Beat, movimento musical que mescla estilos nordestinos como o maracatu com o rock, hip hop e música eletrônica

Nidin Sanches | N

itro

Luciana Ouri

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6 Lagoinhaagosto de 2010

A Pampulha de Oscar Niemeyer e de suas curvas. A Pam-pulha e sua lagoa. A Pampulha de todos os belo-horizontinos e mineiros é tema da exposição fotográfica Olhar Pampulha que fica no hall de entra-da da rodoviária de Belo Horizonte, de 9 a 22 de agosto. A exposição é fruto do concurso homônimo que premiou, no final do mês passado, fo-tógrafos profissionais e amadores que par-ticiparam com seus “olhares” sobre a re-gião. São 50 fotogra-fias, sendo 25 profis-

Qual a história por trás da foto campeã do concurso Olhar Pampulha?Bom, primeiro não existe mistério algum. Levei uma fração de segundo para fazer o click, mas para ter a com-petência de realizá-la eu levei 18 anos - tempo que sou fotógrafo. Pois toda foto é a expressão da experiência

e vivência de cada fotógrafo. Mas existe um fato inusitado que marca esta foto em especial: apesar desta foto ter sido premiada pela sua beleza estética, os juízes acabaram premiando uma foto de importância histórica para

BH, pois este ipê florido não mais existe, já que um raio caiu nele. Portanto este ipê florido em sua exuberância amarela na Casa do Baile só pode ser visto nesta foto.

Quando tirou essa fotografia?Ela faz parte de uma sequência, que foi tirada há dois anos nesta mesma época, inverno com céu limpo e azul.

Foi usada uma lente grande angular e tripé.

Uma nota para a exposição como um todo.A minha nota é 20 em 10.

Fotografia para você é?Alimento para alma.

Pampulha para você é?Um lugar inesgotável de possibilidades para se tirar boas fotos. Portanto, fotografem.

MINIENTREVISTA | Henry Yu | Fotógrafo profissional

Exposição traz imagens de uma bela e harmoniosa Pampulha

sionais e 25 amadoras.Natural de Belo

Horizonte, o fotógra-fo profissional Henry Yu é autor de uma das fotos da exposi-ção. Sua imagem foi a que ganhou o primeiro lugar na categoria pro-fissional. Ele já venceu outros concursos na-cionais e mundiais de fotografia, sendo que por duas vezes conse-cutivas garantiu o se-gundo lugar ao Brasil em concursos interna-cionais.

“Gostaria de para-benizar a iniciativa co-rajosa dos organizado-res da exposição em promover este con-

curso fotográfico - tão raro nos dias de hoje -, pois além de chamar atenção dos belo-hori-zontinos para a beleza da Pampulha, ainda promoveu um verda-deiro congraçamento artístico-cultural dos fotógrafos amadores e profissionais em prol deste cartão postal de BH”, pontua Henry.

André Moreira, que também é fotógrafo profissional e tem sua foto na exposição, acha que concursos como esse deveriam acontecer mais na cidade e que, com a exposição, foi deixa-do um legado para a população que terá a oportunidade de apre-ciar as fotografias.

Já o publicitário Daniel Marinho é morador da região da Pampulha e foi um dos fotógrafos amadores que teve sua foto pre-miada e seu registro é mais um que faz par-te da exposição. “A exposição está ma-ravilhosa. O nível do

concurso foi altíssimo. Quem ganha são os moradores e os turis-tas que terão a opor-tunidade de conferir o trabalho”, afirma.

Para o corretor de seguros Paulo Gra-cindo, que já visitou

a exposição quando ela estava na Casa do Baile, “a exposição é uma oportunidade óti-ma para quem gosta de foto e para quem gosta da região. As imagens estão belíssi-mas”, diz.

Paulo aproveitou que estava com sua câmera e levou um registro da foto que ganhou o concurso

André registrou uma trinca famosa da Pampulha: a igreja São Francisco de Assis, o Mineirão e o Mineirinho

As curvas da Casa do Baile se encontram com o ipê majestoso e florido. A fotografia faz parte da exposição e foi a campeã do concurso na categoria profissional

Daniel ao lado de sua imagem. As curvas da Casa do Baile sempre o chamaram a atenção

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7o TREM da VEZagosto de 2010

Geraldo Magela: um ceguinho e suas mil e uma utilidades

As balas delícia, e bota delícia nisso

O melhor humorista cego do Brasil – mesmo porque, só tem ele – se reinventa. Esse mineiro de Belo Horizonte, nascido e criado em Venda Nova, está de volta ás origens e é uma das atrações de um dos programas mais fa-mosos da rádio mineira: o Graffite, da 98 FM. Geral-do Magela faz de tudo um pouco. Além do programa na rádio, apresenta stand--ups, participa de progra-mas de televisão, tem seu show e ainda realiza pales-tras. Arruma tempo ainda para escrever seu blog, atualizar seu Twitter e es-crever os textos de suas

apresentações. “Eu digito através de um programa de voz, um leitor de telas, de-pois é só decorar”, revela.

A carreira artística de Magela começou no rádio. Como ouvinte, ganhou um concurso em um programa do radialista Aldair Pinto e o mesmo pediu para que fizesse algumas imitações e o convidou a participar do seu programa. Depois, passou a ter um progra-ma só seu e trabalhou em diversas rádios mineiras, como Incofidência, Capital e Itatiaia.

A primeira experiência na televisão foi na Rede Minas, apresentando um

programa de rádio dentro da TV, chamado “Rancho Fundo”. No teatro come-çou com a peça “Radioati-vidade”, uma programação de um dia em uma rádio feito no palco. Logo de-pois, apresentou o show “Cegos, mancos e loucos” com Kaquinho Big Dog. Em 1996, Geraldo Magela lan-çou o show que o consa-grou “Ceguinho é a Mãe”, no programa “Jô Soares Onze Meia”, ainda no SBT. A partir daí, todo mundo já sabe, viu e ouviu um pouco de sua história. Saiba um pouco mais sobre Geral-do Magela nas perguntas e respostas abaixo.

Por que reverter a ce-gueira em um elemento cômico?GM: Eu sempre fui alegre, sempre fiz piada com tudo, meu sonho era ser radialista, mas acabei me tornando humorista. É muito legal você trabalhar com o que você mais gosta.

Qual é a principal característica do seu humor?GM: Fazer as pessoas rirem sem falar nada pe-sado, escatológico. Afinal pra ser irreverente não precisa ser indecente!

De onde você tira ins-piração para criar suas piadas e o seu humor?GM: Do nosso dia a dia. Todo lugar, todo ambiente você encontra inspiração para fazer humor, o ideal é andar com um gravador para não perder nem uma piada, nem uma situação.

Qual é o ícone do hu-mor brasileiro, na sua opinião?GM: Chico Anysio.

O que gosta de fazer nas horas de lazer? Quais são os seus hobbies?GM: Eu adoro nos finais

de semana reunir com os amigos e jogar conversa fora. Ou seja, falar mal da vida dos outros! Claro, to-mando cerveja e comen-do uma deliciosa picanha. Eu sou tarado com carne!

Um lugar para descan-sar.GM: Um bom lugar pra se descansar e morar é um sítio.

Um lugar para se divertir.GM: Nesse mesmo sítio com muitos amigos!

Uma música.GM: “Rotina” de Roberto Carlos.

Um cantor.GM: Roberto Carlos.

Uma mania.GM: Ouvir rádio e TV. Tenho no meu computa-dor centenas de rádios de várias partes do Mundo.

Uma frase.GM: Vá me ver no teatro!

Time do coração.GM: América Mineiro.

Um sonho.GM: De apresentar meu próprio programa de TV.

Na Web: www.ceguinho.com.br • www.twitter.com/oceguinho • www.bloglog.com.br/geraldomagela

O sol ainda nem raiou no céu e as irmãs Gema Galgani Braga, conhecida como dona Gema, e Piedade Margari-da, a Pequetita, já começam sua rotina de trabalho. As irmãs são famosas em seu ofício: fazer doces. Entre as diver-sas iguarias produzidas pelas irmãs estão balas delícia, cocadinha, doce de leite puro, doce de leite com cho-colate, goiabada, bananada e laranjada.

Dona Gema começou a fazer doces ainda na adolescência, com 12 anos, quando auxiliava a mãe que fazia as iguarias para vender em Belo Horizonte. Na época, o trajeto era feito de trem de ferro. Hoje, os do-ces produzidos pelas irmãs já foram saboreados pelo atual presidente da República e até pela princesa Diana. A doceira conta que quando a prince-sa experimentou os canudinhos disse: “São os dedinhos doces das crianças do Brasil”.

Aos 75 anos, dona Gema é decla-radamente apaixonada pelo trabalho e acredita que o sucesso dos seus doces vem da forma como trabalha.

“Faço tudo de forma simples. Assim tudo dá certo”, completa.

Receita da Bala Delícia*Ingredientes1 coco ralado1 kg de açúcar

Modo de fazer- Ralar o coco e depois espremer

num pano, retirando todo o caldo. Dispense o coco ralado.

- Misture o caldo com o açúcar e co-loque para ferver até atingir o ponto de bala. Não pode mexer, para não açucarar.

- Despeje a massa numa pedra de mármore e deixe esfriar.

- O próximo passo é esticar a mistura até ficar branca, sendo o ideal que duas pessoas trabalhem juntas nes-sa etapa. O doce deverá ser coloca-do novamente sobre a pedra, para ser cortado em cubos.

*Receita fornecida por Gema Galgani Braga, de Santa Luzia

Trem Saboroso

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Magela em ação no programa Graffite, da rádio 98 FM

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8 Agendaagosto de 2010

Shrek em três dimensões. As novas aventuras do ogro mais famoso do mundo podem ser vistas em sessões 3D

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Promoção

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9Agendaagosto de 2010

Por Samuel Côrtes Estreou nos cinemas de Belo Hori-

zonte, o filme O Bem Amado, dirigido por Guel Arraes e baseado no texto ho-mônimo do fabuloso dramaturgo Alfre-do Dias Gomes, morto em 1999. Pode-mos dizer que se trata de um trabalho de resgate e de transcrição, sobretudo de mídia, pelo fato da obra original ter sido escrita para o teatro (1962) e adaptada para a televisão na forma de telenovela (1973), observação esta que pode ser fa-cilmente comprovada tanto no prólogo quanto no epílogo do filme, quando o diretor recupera imagens históricas em preto e branco do fotojornalismo brasi-leiro, estabelecendo um paralelo entre a situação política brasileira da época e

o microcosmo da imaginária cidade de Sucupira.

A trilha sonora é liderada por Caeta-no Veloso, seguido por Jorge Mautner, Kassin, Zélia Duncan e Zé Ramalho que completam o já mencionado trabalho de resgate, inserindo peças importantes da música brasileira, como por exemplo, “Carcará” de João do Vale e “A Bandeira do meu Partido” de Mautner.

Os neologismos, pleonasmos e fra-ses feitas inteligentemente colocadas, proferidas por Odorico Paraguaçu – o personagem central da trama - são os ingredientes que constituem o ponto alto do filme, que levam o espectador às gargalhadas durante os 107 minutos da exibição. As situações do enredo

formatam um sarcástico humor negro remetendo-nos à máxima: “Seria trágico se não fosse cômico”, ou o inverso.

A sordidez e desfaçatez do inescru-puloso Odorico, o bem-amado, vivido na tela pelo ator Marco Nanini, que num revés, pode ser alcunhado também de o bem-odiado, em contraste com as toma-das externas de cenário natural permea-do de belas paisagens de falésias e praias de águas infinitamente azuis do nordeste brasileiro, povoadas de coqueirais e ain-da a beleza angelical da encantadora atriz Maria Flor, dão ao filme de Guel Arraes os acordes necessários para estabelecer a diferença entre o que é teatro, teleno-vela e cinema. Dias Gomes, certamente aprovaria.

O Bem Amado: 37 anos depois, de roupa nova

Festival Flaming Night 13 Pela primeira vez, o evento será realizado

no Music Hall e mais uma vez o festival marca o encontro entre veteranos e iniciantes na cena independente nacional. Com quase 20 anos de carreira, os capixabas do Dead Fish voltam a BH na turnê lançamento do CD “Contra todos”, seu oitavo disco. A banda garante que os antigos clássicos estarão presentes no repertório e que a apresentação como sempre será carregada de muita adre-nalina e empolgação. Outra grande atração da noite são os goainos do MQN. Liderados por Fabrício Nobre (Abrafin, Goiânia Noise, Monstro Discos...) a banda é considerada pre-cursora do rock de Goiânia e uma das prin-cipais influências do Black Drawing Chalks. Altamente indicado para fãs de rock and roll. Outra característica marcante da Flaming Night é apresentar novas bandas ao publico e a aposta dessa vez são os curitibanos do Sabonetes. A banda apresenta uma sonorida-de parecida com a de seus conterrâneos do Copacaba Club, um indie rock dançante com muita influencia de Strokes. Pequena Morte e Proa representam muito bem a atual cena lo-cal e abrem a noite mostrando sua variedade de estilos e influências, colocando o público pra ferver desde o início da festa. Nas pick up´s, Fabrício Nobre garante o ritmo entre os shows com um set imperdível !Programação: Dead Fish (ES) • MQN (GO) • Sabonetes (PR) • Pequena Morte (MG) • Proa (MG) • Discotecagem: Fabricio Nobre (Monstro Discos) (GO)

Venda de ingressos:53HCRua Rio de Janeiro, 630, loja 53, CentroHorário: 10h às 19h – segunda a sextaSábado - 10h às 15h

Pieta TattooRua Paraíba, 1441, SavassiTel.: 3281-4441Horário: 10h às 19h – segunda a sextaSábado - 10h às 15h

Data: 14/08 – sábado

Horário: 20h

Local: Music Hall. Av. do Contorno, 3239, Santa Efigênia

Censura: *16 anos*Menores de 16 anos somente acompa-nhados pelos pais. Indispensável apresen-tação do documento de identidade

Informações: 3271-7237www.53hc.com/flamingnight13

Recorte o cupom, preencha com seus dados e concorra a 5 pares de ingresso do festival. Deposite na urna colocada ao lado do display onde ficam os jornais na Estação Centro do metrô. O sorteio acontece no dia 12/08, quinta-feira.

Vá de “Trem” para a Flaming Night

Promoção Nome: __________________________________________________________________________________________________

Tel.: ______________________

Cel.: ______________________

Grande elenco. Marco Nanini, Zezé Polessa, Andréa Beltrão e Drica Moraes em O Bem Amado

Dead Fish foi eleita a melhor banda na categoria “Hardcore” durante a entrega de prêmios da MTV, o Video Music Brasil (VMB) do ano passado

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Foto: Kétsia Lima

Bicicletário na Estação São Gabriel

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Débora Marques - pedagoga

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além dos trilhos por renato gonçalves

PARADA DO RÁDIODomingo, das 04h às 06h30 - Programa de variedades, com músicas de vários estilos

No ar com Renato Gonçalves

Quem trabalha (ou traba-lhou) na Rádio Itatiaia,

ou ainda quem já leu o livro lançado em comemoração aos 50 anos da maior emissora de rádio de Minas Gerais, certa-mente tem conhecimento de algumas passagens denomi-nadas de “O Dedo de Deus”. Só para o leitor ter uma rápi-da noção do que isso significa: imagine algumas situações em que tudo parece perdido e, de repente, surge uma solução e daí o crescimento, o sucesso. Eis “O Dedo de Deus” em ação.

Michel Platini, ex-jogador de futebol, ídolo da seleção fran-cesa na década de 80, atual presidente da União Européia de Futebol Associado (UEFA), no auge de seus 55 anos, sentiu o toque do “Dedo de Deus” pelas mãos do Vice--Presidente da Rede Itatiaia, Cláudio Emanuel Carneiro, em pleno curso da Copa do Mundo da África do Sul.

O DEDO DE DEUSA importância dos primeiros socorros

Seresta de aniversário para manter a tradição

Engana-se quem pensa que seresta é coisa exclusiva da terceira idade. Em minha ju-ventude, um de meus maiores prazeres era varar a madrugada fazendo serenatas, entoando as mais lindas melodias do cancioneiro popular, sempre acompanhado por fiéis amigos violeiros (porque tocar, até hoje nem galinha no terreiro).

Adoro quando tenho a oportu-nidade de estar entre serestei-ros. Matei um pouquinho dessa saudade no dia 17 de julho, em companhia do Grupo de Se-restas do Carlos Prates. Há 23 anos, o grupo vem mantendo viva a tradição e conquistando mais admiradores a cada apre-sentação. O show, desta vez, foi intimista; na verdade um presente solicitado pela aniver-sariante que é uma das funda-doras e coordenadora do Gru-po, hoje com 25 integrantes.

Para comemorar mais um ano de vida, minha amiga LUCIA MIRANDA fez canjica, quen-tão, caldos de feijão, mandioca e batata e recebeu parentes e amigos para uma noite de cantoria: SERESTA DA BOA! Advogada, atriz, contadora de histórias e... seresteira. Essa é a “tia” LUCIA!!!

Não me surpreendeu que os convidados na faixa de 18 a 40 anos, soltavam a voz livremen-te e fortaleciam o coro dos mais experientes, pois, quando o produto é bom a idade deixa de ser uma barreira. E viva o Grupo de Serestas do Carlos Prates! Vida longa a todos os seresteiros pelo Brasil afora!

- E para a “tia” Lúcia? Nada?

- TUDO !!! Parabéns e votos de muita felicidade! A moça tá esbanjando saúde...

Quem quiser conhecer melhor o Grupo de Serestas do Carlos Prates, é só buscar informa-ções na Igreja São Francisco ou pelo telefone 3412-9788.

Platini teve uma parada car-díaca quando jantava, em um restaurante de Joanesburgo e foi ao chão desacordado. O nosso diretor, que jantava na mesa ao lado, de pronto o acudiu, demonstrando conhe-cimento das técnicas de pri-meiros socorros. Percebendo a falta de pulso, Claudio Car-neiro fez massagem cardía-ca e respiração boca-a-boca, conseguindo restabelecer os batimentos e os sentidos do ex-craque francês, que, então, pode ser levado para o hos-

Vice-Presidente da Rede Itatiaia,Cláudio Emanuel Carneiro

Como o tempo passa e a gente quase nem percebe! Já se vão dez anos que meu amigo João Francisco passou a fazer do Bra-sil seu roteiro de férias, já que foi morar na Europa, mais especifi-camente na Holanda. Nos anos 90 foi DJ e Locutor da Rádio Ex-tra FM. Mas resolveu emplacar a entrada do Século XXI no velho continente. E – penso eu – nem ele mesmo esperava ficar tanto tempo por lá.

Dia desses, almoçamos juntos em minha casa. Travamos uma grande batalha pra ver quem tinha mais novidades para con-tar. Acho que deu empate, mas tenho o maior prazer em poder publicar as conquistas dele. Já tem passaporte europeu, fala fluentemente o Inglês e o Ho-landês (até melhorou o Portu-

Brasileiro ralando e progredindo na Holanda

e épocas, interatividade com os ouvintes ao vivo por tele-fone, participações por cartas e e-mails, gincanas, entrevistas com artistas e profissionais de várias áreas, prestação de ser-viços e promoções.

PONTO DE ENCONTRODomingo, das 21h às 23h - O programa tem o objetivo de aproximar pessoas de bem para o bem, com foco na for-mação de casais, com dedi-cação e seriedade para ajudar os ouvintes a sair da solidão

e encontrar um grande amor. O programa também promove o reencontro de parentes se-parados por força do destino. Interatividade ao vivo por tele-fone, ou por cartas e e-mails.

MADRUGA ANIMADA Segunda-feira, de 0h às 04h - O programa tem o objetivo de proporcionar descontração e interatividade em bate-papos soltos com os ouvintes, ao vivo por telefone. É só ligar 2105-3535 e participar.

pital mais próximo, onde foi internado.

Nosso diretor não precisava destes 15 minutos de fama em seu currículo, mas somente à pessoas especiais, com gran-des missões a cumprir, é dado o direito de ser instrumento e experimentar o toque do “Dedo de Deus”.

Jogada de craque do Claudio Carneiro, prata da casa da Ita-tiaia, orgulho de Minas e de todos os mineiros. Vida que segue... Platini que o diga...

guês), acostumou-se com o cli-ma mais frio, arrumou emprego como DJ em uma danceteria – onde já ficou conhecido como “Joãozinho Brazil” –, criou uma estação de rádio virtual para aju-dar a difundir a música brasileira e está prestes a estrear como apresentador de TV coman-dando um programa de clips

Há dez anos na Holanda, o radialista João Francisco já tem muitas

histórias e conquistas

Michel Platini, presidente da UEFA e ex-jogador da seleção francesa

tupiniquins. Se tivesse estudado um pouco mais, não duvido que chegasse a Embaixador do Brasil na Holanda. A rádio virtual é a www.radiopulsabrasil.com.

Mesmo com todos estes pro-gressos, o coração do João ainda bate em ritmo de samba. Assistiu a Copa do Mundo aqui em BH, se entristeceu com a eliminação da seleção brasileira justamente pela Holanda e vibrou com a conquis-ta espanhola, que teve para nós um certo gostinho de revanche.

Já está de malas prontas para voltar para casa. Vai receber um exemplar deste nosso TREM via Correio. Estou feliz até aqui, João Francisco! E te desejo mais sucesso! Leva com você o nosso abraço bem mineiro, sô!

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Abre a Copa Mineirão chega as 50 mil assinaturas

BH na rota dos shows internacionais

O sonho de Belo Horizonte sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014 ganhou um importante instrumento. Em menos de um mês, através do site de relacionamento Twitter (@abremi-neirao) e no www.abreacopamineirao.com.br, mais de 50 mil apoios foram registrados pela campanha Abre a Copa Mineirão.

Agora, será confeccionado um livro contendo todas as opiniões e ma-nifestações conseguidas através do

site e Twitter e os exemplares serão distribuídos para autoridades políti-cas, como o governador do Estado, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio La-cerda, o ministro do Esporte, Orlando Silva, e também para os presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e da Federa-ção Internacional de Futebol Associa-do (FIFA), Joseph Blatter.

Segundo o site Abre a Copa Minei-rão, “pela internet, a mobilização con-

tinua. Em pouco tempo a campanha al-cançou 50 mil acessos e poderá atingir em breve 100 mil, depois um milhão, tornando a campanha um grande mo-vimento de Minas”.

Participe da campanha

Acesse www.abreacopamineirão.com.br e inscreva-se no abaixo assinado virtual. Divulgue através do twitter usando a tag #AbreaCopaMineirao.

Gustavo Pena/Divulgação

Deixada de lado durante mui-to tempo quando o assunto era turnês de artistas internacionais no Brasil – que passavam somen-te por São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba – Belo Horizonte está, pouco a pouco, ganhando seu espaço no calendário de grandes nomes da música mundial.

Rock, metal, jazz, pop, hardco-re, eletrônica, instrumental, pro-gressivo. São variados os estilos de artistas que vem prestigiando a capital mineira nos últimos tem-pos. Várias atrações internacionais estão de passagem pelo Brasil esse ano, como Beyoncé, Cold-play e Metallica. Em BH já estive-ram o cantor 50 Cent, as bandas Guns and Roses, The Cranberries, A-Há, Placebo, dentre outros.

A próxima atração que vem movimentando os fãs mineiros é o cantor norte-americano Ne-yo, que se apresenta no Mineirinho no dia 15 de agosto, às 19h, fechan-do sua passagem pelo país. Antes de BH, o cantor faz shows em São

Paulo, no dia 13, e no Rio de Janei-ro, no dia 14.

Ne-yo estourou no mundo da música pop em 2006, com o dis-co “In my own words”. No show em Belo Horizonte, os fãs vão po-der conferir os sucessos do início da carreira, como “So Sick”. Além dela, “Sexy Love”, “Closer”, “Miss Independent” e “Mad” estão entre as músicas confirmadas no reper-tório do show. A noite também promete novidades do quarto álbum do artista, “Libra Scale”, previsto para chegar às lojas em setembro, como “Beautiful mons-ter”. A música, inclusive, já come-çou a ser veiculada pelas rádios brasileiras.

Ainda esse ano, estarão na ca-pital mineira o duo eletropop Vive La Fête, no dia 4 de agosto; o can-tor de rock Peter Frampton no mês de setembro; e em outubro a banda pós-punk britânica, Echo & The Bunnymen e a dupla francesa de música eletrônica, Air.

Ne-yo se apresenta no Brasil pela primeira vez e capital mineira será prestigiada pela turnê

Futuro. Perspectiva de como o Mineirão e seu entorno ficarão depois da reforma para Copa do Mundo

Divulgação

Na Web: www.neyobrasil.com.br

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Tirin

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ÁRIESOs astros favorecem a integração com colegas, mas ligue-se na con-corrência. No romance, você se sentirá confian-te e terá motivação. É hora de conquistar o que sempre quis na pai-xão. DICA: Você terá mui-to mais percepção e intuição em suas inicia-tivas e em seus relacio-namentos.

SAGITÁRIOAtente-se às oportuni-dades que surgirão: é hora de investir em suas metas mais ambiciosas. Que tal sair e conhecer lugares diferentes? A dois, construa um amor sério e duradouro. DICA: Se quiser que algo seja bem-feito, faça-o você mesmo (a). A vida dá trabalho, mas os frutos compensam.

PEIXESTenha cautela com gen-te oportunista e não perca a chance de se livrar do que te inco-moda. Descubra seus amigos verdadeiros e fortaleça os vínculos de carinho. Aventuras não terão vez. DICA: O amor se mede muito mais por aquilo que se oferece de bom grado do que por aquilo que se espe-ra receber.

AQUÁRIOO diálogo será seu trunfo: aproveite para dizer o que pensa, es-clarecer fatos e entrar em acordo com as pessoas. Cuidado ao lidar com gente desco-nhecida. Alto-astral na paixão! DICA: Seja mais pru-dente e esteja alerta para não se envolver impulsivamente em si-tuações indesejáveis.

CAPRICÓRNIOMudanças serão a seu favor: pense grande! Os astros te ajudarão a avaliar melhor a sua vida, seja firme! A sen-sação de perda dói, mas é preciso afastar o que não faz bem para você. DICA: Sabe o que pode e deve ser feito e também tem capacida-de para fazê-lo. Por que a demora, então?

TOUROAceite seus limites e será mais fácil vencê--los. Faça contatos e encontrará meios de dar velocidade aos seus planos. O amor tende a ficar de lado, não deixe a rotina esfriar o lance. DICA: Algumas situ-ações dependem das circunstâncias e não podem ser controladas. Outras, apenas de você.

LEÃOBoa surpresa com pro-vas e concursos. Seus horizontes se abrem: não perca as oportuni-dades. Seja gentil com as pessoas e só terá a ganhar. O romance vai bem, aproveite para curtir o par! DICA: Antes de tomar qualquer atitude, fique um pouco só para refle-tir e avaliar melhor seus pensamentos.

VIRGEMUrano vai agitar sua vida amorosa. Não perca a chance de ir a fes-tas, shows e reuniões: você será o centro das atenções! No romance, avalie e descubra quem realmente merece o seu amor. DICA: Manter uma visão positiva dos acon-tecimentos é o primeiro passo para ter atitudes positivas, pense nisso.

GÊMEOSInvista em seus conta-tos de trabalho e faça algo prazeroso, mas sem arriscar seu dinhei-ro. Fase de escolhas: mudanças podem defi-nir a sua vida amorosa. Agora, vai ser tudo ou nada! DICA: Comunique-se com pessoas das quais tanto precisa, mesmo que elas não tenham lhe dado muita atenção.

Horóscopo 9 a 15 de agosto • por João Bidu

CÂNCERVocê vai se sentir valo-rizado (a). Esqueça as metas e relações super-ficiais, é hora de buscar o sentido mais profun-do dos fatos em sua vida. Fortaleça os seus vínculos de carinho! DICA: É mais impor-tante ouvir do que falar, pois assim é possível conhecer melhor as pessoas com quem anda.

LIBRAO seu amadurecimen-to emocional será visí-vel. Não tenha receio de aceitar o apoio de amigos ou pessoas in-fluentes. Aja com mais discrição no trabalho. A dois, mostre que está a fim! DICA: Anote os seus sonhos. É importante registrar tudo o que lhe venha à mente quando você tem inspiração.

ESCORPIÃOÉ tempo de lutar para valer pelo que quer, una-se a pessoas com objetivos em comum. A Lua pede cautela com imprevistos ou possí-vel mal-estar. É hora de vencer os medos e cur-tir o amor! DICA: O valor das suas conquistas depen-derá inteiramente do esforço que tenha de-senvolvido para atingi--las.

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Piada15Trem Divertido

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Em uma cidadezinha do interior havia um abacateiro carregado dentro do cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilân-cia) e pegar todos os abacates.Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o ‘prêmio’.Um pra mim, um pra você. Um pra mim, um pra você.Pô, você deixou dois caírem do lado de fora do muro!Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pegamos os outros dois.Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de ‘um pra mim e um pra você’ e saiu correndo para a delegacia. Chegando lá, virou para o policial:- Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos! - Ah, cala a boca bêbado.- Juro que é verdade, vem comigo. Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e come-çaram a escutar... - Um para mim, um para você... O guarda assustado: - É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vemdepois? - Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora? - Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...Cooooooooooooooorrre..................

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Estação Cultural

InícioComeçamos há três

anos. Eu (Daniel) e o Guilherme tínhamos uma banda de pop rock e começamos a perce-ber que dentro daquele repertório couver que a gente escolhia, as canções estavam mui-to mais puxadas para a MPB, mais regionalista, com uma característica diferente daquilo que a gente estava fazendo. E aí a gente saiu da banda. Nessas coincidências da vida fomos juntando as pessoas para a formação dos Cirandeiros. A pri-meira formação só tinha quatro integrantes, era pandeiro, violão, guitarra e flauta, tudo nada a ver uma coisa com a outra. Então, a gente gravou uma demo e começou a ensaiar para fazer um show. O nosso primei-ro show foi em julho de 2008 e, de lá pra cá, de-mos prosseguimento ao projeto. Pessoas foram entrando, pessoas fo-ram saindo, e o grupo foi tomando corpo. A pro-posta era fazer uma ban-da que privilegiasse rit-mos brasileiros que não fossem tão acessíveis na mídia. Que tocasse a ciranda, que tocasse o baião. A gente gosta muito de samba, mas o samba que a gente faz tem uma característica muito semelhante ao samba que era feito na década de 30. Aquele samba encorpado, que

O samba lúdico dos Cirandeiros

Com uma carreira pequena, porém com aconte-cimentos marcantes, o grupo Os Cirandeiros vem atraindo olhares e acertando na mistura entre estilos musicais que buscam as raízes brasileiras. Como diz Daniel Zoto (voz e violão) “a proposta era fazer uma banda que privilegiasse ritmos brasilei-ros que não fossem tão acessíveis na mídia”. E esse trabalho vem dado certo. Em 2008, com menos de um ano, a banda fi cou entre os dez vencedores do programa “Vozes do Morro”. A formação aconteceu

pelo acaso, como revela Daniel: “nessas coincidên-cias da vida”. Além de Daniel, Maíra Gabrich (voz), Guilherme Ventura (violão e cavaquinho), Rafael De-jero (contrabaixo e surdo), Erick Nicolsky (bateria), Fernando Ferreira (sax, fl auta e vocais) e Fabiano Camilo (percussão) compõe a formação. A banda, que é composta por moradores de Santa Luzia e de Vespasiano, na região metropolitana, conta a seguir detalhes sobre a carreira e os projetos para o futu-ro. Confi ra!

é diferente do samba que é feito hoje, que tem uma característica mais parecida com o samba mineiro.

Referências musicaisAutores como Chico

Buarque, Geraldo Pe-reira, Paulinho da Viola e Roque Ferreira, um representante muito bacana do samba baia-no. Também intérpre-tes como a Roberta Sá, Mariana Baltar e uma banda chamada Sururu na Roda, que um dos integrantes pode até vir a pro-duzir nosso próximo CD. Enfim, a gente foi reunindo essas refe-rências, colhendo es-sas vertentes e vendo aquilo que encaixava mais com o clima da banda. O nosso show tem que ter um clima lúdico. É um samba meio saudosista, de um jeito que não se faz mais hoje.

Incentivo para novos artistas – Vozes do Morro

É muito importante que haja esse espaço para o artista. A pri-meira coisa que ele precisa na verdade é de espaço. O Vozes trouxe essa possibili-dade para artistas da favela, do subúrbio, da região metropolita-na, que até então não tinham a menor pos-

sibilidade de mostrar seu trabalho para o grande público.

Aceitação do públicoO samba que nós

tocamos é um samba contagiante, inocente nas letras e inocen-te até nas melodias. Samba de antigamen-te, sambas dos bailes, da época do Geral-do Ferreira, do Noel Rosa, do começo da carreira do Cartola. Essa coisa do lúdico, que busca aquela coi-sa da brincadeira mes-mo. Então é espontâ-neo a pessoa gostar porque é muito leve e tem aquela crônica do dia a dia, que o Ge-raldo Ferreira faz, por exemplo, em muitas músicas dele, como “Sem compromisso” e “Falsa baiana”. As pes-soas gostam, cantam junto e é isso que faz o show ter um clima leve, para que crian-ças, adolescentes e o pessoal mais antigo se identifiquem. É um tipo de música que está mais ligada a um determinado tipo de sensibilidade do que de uma faixa etária.

RepertórioNessa parte sem-

pre fomos muito bem sucedidos. Nosso repertório próprio é muito bacana, é ali que a gente se reve-la, cria o arranjo. É ali

que a construção das sete pessoas acontece mesmo. Existe aquela concessão para que aquela coisa pertença a todo mundo. Cada um coloca uma coi-sa e fica muito legal, a gente se constrói. Temos mostrado esse repertório e o retor-no é muito bom. O nosso disco é só de músicas próprias. É uma criação que é de todo mundo mesmo. As músicas têm partes que o Rafael fez, que o baterista fez, é tudo muito de todo mundo, pertence a todo mun-do. O nosso repertó-rio próprio tem uma coerência com aquilo que a gente faz.

ProjetosNo próximo mês,

teremos uma apresen-tação no Conservató-rio da UFMG. Fomos convidados a fazer um show em homenagem a Adoniran Barbosa, pois esse ano é o cen-tenário dele. Estamos escrevendo também um projeto de incen-tivo à cultura, eu acho que é uma forma de viabilizar o nosso tra-balho mesmo e garan-

tir que a gente faça um trabalho do jeito que a gente quer fazer. E também estamos bus-cando junto à iniciativa privada parcerias para que possamos fazer shows em praças de cidades da região me-tropolitana. E futura-mente gravar o nosso segundo CD, com a formação atual, o que é mais importante.

Sonhos e futuroO nosso sonho é

um atrevimento, é fa-zer a nossa música. É um dia fazer um show inteiro só com mú-sicas nossas ou com um repertório que a gente considere que nos represente da ma-neira mais fidedigna possível. E até poder viver de música, acho que esse também é o grande sonho de um músico. O Fernando é músico profissional, é professor de música, o Fabiano também, mas os outros não. Todos nós temos nossos empregos e fazemos esse trabalho de forma paralela, até que ele possa assumir lugar de destaque no nosso sustento.

Na Web: www.cirandeiros.com www.myspace.com/cirandeiros Baixe o CD gratuitamente no site oficial da banda.

Show dos Cirandeiros na festa de encerramento do festival gastronômico Comida di Buteco do ano passado

Felip

e M

assa

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