treino de força para hipertensos

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  • 1

    ARTIGO DE REVISO

    TREINAMENTO DE FORA PARA HIPERTENSOS

    RESISTIVE TRAINING FOR HYPERTENSES

    Aline Silva de Mello Hrcules Passos Ximenes

    Ps Graduao em Educao Fsica UGF/Braslia

    RESUMO O objetivo desta reviso bibliogrfica confirmar que o exerccio fsico provoca alteraes fisiolgicas nos sistemas corporais, inclusive no sistema cardiovascular. Os nveis tensionais sobem durante o exerccio, porm, sabe-se que o mesmo realizado de forma sistemtica contribui para a reduo da presso arterial, tanto de forma crnica quanto de forma aguda, promovendo sade ao ser humano. Alm disso, pretende-se mostrar tambm os benefcios do treinamento de fora para hipertensos baseado em informaes do I Consenso Nacional de Reabilitao Cardiovascular e estudos da presso arterial, freqncia cardaca e duplo produto em exerccios de repeties mximas e exerccios aerbios onde ficou constatado menor stress miocrdico com exerccios de fora. Outro estudo com idosos mostrou o aumento do VO2 mx dos mesmos com o treinamento de fora, alm disso, ficou comprovado tambm que hipertensos controlados reduziam a presso arterial de forma aguda com exerccios em cicloergmetro a 75% da FC mx. Esses estudos so comparados aos de outros pesquisadores para um maior suporte das afirmaes contidas nesta reviso. Palavras-chaves: Treinamento de fora, presso arterial, hipertenso arterial.

    ABSTRACT The purpose of this review article is to consolidate that the physical exercise provokes physiologicals responses in many bodies systems, including the cardiovascular system. The tension levels increase during the exercise, but its known that if its realized sistematicly, the blood pressure decreases in a cronic and acute way, improving the human health. Moreover, the purpose is to show also the benefits of the resistive training for hypertenses founded in informations of the I Consenso Nacional de Reabilitao Cardiovascular and blood pressure, heart rate and double products studies in maximal exercises and aerobic exercises that show lower myocardical stress with the resistive training. Other research with older people showed the increase of VO2 max of them with weight training, moreover, it was confirmed that controled hypertenses decreased their blood pressure in a acute way with exercise in ciclyergometry at 75% of HR max. These studies are compared with others to suport the information in this review. Key Words: Resistive training, blood pressure, arterial hypertension

  • 2

    INTRODUO

    A realizao de exerccios fsicos

    desencadeia uma srie de respostas

    fisiolgicas nos vrios sistemas corporais

    e em particular no sistema cardiovascular.

    Afim de manter a homeostase celular

    diante do rpido aumento das

    necessidades metablicas h um

    aumento significativo do dbito cardaco,

    uma redistribuio do fluxo sangneo e

    uma elevao da perfuso circulatria

    para a musculatura ativa. Os nveis de

    presso arterial sobem durante o

    exerccio fsico, porm sabe-se que o

    mesmo praticado de forma regular e

    freqente contribui para que haja uma

    reduo da mesma, tanto de forma aguda

    como crnica. (2)

    A musculao e o treinamento de

    fora no eram vistos no passado como

    benficos para a sade e a aptido fsica.

    Tal viso no tinha embasamento

    cientfico, era fundamentado somente em

    raciocnios fisiolgicos ou fisiopatolgicos.

    Com o acmulo de evidncias cientficas,

    tais crticas deixaram de ocorrer.

    Atualmente dispomos de variada

    documentao que relata os benefcios do

    exerccio com peso para a sade,

    inclusive para o sistema cardiovascular.

    (10,12)

    O treinamento de fora resulta em

    uma hipertrofia cardaca em que no h

    aumento alm do limite normal da parede

    miocrdica (hipertrofia fisiolgica)

    diferente da hipertrofia causada pela

    hipertenso (hipertrofia patolgica).(4)

    As adaptaes cardiovasculares ao

    treinamento de fora ocorrem devido

    necessidade de bombear uma quantidade

    relativamente baixa de sangue em uma

    presso relativamente alta. (4)

    Em se tratando das adaptaes

    cardiovasculares que ocorrem no

    repouso, sabe-se que a freqncia

    cardaca de repouso permanece na mdia

    ou abaixo da mdia em atletas treinados

    em fora. Isso ocorre devido ao aumento

    da estimulao parassimptica e

    diminuio da simptica para o corao. A

    presso arterial permanece na mdia ou

    abaixo da mdia em atletas (tanto PAS

    quanto PAD), a explicao para tal fato

    a reduo da gordura corporal, reduo

    do sal e alteraes no impulso simptico

    do corao.(4)

    A freqncia cardaca e a presso

    arterial aumentam substancialmente

    durante o treinamento de fora,

    principalmente nas ltimas repeties de

    uma srie at a falha concntrica

    voluntria. Essas duas variveis

    aumentam em maior proporo ao final de

    sries submximas at a falha voluntria

    do que em sries usando cargas de 1 RM.

    (4)

    A exposio freqente e regular ao

    treinamento de fora proporcionam uma

    reduo do stress cardiovascular no

  • 3

    repouso alm de tambm reduzi-lo

    durante outros exerccios. (1,4)

    A resposta da presso arterial

    durante a atividade resulta de um

    aumento da presso intratorcica que

    provoca uma reduo do retorno venoso.

    Consequentemente h tambm uma

    reduo do volume sistlico e um acmulo

    de sangue na circulao sistmica

    resultando em um aumento da presso

    arterial. (4)

    O objetivo desta reviso

    bibliogrfica mostrar a validade do

    treinamento de fora no controle da

    presso arterial em indivduos hipertensos

    e as variveis que influenciam no

    aumento ou diminuio desta, baseando-

    se em estudos e comparando-os para

    uma melhor proposta de treinamento de

    fora dirigida a hipertensos.

    1. CONCEITOS BSICOS

    Hipertenso arterial: No so ainda

    conhecidos todos os mecanismos que

    iniciam e mantm a presso arterial

    elevada na hipertenso arterial primria. A

    fisiopatologia envolve duas variveis

    bsicas: fluxo sistmico total (DC= FC x

    volume de ejeo) e resistncia oferecida

    pelos vasos sangneos perifricos

    (resistncia vascular perifrica. (6)

    O conceito mais recente de

    hipertenso arterial baseia-se na idia

    proposta por Weber, que a hipertenso

    no pode ser entendida somente como

    uma condio clnica de cifras tensionais

    elevadas, mas como um quadro

    sindrmico incluindo alteraes

    hemodinmicas, trficas e metablicas.

    Muitos dos elementos da chamada

    sndrome hipertensiva so fatores de risco

    cardiovascular isolados independente da

    elevao da presso arterial. Acredita-se

    que a associao dessas alteraes em

    um indivduo tenha base gentica,

    podendo tambm haver influncia do

    meio ou estilo de vida. (16)

    Presso sangnea: um produto final

    mensurvel de uma srie de fatores

    excessivamente complexos, inclusive

    aqueles que controlam o dimetro do

    vaso sangneo e a responsividade,

    aqueles que controlam o volume do fluido

    interior e fora do leito vascular e aqueles

    que controlam o dbito cardaco. Nenhum

    destes fatores independente, eles

    interagem entre si e respondem s

    modificaes da presso sangnea. (7)

    Exerccios resistidos: So exerccios

    realizados contra alguma resistncia

    (normalmente pesos) graduvel

    contrao muscular. (14)

    Exerccios dinmicos: So exerccios

    onde h contraes musculares

    dinmicas, ou seja, existe movimento

    articular durante a contrao. As

    contraes concntricas e excntricas so

    dois tipos de atividade dinmica. (9)

  • 4

    Exerccios aerbios: So exerccios

    realizados com intensidade leve a

    moderada e normalmente com tempo de

    durao longo, envolvendo grandes

    grupamentos musculares. Ex.: caminhar,

    correr, pedalar, nadar... (5)

    2. ESTUDOS

    Segundo o I Consenso Nacional de

    Reabilitao Cardiovascular: Os efeitos

    fisiolgicos do exerccio so classificados

    como agudos imediatos, agudos tardios e

    crnicos. Agudos imediatos so os que

    ocorrem per e ps imediatamente ao

    exerccio, ex.: aumento da FC, ventilao

    pulmonar e sudorese... Os efeitos tardios

    so os que ocorrem at as primeiras 24

    horas ps-exerccio, ex.: discreta reduo

    dos nveis tensionais, especialmente nos

    hipertensos; aumento do nmero de

    receptores de insulina nas membranas

    das clulas musculares... Por fim, os

    efeitos crnicos, tambm denominados

    adaptaes, so os que resultam da

    exposio freqente e regular s sesses

    de exerccio, so os aspectos

    morfofuncionais que diferenciam o

    indivduo fisicamente treinado de outro

    sedentrios ex.: hipertrofia muscular,

    aumento do VO2 mx., etc...(6)

    Aspectos bsicos da estrutura

    msculo-esqueltica e o treinamento: a

    avaliao da condio msculo-

    esqueltica para a prescrio adequada

    dos exerccios tem fundamental

    importncia, pois algumas alteraes nas

    funes deste sistema podem prejudicar

    ou mesmo inviabilizar um Programa de

    Reabilitao Cardiovascular (PRCV). As

    leses nos programas supervisionados

    geralmente ocorrem em fases iniciais, os

    fatores etiolgicos freqentemente

    envolvidos so: a fraqueza, a reduo da

    resistncia muscular, as retraes

    msculo-tendneas que reduzem a

    flexibilidade e provocam alteraes

    posturais e maior sobrecarga articular, a

    no coordenao motora e percepo

    reduzida do posicionamento dos

    segmentos corporais que determinam

    padres de movimentos no-harmnicos.

    (6)

    Pr-requisitos para o

    treinamento de fora e resistncia

    muscular: 1- ausncia de doena

    msculo-esqueltica que contra-indique a

    utilizao de cargas elevadas, 2- presso

    arterial sistmica normal ou controlada, 3-

    ausncia de arritmias complexas, 4- ter

    completado pelo menos 6 a 8 semanas de

    um PRCV e apresentar capacidade

    funcional mnima de 17 ml/kg/min. (6)

    Metodologia de treinamento: os

    princpios baseiam-se em trs:

    especificidade, sobrecarga e

    reversibilidade. O princpio da

    especificidade diz que todo treinamento

    tem efeito especfico no desenvolvimento

    do grupamento muscular e no sistema

  • 5

    energtico utilizado. J o princpio da

    sobrecarga afirma que o treinamento

    efetivo e seguro aquele que o aumento

    das sobrecargas so aplicados de

    maneira progressiva respeitando a

    individualidade. Por fim, o princpio da

    reversibilidade diz que os efeitos

    benficos do treinamento so transitrios

    e reversveis e podem desaparecer com a

    diminuio ou falta do exerccio. (6)

    Prescrio de exerccio: 1-

    Frmulas para a determinao da FC de

    treinamento: escala de Borg, tabela de

    Fox e frmula de Karvonem. 2- Prescrio

    de treinamento de resistncia muscular: o

    treinamento contnuo pode ser aplicado

    segundo o tempo de realizao em

    exerccios de curta, mdia e longa

    durao. O treinamento aerbio

    intervalado deve ser individualizado

    estabelecendo-se a durao total, nvel de

    intensidade, nmero de repeties para

    cada intensidade e durao de cada

    intensidade. As vantagens do treinamento

    intervalado quando comparado ao

    treinamento contnuo so trs: 2.1- maior

    realizao de trabalho total, 2.2-

    facilitao da adaptao da musculatura

    esqueltica para suportar exerccios de

    maior intensidade, 2.3- quebra da

    monotonia do treinamento. 3- Prescrio

    de treinamento de RML: as adaptaes

    fisiolgicas da musculatura esqueltica

    dependem das seguintes condies:

    exerccios dinmicos, cargas

    submximas, nmero de sries, nmero

    de repeties e durao dos intervalos

    entre cada srie. O treinamento mais

    usado em RML o circuito, a aplicao

    deste deve considerar os seguintes

    aspectos: a) grupos musculares

    solicitados, b) grau de dificuldade de

    execuo, c) eventuais problemas

    ortopdicos, d) nmero de estaes do

    circuito, e) tempo de permanncia em

    cada estao, f) durao do intervalo

    entre as estaes, g) ordem dos

    exerccios, h) tcnica correta da atividade

    e i) individualizao das cargas de

    treinamento. 4- Prescrio de treinamento

    de flexibilidade: o treinamento de

    flexibilidade tem como objetivo melhorar a

    mobilidade articular e elasticidade

    muscular podendo ser desenvolvida

    atravs de mtodos estticos e dinmicos.

    (6)

    Reabilitao cardiovascular na

    hipertenso arterial sistmica: ainda

    no se conhece todos os mecanismos da

    hipertenso arterial primria, duas

    variveis envolvidas na fisiopatologia so

    bsicas: 1- fluxo sangneo sistmico total

    (DC) e 2- resistncia vascular perifrica. O

    Segundo Conselho Brasileiro para o

    tratamento da hipertenso arterial em

    1994 da Sociedade Brasileira de

    Cardiologia (SBC) considerou que os

    programas de atividade fsica devem ser

    vistos como tratamento no-

    farmacolgico. Nas recomendaes da

  • 6

    literatura sobre prescrio de exerccio

    existe consenso de que a atividade fsica

    deve ser moderada e com componente

    isotnico predominante. Os aspectos

    peculiares na prescrio de exerccios na

    hipertenso arterial so: 1- exerccios

    regulares predominantemente isotnicos

    com mobilizao de grandes massas

    musculares, 2- liberao sem medicao

    somente para indivduos que apresentem

    PAD entre 90 e 105 mmHg e sem leso

    de rgo alvo; maiores ou iguais a 110

    mmHg, o tratamento farmacolgico e

    superviso mdica para o exerccio so

    necessrios, 3- nveis de PAS menores ou

    iguais a 200 mmHg durante a atividade, 4-

    nvel de DP menor ou igual a 28.000, s

    manter o indivduo na atividade se este

    no apresentar sintomas. (6)

    Interao entre a teraputica

    pelo treinamento fsico e a

    medicamentosa: algumas medicaes

    utilizadas tm efeito na adaptao

    cardiovascular e no desempenho fsico,

    em contraposio, o exerccio fsico pode

    altera a ao de determinados agentes

    farmacolgicos, 1- beta-bloqueadores:

    nos pacientes com hipertenso arterial os

    beta-bloqueadores diminuem a

    capacidade fsica mxima e de modo

    geral interferem em algumas respostas

    induzidas pelo exerccio diminuindo o

    MVO2. As aes dos beta-bloqueadores

    no so totalmente sinrgicas s

    respostas com o indivduo em exerccio,

    mas podem maximiz-las mantendo-se o

    uso desde que a FC de trabalho seja

    naturalmente mais baixa. Passaro e col.

    estabeleceram-na atravs de uma

    correlao entre a dose do beta-

    bloqueador e a diminuio do percentual

    da FC (%FC a corrigir = y + 98,58/9,74,

    onde y = dose de beta-bloqueador com

    propranolol em mg). A tabela de Kaplan

    permite verificar a equivalncia de outros

    beta-bloqueadores com o propranolol. 2-

    Antagonistas de Ca: inibem o fluxo de Ca

    para as clulas musculares lisas, reduzem

    o tnus vascular, promovendo

    vasodilatao no leito coronrio nas

    artrias perifricas e como resultado final

    atenuao da PA sistmica. A freqncia

    cardaca em exerccio: Nifedipina: no

    influencia; Diltiazem e Verapamil: inibem.

    PAS/PAD durante o exerccio para

    hipertensos: Verapamil e Nifedipina:

    provocam queda (provavelmente devido

    diminuio da resistncia perifrica). 3-

    Nitratos: no exerccio pacientes em uso de

    nitratos alcanam aumentos na durao e

    na carga. Seu principal efeito a reduo

    da necessidade de O2 do miocrdio em

    qualquer nvel de exerccio, contudo deve-

    se observar eventual hipotenso arterial

    durante o treino. 4- Diurticos; tm efeito

    hipotensor relacionado depleo de

    volume e de diminuio da resistncia

    vascular perifrica. Diurticos Trazdicos e

    os de Ala tendem a diminuir a PA

    durante o exerccio em razo da

  • 7

    diminuio da volemia e do dbito

    cardaco. Eles no tm efeito na resposta

    da FC em exerccio, mas eventualmente

    podem induzir hipovolemia e

    hipocalcemia durante e aps o exerccio.

    5- Inibidores da enzima de converso: em

    exerccio tm ao bloqueadora sobre a

    PA e sobre o stress emocional atravs do

    efeito estimulante na produo de

    bradicinina e esta estimula a produo de

    prostaglandinas vasodilatadoras que

    diminuem a resistncia vascular perifrica.

    6- Digitlicos: a ao digitlica incrementa

    o rendimento funcional e promove

    perfuso miocrdica podendo reduzir o

    MVO2. Em exerccio promovem a

    diminuio da PA e FC no chegando,

    contudo, a interferir na FC de trabalho. (6)

    Farinatti e Assis (2000) realizaram

    um estudo envolvendo freqncia

    cardaca, presso arterial e duplo produto

    em exerccios contra-resistncia

    executado com uma amostra de 18

    voluntrios com idade mdia de 23 anos

    sem patologia. Foram realizados trs

    testes de fora e um aerbio contnuo. Os

    testes de fora foram realizados em

    cadeira extensora e o aerbio em

    cicloergmetro por 20 minutos com 75% a

    80% da freqncia cardaca de reserva

    (RCRes.). Os testes de fora foram

    realizados a 1 RM, 6 RM e 20 RM, no

    mesmo dia, sendo realizada a aferio da

    freqncia cardaca e presso arterial,

    esta nas duas ltimas repeties de cada

    srie. E no teste aerbio a presso arterial

    e freqncia cardaca foram aferidas no

    5,10, 15 e 20 minutos. (3)

    Em relao freqncia cardaca

    no teste de fora observou-se um

    aumento gradativo com o aumento do

    nmero de repeties. No teste aerbio a

    freqncia cardaca aumentou em relao

    ao tempo de execuo. Analisando os

    valores mdios de freqncia cardaca,

    observou-se que os aumentos nos

    exerccios de fora foram

    significativamente inferiores ao teste

    aerbio e que a mdia mais alta no teste

    de fora com 20 RM (133 bpm) foi bem

    inferior que a mdia encontrada no

    exerccio aerbio (154 bpm). (3)

    Analisando a presso arterial

    sistlica (PAS), encontrou-se tambm um

    aumento gradativo em relao ao nmero

    de repeties para o treinamento de fora,

    sendo que para 1 e 6 RM a PAS

    comportou-se semelhantemente ao

    repouso. Em relao ao exerccio aerbio

    houve um aumento significativo da PAS,

    ocorrendo uma estabilizao a partir do

    10 minuto. Na PAS, os aumento

    ocorridos nos exerccios de fora tambm

    foram significativamente inferiores ao

    exerccio aerbio, sendo que a mdia

    mais alta encontrada em 20 RM (158

    mmHg) foi menor que a mdia para o

    exerccio aerbio (5 minuto = 173 mmHg)

    (3)

  • 8

    Analisando a presso arterial

    diastlica (PAD) em relao ao repouso

    no houve aumento significativo em

    nenhum dos testes, sendo que no teste

    aerbio observou-se uma pequena

    reduo da PAD a partir do 5 minuto. (3)

    Em relao ao duplo produto (DP),

    houve um aumento proporcional ao

    nmero de repeties para os exerccios

    localizados, no exerccio aerbio houve

    um significativo aumento comparado ao

    anterior e acontecendo uma estabilizao

    aps o 5 minuto. (3)

    Em relao FC e PAS, tanto nos

    exerccios contra resistncia quanto no

    exerccio aerbio, houve um aumento em

    relao ao repouso, sendo que no

    segundo esse aumento foi mais

    significativo que no primeiro. Na PAD no

    houve variao significativa. O DP

    encontrado no trabalho aerbio a partir do

    10 minuto poderia desencadear

    sensao de desconforto em pacientes

    com angina por dores no peito com risco

    importante de intercorrncia cardaca. O

    mesmo no ocorre nos exerccios contra-

    resistncia, pois os valores mais altos no

    ultrapassaram 21.000, abaixo do ponto

    considerado de corte para angina, que

    de 30.000. (3)

    Concluso: exerccios dinmicos

    contra-resistncia parecem acarretar

    menores solicitaes cardacas que

    exerccios aerbios de 75% a 80% da

    FCRes. O nmero de repeties (tempo

    de execuo) parece ter influncia maior

    que a carga absoluta mobilizada nos

    exerccios contra-resistncia no que se

    refere solicitao cardaca, enquanto

    que em atividades aerbias a intensidade

    o mais importante.(3)

    Em um estudo realizado por Maria

    Copetti et al. (1999) com indivduos com

    idades entre 50 e 70 anos, sedentrios e

    saudveis foram realizados um pr e um

    ps teste de VO2 mx. pelo protocolo de

    Bruce em esteira e um teste de 15 RM. (1)

    O treinamento foi composto de uma

    fase de adaptao de duas semanas e

    uma fase especfica de dez semanas,

    sendo realizados exerccios de fora para

    membros inferiores e exerccios de

    resistncia para membros superiores e

    tronco. O treino era realizado trs vezes

    por semana sem nenhum trabalho

    aerbio.(1)

    A FC de repouso diminuiu

    significativamente comparando-se o pr e

    o ps testes enquanto os valores de

    FCmx. aumentaram mesmo que pouco

    significativamente. Isso se explica pelo

    aumento do tempo de teste retardando a

    fadiga. Esta melhora da resistncia pode

    ter ocorrido devido melhora da fora

    obtida com o treinamento. A diminuio

    da FC de repouso sugere que houve uma

    adaptao no sistema cardiovascular ao

    treinamento. Houve um aumento

    significativo do VO2 mx. (1)

  • 9

    Dois aspectos devem ser

    considerados para este estudo: o

    aumento do VO2 mx. ocorreu devido

    melhora da fora que proporcionou a

    melhora da resistncia, e a diminuio da

    FC de repouso indica a influncia das

    adaptaes cardiovasculares ao treino

    com pesos no aumento do VO2 mx. (1)

    Um estudo realizado na clnica

    Cardiosport em Florianpolis SC

    composto por uma amostra de 23

    indivduos hipertensos controlados

    praticantes de atividade fsica mostrou os

    efeitos agudos do exerccio aerbio sobre

    a presso arterial destes indivduos em

    diferentes volumes de treinamento. Estes

    indivduos treinavam cinco vezes por

    semana, sendo duas sesses com

    exerccios aerbios dinmicos em

    cicloergmetro com 25 e 45 minutos de

    durao a 75% da FC mx. As sesses

    foram realizadas com intervalo de 48

    horas, onde os indivduos permaneciam

    em repouso por 15 minutos e aps por 30

    minutos. Antes dessas sesses

    experimentais os indivduos participavam

    de uma sesso controle onde eles

    permaneciam em repouso por 45 minutos.

    Nas sesses experimentais a PA e a FC

    eram medidas no 1, 5, 10, 20 e 30

    minutos ps-exerccio. (10)

    Resultados: os valores mdios de

    repouso de PAS e PAD foram os

    seguintes: 128,04 mmHg e 83,91 mmHg

    respectivamente. Protocolo de controle:

    no houve alteraes de valores de FC,

    PAS e PAD. Protocolo experimental: PAS

    medida no perodo de repouso no

    diferiu entre as duas sesses

    experimentais. Aps a sesso de 45

    minutos a PAS diminuiu significativamente

    em relao de controle do 5 ao 30

    minutos de recuperao (controle: 128

    mmHg x R5 = 115,43 mmHg, R10 =

    111,74 mmHg, R20 = 108,48 mmHg e

    R30 = 105 mmHg). Na sesso de 25

    minutos diminuiu significativamente de

    valor aps o 10 minuto at o 30 minuto

    de recuperao (controle: 128,04 mmHg x

    R10 = 116,74 mmHg, R20 = 113,48

    mmHg e R30 = 110,87 mmHg). Isso

    confirma o fato de que uma sesso mais

    duradoura (maior volume) de exerccios

    capaz de proporcionar uma queda da

    PAS de maior amplitude, levando-se em

    conta uma mesma intensidade. PAD no

    perodo de repouso tambm no diferiu

    das sesses experimentais (25 minutos =

    83,07 mmHg e 45 minutos = 81,96

    mmHg). Aps a sesso de 45 minutos a

    PAD diminuiu significativamente de valor

    em relao a de controle do 5 ao 30

    minuto de recuperao (controle: 83,91

    mmHg x R5 = 77,17 mmHg, R10 = 75,43

    mmHg, R20 = 74,13 mmHg e R30 = 72,17

    mmHg). Na sesso de 25 minutos a PAD

    diminuiu significativamente em relao a

    de controle entre o 10 e o 30 minuto de

    recuperao (controle: 83,91 mmHg x R10

    = 77,39 mmHg, R20 = 76,74 mmHg e R30

  • 10

    = 75,17 mmHg). Podemos observar que

    no 30 minuto de recuperao da sesso

    de 45 minutos houve uma diminuio

    significativa da PAD em relao a de

    controle e isso no se verifica em relao

    a de 25 minutos, resultado idntico PAS

    onde um maior volume provocou uma

    maior queda da PAD com intensidades

    iguais. Comparao entre as sesses

    experimentais: observou-se diferena

    significativa de PAS apenas durante o 1

    minuto de recuperao (R25 = 132,61

    mmHg x R45 = 124,13 mmHg). J a

    anlise estatstica da PAD no identificou

    diferenas significativas, apesar de no

    haver diferenas significativas no repouso

    para PAS/`PAD aps a sesso de 45

    minutos. Os valores mostram-se inferiores

    quando comparados a sesso de 25

    minutos. Comportamento da FC: a

    freqncia cardaca apresentou um

    comportamento semelhante nas duas

    sesses experimentais, apresentando

    valores significativamente maiores que o

    controle no 1 minuto de recuperao,

    tanto na sesso de 25 minutos como na

    de 45 minutos (controle: 76,35 bpm x

    R1/25 = 89,22 bpm, R1/45 = 87,52 bpm).

    O comportamento da FC na recuperao

    pode depender mais da intensidade que

    da durao, uma vez que Mc Donald, Mc

    Dougall e Hogben (1999) observaram

    valores maiores ps-exerccio com 75%

    do VO2 mx. do que com 50% do VO2

    mx.(9,10)

    Este estudo demonstrou que uma

    nica sesso de exerccios capaz de

    diminuir os nveis pressricos do indivduo

    hipertenso controlado que pratica

    atividade fsica. Alm disso, a magnitude

    e a rapidez do efeito hipotensor do

    exerccio parecem ser maiores aps uma

    sesso de maior volume para 75% da FC

    mx. ps exerccio. Embora s tenha

    havido diferenas significativas do efeito

    hipotensor na PAS, os valores de PAD se

    mantiveram menores nos exerccios de

    maior volume. Os resultados desse

    estudo tm importncia clnica uma vez

    que demonstram a influncia da durao

    do exerccio na resposta hipotensora ps-

    exerccio. (10)

    Butler et al. (citados por Verril e

    Robisl, 1996) relataram diferenas pouco

    significativas entre as respostas da FC no

    meio, fim ou imediatamente aps ao

    treinamento em circuito executado entre

    40 e 60% de 1 RM e a FC aferida durante

    a execuo de exerccio aerbio com 85%

    da FC mx. predita em pacientes

    cardacos selecionados. (15)

    Em reviso bibliogrfica realizada

    por David, Verril e Paul Ribisl (1996)

    sobre a suposio que PAD e PAS

    elevadas por exerccios com sobrecarga

    alta poderiam aumentar a probabilidade

    de disrritmias, isquemias miocrdicas ou

    disfunes do ventrculo esquerdo em

    pacientes com danos cardacos;

    elevaes clinicamente aceitveis na PAS

  • 11

    com qualquer aumento na resposta da

    PAD poderiam facilitar a perfuso

    coronria na presena de um alto duplo

    produto pelo fato de a PAD aumentada

    poder aumentar a presso de perfuso

    miocrdica. (15)

    Squire et al. (citados por Verril e

    Ribisl, 1996) observaram respostas

    aceitveis de PA durante exerccios de

    supino e leg press em pacientes de 17 a

    60 dias aps evento cardaco. As maiores

    PAS observadas foram de 30 a 58 mmHg

    maiores que valores pr-exerccios para

    leg press e supino respectivamente. Os

    mesmos no encontraram sinais ou

    sintomas de isquemia durante o

    treinamento em circuito, inclusive em

    quatro pacientes com volume de ejeo

    menor que 40%. (15)

    Ghilarducci et al. (citados por Verril

    e Ribisl, 1996) observaram em pessoas

    aerobiamente treinadas que participavam

    de PRCV respostas maiores de PA,

    porm aceitveis, quando realizaram

    treinamento resistido de alta intensidade,

    acima de 80% de 1 RM. Os mesmos

    foram continuamente monitorados na FC

    e ECG durante o teste de 1 RM, FC e PA

    durante dez semanas de treinamento, no

    houve sinais de isquemia, FC ou PA

    anormais, nem durante o teste nem

    durante o treino. (15)

    Featherstone et al. (citados por

    Verril e Ribisl, 1996) sugerem que

    presses altas podem facilitar o aumento

    da perfuso miocrdica e poderia

    enaltecer o fluxo sangneo coronariano.

    Tem sido exatamente especulado que

    uma breve manobra de Valsalva durante

    a contrao muscular pode reduzir a

    presso transmural sobre os vasos

    cerebrais. Desta forma reduz-se o risco de

    dano vascular sobre presso extrema e

    pode servir como mecanismo protetor

    para o corao e crebro contra

    complicaes cardiovasculares. A PAD

    no aumenta e o volume de ejeo do

    ventrculo esquerdo mantido. (15)

    O treinamento resistido crnico

    tem mostrado baixar a PA em homens

    jovens normotensos, adultos de meia-

    idade, adultos hipertensos limtrofes e

    adolescentes hipertensos. Stone et al

    observaram uma significativa reduo na

    PAS, mas sem mudanas na PAD, aps

    oito semanas de treinamento estilo

    olmpico de levantamento de pesos em

    homens jovens, e Hagberg et al. (citados

    por Verril e Ribisl, 1996), encontraram um

    decrscimo significativo na PAS em

    adolescentes seguindo um programa de

    corrida. McCartney et al.(citados por Verril

    e Ribisl, 1996), observaram que a

    combinao treinamento com pesos e

    treinamento aerbio mais efetiva para a

    melhora na fora e performance aerbia

    do que a atividade aerbia sozinha. Eles

    encontraram aumento na intensidade da

    carga de 15% e aumento do tempo de

    execuo em 109% no cicloergmetro

  • 12

    seguindo dez semanas (20 sesses) de

    exerccios aerbios de 60 a 85% da FC

    mx e exerccios com pesos de 40 a 80%

    de 1 RM. Eles atriburam essa melhoria

    da performance ao aumento da fora e

    potncia dos msculos esquelticos,

    medidas metablicas diretas no foram

    realizadas nesta investigao. (15)

    de vital importncia para

    pacientes de PRCV de todas as idades

    manter ou recuperar a fora perdida aps

    um evento cardaco para retornar s suas

    atividades dirias. Estas melhoras

    tambm do ao paciente maior confiana

    nas atividades profissionais como tambm

    proporciona uma melhora da auto-

    imagem. Alm disso, a melhora da fora

    muscular e o aumento da massa ssea

    podem reduzir a osteoporose e

    complicaes associadas com quedas

    acidentais em idosos. (15)

    A melhoria da fora tem sido

    relatada em programas de treinamento

    resistido de alta intensidade, maiores que

    80% de 1 RM para homens e mulheres

    saudveis destreinados, idosos e em

    pacientes cardacos aerobiamente

    treinados. A Associao Americana de

    Reabilitao Cardiovascular e Pulmonar

    (AACVPR) tem recomendado que

    pacientes de baixo risco realizem

    exerccios resistidos no mnimo duas a

    trs vezes por semana para uma

    adequada melhora da fora.

    Alguns estudos de treinamento

    resistido crnico em indivduos saudveis

    tm relatado reduo no colesterol total

    (CT), LDL-colesterol e na proporo

    CT/HDL-C. Aumentos no HDL-colesterol e

    HDL2-colesterol tm tambm sido

    observados seguindo dezesseis semanas

    de treinamento em circuito. Outros

    estudos negam estas afirmaes,

    exemplo: Kokkinos et al no encontraram

    mudanas significativas em nenhum

    parmetro lipoproteico seguindo vinte

    semanas de circuit-training. Inversamente

    Boyden et al.(citados por Verril e Ribisl,

    1996), encontraram um decrscimo

    significativo no CT e no LDL-C seguindo

    vinte semanas de treinamento resistido

    em mulheres saudveis pr-menopausa

    de 28 a 39 anos que tinham valores

    lipdicos basais normais, embora o HDL-C

    permanecesse sem mudanas. (15)

    Tem sido levantada a hiptese que

    a intensidade do treinamento o fator

    fundamental para as mudanas crnicas

    no perfil lipdico sangneo. (15)

    Concluindo, parece que o

    treinamento resistido tem o potencial de

    obter alguns efeitos favorveis ao

    paciente cardiopata, embora estudos

    sobre variveis como peso corporal,

    gordura corporal, PA e certas variveis

    hematolgicas divergirem sobre a melhora

    significativa com o treinamento em

    circuito; a fora muscular e a endurance

    cardiovascular so alteradas

  • 13

    beneficamente seguindo um treinamento

    resistido, podem ser realizadas mais

    pesquisas para comprovar a diminuio

    dos fatores de risco cardiovascular. (15)

    O Amercian Heart Association tem

    estabelecido que seguindo

    cuidadosamente treinamento de fora

    sozinho ou associado ao aerbio

    geralmente seguro e efetivo em pacientes

    com doenas coronrias estveis

    medicamente e supervisionados em

    programas de reabilitao. (15)

    CONCLUSO

    Apesar de o I Consenso Nacional

    de Reabilitao Cardiovascular orientar

    atividades fsicas moderadas para

    cardiopatas, o estudo da FC, PA e DP em

    exerccios contra resistncia e aerbio

    mostra que os exerccios dinmicos de

    alta intensidade impem menores

    solicitaes cardacas do que os

    exerccios aerbios entre 75 e 80% da FC

    de reserva e que o tempo parece ter mais

    influncia do que a carga absoluta na

    solicitao cardaca nos exerccios contra

    resistncia; enquanto que em atividades

    aerbias a intensidade exerce maior

    influncia. Em contraposio no estudo

    sobre o efeito agudo do exerccio aerbio

    sobre a PA de hipertensos controlados

    submetidos a diferentes volumes de

    treinamento as evidncias mostram que

    h uma diminuio significativa da PAS

    ps-exerccios em uma nica sesso de

    exerccio e que o tempo de exposio do

    exerccio aerbio tem influncia direta

    para essa diminuio de PA, comparada

    com o tempo menor de exposio para

    uma mesma intensidade. No estudo sobre

    alteraes do VO2 mx. para idosos

    decorrentes de treinamento com pesos

    concluiu-se que uma capacidade aerbia

    aumentada permite a realizao de

    atividades de maiores intensidades sem

    que com isso haja um aumento

    significativo da FC e PA e a prpria FC

    de repouso mais baixa inibe um aumento

    da PA.

    Alm disso, na reviso do trabalho

    de treinamento resistido na reabilitao

    cardiovascular, os estudos sugerem que a

    maior intensidade do exerccio provoca

    melhora do perfil lipdico que influencia na

    PA, apesar de outros estudos

    contrariarem essa afirmao.

    O estudo de Featherstone sugere

    que presses altas podem facilitar o

    aumento da perfuso miocrdica e

    poderiam enaltecer o fluxo sangneo

    coronariano diminuindo a possibilidade de

    isquemia em situaes de treinamento

    para um aumento significativo do duplo

    produto.

    Em suma, a intensidade do

    treinamento no fator limitante para a

    atividade com hipertensos, e o tempo de

    exposio do exerccio pode ser

    monitorado por um profissional para que

  • 14

    as alteraes de FC, PA e

    consequentemente DP, para que estes

    no se elevem a nveis de risco

    isqumico. E por que realizar atividades

    com maior intensidade? As atividades de

    intensidade alta fazem com que

    adaptaes fisiolgicas crnicas sejam

    alcanadas: melhora do VO2 mx.,

    diminuio do peso corporal gordo,

    aumento da massa magra, aumento da

    fora, melhora do perfil lipdico,

    diminuio da FC de repouso, aumento

    da FC mx e diminuio da PA.

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  • 15

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