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Treinamento nos procedimentos de cadastramento, alteração e complementação das autuações das petições iniciais e intercorrentes, de acordo com as Tabelas Processuais Unificadas do CNJ do Conselho Nacional de Justiça.

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Treinamento nos procedimentos de cadastramento, alteração e complementação das autuações das petições iniciais e intercorrentes, de acordo com as Tabelas Processuais Unificadas do CNJ do Conselho Nacional de Justiça.

1 Cível

2 Família

3 Empresarial

4 Criminal

5 Criminal - Júri

6 Auditoria da Justiça Militar

7 Órfãos e Sucessões

8 Acidente do Trabalho

9 Registro Público

10 Fazenda Pública

11 Dívida Ativa Municipal

12 Infância e Juventude

13 Juizado Especial Cível

14 Juizado Especial Criminal

15 Inf. E Juventude - Infratores

16 Registro Civil de Pessoas Naturais

17 Dívida Ativa Estadual

18 Dívida Ativa Federal

21 Violência Dom. e fam. Contra a Mulher

Padroniza nacionalmente a classificação das matérias ou temas discutidos nos processos. Pode ser detalhada nos Tribunais a partir do último nível (principalmente Direito Material).

Na hipótese de assunto não disponibilizado no sistema DCP, quando há alteração legislativa, e, em tendo reiteradas dúvidas de usuários sobre assunto específico, o Tribunal de Justiça está autorizado a criá-lo, após análise de sua pertinência pelo CNJ.

Padroniza nacionalmente a classificação do procedimento judicial ou administrativo a ser utilizado, nos diversos graus de jurisdição (Direito processual).

As classes só podem ser criadas pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça.

Padroniza nacionalmente o registro dos

andamentos ou atos processuais que impulsionam o processo;

No DCP, a movimentação corresponde ao “andamento” e aos tipos de atos do Magistrado.

Os assuntos, em regra, serão os crimes descritos no “Termo Circunstanciado” para o JECRIM e no “inquérito Policial” para o JVD e Vara Criminal. Excepcionalmente os assuntos estarão descritos no “Auto de Prisão em Flagrante”, na “Denúncia”, na “Queixa Crime”, na “Representação Criminal”, na “Notícia Crime”, no “Procedimento Investigatório do MP (Peças de Informação)”, ou outro equivalente. Em caso de dúvida deverá, inicialmente, ser consultado o glossário do CNJ (Intranet) e persistindo, pedindo orientação ao DEIGE (RAMAL 2168)

Estão disponíveis assuntos nas árvores de “Direito Penal” e de “Direito Processual Penal”. Quando do recebimento da peça inicial, o usuário deverá verificar qual(is) o(s) assunto(s) previsto(s) no documento.

O serventuário deverá ler os pedidos formulados na

peça processual referente a cada Juízo, devendo cadastrar no sistema DCP em primeiro lugar o crime com maior pena abstrata, consultando a legislação nos casos de dúvida.

Após o registro do assunto principal (o primeiro) e complementares (posteriores), o serventuário fará a seleção da classe processual adequada, dentro de uma relação previamente configurada e disponibilizada para esse fim no DCP. Este assunto principal será vinculado à CLASSE de PROCESSO CRIMINAL apropriada (somente UMA) e adequada ao procedimento judicial adotado para que o(s) ASSUNTOS(S) cadastrado(s) seja(m) apreciado(s) pelo Judiciário.

Após este procedimento, qualificar as partes e seus representantes, os dados do documento que estão dando origem ao feito, e então o processo será registrado e cadastrado, recebendo a numeração nacional unificada (Resolução CNJ 65/2008):

NNNNNNN-DD.AAAA.J.TR.OOOO Se houver mais de um denunciado e forem imputados

crimes diversos a cada um deles, os ASSUNTOS poderão ser individualizados, ou seja, cadastra-se os crimes comuns a todos no processo e os crimes imputados a cada um dos denunciados no campo próprio.

Processos no 1º grau competências especializadas da área Criminal (Júri, Auditoria Militar, Violência Doméstica e JECRIM), o primeiro assunto deverá indicar sempre a competência, e caso haja crimes conexos dentro da competência, será lançado em primeiro lugar aquele com a previsão em abstrato de maior pena.

Ex.: Júri – assunto principal: ou homicídio, ou aborto, ou infanticídio, ou indução ao suicídio ( mesmo que haja conexo outro crime ou com pena prevista mais gravosa).

Ex.: Violência Doméstica 0 Código 10949.

CONSIDERANDO que a inserção de dados relativos à qualificação da parte autora nos serviços de distribuição tem causado filas e transtornos para um órgão cuja atuação deve ser célere,

RESOLVE Art. 1º - O caput do art. 6º da Resolução nº 06/2006, da Corregedoria Geral da

Justiça, passa a ter a seguinte redação: “Art. 6º - Cabe ao Serviço de Distribuição, ao receber as petições e documentos,

inserir todos os dados disponíveis referentes ao réu, em especial os relativos à filiação, data de nascimento, CPF e RG, bem como o nome e CPF do autor, ficando a serventia para o qual foi distribuído responsável pela complementação do cadastramento e, também, pela atualização de todos os dados apresentados após a distribuição”.

Art. 2º - Fica mantida a redação dos parágrafos do artigo 6º. Art. 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2007. Desembargador LUIZ ZVEITER Corregedor Geral

1. O(s) assunto(s) cadastrado(s) no último nível permanecerá(ão) imutável(is) até o fim do processo, podendo ser alterado para correção de equívocos de lançamento. 2. Os processos secundários são aqueles cadastrados por dependência a outro feito, denominado principal, e carregarão, automaticamente, os mesmos assuntos. O usuário, entretanto, deverá complementar o rol de assuntos quando cabível. 2.1. Os processos secundários (Principais Incidentes: Incidente de Avaliação para atestar dependência de drogas (cód. 1719); Incidente de Insanidade Mental do Acusado (cód. 333); Incidente de Falsidade (cód. 332) e o Incidente de Reabilitação (cód. 1291) entre outros) serão cadastrados com o(s) ASSUNTO(s) do processo principal.

3. Complementação:

3.1. O distribuidor que receber a denúncia, nos autos de

inquérito policial ou de procedimento investigatório do Ministério Público, para fins de distribuição por sorteio ou dirigida, NÃO MAIS PODERÁ cadastrar como petição criminal. As classes a serem utilizadas serão as previstas na pasta Procedimentos Investigatórios, dentre elas, , a CLASSE INQUÉRITO POLICIAL (cód. 279), devendo ser marcado na aba dados complementares, o ícone Denúncia ou a CLASSE PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (cód. 1733) . As QUEIXAS deverão ser cadastradas na CLASSE “CRIMES DE CALÚNIA, INJÚRIA E DIFAMAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO JUIZ SINGULAR” (Cód. 288).

3.2. No cadastramento de processos que tratem de crime na forma culposa ou tentada, devem ser classificados pelos assuntos referentes aos tipos penais correspondentes, complementando-se a classificação com os assuntos crime culposo (cód. 5865) ou crime tentado (cód. 5555), respectivamente. 3.3. Os assuntos “Crimes Continuado (cód. 30028), Concurso Formal (cód. 30027), Material (cód. 30026), etc.”, também são complementares e devem sempre acompanhar um assunto principal, que geralmente será o tipo penal, sendo o procedimento idêntico aos crimes culposos / tentados.

4) MEDIDAS CAUTELARES E/OU INCIDENTAIS SIGILOSAS 4.1 Na hipótese de quebra de sigilo telefônico, o assunto a ser cadastrado inicialmente é o genérico de nº 287 - ”DIREITO PENAL”, pois não há como violar o lacre do envelope para verificar o assunto descrito na peça. A classe a ser utilizada será a de nº 310. Lembramos que, nos termos do Provimento CGJ 06/2008, apenas o Magistrado e quem este venha a autorizar e cadastrar, poderão dar andamento ao processo, após o lançamento de todos os dados solicitados, retificando-se, inclusive, a autuação para o último nível de assuntos.

4.2 Na hipótese de quebra de sigilo de dados e/ou bancários (assunto 10607), deverá o usuário, por falta de previsão legal, registrá-la na classe Medida Inominada (classe 183). Caso seja determinado o sigilo, o usuário deverá

clicar no ícone para não aparecer o nome das partes. Nessa classe, não há impedimento quanto à movimentação por qualquer serventuário do Juízo.

5) Nas hipóteses de crimes de homicídio decorrentes de violência doméstica, que tramitem perante o Tribunal do Júri, deverão ser cadastrados pelo tipo penal correspondente, complementando-se com o assunto 10949 (decorrente de violência doméstica).

6) Os processos criminais em que sejam vítimas crianças e adolescentes serão classificados com os assuntos relativos ao tipo penal e complementados com o assunto “Crime/Contravenção contra criança/adolescente (cód. 10950)”.

6.1. Quando se tratar exclusivamente dos tipos penais da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o processo será cadastrado somente com o assunto “Crimes Previstos no Estatuto Da Criança e do Adolescente”.

7) Os processos criminais em que sejam vítimas idosos

serão classificados com os assuntos relativos ao tipo penal e complementados com o assunto “Crime/Contravenção contra o idoso (cód. 10951)”. Quando se tratar exclusivamente dos tipos penais da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), o processo será cadastrado somente com o assunto “Crimes Previstos no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03)”.

8) Nas ações cíveis e criminais decorrentes de violência doméstica contra a mulher, previstas na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), os assuntos de direito de família ou os relativos ao tipo penal deverão ser complementados, respectivamente, com os assuntos “Direito Civil \ Família\ Violência Doméstica contra a mulher” ou “Direito Penal \ Violência Doméstica contra a mulher”.

9) O assunto principal a ser cadastrado na classe Carta Precatória (CLASSE 355) deverá ser a finalidade do Ato Processual deprecado. (Ex.: 10938 - Citação; 10.939 – Intimação / Notificação; 10940-Depoimento);

9.1 Em outubro de 2012, foi criado o assunto

PRISÃO ALBERGUE DOMICILIAR, a ser utilizado nas hipóteses de Juízos Deprecantes determinarem a fiscalização do regime aberto no local do domicílio do apenado. O assunto principal a ser utilizado é Intimação/Notificação (cód. 10939), complementando-se com o assunto Prisão Albergue Domiciliar (cód. 30449). A classe a ser utilizada é CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL (cód. 355).

10) A execução criminal nos Juízos Criminais será cadastrada com o lançamento do ANDAMENTO 38 – Início da Execução Penal na Vara; 10.1. Na hipótese da execução de pena ser encaminhada, por Carta Precatória, para cumprimento no Juízo Deprecado, o cadastramento deverá ser feito como Carta Precatória (Classe 355) e o assunto deverá ser um dos elencados na Pasta 7942 ( execução penal) . 10.1 Na hipótese de envio de CES pela Vara de Execuções Penais, o cadastramento deverá ser feito na classe 386 (execução de pena) e o assunto deverá ser um dos elencados na Pasta 7942 (execução penal).

11) O Rol de culpados não será mais lançado no sistema DCP, tendo em vista a revogação do art. 393, inciso II, do CPP, pela Lei 12.403/2011;

12) A classe Restauração de Autos terá(ão) como assunto(s) o(s) mesmo(s) do processo extraviado e sua distribuição se fará na modalidade dirigida (Aviso CGJ 376/09).

13) O CNJ ainda não configurou a CARTA TESTEMUNHÁVEL para a 1ª instância; até que as regras sejam alteradas, deverá ser cadastrada com a classe Petição - 1727; o mesmo deve ser feito para o secundário “Perícia”, pois ausente da tabela de classes do CNJ.

14) O assunto “Fato Atípico” (10952) será usado

para cadastrar feitos criminais onde os fatos apurados sejam atípicos (suicídio; afogamento; remoção de cadáver; auto-lesão; aborto legal; recuperação de veículo; assunto fora da competência...)

15) A Reabilitação, segundo o CNJ, passou a ser um processo secundário; os secundários seguem com os mesmos assuntos do processo principal, podendo-se agregar outros, próprios do secundário.

16) Na área criminal, todos os assuntos relacionados a leis revogadas serão cadastrados no ramo “Legislação Penal Revogada – cód. 30008”, refinando-se até o último nível correspondente.

17) Nos termos da legislação em vigor, o termo circunstanciado está habilitado no sistema DCP apenas para o Juizado Especial Criminal, não podendo o usuário habilitá-lo no Juizado da Violência Doméstica.

18) Nos Juizados da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, fica vedado o recebimento dos inquéritos policiais oriundos das Delegacias ou das Centrais de Inquéritos sem promoção do Ministério Público, exceto aqueles requisitados pelo Juízo ou que tenham requerimento de medidas protetivas e de prisão preventiva, nos termos da Consolidação Normativa, em seu art. 287.

19) Deverá o usuário, ao receber o Termo Circunstanciado, o Inquérito Policial ou o Procedimento Investigatório do Ministério Público, para garantir o sigilo perante os Juizados Especiais Criminais e de Violência Doméstica, clicar na tela dos dados do processo, para o não aparecimento do nome das partes.

É importante lembrar que, ao ser recebida a denúncia, o servidor do Cartório deverá desmarcar o ícone, ou, caso contrário, o processo tramitará sob segredo de justiça.

Os assuntos das ações cujos temas guardem

uma relação de dependência ou afinidade com o processo principal serão cadastrados como assuntos complementares.

O assunto principal será o do processo

originário. Ex.: mandado de segurança, habeas corpus, as medidas cautelares incidentais e, etc.

Após o recebimento da QUEIXA / DENÚNCIA, a CLASSE deverá ser alterada nos Procedimentos Investigatórios, Cautelares ou Assecuratórios para os de AÇÃO PENAL (tanto COMUM como ESPECIAL).

O rito deverá ser observado diante da legislação vigente.

Os Embargos de Declaração constam na Tabela de

classes como uma classe facultativa, a ser usada apenas pelos tribunais que, costumeiramente, relacionam estes embargos na Tabela de classes. Na hipótese do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a interposição desse recurso deve ser registrada na lista de movimentos do processo principal (mera juntada de petição).

As Tabelas Processuais Unificadas, bem como seu manual, não são um instrumento finalizado e estático. Seu conteúdo sofrerá constantes aprimoramentos. Referência: - Manual Tabelas Processuais - versão 30/12/2011 (in: http://www.cnj.jus.br/sgt/versoes_tabelas/manual/manual_tabelas_processuais.doc

Em caso de dúvida,

DGJUR-DEIGE

Tel.: 21 3133- 3201 ou 2168 encaminhar e-mail: [email protected]