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Treinamento Físico nas Cardiopatias
Gustavo Gonçalves CardozoProfessor de Reabilitação Cardíaca do Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia da Unati-Uerj
Educador Físico do corpo clínico do programa de prevenção cardiológica do TOTAL CARE – AMILEducador Físico do programa de reabilitação cardíaca do TOTAL CARE – AMIL
Mestre em Ciências da Atividade Física – Universidade Salgado de OliveiraMembro Pesquisador do Labsau (Uerj)
Licenciado Pleno em Educação Física e Desportos UERJCoordenador de Educação Física da Soc. de Cardiologia do Estado do RJ
Oferecer ferramentas para compreensão de um programa de atividade fí sica para cardiopatas.
OBJETIVO
CONTEÚDO
• Abordagem dos relevantes aspectos fisiológicos do exercício aplicados aos cardiopatas.
• Apresentação das diferentes formas de avaliaç ões e prescrições em atividade fí sica para diferentes cardiopatas.
• Apresentação de programas de reabilitaç ão cardíaca e prevenção cardiovascular, alé m dos seus efeitos sobre as variáveis da aptidão física e saúde do cardiopata.
O que é a Reabilitação Cardíaca (RC)?
É um ramo de atuação de trabalho multiprofissional q ue permite a restituição do indivíduo para uma satisfa tória condição clínica, física, psicológica e laborativa ( ABC 1997; AHA 2001; OMS 2006).
Treinamento para cardiopatas
Qual é o principal objetivo do Programa de atividade física para cardiopatas?
Atuar como auxílio na prevenção e diminuição dos fa tores de risco de eventos coronarianos (AHA, 2001).
Intervenção da AF nos fatores de risco cardiovascul ar
The Seventh Report of the Joint National Committee on Preventi on, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. 2003.
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS); Abril/ 2007
● Epidemiologia: Janeiro/ 2007
DAC - 5.301 internações � 9 milhões de Reais
IC – 24.079 internações � 17 milhões de Reais
Relevância
Prevalence of heart failure by sex and age (Nationa l Health and Nutrition Examination Survey: 2007–2010).
Go A S et al. Circulation . 2014;129:e28-e292
Copyright © American Heart Association, Inc. All rights reserved.
A RC oferece possibilidade de intervenções multidisciplinares.
Deve ser mantida durante toda a vida do indivíduo, visto que as doenças cardíacas progridem.
A RC é subdividida em 4 fases.
FASE IFASE IFASE IFASE I
FASE IIFASE IIFASE IIFASE II
FASE IIIFASE IIIFASE IIIFASE III
FASE IVFASE IVFASE IVFASE IV
� Local de realização da atividade� Em casa ou em locais com serviço especializado.
� Objetivo principal� Melhora da capacidade física do indivíduo.
� Equipe atuante� Multidisciplinar
OBSERVAÇÕES� Trabalha-se o desenvolvimento de graus de independência na execução.� Educa-se para controlar os fatores de risco.
� Objetivo principal� Manutenção dos resultados.
� Ênfase nesta fase� É dada à manutenção da dieta e controle dos
fatores de risco.
OBSERVAÇÕES� É uma fase crítica, pois implica a adesão do indivíduo por longo tempo ao programa.� Consta de atividades físicas individuais ou em grupo.� As avaliações médicas são frequentes.� Mantém-se por toda a vida do indivíduo.
Cardiopatias
outrasArritmias
Miocardiopatia hipertrófica(HAS)
valvulopatias
Coronariopata
Breves considerações fisiopatológicas e
fisiológicas aplicadas ao exercício físico
Peter Libby, NATURE | VOL 420 | 19/26 DECEMBER 2002
Fisiopatologia da Doença Arterial Coronariana
CoronariopatiaConsiderações fisiológicas cardíacas
Considerações fisiológicas cardíacas
Duplo produto (DP) = FC x PAS
Cronotropismo
Inotropismo
Duplo produto: Representa o gasto energético do mio cárdio
Fisiologia cardiovascular
Quais são as limitações fisiológicas?
Comprometimento na irrigação do miocárdio
Para aqueles que sofreram o IAM Perda de função ventricular
Quais são os principais objetivos a partir daí?
Diminuir o trabalho (duplo-produto) do músculo card íaco
Aumentar o aporte sanguíneo para o miocárdio
Terapias medicamentosas Terapias não-medicamentosasX
VO2 = DC X Dif (a-v O 2) DC = FC x VS
Componente central
Componente periférico
Considerações fisiológicas do cardiopata isquêmico
INFRADESNIVELAMENTO ST que pode ser um sinal de Isq uemiaINFRADESNIVELAMENTO ST que pode ser um sinal de Isq uemia
(AHA, 2001)
(Circulation . 2008;117:614-622.) (Circulation . 2008;117:614-622.)
Estratificação de Risco
Como monitorar o aluno?ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription , American College ofSports Medicine, 8th Edition, 2009
ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription , American College ofSports Medicine, 8th Edition, 2009
ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription , American College ofSports Medicine, 8th Edition, 2009
Caso 1 - CTC
Mesmo horário do treinamentoCiclo Circadiano e MEDICAMENTO
Fração de Ejeção = 24%Normal > 50%
?FC máx = 115bpm
FC isq = 102bpm
200
190
180 220
210
220 - idade (anos)
XExemplos de equações para estimativa da FCmáx. que
incluíram idosos em suas amostras
Autores N – gênero Idade(Média e Amplitude)
Equações
Froelicher in Froelicher
e Myers (2000)
1317 – H 38,8 (28 –54) 207 – 0,64 x Idade
Cooper et al. (1977) 2535 – H 43,0 (11 – 79) 217 – 0,854 x Idade
Imbar et al. (1994) 1424 – H e M 46,7 (20 – 70) 205,8 – 0,685 x Idade
Lester et al. (1968) 148 – H e M 43,0 (15 – 75) 198 – 0,41 x Idade
Morris in Froelicher
e Myers (2000)
244 – H 45,0 (20 – 72) 200 – 0,72 x Idade
Walley et al. (1992) 1256 – H
754 – M
42,1 (14 – 77)
41,3 (14 – 77)
214 – 0,8 x Idade
209 – 0,7 x Idade
Graetinger et al. (1995) 114 – H 46 (19 – 73) 199 – 0,63 x Idade
Sheffield et al. (1978) 95 – M 39,0 (19 – 69) 216 – 0,88 x IdadeXHá uma necessidade de aumentar o
potencial do miocárdio e, sobretudo, a capacidade física dos indivíduos
cardiopatas.
European Journal of Heart Failure (2011) 13, 347–357
O que devemos fazer?
• Aumentar o VO2 de pico
• Elevar o Limiar anaeróbio e de isquemia• Elevar o seu pulso de O2 e melhorar a
morfologia da sua curva de Pulso de O2• Aumentar a quantidade e a qualidade de vida
Moholdt et al. Clin Rehabil 2012 26: 33 European Journal of Heart Failure (2011) 13, 347–357
Possibilidades
Exerc. Sport Sci. Rev., Vol. 37, No. 3, pp. 139Y 14 6, 2009
Figure 2. Relative risk of MI associated with vigor ous exertion ( ≥6 METs) according to habitual frequency of vigorous exertion.
et al. Circulation 2007;115:2358-2368
Copyright © American Heart Association
Sports Med 2012; 42 (7) Sports Med 2012; 42 (7)
Sports Med 2012; 42 (7)Sports Med 2012; 42 (7)
Treinamento aeróbio (contínuo e intervalado)
Archives of Cardiovascular Disease (2009) 102, 721—730 )
75%
90%
60%
Circulation; 2007;115;3086-3094
Intensidade do treinamento
(Circulation . 2007;115:&NA;-.)
Consumo de oxigênio
Circulation; 2007;115;3086-3094
Diminuição da mortalidade e das morbidades oriundas da perda de
função ventricular esquerda
Coronary Artery Disease 2006, 17:233–237
Caso 2 MR- Moderado Caso 2 MR- Moderado
Caso 2 MR- Moderado FC máx = 136 bpmFc isq=120bpm
O que prescrever de treinamento aeróbio com seguran ça?
FC máx = 136 bpmFc isq=120bpm
Entre 60 e 80% da FC máxima?
Entre 60 e 90% da FC pico?
Até 110bpm?
(Circulation . 1999;99:963-972.)
Podemos prescrever treinamento aeróbio intervalado para este perfil
populacional?
Cardozo et al. Revista da SOCESP 2007. v.17. p.198
AVALIAÇÃO DO RISCO DOS EXERCÍCIOS AERÓBIOS INTERVALADOS EM CORONARIOPATAS
Verificar a seguranç a de um programa de reabilitação cardí aca supervisionado baseado em exercí cios quando aplicado um treinamento com EAI.
OBJETIVO
Cardozo et al. Revista da SOCESP 2007. v.17. p.198
Planilha de acompanhamento diário
27 coronariopatas tinham seu eletrocardiograma monitorado por telemetria em uma derivaç ão (MC5) uma vez na semana, no início e no fim do exercício.
Metodologia
568 horas de treinamento aeró bio intervalado (cicloergômetro e/ou esteira rolante entre 70 a 85% da frequência cardíaca má xima atingida no teste ergoespirométrico).
Cardozo et al. Revista da SOCESP 2007. v.17. p.198
Em 568 horas de EAI não foram observadas complicaçõ es no aparelho cardiovascular.
Resultados
O treinamento com EAI parece não trazer risco adici onal aos pacientes com doença arterial coronária estável e c om boa função ventricular.
Conclusão
Cardozo et al. Revista da SOCESP 2007. v.17. p.198
Circulation . 2012;126:1436-1440.)
Melhor trabalho científico da VIII Jornada de Educação Física da SOCERJPrêmio de 3ºmelhor pesquisa aplicada no XXXIII Congresso da SOCESP
2012 ACSMResearchAwards
Controle do risco (prevenção cardiovascular)
Atividade física na atividade nervosa simpática do CTC
Benefícios da Atividade física na atividade nervosa simpática
JACC Vol. 42, No. 5, September 3, 2003:854–60
Benefícios da Atividade física no Duplo-produto
Redwood DR, Rosing DR, Epstein SE. Circulatory and symp tomaticeffects of physical training in patients with coronary ar tery disease andangina pectoris. N Engl J Med . 1972;286:959 –965.
Pergunta chave
• Será que o treinamento aeróbio contínuo de moderada intensidade também pode gerar benefícios cardiovasculares relevantes aos diferentes Cardiopatas?
ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription , American College ofSports Medicine, 8th Edition, 2009
(Circulation . 1999;99:963-972.)
Caso 2 – MR
Por que a maioria dos coronariopatas não atinge a
capacidade prevista em teste de esforço?
Efeito cronotrópico dos betabloqueadores
ASSOCIAÇÕES ENTRE FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PICO, VO2 E POTÊNCIA ATINGIDA EM PROVA
FUNCIONAL DE ESFORÇO EM ALUNOS COM E SEM USO DE BETABLOQUEADORES
Cardozo et al. Revista da SOCERJ 2007. v.20. p.81
METODOLOGIA
Teste Ergoespirométrico– Realizado em esteira rolante– Protocolo de rampa sintoma-limitado
VO2000
ECG elite - Micromed
Inbrasport
• 35 INUBB (25 homens e 10 mulheres)• 26 IUBB (23 homens e 3 mulheres)
n=26IUBB
FCP (bpm) VO2 de picoml•Kg -1•min -1
PP (W)
122,6±24,0 23,1±9,5 211,7±122,8
n=35INUBB
FCP (bpm) VO2 de picoml•Kg -1•min -1
PP (W)
141,6±21,7* 28,6±8,6* 226,4±92,2* * p<0,05
Cardozo et al. Revista da SOCERJ 2007. v.20. p.81
Exemplos de equações para estimativa da FCmáx. que incluíram idosos em suas amostras
Autores N – gênero Idade(Média e Amplitude)
Equações
Froelicher in Froelicher
e Myers (2000)
1317 – H 38,8 (28 –54) 207 – 0,64 x Idade
Cooper et al. (1977) 2535 – H 43,0 (11 – 79) 217 – 0,854 x Idade
Imbar et al. (1994) 1424 – H e M 46,7 (20 – 70) 205,8 – 0,685 x Idade
Lester et al. (1968) 148 – H e M 43,0 (15 – 75) 198 – 0,41 x Idade
Morris in Froelicher
e Myers (2000)
244 – H 45,0 (20 – 72) 200 – 0,72 x Idade
Walley et al. (1992) 1256 – H
754 – M
42,1 (14 – 77)
41,3 (14 – 77)
214 – 0,8 x Idade
209 – 0,7 x Idade
Graetinger et al. (1995) 114 – H 46 (19 – 73) 199 – 0,63 x Idade
Sheffield et al. (1978) 95 – M 39,0 (19 – 69) 216 – 0,88 x IdadeX Deve-se buscar os maiores grupamentos musculares no teste para que não haja
uma fadiga periférica precoce.
Para que haja uma eficiência maior nos parâmetros metodológicos de prescrição de treinamento aeróbio para cardiopata, deve-se
utilizar dados referentes ao teste Cardiorrespiratório. Deve-se buscar
condições mais próximas do ambiente de treinamento. A partir daí, a
MARGEM DE ERRO se torna menor, fazendo com que ele apresente uma segurança
cardiovascular maior.
Treinamento aeróbio (3x por semana)
• Atividades aeróbias de leves a moderadas (cicloergômetro e/ou esteira rolante entre 70 a 85% da frequência cardíaca de pico atingida no teste). Duração de 30 minutos.
Recomendação de Metodologia
Treinamento contra- resistência para Cardiopatas
ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription , American College ofSports Medicine, 8th Edition, 2009
(Circulation . 2007;116:572-584.)
Benefícios do treinamento de força
Effect of initial training status on resistance trai ning–induced strength gains: data from approximately 150 studies. UT, untrained;MT, modera tely trained;T, trained;ADV, advanced training;EL, elite training. Reproduced with permissio n from Kraemer et al.
Med Sci Sports Exerc 2002; 34: 364–80
(Circulation . 2007;116:572-584.)
“O treinamento da força pode diminuir o esforço do
miocárdio durante as atividades diárias”
Circulation. 116(19):2110-2118, November 6, 2007
Há necessidade de somar atividade física (força + aeróbia)
para contribuir na prevenção de eventos cardiovasculares
Avaliação da força muscular em cardiopatas
8 à 20 semanas
Avaliação da força muscular
0 4 8 2012 30
Força máxima Força resistente
Força hipertrófica e potência muscular
Repetições máximas
Tempo de tensão ideal para o desenvolvimento das manifestações da força muscular
Avaliação da força muscular
Teste de 1RM: Apesar de ser o parâmetro mais utilizado na literatura, é inespecífico paraaplicação das cargas de treinamento.
Teste com repetições e intervalos específicos:É a forma que mais se aproxima de um padrãode treinamento ideal. Ex: Quais seriam as cargas e intervalos ideais para que este idosorespondesse adequadamente e seguramente ao treinamento?
2 a 3 séries de 10 repetições (agachamento), com intervalos de 60 segundos entre as séries.
O que apresenta risco menor...Treinamento de força ou
Aeróbio?
Leg-press bilateral; 3 séries de 10 RM; 3 segundos para cada fase concêntrica e
excêntrica
Gotshall et al. JEPonline 2(4):1-6, 1999.VOLUME 22 : NUMBER 1 – ADVANCES IN PHYSIOLOGY EDUCATION – DECEMBER 1999
350 - 480 mmHg
Amostra: 18 indivíduos ( média de idade = 23,6 anos)
Variáveis estudadas: FC, PAS, PAD, DP
Teste de carga: 1RM, 6RM, 20RM na cadeira extensora
Registro das medidas: Entre as duas ultimas repetições (força) e no 5 0, 100, 150 e 200 minuto (Atividade Aeróbia)
Estudo da freqüência cardíaca, pressão arterial, duplo produto em exercícios contra-resistência e aeróbio contínuo
Atividade aeróbia: realizada em cicloergômetro, durante 20 minutos, com intensidade entre 70 a 80% da FCres.
75
97107
133
154
167 169 170
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
FC rep
FC 1RM
FC 6RM
FC 20RM
FC 5'
FC 10'
FC 15'
FC 20'
FREQUÊNCIA CARDÍACA EM DIFERENTES TIPOS DE ATIVIDAD ES
*
**
Farinatti PTV, Assis BB. Rev Bras Ativ Fis Saúde 2000;5(2):5-16
* significativamente maior que o valor precedente (p<0,05)
122131
137
158
173
188 188 188
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
PAS rep
PAS 1RM
PAS 6RM
PAS 20RM
PAS 5'
PAS 10'
PAS 15'
PAS 20'
PRESSÃO SISTÓLICA EM DIFERENTES TIPOS DE ATIVIDADES
Farinatti PTV, Assis BB. Rev Bras Ativ FisSaúde 2000;5(2):5-16
**
+
* significativamente maior que o valor precedente (p<0,05)
+ significativamente maior que repouso (p<0,05)
9132
1270914663
20997
26706
31250 31740 31812
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
DP rep.DP 1RMDP 6RMDP 20RMDP 5' DP 10'DP 15'DP 20'
DUPLO-PRODUTO EM DIFERENTES TIPOS DE ATIVIDADES
Farinatti PTV, Assis BB. Rev Bras Ativ Fis Saúde 2000;5(2):5-16
*
*
**
* significativamente maior que o valor precedente (p<0,05)
Elaboração de estratégias para redução do estresse
cardiovascular no treinamento contra-resistência
Fracionamento curto de séries com repetições máximas em treinamento de força associa-se a maior estresse
cardiovascular que séries contínuasPolito M, Simão R, Nóbrega AC, Farinatti P
Objetivo: verificar as respostas agudas de PAS, PAD, FC e DP em quatro séries de 8 RM na extensão unilateral do joelho realizadas de modo contínuo ou fracionado
Intervalo entre séries: 2 minutos
Execução: 2s para cada uma das fases concêntrica e excêntrica
Fracionamento da série: realizar quatro repetições, proceder a uma pausa de dois segundos e completar a série
Medida da PA: realizada pela fotoplestimografia em repouso, ao término de cada série e dois minutos após a última série
Journal of Strength and Conditioning Research, 2004
Média da variação percentual em relação ao repouso da FC nas duas diferentes formas de execução das séries
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4
séries
% d
e al
tera
ção
em r
elaç
ão a
o pr
é-ex
ercí
cio
fracionado
contínuo
Média da variação percentual em relação ao repouso da PAS nas duas diferentes formas de execução das séries
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4
séries
% d
e al
tera
ção
em re
laçã
o a
o pr
é-ex
ercí
cio
fracionadocontínuo
**
* diferença significativa (p<0,05) a execução contínua
Média da variação percentual em relação ao repouso do DP nas duas diferentes formas de execução das séries
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4
séries
% d
e al
tera
ção
em re
laçã
o ao
pré
-exe
rcíc
io
fracionadocontínuo
*
* diferença significativa (p<0,05) a execução contínua
1
Embora fracionar uma série de repetições máximas possa ser uma boa estratégia para reduzir as respostas cardiovasculares agudas, uma pausa muito curta pode, ao contrário, gerar maior sobrecarga cardíaca.
Conclusões
Evitar manobra de Valsalva no TF
Duplo-produto
Repetições
sem manobra
com manobra
Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1994;68(4):336-40.
Br Heart J. 1976 May; 38(5): 483–490.
Exercícios contra-resistência recomendados para
cardiopatas
Am J Cardiol 2006;97:281–286
Am J Cardiol 2006;97:281–286)
Atividade física e segurança cardiovascular
Risco X Benefício
N Engl J Med, Vol. 347, No. 10 September 5, 2002
Risco relativo de DAC e AF
N Engl J Med, Vol. 347, No. 10 September 5, 2002
Efeitos do treinamento físico convencional em Coronariopatas
EFEITO DE 7 MESES DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA POTÊNCIA, FREQUÊNCIA
CARDÍACA E DUPLO PRODUTO DE CORONARIOPATAS EM TESTE DE ESFORÇO
CARDOZO et al. Revista Brasileira de Ciência e Movim ento v.15. p.52; 2007
Verificar a influência de sete meses de um programa de treinamento funcional supervisionado em
variáveis da AC e AF: potência de pico, frequênciacardíaca de pico (FCP), duplo-produto e duração do
teste de esforço em coronariopatas.
OBJETIVO
CARDOZO et al. Revista Brasileira de Ciência e Movim ento v.15. p.52; 2007
Avaliação inicial e prescrição do treinamento
Avaliação final (75% de adesão ao treinamento)
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Treinamento(7 meses)
10 coronariopatas com função ventricular preservada (7 homens e 3 mulheres )
METODOLOGIA
Teste Ergométrico
– Realizado em esteira rolante
– Protocolo de rampa sintoma-limitado
ECG elite - Micromed
Inbrasport
Treinamento dos indivíduos (3x por semana)
• Atividades aeróbias de leves a moderadas (cicloergômetro e/ou esteira rolante entre 70 a 85% da frequência cardíaca máxima atingida no teste). Duração de 30 minutos.
• Treinamento contra-resistência (8 a 12 exercícios) de 2 a 3 séries de 8 a 12 repetições.
• Exercícios de alongamento.
METODOLOGIA RESULTADOS
_____________________________________________________________________
N= 10 Iníci o Após 7 meses ∆(Após 7 meses – início)
Duração (s) 504±117 567±74 63±83*
Potência de pico(W) 188±81 223±70 35±26**
Frequência cardíaca 132±26 146±23 13±13**de pico (bpm)
Duplo-produto 22411±5151 25093±4452 2682±4332*(bpm ∙mmHg)_____________________________________________________________________*p < 0,05; **p < 0,01; s – segundos; W – Watts; bpm - b atimentos por minuto; ∆ -diferença.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Maior capacidade de exercício
menor mortalidade Myers et al (2002)
Efeitos positivos de um programa de reabilitação cardíaca no DP e na FC.
Balady GJ et al, (1994); Lear SA, et al. (2006); Bittner V, Sanderson B. (2006)
Efeitos positivos no aumento da FC em teste podem estar correlacionados com diminuição da morbidade cardiovascular. Lauer MS, Okin PM, Larson MG, et al. (1996); Dresing TJ, Blackstone EH, Pashkow FJ, et al. (2000)
CONCLUSÕES
Um programa de treinamento funcional supervisionado pode exercer efeitos positivos sobre os componentes da AC e AF de indiví duos coronariopatas.
EFEITOS DE 8 MESES DE TREINAMENTO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NO CONSUMO
MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE HOMENS CORONARIOPATAS
CARDOZO et al. Revista de Educação Física ; 2007
Resultados e significância na massa corporal total (MCT), massa corporal magra (MCM), percentual de gordura (%G) e no VO2 máximo antes e após 8 meses (N= 10)
____________________________________________________Início Após 8 meses de TFS
MCT (Kg) 81,0±9,6 79,8±8,9nsMCM (Kg) 58,5±7,6 60±6,8*(%G) 27,7±4,9 24,7±4,0**VO2 (ml/Kg/min) 30,6±9,4 31,8±10,7*____________________________________________________*p < 0,05; **p < 0,01; ns – não significativo.
Um programa de treinamento funcional supervisionado pode exercer efeitos positivos sobre os componentes da Composiç ão corporal e no consumo de oxigênio de homens coronariopatas.
CONCLUSÕES
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 40, No. 9, pp. 1557-1564, 2008.
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 40, No. 9, pp. 1557-1564, 2008. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 40, No. 9, pp. 1557-1564, 2008.
InInInInííííciociociocio 3333ºººº mêsmêsmêsmês 6666ºººº mêsmêsmêsmês
PCR PCR PCR PCR ((((mgmgmgmg/dl) /dl) /dl) /dl)
(n=34)(n=34)(n=34)(n=34)
0,340,340,340,34±0,32 0,32 0,32 0,32 0,210,210,210,21±0,24*0,24*0,24*0,24* 0,170,170,170,17±0,17 0,17 0,17 0,17 #
VO2/FC VO2/FC VO2/FC VO2/FC ((ml/kg/((ml/kg/((ml/kg/((ml/kg/minminminmin)/)/)/)/bpmbpmbpmbpm))))
(n=79)(n=79)(n=79)(n=79)
11,1711,1711,1711,17±3,03,03,03,0 12,4612,4612,4612,46±3,6*3,6*3,6*3,6* 13,1713,1713,1713,17±3,6 3,6 3,6 3,6 &#
VO2 VO2 VO2 VO2 (ml/kg/(ml/kg/(ml/kg/(ml/kg/minminminmin))))
(n=73)(n=73)(n=73)(n=73)
18181818±4,04,04,04,0 21,421,421,421,4±4,5*4,5*4,5*4,5* 23,623,623,623,6±5,1 5,1 5,1 5,1 &#
* p<0,05 do início para o 3º mês; & p<0,05 do 3º para o 6º mês; # p<0,05 do início para o 6º mês
CARDOZO et al. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paul o – supl B – vol. 19 – nº2- p. 153 Abr-Mai-Jun; 2009
EFEITOS DO TREINAMENTO FEFEITOS DO TREINAMENTO FEFEITOS DO TREINAMENTO FEFEITOS DO TREINAMENTO FÍÍÍÍSICO NO CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATSICO NO CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATSICO NO CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATSICO NO CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATÓÓÓÓRIO E NA EXPRESSÃO RIO E NA EXPRESSÃO RIO E NA EXPRESSÃO RIO E NA EXPRESSÃO DA PROTEDA PROTEDA PROTEDA PROTEÍÍÍÍNA CNA CNA CNA C----REATIVA EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA REATIVA EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA REATIVA EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA REATIVA EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA
GUSTAVO GONCALVES CARDOZO; Pinto VLM; GUSTAVO GONCALVES CARDOZO; Pinto VLM; GUSTAVO GONCALVES CARDOZO; Pinto VLM; GUSTAVO GONCALVES CARDOZO; Pinto VLM; TiengoTiengoTiengoTiengo LO; Magalhães MM; Lima VV; Moreira PBB; Gomes LO; Magalhães MM; Lima VV; Moreira PBB; Gomes LO; Magalhães MM; Lima VV; Moreira PBB; Gomes LO; Magalhães MM; Lima VV; Moreira PBB; Gomes FDM; Cavallo LG; Berry JRS; Meirelles LRFDM; Cavallo LG; Berry JRS; Meirelles LRFDM; Cavallo LG; Berry JRS; Meirelles LRFDM; Cavallo LG; Berry JRS; Meirelles LR
SUGESTÕES DE TREINAMENTO CONTRA-RESISTÊNCIA
SUGESTÕES DE TREINAMENTO AERÓBIO
Frequência semanal: de 3 a 5 vezes
Duração: de 30 a 60 minutos por sessão
Treinamento dos indivíduos (3x por semana)
• Atividades aeró bias de leves a moderadas (cicloergômetro e/ou esteira rolante entre 70 a 85% da frequência cardíaca má xima atingida no teste). Duração de 30 minutos.
• Treinamento contra-resistência (8 a 12 exercí cios) de 2 a 3 séries de 8 a 12 repetições.
• Exercícios de alongamento.
METODOLOGIA
JAMA. 2009;301(14):1439-1450JAMA. 2009;301(14):1451-1459
Parcerias
Gustavo Cardozo e Sandro Souza
[email protected]@outlook.com
OBRIGADO!!!