trecho do livro "passeios e sabores cariocas"

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Page 1: Trecho do livro "Passeios e sabores cariocas"
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INTRODUÇÃO

O Rio de Janeiro é a cidade mais linda do mundo para quem mora nela. Também para quem sonha em viver em um paraíso tropical, ainda que bem urbanizado e cos-mopolita. São poucas as cidades que conseguem man-ter por tanto tempo a irrefutável fama de maravilhosa.

É verdade que a sua geografi a ajuda muito. Afi nal, o Rio exibe com orgulho uma paisagem impressionan-te, conjugando mar e montanha com praias fantásticas e florestas exuberantes. Ao mesmo tempo, permite a seus habitantes a possibilidade de trabalhar em um grande centro urbano e também aproveitar os momen-tos livres como se estivessem de férias. O carioca pode visitar parques nacionais cobertos com vegetação da Mata Atlântica, praias desertas e lagoas. Toda essa na-tureza monumental, avistada em mirantes como o Cris-to Redentor e o Pão de Açúcar, alia-se a um passado his-tórico bastante rico e a uma vida cultural movimentada.

O Rio de Janeiro foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo mudou-se para Brasília. Por isso, a ci-dade concentra hábitos extremamente variados, adquiri-dos pela soma da cultura dos seus visitantes. A população local aprendeu a conviver muito bem com a diversidade cultural de pessoas de todo o país e também de diferentes partes do mundo que, por motivos diversos, passaram a morar na cidade. Como principal centro urbano, primeiro do império colonial português, depois se tornando capital do Reino português, que se transferiu para o Brasil duran-te a invasão do país pelas tropas francesas em 1808, o Rio foi ainda a sede do Império brasileiro e em seguida da Re-pública. Essa trajetória legou à cidade, naturalmente, uma concentração de recursos que facilitou a criação de uni-versidades e institutos de pesquisa, teatros, orquestras,

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PASSEIOS E SABORES CARIOCAS

museus, escolas de samba e a maior festa de Carnaval do planeta. Enfi m, um cenário cultural vibrante.

Para o carioca, de nascimento ou adoção, um dia bem-aproveitado inclui uma ida à praia com amigos, uma corrida ou caminhada à tarde na orla, Lagoa ou na Floresta da Tijuca, e, à noite, um programa que inclua uma boa conversa em torno de uma mesa de bar ou de um dos queridos e tradicionais botequins locais.

Há também na cidade uma inerente vocação esporti-va. Além dos grandes clubes que agregam times de di-ferentes modalidades – futebol, vôlei, remo, natação –, pratica-se esporte em todo canto. Nas praias da cidade, por exemplo, inúmeras redes atestam a forte presença do vôlei de praia, e, no mar, surfi stas de todas as idades disputam a melhor onda.

Para quem chega à cidade a passeio as recomen-dações são poucas: aproveite a paisagem e, como um morador da cidade, divida o dia entre atividades físicas e culturais. Ouça muita música em shows, concertos, ro-das de samba, chorinho e partido alto. Afi nal, a música é fundamental na vida carioca. Esse é o lugar que ensinou o samba ao mundo, criou o chorinho, deu origem à mú-sica erudita de Heitor Villa-Lobos, à bossa nova e ins-pirou o maestro Tom Jobim. Ainda moldou o funk com imensa vitalidade e é palco para gêneros e artistas dos mais tradicionais aos mais vanguardistas.

O ritmo do livro acompanha doze passeios mais lon-gos, incluindo, em alguns deles, a sugestão de deter-minado trajeto. Em alguns casos, o percurso passa por mais de um lugar e também sugere visitas especiais, como é o caso do Museu do Índio, ou um almoço no Ade-gão Português, um restaurante muito antigo que serve pratos fartos como era costume nas décadas de 1950 e 1960, quando alguém chamado de forte se sentia elogia-do e não se preocupava se estaria com excesso de peso.

Ao fi m de cada passeio há algumas indicações do que é mais interessante de observar nesses percursos e

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INTRODUÇÃO

sugestões de locais para comer. As indicações de bares e restaurantes levaram em conta os estabelecimentos que de alguma maneira traduzem a culinária local (in-dependentemente de ser muito ou pouco estrelado) ou mesmo da região em que se localizam.

O passeio se completa – ou se estende – com três receitas que combinam com a história do lugar visitado para que, quem sabe, se leve para casa um pouco do sa-bor carioca. Algumas delas são típicas de botequins ou confeitarias locais, como as empadas; já outras, como os biscoitos, o picadinho e o camarãozinho com chuchu são segredos bem guardados da comida caseira da ci-dade. Bons passeios! E bom apetite!

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Fortaleza de Santa Cruz

Uma vista especial da paisagem

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A BAÍA DE GUANABARA tem um dos con-tornos mais bonitos do mundo e, apesar de quase sem-pre o carioca apreciar a paisagem a partir de sua própria orla marítima, vez por outra é interessante atravessar para o outro lado, ir até Niterói para se permitir olhar o Rio de um ponto de vista diferente.

Quase tão antiga quanto o Rio de Janeiro e situada à sua frente, a cidade foi fundada para proteger a região de novas invasões de piratas e potências estrangeiras após a expulsão dos franceses que, durante o século XVI, haviam estabelecido uma colônia na Baía de Guanabara. Inicialmente foi um reduto do cacique tupi Arariboia, alia-do dos portugueses nas batalhas contra os franceses.

É justamente esse outro lado que torna o passeio ainda mais surpreendente e o que, provavelmente, fez o arquiteto Oscar Niemeyer aproveitar a paisagem da ci-dade quando projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), no bairro de Boa Viagem. O Museu, construído para abrigar as obras do colecionador João Sattamini, está posicionado no terreno como um miran-te, o que permite que se desfrute da paisagem e tam-bém do próprio prédio, com seu extraordinário formato de “disco voador”. Ali, o arquiteto entendeu como o céu e as suas cores também participam de maneira ativa na composição. Para chegar à Fortaleza de Santa Cruz é preciso passar pelo museu, portanto vale a pena uma pausa para a visita.

Ao se rodear a costa, passando pelo centro e se-guindo em direção à fortaleza, ainda é possível sentir o grande impacto que os primeiros europeus tiveram com a paisagem tropical ao chegar à entrada da Baía de Gua-nabara. Além da impressionante beleza dos morros e da mata, a pedra do Pão de Açúcar guardando a entrada da baía é monumental.

À cidade, em um primeiro momento, no século XVI, aportaram três tipos de pessoas: os comerciantes e mili-tares contratados pela Coroa Portuguesa, os marujos que

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trabalhavam nos navios e também piratas e aventureiros em geral, mas esses em número menor.

Os primeiros relatos que chegaram à Europa sobre esse novo continente falavam de habitantes nativos bra-vos, canibais que comiam os seus inimigos assados ou grelhados no moquém, como mostra uma das gravuras mais famosas publicadas ainda no século XVI, em um livro que contava as aventuras do alemão Hans Staden no litoral brasileiro. Ele conseguiu a proeza de escapar duas vezes de ser devorado pelos habitantes locais na região entre Ubatuba e Bertioga, em São Paulo.

Outra grande diferença com relação às suas cidades de origem era a vegetação, as plantas e as fl orestas. Gran-de parte da Europa Ocidental, nesse período, já havia sido totalmente desmatada para o plantio de trigo e outros ce-reais. As fl orestas que sobraram tinham, em geral, árvo-res de uma ou duas espécies, como os pinheiros, portanto muito uniformes. Mas aqui... A natureza enlouquecia e as árvores chegavam até dentro da água. Em dias de sol, até

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hoje é possível ver não apenas a beleza do mar aberto e a entrada da Baía de Guanabara com o Forte São João de um dos lados e o de Santa Cruz do outro, mas também a mon-tanha conhecida como Dedo de Deus, que fi ca na entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis.

O passeio pode ser feito indo-se direto à Fortaleza ou com duas paradas: saindo do Rio, a primeira, especial-mente para quem gosta de cozinhar, deve ser no Merca-do de Peixe São Pedro, que tem uma enorme variedade de peixes e frutos do mar. De acordo com a estação é possível encontrar trilhas, congros, enxadas, cavali-nhas, siris de diversas cores, além de camarões, lulas e mariscos diferentes; e a segunda no Museu de Arte Con-temporânea, que abriga uma coleção de arte contempo-rânea importante e também exposições temporárias.

A fortaleza tem 7.153 metros quadrados e foi a pri-meira a ser construída na Baía de Guanabara, em 1555. Seus calabouços, muralhas, guaritas, pátios e galerias são exemplos clássicos da arquitetura militar. A forta-leza teve sucessivas reformas desde o século XVII e até hoje está ativa. Ela abriga a Artilharia Divisionária da 1a Divisão do Exército. As visitas são guiadas e monitores explicam a sua história.

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MELHOR HORÁRIODe segunda a sexta-feira, entre 9h e 14h. É mais vazio e permite que se aproveite melhor a paisagem.

DURAÇÃOA duração do passeio é de 4 horas.

OBSERVENo Museu, repare o formato do prédio e o belíssimo refl exo dele e do céu na superfície do espelho d’água.

Na fortaleza, observe e avalie o enorme esforço feito para construir a muralha de pedra do século XVII.

Sobre a vista do mar aberto, aprecie o Pão de Açúcar do mesmo ângulo dos viajantes e desbravadores de antigamente. A vista do Pão de Açúcar e da cidade do Rio de Janeiro de um lado e do mar aberto do outro é imbatível, e capaz de nos transportar em um piscar de olhos ao tempo em que a cidade era o objeto de desejo de aventureiros e piratas franceses.

Hoje, a fortaleza parece pequena, mas as instalações eram muito boas e modernas para o seu tempo.

MERECEUma visita ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói, para ver trabalhos de artistas brasileiros importantes.

Não é sempre que se vai até Niterói, por isso aproveite a oportunidade para comprar peixes fresquíssimos a fi m de levar para casa. Leve uma caixa de isopor com bastante gelo no carro.

LEMBRE-SELeve um chapéu e passe fi ltro solar. A fortaleza foi construída em cima de uma pedra e, em dias de sol faz muito calor. Porém, não se deixe enganar pela brisa em dias de sombra e mormaço; proteja-se para não se queimar.

Carregue uma garrafa de água na mochila para beber durante a visita.

Leve algumas frutas para comer durante o passeio.

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COMO CHEGARPara chegar a Niterói é possível pegar uma barca no terminal de barcas na Praça XV no centro da cida-de – o desembarque é também no centro de Niterói. Para quem vai de carro, o caminho é pela ponte Rio--Niterói. Siga em direção ao centro da cidade e acom-panhe a orla até alcançar a entrada da Fortaleza de Santa Cruz, após passar pela enseada de Jurujuba. O local é lindo, apesar de muito pobre e com uma favela na beira da rua, logo antes de chegar à estradinha de acesso à Fortaleza.

ONDE COMER

MERCADO DE SÃO PEDROO charme especial do Mercado de São Pedro é que ali é possível escolher e comprar um peixe e, em segui-da, subir para a sobreloja, na qual pequenos restau-rantes o preparam de acordo com a sua preferência.

No bairro da Ponta da Armação, conhecido como Portugal Pequeno, por ser onde se reuniam barcos baleeiros no século XVIII, tem um restaurante mui-to bom, A Gruta de Santo Antônio. É melhor reservar mesa, porque é bastante conhecido.

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ENDEREÇOS

MERCADO DE PEIXES SÃO PEDRORua Visconde do Rio Branco, 55, Ponta d’Areia, NiteróiTel.: (21) 2620-3446Horário: de terça-feira a sábado, das 6h às 18h; e aos domingos, das 6h às 12h

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEAMirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, NiteróiTel.: (21) 2620-2400Horário: de terça-feira a domingo, das 11h às 18h

FORTALEZA DE SANTA CRUZEstrada General Eurico Gaspar Dutra, s/nº, Jurujuba, NiteróiTel.: (21) 2711-0462(21) 2710-7840Horário: de terça-feira a domingo das 9h às 16hR$6,00

RESTAURANTE GRUTA DE SANTO ANTÔNIORua Silva Jardim, 148, Centro, NiteróiTel.: (21) 2621-5701Horário: feriados e de domingo a quarta-feira, das 11h30 às 17h; de quinta-feira a sábado, das 11h30 às 23h30

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RECEITAS

BEBIDAS GELADASNo calor, as bebidas prediletas são a cerveja, a cerveja e a cerveja. E a caipirinha, feita com cachaça, e sua va-riação com vodka, a caipiroska. Só que aos poucos, de uns anos para cá, apareceram outras opções. Primeiro chegou o saquê, junto com a grande moda de restau-rantes japoneses que veio para fi car, depois as frutas vermelhas e o kiwi, a lima-da-pérsia e tantas outras que merecem ser experimentadas, uma de cada vez.

A grande bebida tipicamente brasileira era a batida, uma mistura de cachaça com algum suco de frutas. Ha-via dois sabores, limão e maracujá, até que as caipiri-nhas as substituíram completamente por algum tempo. Hoje, fi nalmente, a mesmice está fi cando para trás com novas misturas e drinques deliciosamente diferentes.

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BATIDA DE TANGERINA

A batida tradicional era feita com maracujá ou limão, mas frutas cítricas como lima-da-pérsia e tangerina combinam muito bem com a cachaça.

INGREDIENTES12 tangerinas descascadas4 doses de cachaça4 cravos4 colheres de chá de açúcar4 ou mais xícaras de gelo picado

MODO DE PREPARARSolte delicadamente os gomos das tangerinas e corte-os ao meio. Retire os caroços e coloque-os em uma jarra. Polvilhe com o açúcar e distribua os cravos. Mexa e esmague-os suavemente, acrescentando a cachaça. Cubra tudo com o gelo bem picado, sirva em copos baixos e de boca larga. Para quem gosta de batida mais fraquinha, acrescente uma dose de água com gás ao copo.

RENDIMENTO8 porções

MACEDÔNIA DE VINHO BRANCO

A mistura é quase uma sobremesa quando preparada com uma quantidade grande de frutas e servida bem gelada. Utilize copos altos e com a boca larga.

INGREDIENTES1 maçã vermelha (sem o miolo duro) cortada em lâminas fi nas1 maçã verde (sem o miolo duro) cortada em lâminas fi nas1 laranja-pera descascada e cortada em fatias fi nas1 xícara de morangos picadinhos1 xícara de framboesas e amoras1/4 de xícara de jabuticabas2 kiwis descascados e cortados em cubinhos4 a 6 folhinhas de hortelã fresca2 garrafas de vinho branco Cabernet Sauvignon

MODO DE PREPARARMisture as frutas, distribua em duas jarras e complete-as com o vinho bem gelado. Preencha um terço da altura da jarra com frutas e complete com o vinho. Guarde na geladeira até a hora de servir. Coloque um garfo de cabo longo junto da jarra para que as frutas, encharcadas de vinho, sejam pescadas e transferidas para os copos.

RENDIMENTO20 porções

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SANGRIA

A bebida tradicional espanhola tem algumas variações, com mais ou menos frutas, só com laranja e limão, com um galho de folhas de hortelã. O importante é preparar uma bebida refrescante.

INGREDIENTES1 e 1/2 litro de vinho tinto1 copo de suco de laranja ou de água mineral gasosaSuco de 1/2 limão-sicilianoA casca de 1 limão-siciliano cortada em espiral2 ou 3 fatias de limão1 pau de canela de 3cm 3 colheres de sopa de brandy ou Cointreau2 ou 3 colheres de sopa de açúcar (prove antes de acrescentar a última colher)1 maçã vermelha descascada e cortada em quadradinhos2 pêssegos cortados em cubosGelo para completar a jarra

MODO DE PREPARARA ideia aqui é fazer uma bebida gostosa, mas também deixar as frutas bem embebidas com a mistura do vinho com o brandy ou o Cointreau temperado com a canela. Misture todos os ingredientes em uma jarra e guarde na geladeira por pelo menos meia hora antes de servir. Despeje um pouco de frutas em cada copo, cubra com a sangria. Amasse um pouco as frutas cítricas para soltarem o caldo antes de servir. Leve ao congelador por aproximadamente 20 minutos antes de servir, para a jarra também fi car muito fria – dessa forma a sangria fi cará gelada por mais tempo.

RENDIMENTO8 ou 10 porções

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