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MUITOS AVANÇOS TÊM APLICAÇÕES PRÁTICAS...

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Na última metade do século, as pesquisas para a construção de máquinas inteligentes – a criação da Inteligência Artificial – se intensificaram. Essas pesquisa resultaram em computadores que jogam xadrez e são capazes de superar os melhores jogadores, e robôs humanoides, capazes de transpor ambientes desconhecidos e interagir com pessoas.

Sistemas informatizados são instalados em aeroportos para detectar explosivos em bagagens. Equipamentos militares estão se tornando cada vez mais dependentes das pesquisas sobre máquinas inteligentes: os mísseis agora encontram seus alvos com o auxílio de sistemas de visão de máquina.

... PODEM SIGNIFICAR VIDA OU MORTE.

OS SISTEMAS INFORMATIZADOS PODEM

EXTRAIR CONHECIMENTO DE COLEÇÕES GIGANTESCAS DE DADOS PARA AJUDAR OS

CIENTISTAS A DESCOBRIREM NOVOS MEDICAMENTOS.

MÁQUINAS INTELIGENTES...

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DEFININDO O PROBLEMA DA IA

Pesquisas em Inteligência Artificial, ou IA, resultaram em projetos bem--sucedidos de engenharia. Talvez, o mais importante seja que a IA levanta questões que vão muito além das aplicações na engenharia.

O potencial de um agente pode ir além daquilo que hoje conseguimos imaginar. É um empreendimento extremamente ousado que vai de encontro a argumentos filosóficos em voga há milhares de anos.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TAMBÉM PRETENDE CHEGAR A UMA TEORIA GERAL DE AÇÃO INTELIGENTE NOS AGENTES: NÃO APENAS HUMANOS E ANIMAIS,

MAS INDIVÍDUOS NO SENTIDO MAIS AMPLO.

O SANTO GRAAL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É COMPREENDER O HOMEM

COMO UMA MÁQUINA.

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A DIFERENÇA ENTRE AGENTES FÍSICOS E VIRTUAIS NEM

SEMPRE É CLARA.

PESQUISADORES PODEM REALIZAR EXPERIÊNCIAS COM AGENTES VIRTUAIS

QUE, ÀS VEZES, SE TORNAM FISICAMENTE INSTANCIADOS ATRAVÉS DO SEU

DOWNLOAD EM UM CORPO ROBÓTICO.

O QUE É UM AGENTE

Um agente é algo capaz de um comportamento inteligente. Pode ser um robô ou um programa de computador. Agentes físicos, como os robôs, têm uma interpretação clara. São percebidos como um dispositivo físico que interage com um ambiente físico. A maior parte das pesquisas de IA, porém, está relacionada a agentes virtuais ou de software que existem como modelos que ocupam um ambiente virtual mantido dentro de um computador.

Alguns sistemas de IA solucionam problemas empregando técnicas observadas em colônias de formigas. Nesse caso, o que parece ser um agente único pode estar na dependência do comportamento combinado de centenas de subagentes.

UM AGENTE EM SI PODE SER COMPOSTO DE MUITOS

SUBAGENTES.

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IA COMO UMA CIÊNCIA EMPÍRICA

Inteligência Artificial é um projeto enorme. Marvin Minsky (n. 1927), um dos fundadores da IA, argumenta: “A questão da IA é uma das mais difíceis que a ciência já empreendeu”. A IA tem um pé na ciência e outro na engenharia.

IA FRACA É MENOS

AUDACIOSA.

NA SUA FORMA MAIS EXTREMA, CONHECIDA COMO IA FORTE, A META É CONSTRUIR UMA

MÁQUINA CAPAZ DE PENSAR, TER CONSCIÊNCIA E SENTIR EMOÇÕES. ESSA VISÃO SUSTENTA QUE OS HUMANOS NÃO SÃO NADA ALÉM DE

COMPUTADORES COMPLEXOS.

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O objetivo da IA Fraca é desenvolver teorias de inteligência humana e animal e testá-las, construindo modelos de trabalho, normalmente na forma de programas de computador ou de robôs.

Assim, para IA Fraca, o modelo é uma ferramenta útil para compreender a mente; para IA Forte, o modelo é uma mente.

NÃO ESTÁ SENDO SUGERIDO QUE AS MÁQUINAS, POR SI, SEJAM CAPAZES DE PENSAR, DE TER

CONSCIÊNCIA E SENTIR EMOÇÕES.

O PESQUISADOR DE IA VISUALIZA O MODELO DE TRABALHO COMO UMA

FERRAMENTA PARA AJUDAR NA COMPREENSÃO.

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O OBJETIVO É CRIAR MÁQUINAS INTELIGENTES E ÚTEIS DE QUALQUER

MANEIRA POSSÍVEL.

ESSAS MÁQUINAS PODEM EXIBIR COMPORTAMENTO INTELIGENTE. PORÉM, O PONTO DE PARTIDA PARA ESSE

COMPORTAMENTO NÃO É IMPORTANTE.

ENGENHARIA DE IA ALIENÍGENA

A IA também pretende construir máquinas que não são necessariamente baseadas na inteligência humana ou animal.

Como os mecanismos que sustentam esses sistemas não têm a intenção de assemelhar-se aos mecanismos que sustentam a inteligência humana, essa abordagem à IA é, às vezes, chamada de IA Alienígena.

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HUMANOS E ANIMAIS PODEM ACABAR SENDO OS EXEMPLOS MENOS INTELIGENTES DE UMA CLASSE DE AGENTES

INTELIGENTES AINDA POR SER DESCOBERTA.

A META DA IA FORTE ESTÁ SUJEITA A UM FERVOROSO DEBATE E PODE SE TRANSFORMAR EM ALGO IMPOSSÍVEL.

RESOLVENDO A QUESTÃO DA IA

Assim, para alguns, resolver a questão da IA significaria encontrar uma maneira de construir máquinas com capacidades equivalentes, ou superiores, às encontradas em humanos.

Mas, para a maioria dos pesquisadores que trabalha com IA, o resultado do debate da IA Forte tem pouca consequência direta.

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IA FORTE É ALTAMENTE AMBICIOSA E DETERMINA SUAS PRÓPRIAS METAS QUE

PODEM ESTAR ALÉM DO NOSSO ALCANCE.

A CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS INTELIGENTES É

USADA COMO UM VEÍCULO PARA A

COMPREENSÃO DA AÇÃO INTELIGENTE.

AMBIÇÃO DENTRO DOS LIMITES

IA, em sua forma fraca, preocupa-se mais com o grau com que conseguimos explicar os mecanismos que sustentam o comportamento humano ou animal.

A posição forte pode ser contrastada com a meta mais ampla e cautelosa das máquinas inteligentes de engenharia, que já é uma abordagem estabelecida e comprovada por projetos bem-sucedidos de engenharia.

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