tratamento de choque centros urbanos · pdf file · 2012-11-30de choque para...

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m••MinisténoPúblicodesvaloriianovas acusaçõesadirig~ntésdopal'ti~opoci~listaPágina 15

Tratamentode choque paracentros urbanos1lI.. Governo cria regime de excepção para recuperar imóveisdegradados 11I.. Novas sociedades dotadas de vastos poderes

Inspecçãoreacendepolémicadas Antas11I.. Erros de gestãoterão prejudicadoa Câmara do Porto

MPpede13anos paraJosé Bragam•• Reclamada prisãoefectiva para onzedos treze arguidos

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GeneralSilva Viegasdemite-se11I•• Chefe do Exércitoqueixa-se de falta demeios para missões

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[41 JORNAL DE NOTÍCIASSábado, 26 de Julho de 2003

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REABILITAÇÃOURBANA

TRATAMENTO DE CHOQUE •• Degradação das zonas his-tóricas das cidades pode ter os dias contados. Regime excepcionalde reabilitação concebido pelo Governo é para "entrar a matar"

Quarteirão a quarteirão, rua a rua: as novas sociedades de reabUttação urbana são a "arma" do Governo para recuperar as áreas mais degradadas das cidades

ZONAS HISTÓRICAS III~ Governo aprova, na próxima semana, regime excepcional dereabilitação 1I1~ Empresas e fundos imobiliários sãonovos mecanismos de combate à degradação

ara acabar coma ruínar;PauloMartins

apidamente e ernforça; à força, se ne-cessário. É com esteprincípio em mente

que o Governo se prepara paraintervir na reabilitação de zo-nas históricas das principaiscidades do país. O projecto delei que cria um regime excep-

I cional está pronto. A sua apro-vação constitui o "pratoforte"do Conselho de Ministros quese realiza no Porto, na próximaquinta-feira.

O documento, a que o JNI teve acesso, cria as chamadas

sociedades de reabilitação ur-bana (SRU) e regula o funcio-namento dos fundos de inves-timento imobiliário. Dois íns-trumentos de actuação quetêm vindo a ser reciamados pe-los autarcas sociais-democra-tas de Lisboa (Santana Lopes),Porto (Rui Rio) e Coimbra(Carlos Encarnação) (ler en-trevistasna página 7).

Trata-se de entidades àsquais serão conferidos pelosmunicípios amplos poderes.em matéria de elaboração deplanos de pormenor, licencia-

mento e expropriação. No planojur-ídico, podem revestir duasmodalidades: empresas munici-pais ou - "em casos de excepcio-nal interesse público" - socieda-des anónimas de capitais públi-cos. em cujo capital participamas autarquias ou O Estado.Atendendo à situação em que seencontra boa parte das zonashistóricas, é de admitir que essaúl tima via acabe por passar deexcepção à regra.

Celeridade éa regraO projecto de lei foi elaboradoao abrigo de autorização legts-lativa, uma vez que estão emcausa matérias de reserva rela-tiva de competência da Assem-bleia da República. Aplicávelaos processos de reabilitação jáem curso, traduz a vontade doGoverno de incentivar a partici-pação do sector privado.

Nesse sentido, aponta a pos-sibilidade de os promotores par-ticiparem nas SRU e a reduçãode prazos de licenciamento. Odiploma estabelece apertadosperíodos (em alguns casos deapenas 15dias) para que as enti-dades oficiais se pronunciem so-bre uma operação urbanística,

•Saber mais

Quem habitatemdireitós:Os direitos de proprietá-rios e de inquilinos (habi-tacionais ou comerciais)são salvaguardado!,.

• ProprietáriosPodem solteítar aomunicf-pio ou à SRU a reabilitação,sem que o direito de pro-priedade seja afectado.Caso não.o façam ou ve-nham a ser expropriados.gozam do direito de prefe-rência, se o imóvel, uma vez'recuperado, lo! posto à ven-da.

.lncjuilinosEm caso de expropriação.têm direito de preferência nonovo arrendamento. Para ci-dadãos com mais de 55anos, o diploma prevê o di-reito de suspensão do con-trato e reocupação posteriordo imóvel.

sob pena de deferimento tácito.A estratégia produz dois efeitos:ganha a reabilitação celeridadee os investidores privados ga-rantias. Um gigantesco desafioà capacidade de resposta da Ad-ministração Pública, que justi-ficará a opção do legislador pelacriação de comissões especiaisde apreciação de projectos, sem-pre que necessário.

Um promotor privado passa apoder intervir na reabilitaçãode uma rua, um pátio ou umquarteirão, mediante contratocom uma SRU. E beneficiandodo regime simplificado de licen-ciamento, em que só o Executivocamarário decide. O Governoacredita quea obrigatória aber-tura de concurso é mecanismosuficiente para salvaguardar ointeresse público.

O controlo e a fiscalizaçãodos processos mantêm-se nosmunicípios, principais respon-sáveis pela recuperação das de-gradadas zonas históricas. Sen-do certo que o projecto de leiatribui em primeira linha aosproprietários dos imóveis a rea-bilitação, o regime excepcionalconsagra meios mais rápidos de .actuação coerciva.

Se o projecto concebido paradeterminada zona enfrentar aoposição de um ou mais proprie-tários, pode a SRU fazer uso dachamada "intervenção autori-tária". Isto é, tem o direito deexpropriar com urgência, to-mando de imediato posse admi-nistrativa. Mas assume, tam-bém, a obrigação derealojar do-nos ou arrendatários, durante operíodo de obras .

Uma h'acção para o fundoOs fundos imobiliários desem-penham um papel central no fi-nanciamento das operações.Sendo fundos fechados, desubscrição particular. admitema entrega de prédios ou fracçõesa esse título, com valores fixa-dos por peritos regista dos naComissão de Mercado de Valo-res Mobiliários.

As sociedades gestoras defundos podem concorrer a con-cursos. Os proprietários que as-sumam as obras ou acordemcom uma SRU a execução po-dem dar aos acordos a forma desubscrição de unidades. O re-curso a capitais alheios não con-tará para os limites de endivida-mento dos fundos.

r6IEMFocol JORNAL DE NOTicIAsSábado, 26 de Julho de 2003

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HABITAÇÃO Imóveis do PER-FamiliasDURANTE não podem ser vendidos25 ANOS num período de 25 anos

•ISEl'!ÇÕESESTAODE VOLTA

Actos notariais e registosde hipotecas ficamisentos de emolumentos

•NúMEROSDOINEASSUSTAM

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I REFORMA III~ Plano Especial de Realojamento deixa de apostarI na construção nova III~ Prioridade passa a ser a reabilitação de imóveis antigos

I ecuperação de prédiosI éa nova vocação do PERII r. Paulo Martins

I Plano Especial deRealojamento (PER),concebido há dezanos para combater o

flagelo das barracas nas áreasmetropolitanas de Lisboa e doPorto, vai sofrer alterações defundo. De uma só cajadada, oGoverno propõe-se matar doiscoelhos: travar a expansão doparque habitacional dos mu-nicípios envolvidos e contrí-buirparaa recuperação eutili-zaçào de imóveis devolutos.

O projecto de decreto-leireúne num único diploma le-gislação dispersa, em resulta-do das sucessivas alterações aoPER. Da responsabilidade daSecretaria de Estado da Habi-tação, deverá ser apreciado nopróximo Conselho de Minis-tros. E pode muito bem servirde complemento ao regime ex-cepcional de reabilitação ur-bana que o Executivo de Du-ruo Barroso também já tempronto (ler texto na pág. 4).

O que se pretende é, emidênticas condições, transferiro investimento público atéagora concentrado na constru-ção de novos fogos destinadosa realojamento para a recupe-ração de prédios antigos, quese encontrem devolutos, sejameles propriedade privada oumunicipal.

Nas principais cidades dopaís, as autarquias detêm umelevado número de imóveisnestas condições. Porém, a me-nos que, futuramente, o Go-verno alargue o âmbito do de-creto, só os municípios dasáreas metropolitanas de Lis-boa e do Porto dele podem usu-Iruír. Para a capital, concreta-mente, o diploma pouca utili-dade terá, uma vez que o PERjá se encontra praticamenteconcluído.

Sem pesarnadespesaO Governo assegura que estamudança de "alvo" não pro-duzirá efeitos no agravamentoda despesa pública. Pelo con-trário, a mobilização de meiosfinanceiros para a execução doplano pode até ser menor, jáque se presume serem os custosde recuperação inferiores aosactuais limites fixados paraaquisição e construção.

O diploma torna mais flexí-veis os regimes de intransmis-sibilidade e de inalíenabilida-

PER muda de agulha, passando a privilegiar o investimento na recuperação de imóveis

Mais de um milhão de fogosa pedir obras urgentemente1I1 Criado pelo decreto-leinº 163/93, de 7 de Maio, oPlano Especial de Realoja-mento constituiu a única for-ma de envolver Estado e au-tarquias na habitação social.Se o balanço da década aindaestá por fazer, é reconhecidaa utilidade do PER como ins-trumento de eliminação dasmanchas de barracas quepolvilhavam as urbes dasduas áreas metropolitanas.Muito de novo se construiu,embora nem sempre com pa-drões mínimos de qualidade.O reverso da medalha foi aacelerada degradação do res-tante parque habitacional,em especial dos municípios.Os dados recolhidos em ma-téria de habitação pelo Censo2001 são, a esse respeito, re-veladores, ainda que, por-ventura, já pequerri por de-feito: nessa altura foram re-gistados 5~3777 fogos

devolutos e lU11 milhão e 342mil a carecer de obras de re-cuperação.Como foi possível chegar aesta situação, que constituiuma das principais causas dodespovamento das zonascentrais das cidades? As ra-zões são diversas, mas a me-nos importante não será porcerto a impossibilidade dosmunicípios de assumirem ahercúlea tarefa de reabili-tação de imóveis degradados.Tanto mais que, não dispon-do de linhas de crédito espe-ciais para minimizar o inves-timento indispensável, mui-tas autarquias preferiramnão dar um novo destino àshabitações, quando ficavamdesocupadas.Com o novo diploma, o Go-verno tenciona precisamenteassegurar os recursos finan-ceiros necessários à aqui-sição e recuperação.

de dos fogos constrtúdos ou ad-quiridos no âmbito do PER, semprejuízo do controlo, por partedo Instituto Nacional de Habi-tação, do reembolso de valorescompartícípados pelo Estado.Isto porque se constatou queexistem situações de impres-cindível venda do fogo.

No caso do PER-Familias,que agora ter tratamento exac-tamente igual ao do PER "tra-dicional" I a questão tem assu-mido contornos mais graves. Éque, não podendo afectar o pro-duto da venda da fracção ouimóvel a outra habitação, as fa-mílias caem em situações de re-sidência clandestina.

Finalmente, o Governo cor-rige o que considera ter sidoum erro cometido pelo seu an-tecessor, no ãmbito do novoRegulamento Emolumentardos Registos e Notariado. Aeliminação de todas as isen-ções não salvaguardou o casoda habitação a custos contro-lados, agravando imenso astabelas aplicáveis a actos deregisto predial. É um trata-mento especial a nível de emo-Iumentos que se pretende ago-ra dara 'esta área.

Segundo o Censos 2001,um milhão e 342 mil pré-dios carecem de obras

Cerca de 90 milfogos devolutosil"'l'" Pelas contas da verea-dora do Urbanismo na Câma-ra Municipal de Lisboa,Eduarda Napoleão, haverácerca de 90 mil fogos devolu-tos na cidade. A recuperação,aliada ao repovoamento, éuma das bandeiras do Execu-tivo, que está a classificar osimóveis em três graus de peri-gosidade. A prioridade-da ac-ção vai para zonas centrais dacidade e para os bairros his-tóricos, por quarteirões.

r r r Números da PSP relati-vos a 2002 revelam a exístên-cia de 19 mil casas devolutasno Porto. Só a Rua da Alegriaregistava 48 casos. A se- guir,as de D. João IV, com 41, Du-que de Saldanha (33), Bonfim(31) e do Heroísmo, PintoBessa, Câmara Pestana, An-selmo Braamcamp, Conde deFerreira e Travessa do Campo24 de Agosto, todas com maisde 20 casas desocupadas.

.COIM8RA

Casas na Baixasem condiçõesr I'" I'" Na Baixa de Coimbra,quase metade dos edifíciosnão tem condições mínimasde ocupação. Aliás, um estu-do efectuado aos prédios docentro histórico, promovidopela Câmara Municipal, aca-bou por confirmar as pioresexpectativas. Com efeito, oreferido estudo mostrou que ocenário mais negro acontececoncretamente nos edifíciosda Baixa, onde cerca de 140casas-ameaçmn-I·uina. - .

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Sâbado, 26 de Julho de 2003

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Os direitos das pessoas não serão postos em causa no processode reabilitação. Mas há equilíbrios que terão de ser alterados, sobpena de ficar tudo na mesma" Pedro Santana Lopes

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Na cidade do Porto, quase 20% da população vive em bairros munici-pais. Não faz sentido nenhum utilizarvo PER para fazer mais habitaçãosocial e manter a que temos completamente degradada" Rui Rio

~trevistas - I '.;;

DPEDRO SANTANA Lopas PRESIDENTE DA CÂMARA DE LISBOA

"Éwnaintervenção excepcional, que visafazer face a uma situação quase dramática"r r r Para grandes males,grandes remédios, afirmaSantana Lopes, o homem quefez da reabilitação urbana asua maior bandeira, em cam-panha eleitoral.

[Jornal de Notícias) Este diplo-maéoinslrmnentoqueespera-va para poder desencadear oprocesso de reabilitação?[Santana Lopes] Esta semanajá desenvolvemos novos passosnesse sentido, dando posse aosresponsáveis do Fundo Chia-do. Durante a campanha elei-toral falei dos fundos deinves-timento imobiliário. Este di-ploma vem ajudar a que nãoseja necessário para já criá-

los, porque dá meios de inter-venção aos poderes públicos eaos privados e agilidade deprocessos. Respeitando os di-reitos adquiridos.

Ao transferir-se vastos pode-res para as sociedades, não secorre o risco de pôr em causadireitos?Direitos,não! Masháequili-brios que terão de ser altera-dos, sob pena de ficartudona mesma. Éuma interven-ção excepcional, para fazer

face a uma situação quasedra-mática. Existiram sociedadescom poderes iguais ou superio-res, como a da Expo'98. Temosde realojar e fazer as obras. Seas pessoas quiserem voltar, têmpreferência. Não podemos irpelas normas tradicionais.

Repete-se o modelo de inter-venção do ministro de Salazar,Duarte Pacheco?Pode funcionar como tal, cadaum na sua época. Muitas vezes,temos dúvidas se há coberturalegal para intervirem prédios acair. Admito que adoptemos associedades anónimas, que sãomais ágeis.

Já definiu áreas prioritárias?Lisboa tem um regime de bair-ros históricos, mas há zonascomo Belém, ResteloeAjuda,não abrangídas, que precisamde intervenção. Aqui, na Baixa,então, as sociedades serão fun-damentais. PauloMartins

.CARLOS ENCARNAÇÃO PRESIDENTE DA CÂMARA DE COIMBRA

."Diploma pennite intervir em larga escalae associar privados e operadores às câmaras'r r r CarlosEncarnação jáapresentara o projecto das em-presas "quarteirão" para solu-cionar a degradação da Baixade Coimbra. A autarquia orga-nizoumesmo um congresso in-ternacional sobre o tema.

[Carlos Encarnação] Vai podermudar tudo. Vamos, finalmentepoder concretizar uma grandeambição de Coimbra. Na realida-de, esta é uma das cidades em queo centro histórico atingiu um nívelde degradação muito grande. Éuma porta muito importante paraabrir a intervenção nestas zonas,ao colocar meios excepcionais aodispor da câmara municipal e dassociedades de reabilitação, jun-tando ao mesmo tempo os particu-lares e os operadores privadosnuma grande operação que é ROrdemais necessária.

[Jornal de Notícias] O que vaimudar na Baixa de Coimbra ?

oprojecto das empresas ".quartei-rão" está pronto a avançar?A Câmara tem, desde o início do

mandato, dedicado uma atençãomuitíssimo grande a todo o centrohistórico. Estamos a intervir comos meios de que dispomos que,nesta altura, são escassos. Por íssoanunciámos aquele grande pro-jecto, que necessitava de legisla-ção de suporte como esta. Temosainda para aprovação do Governoo decreto de declaração de áreacritica do centrn histórico, na zonadentro de muralhas, em relação àqual também nos é permitido fa-zer a expropriação, mas não com adimensão queesta legislação podeprever.

o que muda, essencialmente, é aagilidade das autarquias?Também. Mas não havia um di-ploma que permitisse intervir emlarga escala e associar privados eoperadores imobiliários às cãma-ras aonível que este permite.JoãoCampos

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mRUI RIO PRESIDENTE DA CÂMARA DO PORTO

"Sem este instnunento seriaimpossível renovar a Baixa"rrr Rui Rio não esconde asatisfação: o modelo das So-ciedades de Reabilitação Ur-bana (SRU), que a Câmara doPorto "ajudou a conceber", fi-nalmente tem luz verde do Go-verno para avançar.

não têm, neste momento, qualquerpossibilidadedeasuportar.

E a utilização do PER para re-novar as habitações?O PER foi criado para acabarcom as barracas e substituí-laspor habitações sociais. Aconte-ce que na cidade do Porto quase20% da população vive em habi-tações municipais. Não faz ne-nhum sentido utilizar o PERpara fazer mais habitação sociale manter a que temos completa-mente degradada. Para o conce-lho do Porto é fundamental queesse apoio do PER possa ser uti-lizado para recuperar os bairrossociais degradados em lugar deestar a fazer novos. Éuma medi-da estrategicamente fundamen-tal para o município. Hugo Silva

[Jornal de Notícias] Em quemedida uma SRU poderá mu-dar a face degradada da Baixa?[Rui Rio) A criação das SRUtem a ver com Ofacto de existir,nas baíxas do POItO, de Coimbrae de Lisboa, um vasto patrimó-nio edificado que está abando-nado e deteriorado, porforça deuma lei do arrendamento, jámuito antiga, que congelou asrendas. É preciso criar um mo-delo que permita a reconstruçãodas baixas, um investimento demilhões e milhões de contos denegócio para a construção civil.Mas não há orçamento da Câ-mara ou do Estado que o possafazer. O modelo das SRU visatranferirparaos privados atota-lidade do investimento em ter-mos de reconstrução das baixase que todo esse processo seja agi-lizado e desburocratizado .

Seria impossível renovar aBaixa sem este instrumento?Sem este instrumento, é impossí-vel renovar a Baixa do Portoou a de Lisboa, porque aintervençãodemora-ria muitos e mui-tos anos. E punhauma excessivacarga finance;rnnos dinheirospúblicos, que

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