tratamento com radionuclídeos
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TRATAMENTO COM RADIONUCLIDEOS
TIREOIDE, SUPRA RENAL, TUMORES NEUROENDÓCRINOS
Dra. Rossana Corbo
INCa/UFRJ
FISIOLOGIA DA TIREÓIDE
GLÂNDULA TIREÓIDE
Isótopos mais utilizados:
diagnóstico:
Iodo 123: meia vida curta (13 h)
não emite beta, gama de baixa energia
Tecnécio 99m : meia vida curta (6 h) ,
gama de baixa energia
tratamento :
Iodo 131: meia vida longa (8d), emite beta
gama de alta energia
DIAGNÓSTICO NAS DOENÇAS DA TIREÓIDE
Captação de iodo: avalia a capacidade da glândula tireóide em acumular iodo para realizar sua função.
Cap 24 hs: (cont. Padrão – BKG/ cont. paciente) x100
valor normal : 15 a 35% 24h
Cintilografia de tireoide : avalia a distribuição do material radioativo incorporado .
Captação da tireoide: cálculo do padrão
CONTAGEM DO PADRÃO
PACIENTE POSICIONADO
CAPTAÇÃO TIREOIDEANA
Cap 24 hs: (pac – BKG coxa/ padrão) x100
N : 15 a 35% 24h
CINTILOGRAFIA DA TIREOIDE
cint. com Pinhole Bocio difuso
IMAGEM CINTILOGRÁFICA
HIPERTIREOIDISMO
Inicio do tratamento com iodo radioativo ( iodo131 ) em 1940
Doença de Basedow Graves
Bócio nodular tóxico
Bócio multilocular toxico
Tireoidites
HIPERTIREOIDISMO:CAUSAS
INDICAÇÕES DE CINTILOGRAFIA E CAPTAÇÃO
Diagnóstico diferencial do hipertireoidismo
Diagnóstico diferencial de massas cervicais
Avaliar presença de tireoide ectópica
Como preparo para radioiodoterapia no hipertireoidismo.
Não é utilizada no diagnóstico diferencial entre nódulo
benigno e maligno.
HIPERTIREOIDISMO: TRATAMENTO
Utilizado o iodo-131 devido à radiação beta
São administradas atividades 15 mCi (550 MBq) a 30 mCi (1150 MBq)
Procedimento ambulatorial.
Patologias tratadas :D. Basedow Graves, BNT. BMNT ( doença de Plummer)
Atividade a ser administrada é calculada através da formula:
mCi: 0,15 /g tecido x peso glandular / cp 24h x 100
Doses fixas
Clinical and Dosimetric Variables Related to Outcome After Treatment of
Graves' Disease With 550 and 1110 MBq of 131I Results of a Prospective
Randomized TrialMarcelo Tatit Sapienza, MD, PhD, George Barberio
Coura-Filho, MD,José Willegaignon, PhD, Tomoco Watanabe, MD, PhD,
Paulo Schiavom Duarte, MD, PhD,and Carlos Alberto Buchpiguel, MD,
PhD
Clinical Nuclear Medicine • Volume 40, Number 9, September 2015
Avaliação pré tratamento :
• dados demograficos, uso de antitireoideanos uso de outros
medicamentos.
• concentração serica de harmonious tireoideanos., tempo de uso e de
suspensão do anitireoideano
• captação de iodo 131; 2, 6, 24, 48, 72, and 220 hours apos
administração oral of 0.37 MBq (10 μCi) of I-131.
• cintilografia de tireoide realizada;, após injeção EV de 370 MBq (10
mCi) of Tc-99 m sodium pertechnetate.
• massa tireoideana estimada pelo US The Netherlands), 1 cm3 = 1 g.
dose absorvida estimada na tireoide em Grays (Gy) MIRD
FIGURE 1. Therapy success rate increases in cumulative
group of patients receiving higher radiation doses. An
inflection point in the response curve is shown when thyroid
dose reaches 300 Gy, without relevant modification above
this average dose
TUMORES MALIGNOS DA TIREOIDE
Ca diferenciados
Tipos:
Ca papilifero
80% dissem.linfatica
Ca folicular
10% dis.hematogênica
Apresentação clinica
DIAGNÓSTICO CLINICO E DE IMAGEM
Evolução clinica
Historia familiar
Rouquidão
Palpação : consistência,
mobilidade
diagnóstico e tratamento do nódulo suspeito
Diag. Citológico : PAAF
Classif. Bethesda : I a VI
Tratamento Inicial
cirurgia : total ou parcial
Complementar :
radioiodoterapia, quando
necessário
DIAGNÓSTICO DE CA DE TIREÓIDE
Diagnóstico histopatológico: tumor diferenciado de tireoide após
tireoidectomia: tumores diferenciados:
papilifero e folicular
Pesquisa de metástases de corpo inteiro :Avalia a presença de
metástases iodo- captantes.
Pode ser utilizado o iodo-123 ou iodo-131.
Pré requisito para tratamento : t. total
Deve ter TSH elevado para o tratamento. : hipotireoidismo ou
TSH recombinante
Acompanhamento com dosagem de tireoglobulina e anticorpos
antitireoglobulina, US região cervical.
TRATAMENTO DO CA DE TIREÓIDE
Utilizado apenas o iodo 131
São utilizadas atividades 30 a 250 mCi
Necessita de internação ( Quarto Terapêutico)
atividades maiores que 50 mCi:
objetivo: eliminar o material radioativo,
não necessário ao tratamento, em ambiente
hospitalar.
São tratados os carcinomas diferenciados:
papilífero e folicular
Ca diferenciado de tireóide
Tumor maligno endocrinológico mais comum
Sexo feminino é o mais acometido
80% Ca papilifero de tireoide
Curso indolente e recorrência tardia
Evolução lenta das metástases
Mais agressivo em crianças e idosos
Hoje: uso mais amplo do US : descoberta de nódulos não palpáveis
analise citológica pela PAAF mais precisa
maior número de cirurgias
diagnóstico de tumores menores
QUESTÕES
Qual o melhor tratamento inicial? T.total, parcial ouobservação?
Quais os exames a realizar?
Iodo 131 : usa-se sempre ?
Limite de atividade?
Refratariedade?
Qual o risco de segunda neoplasia?
Qual a importância da curva de tireoglobulina?
Quais os pacientes que recorrem?
Qual o tempo de follow up?
Quando iniciar novas drogas ( p ex.TKI?)
RADIOIODOTERAPIA X CA DIFERENCIADO DE TIREOIDE
HISTÓRICO
1940 : tratamento do hipertireoidismo
1948 : evidência de captação pelas metástases
Seidlin et al.J.Clin Endocrinol Metab 1948;8:423-425
1950 : avaliação da segurança e eficácia
importância do TSH
injeções TSH b reações alérgicas, presença de anticorpos –
suspensão do TSH bovino anos 80
Coliez at al. J.Radiolo Electol Arch Electr Medicale.
1951;32:396-399
Benua et al: J.Nucl Med :1964;5:796-801 .
Década de 60: uso do 131-Iodo nas metástases é bem estabelecido
Complicações:
supressão transitória da medula,
inflamação das glândulas salivares e infertilidade transitória
Radioiodoterapia segura:Deve-se administrar o mínimo de atividade possível para que exista sucesso terapêutico com um mínimo de risco para o paciente
Benua e cols. AJR87:171.1962
no máximo 2 Gy ---corrente sanguinearetenção de corpo inteiro –48 hs ---120 mCiretenção corpo inteiro – 48hs --- 80 mCi
Dose liberada para as lesões metastáticas
maior que 80 Gy ....98% de resposta
menor que 35 Gy....sem resposta
observar lesões necrosadas:
distribuição heterogênea do iodo 131
Importante para a resposta ao tratamento
Maxon e cols. NEJM 309:937,1983
Anos 70 : ablação torna-se popular. Grande volume de pacientes é tratado
Mazzaferri et al: Am J.Med,1981;70:511-518 ( 576 pac)
Hay e cols : Mayo Clinic ( 1940-1999 )
World Surgery.2002: 26:879-885 (2444 pac)
Fatores prognósticos :
Sistema TNM EORTC,AMES,AGES,MACIS
Consensos : ATA 2006 e 2009, Consenso Europeu, SNMIM 2012
Consenso Brasileiro : 2007 e 2013
ESTADIAMENTO PÓS OPERATÓRIO
CONSENSO BRASILEIRO 2013
Objetivos
Estimar o risco de recorrência e mortalidade
Avaliar a qualidade da cirurgia realizada
Definir o tratamento inicial de forma
individualizada
uniformizar a linguagem
Baixo risco
Menor ou igual 4,0 cm sem extravasamento extra tireoideano. , N0,Classico, resseção completa
PCI positivo RCA
Menor ou igual a 2 cm( pT1)
1-3 linfonodos, M0
Menor ou igual a 2 cm, extravasamento minimosem linfonodos.(pT3)
Muito baixo risco
Menor que 1cm ( pT1a)
1-2 cm (pT1b)
Sem linfonodos
Variante clássica
Ressecção completa.
Risco intermediário
> 4 cm : 4 a 10 linfonodos
acometidos ou 1 a 3 LN
com EEC
Subtipo agressivo ou
invasão vascular
RPDT positivo a distância
≤ 4 cm pT3 ; 1-3 LN sem
EEC
2-4cm pT2 ; 1-3 LN sem
EEC
2-4cm pT3 N0
Alto risco
Invasão extra tireoideana
maciça ou
> 10 LN ou
>3Ln com EEC ou
algum LN metastático
maior que 3 cm ou
cirurgia incompleta ou M1
ESTADIAMENTO PÓS- OPERATÓRIO
CONSENSO BRASILEIRO 2013
Sem iodo ou doses baixas
(30 a 100 mCi/ 1110MBq a 3700 MBq)
Muito baixo risco
Baixo risco
Atividades elevadas de iodo 131 ( 150 -300mCi /
5550MBq - 11100 MBq)
Risco intermediário
Alto risco
CDT baixo risco (T. Total, Acs neg)iniciar T4 ( TSH< 0,5
12 semanas após : TSH,Tg,Acs,US
US pos US neg Avaliar cirurgia
Tg>1,0 Tg<1,0
Tg estimulada (hip ou TSHr)
1-10 > 10
30 mCi 100 mCi
<1,0 ( sem ablação)
SEGUIMENTO
Quando fazer nova avaliação?
Quando repetir o tratamento?
re -estadiamento do paciente, valorizando a
resposta ao tratamento
CASO 04
32A, FEM. NAT. RJ
Há 1 ano em consulta de rotina
ginecológica, solicitado US
tireoide que mostrou nódulo e
solicitado PAAF
Totalmente assintomática
Hipertensa leve em uso de
Atenolol 25
Mãe e irmã com hipotireoidismo
e tia materna com ca de tireoide.
US: nódulo em polo sup L
Ecom microcalcificações
(0,8 cm) PAAF classe V
AP: carcinoma papilífero variante clássica,, com 9mm, com 2 focos contralaterais de 3mm e 5mm. .O de 5mm apresentando invasão de cápsula tireoideana, com extensão para músculo e gordura peritireoideana .
Estadiamento pT4a
Atividade : 200 mCi I 131
Tg est´. Pré 9,0 ng/dl Acsneg
TSH: 97 UI/ml
REAVALIAÇÃO CINTILOGRAFIA 6 MESES A 1 ANO
Tg supr e est < 1.0ng/dl
US cervical sem
evidencia de doença
CT,RM e MN negativas
Dez /02 dor no ombro esquerdo
RX lesão lítica em cabeça do
úmero
Biópsia : metástase primário de
tireóide
US tireóide : nódulo 0,8 cm
limites imprecisos PAAF
positiva para malignidade
Março /03 T.Total : ca papilifero de
tireóide variante folicular 0,7 cm
com invasão capsular da tireóide
e de tecido adjacentes
Junho/03 dose terapêutica 250 mCi
CONTROLE CINTILOGRÁFICO 6 MESES APÓS PERSISTE
LESÃO EM CRÂNEO MESMO APÓS 250 MCI DE IODO 131
RESPOSTA TERAPÊUTICA INICIAL
(6-24 MESES )RM TUTTLE ET AL: THYROID: 20, 12, 2010
Resposta completa:
Tg supr e est < 1.0ng/dl
US cervical sem
evidencia de doença
CT,RM e MN negativas
5-7% de recorrência
Segmento anual com
Laboratoio e US
RESPOSTA TERAPÊUTICA
Resposta aceitável:
Tg sup < que 1,0 ng/dl
Tg est ≥ 1,0 ng/dl e < 10,0 ng/dl
US com achados inespecíficos
ou linfonodos estáveis < que
1.0 cm
MN com resultados duvidosos
15% chance de recorrência
Resposta incompleta
Tg sup ≥ 1,0 ng/dl
Tg est ≥ 10,ng/dl
Tg ascendente
CT,RM ou MN com doença
persistente ou recorrência
US suspeito
30% de chance de
recorrência
Individualizar o seguimento e tratamento
SEGUIMENTO
Quando repetir o tratamento?
Qual o limite de atividade que posso chegar?
Custo X Beneficio
Conceito de Refratariedade ao iodo131
REVISÃO DA DEFINIÇÃO DE CDT IODO REFRATÁRIO
PCI pós dose
terapêutica
negativo ( na
presença de dieta
pobre em iodo e
TSH alto) em
qualquer lesão
selecionada como
lesão alvo
Uso de
≥ 100 mCi
nos
últimos 16
meses e,
ainda
assim,
houve
progressã
o de
doença
Tumores com alguma captação de iodo porém:
Qualquer
paciente
que recebeu
uma dose
cumulativa
de ou mais
600 mCi de
I131 e
voltou a
progredir
Outras terapias
CASO CLINICO 01
75 anos , masculino
Há um ano, sua filha foi diagnosticada com cadiferenciado da tireoide. Assintomatico
Com este dado ele foi submetido a exames que mostraram:
US bocio multinodular, com nódulo dominante na face supero- posterior a E sugerindo Paratireoide
Laboratorio:
Hemograma : normal
TSH, T4l ,T3 normais Acs
negativos
Cálcio 11,2( 8,8 a 10,0) , PTH
200 (15 a 55) ; vit D (25OH)
24,6 (suficiente >30)
Glicose 112, fosforo: 3,2(3,0 a
4,0); Magnésio :1,8 ( 1,2 a 2,0)
Densitometria ossea :
osteopenia em coluna e
femur
EXAMES DE IMAGEM
Cintilografia com sestamibi
Tc99m
Sugere aumento de
Paratireoide a E
US : nódulo no polo
inferior E
Conduta: encaminhado a cirurgia
Caso 01
75 anos,masc. diagnóstico de bócio multinodular e aumento de paratireoide inferior E
Cirurgia : Tireoidectomia total e paratireoidectomia Inferior E
Histológico : adenoma de paratireóide inferior E emicrocarcinoma papilifero 4mm, totalmente incluso no parenquima tireoideano
Questões:
1. Qual o diagnostico inicial?
2. Como classificar o paciente em termos de risco de recorrência?
3. Qual a conduta pós operatória?.
seguir apenas níveis de cálcio e PTH, repor hormônio tireoidiano em doses fisiológicas
Caso 01
44 A, FEM NAT RJ
Tireoidectomia total ca papilifero de tireoide com
invasão locoregional, inclusive para musculo PT4a
em 2010
DT 100 mCi iodo 131 RPDT positivo RCA
Controle 2012 PCI positivo , sem Tg estimulada
DT 150 mCi em fev 2012
Tg:65,1 TSH 218 ( pre tratamento )
julho /2013:
US região cervical:
linfonodos 2,7 cm reacional; 0,9 x0,4x0,4 hipoecoico nivel VI a E
TSH: 0,08 T g 11,8Ac neg
PAAF: pos Ca papilifero Tg no aspirado > 6000
out/13 : esvaziamento cervical a esquerda e de compartimento central .
Histologia: Ca papilifero de tireoide metastatico
fev /14 Controle : Tg 8,04 TSH 0,01 Ac neg
TC torax negativo, US: pequena imagem nodular hipoecoica avascular medindo 0,4 cm na loja tireoideana a esquerda
Abril 2014 Tg 6,85 Ac- TSH 0,01
Dezembro/2014 : Ca: 9,3; TSH: 0,01; Tg 4,57
US: area cistica 3mm em loja tireoideana, sem outros achados
Caso clinico 02
L.S.L.Sexo feminino, 65 anos
Tireoidectomia parcial D em 1995 com laudo de adenoma folicular
Surgimento de lesão em couro cabeludo e na face em 2011
Biópsia da lesão em couro cabeludo indicou carcinoma de tireoide metastático.
Foi posteriormente encaminhada ao INCA
Revisão de lamina (1995) Ca Folicular de tireoide.
Complementação da tireoidectomia e retirada de massa em
topografia de lobo direito
Carcinoma folicular da tireóide, francamente invasor, constituído por
múltiplos nódulos tumorais confluentes, o maior deles medindo 1,5 cm,
comprometendo tecidos moles. Presença de extensa embolização angiolinfática.
Limites cirúrgicos comprometidos pela neoplasia
. .Radioiodoterapia : 200 mCi Iodo -131
Ultrassonografia de órbita indicando lesão em coróide
à direita.
PET-CT com 18F-FDG
PET-CT com 18F-FDG
PET-CT com 18F-FDG
Submetida a radioiodoterapia com 200 mCi
de iodo-131 em 21/05/2013
CURVA DE TIREOGLOBULINA
Iodo 131
Evolução:
Fixação da lesão do fêmur e RXT ( crâneo e fêmur)
Nova radioiodoterapia em julho de 2014 : 250 mCi
RPDT : surgimento de novas lesões
Outubro/2014 : epistache lesão de fossa nasal
metastática
RPDT
31/05/2013 11/07/2014
Lesão em fossa nasal
CURVA DE TIREOGLOBULINA
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
iodo 131
epistac
RADIOGRAFIA DO TÓRAX
21-11-2012 26-11-2013 24-09-2014
QUESTÕES
O tumor operado em 1995 foi o responsável pela
evolução? Se sim, como justificar? Se não, onde
estaria a lesão primária?
Candidata a nova dose terapêutica de iodo?
Considerar a paciente iodo –refratária? Por
que?
Supra renal e outros tumores neuroendócrinos
Estudo da medula SR
MIBG 131 ou MIBG 123
MIBG
Análogo da noradrenalina utilizada para
diagnosticar e tratar tumores derivados da crista
neural como Feocromocitoma, Paragangliomas,
neuroblastomas etc...
Diagnostico: marcado com iodo 123
Tratamento: marcado com iodo 131
TERAPIA COM MIBG
Introduzido em 1981
Importante no diagnostico e tratamento de tumores da crista neural: feocromocitoma e neuroblastoma
Menos sensível em ca medular de tireóide e tumores carcinoides.
Acumulo do material pelo tumor é pré requisito para o seu uso
necessário estudo prévio
administrar 18,5 a 37 MBq ( 0,5 a 1 mCi ) de 123I MIBG
2 a 3 dias antes.
Bloquear tireóide : iodeto de potássio, iniciar 24 hs antes
e manter ate o termino do tratamento.
Administrado por via venosa em bomba infusora ( 3,7 a
7,4 GBq 131IMIBG ) por 1-4 horas em soro glicosado 5%.
Avaliação pré tratamento
Tratamento com MIBG-131
TRATAMENTO TUMORES NEUROENDÓCRINOS
COM LUTECIO 177
Terapia com bomba
infusora
Inf de aminoácidos: 4 hs
Anti eméticos
177Lu Octreotato : 30 min
Hospitalização 24 horas
TRATAMENTO DOS TUMORES NEUROENDÓCRINOS
( CARCINOIDE ..)
Octreotide marcado com Lutecio 177
Critérios de inclusão:
Diagnóstico comprovado: tumor inop
Capt. Octreoscan maior ou igual ao figado
Sem tratamento anterior com análogos da Somatostatina
Hb>6 e plaquetas acima de 80.000
PS maior ou igual a 50 (escala de Karnovisk)
Consentimento informado
TRATAMENTO COM LUTECIO -177
Dose máxima permitida :
medula ( 2 Gy) : max. 800 mCi
rins (23 Gy) : calculo individual
Dose máxima total : 600-800 mCi
TRATAMENTO COM 177 LU.
OCTREOTATO
Objetivos:
1. redução da massa tumoral
2. efeito paliativo ( excelente )
3. poucos efeitos colaterais
4. melhora da qualidade de vida