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ASSESSORIA, CONSULTORIA E PROJETOS AMBIENTAIS S/C LTDA. ASSESSORIA, CONSULTORIA E PROJETOS AMBIENTAIS S/C LTDA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS Partida, Operação, Controle de Processo e Análise de Problemas Operacionais APRESENTADOR: 1. Eng. Luiz Fernando Matusaki

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ASSESSORIA, CONSULTORIA EPROJETOS AMBIENTAIS S/C LTDA.ASSESSORIA, CONSULTORIA EPROJETOS AMBIENTAIS S/C LTDA.

TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Partida, Operação, Controle de Processo e Análise de Problemas Operacionais

APRESENTADOR: 1. Eng. Luiz Fernando Matusaki

ASSESSORIA, CONSULTORIA EPROJETOS AMBIENTAIS S/C LTDA.

Processo Biológico • Objetivos:

– oxidar a matéria orgânica através da atividade dos microorganismos

• Condições ótimas: – pH (6,5 a 8,5) – Temperatura (< 40 oC) – Ausência de metais pesados e substâncias tóxicas – Vazão contínua – Nutrientes

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Processos Anaeróbicos • Efluentes com DQO elevadas (> 10.000

mg/L) • Eficiências de 40 a 85 % de remoção de

DQO • Reações mais lentas • Processo mais sensíveis à variações de

carga e vazões • Menor geração de lodo

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Processos Anaeróbicos • Lagoas anaeróbias

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Processos Anaeróbicos

• reatores de fluxo ascendente (UASB)

Efluente Bruto

Upflow Anaerobic Sludge Blanket (UASB)

Efluente Tratado

Saída de Gás

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Processos Aeróbicos

• Maiores eficiências de remoção de DBO/DQO ( > 90 %)

• Maior geração de lodo em relação ao anaeróbico

• Processo mais estável • Utilizados principalmente em casos

em que se requer reuso

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Processos Aeróbicos

• Lagoas Aeradas • Lodos Ativados por Batelada (LAB) • Lodos Ativados convencional (aeração

+ decantador) • Lodos Ltivados com flotação (aeração +

flotador) • Lodos ativados com membranas (MBR)

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Processos Aeróbicos

• Lagoa Aerada

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Processos Aeróbicos

• Lodos Ativados por Batelada (LAB)

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Processos Aeróbicos

• Lodo Ativado convencional (aeração + decantador)

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Processos Aeróbicos

• Lodo Ativado com flotação (aeração + flotador)

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Processos Aeróbicos

• Lodos ativados com membranas (MBR)

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Definição do Projeto • Caracterização quantitativa e qualitativa

– Importância de se definir a correta vazão dos efluentes – Tipo de Amostragem

• Simples • Composta • Proporcional

– Preservação das amostras – Eleição do laboratório – Confiabilidade dos resultados

• Eleição da Concepção

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Implantação do Projeto • Aquisição dos equipamentos • Obras civis • Montagem • Comissionamento

– ETE concluída – Equipe de operação já contratada – Presença de técnicos da montadora/construtora – Testes em vazio x carga – Testes com Efluente

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Partida (Start-up) • Requisitos

– Efetuado comissionamento – Encher aeração com água industrial – Produtos químicos comprados – Laboratório de monitoramento interno montado

• Avaliar necessidade de aclimatação dos microorganismos

• Programação do início do descarte de lodo

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Operação – Lodos Ativados • Monitoramentos gerais recomendados

– Vazão de alimentação (mais contínua possível) – Verificar eficiência dos tratamentos primários

• Remoção de óleos e graxas • Remoção de metais pesados • Remoção de inibidores • Correção do pH

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Operação – Lodos Ativados • Balanceamento de Nutrientes

– Relação DBO:N:P de 100:5:1 – Dosagem de uréia e ácido fosfórico – Monitorar residual (nitrogênio NTK de 2 a 5 mg/L e

fósforo de 0,1 a 0,3 mg/L)

Tanque de Preparação e Bombas Dosadoras

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Operação – Lodos Ativados • Aeração

– pH no tanque de aeração (ideal de 7,00 a 8,00) – Grau de mistura (evitar a decantação de sólidos) – Oxigênio dissolvido (mínimo de 2,00 mg/L) – Microbiologia

• Tipos de microorganismos – bactérias – protozoários – pedunculados – rotíferos – nematóides

• Microscópio – aumento de 300 vezes, no mínimo

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Microorganismos

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Microorganismos

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Controle de Processo – Lodos Ativados • Parâmetros de Controle

– Fator F/M

)3()/()/()/3(

mVtaeLmgSSVTALmgDBOdmQ

MF

⋅⋅

= [d-1]

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Controle de Processo – Lodos Ativados • Parâmetros de Controle

– Índice Volumétrico de Lodo (IVL)

100030⋅=

SSTTARSIVL [mL/g]

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Controle de Processo – Lodos Ativados • Parâmetros de Controle

– Idade do Lodo (vida útil dos microorganismos) esquema 1

SSVrecVDDSSVtaeVtaeIL

**

= [dias], sistemas com decantador ou flotador

VDLVtaeIL = [dias], sistemas MBR esquema 2

• Objetivo do descarte de lodo: renovação da população de microorganismos

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Atendimento Legislação

• DBO/DQO de Entrada e Saída • Oxigênio Dissolvido • Resíduo Sedimentável 60 minutos (RS60 < 1 mL/L) • Sólidos Suspensos Totais no Efluente Tratado (SST) • pH (5,00 a 9,00) • Temperatura (< 40 oC) • Nitrogênio amoniacal e Fósforo • Demais itens da legislação ambiental estadual e

federal

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Principais Problemas Operacionais • Problemas Mecânicos

– Equipamentos principais em stand-by – Gerador para quedas de energia – Manutenções preventivas – Peças de responsabilidade em estoque

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Principais Problemas Operacionais • Problemas na Aeração

– deficiência de oxigênio (odor e queda de eficiência) – mistura inadequada (decantação de sólidos) – turbulência elevada (quebra de flocos) – ondas – espuma

• identificar tipo de espuma • tomar medidas corretivas

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Principais Problemas Operacionais

• Problemas no Decantador – Ideal é um efluente final claro e límpido – Perda de Sólidos – Bulking

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Perda de Sólidos (cont.) Causas Medidas Corretivas

Problemas nos equipamentos (removedor de lodo, bombas de descarte/reciclo)

•verificar se o removedor de lodo está funcionado adequadamente •verificar se as borrachas raspadoras de fundo estão intactas •observar o nivelamento dos vertedores série-periférico

Sobrecarga hidráulica • verificar o valor da velocidade de escoamento superficial. Se for superior a 24 m3/m2/d, poderá haver arraste de lodo. A solução não é tão fácil, pois aumento de área indica a necessidade de construção de novo decantador

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Perda de Sólidos Sobrecarga de sólidos - verificar a carga de sólidos da unidade. O

valor recomendado é de no máximo 146 kg/m2/d

- reduzir o SST na aeração, aumentando o descarte de lodo

- reduzir a recirculação de lodo e avaliar comportamento do sistema

- utilizar auxiliares de decantação (FeCl3, polímeros, PAC ou Al2(SO4)3). Trata-se de medida paliativa e emergencial

- se não houver outra alternativa, aumentar a área de decantação, com a construção de nova unidade

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Principais Problemas Operacionais • Bulking filamentoso

- Presença de microorganismos filamentosos: • Baixo OD na aeração • Nutrientes em dosagem insuficiente • pH fora de faixa • Variação de carga orgânica • Elevado teor de sulfetos • F/M < 0,05 d-1

- Seletores anaeróbicos - Auxiliares de decantação - Choque anaeróbico

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Principais Problemas Operacionais

• Bulking disperso – ausência de microorganismos filamentosos:

• Carga orgânica elevada • Aeração excessiva • Presença de substâncias tóxicas

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Exemplos de problemas

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Exemplos de problemas

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Exemplo de Tratamento Físico-Químico Gradeamento + Parshall + Elevatória

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Exemplo de Tratamento Físico-Químico Equalização

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Exemplo de Tratamento Físico-Químico Correção do pH + Coagulação

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Exemplo de Tratamento Físico-Químico Flotador

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Exemplo de Tratamento Físico-Químico Flotador – Concha Raspadora

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Exemplo de Tratamento Biológico Aeração – Ar Difuso

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Exemplo de Tratamento Biológico Flotador

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Exemplo de Tratamento Biológico Flotador

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Exemplo de Tratamento Biológico Desaguamento de Lodo

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Exemplo de Tratamento Biológico Efluente Tratado

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Efl. Bruto, Após Primário, Após Biológico

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Casos de Reuso

• Quando a estação for bem operada e as eficiências atingidas forem elevadas, dependendo do caso e do tipo de indústria, o reuso poderá ser possível

• Exemplos – Shopping CenterVale – São José dos Campos – SP – Petrom – Petroquímica de Mogi das Cruzes – SP – Saint- Gobain Abrasivos – Igarassu - PE

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CenterVale Shopping • Inauguração: 28 de Maio de 1987 • Área Construída: 102.852,50 m2

• Área Bruta Locável: 46,7 mil m2 • Área do Terreno: 90.559,49 • Número de Lojas: 230 • Fluxo de Pessoas: 1.200.000/ mês • Empreendedores: Ancar Ivanhoe Shopping Center, Real Engenharia e Incorporações e Real

Engenharia Investimentos • Faturamento Anual: R$ 300.000.000,00

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CenterVale Shopping • Trata-se de um shopping-center localizado em São José dos

Campos – SP. Possuía uma estação de tratamento de efluentes líquidos com concepção de lodos ativados.

• O projeto de adequação englobou as seguintes alterações: – Instalação de peneira estática – Sistema de correção do pH – Substituição do sistema de oxigênio puro por ar difuso – Substituição do decantador secundário por flotador por ar dissolvido – Instalação de tanque de condicionamento de lodo e filtro-prensa – Instalação de filtro de areia/carvão após a ozonização

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CenterVale Shopping • Foram mantidas as seguintes unidades

– Tanques de equalização – Sistema de ozonização

• O efluente tratado é reutilizado em: – vasos sanitários – irrigação das áreas verdes

• A capacidade do sistema de tratamento é de 15 m3/h • Investimento: R$ 200.000,00

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CenterVale Shopping

Peneira Estática Equalização e Aeração

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CenterVale Shopping

Flotador Filtro-Prensa

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CenterVale Shopping

Torta Filtro-Prensa

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COMPARATIVO ENTRADA E SAÍDA DA ETE

Entrada: Esgoto Bruto Água Tratada

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CenterVale - Tratamento e reuso da água

• DBO bruta 700 mg/L / DBO tratada < 5 mg/L • Retorno do investimento pela economia de

água e esgoto: 10 meses

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PONTOS DE REUSO DA ÁGUA

IRRIGAÇÃO DE JARDIM

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Reciclagem do óleo comestível • Todo o óleo utilizado nos restaurantes do CenterVale Shopping

é coletado e reciclado, reduzindo entupimentos na rede de esgoto e proliferação de insetos, evitando a poluição de rios e córregos

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Petrom - Tratamento e reuso da água

• Tratamento – Primário (flotação para remoção de óleos e graxas) – Primeiro estágio biológico (aeração + flotador) – Segundo estágio biológico (MBR) – Centrífuga

• Investimento: R$ 5.200.000,00 (2007) • DBObruta 1.200 mg/L / DBOtratada < 10 mg/L

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• ÁREA TOTAL 400.000 m²

• ÁREA CONSTRUÍDA 25.000 m²

• FUNCIONÁRIOSE COLABORADORES

Aprox. 200

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Produtos e Capacidade Produtiva

• ANIDRIDO FTÁLICO 82.000 TON/ANO Estabilizantes de PVC, Fenolftaleína, Secantes p/ tinta, Aromatizantes e Corantes

• PLASTIFICANTES 108.000 TON/ANO

Mangueiras, Calçados, Brinquedos, Fios e cabos

• ÁCIDO FUMÁRICO: - TÉCNICO 4.000 TON/ANO - FEED GRADE Resinas , Adesivos, Inseticidas, Fungicidas

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Estação de Tratamento de Efluentes

• Inicialmente haviam duas estações de tratamento, sendo uma para o efluente industrial e outra para o efluente sanitário, ambas com a concepção do sistema de valo de oxidação.

• Havia um projeto de adequação que encontrava-se paralisado visando tratar os dois efluentes em conjunto.

• O projeto de adequação aproveitou as unidades existentes e foi direcionado para o atendimento legal do limite de 10 mg/L de DBO para o efluente tratado, exigido pela Cetesb.

• A concepção do novo sistema possui: Tratamento físico-químico (remoção de plastificante) Tratamento biológico (lodo ativado com flotação) Polimento por membranas (MBR)

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Estação de Tratamento de Efluentes

• As unidades do tratamento são: – Peneira estática (esgoto sanitário) – Tanque de equalização do efluente industrial – Tanques de neutralização e coagulação – Flotador primário – Tanque de equalização do efluente industrial após físico-químico – Tanque de aeração – Flotador biológico – Tanque de membranas (MBR) – Tanque de Lodo – Centrífuga

• Investimento: R$ 5.200.000,00 (2007) • Vazão: 10 m3/h

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- Área Ocupada: 1.150 m2

- Capacidade Total do Sistema: 240 m3/dia - Vazão de Tratamento Atual: 120 m3/dia ( 100 m3/dia efluente industrial e 20 m3/dia de esgoto sanitário)

Estação de Tratamento de Efluentes

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O tratamento físico-químico é iniciado quando o efluente industrial é transferido da Unidade de Produção de Plastificantes para o tanque de equalização. Sua homogeneização e mistura é efetuada através de um sistema de recirculação através de bombas.

Tanques de Equalização

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Tanques de Neutralização e de Adição de Polieletrólito

O efluente equalizado é transferido para o tanque de neutralização onde é dosada Soda Cáustica a fim de se promover a correção do pH dos efluentes na faixa de 4 a 6. Em seguida, é adicionado polímero que promove a coagulação dos efluentes.

Tanques de Neutralização e Coagulação

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Esta unidade foi projetada para promover a remoção das partículas oleosas e sólidos suspensos. No flotador o ar comprimido é dissolvido juntamente com o efluente proveniente do Tanque de Coagulação. No interior do flotador ocorre o surgimento de microbolhas de ar que arrastam as partículas oleosas e os sólidos em suspensão para a superfície do equipamento. Através de um removedor de superfície, o produto suspenso é coletado e enviado, por gravidade, para o tanque intermediário e reutilizado na Unidade de Plastificantes e o efluente clarificado é enviado, por gravidade, para o tanque de equalização para alimentação do tratamento biológico.

Flotador Primário

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O pH de saída do tratamento físico-químico varia de 4 a 6. Assim, é necessária a correção até a faixa de 7 a 8,5 ideal para o tratamento biológico. A correção é automática, com a dosagem em linha de Soda Cáustica.

Na aeração são reunidos os efluentes industriais pré-tratados com o pH corrigido e os esgotos sanitários. Esse tanque é dividido em três células de mesmo volume, cada uma com capacidade de 500 m3 , totalizando 1.500 m3. A profundidade útil do tanque é de 6,00 metros.

A aeração é realizada será através de difusores de ar comprimido do tipo membrana de bolhas finas. O Oxigênio é gerado por três sopradores instalados e sua vazão controlada por medidores de Oxigênio Dissolvido no interior de cada célula. Para um melhor controle do processo e economia de energia todos os motores elétricos possuem inversores de frequência.

Tratamento Biológico

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Esta unidade tem a função de clarificar o efluente proveniente dos tanques de aeração assim como promover o adensamento do lodo biológico, sendo necessária dosagem de polímero.

O lodo biológico adensado é encaminhado a um tanque de acúmulo para posterior reciclo à aeração e recalque ao tanque de descarte de lodo para desaguamento em centrífuga.

O efluente clarificado do flotador é encaminhado, por gravidade, para o tanque de tratamento por membranas para polimento final do efluente.

Flotador Secundário

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Tanque de Acúmulo de Lodo

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O objetivo deste segundo estágio de aeração é efetuar o polimento final do efluente de modo a enquadrá-lo aos padrões de qualidade do corpo receptor. A clarificação do efluente é dada pela membranas de ultrafiltração o que garante uma qualidade excelente ao efluente final.

A remoção de bactérias e vírus através da filtração produz um efluente final

desinfectado, sendo possível a sua utilização em muitas aplicações industriais . A utilização de um processo de Ultrafiltração serve como uma barreira física que

não permite a passagem e escape de sólidos para o efluente final. Assim o processo é mais estável e seguro do que os sistemas de lodos ativados convencionais.

O efluente final será encaminhado diretamente para utilização como água de

reposição em torres de resfriamento.

Tanque de Tratamento por Membranas

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Tanque de Tratamento por Membranas

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Água Tratada

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Nesta unidade são desaguados os lodos biológico dos dois estágios de aeração (tratamento biológico e tanque de membranas) que são reunidos no tanque de descarte de lodo. O condicionamento do lodo será feito através da adição de polímero na linha de alimentação da centrífuga.

O lodo desaguado é armazenado em caçamba metálica até sua destinação final que será para co-processamento.

O clarificado é enviado, por gravidade, para o tanque de equalização do processo físico-químico para posterior recalque ao tanque de aeração.

Desaguamento do Lodo

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Automação

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Objetivo: • Reuso: Make up das Torres de Resfriamento • Vazão de Make-Up: 550 m3/dia • Vazão da água tratada: 144 m3/dia

Justificativa: • Efluente zero: não haverá lançamento de efluente no corpo receptor • Não há necessidade de tratamento complementar • Baixa carga orgânica • A água encontra-se desinfectada • Turbidez reduzida • pH neutro

Reuso de Água Tratada

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Local DQO DBO SST SSV OG Fenol

Efluente Bruto 3.740 64 2,7

Efluente Equalizado 3.370 39

Efluente Doméstico 272 58

Flotador 74

Membranas (água tratada) 19 9 3 0,003

Reator 1 2.684 2.090

Reator 2 2.625 2.245

Reator 3

Membrana (efluente) 9.634 6.937

Retorno Lodo 17.020

Monitoramento

Unidades: mg/l

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Saint-Gobain Abrasivos • Unidade de Igarassu - PE • O projeto de adequação englobou as seguintes alterações:

– Tratamento primário (2004) – Segundo estágio de aeração com:

• Tanque de Anoxia • Tanque de Aeração com Membranas (MBR)

– Objetivos: • Redução de nitrogênio amoniacal para valores < 20 mg/L • Redução da DQO residual

• Investimento no MBR: R$ 800.000,00 (2011) • Vazão: 2,00 m3/h

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Saint-Gobain Abrasivos • Atualmente o efluente vem sendo reutilizado para fabricação

de colas e limpeza de equipamentos • Partida: dezembro/2011

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Saint-Gobain Abrasivos • Resultados:

– N-amoniacal < 5 mg/L – DQO < 300 mg/L (DQO bruto 30.000 mg/L) – DBO < 10 mg/L

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FIM

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Controle de Processo

Esgotos

Descarte/ Reuso

Lodo Ativado

1,8 a 6,0 m TR = 3 a 14 d

Aerador

Aterro/

Compostagem

Decantador ou Flotador

Descarte Reciclo

SST 3.000 a 5.000 mg/L

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Esgotos

Descarte Reuso

Lodos Ativados por Membranas MBR

4,00 a 7,0 m TR = 1 a 3 d

Aerador

Aterro

Compostagem

Descarte

SST 10.000 a 20.000 mg/L

Controle de Processo