transportes e infraestruturas
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Moção de Estratégia Sectorial de Luís Pedro Mateus ao IV Congresso Distrital do Porto da Juventude Popular.TRANSCRIPT
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TRANSPORTES E INFRAESTRUTURAS
LUÍS PEDRO MATEUS
Moção de Estratégia Sectorial VI Congresso Distrital do Porto da Juventude Popular
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Transportes e Infraestruturas
Efectivada a privatização em bloco da ANA, algo a que a Juventude Popular do Distrito
sempre se opôs vigorosamente, importa continuar a acompanhar a gestão do Aeroporto
Francisco Sá Carneiro e pugnar pelos interesses concretos do aeroporto, da cidade e da
região.
De igual forma, o Porto de Leixões continua a requerer a maior das atenções quanto à
possibilidade dum processo de privatização que não cumpra com estes interesses.
O Porto de Leixões tem-se afirmado, num contexto de crise instalada e maus resultados
gerais, como o único porto rentável em Portugal, como um porto extremamente competitivo
e como uma plataforma de inestimável auxílio para a internacionalização de um sem número
de empresas da região.
Por isso mesmo, é vital lutar com veemência contra qualquer intenção de criar uma entidade
única de portos portugueses que retire a autonomia financeira necessária ao porto e à sua
liberdade de poder reinvestir dividendos seus como melhor entender.
Tanto o Aeroporto como o Porto de Leixões tornaram-se, ao longo dos anos, vectores de
excelência de gestão que se pode encontrar no Norte e que importam replicar.
Apesar de se deverem salvaguardar as especificidades inerentes a cada segmento, ainda
assim pode-se aproveitar a experiência e exemplo de porto e aeroporto para analisar a
situação diametralmente oposta das empresas públicas de transporte.
Não se pode duvidar, hoje em dia, que é com uma maior funcionalidade e acessibilidade do
sistema de transportes que os próprios conceitos de desenvolvimento sustentável de
qualquer área metropolitana passam a ser mais tangíveis.
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É por isso vital questionarmo-nos sobre a eficácia do modelo de gestão de empresas de
transportes públicos que tem estado em vigor e, responsavelmente, apresentar possíveis
soluções. Situações em que duas ou mais empresas públicas - com prejuízos de operação
anuais e com considerável dívidas acumuladas - concorrem entre si a preços artificialmente
fixados, devem merecer uma reflexão e abordagem séria.
Deverá ser competência de uma comissão política distrital preparar trabalho de campo
através do estabelecimento de contactos com as administrações das empresas de transportes
públicos e de uma atenção especial a estudos que têm saído quanto à sua sustentabilidade.
Importará combater sempre a lógica que costuma habitar os bastidores deste tipo de
situação, e esta é a de que tal ocorre em nome dos consumidores, para que estes não se
vejam tão sufocados pelo preço do transporte. No entanto, convirá sempre fazer perceber
que esta lógica, a uma escala macro (como acontece por todo o país, em mais de mil outras
empresas) acumula dívida pública e esgota a liquidez que, mais cedo ou mais tarde, nos traz
até ao ponto onde chegamos: uma intervenção externa que requer um sufoco ainda maior aos
consumidores (contribuintes) sob a forma de impostos e perda de regalias.
Se por um lado não se pode abandonar o sector a um vácuo ou a um monopólio privado,
também não faz sentido continuar a assumir-se que este tipo de operação do sector é uma
inevitabilidade.
Outro ponto importante na área das infraestruturas que requer atenção é o das antigas SCUT.
A Juventude Popular deve rever-se no princípio de utilizador-pagador como um princípio
justo que salvaguarda uma decisão de gestão criteriosa das obras públicas. Não obstante,
deve haver espírito crítico de reconhecer casos concretos em que, sob a promessa de auto-
estradas sem custos para os utilizadores, algumas localidades do distrito viram as suas
anteriores ligações destruídas e substituídas pelas SCUT que, passado pouco tempo,
passaram a ser pagas.
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A presente moção pretende ser um manifesto de intenções e orientações gerais da próxima
comissão política distrital em pontos tão importantes e tecnicamente complexos como as
Infraestruturas e Transportes.
Trata-se tão simplesmente de enquadrar problemas e realidades concretas com a identidade
política e ideológica da Juventude Popular. Esta tem-se sempre pautado pela defesa da
economia de mercado, da gestão pública criteriosa que não onere o futuro dos contribuintes,
de um pragmatismo reformista independente de interesses emaranhados nas administrações
públicas.
Um Norte para Portugal constrói-se com melhor gestão e mais concorrência!
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