transporte floema
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TRANSPORTE FLOEMA
AULA PASSADA
Vimos que o xilema transporta a água e sais minerais a partir
do sistema radicular até as partes aéreas das plantas.
No Floema, é transportado os produtos da fotossintese das
folhas maduras, para as áreas de crescimento e armazenagem.
Produtos da fotossintese
Folha – cloroplasto – luz - reações – amido ou açucar.
Caracterização anatômica
• Origem:
• Floema primário: procâmbio
• Floema secundário: câmbio vascular
• O floema pode ser circundado por uma bainha vascular
• Função:
• Transporte de substâncias orgânicas
Células do Floema
As células que conduzem o açucar e outros compostos
orgânicos na planta são os elementos crivados
Além das céluas companheiras e as células parenquimáticas
(ver adiante)
Elementos crivados
Presença de áreas crivadas
Nos elementos dos tubos
crivados, apresentam áreas
crivadas, onde poros
interconectam as céluals
condutoras.
Mecanismo de vedação
Proteína-P – age na vedação dos elementos crivados,
danificados por obstruir os poros das placas crivadas,
auxiliando na vedação do elemento crivado e na prevenção da
perda da seiva.
Calose - solução a longo prazo. Ela é sintetizada em resposta
a lesão e outros estresses.
Outras células do Floema
Células companheiras –transporte de produtos
fotossintéticos
Células parenquimáticas –armazenam substâncias nutritivas
Células companheiras
Apresentam cloroplastos com tilacoides bem desenvolvidos.
Poucos plasmodesmos conectam esse tipo de célula a
qualquer outro tipo de célula adjacente. Com excessão o
próprio elemento crivado.
Células de transferência
Semelhante as companheiras - porem com uma invaginação,
parede celular oposta ao do tubo crivado.
Aumentam a superfície da membrana plasmática –
aumentando o potencial de transferência dos solutos.
Responsável pela absorçao de solutos.
Células intermediárias
Absorçao de solutos através de conexões citoplasmáticas.
Apresentam numerosos plasmodesmos que as conectam com
as cel adjacentes.
Resumo
Células companheiras plasmodesmas com
elementos de tubo crivados.
Células de transferência invaginaçõesda parede celular;
poucos plasmodesmas.
Células intermediárias plasmodesmas e vacúolos.
O que é translocado??
ÁGUA
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
SOLUTOS INORGÂNICOS
HORMÔNIOS
RNA
O que é translocado
Fonte - Dreno
Fonte: órgão exportador. Áreas de produção
Dreno: órgão importador. Áreas de metabolismo ou
armazenamento
Um órgão pode ser fonte e dreno.
Exemplo:raízesdereserva.
Fonte - Dreno
Fonte - Orgão exportador - folhas maduras capazes de
produzir fotossitatos
Dreno – órgão não fotossintéticos, e que não produzem
produtos fotossintéticos para sua própria necessidade.
Exemplos de tecidos
Dreno – raízes, os tuberculos, os frutos em
desenvolvimentos e folhas imaturas.
Dreno – importa carboidratos para o desenvolvimento desses
tecidos.
Fonte- Dreno
Materiais translocados no Floema
Sacarose
Aminoácidos
Hormônios
Alguns ions orgânicos
Eles são translocados juntamente com a água , dissolvidos.
Interação Xilema - Floema
O Nitrogênio –
Transportado forma de nitrato ou inorgânica pelo xilema e
orgânica pelo floema
Modelo Fluxo de Pressão • Mostrado pela translocação dos solutos pelo floema através do fluxo de
massa atrasvés de um gradiente gerado osmoticamente entre a fonte e o dreno.
• Nas fontes – fotossintatos da celula produtoras para elementos crivados – CARREGAMENTO DO FLOEMA
• Nos drenos – mov. Dos fotossintatos das cel do tubo crivado para cel fonte- dreno – DESCARREGAMENTO DO FLOEMA
Modelo de Münch
Proposto por Ernest Münch em 1930.
Gradiente de pressão – gerado osmoticamente
Diferença de potencial entre Carregamento do floema na fonte
e descarregamento no dreno.
Modelo de Münch
No tecido fonte –potencial de soluto baixo –devido ao
acúmulo de açucares
No tecido dreno - potencial de soluto mais alto devido a
menor concentraçao de açucar
Resumindo • Münch apresentou a hipótese do fluxo de massa, ou fluxo sob pressão,
na qual admite que a translocação floémica ocorre graças a um gradiente nas concentrações de sacarose, que se estabelece entre uma fonte (região da p1anta onde a sacarose entra no floema) e o local de consumo (região da planta onde a sacarose sai do floema).
• Desta forma, é a produção de sacarose em determinados locais da planta e o seu uso noutros locais que possibilita o fluxo veloz de massa dos solutos contidos no floema
Transporte ativo - com gasto de
energia metabólica • Os glícidos produzidos nas folhas durante a fotossíntese são
convertidos em sacarose antes de entrarem para o floema, para serem transportados aos locais onde são armazenados ou gastos.
• Tais como as flores, os frutos, as sementes, os caules ou as raízes.
• A passagem da sacarose das células das folhas para as células de companheiras do floema ocorre por transporte ativo.
Carregamento no Floema • Podemos dividir o carregamento em 3 diferentes fases:
• 1. Triose-P produzida na fotossíntese (nos cloroplastos) é transportada para o citossol, onde a sacarose é sintetizada.
• 2. A sacarose do mesofilo se movimenta até as vizinhanças do floema, simplasticamente, de célula a célula. Esta fase é um transporte que envolve pequenas distâncias, isto é, algumas células.
• 3. O carregamento da sacarose no floema pode então ser feito via a rota simplástica ou via a rota apoplástica. A rota apoplástica necessariamente envolve a necessidade do gasto de energia.
Carregamento apoplástico do floema • O transporte apoplástico explica-se pela necessidade de uma
separação entre as células que possuem uma alta concentração de osmólitos daquelas células com menor concentração de substâncias.
• Há necessidade de gasto de energia, gerando o gradiente eletroquímico para que as proteínas façam o transporte da sacarose de uma região de menor concentração para uma região de maior concentração
Carregamento simplástico do floema
Plantas que possuem o carregamento simplástico podem
transportar um outro tipo de açúcares denominados de
oligosacarídeos, os quais podem ser trisacarídeos,
tetrasacarídeos, e pentasacarídeos entre outros.
Carregamento simplástico do floema
A sacarose deve estar mais concentrada na célula do mesofilo
do que na célula intermediária, de forma que um movimento
passivo da sacarose ocorra entre essas células
Os plasmodesmas ligando as células da bainha vascular e as
células intermediárias devem excluir moléculas maiores do
que a sacarose.
Descarregamento do Floema
Após a translocação para os drenos, ocorre o reverso do
carregamento, quando os assimilados são transferidos para o
interior dos tecidos, para armazenagem ou metabolização
Descarregamento do Floema
Via simplástica ou apoplástica
No descarregamento simplástico o transporte das moléculas
transportadas ocorre sempre via os plasmodesmas.
Na via apoplástica de descarregamento, (tipo 1 e 2) os
assimilados têm que atravessar em pelo menos uma célula as
membranas de uma das células. Entre as outras células, pode-se
então as moléculas seguirem via os plasmodesmas.
Descarregamento do Floema
O tipo 1 de descarregamento apoplástico ocorre uma
descontinuidade entre a célula companheira e a célula da
bainha vascular.
No tipo 2 de descarregamento apoplástico, a descontinuidade
entre os citoplasmas ocorre entre as células da bainha
vascular e as células do parênquima de reserva dos orgãos
dreno.
Fatores que Afetam o Fluxo no Floema
A mudança direção do fluxo no floema pode ocorrer durante
o desenvolvimento.
Assim, por exemplo, ao invés de uma folha enviar a sacarose
para as raízes, ela pode enviá-la para outros tipos de dreno,
como por exemplo, para novas estruturas reprodutivas que
estejam sendo diferenciadas.
Exemplo • As podas de frutificação, por exemplo, realizadas em espécies
frutíferas de clima temperado (pessegueiro, ameixeira, cerejeira, entre outras). objetivam eliminar a competição entre o crescimento de novos ramos vegetativos, com a floração, que nessas espécies coincidem com o início da primavera.
• Dessa forma, será menor a competição entre drenos na primavera
ANELAMENTO • Outro exemplo de mudança da direção do fluxo do floema é o anelamento.
• Ao rompermos o floema, interompemos o fluxo de soluto orgânico das partes superiores de uma árvore para a parte radicular, acumulamdo-se maior quantidade de sacarose na parte aérea.
• O aumento da sacarose é um estímulo a floração em muitas espécies.
• Com o anelamento podemos provocar a floração de um pomar de plantas frutíferas fora da estação normal de produção, obtendo melhores preços para as frutas produzidas.
Mobilização e Redistribuição de
Assimilados
PARTIÇÃO - A distribuição diferenciada dos
fotoassimilados na planta entre diferentes orgãos
ALOCAÇÃO - A distribuição dos fotoassimilados entre
diferentes rotas metabólicas dentro de uma mesma célula.
O destino do carbono fixado - alocação • Síntese de Compostos de Armazenamento :
– Amido
– Utilização Metabólica
– Síntese de Compostos de Transporte
• Regulada pela Triose – P
• As trioses-P que se destinam à síntese de amido permanecem no cloroplasto, enquanto que aquelas destinadas à síntese de sacarose são transportadas para foram dos cloroplastos, em direção ao citosol.
Partição (Competição por recursos)
Distância
Desenvolvimento
Conexões vasculares
Fim!