transporte de sal e hidrodinamica do estuario do rio tubarao sc (2)

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Transporte de Sal e Hidrodinâmica do Estuário do Rio Tubarão – SC, Brasil Aluno: Victor Eduardo Cury Silva Profa. Nádia Florianópolis, agosto de 2014 Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Pós Graduação em Engenharia Ambiental

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Page 1: Transporte de sal e hidrodinamica do estuario do rio tubarao sc (2)

 Transporte de Sal e Hidrodinâmica do Estuário do Rio Tubarão – SC, Brasil

Aluno: Victor Eduardo Cury Silva

Profa. Nádia

Florianópolis, agosto de 2014

Centro TecnológicoDepartamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

Pós Graduação em Engenharia Ambiental

Page 2: Transporte de sal e hidrodinamica do estuario do rio tubarao sc (2)

Introdução

Objetivos

Área de estudo, materiais e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusões

2/15Sumário

Page 3: Transporte de sal e hidrodinamica do estuario do rio tubarao sc (2)

3/15Introdução

• Presença de águas doces e salgadas e fluxos nos dois sentidos advectivos (em pluma e em cunha)

Diferentes graus de misturas e de características de transporte, retensão e distribuição de Salinidade; Sedimentos; e Nutrientes

• Por quê estudar ecossistemas estuarinos?

Estes ecossistemas dinâmicos têm uma das maiores diversidades do mundo (Hobbie, 2000, Bianchi, 2007)

• Hidrodinâmica estuários e sistemas estuarinos

Forçantes hidráulicas(vazão dos rios) e oceanográficas(níveis de marés)

Page 4: Transporte de sal e hidrodinamica do estuario do rio tubarao sc (2)

4/15Objetivos e Metodologia

Objetivo Geral

Objetivo Específico 2

Objetivo Específico 1

Objetivo Geral

Caracterização do Hidrodinâmica e Sedimentológica do estuário.

Objetivo Específico 3

Objetivo Específico 1:

Caracterização hidrológica e hipsométrica da bacia hidrográfica.Metodologia: Analise de séries históricas de vazão fornecidos pela Agencia Nacional de Águas, e Analise de mapas Hipsométricos da bacia.

Objetivo Específico 2:

Caracterização dos fluxos advectivos de massas d’águaMetodologia: Fundeio de ADCP

Objetivo Específico 3:

Analise de características de transporte, retensão e distribuição de Salinidade e SedimentosMetodologia: Campanhas de coleta de dados de perfil de temperatura e salinidade (CTD) e analise de sedimentos de fundo

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5/15Área de estudo

Obj. 1

Obj. 2

Obj. 3

Área de drenagem do rio Tubarão no ponto de estação da ANA: 2,840 km²

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6/15Materiais e Métodos

Campanhas de coleta de dados em campo:

•Foram realizados 13 perfis de temperatura e salinidade ao longo do rio Tubarão – no dia (03/maio/2007)

•Neste mesmo dia foi feita coleta de dados de vazão e fluxo em camadas d’água com o ADCP que foi fundeado na ponto RT2

•Foram feitas coletas de sedimento de fundo com o auxilio de uma draga pomar em 13 pontos demarcados

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7/15Materiais e Métodos

Perfis de temperatura e salinidade com o CTD feitas no dia 4 de maio de 2007 Fundeio de ADCP no ponto RT2 por 24horas no dia 4 de maio de 2007

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8/15Materiais e Métodos

Peneiramento para análise granulométrica de sedimentos

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9/15Resultados e Discussão

Analise da série histórica de vazões ANA:

i)Vazão média histórica é de: 146m³/s

ii)Vazão média no mês da campanha: 181m³/s

Analise do plano altimetrico:

i)77,4% das cotas estão abaixo de 400mii)Apenas 2% está acima de 1,000m

iii) A máxima altitude é de 1,766m

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10/15Resultados e Discussão

Fonte: O autor.

Resultado das analises feitas o CTD : Distribuição longitudinal e vertical de salinidade e temperatura obtidos na campanha.

Analise do estuário:

i)Salinidade média de superficie é de 6,7 +- 2,3

ii)Salinidade média de fundo é de 33,4 +- 3,2

iii)Estratificação da salinidade é considerada forte indicando que existe um gradiente de densidade da água.

iv)Gradiente de temperatura praticamente nulo

v)Pode ser classificado com de Cunha Salina

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11/15Resultados e Discussão

Perfil de velocidade média durante ás 25 horas de fundeio do ADCP

Analise dos resultados:

i)A velocidade média da porção superficial -0,12m³/s (sentido vazante)

ii)A velocidade média da porção de fundo 0,05m³/s (quase nulo em sentido a montante)

iii)Indicando padrão bidirecional

iv)Com coluna de água predominantemente vazante

v)A maior velocidade de vazante foi de -0,17m/s á 3 metros do fundo

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12/15Resultados e Discussão

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13/15Resultados e Discussão

Análise granulométrica de sedimentos de fundo/Diagrama de Fleming

Analise dos resultados:

i)Nos primeiros 6 km, obteve-se maiores percentuais de argila, silte e matéria orgânica

ii)Na porção intermédia do rio pode se observar maior concentração de areia (erosão do solo)

iii)A região mais próxima do rio Capivari apresentou percentagem de matéria orgânica quase nula, ou seja, material mineral apenas.

iv)Podendo verificar que existe maior concentração de matéria orgânica nos pontos mais próximos a lagoa de Santo Antonio. (contribuição antrópica/pontos com menor velocidade)

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14/15Resultados e Discussão

Diagrama de Fleming

Analise dos resultados:

i)Dois grupos claramente distintos

ii)Um mais próximo a lagoa de Santo Antonio (jusante) com maior concentração de lama

iii)Outra mais próxima ao rio Capivaras (montante) com maior concentração de areia e areia levemente lamosa

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Caracterização do estuário :

Sistema com vento nordeste: Com entrada de frente atmosférica de nordeste ocorreu o fenômeno espalhamento de água no oceano, e o estuário apresentou maior fluxo vazante, tornando o as águas próximas a desembocadura do rio na lagoa de santo Antonio menos salinas e com maior turbidez. Esta condição é favorável para formação de pluma superficial na região costeira adjacente próxima a foz do rio,

Sistema com vento sul: Empilhamento das águas marinhas na costa, consequentemente com penetração de água salgada no interior da laguna represando o fluxo fluvial a montante. Isso causa uma redução da velocidade ocorrendo assim o processo de floculação e decantação de material fino trazido em suspensão. A jusante o que ocorre é que a redução do material em suspensão..

Salinidade e cunha salina: A quantidade de sal do estuário pode favorecer os processos de floculação e sedimentação de material, principalmente se houver disponibilidade de finos e matéria orgânica na coluna de água, como resultado das atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica. Por outro lado a presença de cunha salina favorece a dispersão de finos e orgânicos na camada de água doce superficial, que escoa sob a cunha, favorecendo a exportação desse material para fora do sistema.

Resultados e Discussão 15/15

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