transplante Ósseo: aspectos legais para a reflexÃo da...
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CALDONA,A.M.; HAYASHIDA,M.; MENDES,I.A.C. transplante ósseo: aspectos legais para
a reflexão da prática em enfermagem. Rev. Enfermagem UERJ, v.14, n.02 p.287-291,
2006
TRANSPLANTE ÓSSEO: ASPECTOS LEGAIS PARA A REFLEXÃO
DA PRÁTICA EM ENFERMAGEM
Alessandra Mazzo Caldonha 1, Miyeko Hayashida 2, Isabel Amélia Costa Mendes 3. RESUMO
Este estudo de reflexão traça algumas considerações acerca da existência e funcionamento de
Banco de Ossos tendo por base a legislação existente no país e a literatura disponível. Destaca
aspectos inquietantes relacionados à adequação ética e legal dos serviços às normas que dispõem
sobre a realização de transplantes ósseos, bem como da participação do enfermeiro na organização
e funcionamento de serviços que executam os procedimentos de captação, processamento,
estocagem e distribuição dos tecidos ósseos utilizados em enxertos.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem; transplante; cirurgia; osso.
ABSTRACT
BONE TRANSPLANT: LEGAL ASPECTS FOR REFLECTION IN NURSING PRACTICE
This reflexive study presents some considerations about the existence and functioning of bone banks,
based on present Brazilian legislation and available literature. Some worrying aspects about these
services’ ethical and legal compliance with standards for bone transplant procedures, as well as about
nurses’ participation in the organization and functioning of the services that collect, process, store and
distribute the bone tissue used in transplants, are highlighted.
KEY WORDS: Nursing; transplant; surgery; bone. RESUMEN TRASPLANTE ÓSEO: ASPECTOS LEGALES PARA REFLEXIÓN DE LA PRÁCTICA EN ENFERMERÍA
1Enfermeira. Doutora em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP (EERP-USP). Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital São Francisco Ribeirão Preto-SP Docente do Centro Universitário Claretiano de Batatais-SP E-mail jalema@. terra.com.br. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem Fundamental. Chefe da Seção de Apoio Laboratorial da EERP-USP. 3 Enfermeira. Professora Titular e Diretora da EERP-USP Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP Avenida Bandeirantes, 3900 Campus USP 14040-902 Ribeirão Preto SP Email: [email protected].
Este estudio reflexivo traza algunas consideraciones acerca de la existencia y del funcionamiento de
banco de huesos con base en la legislación existente en Brasil y la literatura disponible. Destaca
aspectos inquietantes relacionados a la adecuación ética y legal de esos servicios a las normas sobre
la realización de trasplantes óseos, y también sobre la participación del enfermero en la organización
y en funcionamiento de servicios que ejecutan los procedimientos de captación, procesamiento,
almacenamiento y distribución de los tejidos óseos utilizados en injertos.
PALABRAS CLAVE: Enfermería; trasplante; cirugía; hueso.
INTRODUÇÃO
O processo de regulamentação, bem como os procedimentos adotados para doação,
captação, armazenamento e recepção de ossos nos hospitais dotados de serviços de Banco de
Ossos foram abordados em outro estudo1, quando se ressaltou a importância do conhecimento
acerca dos aspectos legais que regulamentam o seu funcionamento.
No âmbito legal, entende-se por Banco de Tecidos Musculoesqueléticos o serviço que
contenha instalações físicas, recursos materiais e humanos adequados e que seja responsável pela
captação, triagem, coleta, identificação, processamento, estocagem e distribuição de tecidos
musculoesqueléticos de procedência humana, com finalidade terapêutica ou científica2. Há autores3
que consideram adequada a escolha da palavra banco, pelo seu significado: agrega vários depósitos
para um fundo comum, embora nem sempre o depositante seja um dos beneficiários, mas contribui
para aqueles que necessitam dele.
Na atualidade, o Banco de Tecidos Musculoesqueléticos, que passaremos a denominar como
Banco de Ossos, pode ser considerado um dos serviços mais requisitados em ortopedia, dada a sua
importância na realização de técnicas cirúrgicas aprimoradas de enxertia.
A literatura aponta para um crescente índice de utilização de enxertos em ortopedia, com indicações
variadas como reposição de perdas ósseas, revisões de artroplastia e ressecções de tumores
ósseos4, enxertos ósseos em artroplastia de quadril5,6 e em cirurgias de coluna7,8. Em curto prazo, a
manutenção de um serviço de Banco de Ossos passará a ser considerado imprescindível em locais
onde se realizam intervenções ortopédicas que requeiram estoque de grandes quantidades e
diversificadas formas anatômicas desse material9.
Com o domínio do manuseio e a conquista da qualidade do aloenxerto muitos pacientes
poderão beneficiar-se utilizando os materiais armazenados em bancos de tecidos no seu
tratamento10.
Desde a sua implantação nos hospitais nacionais, os Bancos de Ossos passaram por uma
série de modificações. Os registros na literatura nacional demonstram que tais Bancos normalmente
funcionam acoplados a um hospital universitário de grande porte e ligados a uma estrutura maior, o
Banco de Tecidos3,4,9,11-14 .
É importante destacar que só a implantação do Banco de Ossos e sua regulamentação não
são suficientes para a realização dos transplantes ósseos; é preciso ainda obter o registro junto à
Coordenação Nacional de Transplantes15. No território nacional, oficialmente há registro de seis
Bancos de Ossos cadastrados, sendo três na cidade de São Paulo, um na cidade do Rio de Janeiro,
um em Florianópolis e um em Curitiba16.
Especificamente no Estado de São Paulo, em estudo1 realizado em 2002, obteve-se a
informação de que 10 hospitais gerais (13% dos hospitais que responderam ao questionário enviado),
acima de 100 leitos, realizavam transplantes ósseos. Desses, dois forneceram a informação posterior,
que investigava as condições de funcionamento de Banco de Ossos, mas que não possuíam esse
serviço e oito não responderam. Os resultados podem indicar que alguns hospitais realizam o
transplante ósseo, mas não contam com serviços estruturados e regulamentados nos moldes
estabelecidos para o funcionamento de Banco de Ossos.
Frente ao exposto, alguns aspectos podem ser considerados inquietantes, desencadeando
questionamentos, especialmente no que diz respeito ao conhecimento dos profissionais sobre os
aspectos técnicos e ético-legais que regulamentam os serviços que utilizam enxertos ósseos.
Os objetivos deste estudo são apresentar uma reflexão e tecer algumas considerações sobre
a inserção do enfermeiro frente aos aspectos legais do funcionamento de Banco de Ossos; e divulgar
a legislação existente no país acerca da implantação e funcionamento de Banco de Ossos,
especialmente para despertar ou subsidiar as ações dos profissionais de enfermagem atuantes na
área.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de atualidade que apresenta uma reflexão sobre a inserção do
enfermeiro em serviço de Banco de Ossos, tendo como base a legislação que regulamenta o seu
funcionamento.
A legislação existente em âmbito nacional e utilizada como material de referência para o
desenvolvimento do estudo foi extraída da base de dados da pesquisa sobre a Enfermagem em
Banco de Ossos: da implantação à assistência1. A legislação consultada contempla inclusive as
especificações dos aspectos técnicos e ético-legais referentes ao doador cadáver, doador vivo,
assinatura do termo de orientação e doação, receptor, registros, preservação e acondicionamento de
tecidos ósseos.
A legislação que trata sobre a manipulação de enxertos ósseos foi composta por:
-Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 199717, que dispõe sobre a remoção de órgãos e tecidos e partes
do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências; -Decreto Lei nº 2.268, de 30 e junho de 199718, que regulamenta a Lei n 9.434, de 4 de
fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para
fins de transplante e tratamento e dá outras providências;
-Portaria nº 3.407, de 5 de agosto de 199815, que aprova o regulamento técnico sobre as
atividades de transplantes e dispõe sobre a Coordenação Nacional de Transplantes (contém os
requerimentos de autorização para os estabelecimentos e equipes realizarem enxerto de tecido
ósteo-condro-fascio-ligamentoso);
-Portaria nº 904, de 16 de agosto de 200019, que regulamenta o funcionamento e
cadastramento dos bancos de tecidos ósteo-fáscio-condro-ligamentosos, com o intuito de garantir a
qualidade dos padrões técnicos e de qualidade que a complexidade do procedimento requer;
-Portaria nº 1.686, de 20 de setembro de 20022, que revoga a Portaria nº 904, de 16 de
agosto de 2000, considera a necessidade da utilização, a qualidade do processo de captação,
estocagem, armazenamento e implantação e estabelece normas para regulamentar os bancos de
tecidos músculo-esqueléticos.
A INSERÇÃO DO ENFERMEIRO NOS SERVIÇOS DE TRANSPLANTES ÓSSEOS E OS ASPECTOS LEGAIS VIGENTES
Do ponto de vista prático, a regulamentação não esgotou a discussão, pelo contrário, trouxe
mais desafios para os profissionais que atuam na área, em especial para a enfermagem. Como os
enxertos ósseos são procedimentos realizados em centro cirúrgico, acreditamos que o enfermeiro
deva conhecer a legislação para instrumentalizar e questionar sobre a sua participação no processo
de instalação e funcionamento dos Bancos de Ossos. A falta de conhecimento acerca dos aspectos
determinados por forças legais pode levar os profissionais de saúde a participarem involuntariamente
de infrações ético-legais e até mesmo em conflitos internos institucionais.
Conforme dados contidos no texto sobre a Captação de Órgãos20, o país conta atualmente
com uma lista de espera de órgãos de mais de 25 mil pessoas. Ao acrescer os pacientes à espera de
um enxerto ósseo não incluídos nesse número, é possível dimensionar a expectativa de demanda
para os serviços dessa natureza. O processo de captação e doação de ossos não difere dos demais
órgãos, e como tal deve ser encarado com a mesma seriedade e respeito às normas ético-legais que
requerem o processo de transplante de órgãos.
Como enfermeiros, é desejável que tenhamos conhecimento da legislação específica e das
implicações éticas e legais que envolvem os procedimentos, uma vez que as ações técnicas e
humanas que abarcam os transplantes comprometem o resultado final do trabalho desenvolvido
pelos profissionais que atuam na equipe. Concordamos com a proposta de que o profissional de
enfermagem deve abandonar a ignorância ético-profissional-legal de cidadania e assumir o papel de
responsabilidade perante a sociedade que espera ser assistida com dignidade, ética e humanidade21:7
A oportunidade de envolvimento com equipes variadas, num ambiente extremamente
dinâmico como o do centro cirúrgico, fornece ao enfermeiro uma riqueza de situações e experiências
diferenciadas na assistência e na administração do serviço, o que poderá conferir-lhe conhecimento e
capacidade técnico-operacional para elaborar e implementar projetos de implantação de Banco de
Ossos.
Em geral, pelas suas próprias características profissionais, o enfermeiro é inovador nas suas
ações e dotado de espírito empreendedor. Assim, com o domínio do conhecimento da técnica, da
legislação e dos aspectos éticos e legais torna-se o profissional mais indicado para responder pela
organização e funcionamento de Banco de Ossos, o que encontra respaldo na literatura4,22-25.
No aspecto formal, o profissional enfermeiro foi pela primeira vez inserido na equipe do Banco
de Tecidos do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo apenas em 1998, quando o serviço foi reestruturado, com a
proposta de atuação efetiva em todas as etapas: captação, processamento, estocagem e distribuição
dos aloenxertos4.
O atendimento às determinações da Portaria nº 1.6862 e Portaria n° 3,40715 torna árduo o
processo de legalização do Banco de Ossos, exigindo mais do que competência administrativa.
Assim, consideramos importante que os profissionais de saúde recebam preparo para tais
empreendimentos nos cursos de formação, pois na prática há muita cobrança e exigência de
conhecimentos ético-legais, desconhecidos para muitos envolvidos nesse tipo de assistência.
Como enfermeiros, participando da assistência em todas as suas dimensões e
especificidades, é desejável a busca pelo conhecimento e recursos necessários para enfrentar tal
responsabilidade. Há relato na literatura apontando que os Bancos de Ossos e os transplantes
ósseos têm sido impulsionados pelo trabalho do enfermeiro4,22,26.
Há que se ressaltar que, embora fazendo parte efetivamente da equipe, o enfermeiro também
não é mencionado na Portaria nº 90419 que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Ossos no
país, assim como na Portaria nº 3.40715 que trata das atividades relacionadas aos transplantes e
dispões sobre a Coordenação Nacional de Transplantes.
Acreditamos que haja evidências de que o enfermeiro participa efetivamente das ações dos
Bancos de Ossos, bem com das Organizações de Procura de Orgãos e Centrais de Transplantes, uma vez que marca sua presença em discussões sobre o tema em cursos e eventos científicos.
Assim, urge a necessidade de regulamentar a sua inclusão, pois desconhecemos pronunciamento
oficial dos órgãos de classe que trate da participação do enfermeiro nas ações específicas de um
Banco de Ossos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acreditamos que o acesso ao conteúdo expresso na legislação do país seja o primeiro passo
em busca do estabelecimento de padrões mínimos em termos de qualidade da assistência prestada
nos serviços de Banco de Ossos. Paralelamente, somos concordantes com a idéia de que os órgãos
de classe reivindiquem a nossa representação nos serviços, nos quais muitas vezes assumimos a
responsabilidade técnica, porque detemos o conhecimento, mas não temos o reconhecimento formal
da responsabilidade das atividades prestadas por um serviço de tal complexidade como o Banco de
Ossos. E igualmente desejável que essa discussão também ocorra no âmbito interno das instituições,
que atentem para os aspectos legais do funcionamento dos serviços para que o enfermeiro não
assuma a responsabilidade administrativa na ilegalidade.
De nossa parte, cabe-nos a iniciativa de desenvolver cada vez mais o tema, investindo em
pesquisas que mostrem a realidade e proponham soluções para intervir de tal forma que possa
aproximá-la das determinações legais vigentes.
Aos enfermeiros que atuam em serviços que realizam ou pretendam realizar tratamento
cirúrgico de patologias osteo-articular, chamamos sua atenção para a necessidade de consultar os
conteúdos da Portaria nº 3.407 15, Lei 9434 17 , Decreto Lei nº 2.26818 e principalmente da Portaria nº
1.6862, referente às normas para cadastramento dos serviços e especialmente às exigências quanto
à equipe técnica, instalações físicas, equipamentos, controle de qualidade, alteração de local de
instalação e renovação de licença de funcionamento.
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