transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

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A Arte de ser A Arte de ser sábio é a arte sábio é a arte de saber o que de saber o que tolerar” tolerar” William James William James

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Page 1: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

““A Arte de ser A Arte de ser sábio é a arte sábio é a arte de saber o que de saber o que

tolerar”tolerar”William JamesWilliam James

Page 2: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

A TRANSMISSÃO A TRANSMISSÃO NEUROMUSCULAR E NEUROMUSCULAR E

SUA MONITORIZAÇÃOSUA MONITORIZAÇÃO

Alberto Vieira PantojaAlberto Vieira PantojaHUAP/UFFHUAP/UFF

HUGG/UNIRIOHUGG/UNIRIO

Page 3: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularDefiniçõesDefinições

• Feixe nervoso: é a reunião de um grupo de axônios de neurônios (chamados fibras). As fibras em suas terminações ramificam-se. Cada ramo se relaciona com uma junção neuro-muscular e com uma fibra muscular.

• A estimulação da fibra nervosa leva a condução do estímulo a seus ramos que produzirão contrações musculares em suas áreas de inervação.

• Unidade motora é o conjunto de todas as fibras de um determinado músculo inervadas por um único nervo motor, juntamente com o neurônio do qual este nervo se origina.

• Estímulo máximo é aquele capaz de estimular todos as fibras de um feixe nervoso

Page 4: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularDefiniçõesDefinições

• A Junção Neuro-muscular (JNM) é a região de íntimo contato entre terminação nervosa e fibra muscular, é o sítio de ação dos bloqueadores neuromusculares

• Geralmente existem até 3 JNM por fibra muscular, mas os músculos extra-oculares, alguns do pescoço e face podem apresentar um grande número de JNM por fibra muscular.

Page 5: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularAnatomia da Transmissão NeuromuscularAnatomia da Transmissão Neuromuscular

• A junção neuro-muscular é composta por um terminal nervoso separado, por uma fenda sináptica de 20 a 30 nm, de uma membrana pós juncional muscular altamente vilosa (placa motora).

• O terminal nervoso não mielinizado contem mitocôndrias, retículo endoplasmático e vesículas sinápticas que são necessários para a síntese e armazenamento de acetilcolina.

Page 6: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Anatomia da Junção NeuromuscularAnatomia da Junção Neuromuscular

Page 7: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularBioquímica da Junção NeuromuscularBioquímica da Junção Neuromuscular

• A acetilcolina é sintetizada a partir da acetilação da colina através da colina acetiltransferase, sendo 80% do total resultante armazenado nas vesículas sinápticas dos terminais dos nervos motores em quantas de 2000 a 10000 moléculas de acetilcolina. São liberadas espontaneamente ou durante o estímulo nervoso.

• Os 20% restantes ficam disponíveis no citoplasma e podem se difundir para fora do neurônio

• Durante o potencial de ação centenas dessas vesículas liberam seu conteúdo na fenda sináptica em um fenômeno dependente de cálcio, com participação do AMPc.

• Na fenda sináptica encontramos a acetilcolinesterase que rapidamente hidrolisa a acetilcolina em ácido acético e colina que retorna ao citoplasma do terminal nervoso, por um processo de transporte ativo.

Page 8: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularBioquímica da Junção NeuromuscularBioquímica da Junção Neuromuscular

Page 9: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularFisiologia da Transmissão NeuromuscularFisiologia da Transmissão Neuromuscular

• A junção neuromuscular possui três tipos de receptores nicotínicos: dois pós-sinápticos, sendo um juncional e outro extra-juncional, e um pré-sináptico.

• O receptor pré-sináptico é responsável pela mobilização (estocagem e liberação) de acetilcolina em situações onde há alta freqüência de disparos do nervo motor, e parece ser o responsável pela fadiga no bloqueio neuromuscular adespolarizante.

Page 10: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Anatomia da Junção NeuromuscularAnatomia da Junção Neuromuscular

Page 11: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularO receptor nicotínico juncionalO receptor nicotínico juncional

Page 12: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularFisiologia da Transmissão NeuromuscularFisiologia da Transmissão Neuromuscular

Page 13: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

• Apresenta uma subunidade gama substituindo a epson. Essa alteração o torna mais susceptível a despolarização por agonistas e mais refratário ao bloqueio pelos antagonistas, além disso permite maior fluxo iônico que o receptor juncional.

• Tem ocorrência normal na vita fetal, mas sua expressão é inibida pela atividade muscular mais intensa.

• Patologicamente está associado a processos de desnervação e inatividade da fibra motora

Bloqueio NeuromuscularBloqueio NeuromuscularO receptor nicotínico extra-juncionalO receptor nicotínico extra-juncional

Page 14: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

““Aquilo que não Aquilo que não puderes puderes

controlar, não controlar, não ordenes”ordenes”

SócratesSócrates

Page 15: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

IntroduçãoIntrodução

• Desde a introdução dos bloqueadores neuromusculares na prática clínica a sua monitorização passou a ser relevante porque garante o objetivo de imobilidade no período operatório e a sua reversão ao término do procedimento.

Page 16: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Métodos ClínicosMétodos Clínicos

• São inúteis no intra-operatório e pouco eficazes e sensíveis no pós-operatório

• Em um estudo realizado com avaliação do TOF em salas de recuperação: 36% dos pacientes que utilizaram BNM de longa duração e 6% dos que utilizaram os de duração intermediária apresentavam bloqueio residual

Page 17: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Teste Resultado que sugere normalidade

Receptores ocupados

(%)

Comentários

Volume corrente Pelo menos 5 ml/kg 80 Teste pouco sensível

Estímulo isolado Qualitativo “tão forte” quanto o basal

75-80 Desconfortável, pouco sensível

TOF Sem fadiga palpável 70-75 Desconfortável, mais sensível

Tétano 50 Hz Sem fadiga palpável 70 Muito desconfortável mas indicador seguro da recuperação do bloqueio

Capacidade vital Pelo menos 20 ml/kg 70 Requer cooperação

Dupla salva Sem fadiga palpável 60-70 Desconfortável, mais sensível que o TOF

Tétano 100 Hz Sem fadiga palpável 50 Muito doloroso

Força inspiratória Pelo menos –40 cmH20

50 Difícil de ser executado sem IOT

Levantar a cabeça

Sem auxilio por 5 s 50 Requer colaboração

Apertar a mão Manter em um nível semelhante ao basal

50 Requer colaboração

Sustentar a mordida

Sustentar entre os dentes um abaixador de língua

50 Requer colaboração, muito confiável, corresponde a um TOF de 85%

Page 18: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estimulador de NervoEstimulador de Nervo

• Pulso menor que 0,5 ms• Estímulo monofásico e retangular• Corrente constante de estímulo• Saída de corrente ajustável (10-70 mA)• Indicação da polaridade dos eletrodos

(catodo: preto – anodo: vermelho) • Alarme para eventuais quedas na corrente• Termômetro• Todos os padrões de estimulação

Page 19: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estimulador de Nervo: localização dos Estimulador de Nervo: localização dos eletrodoseletrodos

Local do eletrodo Nervo Resposta

Punho: face medial entre a artéria ulnar e o tendão do flexor ulnar do carpo

Ulnar Adução do polegar

Próximo ao lobo da orelha Facial Contração do músculo orbicular

Posterior ao maléolo medial da tíbia, posteriormente a artéria tibial

Tibial posterior Flexão plantar do hálux

Page 20: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estimulador de NervoEstimulador de Nervo• Métodos para a observação da resposta:

– Visual e tátil– Mecanografia: Mede a contração isométrica do

músculo. Todas as fibras musculares devem estar tensas, daí realizar pré-carga

– Eletroneuromiografia: a atividade elétrica do músculo é proporcional ao número de suas fibras que contraem

– Aceleromiografia: Baseia-se na 2ª lei de Newton. É registrada a partir de um sensor piezoelétrico na superfície palmar da falange distal do polegar. Pode ocorrer, na ausência de bloqueio, o T4>T1 devido a alterações na direção do movimento ou incapacidade do dedo de retornar a sua posição inicial

– Monitor piezoelétrico– Fonomiograifa

Page 21: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estimulador de NervoEstimulador de Nervo

Page 22: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estimulador de NervoEstimulador de Nervo

Page 23: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Page 24: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo Isolado (Single Twich)Estímulo Isolado (Single Twich)

• Freqüência de 0,1 a 1 Hz• Compara valores na vigência de

bloqueio com valores basais • A resposta começa a decrescer com

75 a 80% dos receptores bloqueados e desaparece com 90 a 95%

• Não diferencia bloqueio despolarizante do adespolarizante

Page 25: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo Isolado (Single Twich)Estímulo Isolado (Single Twich)

• É utilizado para:– Definir o estímulo supramáximo– Determinar os tempos de:

• Início de ação (máxima redução do T)• Duração clínica (recuperação de T a 25%)• Duração farmacológica total (recuperação

de T a 95%)• Índice de recuperação 25-75% (tempo entre

T=25% e T=75%)

Page 26: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Seqüência de Quatro Estímulos (Train of Four)Seqüência de Quatro Estímulos (Train of Four)

• Quatro estímulos com intervalo de 0,5 s por um período de 2 s

• Não deve ser repetido em intervalo menor que 10 s

• Apresenta um padrão decremental na presença de BNM adespolarizante, numa resposta proporcional ao grau do bloqueio

• Avalia-se o número de respostas e a realção entre a última resposta (T4) e a primeira (T1)

• Não precisa de controle• Mais sensível que o estímulo isolado• Permite acompanhamento muito próximo do

grau de bloqueio

Page 27: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
Page 28: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Seqüência de Quatro Estímulos (Train of Four)Seqüência de Quatro Estímulos (Train of Four)

Receptores bloqueados (%)

Resposta T1 em relação ao

controle (%)

Número de respostas do TOF

100 0 0

95 0 0

90 1020

12

80 25 3

75 100 T4/T1 > 0,7

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Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo TetânicoEstímulo Tetânico

• Qualquer estímulo acima de 30 Hz produz contração mantida do músculo e é descrito como estímulo tetânico

• Utiliza-se freqüência entre 50 e 100 Hz por 5 s e observa-se fadiga

• Não deve ser repetida em intervalos menores que 2 min

• Um estímulo realizado após um tétano é respondido com uma contração maior que o controle na ausência de BNM, num fenômeno conhecido como facilitação pós-tetânica

• Observa-se a fadiga do músculo ao estímulo durante o estímulo tetânico na presença do BNM adespolarizante

Page 30: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica (PTC)Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica (PTC)

• Após 3 s do estímulo tetânico de 5 s aplica-se estímulos de 1 Hz e conta-se o número de respostas

• Permite avaliação da intensidade do bloqueio quando mais de 95% dos receptores estão ocupados

Page 31: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica (PTC)(PTC)

Page 32: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica (PTC)Estímulo Tetânico: Contagem Pós-Tetânica (PTC)

Page 33: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Dupla Salva (DBS)Dupla Salva (DBS)

• Consiste em duas salvas de estímulos tetânicos de 50Hz com diferença de 750 ms entre eles. O número de impulsos mais eficaz para observação clínica é 3 (DBS3,3)

• Foi desenvolvido para avaliação visual ou tátil da intensidade do bloqueio neuromuscular, objetivo é a percepção visual ou tátil de fadiga

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Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Dupla Salva (DBS)Dupla Salva (DBS)

Page 35: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Monitorização do Bloqueio NeuromuscularBloqueio Neuromuscular

Dupla Salva (DBS)Dupla Salva (DBS)

Page 36: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Utilização dos padrões de estimulaçãoUtilização dos padrões de estimulação

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Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Interpretação das Respostas aos EstímulosInterpretação das Respostas aos Estímulos

• Em 1994 houve uma padronização de terminologia e parâmetros medidos no estudo dos BNM. Todos os tempos citados são mensurados a partir da injeção do BNM que deve ser realizada em 5 segundos:– Início de ação: é o tempo que decorre da injeção até

ocorrer o bloqueio máximo– Duração clínica eficaz ou duração 25: tempo até a

recuperação de 25% da função neuromuscular– Índice de recuperação: tempo para recuperação da

altura de T1 de 25 a 75%, aumenta quando administradas grandes doses de BNM cuja redistribuição é responsável por grande parte da recuperação do bloqueio. Neste ointervalo há uma relação linear com o logarítmo da concentração plasmática e o efeito.

– Duração farmacológica total: tempo para T1 recuperar 95% de sua altura inicial.

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Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Interpretação das Respostas aos EstímulosInterpretação das Respostas aos Estímulos

Page 39: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Correlação entre resposta clínica e TOFCorrelação entre resposta clínica e TOF

Relação T4/T1 Sinais e Sintomas

0,70 a 0,75 Diplopia e distúrbios visuaisAperto de mão reduzidoIncapacidade de manter a mordidaIncapacidade de sentar sem auxílioFraqueza facial severaFalando com esforçoFraqueza e cansaço generalizado

0,85 a 0,90 Diplopia e distúrbios visuaisFadiga generalizada

Page 40: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Avaliação clínica da reversão do bloqueioAvaliação clínica da reversão do bloqueio

Confiáveis Não confiáveis

Manter a cabeça elevada por 5 segundosMaster a perna elevada por 5 segundosManter a mão apertada por 5 segundosPressão inspiratória <-40-50 cmH2O

Manter os olhos abertosProtrusão da línguaElevar o braço até o ombro opostoVolume corrente normalCapacidade vital normalPressão inspiratória >-40 cmH2O

Page 41: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

Monitorização do Bloqueio Monitorização do Bloqueio NeuromuscularNeuromuscular

Quando usar a monitorização objetiva?Quando usar a monitorização objetiva?

• Na avaliação da recuperação de um bloqueio em um paciente que não teve seu bloqueio neuromuscular revertido

• Sempre que se fizer uso de BNM

Page 42: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

““O homem torna-se O homem torna-se velho muito rápido e velho muito rápido e

sábio demasiado sábio demasiado tarde”tarde”

Provérbio ChinêsProvérbio Chinês

Page 43: Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular

A TRANSMISSÃO A TRANSMISSÃO NEUROMUSCULAR E SUA NEUROMUSCULAR E SUA

MONITORIZAÇÃOMONITORIZAÇÃOBibliografiaBibliografia

1- Gary R. Strichartz, Charles B. Berde in Miller’s Anesthesia, Sixth Edition, 2005.

2- Robert K. Stoelting in Pharmacology and Physiology in Anesthetic Practice, Third Edition, 1999.

3- Ismar L. Cavalcanti, Luís A. S. Diego in Bloqueadores Neuromusculares, EPM, 1ª edição, 2002.