transmissão em cabos submarinos

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Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Discente Daniel Ferreira OPTOELECTRÓNICA- MEET Lisboa, 15 de Janeiro de 2013

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Breve apresentação sobre cabos submarinos; o início, o presente e o futuro

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Page 1: Transmissão em Cabos Submarinos

Instituto Superior de

Engenharia de Lisboa

Discente

Daniel Ferreira

OPTOELECTRÓNICA- MEET

Lisboa, 15 de Janeiro de 2013

Page 2: Transmissão em Cabos Submarinos

Índice História

Como um Cabo Submarino funciona

Cabos submarinos e Satélites

Instalação de Cabos Submarinos

O Futuro dos Cabos Submarinos

Bibliografia

2 Optoelectrónica

Page 3: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 4: Transmissão em Cabos Submarinos

História (1/9)

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1840: Cabos para serviços telegráficos começam a ser instalados em portos e rios.

1843-1845: Gutta-percha foi trazida para o Reino Unido para substituir outros materiais usados no isolamento eléctrico.

UK-France Cables A: 1850 B: 1851

Fonte: BT

Page 5: Transmissão em Cabos Submarinos

História (2/9)

1850: 1º cabo telegráfico internacional entre o RU e a França foi colocado ao serviço, seguido de outro mais resistente em 1851.

1858: 1º cabo transatlântico entre a Irlanda e Newfoundland. Falhou passados 26 dias e só em 1886 é que foi reposto novamente

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Fonte: BT

Page 6: Transmissão em Cabos Submarinos

História (3/9)

1884: 1º cabo submarino colocado para serviços telefónicos entre San Francisco e Oakland

1920s: Rádio de ondas-curtas substituiu os cabos submarinos para tráfego de voz e telégrafo

1956: A invenção de repetidores (1940) e o uso deles no TAT-1 marca o início da era moderna de comunicações transatlânticas rápidas e fiáveis

1961: Começo de uma rede global de alta qualidade

1986: 1º cabo submarino de fibra óptica internacional liga a Bélgica ao RU

1988: O TAT-8, é o 1º cabo submarino transoceânico de FO que liga os EUA ao RU e à França

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Page 7: Transmissão em Cabos Submarinos

História (4/9)

Sistemas de Cabos primitivos

1866 – 1º cabo transatlântico levava mensagens telegráficas com uma velocidade de 7 palavras por minuto e custava 20 libras por 20 palavras.

1948: O custo caiu para menos de 4 pence

1956: 1º cabo transatlântico de telefone (TAT-1) com 36 canais de voz custava 12 libras pelos primeiros 3 minutos

Sistemas de Cabos modernos

1988: 1º cabo de FO transatlÂntico (TAT-8) levava 40k canais de voz (10x mais que o último cabo baseado em cobre)

Nos dias de hoje: Um único cabo leva milhões de chamadas, dados, video HD, etc

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Page 8: Transmissão em Cabos Submarinos

História (5/9) – Cabos Primitivos

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Harvesting gutta percha resin FONTE: Porthcurno Telegraph Museum

conductor - usually copper

insulation - gutta percha resin

cushioning - jute yarn

inner protection - wire armour

jute wrap to contain wire

outer protection - wire armour

jute wrap to contain armour Atlantic cable 1866 FONTE: Porthcurno Telegraph

Museum

Page 9: Transmissão em Cabos Submarinos

História (6/9) – Cabos Actuais

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optical fibres - silica glass

core for strength and fibre separation - polyethylene/fibreglass

jacket - polyethylene

conductor - copper

jacket - polyethylene

protective armour - steel wire

outer protection and wire containment - polypropylene yarn

Page 10: Transmissão em Cabos Submarinos

História (7/9) – Navios utilizados

10 John Pender, named after pioneer cable maker, 1900

FONTE: Cable & Wireless

Great Eastern: laying cable off Newfoundland, 1866 FONTE: Canadian Government

Monarch: laid 1st transatlantic telephone cable, 1955/6 FONTE: www.atlantic-cable.com

Goliath: lays 1st international cable, UK-France, 1850-1 FONTE: Illustrated London News

Page 11: Transmissão em Cabos Submarinos

História (8/9) – Reparação Cabos Séc XIX

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A

[A] Cable ship trailing grapnel to retrieve cable followed by [B] securing of the cable ready for repair Fonte: Traité de Télégraphie Sous-Marine by E. Wüschendorff, 1888

Page 12: Transmissão em Cabos Submarinos

História (9/9) – Equipamento Moderno

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Bringing the cable ashore FONTE: Global Marine Systems

Cable and repeaters inside a cable ship FONTE: TE SubCom

ROV used for cable inspection, recovery and burial FONTE: TE SubCom

Page 13: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 14: Transmissão em Cabos Submarinos

Funcionamento de um Cabo Submarino

Cabos submarinos de fibra óptica dependem de uma propriedade das fibras de vidro puro através da qual a luz é guiada por reflexão interna

Como a “força” do sinal de luz perde-se com a distância são necessários repetidores ao longo do percuso.

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Page 15: Transmissão em Cabos Submarinos

Cabo Submarino - Tamanho Os cabos submarinos oceânicos são

pequenos – 17-20 mm de diâmetro

Cabos com blindagem - 50 mm

Para contraste, tubos submarinos que transportam gás/petróleo podem chegar aos 900 mm. Os usados nas redes de pesca podem variar entre os 5k e os 50k mm

Um dos cabos submarinos mais extensos é o cabo SW-ME-WE-3 que chega aos 40k km

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Modern fibre-optic cable in hand (for scale) and relative to 600 mm diameter subsea pipe

Deep ocean Fibre-optic

cable

600 mm oil/gas

pipe

Deep-sea cable, (black) sectioned to show internal construction; fine strands at top are optical fibres used to transmit data

Page 16: Transmissão em Cabos Submarinos

Repetidores

16 FONTE: Lonnie Hagadorn

Page 17: Transmissão em Cabos Submarinos

Funcionamento geral de um sistema de Cabos Submarinos

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NOT TO SCALE FONTE: UK Cable Protection Committee and Alcatel-Lucent Submarine Networks

Page 18: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 19: Transmissão em Cabos Submarinos

CABOS SUBMARINOS E SATÉLITE

Vantagens dos Cabos Ópticos Submarinos

Capacidade, segurança e fiabilidade

Delay

Mais rentável nas principais rotas, portanto, preços mais baratos do que os satélites

Transportam >95% dos dados e voz

Vantagens do sistema Satélite

Regiões mais afectadas por eventos naturais

Cobertura vasta para TV

Indicado para rotas menores, tais como ligações entre pequenas nações insulares

Transportam <5% dos dados e voz

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Page 20: Transmissão em Cabos Submarinos

Mapa Mundial de Cabos Submarinos

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Submarine Communications Cables

FONTE: TE SubCom

Page 21: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 22: Transmissão em Cabos Submarinos

Passos para a instalação de um cabo submarino Selecção teórica de uma rota

Autorizações de autoridades

Um survey no terreno (para a rota final)

Desenho do sistema de cabos submarinos que vai ao encontro da rota escolhida

Instalação do cabo

Aceitação após trabalho

Notificação para que as cartas maritimas sejam actualizadas com a localização dos novos cabos

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Seabed mapping systems accurately chart depth, topography, slope angles and seabed type

FONTE: NIWA

Page 23: Transmissão em Cabos Submarinos

Rotas de cabos em zonas costeiras

Perto da costa é necessária protecção contra navios, actividades de pesca,etc

Para redução de risco existem zonas identificadas nos mapas naúticos

Existem zonas onde são proibidas actividades danosas para os cabos submarinos

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Chart with protection zone for Southern Cross cable terminal in New Zealand

FONTE: Telecom NZ

Page 24: Transmissão em Cabos Submarinos

Instalação de um cabo 1/2

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Page 25: Transmissão em Cabos Submarinos

Instalação de um cabo 2/2

Cabos são enterrados numa trincheira curta (<1 m) com recurso a jactos de água/arados

O “arado” levanta sedimentos

A velocidade que demora um cabo a ser enterrado depende do tipo e condições do leito marítimo

Para um cabo com armadura a velocidade é cerca de 0.2 Km/Hr

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A plough being prepared to start the burial of a cable FONTE: Seaworks, NZ

Page 26: Transmissão em Cabos Submarinos

Reparação de um cabo

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Page 27: Transmissão em Cabos Submarinos

Causas das falhas nos cabos submarinos

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External aggression faults

Year

Analysis of faults by type of aggression FONTE: M. Wood and L. Carter, IEEE, 2008

Analysis of faults by water depth FONTE: Submarine Cable Improvement Group

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0 to

100

100 to

200

200 to

300

300 to

400

400 to

500

500 to

600

600 to

700

700 to

800

800 to

900

900 to

100

0

1000

to 110

0

1100

to 120

0

1200

+

% o

f A

ll F

au

lts

1986 - 1995

1997 - 2000

2001 - 2003

Depth ranges (m)

Page 28: Transmissão em Cabos Submarinos

Falhas nos cabos submarinos – Mapa Mundial

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Global pattern of external aggression cable faults, 1959-2006 Source: TE SubCom

Page 29: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 30: Transmissão em Cabos Submarinos

FUTURO DOS CABOS SUBMARINOS

A operação de cabos submarinos (e os próprios!) estão constantemente a evoluir » maior fiabilidade, maior capacidade e menor tamanho

A investigação e observação dos oceanos passará pela tecnologia de cabos submarinos

Acoplamento de sensores para detecção de mudanças químicas e físicas

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Page 31: Transmissão em Cabos Submarinos

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Page 32: Transmissão em Cabos Submarinos

Bibliografia e sites interessantes

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http://www.submarinecablemap.com/#/submarine-cable/flag-europe-asia-fea

http://www.extremetech.com/computing/96827-the-secret-world-of-submarine-cables

http://www.safe-sat3.co.za/

http://en.wikipedia.org/wiki/TAT-1

http://en.wikipedia.org/wiki/TAT-8

Optoelectrónica

Page 33: Transmissão em Cabos Submarinos

Daniel Ferreira – [email protected]

Obrigado pela atenção!