transmissão da informação na comunicação social: meios impressos a udiovisuais e cinéticos

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Transmissão da informação na comunicação social: meios impressos audiovisuais e cinéticos

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Transmissão da informação na comunicação social: meios impressos a udiovisuais e cinéticos. i nformação codificada: recodificação é tão importante quanto a descodificação meio implica mediação de signos audição oral versus audição letrada: Derrick de Kerckhove. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Transmissão da informação na comunicação social:  meios impressos a udiovisuais e cinéticos

Transmissão da informação na comunicação social:

meios impressos

audiovisuais

e cinéticos

Page 2: Transmissão da informação na comunicação social:  meios impressos a udiovisuais e cinéticos

informação codificada:

recodificação é tão importante quanto a descodificação

meio implica mediação de signos

audição oral versus audição letrada: Derrick de Kerckhove

Page 3: Transmissão da informação na comunicação social:  meios impressos a udiovisuais e cinéticos

Confronto entre visualidade literária e audição:

“A oposição entre a escrita e a música é quase biológica: a escrita detém o controle do cérebro enquanto o som organizado toma conta do corpo todo” (p. 146).

deteriorização auditiva: “cacofonia urbana”

aprimoramento da visualidade: o sentido da audição se transformou com a cultura letrada

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Murray Schafer: “com os olhos estamos sempre à beira do mundo a olhar para dentro, enquanto com os ouvidos é o mundo que vem até nóa e estamos sempre no seu centro” (p. 148).

desenvolvimento de atenção para sons linguísticos de bebês e para ruídos em ambientes não-urbanos ou desconhecidos: especialização do ouvido segundo um programa de “atenção seletiva (p.151).

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audição oral & audição letrada

audição letrada: global, busca de significados gerais; linear, temporal, descontextualizadas; logocêntrica e conceitual; concentrada na informação verbal; cenário cognitivo é mental.

audição oral: seletiva, especializada, vinculada a contextos e situações concretas; cosmocêntrica, espacial e intuitiva; palavra no ambiente de entoação, volume, intencionalidade, força; cenário cognitivo é sensorial e corporal.

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Cultura de meios eletrônicos: composição sensorial

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Cultura audiovisual e cinética: som, imagem, movimento se organizam e se complementam.

Possibilidade de exploração e de ressonância: luta contra o isolamento dos sentidos.

Trabalho com recodificação na transmissão de informação codificada se encaminha para aprimorar tal conjugação.

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artigo

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ensaio

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O nascimento do Homo planetaris

CARLOS NOBREJOSÉ MARENGO

Folha de S. Paulo, 03 de fevereiro de 2007.

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É comum ouvir de pessoas com mais de 50 anos, especialmente do Sul e Sudeste, a observação de que não faz mais frio como antigamente. Essa percepção é correta. Astemperaturas estão subindo em todo país: já aumentaram de 0,6C a 0,7 C nos últimos 50 anos. As temperaturas mínimas subiram quase 1C durante o mesmo período.

Há um menor número de noites muito frias. Tudo isso é principalmente conseqüência das crescentes emissões de gases de efeito estufa por atividades humanas.

A física que embasa o efeito estufa da atmosfera terrestre é robusta e bem conhecida desde o final do século 19. Torna-se até surpreendente notar que se levou tanto tempo para atingir-se o quase consenso atual sobre a enorme gravidade disso.

O 4º relatório de avaliação sobre a base científica das mudanças climáticas (AR4), produzido por centenas de cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, divulgado ontem, não deixa dúvida de que a maior parte do aquecimento dos últimos 50 anos se deve exatamente às emissões de gases-estufa por atividades humanas.

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No entanto, a receptividade às conclusões deste quarto relatório na sociedade é muitíssimo maior. Desde 1990, ano do primeiro relatório, o grau de ceticismo tem diminuído notavelmente, talvez pela contundência das evidências apresentadas nos três relatórios já publicados -mas também pelo melhor grau de entendimento de processos físicos e especialmente devido à ocorrência de grandes extremos climáticos, como secas e enchentes.

No Brasil, temos enfrentado um grupo cada vez menor de céticos que falam que aquecimento global é "bobagem", de que somos excessivamente alarmistas. Consolida-se na percepção da sociedade o conceito de que mudanças climáticas são coisas do presente.

Deve-se enfatizar que não é mais possível reverter completamente o aumento do aquecimento global. Os gases de efeito estufa em excesso continuarão aquecendo a baixa atmosfera e superfície terrestre por séculos, muito provavelmente.

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No tocante à redução das emissões, é indiscutível que nossa grande contribuição deve ser o radical decréscimo dos desmatamentos amazônicos, para nos tirar da nada honrosa posição no bloco de frente dos países que mais emitem gás carbônico por essa via.

A queda das taxas de desmatamento dos últimos dois anos traz no seu bojo a esperança - esperança esta que in existia até alguns anos atrás- de que é, sim, factível reduzir a derrubada de florestas para valores próximos de zero, baseando o desenvolvimento sustentável da Amazônia na recuperação de áreas degradadas.

Além disso, é preciso uma profunda transformação, talvez sem paralelo na história da civilização, uma evolução não biológica, mas filosófica e cultural, do Homo sapiens para algo novo, que podemos chamar de Homo planetaris. Essa nova humanidade deve ser guiada pelo conhecimento e pela ciência e ter respeito e solidariedade com os menos afortunados.