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UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDEPÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE ALIMENTO
Disciplina: Seminários
UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDEPÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE
ALIMENTODisciplina: Processos enzimáticos
Mestrando: Whallans Raphael C. Machado
Proteases: transglutaminase
Introdução
• Proteases- Um dos mais importantes grupos de enzimas;
• Mercado;• • Obtenção;
• Transglutaminase (TGase) – ligações: grupos γ-carboxiamina ;
Proteases
• As enzimas –biocatalizadores, utilizadas nas indústrias de alimentos, farmacêutica, de diagnóstico e na indústria química;
• Proteases (proteinases, peptidases ou enzimas proteolíticas);
• O processo é chamado de clivagem proteolítica, um mecanismo comum de ativação ou inativação de enzimas envolvidas principalmente na digestão e na coagulação sanguínea. Como uma molécula de água é utilizada no processo, as proteases são classificadas como hidrolases.
• As peptidases - classificação: Endopeptidases ou proteinases e exopetidases;
• Endopeptidases : Regiões internas da cadeia polipeptídica, entre as regiões N- e C-terminal. A presença de grupos α-amino ou α-carboxila tem um efeito negativo na atividade da enzima;
• As exopeptidases : Finais das cadeias polipeptídicas na região N ou C terminal;
Proteases
• Proteases são encontradas em vários microrganismos, como vírus, bactérias, protozoários, leveduras e fungos;
• Fontes: microbianas;
• Os microrganismos representam uma excelente fonte de proteases devido a sua grande diversidade bioquímica e facilidade de manipulação genética.
Proteases
• A União Internacional de Bioquímica (IUB):
• Proteases de serina protease I (ex.: tripsina e elastase);
• Proteases serina protease II (ex.: subtilisina);• Proteases de cisteína (ex.: papaína);• Proteases aspartato (ex.: pepsina);• Metalo proteases I (ex.: carboxipeptidase
bovina);• Metalo protease II (ex.: termolisina).
Proteases
• pH – classificação:• Proteases ácidas; • Proteases neutras; • Proteases básicas (ou proteases alcalinas);
• Mercado mundial – 60% protease, 40% microbiana;
• Proteases – Utilização: Detergente, preparação de couros, recuperação de proteína ou solubilização, amaciamento de carne, e também na recuperação e aproveitamento de resíduos e subprodutos.
Proteases
• Plantas, animais e microrganismo;
• Cultivo submerso;
• Processo em estado sólido: mas em menor grau;
• As proteases obtidas da extração de plantas
• Papaína: Bromelina:
Fontes de obtenção de proteases
• Fonte: micro-organismos: crescimento; espaço; estabilidadede; e produção;
• Comercialmente: • Aspergillus niger; • Aspergillus oryzae; • Streptomyces mobaraensis;
• Aplicações - Fabricação de cerveja, a maturação de queijo, o amaciamento de
• carnes, a panificação, e na fabricação de adoçantes artificiais;
Fontes de obtenção de proteases
• A transglutaminase (TG: EC 2.3.2.13) - 331 aminoácidos;
• Proteína-glutamina γ-glutamil-transferase - Reação de acil-transferência, na qual os grupos γ-carboxiamida dos resíduos de glutamina de uma cadeia polipeptídica atuam como acil-doadores;
• Encontras;
Característica da enzima transglutaminase
• Transglutaminase microbiana – ausência de Ca;
• É uma enzima natural;
• Catalisadora: reações de polimerização e ligações entre moléculas de proteína;
• Streptoverticillium mobaraence;
Característica da enzima transglutaminase
• Caraterísticas:
• Ponto isoelétrico de 8,9;
a) b)
Figura 1: a) Atividade relativa da TGase em relação ao pH. b) atividade relativa à TGase em relação à temperatura Fonte: PICCOLO (2006).
Característica da enzima transglutaminase
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.
MicrorganismopH ótimo de
atividadeTemp. ótima
de ativ. (°C)pH de
estabilidadeEstabilidade
térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.Microrganismo
pH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp. 6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.
MicrorganismopH ótimo de atividade
Temp. ótima de ativ. (°C)
pH de estabilidade
Estabilidade térmica
Streptoverticillium sp.
6-7 50 5-9 40-50
Streptoverticillium mobaraense
6 52 5-7 20-40
Streptoverticillium ladakanum
5-6 40 5-7 50-55
Streptocopicus hygroscopicus
6-7 37-45 5-8 50
Bacillus subtilis 8,2 60 - -
Tabela 1: Características enzimáticas de algumas TGases microbianas
Fonte: SOUZA (2008), adaptada.
Característica da enzima transglutaminase
• Transferência de grupos acila entre os γ-grupo carboxiamida dos peptídeos ligados aos resíduos de glutamina (doador de acila) e os grupos de aminos primários de compostos (receptor de acila), o resultado é a geração de uma ligação covalente entre dois substratos, liberação de amônia, formação de ε-(γ-glutamina) lisina e formados ligações intra e intermolecularmente;
Mecanismo de catalise da transglutaminase
Mecanismo de catalise da transglutaminase
• Desaminação transglutaminase
• R-Gln-(CH2)2-CO-NH2 + H2O R-Gln-(CH2)2-CO-OH +NH3
• Resíduo glutamina
• Figura 3: Mecanismos desaminação. Fonte: GAUCHE (2008).
Mecanismo de catalise da transglutaminase
Mecanismo de catalise da transglutaminase
• Dois métodos que se obter a Tgase:• Extração;
• Fermentação;
Aplicação industrialde
• Uso das enzimas microbianas;• 1940;• A atual produção industrial de enzimas;
• Condições de processo - TGase: fermentação, temp., tempo de fermentação;
• Extração: líq.-líq.;
Transglutaminase microbiana
Transglutaminase microbiana
Figura 1: A) Estrutura 3D da TGase microbiana de Streptomyces mobaraensis. B) centro ativo da enzima. Fonte: ARRIZUBIETA (2007).
Transglutaminase microbiana
Figura 1: A) Estrutura 3D da TGase humana. B) centro ativo da enzima. Fonte: ARRIZUBIETA (2007).
Transglutaminase microbiana
Figura 3: Comparação dos centros ativos de TGase humano (cinza escuro) e MTG (cinza claro). Fonte: ARRIZUBIETA (2007).
• Processamento – Reestruturação, textura formação de gel e produtos;
• Aplicação - salsichas cozidas e escaldadas, presuntos e fiambres, salames, iogurte e leite, bolinhos de peixe, macarrão, produtos de panificadora e muitos outros;
• TGase influência: • Capacidade de gelatinização; Viscosidade;
Estabilidade térmica; Capacidade de retenção de água e Valor nutricional.
Aplicações e propriedades da Tgase nos alimentos
• Imobilizar enzimas - rede de ligação : resíduos de lisina ou glutamina;
• Modificação genética da enzima;
• Formação de biosensores;
• Josten et al. (1999) - Propriedade do cross-linkers - Streptoverticillium mobaraense para imobilizar lactato oxidase;
• Caseína, gelatina ou fibrinogênio.
Imobilização
• Eletroudos com TGase a vida foi de 133 ± 26h e para o padrão foi de 53h ± 9h, ambos ate apresentar uma sensibilidade de 50%;
• Tominaga (2004): • Técnica de recombinação proteica;• Uma proteína foi marcada com peptídeo curto
(MKHKGS); • Suporte de resina poliacrílico;• Caseína.
Imobilização
• AJINOMTO. Transglutaminase. Disponível em: <www.ajinomoto.com.br>. Acesso em: 02 de dezembro de 2011.
• • ARRIZUBIETA, M. J. Transglutaminases. J. Polaina and A.P. MacCabe (eds.), p. 567–581, 2007. • • GAUCHE, C.; TOMAZI, BORDIGNON-LUIZ, M. T. Polimerização das proteínas do leite por
transglutaminase: modificação das propriedades funcionais e aplicação em produtos lácteos. Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 26, n. 1, p. 111-122, 2008.
• • GIONGO, J. L. Caracterização e aplicação de proteases produzidas por linhagens de Bacillus sp.
Porto Alegre – RS, 95p. Dissertação (Pós-graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG), Faculdade de Agronomia.
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and alkaliphilic Bacillus sp. JB-99 in a chemically defined medium Process Biochemistry, v. 37, Issue 2, p. 139-144., 2001.
• • JOSTEN, A.; MEUSEL, M., SPENER, F.; HAALCK, L. Enzyme immobilization via microbial
transglutaminase: a method for the generation of stable sensing surfaces. Journal of Molecular Catalysis B: Enzymatic, v. 7, Issues 1-4, p. 57-66, 1999.
• • MACARI, S. M. Desenvolvimento de formulação de embutidos cozidos à base de tilápia do Nilo
(Oreochromis niloticus). Curitiba–SC, 122p. Dissertação (Pos-Graduação em Tecnologia de Alimento). Universidade Federal do Paraná.
•
Referências
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• NASCIMENTO, W. C. A.; MARTINS, M. L. L. Produção de proteases por Bacillus sp SMIA-2 crescido em soro de leite e água de maceração de milho e compatibilidade das enzimas com detergentes comerciais. Ciênc. Tecnol. Aliment., 2006, v. .26, n.3, p. 582-588.
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requeijão cremoso. São Caetano do Sul–SP, 102p., 2006. Dissertação (Pós-Graduação em Engenharia de processos químicos e bioquímicos). Escola de Engenharia Mauá do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.
• • SOARES, L. H. B.; ALBUQUERQUE, P. M.; ASSMANN, F.; AYUB, M. A. Z. Physicochemical properties of
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circulans. Porto Alegre – RS, 263. Tese (Pos-Graduação em Biologia Celular e Molecular). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG), Centro de Biotecnologia do Estado do Rio Grande do Sul.
• • TOMINAGA, J.; KAMIYA, N.; DOI, S.; ICHINOSE, H.; GOTO, M. An enzymatic strategy for site-specific
immobilization of functional proteins using microbial transglutaminase. Enzyme and Microbial Technology, v. 35, Issues 6-7, p. 613-618, 2004.
Referências
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