transelevadores pallets bra são fabricadas com chapas de aço de alta resistência, devidamente...

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Transelevadores para pallets

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Transelevadores para pallets

Os transelevadores são máquinas

criadas para o armazenamento automático

de pallets. Movem-se ao longo dos

corredores do armazém executando as

funções de entrada, colocação e saída das

mercadorias.

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Transelevadores para pallets

Mono-coluna Duas-colunas

Componentes mecânicos

Testeiro inferior Colunas Testeiro superior Mecanismos de acionamento Bastidor móvel de elevação ou berço Sistemas de extração:

De profundidade simplesDe profundidade dupla Carro satélite

Componentes elétricos

Alimentação elétrica Armários elétricos Transmissão de dados

Equipamento de corredor

Trilho inferior Trilho superior Sistemas de medida de posição:

Telêmetro laser Encoders absolutos

Sistemas de mudança de corredor: Giro em curva Ponte de baldeação

Modos de funcionamento

Modo automático Modo semi-automático Modo manual

Elementos de segurança

Elementos de segurança a bordo Elementos de segurança do corredor

ÍNDIC

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Os transelevadores são máquinasdesenvolvidas para o armazenamentoautomático de materiais, através demovimentações mecânicasautomatizadas. As entradas e saídas domaterial são executadas em um mesmo movimento (ciclo combinado). Isto aumenta a produtividade das instalações ao mesmo tempo que reduz a necessidade de recursos para seu funcionamento.

Para o traslado das cargas no armazém, os transelevadores podem realizar três tipos de movimento:

� Longitudinal: sobre um trilho ao longode um corredor.

� Vertical: ao longo da coluna do transelevador.

� Transversal: ou em profundidade, realizado pelos sistemas de extração sobre o berço da máquina para a extração ou colocação do pallet.

As principais famílias de transelevadores são:

� Mono-coluna (recomendado para cargas de até 1.000 kg).

� Duas colunas (aconselhável paracargas de mais de 1.000 kg ou degrandes dimensões).

TRANSELEVADORES PARA PALLETS�

Os transelevadores Mecalux são máquinas de última geração com acionamento controlado por variadores vetoriais de freqüência com controle de posicionamento através de telêmetros a laser e comando inteligente mediante PC ou PLC.

A gama de transelevadores se adapta facilmente às necessidades de cada armazém quanto à capacidade de carga, dimensões, altura da construção e tempos de ciclo,cobrindo assim um vasto leque deaplicações.

Todos os sistemas podem seradequados a condições de trabalhoespeciais como temperatura decongelamento (-30 ºC ), umidadeextrema ou usos especiais(possibilidade de aumentar asvelocidades de trabalho padrão).

Os transelevadores Mecalux demonstraram sua eficácia em setores tão diversos como o de alimentação, automotivo, farmacêutico, peças de reposição, metalúrgico, químico ou administrações públicas.

20 Transelevadores pallets

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Coluna

Testeiro superior

Plataforma de manutenção

Cabine embarcada

Berço de elevação

Motor de elevação

Quadro de força

Motor de translação

Testeiro inferior

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Elementos básicos

Transelevadores para pallets mono-coluna MT Criados para oferecer a maiorfuncionalidade e eficiência, sua ampla gamapermite selecionar caso a caso otranselevador mais adequado para o espaçodisponível e a mercadoria a manipular.

A existência de um tipo de máquina para cada altura de armazém permite controlar ao máximo o custo de instalação.

Desde o modelo MT-0, ideal para as instalações mais simples, até o MT-6, que atinge uma altura de armazenamentode 45 m, as necessidades mais habituais ficam cobertas.

No quadro estão indicadas as capacidades técnicas máximas da linha de transelevadores mono-coluna da Mecalux.

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CARACTERÍSTICAS MT-0 MT-1 MT-2 MT-3

12.000 mm

18.000 mm

14.000 mm

24.000 mm

22.000 mm

33.000 mm

27.000 mm

MT-5

41.000 mm

39.000 mm

Opcional

Sim

1.000 kg

180 m/min

0,5 m/s2

60 m/min

1 m/s2

Opcional

Opcional

De – 30 ºC a +40 ºC

1.100 x 1.300 x 2.400 mm

Euro pallet de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN-13382)

Opcional

45.000 mm

45.000 mm

MT-6MT-4

36.000 mm

33.000 mm

Altura máx. fundo simples

Altura máx. fundo duplo

Garfo telescópico fundo duplo

Garfo telescópico fundo simples

Carga máx. admitida

Velocidade de translação máx. (Vx)

Aceleração em translação máx. (ax)

Velocidade de elevação máx. (Vy)

Aceleração em elevação máx. (ay)

Carro satélite

Cabine embarcada lateral

Faixa de temperaturas possíveis

Dimensões máx. de carga

Tipo de pallet

Sistema de recuperação de energia

22 Transelevadores pallets

TRANSELEVADORES PARA PALLETS >>

Transelevadores para pallets duas colunas MTB Para situações de serviços mais exigentes,foram desenvolvidos os transelevadoresde duas colunas, que oferecem melhoresrendimentos quanto à altura dearmazenamento, capacidade de carga evelocidades de operação.

O berço de elevação trabalha entre duas colunas para chegar a todos os níveis, proporcionando assim um alto grau derobustez à instalação.

Esta categoria também dispõe de uma ampla variedade de máquinas para uma excelente adaptação aos fatorescondicionantes de altura e peso da carga.A gama de transelevadores de duascolunas da Mecalux está refletida noquadro a seguir.

CARACTERÍSTICAS MTB-1 MTB-2 MTB-3 MTB-4

17.000 mm

12.000 mm

12.000 mm

22.000 mm

20.000 mm

27.000 mm

27.000 mm

35.000 mm

35.000 mm

MTB-5

40.000 mm

40.000 mm

45.000 mm

45.000 mm

MTB-6 MTB-7

Altura máx. fundo simples

Altura máx. fundo duplo

Garfo telescópico fundo duplo

Garfo telescópico fundo simples

Carga máx. admitida

Velocidade de translação máx. (Vx)

Aceleração em translação máx. (ax)

Velocidade de elevação máx. (Vy)

Aceleração em elevação máx. (ay)

Carro satélite

Cabine embarcada lateral

Faixa de temperaturas possíveis

Dimensões máx. de carga

Tipo de pallet

Plataforma de manutenção com elevação

Sistema de recuperação de energia

Opcional

Sim

1.500 kg

180 m/min

0,50 m/s2

60 m/min

1 m/s2

Opcional

Opcional

De –30º C a +40º C

Dimensões variáveis de acordo com as necessidades

Euro-pallet de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN 13382)

Opcional

Opcional

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Colunas

Testeiro superior

Plataforma de manutenção

Cabine embarcada

Berço de elevação

Motor de elevação

Quadro de força

Motor de translação

Testeiro inferior

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Elementos básicos

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O projeto dos transelevadores permite minimizar os esforços transmitidos à estrutura que os suporta, evitandoassim que se produzam,com o passar do tempo,danos na prateleira ou naestrutura do armazém. paratanto o transelevador estácomposto dos seguinteselementos: colunas, testeiroou bastidor inferior, testeirosuperior, acionamento deelevação e bastidor móvel de elevação ou berço.

Colunas As colunas podem consistir de um tubo estrutura ou vigas gaveta. Estas são fabricadas com chapas de aço de alta resistência, devidamente configuradas e soldadas entre si, formando uma gaveta de forma retangular (viga).

1. Na parte interior desta gaveta, umasnervuras de reforço dispostas nosentido horizontal e em diagonal (treliça)proporcionam à coluna uma maiorresistência à torção e à flexão. A molduraformada pelas duas colunas e ambos osbastidores proporcionam aotranselevador grande robustez, bemcomo mais estabilidade em seusmovimentos.

2. A ambos os lados, as colunas têmsoldado um trilho vertical para conduziro bastidor móvel. Estes trilhos são perfisretangulares calibrados de qualidade ST 52 K, usinados para obter-se uma altaprecisão.

3. Na base da coluna uma placa de açosoldada está parafusada ao bastidorinferior. Estas placas de aço usinadassoldam-se a ambas as extremidades dacoluna, sendo ancoradas, por sua vez,aos testeiros superior e inferior.

4. Na parte posterior da coluna há umaplataforma equipada com corrimãona qual está alojado o quadro elétrico eque é parafusada ao console de suportedo dispositivo de elevação.

5. Na parte lateral da coluna há umaplataforma para manutenção dobastidor superior. O acesso a estaplataforma é feito por meio de escadasde emergência, colocadas na lateral dacoluna e equipadas com um cabo desegurança. Todo este equipamento estáem conformidade com as diretrizes desegurança em vigor.

6. Na coluna acham-se montadas as guiasem forma de "T" para o elevador deserviço (opcional nos transelevadores deduas colunas).

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COMPONENTES MECÂNICOS �

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Testeiro ou bastidor inferior Trata-se de uma estrutura com forma de gaveta, produzida com perfis e chapas de aço soldadas entre si, resistentes à flexão e à torção, graças às nervurasde reforço soldadas em seu interior aintervalos regulares.

Em ambas as extremidades do bastidorestão solidariamente fixados osalojamentos da roda motriz e da roda livrepor meio de um sistema de abraçadeiras.

Graças a um procedimento térmico, a roda motriz está encaixada sobre um eixoque se apóia em rolamentos situados nosmencionados alojamentos. A colocação ou retirada da roda é feita desmontando-se o sistema de abraçadeiras de fixação.

Sobre o eixo há um redutor deengrenagens cônicas de eixo oco. Esteestá fixado por um braço par que temacoplado um motor de corrente alternadaequipado com eletrofreio e codificadorincremental para o fechamentodo circuito de regulagem de velocidade.A roda livre está montada da mesmaforma, com a diferença de que o eixo nãotem necessidade de prolongamento paraa colocação do redutor.

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Testeiro superior O testeiro ou bastidor superior está compost de placas soldadas, situadas na extremidade superior da coluna, que servem de suporte para as rodas horizontais de guia sobre o trilho superior. Tais rodas estão recobertas por uma faixa de VULKOLLAN® com afinalidade de amortecer o ruído quepossa resultar do funcionamento dotranselevador em alta velocidade.

Na testeiro superior estão as roldanasde re-envio do cabo de elevação, quepor sua vez estão montadas sobre oseixos por meio de rolamentos de esferas.

O transelevador está projetado de tal forma que as forças de impacto sobre os topos são transmitidas diretamente à laje do solo. Desta forma, as reações derivadas de um choque contra os topos não se transmitem à estrutura nem à cobertura do armazém.

Com a finalidade de assegurar um funcionamento seguro e silencioso do transelevador, tanto a roda motriz quanto a roda livre foram projetadas com roda plana usinada em aço fundido. A superfície de rodagemrecebeu tratamento especial.

O sistema de guia no sentido longitudinal é feito por meio de rodas de contraste situadas em ambos os ladosdo trilho de rodagem e próximas tantoda roda motriz quanto da roda livre.

Nas extremidades do bastidor inferior encontram-se umas pinças parafusadascuja função é manter as rodas emcontato com o trilho de rodagem,evitando descarrilamentos no caso decolisões acidentais.

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26 Transelevadores pallets

COMPONENTES MECÂNICOS

Acionamento de elevação O mecanismo de elevação tem o objetivo de impulsionar o bastidor móvelem seu movimento vertical.

Está composto por um motor de corrente alternada projetado para trabalhar com variadores vetoriais de freqüência eequipado com um codificadorincremental para fechamento do circuitode controle de velocidade e freio.

Está acoplado a um redutor deengrenagens cônicas helicoidais. Oflanco das engrenagens está tratado econstruído com dentes retificados. Osgrupos cônicos também sãotratados e revestidos.

Sobre o eixo do redutor estão encaixadosos tambores. Sobre eles enrolam-se oscabos de elevação, que estão calculados conforme a norma DIN 4130. A fixaçãodeles é feita por meio de um sistema decunhas facilmente regulável edesmontável.

Bastidor móvel de elevação ou berçoO bastidor móvel de elevação (berço) tem a função de mover a carga e a cabine no sentido vertical e de realizar os ciclos de coleta e depósito mediante o dispositivo de garfos extensíveis instalado sobre ele.

Nas cavidades existentes entre os dois corpos do garfo e a moldura do bastidor móvel há um piso de chapasestriadas de alumínio dimensionadaspara suportar o peso de um homemenquanto executa trabalhos demanutenção.

No lado do bastidor, em relação à coluna,foram previstos cilindros de apoiocom regulagem através de excêntricas,o que permite o ajuste do bastidor móvelno sentido horizontal, vertical e no eixo longitudinal do corredor.

O bastidor móvel está equipado com um sistema de pára-quedas homologado, composto por um sistema de cunhas ecilindros que atuam sobre as guiaslaterais da coluna, calculado conformea diretriz de segurança em vigor.

Um mecanismo de controle develocidade, localizado na lateral dacoluna da máquina, ativa a ação do pára-quedas. A intervenção de suas cunhasnão danifica os perfis guia verticais.

Sistemas de extração Um elemento determinante para o desempenho dos transelevadores é o sistema de extração da unidade de carga. Em função dos requisitos decada instalação esse elemento seráparametrizado para obter-se os melhores resultados.

O parâmetro fundamental a levar emconta, além da velocidade de extração, é a profundidade da extensão do garfo. Em função da relação entre a capacidadeestática e dinâmica de cada caso,serão utilizados sistemas de simples, dupla e inclusive tripla profundidade.

Entende-se por fundo o número de palletsque podem ser colocados na prateleiraa cada lado do corredor; portanto, nosreferiremos a fundo simples quando há um só pallet situado a cada lado e a fundo duplo quando seja possível colocardois pallets a cada lado do corredor.

Nos sistemas com fundo simples, aagilidade do sistema sobre a capacidade total de armazenamento é priorizada,enquanto nos sistemas de fundo duplo,consegue-se um grande equilíbrio entre acapacidade de armazenamento e avelocidade de manipulação.

Há diferentes sistemas de extração:

� Profundidade simples � Profundidade dupla� Carro satélite

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Garfo telescópico de profundidade simples

Este mecanismo de manipulação horizontal permite depositar ou extrair unidades de carga em prateleiras de fundo simples.

O garfo telescópico está composto por dois braços unidos entre si por meiode uma árvore de transmissão, paraevitar tensões. A grande resistência àtorção do acoplamento assegura omovimento uniforme dos braços. Os perfis da unha encaixam-se entre si através de cilindros curvos e de umas guias de deslizamento, graças ao que o braço telescópico adquire umagrande robustez.

Garfo telescópico de profundidade dupla

Consiste de um mecanismo de manipulação horizontal que ajuda a depositar ou extrair unidades de carga em prateleiras de fundo duplo pormeio de pás telescópicas.

O garfo telescópico está formadopor dois braços unidos entre si pormeio de uma embreagem de correnteou de uma árvore articulada, para evitar tensões. A grande resistência à torção do acoplamento garante omovimento uniforme dos braços.

A seção dos corpos telescópicos permite a este garfo percursos superiores a 2,8 m.

CARACTERÍSTICAS FUNDO SIMPLES FUNDO DUPLO

Dimensões do garfo para cargas 1.000 kg

Dimensões do garfo para cargas 1.500 kg

Percurso de saída retrátil do garfo

Altura x largura do garfo

Velocidade de desdobramento máx com carga

Velocidade de desdobramento máx sem carga

Aceleração com/sem carga

Desnível entre 1ª e 2ª profundidade

1.300 mm

1.350 mm

1.425 + 50 mm

65 x 170 mm

40 m/min

80 m/min

0,8 m/s2 /1,5 m/s2

1.300 mm

1.350 mm

2.800 + 50 mm

70 x 180 mm

42 m/min

90 m/min

0,8 m/s2 /2 m/s2

150 mm

Carro satélite

Trata-se de um carro móvel, que contem um sistema de elevação, que se desloca sob as cargas pelo interior da prateleira(sobre guias), possibilitando carregare descarregar pallets em locais de até12 mde profundidade.

Torna possível um armazenamento denso em bloco, de pallets de diferenteslarguras, contêineres ou jaulas.

Nos casos em que seja conveniente, um sistema de armazenamento deste tipooferece as seguintes vantagens:

� Um armazenamento compactominimizando o espaço morto.

� O carro satélite admite o transporte depallets especiais de diferenteslarguras.

� A alimentação elétrica direta facilita oreparo de avarias no modo defuncionamento manual desde o posto decontrole.

� O uso de elementos mecânicoscomprovados, especialmente moto-redutores padrão,assegura uma grandeconfiabilidade da instalação.

� As rodas de VULKOLLAN® eliminam o ruído em funcionamento.

� O posicionamento mediantecodificador absoluto não requerescoras na prateleira.

� Os sensores embarcados permitem aaproximação máxima entre pallets,obtendo assim uma grandecompactação.

28 Transelevadores pallets

Alimentação elétrica Os corredores dos transelevadores têm quadros elétricos com sua correspondente carga de potência, suas proteções e circuito de emergência. Desde o quadro é feita a alimentação elétrica do transelevador através de um trilho eletrificado.

A linha de alimentação está suportada na parte inferior da prateleira por meio de um perfil galvanizado em "C" que recolhe as cinco linhas.

A instalação do trilho a uma altura próxima do solo facilita a inspeção e a manutenção.

Os transelevadores recebem a corrente por meio de escovas deslizantes fixadas de maneira flexível ao testeiro inferior.Essas escovas estão situadas em doiscarros de tomada de corrente, queasseguram um perfeito contato elétrico emecânico.

Quadro de força O quadro de força a bordo do transelevadorestá colocado na parte posterior da colunadianteira, e os controles estão distribuídosde tal forma que o transelevador possa serdirigido como uma unidade individual.

A conexão elétrica ao berço e ao elevador é feita por meio de escovas deslizantesfixadas de forma flexível ao berço. Aalimentação elétrica do transelevador pode ser suspensa graças a um interruptorcolocado lateralmente no quadro de força.

Módulo de devolução

de energia a rede

Opcionalmente se pode selecionar ummódulo eletrônico de devolução de energiaa rede que permite uma economia noconsumo de eletricidade em torno de 15%.Este dispositivo opcional, montado abordodo transelevador, conecta a tensão dealimentação do circuito intermédio dosvariadores. Desta forma quando os motorestrabalham como geradores, a maior partede sua energia é devolvida a rede dealimentação do cliente, para que sejaabsorvida por qualquer outro elementoconsumidor conectado a ela.

Transmissão de dados Para estabelecer a comunicação dos terminais periféricos descentralizados com o PC ou PLC fixos, bem como com os variadores de velocidade, são utilizados sistemas de comunicação ótica por raios infravermelhos (fotocélulas), comalcances de até 240 m e uma velocidadede transmissão de 1,5 Mbps, paratemperaturas de operação de até -30 ºCcaso necessário.

As fotocélulas fixas estão situadas no finaldo corredor, e as fotocélulas embarcadasna coluna. Para a versão de comunicaçãode dados entre o quadro de forçaembarcado e o berço de elevação, umjogo de fotocélulas fica de frente entre oberço e o testeiro inferior.

COMPONENTES ELÉTRICOS

Os equipamentos elétricos atendem em todos os pontos as normas VDE em vigor e as normas para

proteção contra acidentes. A alimentação e distribuição dos transelevadores é feita através do trilho eletrificado desde um quadro elétrico

ao pé do corredor. �

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O equipamento de corredor está compostopor um trilho inferior, umtrilho guia superior,elementos de segurança,alimentação elétrica,transmissão de dados esistemas de medição de posição.

O trilho inferior I trilho do tipo RN-45 ou equivalente está fixado na laje de concreto através de placas de apoio e parafusos deancoragem, com um intervalo máximo de925 mm. Nas extremidades os intervalostêm 600 mm.

Para a instalação deste elemento, primeiro se fazem as perfurações na laje de concreto, introduz-se os parafusos rosqueados preenchendo-se a perfuraçãocom uma resina especial de fixação.

Posteriormente são colocadas as placas de apoio, fazendo sua regulagem nivelando-as em toda a extensão do corredor.Colocam-se também os trilhos, cortandoos pontos de junção em linha reta,perpendicularmente ao eixo do corredor,para depois soldar sua asa e núcleo comeletrodos especiais formando um cordãocom 4 mm de espessura.

Uma vez terminada a operação, faz-se opolimento da solda, verificam-se os níveise preenchem-se as placas de apoiocom um cimento sem retração.

O trilho guia superior O trilho guia superior pode estar formado por um perfil HEA120. Ele é fixado aosperfis superiores de união dos corpos daprateleira por meio de placas de ajustesoldadas.

EQUIPAMENTO DE CORREDOR�

30 Transelevadores Pallets

Sistemas de medição de posição Para tirar as medidas da posição exata de cada eixo, é preciso selecionar o sistema mais adequado:

� Telêmetro a laser � Codificador absoluto

Telêmetros a laser

Equipamentos óticos que medem adistância com alta precisão e resolução de0,1mm ao refletir-se o laser em umrefletor na outra extremidade. Estessistemas são utilizados para o controle deposição de translação e elevação. Comonão dependem de nenhum sistemamecânico com desgaste ou roda comdeslizamento, a medida é direta e degrande confiabilidade.

Codificadores absolutos

Equipamentos rotativos com valorcodificado não repetitivo nemincremental, que entregamseu valor absoluto e diferente a cada volta. Mantêm o valor medido ainda que amáquina tenha sido desligada.Habitualmente são instalados nos garfostelescópicos e nos carros satélite.Dispõem de dispositivos comacoplamentos sem excessivosdeslizamentos nem desgastes e compercursos normalmente curtos. Há dispositivos de segurança elétricaprevistos para a parada do transelevadorno caso de acesso aos corredores.

>> EQUIPAMENTO DE CORREDOR

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Giro em curva

Neste sistema é o transelevador que realiza a manobra de mudança de um corredor a outro através de uns desvios do tipo de linha férrea. Um simplesacionamento mecânico dos sistemas dotipo "troca de agulhas" possibilitaselecionar o corredor de destino.

A diferença principal destes transelevadores com relação aos normaisse baseia na incorporação de rodasgiratórias com cilindros guia laterais, quese integram a uma bancada especial.

O sistema de giro em curva permite que os transelevadores se desloquem avelocidades elevadas nas curvas.

A operação de guia superior, em curvas edesvios, consiste de um trilho configuradopara que as rodas de contraste superior do transelevador não abandonem emnenhum momento o perfil durante seupercurso.

Não requer uma manutenção adicional,dado que os elementos de mudança decorredor são acionados de maneirasimples por meio de sistemas de arcomprimido com baixo índice dedesgaste.

Ponte de baldeação

A ponte de baldeação é a máquinaencarregada de deslocar ostranselevadores de um corredor a outro.O transelevador se posiciona sobre aponte ficando ancorado e trasladando-selateralmente até o corredor de destinoonde ocorrerá a baldeação.

Este sistema permite trabalhar com maior velocidade no interior dos corredores,apesar de resultar menos flexível no quetange à mudança de corredor do que osistema de giro em curva.

A implementação de um ou outro sistema envolve um estudo amplo dascondicionantes de cada caso.

Sistemas de mudança decorredor Quando a rotatividade da mercadoria nãoé muito alta mas o volume dearmazenamento é alto, não é necessáriocolocar um transelevador em cadacorredor. Neste caso se utiliza um sistemaque permita mudar o transelevador de umcorredor a outro.

� Giro em curva � Ponte de baldeação

32 Transelevadores Pallets

MODOS DE FUNCIONAMENTO�

Modo manual (com homem a bordo)Permite manipular todos os elementos do transelevador de forma restrita para realizar tarefas de manutenção e reparos.

Este modo de operação exige controle visual: sempre é executado por comandos manuais e a baixasvelocidades.

Modo automático (sem homem a bordo) Executa as ordens enviadas por meio deuma fotocélula de comunicação desde ocomputador de gestão de transportes.Neste modo são executadas as seguintesoperações:

� Localização. � Extração. � Mudança de localização. � Correção de erros no armazém. � Auto-aprendizado das localizações

do armazém.

Modo semi-automáticoÉ utilizado para executar funções de apoio, tais como:

� Acesso automático a uma localização, posicionando o transelevador automaticamente no local solicitadopelo operário.

� Ciclo de garfos automático: extrai oudeposita automaticamente umaunidade de carga na direção indicadapelo operário.

� Reposicionamento de mercadoria.

Os transelevadores da Mecalux podem

funcionar no modo automático, semi-automático

ou manual segundo as necessidades.

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ELEMENTOS DE SEGURANÇA�

A Mecalux, consciente da importância de contar no local de trabalho com condições de trabalho ótimas e seguras, dotou seus transelevadores dos meios ergonômicos e de segurança necessários para executar de modo simples as operações de trabalho e manutenção.

Elementos de segurança a bordo

� Escadas de mão com patamares.

� Cabo de segurança (línha de vida)onde ancorar o arnês do operário demanutenção quando está usando aescada de mão, com a finalidade deevitar uma possível queda.

� Corrimãos de segurança em todas asplataformas de manutenção para evitareventuais acidentes.

� Plataformas de manutençãoposicionadas nos locais do transelevadoràs quais não é possível ter acesso desde ochão. Estas são acessíveis desde a escadade mão ou desde a cabine.

� Elevador para pessoal demanutenção (opcional), independentedo sistema de elevação da carga.

� Cabine de comando em conjunto como bastidor de carga.

� Cabine com calefação, no elevador ouno bastidor de elevação, montada emtranselevadores que operam emambientes de temperaturas extremas.

� Os comandos do controle manual,localizados na cabine de comando, estãodistribuídos de tal forma que oscontroles se situam entre os ombros e acintura do operário, obtendo-se assimuma posição de trabalhoergonomicamente correta.

� Sistema mecânico de detenção doberço no caso de ruptura do cabo deelevação (pára-quedas).

� Proteção magnetotérmica nosquadros elétricos contra sobrecargas esobre tensões.

� Proteção térmica nos motores elétricospor meio de sondas de temperaturacontra sobrecargas. Limitadores deintensidade na alimentação elétrica demotores.

� Fins de curso em elevação emonitoramento das velocidades verticale de extração de garfos.

� Fotocélula apalpadora instalada noberço para confirmar os locais vazios eevitar a queda de pallets.

� Sistema de verificação decentralização de garfos e carga anteriorao movimento de translação e elevação.

Escada de mão

Grade de segurança

34 Transelevadores Pallets

Elementos de segurança no corredor

� Sistemas de parada de emergênciado transelevador por botõeshomologados situados nas posições decontrole manual e em zonas específicasda instalação.

� Sistemas de parada de emergênciado transelevador por meio de umcabo esticado situado ao longo docorredor a 20 cm do piso, que atua sobreum dispositivo homologado desegurança.

� Segurança mecânica nas extremidadesdo corredor, por meio da fixação rígida etopes do tipo hidráulico. Tais elementosestão calculados para absorver 100% doimpacto produzido pelo transelevadorquando se move a velocidade nominalcom o berço carregado.

� Fins de curso no corredor paracomandar os movimentos detranslação.

� Zonas de desconexão de emergêncianas extremidades do corredor, paraimpedir o impacto mecânico contra otope hidráulico.

� Cercas, dispositivos de sinalização e circuitos de emergência localizadosadequadamente para permitir um acessoseguro aos corredores para a execução detarefas de manutenção.

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Sistema de parada de

emergência

Tope hidráulico

Tela de toque de controle

Barreira de segurança

Fechamento de segurança

Detector de porta fechada e

aberta com uma única chave de

acesso 4

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>> ELEMENTOS DE SEGURANÇA

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FabricaEstrada Municipal SMR 281 Campinas Hortolândia, s/nBairro RuralHortolândia-SPCaixa Postal 13Cep: 13184-972Tel.: 0800 770-6870Fax: + 55 19 3809 6868

Escritório Sâo PauloAlameda Tocantins, 125 cj. 2801Alphaville IndustrialBarueri- SPCep: 06455-931Tel.: 0800 770-6870Fax: + 55 19 3809 6868

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