transcrição de textos

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O fim do terror A avó do Capuchinho Vermelho tinha desaparecido. A menina não parava de chorar. Então, o lobo Mau Xau Xau aproximou- se dela e disse-lhe: - Não chores, não chores mais, Que a tua avó eu vou buscar. Pedirei a estes pardais Que ma ajudem a procurar. E partiu em grande correria. Entrou numa gruta, encontrou a avó do Capuchinho Vermelho e trouxe-a às costas. A menina ficou muito feliz e os três abraçaram-se com imensa força, sorrido, sorrindo sempre. Os animais da floresta fizeram uma grande festa roda à volta deles e cantaram: O nosso Lobo Xau Xau Afinal, não era mau. Ele é mesmo um lobo bom E chamar-se-à Pom-Pom.

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Aplicação das aprendizagens do MS WORD

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Page 1: Transcrição de textos

O fim do terror

A avó do Capuchinho Vermelho tinha desaparecido. A menina

não parava de chorar. Então, o lobo Mau Xau Xau aproximou-

se dela e disse-lhe:

- Não chores, não chores mais,

Que a tua avó eu vou buscar.

Pedirei a estes pardais

Que ma ajudem a procurar.

E partiu em grande correria. Entrou numa gruta, encontrou a

avó do Capuchinho Vermelho e trouxe-a às costas. A menina

ficou muito feliz e os três abraçaram-se com imensa força,

sorrido, sorrindo sempre.

Os animais da floresta fizeram uma grande festa roda à volta

deles e cantaram:

O nosso Lobo Xau Xau

Afinal, não era mau.

Ele é mesmo um lobo bom

E chamar-se-à Pom-Pom.

Page 2: Transcrição de textos

Venham todos aplaudir

O fim de um grande terror.

O lobo aprendeu a sorrir

E passou a dar-nos amor!

Franclim Neto , o Lobo Mau Xau Xau (texto com supressões)

José Maria e João Alpendre do 2º C

Page 3: Transcrição de textos

Todos se salvaram

Um gafanhoto muito novinho foi à procura de coisas boas para o seu pequeno-

almoço. Mas, atrás dele, pulava uma rã verde que também tinha muita fome.

- Aquele gafanhoto é que me convinha- disse a rã.

Não sabia que, atrás de si, um pato esfomeado se preparava para a engolir.

O pato já abria o seu grande bico quando apareceu uma raposa.

-Ah, ah! Não há coisa mais deliciosa do que pato para o meu pequeno-almoço.

Nisto ouviram-se tiros. Era um caçador. Felizmente para a raposa, o caçador erro a

pontaria e ela desapareceu por entre as árvores. O pato atirou-se ao charco, a rã

escondeu-se e o gafanhoto lá seguiu o seu caminho.

Maria Isabel Mendonça (texto adaptado e com supressões)

Afonso e Ana Carolina do 2º C

Page 4: Transcrição de textos

Que queres ser?

- Mariana, que queres ser, quando fores grande?- perguntou o João.

- Não sei…

Ela sabe. Sabe bem. Mas não quer contar o seu segredo a ninguém. Quantas

vezes já se viu em sapatinhos de pontas, vestido de tule rosa, com colarzinho de

contas? Quantas vezes já sonho rodopiar num palco, rodopiar, rodopiar, sem

parar? Ela sabe. Sabe bem. E pensa que tu não sabes. É um segredo que ela tem

bem guardado a sete chaves.

Flora Azevedo (texto adaptado e com supressões )

Diogo Forte e Maria Beatriz do 2º C

Page 5: Transcrição de textos

Gordura não é formosura

Era uma vez uma menina muito elegante. Elisa, assim se chamava a menina, começou a olhar-se ao

espelho e não gostou do seu aspecto. Achava que só tinha ossos na cara!

Então, passou a comer quase tudo o que lhe punham à frente: batatas fritas, bolos, pudins, tartes,

panados… Não tocava na salada de alface e tomate nem na sopa. Também não comia qualquer espécie

de frutos e apenas bebia coca-cola.

Começou a engordar, a engordar cada vez mais e teve de comprar novos vestidos. Um dia, sentiu-se mal,

aproximou-se do espelho e, desesperada gritou:

- Estou tão feia! Tenho uma cara horrorosa!

A mãe acudiu e levou-a ao médico.

- De hoje em diante, a menina tem de fazer uma alimentação mais variada

- Disse-lhe o médico. - Vai comer de tudo um pouco: pão, arroz, batatas, cenoura, alface, maçãs, peras,

laranjas, leite, carne, peixes, ovos… Mas nada de fritos, ouviu? Nem coca-cola! Nem bolos!

Elisa cumpriu todos os conselhos do médico. Voltou a ficar elegante e, agora, sente-se feliz muito feliz!

Franclim Neto

Érica e Marta do 2º C

Page 6: Transcrição de textos

Nasceu a minha irmã

No último dia do mês de Setembro do ano passado, nasceu a minha irmã Carolina. Fiquei

tão feliz!

Nesse dia, à tarde, mal soube da notícia, corri logo para o hospital de Aveiro, que ficava à

beira da minha casa. O porteiro não me deixou entrar. Eu protestei, barafustei, chorei,

zanguei-me…

- Tu não podes entrar! És ainda uma criança… disse-me o porteiro.

- Eu já sou uma mulher! Quero dar um beijo à minha mãe e à minha irmãzinha…

Estava tão furiosa que nem me apercebi da chegada do meu pai. Ele sorriu, pegou-me

carinhosamente na mão e pediu ao porteiro para me deixar entrar.

Franclim Neto

Gonçalo e Carolina Fernandes

2º C

Page 7: Transcrição de textos

Vou dormir

Naquela tarde, a Joaquina perguntou ao ouriço-cacheiro:

- Hoje não trabalhas?

- Já acabei. E não calculas o sono que eu tenho. O Inverno não vai demorar muito a chegar eu

quero dormir na minha toca, enquanto o frio e a chuva andarem por aí à solta.

- Sempre me saíste um preguiçoso… - disse ela. Mas, no fundo, estava com pena de ficar

tanto tempo sem o ver, só porque ele ia hibernar.

- Achas que eu também podia hibernar contigo?- perguntou ela.

O ouriço sentou-se e coçou os picos da cabeça, que era a maneira mais clara de mostrar que

não fazia a menor ideia.

Maria Alberta Meneres (texto adaptado com supressões)

Inês e Sebastião do 2º C

Page 8: Transcrição de textos

A neve São moscas brancas?

São borboletas?

Não pode ser.

Moscas são pretas

e as borboletas

estão por nascer!...

Flocos de neve

Isso é que são.

Dançam ao vento.

Depois, cansados,

Caem no chão.

João Gramacho e Carlota do 2º C

Page 9: Transcrição de textos

Perigo na estrada

Aproximava-se o Natal. A mãe, atarefada, corria de um lado para outro.

Era preciso pôr o bacalhau de molho, fazer o arroz-doce, as rabanadas...

Os filhos, o Jorge, a Rita e o Pedro, brincavam no jardim e, entusiasmados, falavam sobre as prendas que iriam

receber. A certa altura, ouviram chamar:

- Jorge! Rita! Pedro! Venham cá! Preciso que me vão buscar açúcar e canela ao supermercado -disse a mãe.

Pegaram imediatamente nas bicicletas e seguiram, uns atrás dos outros, em fila. Depois, o Pedro começou aos

ziguezagues na estrada.

-Pedro, não faças isso! Olha que é perigoso!- avisaram os irmãos.

Mas Pedro fingia não ouvir. E continuava a brincar.

A certa altura, ouviu-se o chiar de uns travões. Um automóvel quase atropelava o Pedro, que caiu numa valeta.

Felizmente, não houve feridos e o Pedro continuou o seu caminho. Desta vez, porém, respeitou as regras de

segurança e seguiu, em fila, atrás dos irmãos.

Franclim Neto

Manuel e Hermínia do 2º C

Page 10: Transcrição de textos

Na sala de aula

Quando a professora perguntou se alguém queria ir ao quadro escrever uma frase, ninguém se atreveu. Mas eu levantei o dedo.

- Queres vir, Zezé?

Saí da carteira e dirigi-me ao quadro, enquanto ouvia, orgulhoso:

- Vocês viram? Logo o mais pequenino da turma…

Eu não chegava nem a metade do quadro. Peguei no giz e apurei a letra: «As aulas começaram há pouco tempo».

Olhei para a professora com medo de ter algum erro. Ela sorria, contente.

Voltei, feliz, para a minha carteira.

Depois, apareceram outros a escrever uma frase.

Mas o herói tinha sido eu.

Maria Falcão e Leonor do 2º C

Page 11: Transcrição de textos

Preocupação exagerada

Certo dia, a Mariana e o Rafael chegaram à escola muito aflitos e a chorar.

- O que é que os meninos têm? - Porque choram? - perguntou a professora.

- Caíram-me dois dentes. Não sei o que me está a acontecer. Pareço uma velhinha! - respondeu

Mariana.

- Eu devo estar muito doente! Já me caíram quatro dentes! - afirmou o Rafael.

A professora sorriu carinhosamente e informou-os:

-Meus queridos meninos, não vos preocupeis! Não estais doentes. O que vos está a acontecer é

perfeitamente natural. Alguns dos vossos vinte dentes irão cair, sendo substituídos por outros.

As duas crianças limparam as lágrimas e sorriram também.

Franclim Neto

Page 12: Transcrição de textos

Álbum de família

Este aqui sou eu?

Quem disse que sou eu?

Como é que este bebé

Que está aqui,

Cresceu?

E aquele tão velhote?

E este empertigado?

E além, num balão?

E este aqui, fardado?

Que grande confusão!

Esta é a minha mãe?

Quem disse que era assim?

Como reconhecer

O meu pai tão novinho

Aqui ao pé de mim?

Este é o bisavô

A andar de bicicleta?

E além a tocar a flauta?

Este é o meu irmão

A brincar de astronauta?

Marta Pinto e Carolina Garcia 2º C

Page 13: Transcrição de textos

Sete trancinhas e uma borboleta

Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete…

Sete trancinhas muito espetadas, muito direitas na cabeça da Sandra.

Sete trancinhas que a mãe lhe fez com muito jeito e muita paciência, sentada de sua casa, enquanto ia cantando uma canção.

A Sandra chega à escola toda bonita.

As amigas fazem uma roda à volta dela e dizem:

- Ai que linda! Ai que linda que tu estás!...

E uma borboleta que ouve as meninas vem também para a roda e poisa, toda contente, numa trancinha da Sandra.

Page 14: Transcrição de textos

O professor novo

Os rapazes pararam as brincadeiras e ajudaram a levar as malas.

Mais tarde, veio uma camioneta de carga com muitos caixotes embrulhos para o

professor Miranda.

Os meninos e as meninas correram a avisar os companheiros que também

estavam no Largo.

Alguns andavam com as cabras e as ovelhas no pasto.

- Ei, ei! Temos um professor novo!

- Um professor?!... Uma professora!

- Não, um professor! Até tem barbas compridas. UM PROFESSOR!

- É novo?

- Claro que é. E tem óculos grandes.

Vocês hão-de ver!...

Page 15: Transcrição de textos

Chegou o Outono

Adeus, passarinhos...

Cantava a andorinha:

- Chegou o Outono...

Frio, chuva e sono...

Morreu a andorinha,

As cigarras a levaram.

Fazia chuva e vento...

Vinha da fonte um lamento.

- Chegou o Outono...

Frio, chuva e sono.

Ficou ali a andorinha...

Cobriram-na de mil folhas,

Coloridas como flores,

Amarelas e vermelhas...

- Chegou o Outono...

Frio, chuva e sono.

Tomás e Mariana Correia do 2º C