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Transcrição da Audiência Pública
Ampliação Terminal de Cabiúnas – Projeto PLANSAL – Rota Cabiúnas _______________________________________________________________
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Boa Noite. Eu não estou escutando. Tá sem retorno. Uma boa noite. Ah, agora
sim, todo mundo animado. Então, nós hoje estamos aqui reunidos para a
realização de uma Audiência Pública, desse pedido de licenciamento ambiental
da PETROBRAS para ampliação do Terminal de Cabiúnas, chamado Projeto
PLANSAL. Meu nome é Antônio Carlos Gusmão, eu sou da Comissão Estadual
de Controle Ambiental, a CECA, um Órgão da estrutura ambiental do Estado
de Rio de Janeiro e eu sou o Presidente dessa Audiência Pública que nós
estamos reunidos aqui em Macaé. Inicialmente, muito obrigado pela presença
de todos. Muito prazer rever algumas pessoas que eu já conhecia e informar
que a Audiência Pública, ela é uma etapa do procedimento de licenciamento
ambiental para aqueles empreendimentos com significativo impacto, um
impacto maior, como é o caso desse empreendimento aqui que nós estamos
conversando hoje. A empresa fez o pedido dessa ampliação no INEA e o INEA
analisou o processo, algumas observações foram feitas e hoje, esse estudo
ambiental é apresentado à sociedade aqui de Macaé. Então isso faz parte
dessa etapa inicial do licenciamento ambiental. A Audiência Pública, ela
consiste na apresentação pela PETROBRAS, do projeto que é a
empreendedora, em seguida uma empresa consultora que fez o estudo
ambiental vai apresentar aqui o estudo, seus aspectos, seus impactos, as
formas de controlar, as formas de minimizar, como é que são essas influências,
interferências no ambiente e depois, os colegas do INEA apresentam como é
que esse processo se desenvolveu no INEA desde a sua entrada até o dia de
hoje. Então, e depois dessa Audiência ainda há um prazo de dez dias pra
manifestações, pra contribuições das pessoas que aqui estiveram presentes e
que podem mandar suas sugestões para os endereços que constam aqui, do
folheto que vocês receberam. Vocês que tão participando da Audiência, vocês
podem fazer perguntas, essas perguntas são por escrito numa folhinha que tá
em anexo aqui no material que foi distribuído no na entrada ali. Todos vocês
assinaram um livro de presença. Todo esse material aqui faz parte do processo
administrativo que tá se desenrolando no INEA, que é o Órgão Estadual, vocês
escutam falar INEA, mas é a antiga FEEMA, né, que se transformou agora em
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INEA, Instituto Estadual do Ambiente. E, então eu vou convocar as pessoas
que vão participar aqui da da Audiência. Nessa nossa mesa aqui ficam as
pessoas da estrutura ambiental do Estado e na outra mesa, os colegas da
PETROBRAS e as consultora que que elaborou o estudo de impacto. Aqui na
mesa já estou eu, vocês tão me vendo aqui, não tem nem como me esconder.
Meu nome é Antônio Carlos Gusmão, meu colega José Alencar, ele é o
Coordenador do Grupo de Trabalho do INEA que está analisando este estudo.
Marco Antônio é meu colega que vai ser o Secretário da Audiência pela CECA
ajudado também pelo meu outro colega Iam Lindesey. E para compor a mesa
ali dos empreendedores nós vamos chamar o Senhor Rômulo Poço da
PETROBRAS, que vai apresentar o empreendimento. (aplausos) Obrigado
Rômulo. Também pela PETROBRAS o Senhor Maurício Cortes. Cadê o
Maurício? (aplausos) É Cortes, né, Maurício? É Cortes ou Cortez? Então
acertei. Nosso colega Eugênio Tourinho também da PETROBRAS, muito
obrigado, prazer. (aplausos) Obrigado. E o nosso colega também Paulo
Nolasco da PETROBRAS. (aplausos) Representando ainda, ou melhor,
representando a empresa que fez o Estudo Ambiental, o Analista Ricardo
Simonsen. (aplausos) E queria convidar pra compor a mesa também o nosso
colega Secretário Municipal de Meio Ambiente aqui de Macaé que tá
representando a Prefeitura, o nosso colega Maxwell Vaz. (aplausos) Que
sempre está presente nas Audiências e aqui em Macaé representando a a
Prefeitura. Maxwell, obrigado amigão. Bom, registrar, também tá a nossa colhe
a nossa colega Marina tá aqui também, não tá? Da Secretaria de Meio
Ambiente. Marina que é fiscal aqui, cadê a Marina? Marília, ah, desculpe. Cadê
a Marília? A Marília que é nossa fiscal aqui de Macaé. Bom, daqui a pouco a
Marília se apresenta. Queria registrar a presença também do nosso colega,
Doutor Flávio do Ministério Público Federal, valorizando a Audiência, muito
obrigado. Também os colegas Carlos Alexandre e Flávio, Flávio também, né,
seu nome ele? Fernando aqui do Instituto Chico Mendes. O Carlos, ele é Chefe
do Parque Nacional de Jurubatiba, Carlos Alexandre, muito obrigado pela
presença de vocês e assim que as pessoas forem chegando, também a nossa
amiga Maria de Lurdes do Amaral, Secretária de Meio Ambiente e Turismo de
Carapebus, Coordenadora do Meio Ambiente, onde é que está a Maria de
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Lurdes? Cadê a Maria de Lurdes? Brigado pela presença. E nós vamos então
agora executar o Hino Nacional e eu pediria que os nossos colegas da
produção aí providenciassem aqui no Hino.
EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO
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Bem, então vocês já viram como é que, já entenderam a dinâmica como será.
Inicialmente a PETROBRAS vai explicar o projeto, seu representante, que vai
ser o Rômulo, depois o Ricardo vai apresentar o RIMA, o Zé Alencar apresenta
o procedimento administrativo no INEA até o momento. Vocês vão fazendo as
perguntas em função das dos entendimentos aí, as dúvidas que vocês vão
tendo porque hoje é o dia da apresentação do Estudo Ambiental aqui pra
sociedade e as perguntas vão sendo recolhidas e passadas aqui pra mesa, tá
certo? Agora eu eu convido o Senhor Bruno Lopes, que ele vai fazer um
briefing de segurança em relação ao ambiente que nós estamos aqui pra gente
ter exatamente as informações do ambiente. Cadê o Bruno? Brigado, Bruno.
BRUNO LOPES – Técnico de segurança
Boa noite a todos. Sejam todos bem vindos. Meu nome é Bruno, sou técnico de
segurança e brigadista. Por medida de segurança vou tá passando algumas
orientações de segurança aqui do local pra vocês, tá ok? É o o ginásio possui
duas saídas de emergência, nas laterais, na minha direita e na minha
esquerda. Vocês, qualquer situação de emergência, vocês vão se deslocar
seguindo as orientações do dos brigadistas até a parte da frente do do ginásio
que seria o ponto de encontro. O ginásio possui equipamentos de combate a
incêndio, hidrantes e extintores que somente poderão ser utilizados pela equipe
da Brigada. Contamos com a a presença da Brigada, né, que está
disponibilizada em em pontos estratégicos divididos aqui na no ginásio. É
contamos com a ajuda também da da equipe da segurança patrimonial também
que está prestando apoio pra gente aí. Contamos também com uma uma UTI
móvel com médico e enfermeiro que está localizado lá na frente do ginásio,
qualquer situação de emergência, tá ok? É caso de pânico aca acabando a
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energia, peço a todos que mantenham a calma e sigam as instruções da
Brigada, tá, pra se deslocar até o local externo da saída de emergência.
Banheiros do lado direito, masculino e feminino. Bebedouro e café do lado
esquerdo, tá ok? No mais, muito obrigado, um bom evento pra vocês, tá ok.
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Bom, muito obrigado. Também queria registrar a presença do nosso amigo
Luís Mário de Azevedo, Gerente Regional do Sistema FIRJAN. Onde é que tá o
Luís Mário? Cadê o Luís Mário? Obrigado. Então, a palavra agora nós
passamos para o Rômulo que vai fazer a apresentação aí do projeto pela
empresa, pela PETROBRAS que requereu a licença.
RÔMULO POÇO VIANNA - PETROBRAS
Bom, boa noite a todos. Meu nome é Rômulo Poço. Eu sou engenheiro,
trabalho na PETROBRAS e to aqui hoje pra apresentar o Projeto de Ampliação
do Terminal de Cabiúnas, a ampliação do TECAB que faz parte do Projeto
Rota Cabiúnas do da do programa do PLANSAL. O que é esse programa do
PLANSAL? Esse programa, ele é um plano de desenvolvimento da
PETROBRAS, da produção de óleo e gás do Pré-Sal, tá? Esse projeto, ele
contempla, ele tá associado basicamente à produção de gás do Pré-Sal. Opa.
Bom, esse projeto, as unidades re-associadas a esse projeto vão ser
implantadas no Terminal de Cabiúnas que fica localizada em Macaé, no Estado
do Rio de Janeiro é o que é esse projeto, né? Esse projeto é a ampliação da
capacidade de processamento de gás e condensado do Terminal de Cabiúnas.
E o quê isso significa, né? O que significa o processamento, ele na verdade vai
utilizar o gás proveniente pro Pré-Sal pra produzir derivados desse gás que são
produzidos hoje no Terminal de Cabiúnas, tá. Atualmente no terminal de
Cabiúnas esse gás natural e o condensado de gás natural, que eu vou explicar
mais a frente o que é o condensado de gás natural, mas atualmente o Terminal
de Cabiúnas processa o gás e produz os seguintes produtos: O gás natural
especificado, que é o gás de cozinha, é o gás que é usado em automóveis, o
gás usado em termoelétricas e é o e indústrias, tá. O te Terminal de Cabiúnas
também produz líquido de gás natural, o que é isso? Esse líquido de gás
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natural, ele é enviado a ao Pólo Gasquímico do Rio de Janeiro e ele serve, é
utilizado como matéria prima na produção de polímeros. Os polímeros são
usados na produção de diversos tipos de plástico, como sacolas plásticas,
frascos pra cosméticos, garrafões de água. Esse é o líquido de gás natural. E o
gás liquefeito de petróleo, que todos nós conhecemos como GLP ou gás de
botijão, também é produzido no Terminal. Em resumo, o que a ampliação do
Terminal é vai realizar vai vai ... mexer nisso aqui? Nada. Basicamente será
aumentada só a oferta desses produtos, não vai ser gerado nenhum outro
produto diferente do que o Terminal produz hoje, tá. E a previsão é que essas
unidades, elas entrem em operação em agosto de 2014. Então estamos
falando de utilizar o gás do Pré-Sal pra aumentar a oferta de produtos que são
utilizados diariamente por todo Brasil. Aqui eu mostro um mapa em que a gente
observa a área pro Pré-Sal da Bacia de Santos que nós chamamos de Pólo
Pré-Sal da Bacia de Santos, ou seja, é aqui que vão estar localizadas diversas
plataformas pra produzir o óleo e o gás do Pré-Sal. O gás produzido nessa
região, parte dele, vai ser escoada até o Terminal de Cabiúnas e com isso o
processamento pode ser realizado. É nesse escoamento de gás, agora eu vou
explicar pra vocês o que é o condensado. Nesse escoamento de gás, devido a
variações de pressão e temperatura do gás é formado um líquido ao longo do
escoamento e o Terminal de Cabiúnas, ele não recebe somente gás, ele passa
a receber o gás e o condensado que vem junto com esse gás. Esse
condensado, ele não é, ele é utilizado também pra produção de diversos do de
desses daqueles produtos que eu mostrei no Terminal de Cabiúnas. Então
como é que é feito isso, dentro de Cabiúnas existem unidades que processam
gás e existem unidades que processam condensados de gás natural. É...
Vamos lá. Como vai ser essa ampliação do Terminal. Basicamente nós vamos
ampliar unidades que processam gás natural e unidades que processam
condensados de gás natural. Então, como eu falei, durante o escoamento até o
Terminal de Cabiúnas, é formado o condensado. O terminal de Cabiúnas
recebe pra e pra essa ampliação tá sendo prevista que ele receba treze
milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e quatro mil e setecentos
metros cúbicos por dia de condensado de gás natural. Esses esse isso aqui
são as vazões que ele vai receber, vazão de gás e vazão de condensado.
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Como isso vai ser distribuído dentro do Terminal? Parte, grande parte desse
gás e grande parte desse condensado vão pra unidades de processo
existentes hoje já no Terminal, como a gente observa por esse desenho. Então
a ampliação do Terminal vai instalar unidades de processamento de gás pra
processar o restante do gás que não pode, não tem capacidade de ser
processado no Terminal. Então a gente observa, por exemplo, a gente recebe
treze e vai utilizar, vai processar oito milhões de metros cúbicos por dia em
unidades existentes hoje no Terminal. Vamos precisar de uma ampliação de
cinco milhões de metros cúbicos por dia. Em relação ao condensado do gás
natural vamos receber quatro mil e setecentos e em unidades existentes nós
vamos processar três mil e duzentos metros cúbicos por dia, bastando uma
ampliação de processamento de condensado de mil e quinhentos metros
cúbicos por dia. Aqui a gente já observa a grande vantagem de utilizar o
Terminal de Cabiúnas pra processar esse gás do Pré-Sal que é a possibilidade
de utilizar essa infraestrutura existente no Terminal hoje pra processar mais da
metade que vai ser recebida pelo terminal. Aqui, opa. Bom, e aí a pergunta: Por
que o Terminal de Cabiúnas? O principal motivo eu já falei, é utilizar as
unidades existentes hoje no Terminal. O segundo motivo é que o Terminal
dispõe de área pra a instalação dessas novas unidades e essas essa área, ela
ainda está próxima das unidades existentes, o que facilita ainda mais essa
integração de processamento em unidades novas e unidades existentes hoje,
tá. Hoje o Terminal de Cabiúnas envia é matéria prima para o Pólo Gasquímico
do Rio de Janeiro, a RIOPOL pra produção de polímeros, como eu falei. A
gente enviando o gás do Pré-Sal para o Terminal de Cabiúnas, nós vamos
continuar mantendo esse suprimento, o que contribui pra produção de
polímeros e consequentemente dos plásticos e garrafas e e muitas, itens que
são utilizados hoje no nosso dia a dia. Além disso, o Terminal de Cabiúnas, ele
tem uma localização geográfica muito favorável em relação ao escoamento de
produtos, o que isso significa? Todos os produtos, esse aumento de oferta no
Terminal de Cabiúnas desses produtos, ele pode ser escoado por malhas de
transportes de produtos existentes hoje, ou seja, a gente não precisa construir
novos gasodutos, novos oleodutos pra transportas esses essa oferta maior de
produto. A gente vai poder utilizar a malha de transporte existente hoje. Quais
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são essas unidades da ampliação do Terminal de Cabiúnas, dessa ampliação?
Bom, pra receber o gás e o condensado de gás natural é instalado um coletor
de condensado, ele, a função dele é justamente dividir essas duas correntes.
Ele separa o gás natural do condensado de gás natural, porque cada um deles
tem um processamento diferente. Como o gás do Pré-Sal, ele possui algumas
características diferentes em relação ao gás que é processado hoje no
Terminal de Cabiúnas, vão ser instaladas duas unidades. Uma unidade de
remoção de mercúrio e uma unidade de remoção de CO2 ou gás carbônico pra
tornar esse gás adequado ao processamento nas unidades existentes e na
nova unidade do Terminal de Cabiúnas. Essa nova unidade de processamento,
ela processa, no caso aqui, a UPGN, que é uma Unidade de Processamento
de Gás Natural, ela processa as frações do gás e produz o gás natural
especificado que é o gás de cozinha e o gás liquefeito de petróleo, o gás de
botijão. A UPCGN é justamente a unidade de processamento de condensado
de gás natural e ela faz basicamente a mesma coisa, ela processa as frações,
só que do condensado, produzindo gás residual e o gás liquefeito de petróleo,
que é o gás de botijão. Esse gás residual, ele é reprocessado dentro do
Terminal e se transforma em gás natural especificado também. Além disso, vai
ser instalada uma unidade de tratamento cáustico de GLP, tá. A função dessa
unidade é remover compostos sulfurados do GLP, isso significa o quê? O GLP
tem uma especificação que ele tem que seguir antes dele ser comercializado.
Essa unidade, ela justamente remove alguns compostos sulfurados pra
adequar o GLP a essa especificação. O GLP que vai ser tratado nessa unidade
é o GLP produzido na UPGN e na UPCGN, tá. Além disso, assim como nos
nossos prédios, nossos apartamentos, nós precisamos de energia elétrica, de
água, serão instaladas também algumas utilidades que é como nós chamamos
pra garantir a operação dessas unidades. Quais são essas utilidades? Vai ser
instalada uma nova estação subelétrica para distribuição de energia para estas
unidades, um vai ser o Centro Integrado de Controle, vai ser ampliado esse
centro, Nesse Centro Integrado de Controle é onde ficam os operadores do
Terminal e é de lá que todas a operação das unidades é realizada e se a as
demais utilidades vão ser adequadas, como sistemas de combates à incêndio,
ar comprimido e resfriamento de água. Ah... Bom, aqui é é uma foto do
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Terminal de Cabiúnas, uma foto recente do Terminal e aqui tá sendo mostrado
onde essas novas unidades dessa ampliação vão ser instaladas. Qual, por que
essa localização? As unidades existentes que vão processar o gás tão todas
aqui ao redor dessas novas unidades, isso é o que garante essa integração
entre unidades novas e unidades existentes. Então a gente pode observar que
elas estão bem próximas aqui. Além disso, aqui tá é re ressal, aqui a gente
pode ver a faixa de dutos existentes também e é por aqui que se passam os
oleodutos e gasodutos que levam os produtos do Terminal até os
consumidores. Bom, a obra, ela vai passar pelas seguintes etapas: A
montagem do canteiro de obras, terraplanagem, montagem das unidades,
construção e montagem, a pré-operação e enfim a operação das unidades. É a
duração prevista pra essa obra é de trinta e sete meses a partir do da
montagem do canteiro de obras. Em relação à geração de empregos, são
esperados cerca de quatro mil pessoas trabalhando no pico da construção e
montagem dessa obra é... E a empresa contratada, ela vai ser orientada pela
PETROBRAS a fim de utilizar mão de obra locral, local sempre que sempre
que possível, tá. Apesar dessa contratação não ser feita diretamente pela
PETROBRAS, a empresa vai vai vai existir uma cláusula contratual que vai
garantir que seja utilizada a mão de obra local sempre que possível. Ahn... Tá
di ô... Foi. Bom, como a gente pode ver aqui, o projeto de ampliação do
Terminal de Cabiúnas, que faz parte do Projeto PLANSAL Rota Cabiúnas, ele
atende à necessidade, a objetivo de processar o gás natural do Pré-Sal e
garantir o fone, fornecimento de produtos que são hoje consumidos
diariamente em todo Brasil e vão continuar a ser é... E pelo fato da gente tá
sempre utilizando muitas uti, muitas unidades existentes, o processamento
existente no Terminal de Cabiúnas, a gente pode dizer que esse projeto
também minimiza impactos ao meio ambiente. Muito obrigado a todos.
(aplausos)
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Bem, muito obrigado. O nosso amigo Rômulo da PETROBRAS que apresentou
o projeto aqui da Audiência de Ampliação do Terminal. E eu convido o Analista
Ricardo Simonsen da empresa consultora que elaborou o Estudo de Impacto
Ambiental e vai mostrar aqui esse relatório de impacto ambiental na Audiência.
Lembrando que vocês já estão aí fazendo as perguntas, é ou não é? Pra
depois as pessoas que estão aqui responderem. Vocês vão direcionando as
perguntas pra quem vocês acharem que devem responder. Então, muito
obrigado Ricardo, com você a palavra.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Senhoras e senhores presentes, boa noite. Senhores membros da mesa. Meu
nome é Ricardo, sou engenheiro, um dos técnicos que trabalhou desse Estudo
de Impacto Ambiental, o EIA, do Projeto de Ampliação do Terminal de
Cabiúnas. O objetivo da minha apresentação aqui hoje é trazer informações
sobre como esse empreendimento vai se relacionar com o meio ambiente, ou
seja, quais são as alterações que ele é capaz de causar no meio ambiente e
quais são as medidas previstas pra que essas alterações sejam
ambientalmente viáveis. É essa apresentação tá estruturada da seguinte forma:
Vamos falar um pouquinho do processo de licenciamento ambiental e o que é o
EIA e o RIMA, a gente fala tanto de EIA e RIMA, é bom conhecer um
pouquinho mais desses dois estudos. Algumas características do projeto. O
Rômulo já apresentou o projeto em detalhe, mas nós vamos lembrar alguma
coisa das características do projeto, que isso é muito importante pra avaliação
ambiental, pra gente saber como esse projeto vai se relacionar com o meio
ambiente, quais são os principais impactos causados por esse
empreendimento, as principais medidas de controle e as conclusões dos
estudos. Situando, é... No processo de licenciamento ambiental o momento
que nós estamos, empreendimento desse tipo, como essa ampliação do
TECAB, precisam de três tipos de licença pra começar a operar: A primeira
delas chamada Licença Prévia, que é uma licença que ela é concedida na fase
preliminar de planejamento do empreendimento. A gente conhece o
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empreendimento com seus principais equipamentos, principais consumos,
principais emissões. Essa licença aprova a localização e a concepção do
empreendimento, ela não autoriza a construção do empreendimento, é uma
licença prévia, ela traz condicionantes pras etapas seguintes do licenciamento
a até esta viabilidade ambiental do empreendimento. Depois são detalhados
alguns projetos dos estudos ambientais, detalhados os projetos do
empreendimento, então é obtida a Licença de Instalação. Essa sim autoriza o
início das obras e o início da construção. E uma vez ele construído conforme o
planejado e com as medidas de controle previstas nas outras etapas do
licenciamento, então é obtido a Licença de Operação que autoriza o início da
operação do empreendimento. Esse processo é conduzido pelo INEA, mas
outros Órgãos se manifestam, como exemplo, a Prefeitura de Macaé, o o
IPHAN, que controla o patrimônio arqueológico, o Instituto Chico Mendes, quer
dizer, são diversos Órgãos que cuidam do meio ambiente, que se manifestam
ao longo do processo de licenciamento ambiental de empreendimentos como
esses. E o que é o EIA/RIMA e como ele é elaborado? O EIA é um estudo que
procura entender de forma detalhada, abrangente, sem deixar escapar nada,
como esse empreendimento vai se relacionar com o meio ambiente. Ele é feito
de acordo com alguns dispositivos legais, tem resoluções do CONAMA que
dizem como esse EIA/RIMA deve ser feito, mas pra cada empreendimento, o
INEA emite uma instrução técnica que determina exatamente o quê e como
deve ser estudado pra cada empreendimento. Então esse EIA/RIMA seguiu as
diretrizes gerais de elaboração de EIA/RIMA e também a diretriz específica que
é a instrução técnica do INEA. E como ele é feito? Ele tem alguns blocos de
informações: O primeiro bloco, que é chamado de informações gerais traz
diversas informações como, por exemplo, qual é a legislação ambiental que se
aplica a esse empreendimento? E é muito importante conhecer a legislação
ambiental, que ela define o que o empreendimento pode ou não pode fazer em
termos de alteração no meio ambiente. Quais as características do efluente
líquido, das emissões atmosféricas, do nível de ruídos e assim por diante.
Também traz informações das justificativas desse empreendimento, por que o
empreendedor quer construir esse empreendimento, o que o está motivando a
fazer esse empreendimento e uma questão muito importante também é a
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questão de alternativas, aonde vai se localizar, qual a tecnologia que vai ser
adotada? Outro bloco de informação muito importante é conhecer o
empreendimento, saber exatamente quais ações do empreendimento podem
trazer alteração ao meio ambiente? Quanto ele vai consumir de água, de
energia elétrica, qual a força de trabalho que será necessária, vai ter supressão
de vegetação, não vai ter, é o que ele vai gerar de efluente, de ruído e assim
por diante. Também é importante conhecer o meio ambiente onde ele vai ser
implantado, então é feito um diagnóstico ambiental detalhado. A gente estuda a
qualidade do ar, o clima, é quantidade e qualidade da água superficial e
subterrânea, a geologia, o solo, a a morfologia, a vegetação, os animais, qual o
uso do solo que existe na região, a organização social do município aonde ele
vai ser implantado, como é que tá a economia, como é que estão as
infraestruturas, existe energia elétrica disponível, telecomunicações, vias de
acesso. Conhecendo esses dois grandes blocos, quais ações do
empreendimento que podem alterar o meio ambiente? E qual a capacidade de
suporte do meio ambiente? Como é que estão todos os componentes
ambientais que podem ser afetados por essas ações? Então a gente consegue
identificar e avaliar os impactos ambientais desse empreendimento. Esse aqui
é o coração do EIA. A gente consegue a é dimensionar, identificar, conhecer
com clareza cada ação do empreendimento que traz efeito no meio ambiente e
como é esse efeito. Conhecido isso então, são propostas, medidas associadas
que têm objetivo de garantir a viabilidade ambiental desse empreendimento.
São medidas que diminuem os impactos desse empreendimento, programas
ambientais, medidas de monitoramento que vão acompanhar quais alterações
do meio ambiente esse empreendimento tá fazendo, tanto na sua fase de
implantação quanto operação e por fim as conclusões. Alguns EIAs demandam
estudos especiais, nesse caso daqui, foi feito um levantamento arqueológico,
um estudo de análise de risco. Esse empreendimento processa, manuseia,
estoca produtos inflamáveis, então é importante a gente saber o risco disso e
um estudo de dispersão atmosférica porque pra geração de energia, ele
consome gás natural e tem emissão atmosférica. Opa. Esse tipo de estudo é
feito por uma equipe multidisciplinar, profissionais de diversas formações, é
necessário que seja assim é pra gente conhecer exatamente como ele vai
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alterar o meio ambiente. Aqui tá a equipe técnica que participou desse estudo.
É são engenheiros, biólogos, geógrafos, sociólogos, jornalistas, é, pessoas das
mais diversas formações, cada um trabalhando na sua especialidade é de
forma que a gente não deixe escapar nada, nenhuma alteração que esse
empreendimento possa causar ao meio ambiente. rememorando algumas
características do empreendimento, é toda vez que se trata de uma ampliação
de um empreendimento existente, a avaliação de impactos ambientais é
totalmente diferente da avaliação de impacto de um empreendimento novo, que
vai ser implantado numa área que ainda não é utilizada. O Terminal de
Cabiúnas tá em operação desde 1982, ele já processa gás, ele vai ser
ampliado, ele já processa vinte milhões de metros cúbicos de gás natural por
dia, quatro e meio milhões de condensado por dia, já abastece toda região
Sudeste, é então é importante a gente levar isso em conta na hora de fazer
avaliação de impacto ambiental, por quê? Diversos impactos típicos da
implantação de um empreendimento não vão ocorrer, não vai ser necessária
abertura de vias de acesso, as obras de terraplanagem são reduzidas porque
já existem uma série de utilidades que vão ser utilizadas por esse
empreendimento, não há alteração do uso do solo local e essa esse local onde
vai ser implantada a ampliação já é utilizado pelo Terminal de Cabiúnas pra
exercer atividades idênticas as que vão ser exercidas pela ampliação. Então
aqueles impactos de alteração da paisagem, de mudança de uso do solo, de
mudança da dinâmica da população no entorno do empreendimento não
acontecem, especificamente por que trata-se de uma ampliação de um
empreendimento já existente. Esse empreendimento tá localizado praticamente
no no limite do município de Macaé, próximo a Carapebus e Conceição de
Macabu. A localização das unidades, nós já vimos na apresentação do
Rômulo, aqui a gente vê ela num pouco mais de detalhe. Então aqui tão
instalações existentes do Terminal de Cabiúnas, instalações com as quais as
novas unidades vão ter um relacionamento direto, elas vão trocar produtos,
receber produtos e enviar produtos a essas unidades. E ai então, um daqueles
estudos típicos que a gente tem num EIA/RIMA, principalmente pra novos
empreendimentos, que é o estudo de alternativas locacionais, ou seja, aonde
por esse empreendimento, qual o melhor local pra por esse empreendimento.
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Quando se trata de uma ampliação dessa natureza, não tem sentido, por quê?
Esse empreendimento só tem sentido muito próximo dessas unidades
existentes, quer dizer, existe uma diminuição muito grande do impacto
ambiental, do investimento necessário, das alterações no uso do solo em
decorrência de ser uma ampliação e essa ampliação pra ocorrer tem que ser
próxima do empreendimento já existente. Então não é feito estudo de
alternativas locacionais, é feito, sim, um estudo de microlocalização, ou seja,
dentro do Terminal de Cabiúnas, qual o local mais adequado pra implantação
desse empreendimento. E essa definição do local é função da relação que as
novas unidades têm com as unidades já existentes. Pra gente poder estudar as
alterações desse empreendimento no meio ambiente é necessário a gente
definir que áreas, qual a abrangência da área que vai ser estudada. Então foi
definido o que a gente chama de Área de Influência Direta, ou seja, aquela
área que se espera alterações de ordens direta no meio ambiente. Ela foi
definida, tanto pro meio físico, água, ar, solo, quanto pros animais e vegetais,
quanto pra população, como raio de dois quilômetros centrado no
empreendimento. Levando em conta aí área de canteiro, áreas de estocagem e
assim por diante. Aqui nós temos representada essa área, a de influência
direta, ou seja, dentro dessa área a gente espera alterações causadas
diretamente pela implantação e operação do empreendimento. Foi definida
também uma Área de Influência Indireta, aonde se espera que haja efeitos
indiretos das ações do empreendimento e aí ela tem duas dimensões: Uma
dimensão pro meio natural, pro meio físico, água ar e solo e pro meio biótico,
vegetação e animais, que é um raio de cinco quilômetros, tendo como centro o
empreendimento. E uma outra área pro meio socioeconômico, que aí ela tem
uma abrangência maior porque pega toda a área dos municípios de Macaé,
aonde vai tá o empreendimento, Carapebus e Conceição de Macabu, que são
os municípios mais próximos do empreendimento. Macaé é um município que
tem maior população entre os municípios mais próximos do empreendimento. É
e elas então será naturalmente vai receber mais os impactos desse
empreendimento no meio socioeconômico. Mas dada a proximidade do
empreendimento com Carapebus e Conceição de Macabu, se achou prudente
estudar esses dois municípios também, porque de alguma forma eles vão
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acabar recebendo impactos indiretos do empreendimento. No meio físico foi
estudado o clima e as condições metereológicas, é muito importante porque
esse empreendimento tem emissões atmosféricas e é importante a gente
conhecer essas condições pra saber como essas emissões vão se dispersar no
meio ambiente. O nível de ruído atualmente existente, as características
geológicas da área, a geomorfologia, ou seja, como é a topografia, é uma área
de morros, não. Condições geotécnicas muito importante para processos
erosivos, o tipo de solo, a qualidade ambiental do solo, se já tem alguma
contaminação nesse solo. A qualidade do sedimento dos rios mais próximos ao
empreendimento, a qualidade das águas, a ocorrência de recursos minerais
que possam ser explorados e ter alguma interferência com esse
empreendimento e a possibilidade de ocorrência de terremoto. Então, nós
vamos trazer alguns ahn resultados desses estudos, só os que a gente
entende que é mais importante pra essa apresentação, como por exemplo, a
possibilidade de risco geotécnico na área de influência. A construção de um
mapa desses que traz o risco geotécnico leva em conta uma série daquelas
informações que eu apresentei que foram pro meio físico. Leva em conta qual é
a topografia, qual é o tipo de solo, qual é o uso do solo, se tem vegetação ou
se não tem, os recursos hídricos, possibilidade de inundação, declividade e
uma série de outras informações. E foram definidas três áreas é... A área
verde, que é a área que pega maior parte da área de influência, tem baixa
suscetibilidade e escorregamento e baixa moderada suscetibilidade a erosão,
que é justamente na área que tá localizado o empreendimento, ou seja,
levando em conta todas as características do meio físico, a localização em
relação ao risco geotécnico é a mais favorável possível. No meio biótico foi
estudado também a vegetação, é a fauna terrestre, os mamíferos, as aves, os
répteis, os anfíbios, os peixes, toda forma de vida aquática aqui em termos de
micro é vida é as a vegetação, micro animais que têm na na na água e também
a questão de áreas protegidas. Tem um Parque Nacional próximo, tem áreas
de preservação permanente nas margens dos rios estudados, quer dizer, todos
esses componentes ambientais foram estudados. Como é que é a vegetação
na área de influência direta na área do empreendimento, dentro daquele raio
de dois quilômetros? A área que vai ser implantado o empreendimento, ela tem
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vegetação é em estágio inicial de regeneração, ou seja, é uma área que em
algum momento pretérito, lá no passado foi desmatada e hoje a vegetação tá
se recuperando, diferente de algumas áreas mais próximas que já têm a
vegetação em estágio avançado ou médio de recuperação. Então, das áreas
próximas ao empreendimento que permitem a interligação com as unidades já
existentes, a vegetação que vai ter que ser suprimida, cerca de seis e meio
hectares é aquela que tá começando a se recuperar. Foi feito também uma
carta de sensibilidade ambiental, da mesma forma que a carta de risco
geotécnico, esta carta leva em consideração uma série de informações, como
vegetação, animais, topografia, áreas protegidas, uso e ocupação do solo e foi
defi... Foi foi dividida em quatro áreas: Uma área com baixa sensibilidade
ambiental, média, alta, até muito alta. Essa região daqui que é alta e muito alta
é a região do Parque Nacional de Jurubatiba, então todo o Parque tá como alta
sensibilidade e as áreas aonde há sobreposição do Parque com as margens
dos rios, ela é definida como muita alta sensibilidade. O local do
empreendimento foi definido como a área de média sensibilidade ambiental, ou
seja, da área existente é próximo ao empreendimento é uma área favorável à
implantação da ampliação do TECAB. Foi estudado o meio socioeconômico
também. A caracterização socioeconômica, tanto da Área de Influência
Indireta, pegando os três municípios, Conceição de Macabu, Carapebus e
Macaé, como na Área de Influência Direta, aí já mais é em detalhe, qual a
ocupação do solo, como é que tão estabelecidas as pessoas mais próximas ao
empreendimento. Foi feito um levantamento do patrimônio histórico, cultural e
arqueológico, nós vamos ver o levantamento arqueológico um pouco mais em
detalhe e estudadas as populações tradicionais existentes na área de
influência. Em termos de uso e ocupação do solo é a área que tá aqui
demarcada nessa cor é a área de uso industrial, em verde as áreas de
vegetação, aqui áreas de de interesse ambiental, incluindo a área do Parque
Nacional e áreas de campos antrópicos. E a área do empreendimento então da
ampliação tá próximo à área industrial do Terminal de Cabiúnas, pegando aí
uma parte de vegetação natural, que nós já vimos que é estágio inicial de
regeneração. Vamos falar um pouquinho dos impactos do empreendimento,
mas nós vamos abordar esses impactos em duas etapas: Primeiro os impactos
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na fase de implantação e depois na fase de operação. Essa divisão é
importante porque os impactos são muito diferentes nas duas fases, então é
interessante a gente dividir pra conseguir entender exatamente quais são
esses impactos. Então, na fase de implantação, quando vai ter lá as obras de
terraplanagem, vai ter mudança na morfologia do terreno. Os impactos que
podem ocorrer são: Alteração na qualidade do ar pela movimentação de
veículos por vias não pavimentadas, quer dizer, os pneus, ahn, os veículos
trafegando em estradas de terra, ressuspensão de material particulado altera a
qualidade do ar, pode ter alteração da qualidade da água, tanto decorrente da
supressão de vegetação, da exposição de solo à chuva, como também da
geração de efluentes líquidos pelos trabalhadores, de efluente sanitário pelos
trabalhadores da fase de obras e alteração do nível de ruído pelos
equipamentos que vão ser utilizados na fase de implantação. Existe um
consumo de água pelos trabalhadores, nós vimos na apresentação anterior que
vai ter um pico de quatro mil trabalhadores na fase aonde é que a obra vai
demandar maior quantidade de mão de obra, uma demanda média de dois mil
trabalhadores e esses trabalhadores consomem água, além de algumas
atividades da implantação consumirem água também. Geração de resíduos
são resíduos típicos de obra de construção, material inertes, sucatas e outros
tipos de resíduo e alteração da morfologia, com as obras de terraplanagem é
que pode expor a a área a processos erosivos, ou seja, é uma área que tá lá
estabilizada, coberta com vegetação, essa vegetação vai ser removida, vai
ficar, o solo vai ficar exposto à chuva, então pode ocorrer processos erosivos e
alguma coisa de risco geotécnico também. Nós vamos ver mais pra frente na
parte de medidas que existem medidas ambientais pra cada um desses
impactos de tal forma que embora eles possam ocorrer, não se espera que
ocorram e se ocorrerem, será de forma controlada, de forma não tirar a
viabilidade ambiental desse empreendimento. Serão gerados efluentes
líquidos, o principal deles é efluentes sanitários pelo trabalhadores, então vai
ter uma estação de tratamento de efluentes que vai gerar, que vai tratar esse
efluente antes de seu descarte. Quando possível, quando necessário molhar a
área da das obras de terraplanagem, esse efluente tratado será utilizado pra
modificação do solo. Nas frentes de obras mais afastadas, quando não for
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possível coletar esse efluente e levar pra estação de tratamento, será utilizado
então banheiros químicos. Tem uma água de teste hidrostático que vai ser
encaminhada ao sistema de combate a incêndio do TECAB, limpeza de
tubulação, efluente oleoso que vai ser tratado na estação de tratamento de
efluentes e algumas chapas de gamagrafia que são utilizadas pra inspeção de
soldas, pra garantir é que esse empreendimento tá sendo construído da forma
como deve ser, que tem, que é devolvido à empresa especializada pra
destinação adequada, empresa especializada e licenciada nos Órgãos
Ambientais competentes. São gerados resíduos é... Toda atividade humana
gera resíduos e esses resíduos se não forem é tratados adequadamente
trazem, impactos ao meio ambiente. Então é importante a implantação de um
programa de gerenciamento de resíduos sólidos. Existe toda uma
normatização Federal e Estadual de como isso deve ser feito que vai desde a
coleta, armazenamento, segregação, identificação e destinação final adequada
desses empreendimentos. Seguindo esses procedimentos, embora haja
geração de resíduos, não se espera impacto ambiental significativo do meio
ambiente. Foi feito o diagnóstico do nível de ruídos na região, a gente vê aqui a
área atual do TECAB, a área prevista pra ampliação e esses pontinhos pretos
aqui espalhados são pontos aonde foram feitas medições dos níveis de ruído,
então a equipe da Mineral, que fez o EIA, levou lá um equipamento que mede o
nível de ruído pra conhecer qual o nível de ruído que existe hoje na região. Daí
foi utilizado um programa de computador chamado CADNA A, um programa
alemão é utilizado mundialmente que te permite estimar qual vai ser o nível de
ruído em função de novas fontes de ruídos. Então foram feitas medições pra
mostrar como está o nível de ruído hoje e em função dos equipamentos,
veículos que vão ser utilizados na construção do empreendimento, foi feita uma
projeção dos níveis de ruídos durante a fase de implantação. E a gente vê que
aonde existem pessoas não haverá incômodo à essas pessoas em decorrência
do nível de ruídos das obras de implantação da ampliação do TECAB. Em
termos de meio é biótico de Vegetação e animais o principal impacto é
decorrente da supressão de seis e meio hectares de mata nativa que vai
significar uma perda de de área de abrigo e alimentação pros animais é que
também vão sofrer alguma perturbação decorrente do movimento de pessoas,
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máquinas e equipamentos. As medidas previstas pra esse impacto é um
programa voltado pra supressão de vegetação, que antes da vegetação ser
suprimida vai ser feito uma coleta de todo banco genético que existe, uma
coleta de germoplasma, de plântulas, pra que todo material que exista, que
tenha valor ecológico na região na nessa área que vai ser desmatada possa
ser plantado em outro local. A supressão de vegetação vai ser feita de tal forma
que a fauna possa se deslocar pra outros maciços de vegetação existente nas
proximidades e também vai haver o que se chama de afugentamento da fauna
antes da supressão de vegetação, justamente pra que esses animais possam
se deslocar pra regiões que lhe provenham abrigo e possibilidade de
alimentação. Em termos do meio socioeconômico esses impactos tão
relacionados na fase de implantação. A geração de expectativas da
comunidade, ou seja, a comunidade ouve falar que vai ter o empreendimento.
Aqui nós temos o gráfico da demanda de mão de obra nesse empreendimento,
com aquele pico de quase quatro mil trabalhadores aos longos dos trinta e sete
meses de implantação. Ouve falar que vai ter necessidade de mão de obra,
isso gera expectativa na população, expectativa de dois jeitos: Uma expectativa
positiva, com uma possibilidade de emprego, de dinamização da economia e
uma expectativa que causa preocupação de o que vai acontecer com o meio
ambiente, o que vai acontecer com meu dia a dia quando esse
empreendimento vier aqui. Então é importante que haja comunicação por parte
do empreendedor pra esclarecer à população quais alterações esse
empreendimento vai trazer, qual a necessidade de mão de obra, de onde virá
essa mão de obra e outras informações importantes. Na fase de implantação a
interferência no cotidiano da população é embora a contratação de
trabalhadores seja preferencialmente na região, virá algum contingente de
trabalhadores de fora, haverá movimento de veículos, de equipamentos, isso
acaba de certa forma aumentando o tráfego e interferindo no cotidiano da
população. Vai gerar empregos, receitas tributárias é a contratação de produtos
e serviços na região vai causar uma dinamização da economia com o aumento
da arrecadação de impostos. Em relação ao patrimônio arqueológico, existe a
possibilidade de ocorrência de vestígios arqueológicos no local onde será
implantado o empreendimento. Então foi feito um levantamento por
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arqueólogos conforme é estabelecido na Resolução 230 do IPHAN, que como
eu disse lá no começo, aquele Órgão Federal que cuida do patrimônio
arqueológico. Foi feita uma proposta de projeto de prospecção e resgate
arqueológico, caso sejam encontrados os vestígios e na fase de implantação
do empreendimento então haverá o acompanhamento de arqueólogos pra se
houver a ocorrência de algum vestígio com valor, com informação, que essa
seja preservada, os vestígios resgatados, estudados e expostos à população
pra que a população possa conhecer um pouquinho mais do nosso passado
dos habitantes que viveram aqui antes da gente. Vamos falar um pouco dos
impactos da operação, que são bastante diferentes. Talvez um dos principais
seja a emissão de efluentes atmosféricos. Esse empreendimento, pra executar
suas atividades, além de consumir energia elétrica, ele demanda de calor e
esse calor é gerado com a queima do próprio gás natural. É sempre bom a
gente lembrar que dos combustíveis fósseis que existem, o gás natural é o
melhor deles, é o menos poluente pra atmosfera. É o mais seguro por uma
série de características que ele tem, ele polui menos e tem menor risco, então
é sempre que existe esse combustível disponível é interessante utilizá-lo e
esse empreendimento então utiliza o próprio gás natural pra geração de calor
nos seus fornos. É o TECAB já utiliza, já tem emissões atmosféricas hoje em
dia e essas barras aqui mostram o aumento das emissões atmosféricas dos
principais poluentes decorrentes da ampliação do TECAB, a gente lá praquilo
que eu falei que a avaliação ambiental de um empreendimento da ampliação é
diferente de um novo empreendimento, então a gente sempre compara o
cenário que existe hoje em dia, ou seja, como é o meio ambiente que já leva
em conta a existência do TECAB porque ele já tá lá desde 82, quer dizer, o
meio ambiente hoje considera, ele é como ele é também por porque existe o
TECAB ali com suas operações, a gente compara com a situação que vai
existir depois da ampliação. Então vai haver um aumento de quarenta e dois
por cento nas emissões de óxido de nitrogênio, de trinta e cinco de óxido de
carbono, não haverá aumento nas emissões de óxido de enxofre e aumento de
vinte se ahn... Três por cento nas emissões de material particulado. Aqui a
gente tem as emissões só das fontes de ampliação que vão ocorrer. É... Mas é
importante a gente comparar as emissões desse empreendimento com o que a
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legislação entende razoável que aconteça. Essa barra vermelha representa o
limite da resolução CONAMA 382 de 2006 pras emissões de óxidos de
nitrogênio decorrente da queima de gás natural. Essa resolução traz limites só
pro óxido de nitrogênio porque é o poluente que traz preocupação quando se
trata de gás natural. O gás natural emite pouco material particulado, pouco
óxido de carbono, pouco óxido de enxofre, então não há preocupação na
Legislação Federal com a emissão desses poluentes quando se trata de gás
natural, a única preocupação é o óxido de nitrogênio. Em função de utilização
de queimadores com baixa emissão de óxido de nitrogênio, o que se chama de
queimador Lownox e da manutenção prevista pra esses é queimadores, pra
que eles operem adequadamente durante toda a vida do empreendimento,
quando a gente compara as emissões das fontes que vão ter na ampliação do
TECAB com o limite estabelecido na legislação, a gente vê que elas são
emissões muito baixas, ou seja, a legislação aceita que se emite um valor e por
conta da tecnologia adotada essas emissões serão muito menores, muito mais
aceitáveis, trarão muito menos efeito adverso pro meio ambiente. Mas não
basta olhar pra boca da chaminé, é importante saber o que acontece com o
meio ambiente. Tem a gente tem que saber o que vai acontecer com a
qualidade do ar na região onde o empreendimento vai ser implantado, então,
em decorrência da forma como esses poluentes vão sair lá na boca da
chaminé, com que velocidade, com que temperatura, com que concentração de
poluentes, em qual localização e das características do meio ambiente, aonde
estão as montanhas, em que direção sopra o vento é feito uma modelagem de
dispersão atmosférica que vai permitir a gente conhecer, estimar a
concentração desses poluentes ao nível do solo, que é o que de fato interessa,
como é que vai ficar a qualidade do ar que é respirado aqui na região. Então,
considerando os poluentes emitidos por esse tipo de empreendimento, nós
trouxemos aqui informação sobre o os monóxidos de carbono CO. Também em
vermelho aqui o limite estabelecido no na Legislação, na Resolução CONAMA
padrão primário de qualidade do ar, que é aquele padrão que diz que se a
qualidade do ar a respeitar esse padrão primário não é esperado efeito adverso
pra vegetação, os animais, a saúde da população e os materiais, então a gente
vê que em relação a óxido de carbono, tanto o padrão de curto prazo quanto o
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de mais longo prazo, em verdinho aqui a contribuição da concentração de
poluentes é que a gente vai ter, considerando a operação atual do TECAB mais
a operação da implantação, ou seja, não estamos olhando só pro pra
ampliação, estamos olhando, considerando o TECAB, tal qual ele é hoje, mais
a ampliação. A gente pode ver que as concentrações de óxido de carbono são
muito, de monóxido de carbono são muito pequenas, a mesma coisa de
material particulado e a mesma coisa pros óxidos de enxofre e é aquilo que a
gente falou, esses três poluentes não preocupam quando se trata de gás
natural. A maior preocupação é com os óxidos de nitrogênio que traz dois tipos
de limite na Legislação: Uma concentração de curto prazo pra médias de uma
hora e uma média anual. Essa média de uma hora é aquela que o modelo
calcula de forma muito conservativa, foram considerados mais de quarenta mil
conjuntos de dados horários de meteorologia pra essa modelagem e essa
concentração ocorre em alguns lugares é de forma muito pontual. Aquele que
traz maior preocupação, que é a média anual, a gente pode ver que tá muito
abaixo do padrão estabelecido na Legislação. E essa concentração de curto
prazo que ocorre em alguns momentos é que pode ocorrer em alguns
momentos, ela ocorre afastada das áreas habitadas e do Parque Nacional.
Aqui tá o empreendimento, aqui tá a área urbana de Macaé, as áreas
ocupadas e aqui tá o Parque Nacional. Aqui na cor salmão tão as áreas aonde
ocorrem concentrações acima de cento e noventa, que é praticamente metade
do padrão. Então a gente pode ver que elas ocorrem de forma pontual com
algumas ultrapassagens, com com algumas é concentrações mais elevadas
durante o ano sem nunca ultrapassar o padrão de qualidade estabelecido é
considerando tanto o TECAB como tá hoje quanto a ampliação. Então embora
haja uma emissão de óxido de nitrogênio, ela é ambientalmente aceitável.
Haverá o consumo de água, hoje o TECAB consome um pouco menos de 0,04
metros cúbicos por segundo. Haverá um aumento aí da ordem de 0,005 é não
haverá necessidade de aumentar a outorga que o TECAB já tem, ou seja, o
TECAB já tem uma autorização pra captar água, que chama outorga e essa
autorização que já existe hoje é suficiente pra que se abasteça o TECAB como
ele é hoje e mais o consumo que haverá decorrente da ampliação. Serão
gerados efluentes é a gente vê aí um aumento pequeno em relação à
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quantidade atual gerada, atualmente é gerado cerca de mil e quinhentos
metros cúbicos por dia, a ampliação vai gerar cerca de trezentos metros
cúbicos por dia. Cada tipo de efluente vai ter seu tratamento adequado é e
depois descartado no meio ambiente de forma a não trazer efeito adverso à
qualidade das águas, nem do solo. Da mesma forma como nós fizemos na
etapa de implantação, foi feito uma modelagem pra avaliar o impacto dos
ruídos na fase de operação e a conclusão foi a mesma: Não haverá incômodo
causado à população decorrente da do nível de ruído gerado na operação do
empreendimento. Da mesma forma como na fase de implantação, serão
gerados resíduos, mas agora resíduos de uma natureza diferente é... Têm
resíduos aí é da da operação do empreendimento que a cada, que tem uma
vida útil, que um determinado número de anos precisam ser trocados, esses
resíduos são devolvidos ao fabricantes dos catalisadores pra reprocessamento
é e há também todo um programa de gerenciamento de resíduos sólidos que
além de trazer aquelas operações naturais de coleta, segregação, manuseio
adequado, estocagem adequada e principalmente destinação final adequada,
também traz os conceitos de redução da quantidade gerada, reutilização,
reciclagem. Esse programa já existe hoje no TECAB e ele tem que ser então
adequado pra que ele possa acolher esses novos resíduos gerados pela
ampliação. É muito importante a gente lembrar que esses resíduos têm a
mesma natureza que os resíduos que são gerados atualmente, porque as
operações da operação são muito similares às operações que são exercidas ...
Praticadas hoje em dia no TECAB. Falar um pouquinho dos programas
ambientais, tanto pra fase de operação quanto implantação. Existe um sistema
de gestão ambiental chamado SGA que prevê aí uma série de estruturas pra
que esses programas possam ser implementados com uma coordenação da
PETROBRAS, uma equipe de supervisão ambiental das obras de apoio a
liberação da área, uma equipe de comunicação social e educação ambiental e
uma equipe de acompanhamento dos problemas ambientais. E esse sistema
de gestão ambiental acolhe todos os programas ambientais previstos pra que
eles sejam executados de formas organizadas e que possam gerar os
resultados necessários que possam ser documentados porque a
documentação da implantação, da eficiência e da eficácia desses programas
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têm que ser comprovada ao Órgão de Controle Ambiental. Então se eu tenho
Programa de Comunicação Social e Responsabilidade Social que têm que
levar informações pra comunidade, quantidade de empregos, impactos que vão
ocorrer é como é que vai ser a alteração do cotidiano dessas pessoas pelo
empreendimento, um Programa de Educação Ambiental fundamental, não
adianta a gente, quando faz o EIA, definir uma série de medidas e programas
ambientais se o trabalhador que tá lá na frente de obras não for treinado, não
for informado sobre essas medidas pra que possa aplicá-las também. Esse
Programa de Educação Ambiental também tem uma outra vertente voltada à
população mais próxima do empreendimento, aí trazendo informações sobre
como cuidar melhor do meio ambiente. Tem os programas de é liberação da
faixa, que é o Programa de Supressão de Vegetação, do patrimônio
arqueológico, de revegetação do entorno, todo um programa voltado ao
controle ambiental da implantação, o programa ambiental de construção, com
medidas de monitoramento de diminuição de emissão de material particulado,
de nível de ruído, de tratamento de efluentes e também um programa de
acompanhamento do empreendimento pra fase de implementação. Nós vamos
ver esses programas um pouquinho mais pra frente, o Programa de
Gerenciamento de Risco de Ação de Emergência e os Programas de
Monitoramento. Os Programas de Monitoramento previstos são pra vegetação,
pros animais, controle de ruídos, qualidade das águas e da vida aquática de
forma geral, das águas subterrâneas e dos poluentes atmosféricos. É
fundamental o monitoramento adequado por que o EIA é foi feito procurando
prever toda dimensão de impactos ambientais e o monitoramento é que vai
contar se aquilo que foi previsto no EIA foi previsto certo, se os impactos tão do
tamanho da forma como se previu e se não estiverem, o Sistema de Gestão
Ambiental vai definir medidas a serem tomadas pra que a via viabilidade
ambiental do empreendimento seja garantida. Foi feito também um estudo de
análise de risco, aí foi feito por uma outra empresa, pela Eidos e não pela
Mineral, esse empresa é especialista na elaboração de estudos de análise de
risco, esse estudo tem toda uma forma a ser elaborado, defino a pela
Legislação Estadual é que é... Então é estudado o empreendimento também as
características do empreendimento de uma forma diferente do que nós, que
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procuramos estudar a viabilidade ambiental estudamos. Agora é importante
conhecer as características dos produtos, as quantidades armazenadas,
pressão, temperatura, sistemas de controle, quanto tempo uma válvula abre,
fecha é... E é então definida todas as possibilidades de acidentes que podem
ter e feita a modelagem pra calcular até onde pode ir o risco, o efeito, a
consequência de um evento acidental não desejado. E as consequências todas
estão restritas a área industrial da PETROBRAS, ou seja, todas as hipóteses
de acidente identificadas e modeladas é indicam que não há risco pra
população externa às instalações industriais da PETROBRAS. E esses riscos
tão dentro dos limites é estabelecidos pelo Órgão de Controle Ambiental do
Estado do Rio de Janeiro. Por mais controladas que estejam as alterações do
meio ambiente é só é aceitável se esse empreendimento trouxer benefícios pra
comunidade, né. A gente quando dá partida no carro, acaba emitindo um
poluente pra atmosfera, mas a gente emite, é porque a gente sabe que vai ter o
benefício de podermos ser transportado até o local de trabalho e o local de
lazer pra podermos exercer nossas atividades diárias. Então é importante que
esse empreendimento, mesmo que esteja ambientalmente controlado, ele traga
benefícios pra sociedade. E ele tem uma característica muito interessante, ele
traz bastante benefícios pra sociedade é muito maiores do que os impactos
ambientais que ele traz. Ele contribui pra pra pra política de modificação da
matriz energética Brasileira, ou seja, trazer mais gás natural é importante pro
país, porque como eu disse no começo da apresentação, o gás natural é o
melhor dos combustíveis fósseis. É... Então sempre que possível utilizá-lo em
substituição a óleo diesel, óleo combustível, gasolina é bom é para o meio
ambiente. O aumento da oferta interna de gás natural nas regiões sul e
sudeste, a diminuição da dependência de gás natural importado, todos nós
lembramos aí que alguns anos nós tivemos um problema aí, um susto, vamos
dizer assim, com a interrupção ou diminuição do fornecimento de gás vindo da
Bolívia. Então é importante que a gente diminua a nossa dependência do gás
importado. Também traz geração de postos de trabalho, aumento da
arrecadação de impostos, dinamização da economia local e regional e muito
importante, uma diminuição dos impactos ambientais das emissões pelo uso de
outros poluentes de outros combustíveis fósseis, é aquele impacto que eu falei,
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que por ser o gás natural o melhor dos combustíveis fósseis, é importante a
gente levar isso em conta. Concluindo é a equipe fez o Estudo de Impacto
Ambiental, aquela equipe multidisciplinar, profissionais experientes, trabalham
com o meio ambiente há muito tempo, entendeu que esse empreendimento,
considerando os benefícios que ele vai trazer e considerando é as medidas e
programas ambientais previstos, assim como a tecnologia, a utilização de
combustor lowoix, o aproveitamento de utilidades, infraestrutura já existentes
do TECAB, a localização prevista que ele é ambientalmente viável. É muito
importante a gente lembrar que não é a empresa que fez o EIA/RIMA que
decide pela viabilidade ambiental ou não do empreendimento. Nós estudamos
o empreendimento é suas características, suas ações, o meio ambiente,
entendemos que ele é ambientalmente viável. Quem vai decidir pela viabilidade
ambiental ou não é o Órgão Licenciador do Estado do Rio de Janeiro é
composto pelo INEA e pela CECA, é essa Audiência Pública é importante
nesse processo e tem aí um longo caminho pra gente percorrer antes de ter
essa viabilidade ambiental assegurada. Era isso que eu queria apresentar. É
essa apresentação não esgota o assunto do EIA/RIMA, ele é muito extenso,
ele, ahn... Tá disponível pra consulta numa mesa ali na entrada do do ginásio
é... Tem dois ou três, duas ou três mil páginas, modelagens complicadas, então
a ideia não era trazer toda a informação do EIA/RIMA aqui, mas trazer as
principais informações porque agora vai ter uma sessão de perguntas e
respostas e a gente espera que essas informações fornecidas pelo Rômulo e
por mim sejam suficientes pra que a gente possa ter aí uma, um bate papo e
poder esclarecer vocês da melhor forma possível. Muito Obrigado e boa noite.
(aplausos)
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Muito obrigado ao Ricardo Simonsen da empresa consultora que fez o Estudo
de Impacto Ambiental e vocês ai já tão fazendo as perguntas de vocês, é ou
não? E a turma da mesa aqui tá ansiosa pra receber muitas perguntas, né, Né
Rômulo? Estão ansiosos aí com as perguntas. Então após a apresentação pela
PETROBRAS e pela empresa consultora, nós vamos continuar essa primeira
etapa da Audiência passando a palavra ao analista ambiental José Alencar, do
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INEA, que coordena o grupo de trabalho e vai apresentar a tramitação desse
processo no INEA desde a sua entrada. Muito obrigado.
JOSÉ ALENCAR SOARES SAMPAIO - INEA
É, boa noite a todos. Meu nome é José Alencar Soares Sampaio, sou técnico
do INEA, coordenador do grupo de trabalho que elaborou a instrução técnica é
para apresentação desse estudo de impacto. Bom, eu vou falar já a alguma
coisa já foi dita pelo Ricardo sobre as licenças, mas a minha apresentação
restringe-se à parte administrativa do licenciamento ambiental. Então, a licença
ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o INEA estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser
obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais conse, considerados
efetiva ou potencialmente poluidores, ou aqueles capazes sob qualquer forma
de causar degradação ambiental. Nesse caso o empreendimento em questão,
ele apresenta esse significativo potencial e por isso op foi objeto desse estudo
de impacto. No caso, a licença prévia, que é a primeira licença a ser
apresentada é a fase preliminar que consiste da análise do projeto do
empreendimento a ser licenciado quando a sua localização, concepção e
viabilidade ambiental. Resumidamente as três fases do licenciamento em
questão. A licença prévia onde atesta-se a viabilidade ambiental do
empreendimento. O INEA autoriza a localização e a sua concepção. A licença
de instalação, quando são observados os planos, programas e projetos
aprovados e aí o INEA autoriza a implantação e/ou ampliação. Nesse caso, nós
estamos nu numa fase de no no empreendimento onde o ocorrerá ampliação
do TECAB. A licença de operação, que seria a terceira e última licença, onde
se observa o cumprimento efetivo das restrições das licenças anteriores e ai o
INEA autoriza o seu funcionamento. A fase do licenciamento do
empreendimento, a licença prévia é... Análise do requerimento, no caso,
empreendimento é passível do EIA/RIMA, com isso o is o Instituto é cria o seu
grupo de trabalho pra elaborar essa instrução técnica, após a análise do
EIA/RIMA, o grupo de trabalho emite parecer favorável ou não, né. Nós vamos
aguardar manifestações dessas dessa Audiência e aí sim ao concluirmos, após
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essa Audiência concluí-se pela liberação ou não da licença. O histórico do
processo desde a do seu da sua entrada no INEA, é esse aí: dia dezenove do
sete de 2010, PETROBRAS requereu a licença prévia no Órgão Ambiental; dia
dez do oito foi criado o grupo de trabalho do INEA; dia vinte do nove, emitida a
notificação do Órgão Ambiental com a entrega da instrução técnica; esse ano,
sete de abril, notificação do Órgão Ambiental dando acinte do EIA/RIMA para
fins de análise; em trinta e um de maio foi é... Emitida deliberação CECA, esse
número que autoriza a convocação de Audiência Pública; em sete de junho,
definida a data para realização desta Audiência Pública, na qual estamos aqui
vivendo. Considerações então finais a respeito da nossa primeira etapa,
primeira fase de avaliação do estudo. Análise do EIA/RIMA do presente
empreendimento encontra-se em andamento pelo grupo de trabalho do INEA.
Para elaboração do parecer final do INEA serão consideradas as
manifestações apresentadas nessa fase de debates e outras que possam
ocorrer nos próximos dez dias a contar desta data e as mesmas deverão ser
encaminhadas ao INEA e/ou a CECA. Quer dizer, as manifestações que vocês
queiram fazer deverão ser enca encaminhadas tanto para o INEA quanto pra
CECA. Esse aí é o grupo de trabalho, são onze técnicos de diversas formações
profissionais e aí o endereço do INEA pra enviar essas manifestações. E muito
obrigado a todos. (aplausos)
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Bem, então, essa primeira etapa da nossa Audiência de hoje, ela foi cumprida
com apresentação aí dos dos colegas da PETROBRAS, da consultora, agora
do grupo de INEA e as perguntas que vocês estão fazendo agora serão
recolhidas, entregues aqui na mesa e nós vamos selecionando para as
perguntas serem respondidas aí em função da chegada das perguntas. Então
nós vamos agora fazer um intervalo de dez minutos, de dez a quinze minutos e
vai ser servido um lanche pras pessoas presentes aqui, não é? Ali naquele
espaço à direita de vocês. Então estamos aguardando a chegada das
perguntas, em quinze minutos retornamos e as perguntas vão ser separadas
em blocos e feitas e transmitidas aí aos analistas. Então muito obrigado e
voltamos em quinze minutos.
Transcrição da Audiência Pública
Ampliação Terminal de Cabiúnas – Projeto PLANSAL – Rota Cabiúnas _______________________________________________________________
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INTERVALO
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então vamos retornar aqui as nossas, as nossas atividades para nós compor,
recompor a mesa aqui pras pessoas terem respondidas. Obrigado aí pela
presença de todos. A Audiência Pública tem então essa, esse objetivo de
apresentar o projeto, de as pessoas aqui da sociedade de Macaé tirarem suas
dúvidas, as suas ansiedades, as suas curiosidades em relação ao projeto que
(microfone falha) E aí nós vamos agora selecionando as perguntas, vocês já
estão retornando aí aos lugares. Depois da Audiência então nós temos um
prazo de dez dias ainda para recebimento de sugestões, de comentários das
pessoas presentes aqui, outras pessoas que que quiserem mandar suas
contribuições. É feito uma ata sucinta aqui da nossa reunião e em seguida é
feita a transcrição de toda a Audiência, isso tudo faz parte do processo
administrativo no INEA. Esse prazo pro recebimento de de novas contribuições
são de dez dias a partir da Audiência e dez dias, então o INEA continua a sua
avaliação em relação ao pedido do licenciamento. Vocês viram que outros
Órgãos também são, apresentam as suas opiniões, as suas anuências que a
Prefeitura, o IPHAN, o Instituto Chico Mendes que tá aqui representado pelo
chefe do do Parque, enfim, essa turma toda tem que se manifestar e o INEA
está ainda analisando esse pedido de licença. Após isso tudo reunido, ocorre
um parecer técnico do grupo no qual Alencar é o coordenador. Depois um
parecer jurídico da Procuradoria do INEA e em seguida essa o processo é
encaminhado para comissão estadual de controle ambiental que vai decidir
pela emissão ou não da licença inicial, que é a licença prévia. Então em
relação às perguntas aqui que nós recebemos, que foram muitas perguntas, a
turma tá participando. Nós vamos começar aqui com uma pergunta as nossa
amiga Maria de Lurdes, Secretária de Meio Ambiente de Carapebus. A
pergunta é: Esse licenciamento prevê um diálogo com o Instituto Chico Mendes
lá em Jurubatiba? E como o INEA vai monitorar as informações da
PETROBRAS? Então, é como nós já comentamos aqui e o próprio José
Alencar conversou com os colegas do do Parque Nacional de Jurubatiba, com
Carlos Alexandre que é o responsável, que é o chefe do Parque, i INEA está
Transcrição da Audiência Pública
Ampliação Terminal de Cabiúnas – Projeto PLANSAL – Rota Cabiúnas _______________________________________________________________
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encaminhando um pedido no sentido da anuência ou não da turma do Instituto
Chico Mendes. Carlos está presente aqui, já teve acesso aos ao EIA, ao RIMA,
tá fazendo as suas análises, as suas apreciações e então esse documento
será enviado para o INEA com a conclusão do Instituto Chico Mendes. Então é
necessária a anuência do responsável pelo Parque pra prosseguimento do
licenciamento, sem essa anuência a licença prévia não não é emitida. Algum
comentário ô... Carlos que você quer fazer alguma coisa? É... Maria de Lurdes,
você tá atendida em relação a essa a essa sua primeira pergunta? E nossa
Secretária também, Maria de Lurdes, ela, desculpa da Secretaria de Meio
Ambiente, mas eu já to promovendo a Maria de Lurdes pro né, pra pela sua
participação tava na Secretaria hoje o dia todo, merece até... Serão trinta e
sete meses de obras com utilização de banheiros químicos, essa pergunta é
dirigida à PETROBRAS, qual será o destino desses resíduos? Trinta e sete
meses de obras, não é isso? E com a utilização de banheiros químicos. Então
a pergunta da nossa colega é: Qual será a destinação desse material?
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É, a maior parte dos efluentes sanitários vai ser tratada numa estação de
tratamento de efluentes. A utilização de banheiros químicos é ocorrerá
naqueles locais mais afastados do centro das obras, aonde não há
possibilidade de coleta do do esgoto sanitário, principalmente é em decorrência
da pouca quantidade gerada, ou seja, nos locais onde há maior quantidade de
geração, esse vão ser conduzidos pra estação de tratamento. Os locais aonde,
mais afastados, com pouca quantidade de geração será utilizado banheiro
químico. É atualmente existem empresas especializadas que fornecem o
banheiro químico e elas são responsáveis pela limpeza é e destinação final dos
resíduos, quer dizer, a a responsabilidade, aí da empreiteira e da PETROBRAS
será a contratação de uma empresa legalmente estabelecida e legalmente
licenciada para exercer essa atividade de é limpeza e destinação final dos
resíduos do banheiro químico.
Transcrição da Audiência Pública
Ampliação Terminal de Cabiúnas – Projeto PLANSAL – Rota Cabiúnas _______________________________________________________________
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO – INEA
Maria de Lurdes, tá satisfeita com a resposta, quer mais algum comentário?
Então, aqui não tem mais ou menos. Pode fazer uso da palavra se você quiser.
Mas tem que ser no microfone pra porque é gravado.
MARIA DE LURDES - Secretaria de Meio Ambiente de Carapebus
É... Eu disse mais ou menos, desculpe, é é só que como se trata de um
banheiro químico e nós estamos do lado do Parque Nacional e eu sou eu sou
parte do Conselho também, eu sou membro do Conselho, a gente tem essa
preocupação constante, entendeu, então a gente gostaria que a questão fosse
um pouco mais bem esclarecida. Obrigada.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É, no momento, a informação que se tem é essa, quer dizer, é nessa fase de
planejamento do empreendimento não é possível identificar qual empresa será
contratada pra esse fim. Isso aí vai ocorrer é mais próximo da do início das
obras. É todo o detalhamento do empreendimento é feito mais próximo do
início das obras. Antes da obtenção da licença de instalação, aquela que
autoriza de fato o início das obras, é é apresentado ao INEA o detalhamento
dos programas ambientais previstos no EIA. Então nessa fase de de EIA e
RIMA, esse programas ambientais são conceituados numa forma que dê
segurança a ne ao INEA e aos Órgãos Licenciadores de que a conceituação
desses programas é é ambientalmente adequada e o detalhamento deles é
feito pra obtenção da licença de instalação. Então aí sim nessa fase, deve ser
feito maior detalhamento, mas a decisão da empresa que será contratada
mesmo, isso é só no início das obras, o importante é que essa empresa seja
licenciada ambientalmente pra esse tipo de operação.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
É obrigado pela resposta. E nós temos aqui algumas perguntas interessantes
dos colegas é SINDIPETRO. O Jedson, cadê o Jedson? Obrigado pela
presença. E também do Wilson de Oliveira. Wilson tá aí? Cadê o Wilson?
Transcrição da Audiência Pública
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Então olha, as perguntas que eles, que os colegas fazem: O SINDIPETRO
deseja saber maiores informações a respeito do capítulo específico sobre as
alternativas de tecnologias mais limpas na saúde trabalhador e no meio
ambiente, incluindo poluição térmica, sonora e emissões nocivas aos sistemas
respiratórios. Então nessa primeira pergunta, os colega do SINDIPETRO estão
preocupados em relação à utilização de alternativa de tecnologias mais limpas
na saúde do trabalhador e no meio ambiente, incluindo poluição térmica,
sonora e emissões nocivas ao sistema respiratório de acordo com a portaria
conjunta número 259 de agosto de 2009. Então obrigado aí pela participação
dos colegas do SINDIPETRO e essa pergunta é repassada aí pros colega da
PETROBRAS.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Essa questão do da exposição dos trabalhadores ahn... Ela é é referendada e
controlada pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Elas que
definem em função do nível de radiação térmica, de nível de ruído é e de
emissões atmosféricas quais são os sistemas de proteção individual, sistemas
de proteção coletiva e qual o tempo de exposição que cada trabalhador pode
ficar a esse tipo de de agentes, então é as NRs é como são apelidadas as
Normas Regulamentadoras são bastante específicas e definem com bastante
rigor o que pode e o que não pode ser feito em termos de saúde e segurança
do trabalhador e todas as NRs serão seguidas assim como demais é medidas
dos programas ambientais é voltados pra saúde e segurança do trabalhador
praticados pelo TECAB.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Jedson, você quer fazer algum comentário? Então vem, por favor. Eles também
perguntam, Jedson eu vou fazendo a segunda pergunta que é bem parecida.
Na ocasião da Ampliação de Cabiúnas, os trabalhadores que operam soldas
elétricas estão sujeitos ao fumo. Que política terá a empresa para minimizar a
contaminação desses trabalhadores? É do colega dele, Wilson também do
SINDIPETRO. Então vocês, vamos fazer esse momento aqui, esse bloco pras
ansiedade e perguntas de vocês. Boa noite, obrigado pela participação.
Transcrição da Audiência Pública
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JEDSON - SINDIPETRO
Tá, obrigado. Boa noite a todos. É a pergunta que nós fizemos em relação a
essa portaria é porque ela deixa bem claro que tem que existir um capítulo
específico, né dentro da discussão e da elaboração do EIA/RIMA, né, que trata
da questão da saúde e da segurança dos trabalhadores, né. Levando em
conta, né, que hoje no Terminal já existe, né, dados da empresa que
demonstram que existem níveis de ruídos e níveis de exposição ao benzeno
que possam, pode vir a causar é danos à saúde daqueles trabalhadores e com
a ampliação do Terminal, né, como foi colocado aqui por vocês, são unidades
semelhantes e sistemas semelhantes aos que já existe, isso vai, tende a
aumentar. Então é exatamente isso que a gente quer colocar, quer colocar
quer colocar aqui em debate e quer saber se existe, né, se foi feito pela
PETROBRAS esse capítulo específico no qual, né, trata a portaria 259 do
conjunto do Ministério do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA. É isso.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Obrigado.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É o o EIA foi feito de acordo com a instrução técnica emitida pelo INEA e esse
tema não foi solicitado que fosse abordado. É o que no nosso ponto de vista
não constitui numa falha maior justamente porque são questões relativas ahn...
Às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. O EIA foi feito de
acordo com a instrução técnica é específica e emitida pelo INEA pra este
empreendimento e pra este estudo.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Os colega do SINDIPETRO, eles ahn... Se vocês quiserem se manifestar mais
alguma, mais algum comentário, agora, o que eu to entendendo da da resposta
da do do do da empresa é que essas normas todas, claro que tem que ser
obedecidas, elas têm que ser vistas, têm que ser cumpridas e muitas delas se
referem também à segurança do trabalho, né, normas específicas pra isso. A
Transcrição da Audiência Pública
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turma do INEA aqui tá anotando isso e esses padrões, tanto de emissões
atmosféricas como de pra que possa influir na saúde dos trabalhadores é claro
que isso tem que ser anotado, é uma questão de legalidade, não há dúvida em
relação a isso, mas pode completar. Colega quer algum comentário também?
Você quer complementar?
JEDSON - SINDIPETRO
Eu não, não sente totalmente contemplado com a resposta, né, porque é essa
questão do somente dos equipamentos de proteção individuais, né, não são
suficientes, né, tem que se tratar também da questão de equipamento de
proteção coletiva, né, coisa que a gente tá percebendo que não ta sendo
previsto no projeto, né. Isso é um exemplo. E ai existe as várias fases do pro
do... de toda a obra, né, a fase de licença prévia, de instalação, de operação. E
isso, né, eu volto a insistir, né a portaria é bem clara, né, isso tem que constar
um capítulo específico que trata desses assuntos, né, da questão da exposição
dos agentes nocivos à saúde do trabalhador, né, e isso não tá sendo feito.
Então a gente não se sente contemplado e a gente vai continuar questionando,
né. A gente tem aí dez dias, né, pra como foi dito, pra elaborar um documento
e a gente vai protocolar isso de forma oficial à PETROBRAS, ao INEA e todos
os órgãos que cabíveis.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Jadson, permanece aqui, por favor. Vô a turma do SINDIPETRO também tá
questionando o seguinte: O programa básico ambiental, o PBA exigido pelo
INEA não foi enviado à Central Única dos Trabalhadores que representa o
SINDIPETRO. SINDIPETRO, desculpe o NF é o quê? Eu não não...
JEDSON - SINDIPETRO
É Norte Fluminense.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Ah, tá certo. SINDIPETRO Norte Fluminense. Que representa ahn... Os
trabalhadores petroleiros. Por que menciona a mesma Portaria? Jedson, esse
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programa básico ambiental, esse momento do licenciamento que nós tamos
discutindo agora é da emissão ou não da licença prévia. Todos aqueles
programas que nós vimos, programa de obra, de educação ambiental, o
programa básico ambiental, todos esses programas que foram mencionados,
eles serão objeto de restrição pra entrega na fase da análise da LI, então esses
programas não foram ainda entregues a vocês porque eles ainda não existem
e vão ser objetos de exigência da LP pra fase, pra próxima fase que é a
Licença de Instalação. E aí, com certeza, esses ... serão entregues e
distribuídos pra todos que tiverem interesse nisso. Nesse momento, o que foi
distribuído pra todos foi o EIA e foi o RIMA que são os estudos exigidos antes
da Licença Prévia, então essa licença não saiu ainda. A empresa e o consultor
não fizeram esses esses estudos porque ainda não chegou nessa fase. Agora,
quando chegar essa fase, esses projetos serão entregues pra vocês. O que
não elimina a sua contribuição nesses dez dias praquilo que você falou antes,
entendeu? E a outra coisa que eu queria aproveitar a oportunidade, a
oportunidade de comunicar pra vocês é que nós na Secretaria de Estado de
Meio Ambiente, nós temos a CECA e temos o CONEMA que é o Conselho
Estadual de Meio Ambiente que tem a competência do CONAMA a nível
estadual. E no CONEMA nós temos um representante da CUT, que ele é muito
atuante, o Munhoz, não sei se você conhece o colega muito atuante, participa
de reuniões todas. E na semana passa... Semana retrasada e, o Secretário
junto com a Superintendência de Articulação Institucional da Secretaria, já está
fechando com a CUT cursos específicos de meio ambiente pros trabalhadores
no sentido de tratar uma que trabalha nas empresas, inicialmente naquelas
empresas mais ligadas às atividades industriais. Cursos específicos para
conhecimento de toda tramitação da legislação ambiental. Eu não sei se vocês
já tiveram essa informação, mas isso é uma informação boa no sentido dos
trabalhadores do Órgão Ambiental terem essa formação. Mas em relação a
essa tua questionamento aqui do plano você concorda em, entendeu com isso
aqui?
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JEDSON - SINDIPETRO
Não não, tudo bem, entendi. É então ahn... Nossa grande preocupação nessa
questão é no sentido da prevenção, né, porque o que a Portaria trata é
exatamente isso. É que nessas fases é prévias de instalação, né, é que seja
dado o devido tratamento pra que, né, quando tiver lá na fase já de instalação,
de operação, não comece a apresentar problemas, né, como por exemplo, que
já existe lá no Terminal, ou seje, só tá aumentando o problema e nunca tendo
solução. Então o que acontece é... Eu queria só fazer uma última, um último
esclarecimento, é o seguinte: Tá tendo ato, né, da da Audiência, né, e tudo que
tá sendo dito aqui vai ser constado em ata, né, perfeito?
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Tudo aqui é gravado, por isso que tá falando no microfone. Existe uma ata
sucinta que nós fazemos aqui nos próximos, na próxima semana. Resumindo o
que aconteceu, mas tudo o que é falado é transcrito no papel e anexado ao
processo.
JEDSON - SINDIPETRO
E o acesso a essa ata antes da aprovação a gente tem?
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Desculpe, essa eu não enten... Eu não ouvi.
JEDSON - SINDIPETRO
Nós teríamos a o acesso a essa ata antes da aprovação.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Claro, isso é tudo documentado. Isso é tudo documento público, é.
JEDSON - SINDIPETRO
Ok.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então o importante é notícia pra você, mas você entendeu essa história de que
esses planos, eles nessa fase da licença, do pedido da licença prévia esses
planos não existem ainda por que eles não sabem nem se essa licença vai ser
concedida ou não. O Alencar no grupo de trabalho, ele tá avaliando isso, aí
depois isso tudo que foi mostrado é materializado já como exigência pra
emissão da licença de instalação. Claro que vocês que são trabalhadores têm
absoluta necessidade, é absolutamente compreensível que vocês querem
saber com o aumento da produção essas emissões como é que vão ser
controladas. E isso que é essa informação que vai ser passada a vocês.
JEDSON - SINDIPETRO
Aí é... Só pra finalizar, o acesso a ata então vai ser enviado via e-mail pra
gente é... como é que, é disponibilizado, né.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Ela é um documento, é um documento público e o RIMA, por exemplo, está à
disposição na página do INEA hoje, já tá há algum tempo disponível. A ata fica
disponível também, mas você chegando na CECA ou no INEA pedir que você
recebe cópia disse sem problema nenhum.
JEDSON - SINDIPETRO
Tá ok. Obrigado.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
É documento público, há uma legis, uma Lei Federal que estabelece que toda
documentação dos processos ambientais são documentos públicos. Tá certo?
Tá satisfeito com as colocações?
JEDSON - SINDIPETRO
Sim sim.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então tá legal. E obrigado...
JEDSON - SINDIPETRO
É, a gente, é o que eu disse, a gente só vai tá é cobrando o...
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Lógico.
JEDSON - SINDIPETRO
Protocolando o que a gente ainda não se sentiu contemplado.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Agora importante é essa mensagem que eu trouxe pra vocês, desculpe que
não tenha nada a ver com a Audiência, mas é dos cursos de que a Secretaria
vai fazer em conjunto com a Central dos Trabalhadores por categoria, trazendo
essas informações pra vocês. E você tá convidado aí pra participar do grupo de
discussão lá, você e seus colegas petroleiros, tá bom? Muito obrigado. Uma
um outro bloco interessante de perguntas é em relação é em relação à
transportes. Aqui o Marcelo Tavares, Puerto Tavares, Cadê o Marcelo?
Obrigado Marcelo, boa noite. Pergunta: No folheto existem impactos negativos
sem respectiva medida mitigadora. O aumento do “tráfico” de veículos é um
exemplo. Por que não estabelecer a construção de ciclovias e parcerias com o
Poder Público no investimento em transportes coletivos de massa como forma
de mitigar esse impacto? No sentido de falta mitigação do impacto negativo
decorrente do transporte de veículos. Então a pergunta do nosso colega
Marcelo, que é o do Conselho de Meio Ambiente, é justamente isso, esse
aumento de “tráfico” de veículos não está contemplado, por que não
estabelecer uma parceria pra construção de ciclovias em parcerias com o
Poder Público? Eu acho que esse momento seria um momento perfeito pra
essa pra esse questionamento do do Marcelo prosperar porque nós estamos
com o empreendedor, representante da Prefeitura, que eu acho que tudo que
Transcrição da Audiência Pública
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queria era uma ciclovia aí, é ou não é? Então vamos atender aí o ansiedade do
nosso colega do Conselho do Meio Ambiente, o Marcelo.
MAXWELL SOUTO VAZ – Secretário de Meio Ambiente de Macaé
Bom, a Prefeitura tem total interesse em parcerias que venham contribuir com
a qualidade de vida da população e a... Acho que a proposta é bastante
interessante. O empreendimento vai causar, de fato, um transtorno, vai
aumentar, né, o aumento de tráfego de veículos e se havendo possibilidade é...
A Prefeitura está totalmente interessada em discutir um projeto de melhoria do
sistema viário.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
E isso pode também ser objeto de uma compensação ambiental desse projeto,
entendeu, Marcelo? Então isso é uma coisa possível que vai beneficiar a
população. Existem também as perguntas que vieram aqui de compensações
ambientais, isso pode ser uma compensação. O Alencar tá anotando aqui,
agora importante você, como o Jedson, encaminhar alguma documentação pro
INEA no sentido de trazer, você até como representante do Conselho de Meio
Ambiente. Tá certo? Tá satisfeito? Obrigado. Também o também Cleudimar
Raposo, quem é Cleudimar? Cleudimar, obrigado pela presença. Como fica o
trânsito em Macaé principalmente na Avenida Amaral Peixoto com o aumento
da circulação de caminhões, carretas transportando material e equipamentos,
ônibus transportando passageiros, trabalhadores, sendo que o transporte em
Macaé já é um problema antigo. Também a preocupação do Cleudimar aqui
em relação ao transporte. Quer dizer, a sociedade tá vendo que aumento na...
Fase da implantação de obra, de trabalhadores, não é isso? Movimentação de
caminhões, de material, a preocupação de vocês é em relação ao trânsito. Isso
tudo fica dentro dessas compensações, dessas melhorias que podem ser feitas
com o empreendimento. O Alencar tá anotando isso tudo aqui e isso tudo pode
ser restrição da licença prévia, enfim, o objetivo da Audiência Pública é trazer
de vocês, moradores, as ansiedades e as possibilidades de contribuição que
esse projeto pode trazer. Da importância de vocês estarem presentes do Órgão
Ambiental, da Prefeitura através da Secretaria de Meio Ambiente do Município,
Transcrição da Audiência Pública
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não é, como a colega Maria de Lurdes já falou - e os banheiros químicos, onde
é que vão os resíduos, é ou não é? Essas contribuições fazem parte aqui,
porque vocês viram que o Estudo de Impacto Ambiental, ele foi preparado em
cima de uma instrução técnica, em cima de um Termo de Referência feito pelo
INEA, mas essas contribuições que vão agregando benefícios pra sociedade.
Quando a turma fala em compensações, Cleudimar, você quer algum
comentário vo... Em relação às compensações ambientais, por exemplo, essa
outra pergunta aqui, da Associação de Moradores é ... Lagomar, de Lagomar,
não é? Lagomar. É Waltila. Waltila? Hein? Mais Cleiton, é isso? Vou Chamar
Cleiton que tá, obrigado, Cleiton. Olha só, em relação à qualidade de vida. O
que esse empreendimento vai priorizar e valorizar o Bairro Lagomar? Que por
sua vez a comunidade vizinha mais próxima ao Terminal de Cabiúnas com
uma população de 45 mil habitantes, de 45 mil pessoas, um contingente maior
que Carapebus e Conceição, essa ampliação, quer dizer, a a conclusão do
Cleiton, essa ampliação vai beneficiar o Brasil, e Lagomar tem direito de ser
recompensado. Cleiton, essa mesma tua pergunta, tá na linha da pergunta do
Jorge Alves que diz: Quais os impactos e compensações são previstos em
relação ao bairro Lagomar? Cadê o Jorge Alves? São vizinhos? A turma de
Lagomar, presente aqui, pro que se refere à poluição do ar, sonora, térmica,
aumento do “tráfico” de veículos, além das agressões a natureza no entorno do
bairro. Quais os riscos a saúde dos moradores? E quais os prejuízos sobre sua
qualidade de vida? Então, tanto a pergunta do Jorge Alves em relação ao
Cleiton, são de compensações ambientais, e essas compensações, estão
previstas em lei. Aqui no Estado do Rio de Janeiro a compensação ambiental
de projetos que fazem estudos de impacto, elas variam de meio por cento a um
vírgula um por cento, essas compensações ambientais vão de meio a um
vírgula um por cento previsto numa legislação federal. E essas compensações
são aplicadas na área de influência do empreendimento que seria aqui no
município de Macaé. Existe na Secretaria de Estado uma Câmara de
Compensação Ambiental, e essa Câmara de Compensação Ambiental vai fixar
o percentual de compensação deste empreendimento. A lei estabelece entre
meio a um vírgula um por cento. O custo desse empreendimento, segundo está
aqui no folheto, é na ordem de dois milhões de reais, não é isso? Confere
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Rômulo? Dois milhões de reais, então, essa compensação, Jorge e Cleiton, ela
vai variar na faixa de até vinte e dois milhões em projetos que serão aprovados
pela Câmara de Compensação pra beneficiar a sociedade. Essa compensação
ambiental não ter nada a ver com royalties, é uma outra situação, uma
legislação estadual, só que o Secretário ainda entende, o Secretário de Estado,
Carlos Minc, que outro percentual de até um por cento, ele está estabelecendo
pra obras de saneamento, de biodiversidade, ou de apoio a alguma outra
atividade que vocês tiverem idéias e trouxerem para o empreendimento, ou
melhor, pro órgão ambiental. Então são esses os benefícios e mais ou menos
os valores que vocês têm que... se situar, entenderam? Então compensação
ambiental é estabelecido por regra por legislação e os empreendimentos que
fazem estudo ambiental mais detalhado como o EIA RIMA que tem Audiência
Pública, eles tem que ter medidas de compensação. E cada estado brasileiro
criou a sua regra, porque uma legislação federal remeteu isso pros estados.
Então o importante é saber saneamento, biodiversidade, melhoria de “tráfico”,
enfim, quais as prioridades que essas compensações podem ser aplicadas. E
Câmara de Compensação é um colegiado também é formado por
representantes da sociedade de Organizações Não Governamentais de
universidades, né? Da própria FIRJAN, dos órgãos ambientais, então isso,
tudo, esse percentual é cravado agora na fase da LP, da Licença Prévia e
depois as compensações são materializadas na fase seguinte da Licença de
Instalação. Vocês querem algum comentário sobre isso?C é... o colega Jorge,
Jorge Alves? Então obrigado pela porque essa legislação ambiental as
pessoas as vezes, né? Não tem conhecimento, por isso que é importante a
gente estar levando na Secretaria de Estado do ambiente essa informação pra
todos os segmentos da sociedade no que sentido que todos saibam
exatamente o que que a gente pode lutar, porque um bom projeto as vezes
com uma compensação dessa natureza ele se materializa. Também, o
Marcelo, Marcelo faz outra pergunta também: Qual será o impacto sobre o
Parque de Jurubatiba? Quanto o empreendimento avançará sobre a área do
parque? Quais os impactos diretos e indiretos? Que compensações estão
sendo previstas e que podem nos dar a certeza que o empreendimento vale a
pena? E que os benefícios mensuráveis possam superar os danos geralmente
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mensuráveis? E quanto a resolução da mata atlântica, alguma medida
compensatória? Essa resposta nós vamos deixar pros colegas da Petrobras, o
que a gente pode adiantar como órgão ambiental, que a análise, apreciação de
um projeto de estudo de impacto ambiental, você, o que você chama de
impactos benefícios mensuráveis e imensuráveis é o que nós chamamos de
aspectos e impactos no sentido de que um bom empreendimento é aquele que
tem impactos positivos interessantes e impactos negativos que possam ser
controlados que possam ser mitigados que possam ser neutralizados e esse é
o objetivo do licenciamento, se você pega um empreendimento e se sobressai
os impactos negativos e esses não podem ser mitigados, esse é um
empreendimento ruim, não é a sociedade não quer, então, justamente aqui é
no sentido da gente definir o que que pode ser feito, que que pode ser
mitigado, e tem que vencer o bem, isto é, os impactos positivos e aqueles
negativos serem controlados. Agora a pergunta pra vocês que fica é qual será
o impacto sobre o Parque de Jurubatiba, quanto o empreendimento avançará
sobre a área do Parque e quais esses impactos diretos e indiretos? E as
compensações previstas, ele eles não têm, a PETROBRAS não tem poder de
dizer quais são as compensações, né, as compensações são em função da
Câmara de Compensação Ambiental que é gerenciada, administrada pela
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e os projetos que vão fazer parte
disso, tá certo? Agora em relação a isso, qual será o impacto sobre o Parque e
quanto avançará sobre a área do Parque e os impactos diretos e indiretos que
era interessante vocês esclarecerem ao Marcelo, por favor.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É não haverá avanço nenhum da do empreendimento sobre a área do Parque.
É o empreendimento vai ser implantado em área já é apropriada pela
PETROBRAS, vocês viram aí nas fotos muito próximas às unidades já
existentes. Os estudos de dispersão atmosférica mostram que as emissões
atmosféricas que a alteração na qualidade do ar se dará principalmente é em
sentido oposto ao do Parque e e da área urbana de Macaé. Alteração dos
níveis de ruído também não chegará ao Parque, ou seja, não é esperado
nenhum efeito adverso sobre a área do Parque. É nem direto nem indireto. É a
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questão aí da Mata Atlântica é abordada é que trata ai do do plantio
compensatório pela supressão vegetal, ela define aí as normas e os critérios
pra esse plantio compensatório em função do tipo de vegetação a ser
suprimida, né, e define que deve ser feito um plantio na mesmo micro bacia aí
mesmo ecossistema e tudo mais. É esse essas diretrizes obviamente serão
cumpridas, elas estão previstas em Legislação Federal é e é então prevista aí é
que seja atendida esse princípio de de preservação da Mata Atlântica.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Marcelo, quer algum comentário? Satisfeito? Pois não. Nosso colega do
Parque. O Parque não vai ser invadido, hein?!
MARCELO TAVARES – Conselho de Meio Ambiente
É, boa noite. Só eu ia fazer essa pergunta, mas já que foi tocado no assunto. É
que você falou que não vai ter impacto indireto. O EIA/RIMA fala dos impactos
diretos, mas não fala dos impactos indiretos, mas, por exemplo, tem um
impacto indireto que a gente não viu discutido no EIA/RIMA que é a questão,
você falou em determinado momento que vai ter de duas mil a quatro mil
pessoas trabalhando, né. A gente sabe que muita dessas pessoas vão vir de
fora, mesmo que você privilegie a a mão de obra local, muita dessas pessoas
vão tá vindo de fora pra trabalhar. A gente sabe que grande parte desse
contingente de de pessoas que vêm trabalhar em Macaé, ele vai pro Lagomar
que é o bairro que mais cresce na cidade, ou seja, então a gente tem uma
pressão de pessoas que vão trabalhar na cidade, que moram ao lado do
Parque Nacional e que vão visitar o Parque Nacional, ou seja, ah... Noventa
porcento das pessoas que visitam o Parque em Macaé moram no Lagomar, no
Engenho da Praia, naquela região, ou seja então você tem uma pressão muito
forte que aumenta sempre por conta desses empreendimentos aqui em Macaé.
Ou seja, então você tem é... A questão da recreação na Lagoa de Jurubatiba
que é próxima ao empreendimento, você essas essas pessoas que vêm, as
vezes têm os hábitos culturais de criar passarinho, então elas vão no Parque
pra pe pra tentar pegar passarinho, ou seja, todo uma pressão muito forte que
o Parque vai ter que tomar conta junto com apoio da Guarda Ambiental, da
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Secretaria de Meio Ambiente de Macaé, que sempre ajuda a gente, mas existe
esse impacto e isso não foi discutido no EIA/RIMA, ou seja, esses impactos é é
indiretos que um empreendimento dessa desse porte pode trazer pra cidade e
pro Parque, isso não foi, eu não não encontrei no EIA/RIMA essa discussão, ou
seja, eu vi a questão dos impactos relação a tráfego, com relação a expectativa
de emprego e tudo, mas esses impactos indiretos que ocorrem realmente
porque a gente tem é é uma visitação, a visitação no Parque em Macaé ela
aumenta a medida que a cidade cresce, ou seja, a medida que o Lagomar vai
crescendo. Porque o Lagomar tá do lado do Parque e as Lagoas do Parque
são muito boas, ou seja, o mar de Macaé é um mar muito violento, a lagoa é
muito tranquila, então então você tem um local, principalmente no verão, um
local de recreação ali. Então quando mais duas mil pessoas, mais quatro mil
pessoas e digamos que essas pessoas fiquem, vão ter alojamentos e etc, mas
provavelmente vão ficar é é no Lagomar, então tem esse impacto. Então eu
queria é... Colocar isso, porque que a gente não viu mais essa discussão é
desses impactos indiretos que o empreendimento vai ocasionar ao Parque
Nacional, tá. É mais ou menos por aí.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
A demanda média de mão de obra é da ordem de duas mil pessoas, quatro mil
pessoas é o pico da mão de obra e da forma como tá prevista a a contratação,
embora seja feita por empreiteiras e não pela PETROBRAS é que ela priorize a
contratação local, ou seja, a maior demanda de mão de obra na fase de de
construção civil é e é uma mão de obra que é a região tem condições de
oferecer. Então a maior parte, espera-se que grande parte da mão de obra
contratada seja no mercado local, então não trará pessoas de fora. O pessoal
que vier de fora, que obviamente uma parte do contingente virá, ele vai ser
alocado é e isso tá é tá apresentado no EIA de forma a não se concentrar em
um determinado bairro. Então é... Obviamente algumas pessoas ficarão no
Lagomar, mas não é a intenção que haja concentração desse contingente que
vier de fora em nenhum dos bairros é do município de Macaé, justamente pra
não ocorrer esse tipo de impacto é de uma pressão pra que não haja
acumulação dessas pessoas muito próxima ao Parque. É... É essa a medida
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que tá prevista no EIA pra evitar, não só impacto indireto no Parque, como todo
impacto indireto sobre de pressão, sobre equipamentos urbanos, via de
transporte é e outras é ofertas que a área urbana de Macaé terá que suprir pra
implantação desse empreendimento.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Carlos Tá satisfeito com a resposta dele quer um? É objeto da discussão, né?
Dentro do processo, é. Tá certo. É... Em relação a esse aspecto social, o Jair
de Souza, o Jair de Souza. Obrigado. O Jair de Souza é Técnico Ambiental,
né? Tá estudando pra... Muito obrigado. De acordo com o número de
contratação, complementando aqui a pergunta anterior, pode-se chegar a
quatro mil trabalhadores. Quais medidas poderão ser tomadas para a
organização social desses trabalhadores? E quais garantias serão dadas pelos
Órgãos competentes que é essas organizações serão monitoradas
efetivamente? Então como é que seria a organização desses ... no pico de obra
que você mencionou, de quatro mil trabalhadores e que medidas serão
tomadas para organização social desses trabalhadores e que garantias serão
dadas pelos Órgãos competentes que essas organizações serão monitoradas
efetivamente, entenderam a pergunta?
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Ahn... No capítulo que trata do dos impactos ambientais desse
empreendimento, quando a gente aborda especificamente a questão da mão
de obra tem uma série de medidas conceituadas lá pra evitar esse tipo de
impacto. E tá lá a a primeira delas, e talvez a mais mais importante, a
priorização a contratação de mão de obra local sempre que possível, sempre
que houver a mão de obra com a qualificação necessária. É e uma série de
outras medidas no sentido de plano de conduta pros trabalhadores, de como
eles devem se relacionar com a comunidade local. É o programa de educação
ambiental dos trabalhadores, questão de doenças sexualmente transmissíveis
e uma série de outras questão estão todas conceituadas na avaliação do
impacto ambiental é no no que tange a demanda de mão de obra. O Plano
Básico Ambiental, que será entregue futuramente, ele vai trazer o
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detalhamento dessas medidas a nível de execução, ou seja, exatamente
quando serão implementadas, como serão implementadas, o dimensionamento
da equipe que vai cuidar da implantação desses programas. É... E eu u uma
vez esse programa detalhado e apresentado ao INEA pra obtenção da licença
de operação é necessário que haja a comprovação pelo empreendedor da
implementação desses programas. É nesse aspecto o sistema de
licenciamento ambiental, ele é bastante interessante e bastante eficiente, que
dizer, você conceitua o programa numa etapa, uma vez definido o que que
conceituação é adequada, você detalha este programa e aí você obtém
autorização da sua implementação no empreendimento e você só vai obter a
autorização de outra operação desse empreendimento uma vez que você
comprove que a implementação desses programas foi de forma adequada,
eficaz e eficiente.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Jair. Pode.
JAIR DE SOUZA
Boa Noite a todos. É... A preocupação maior é com a restinga de Jurubatiba
que evidentemente tá bem mais próxima do do da implementação do projeto,
certo? O Lagomar já é um bairro que de problema, né, um bairro que veio com
a habitação inadequada, cresceu e vem crescendo. Quando falamos da da
Licença Prévia é o Órgão consultor, ele já deu uma explanada até a Licença de
Operação com a relevante informação do pico de número de trabalhadores.
Ocorre que já os meios de comunicação nos diz que Macaé é precária em mão
de obra, né. Então evidentemente grande parte desses trabalhadores que vão
estar efetuando aí a força de trabalho vai vir de fora. Quando falamos em
quatro mil trabalhadores, evidentemente, vamos supor que dois mil, a metade
seja daqui e dois mil de fora. Essa esses trabalhadores, essa demanda que vai
vir de fora vai vir com famílias, né, parentes. Então é é é muito amplo isso. É a
a questão também é voltada pra Prefeitura, o que a Prefeitura é em termos de
organização social, efetivos pra monitoramento é o que ela vai fazer, né, em
relação a isso, essa demanda, não apenas de trabalhadores e sim de
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familiares, parentes, que isso pode vir a acontecer. Não só é... Ligado à
implementação do Parque e sim outras obras que vão estar em crescimento,
né, como as que você devem saber e algumas ampliações em alguns setores
aí da indústria petrolífera. Essa é minha pergunta.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É interessante a gente acompanhar um pouquinho como que a a nossa
sociedade evolui, né. Antigamente toda obra de de certo vulto que demandava
uma grande quantidade de trabalhadores deixava suas cicatrizes na
comunidade onde era ela era implementada e a gente tem exemplo disso
espalhados por várias cidades do País de mão de obra que acabou se fixando
de forma inadequada em volta dos locais de obras. E daí então que
começaram a surgir os programas é ambientais previstos para evitar que isso
acontecesse. Priorização da contratação, eu sempre martelo nessa tecla, mas
ela é bastante importante. A capacitação do trabalhador e o treinamento deles
e a forma como eles vão ser acomodados, por se tratar uma obra de curta
duração é embora a gente fale trinta e sete meses do período de obras. Aí
você tem etapas de planejamento, de de detalhamento, de aquisição de
materiais e tudo mais, quer dizer, o contingente mais significativo de
trabalhadores ocorre por alguns meses é a grande tendência e principalmente
como eles serão acomodados em alojamentos, repúblicas é sem concentração
em nenhum bairro em particular é que não haja é a uma grande quantidade de
trabalhadores que tragam suas famílias. Por dois motivos: Pra evitar a pressão
sobre os equipamentos e serviços urbanos e também pra garantir que esses
trabalhadores, ao término das obras, voltem aos seus locais de origem é não
assim sobrecarregando umas uma região que pode ou não querer que esses
trabalhadores se fixem aqui. Então um impacto que ocorria muito é
antigamente, que era essa fixação indevida, hoje em dia não ocorre mais por
conta das medidas e dos programas ambientais. É abordando um pouco sua
suas considerações também, assim como é do Órgão gestor do Parque sobre
a pressão sobre o Parque. É aí a gente mostra o que é importante esse
processo da Audiência Pública também. É previsto entre os programas
ambientais, o programa de comunicação social e o programa de educação
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ambiental e depois dessas ahn... Dessas ahn... Ponderações que vocês
fizeram sobre a pressão sobre o Parque, com certeza medidas específicas
nesses programas, tanto de comunicação social como de educação ambiental,
terão que ser incorporadas na fase de detalhamento dos projetos ambientais,
na fase do PDA. Então as considerações feitas aqui, uma vez concedida,
obtida a licença prévia e que tenha continuidade o processo de licenciamento é
essas ponderações, essas contribuições feitas serão incorporadas aos
programas é previstos no para aumentar a viabilidade ambiental do
empreendimento.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Jair, tá satisfeito? Jair, todos esses questionamentos, essas ansiedades, essas
preocupações que as pessoas têm e aqui vocês tão diante das, né, da
empresa. Elas também se refletem na questão dos moradores e a expectativa
de uma melhoria de vida aí. Isso é absolutamente compreensível e vocês
sabem disso. O Cleiton lá o nosso colega de Lagomar e o Carlos André. Cadê
Carlos Andre? Obrigado Carlos André. As perguntas são mais ou menos nessa
linha do Jair. A Associação de Moradores do Balneário de Lagomar, AMBL,
merece uma parceria nas questões de empregos, de empregar trabalhadores
que moram próximo ao Terminal de Cabiúnas. Uma forma de valorizar e levar
dignidade a todas essas pessoas que respiram a fumaça do progresso do
Brasil é expelido pelo queimadores do TECAB. Essa é a afirmação do Cleiton.
E a do Carlos André é que saúde, meio ambiente, segurança e qualidade para
a população vizinha ao bairro Lagomar o maior expen... Expansão e
contingente populo populacional. Qual integração social do Terminal com os
moradores para uma boa relação e resolução desta ampliação do Terminal
Cabiúnas de objetivo nacional. Então tanto o André como, o Carlos André,
como o Cleiton estão procurando ahn... Uma boa relação do Terminal com a
população do entorno e também como é que poderia uma mão de obra que
privilegiasse aí esses moradores vizinhos. Não é isso que vocês tão
colocando? Obrigado aí pela participação. Vocês são vizinhos? Então tá tudo
certo. Lagomar. Aí qual é a posição que vocês podem colocar pros nossos
amigos ali?
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MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Ok. Obrigado. Bem, como já foi falado, né, eu vou reiterar, né, que a
priorização será contratar trabalhadores da região, né. E nós vamos divulgar,
né, isso vai ser um dos ítens do programa de comunicação e responsabilidade
social que a empresa terá que implantar e como a... O Ricardo disse, isso será
monitorado e será objeto de fiscalização pelo Órgãos competentes se esse
programa está sendo efetivo ou não. Nós vamos contratar empre... Pessoas do
local. Quando não houver a qualificação necessária, né, é nós vamos também
procurar os Órgãos da região, tipo SENAI, SESI e e algum programa que a
Prefeitura tenha pra qualificar esses trabalhadores. Então, na época, o que a
gente pode garantir é que haverá uma divulgação dessas vagas e isso vai ser,
é interessante pra empresa contratar trabalhadores local, pra pra ela é mais
barato do que trazer gente de fora. Então realmente gente de fora vai ser
quando o mercado não puder atender. Mas esse tipo de obra de construção
civil, de montagem, Macaé tem essa mão de obra, tá, e a gente vai buscar
essa mão de obra onde ela estiver aqui em Macaé.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então é o momento depois de haver o entendimento entre a a Associação de
Moradores, né, AMBL e vocês no sentido de divulgar essas, esses contatos,
esses planos, essa intenção de contratação de mão de obra e de vocês de ter
oportunidade essas essas vagas. Temos aqui uma pergunta em relação ao
detalhamento do plano de proteção ambiental que é feito pelo Leonardo,
Leonardo Silva que é aqui do PSOL de Macaé. Cadê o Leonardo? Boa noite,
brigado pela presença. A pergunta dele é técnica e interessante também, como
todas foram até agora. Com relação à prevenção a derrames ou escapes de
hidrocarbonetos, quais são as medidas de contingência? Isso é uma parte da
pergunta. Então vamos dividir a tua pergunta pra, quer dizer, em relação a a
um derrame acidental, um vazamento, quer dizer, vocês também já devem ter
previsto um plano de emergência, planos de contingência no sentido de uma
situação acidental envolvendo hidrocarbonetos. Então a preocupação deles, do
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do nosso colega Leonardo é em relação e esse planejamento de uma situação
adversa envolvendo um derrame acidental de hidrocarbonetos.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Bem é o... Hoje o Terminal já opera instalações de processamento e
armazenagem e transferência de óleo, né. E nosso Terminal, ele é dotado de
um plano de resposta a emergência e inclusive em conjunto com as empresas
que estão no nosso entorno. De forma que tanto as nossas instalações estão
preparadas pra detectar essas ocorrências em tempo mínimo e o as nossas
instalações também prevê, possui um intertravamento automático de forma que
existe o bloqueio é bastante ágil para que esse derrame seja pequeno e
contornado imediatamente, tá. Aqui por favor.
EUGÊNIO TOURINHO RODRIGUES - TRANSPETRO
Tá, complementando a resposta é... Tem uma norma, a PETROBRAS, a
chamada N38 que todos os hidrocarbonetos oleosos, as plantas, todos os
equipamentos que operam é é criado uma área de contenção. Então qualquer
vazamento é contido dentro do Terminal. Então isso faz parte da dos padrões
PETROBRAS e sempre lembrando que isso são unidades de gás, vai
processar gás, não vai, não é processamento de petróleo. Então é... Os os os
óleos que tão presentes são muito poucos mais ligados à ó óleo lubrificantes
das máquinas que têm sua caixa de contenção, que não deixa isso vazar
externo ao Terminal.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Essa primeira parte da da sua pergunta, você se sente contemplado, ô
Leonardo, nessa primeira parte? Primeira parte tá legal? Há previsão da
instalação de uma estação de tratamento de esgoto e de uma unidade de
tratamento de resíduos, em caso positivo, qual a previsão orçamentária? O que
será feito dos resíduos e qual investimento reservado do projeto em percentual
para redução de danos ambientais? Algum programa para a área de proteção
ambiental vizinha. Então e vem. Há previsão de uma instalação de uma
estação de tratamento de esgoto e uma unidade para tratamento de resíduos?
Transcrição da Audiência Pública
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Em caso positivo, qual a previsão orçamentária? E o que será feito com os
resíduos?
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
É... Atualmente todo resíduo de esgoto sanitário nosso, ele, nós não temos um
sistema central. Isso tá previsto no nosso sistema de obras, mas todo ele é
feito através de fossas sépticas e recolhido por empresas é habilitadas
legalmente, né, credenciadas pra dar destino a esses resíduos. Sendo que na
nossa carteira de obras, independente desse dessa obra que nós estamos
apresentando aqui que é o ampliação do PLANSAL, a gente já tem previsto um
sistema de tratamento de esgoto sanitário na nossa carteira, mas isso
independe desse do que nós tamos vendo aqui, que ele já irá acontecer
independentemente dessa ampliação, tá.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
E, além disso, ele pergunta o que será feito dos resíduos e o qual investimento
reservado no projeto para redução dos danos ambientais.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
É todo, todos os nossos resíduos, eles são controlados, né. Todos os resíduos
que são gerados no Terminal quer sejam os críticos que têm capacidade de de
afetar meio ambiente quanto sendo resíduo orgânico, esse tipo de coisa. Então
nós fazemos todo esse tipo de separação e destino, da mesma forma que
todos os resíduos são destinados de maneira a a serem armazenados ou
destinados para que você tenha isso é tratado, sem dano ambiental nenhum,
tá. Isso já é um programa instituído dentro do nosso Terminal hoje e
evidentemente que isso aí, com a ampliação, isso será estendido para a a a as
novas unidades industriais que serão instaladas.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
E ainda pergunta se há algum programa para área de proteção vizinha.
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RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Programa específico pra área de proteção não foi, ela a a área de proteção
vizinha está contemplada de forma é difusa em todos os programas ambientais
previstos, principalmente aqueles de educação ambiental pra trabalhadores e
pra comunidade e o de comunicação social, além dos todos os sistemas de
controle de poluição do empreendimento que fazem com que a área vizinha
não seja diretamente afetada pelo empreendimento.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Leonardo pergunta ainda: Quais são as garantias do confinamento desses
resíduos aquosos e oleosos no subsolo? E quais contaminantes serão
injetados e qual será o monitoramento e previsão de uso deste deste solo bem
como a capacidade de injeção? Quer dizer poço, né, ô re... Desculpa, tá meio...
É melhor você formular, Brigado. Brigado, Fala o que você...
LEONARDO SILVA – PSOL Macaé
Alô. Boa noite a todos e a todas. Meu nome é Leonardo do PSOL de Macaé.
Não, com relação à última pergunta, é é com relação ao ao poço injetor de
Barra do Furado, correto? Que foi colocado no no, no é... No relatório que parte
do resíduo aquoso oleoso será injetado, aí eu faço perguntas mais nessa área
específica. Qual a previsão de tra de funcionamento desse desse poço injetor,
qual a garantia do confinamento desse resíduo do subsolo, essa é uma e uma
parte da pergunta de pois eu queria fazer um comentário no final.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Permanece aqui Leonardo, por favor. Fica aí.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Leonardo, o o programa de injeção de descarte de água de Barra do Furado
também é algo que vai acontecer independente dessa ampliação que tem aqui.
Ele é previsto pra começar a injeção agora nesse ano, nesse nesse segundo
semestre. Então é algo que vai ser é é acontecer independente dessa
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ampliação. E o destino dessa água é é nós temos produto de petróleo que nós
recebemos, ele vem com uma quantidade, né, de água salgada, né, produzidos
nos poços de petróleo, então a o efluente pra esse poço de petróleo,
basicamente a maior parte dele é advinda da produção de petróleo, tá.
Evidentemente que alguns, nós temos alguns resíduos oleosos também, né,
que da da nossa operação normal, como foi falado aqui, as máquinas, alguma
coisa, isso aí eventualmente é canalizado pra esse sistema que igualmente
será direciona para esse para esse para esse poço. Essa injeção vai ocorrer
em uma em uma uma uma profundidade é bastante grande, né, não tem nada
a ver com nosso com os com a parte mais superficial da da da camada aí
terrestre, inclusive o próprio programa, ele nos obrigou a que nós fizéssemos
outro poço adjacente pra que a gente possa controlar é possíveis, né é...
Contaminações com o lençol freático que abastece toda área aqui. Então além
de haver é é pe é é uma uma interdependência desse aquífero com a área de
injeção da própria natureza, nós ainda temos ainda um acompanhamento de
um outro poço observador de forma que nos garante aí tranqüilidade nessa
nessa injeção.
LEONARDO SILVA – PSOL Macaé
Obrigado aí pela pela resposta e... Bem é... Eu trabalhei no projeto, eu trabalho
na PETROBRAS, trabalhei no projeto específico, por isso que é bom a gente
fazer a pergunta pra deixar registrado é... Até pra pra população ter
conhecimento, né, dos riscos que estão envolvidos no no na ampliação dessa
planta, né, porque é óbvio que “sobre” o ponto de vista da empresa há um
interesse de aprovar esse projeto e convencer a sociedade de que só haverá
bônus, né, pra sociedade. Porém, o ônus, né, ele é real, todo projeto de
expansão é de qualquer planta de processo, ele cria impactos ambientais, o co
o colega que colocou aqui a questão da da pressão social no avanço do
Parque, assim, o que foi comentado aqui não há garantias concretas de deter
esse avanço, porque você não pode obrigar a pessoa a não trazer sua família,
você não pode obrigar a pessoa a deixar de de morar num bairro ou num outro.
E com relação à questão do do da preocupação nossa enquanto militante
também do movimento sindical, é que já ocorreram acidentes no Terminal de
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Cabiúnas com escape de gás, o que já foi noticiado até pelo pelo sindicato aqui
presente. E a população que reside lá no no entorno do do do é... De do
TECAB, às vezes se preocupa com a questão do do emprego, como isso pode
se trazer benefício à população, agora saibam que é também um aumento de
risco, você vai aumentar o volume de de gás processado, eventualmente você
tem gás que possa, que pode escapar pra atmosfera, já ocorreram acidentes
industriais que que afetou diretamente, inclusive causando morte à população
lo é... Do entorno. E é bom a gente deixar registrado na Audiência Pública, né,
deixa... Não nesse caso em Macaé, mas em outras atividades. Em Cubatão,
por exemplo, é um exemplo disso, né, que afetou decididamente a vida das
pessoas no entorno. Então é bom a gente deixar registrado isso pra que a
empresa também se obrigue a ter, por isso que eu fiz a pergunta dos
orçamentos, qual a previsão orçamentária do plano, pra que a empresa
também se obrigue a gastar dinheiro e usar a maior, a melhor, a maior e a
melhor tecnologia conhecida da humanidade pra evitar esse problema, mas o
risco, ele vai trazer, tá. Então qual é o ônus, né, quais são os prejuízos pra
sociedade com relação à criação da ampliação desse, enfim, pra não falar
muito aqui vou vou encerrar. A nossa posição, do PSOL é que a o problema do
desemprego, ele não é um problema da falta de preparo da população local, o
problema do desemprego, um problema estrutural do tipo de sociedade que a
gente vive e não achamos que a a a saída pra nossa sociedade é uma visão
simplesmente desenvolvimentista, ou seja, vai desenvolver e toda população
desenvolve junto, a gente sabe que a história da humanidade não não se não
decorreu dessa maneira. Então só deixar isso registrado. Obrigado aí pela
paciência.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Bem, muito obrigado Leonardo. Agora é importante também deixar é claro e
gravado aqui que a função do Órgão Ambiental ao exigir esses estudos, ao
exigir na análise de risco é que esses planos de emergência, todas essas
ferramentas de controle ambiental, esses riscos que você sabe que existem,
não é, o histórico mundial aí mostra situações de vazamentos, que isso seja
controlado ao máximo possível de acordo com a tecnologia que existe. Então
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essa é a função do licenciamento do Órgão Ambiental no sentido de exigir as
tecnologias mais modernas, os planos, os controles, né, e se havia hoje
auditorias, análise de risco, planos de emergência, modos de você ter uma, um
combate mais rápido possível numa situação dessas. Importante é ter uma
tecnologia de ponta e ações de combate eficientes. Mas tá registrado o seu o
seu depoimento e obrigado pela sua participação. O Senhor Henrique da
ABLIN, cadê o Senhor Henrique, Henrique Eney. Senhor Henrique? Ele
pergunta: Já na fase operacional, o beneficiamento vai gerar emissões de CO2
e mercúrio. Como seria feito o tratamento e o volume desses dessas
emissões? Tratamento pra mercúrio e as emissões de CO2. Acho que o
Rômulo mencionou isso na fala dele.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É o mercúrio vai ser retirado do do gás em leitos catalisadores. Eles têm uma
vida útil de alguns anos. Cada vez que estiverem saturados esses é... Leitos
são devolvidos ao fabricante que então recupera esse mercúrio e dá uma
destinação ambientalmente adequada pra ele, quer dizer, a função é dessa
unidade de remoção de mercúrio do empreendimento é justamente pra evitar
com que esse mercúrio, que é natural do do do que que que é o constituinte
desse gás natural que vem é... do PRÉ-SAL, seja lançado ao meio ambiente,
seja espalhado de forma diluída ao meio ambiente. Então ele é retido nesses
leitos e dada uma destinação ambientalmente correta pra ele. A emissão do
CO2 ocorre decorrente da queima do gás natural. É ela não é controlada, é
importante a gente sempre levar em conta que é... Embora haja uma emissão
de CO2 nesses fornos, como a finalidade desse projeto é disponibilizar uma
quantidade maior de gás natural pra consumo pela sociedade é que vai
substituir outros combustíveis fósseis, então essa emissão de CO2 que ocorre
nos fornos, ela acaba sendo compensada pela redução da emissão de CO2
pela utilização de combustíveis fósseis. É... O gás natural, quando queimado, é
o combustível que libera é entre os combustíveis fósseis, a menor quantidade
de CO2 pra cada quantidade de energia produzida. Então é... A o a emissão de
CO2 na planta pra oferta de maior quantidade de gás natural acaba sendo
neutralizada, compensada pela remoção, pela redução da emissão do CO2
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com a utilização do gás natural em substituição a outros combustíveis que têm
uma quantidade maior de carbono em sua composição.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Tá atendida a pergunta? Senhora Margareth da Silva Ramos. Brigado Dona
Margareth. É da COMPARNA é a? COMPARNA é? Conselho. Conselho.
Moradora de Bela Vista. A unidade de separação para adequação do gás do no
no no do novo gás que vem do PRÉ-SAL, não é isso? Nos moldes do que o
TECAB processa hoje, do mercúrio prevê o descarte em que local e de que
forma? Ela se refere ao mercúrio e a compostos sulfurosos, não é isso? A
unidade de separação dos gases para adequação do gás nos moldes que o
TECAB processa.
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
É é o... É é aquilo que eu respondi na pergunta anterior, né. O Mercúrio fica
fixado junto aos leitos do dos catalisadores e é devolvido quando exaurido,
quando sua vida útil se esgota, ao fabricante pra reprocessamento, né, então
esse mercúrio é removido do do catalisador e essa operação dos fabricantes
dos catalisadores, por sua vez é uma operação licenciada aonde a destinação
do mercúrio é adequada. A função dessa unidade é justamente remover o
mercúrio é evitar que haja a possibilidade desse mercúrio ser espalhado ao
meio ambiente.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Pode falar, Dona Margareth.
MARGARETH SILVA RAMOS
Bom. Não to satisfeita porque eu fiz a pergunta de onde, de de onde estariam é
depositados esse mercúrio e a aí tem, por exemplo, risco de acidente, de
vazamento. Onde que vai ser isso? A separação é feita ao chegar ao Terminal,
né, pra que porque o Terminal, como foi dito no início, hoje o Terminal
processa o gás de uma forma é diferente do que vem agora do do PRÉ-SAL e
aí vai é... Tem uma unidade de separação prevista pra pra essa ampliação e aí
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pra retirar o mercúrio e os compostos sulfurosos. Onde que isso vai ser
guardado? Macaé, no Terminal, aonde que vai ser guardado? E essa bacia de
contenção ou, sei lá, câmera que vai ser guardada qual o nível de segurança
pra população?
EUGÊNIO TOURINHO RODRIGUES - TRANSPETRO
Tudo bem, o... A unidade de remoção de mercúrio funciona, imagine um um
vaso, não é, de pressão, como se fosse um filtro, né, o mercúrio ele é retido
nesse vaso e o gás segue sem o mercúrio. Nós fizemos o projeto que esse
vaso, é o mercúrio fica confinado dentro do vaso. A cada seis anos, que esse
vaso vai ser trocado, mesmo assim porque é exigido pela NR13, que é uma
Norma do Ministério do Trabalho que é é necessário fazer uma inspeção
interna do vaso, senão o vaso podia durar até uns dez anos. Então nessa toca
de seis anos, o for, não, isso vai ser enviado para o fornecedor, será contido,
né, tere, ahn... O fornecedor vai dar todo uma instrução técnica pra conter, pra
vai ser removido esse filtro e o fornecedor vai fazer reuso do mercúrio. O
mercúrio, algumas indústrias utilizam o mercúrio, então isso vai pro fornecedor
do leito, tá. Agora você falou sobre, se tiver algum vazamento, não é isso, do
mer desse vaso, né? Então aí vai vem esses planos de resposta e emergência
que o Nolasco falou, os operadores de Cabiúnas são treinados pra isso, a área
tem contenção, não tem como o esse leito de mercúrio, se ele vazar, ir pra o
solo o o si ahn... É todo cimentado a área com cimento, tá, o piso não é de não
é o piso original, então não tem como esse mercúrio ir pro solo, tá. E... Existe
um plano de resposta e emergência também como ele falou.
MARGARETH SILVA RAMOS
O nível de segurança então é cem por cento?
EUGÊNIO TOURINHO RODRIGUES - TRANSPETRO
Não. Nada na vida é cem por cento, né. Toda a unidade, toda unidade
industrial tem risco, né. Eu diria, em relação ao mercúrio, ele é bem próximo de
cem por cento porque vai ficar contido dentro do vaso, tá, ai pode falar que é
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bem próximo de cem por cento, mas nada industrial tem garantia de cem por
cento, tá.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então muito obrigado, Dona Margareth pela sua participação. E Senhor Stênio.
Senhor Stênio. Cadê o Seu Stênio? A pergunta do Seu Stênio é na mesma
linha da pergunta do Senhor Cícero. Onde é que está o Senhor Cícero? Como?
Tá, mas a pergunta é interessante: Qual, cadê? Cícero, brigado Cícero.
Considerando a contaminação das águas superficiais e as subterrâneas,
pergunta-se se terá a plena publicidade, se serão consultados os comitês das
bacias hidrográficas do Rio Macaé e da e de e das Ostras, o que compreende
a área em questão que é a região hidrográfica oito. Senhor Cícero é da
Organização Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. Muito obrigado,
Seu Cícero. Você quer complementar alguma coisa na sua pergunta?
CÍCERO - Organização Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável
A pergunta é pertinente porque nós trabalhamos no Comitê de Bacia
Hidrográficas que abrange essa área, né, e nós temos a preocupação e como
comitê, né, de policiar, proteger, né a produção de água na região que ela é
muito importante, principalmente pro empreendimento, como pra população
não só das três áreas de cidades é... Envolvida, como também Rio das Ostra,
Araruama, até Cabo Frio, ok?
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Ô... Bom, não sei se eu entendi perfeitamente, mas a nossa atividade, ele tem
uma legislação específica que nos obriga a comunicar todo tipo de vazamento
que nós temos. Então isso tudo tá em lei, previsto em lei, né, e e quais são as
ocorrências que nós tínhamos que comunicar os Órgãos Ambientais, tá. Então
o hoje nós já temos operação no Terminal e nosso dia a dia é esse, né, sempre
que existe algum tipo de derrame no meio hídrico ou algum tipo de poluição
que esteja determinado em lei que a gente tenha que comunicar, isso é
comunicado e quando é o caso inclusive, nós recebemos a visita de Órgãos
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Ambientais para verificar se houve, de fato, algum tipo de deterioração do meio
ambiente ou do corpo hídrico, né, especificamente.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Seu Cícero, em relação a participação dos Comitês de Bacia que o Senhor
tinha perguntado, não é isso?
CÍCERO - Organização Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável
Então, quando falou em publicidade, é que pouca informação e da desses
estudos e programas que o empreendimento finalizou, a gente não recebe no
Comitê. E a gente depende muito também da integração do INEA, né, com
muitos programas que a gente tá conseguindo ultimamente, né, é desenvolver
e as vezes até com muito custo implemental, ok?
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Que os Comitês hoje se reúnem inclusive no INEA, não é, Seu Cícero? E, eu já
vi o Senhor participando lá do Comitê aí da... obrigado. O nosso companheiro
do Instituto Chico Mendes, Marcos César. Cadê o Marcos? Marcos, sua
pergunta é melhor você fazer oralmente aqui. Pode usar o uso da palavra que
você perguntou muitas coisas. O Marcos pergunta: Na página 67, capítulo
quatro, capítulo desculpa, capítulo 5.4, eu acho que é o inciso 5.4 ahn... Meio
biótico é afirmado que parte da captação da água para o TECAB localiza-se no
interior do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Haverá ampliação
dessa captação no interior da unidade de conservação? Qual percentual de
aumento previsto em relação à captação atual referente à ampliação, não é
isso?
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
Perfeito. Perfeito.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Então a pergunta dele, a primeira parte é: Na página 67 do capítulo 5.4
referente ao meio biótico, é afirmado que parte da captação de água para o
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TECAB localiza-se no interior do Parque. Haverá ampliação dessa captação no
interior do Parque? Qual o percentual de aumento previsto em relação à
ampliação a captação atual?
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Não não não é previsto essa essa essa captação no Parque é... para uso de
água de incêndio e não é prevista a ampliação.
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
Perfeito. Perfeito.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Tá esclarecido? A outra pergunta: Impermeabilização do solo. No item sobre a
contaminação das águas subterrâneas, página 92, não se discute os efeitos
resultantes do empreendimento sobre a recarga dos aquíferos. Esse item
consta em outra parte do EIA/RIMA. Não não, aí vem a pergunta: Esse item
consta em outra parte do EIA/RIMA?
RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Não. Não consta porque é a área a ser ocupada é não é suficiente pra ter
capacidade de alterar a recarga dos aquíferos. É uma área muito pequena a
ser impermeabilizada que não vai trazer é... Alteração nesse componente
ambiental e se não há essa alteração, não foi contemplado no no EIA/RIMA.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Continuando. Na página 125 do RIMA, programa de monitoramento da flora
consta que o empreendedor que o empreendedor dará continuidade aos
estudos pretéritos realizados pelo empreendedor. O citado estudo é um
monitoramento, aí vem a pergunta: O citado estudo é um monitoramento da
biota do TECAB? Esse monitoramento terá continuidade?
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RICARDO SIMONSEN - MINERAL
Pre é prevista a a a continuidade dos programas de monitoramento durante
toda a vida do empreendimento, inclusive programas de monitoramento de
flora e da fauna. É tanto na área interna do TECAB quanto nas áreas
adjacentes.
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
É minha pergunta é porque já existe, quando foi feita a primeira ampliação do
Terminal de Cabiúnas, a UFRJ começou a fazer um projeto de monitoramento
da biota tanto de flora, quanto de fauna. E eles continuam fazer esse proje
esse esse monitoramento. A minha dúvida é se esse monitoramento vai ter
continuidade agora com a ampliação do Terminal de Cabiúnas ou se ele vai
cessar nesse momento.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Esse programa, ele tem continuidade, né. Não tem, não tenha dúvida, a
ampliação é mais um item de ampliação mais industrial, mas o impacto do
nosso empreendimento industrial continua sendo o mesmo. Então ele é
previsto.
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
Correto, mas a minha dúvida é como vai haver ampliação do Terminal de
Cabiúnas se vai haver alguma forma de ampliação desse monitoramento ou se
ele permanece nas mesmas, nas mesmas proporções anteriormente.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Bom, eu não sou especialista no assunto, mas certamente ele vai ser
compatibilizado com o empreendimento, com a atualização do
empreendimento, tá.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Você quer saber se proporcionalmente a ampliação o estudo vai ter essa
amplitude também, não é isso?
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
Correto. Satisfeito.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Você tá contemplado?
MARCOS CÉSAR – Instituto Chico Mendes
Contemplado.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Muito obrigado aí, parabéns pelas perguntas. Você leu o RIMA todo, hein?! Tá
bom. Em relação à participação das universidades e pegando aí uma
continuação da pergunta do nosso colega do do do Instituto Chico Mendes. A
Maria de Lurdes, nossa se, nossa atuante da secre, “futura” Secretária de Meio
Ambiente lá de Carapebus, ela conecta isso com a supressão de vegetação.
Trinta e sete meses de obras, 6,5 hectares de supressão de vegetação. A
supressão da vegetação poderá ser feita com acompanhamento das
universidades e das Prefeituras envolvidas como co-responsáveis pela pela
área do Parque, não é isso? Interessante a colocação dela. Se a supressão de
vegetação poderá ser feita em acompanhamento com as universidades e as
Prefeituras.
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Olha, o... O acompanhamento disso aí, eu acho que é algo que pode ser
negociado, né. A PETROBRAS tem uma política de transparência, o sistema
PETROBRAS, portanto o no momento não vejo nada que impeça isso.
Entretanto eu acho que se poderia ser encaminhado para a empresa, né, e e a
gente negociar isso posteriormente, né.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Eu acho que é um encaminhamento, Maria de Lurdes, você pode fazer e
anexado aqui ao processo...
MAURÍCIO CORTES - PETROBRAS
Lembrando que a supressão se dará dentro do da área industrial já existente
do Terminal, né, ok? Só pra reduzir a preocupação de vocês aí.
MARIA DE LURDES - Secretaria de Meio Ambiente de Carapebus
Eu só achei interessante re reforçar, mesmo sabendo que já é já é numa área
trabalhada porque você sabe que o ser vivo, ele se locomove então no os
nossos animais do Parque, eles é... Eles eles têm esse direito dessa
locomoção, então a gente gostaria de preservar a vida. Porque a a muitas
vezes, alguns desses animais são pó podem ser até animais endêmicos o ou
animais de difícil é procriação. Então a gente acha que é muito importante esse
acompanhamento e até avaliação, quantos animais teriam é ... Passado pro é é
saído um pouco da área do Parque, da área de proteção, não é? De que forma
eles tariam aparecendo e até a parte de flora também. A gente acha que é
muito importante aproveitar tudo que a gente puder.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Muito Obrigado. O Senhor Guilherme Simas. Senhor Guilherme Simas. Senhor
é... Desculpa. Paulo Roberto Bonfim. Obrigado Seu Paulo Roberto. Seu Paulo
Roberto faz uma pergunta interessante, como todas foram interessantes até
agora, mas sempre a próxima é mais interessante que a anterior, é ou não é?
O atendimento hospitalar. Secretário. Qual o estudo realizado quanto ao
atendimento médico hospitalar para o aumento da população? Principalmente
no período das obras. Macaé está preparado pra esta demanda? O Paulo
Roberto é médico do trabalho. Morador de Imbetiba, Macaé. Então a
preocupação dele é se há uma previsão de um atendimento médico hospitalar
principalmente no período das obras. E Macaé está preparado para esta
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demanda? Acho que já podia responder e fazer um comentário seu aí em
relação ao que você anotou tudo. Vai vai.
MAXWELL SOUTO VAZ – Secretário de Meio Ambiente de Macaé
Posso fazer tudo agora?
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Vai. Não. Pode fazer, pode fazer e o Paulo Roberto fica monitorando a
resposta aí, tá certo? Vai lá, Secretário.
MAXWELL SOUTO VAZ – Secretário de Meio Ambiente de Macaé
Tá certo. Então eu vou aproveitar essa oportunidade pra cumprimentar a todos
presentes até esse momento da Audiência Pública. Fazer uma referência
especial ao ao Gusmão que preside essa Audiência Pública e também
cumprimentando o Nolasco, eu cumprimento os empreendedores. Eu gostaria,
nessa oportunidade, abordar quatro temas que eu anotei durante a exposição e
também na leitura do folder. É... Imaginando aqui que será ampliado, né, pra
mais cinco milhões de metros cúbicos dia de gás e esse gás será queimado em
algum local e nós sabemos do compromisso, inclusive do Brasil e compromisso
internacional com a redução de carbono, eu estou sugerindo que seja incluído
na carteira de programas um programa de neutralização de carbono. Também
é... Nesse mesmo tema de de programas, eu faço uma outra sugestão, que é
um programa de gerenciamento de resíduos de construção civil, que eu
também não encontrei é... Nessa fase da obra e que considero de relevante
importância. Sobre as medidas mitigadoras, aí vai uma preocupação especial
que muitas pessoas, a professora Lurdes também colocou que é em relação
com a supressão vegetal. Então se que... Pudéssemos nessa medida miti,
nessa mitigadora, com reflorestamento priorizar as áreas de preservação
permanentes, especialmente as áreas de preservação permanente que estão
ao redor do empreendimento, destaco aqui o assentamento Celso Daniel que
tem o... Uma malha é hídrica que pode ser combinado com os assentados,
evidentemente, fazer uma uma FMP, recuperar as FMPs e até antes mesmo de
começar a fazer supressão vegetal porque haverá migração do dos animais
Transcrição da Audiência Pública
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daquele fragmento florestal. Mas o que me preocupa assim de especialmente é
a questão social. E foi apontada aqui de alguma forma. Quando um
empreendimento vai trazer que, vamos considerar os dois mil trabalhadores,
né, que no pico serão quatro mil, mas vamos consi, fazer as considerações em
torno de dois mil trabalhadores. E nesse período, né, claro que alguns deles,
não tem porteira na cidade, nem pode ter, alguns deles poderão trazer suas
famílias. Digamos que mil desses trabalhadores, porque eu estou fazendo
ainda outra consideração, na que praticamente os dois mil trabalhadores serão
é importados. Que ahn... Nós não temos mão de obra disponível pra atender
essa demanda, hajas vista as pequenas construtoras que já estão com sérios
problemas, nós temos vários empreendimentos “minha casa, minha vida” e a tá
muito aquecida a demanda de construção civil e possivelmente será necessário
trazer esse trabalhador de fora e considerando assim, mil famílias a mais em
Macaé, a gente pode ter em mente, pelo menos, mais umas duas escolas a
gente vai ter que criar. Tai umas mil famílias, provavelmente vão contribuir aí
com umas duas mil crianças. Nada disse que está sendo comentado sugere
o... Impedimento ou crítica ao empreendimento e sim comentários que poderão
trazer o a abertura do diálogo com o empreendedor e Prefeitura pra que essas
questões sociais sejam é discutidas e feito um planejamento, um
gerenciamento dessas demandas. Nós vamos precisar de escola, de hospital,
de moradia, transporte urbano e suprimento de água. Então será uma média aí
de quatrocentos mil litros de água por dia a mais. E o resíduo, aí já dá até pra
fa o resíduo doméstico vai aumentar também. Mas isso é... Essencialmente
nós temos que preparar a demanda hospitalar, escolas, moradia e transporte
urbano. E ainda, eu gostaria de, oportunamente aqui, ousar e fazer um
requerimento verbal ao Presidente dessa Audiência Pública, o Doutor Gusmão,
pra requerer que a a... A medida compensatória seja exclusivamente aplicada
no município de Macaé. Porque o município de Macaé, ele orgulha muitos
Brasileiros. Orgulha cada um de nós e eu paro aqui pra fazer uma uma
observação de um um um noticiário que teve no no jornal em que o na disputa
dos candidatos a Presidente dos Estados Unidos, um deles falou assim: Se a
China e o Brasil podem crescer cinco por cento ao ano, os Estados Unidos
também pode. Então isso me encheu de orgulho e eu sei e os nossos
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Brasileiros e os Macaenses sabem que parte desse é desenvolvimento do
Brasil é é o trabalho da PETROBRAS. Essa PETROBRAS que enche os
Brasileiros de orgulho, que está numa escalada de investimento que dá essa
estabilidade econômica e esse crescimento pro Brasil. Então, eu convido aqui
em nome do do Prefeito, que está favorável, ao a implantação do
empreendimento dessa desse ahn... Dessa ampliação e dizer que da vontade
da Prefeitura em discutir as questões ambientais, mas também as questões
sociais pra que a gente possa garantir o desenvolvimento sustentável pra
nossa região. Muito obrigado. (aplausos)
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
É ahn... A fala do do Secretário, Doutor Paulo Roberto, tá entendido? A fala do
Secretário no sentido da, né, da importância de Macaé e do empreendimento
é... Eu assim, não. O seu pedido está registrado, tá na ata e tá aqui, mas eu
tenho certeza que o Secretário Minc é sensível a isso e ele também dentro da
câmara de compensação, essas compensações vão ser objeto de melhoria
tanto na parte de biodiversidade e saneamento e outras e outros aspectos
ambientais que vocês entenderem que devem ser objetos dessas
compensações. É... A Senhora Ingrid tá presente? Ingrid, pois não. Pois não.
Quem é a Senhora Ingrid?
MARIA DE LURDES - Secretaria de Meio Ambiente de Carapebus
Com todo respeito é... Nosso Secretário de Meio Ambiente sabe é... Quanto a
gente é simpático ao trabalho que ele realiza na Prefeitura de Macaé, tá de
parabéns, mas a gente tem uma, uma consideração que a gente não pode
deixar de lado. Representando aqui a Secretaria de Meio Ambiente de
Carapebus, nós sabemos que Carapebus já está passando por um processo
de transformação violento nos últimos meses e que várias pessoas estão indo
morar na nossa nas nossas áreas, áreas que já estão é... Atravessadas por
dutos, aquedutos e e e que compensação nós temos tido? Doutor Gusmão
sabe que nós não temos tido compensação. Então nós precisamos também
pensar como vai ficar a cidade de Carapebus daqui pra frente? Nós temos
apenas trezentos e seis quilômetros quadrados que estão atravessados por
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dutos. E vamos hospedar muito mais pessoas porque o o o o valor da das das
propriedades é um valor mais baixo, vocês sabem. O valor mais baixo vai levar
o morador pra lá. E como vamos nos virar? Como vai ficar a saúde? Como vai
ficar a educação? É a acho a a gente precisa repensar aí.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
É, essa é a função é da câmara de compensação ambiental. A gente, a câmara
de compensação ambiental existe justamente pra isso. Pra direcionar, para
examinar projetos, as áreas de influência e importante é esse entendimento
dentro da câmara e os valores das compensações são aqueles que eu falei no
início aí da da Audiência. Pode falar... É o... Cleidson, né?
ÁTILA CLEITON - Pres. Ass. Moradores do Lagomar
Boa noite, Senhoras e Senhores.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Cleidson, né?
ÁTILA CLEITON - Pres. Ass. Moradores do Lagomar
Boa noite a todos os presentes. É só pra consertar, é o Átila Cleiton, mas sou
mais conhecido como Tilinho, a comunidade toda me conhece como Tilinho.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Tininho. É o Átila, é Átila Átila.
ÁTILA CLEITON - Pres. Ass. Moradores do Lagomar
É. Boa noite a todos, quero cumprimentar a todos, é... Eu sou Presidente da
Associação de Moradores do Balneário Lagomar e a nossa comunidade hoje,
geograficamente, é a maior comunidade de Macaé, populosamente também,
creio eu. E nós somos ali circunvizinhos ao Terminal de Cabiúnas. Então
quando se tá falando em impacto ambiental, pude observar no gráfico, que a
circunferência pega exatamente ao contorno da nossa comunidade. Então é...
Eu queria, é... Nós somos a favor da evolução, nós somos autossuficientes
Transcrição da Audiência Pública
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hoje em petróleo, então tem que ver a expansão é da área que explora essa
riqueza, que nós temos, mas eu queria pediu um, a atenção de vocês voltada à
área de de compensação ao Lagomar porque nós vamos conviver diariamente
com o progresso, que vai beneficiar todo um Brasil, mas quem sofrerão as
consequências negativas, entre aspas, é a comunidade mais próxima ao
Terminal. Então nós tamos de de comum acordo em que a expansão é venha
acontecer, mas fica aqui o meu, o meu pedido de uma parceria com a
comunidade, com a Associação de Moradores do Lagomar, eu, a pessoa, o
Maxwell ali que que nós tamos muito bem representados quanto ao meio
ambiente. Posteriormente, a gente vai tá se reunindo com ele, pra que ele nos
informam de forma mais clara e transparente, até que ponto e o que nós
“sofreramos” a favor, sofreremos contra e também é... Vamos obter de
valorização a vida da nossa comunidade ali que está bem próxima à ao
Terminal de Cabiúnas. Meu muito obrigado.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Muito obrigado, Seu Átila. Sua participação e seu interesse na defesa aí que é
o seu papel mesmo. Aqui é o licenciamento ambiental, ele é uma balança, né,
da da das dos impactos, das medidas de controle, mitigadoras, de
compensatórias. Então a legislação ambiental, ela tem essa, cada vez ela vai
evoluindo mais. Se nós estivéssemos reunidos aqui há cinco anos atrás,
ninguém tava falando em câmara de compensação, em nas compensações,
então isso tudo foi evoluindo nos últimos anos e as pessoas sabem que esses
empreendimentos, esse é... O progresso hoje, ele é necessário a ao, né,
geração de mão de emprego, de prosperidade, mas também, dentro do
princípio da sustentabilidade, então nossa missão como Órgão Ambiental é
pesar isso numa balança e ver como é que isso, como é que os impactos
negativos, eles são controlados e os impactos positivos podem ser
aproveitados. Em relação à Senhora Ingrid, a Senhora Ingrid fala sobre energia
limpa. Obrigado, Dona Ingrid, pela sua participação. A Senhora quer fazer uso
da palavra? A Senhora tá dizendo: Qual a perspectiva de geração de energia a
partir de fontes limpas, em escalas significativa, em termos de produção, que
atenda gradualmente a substituição do modelo da matriz energética? Ressalta-
Transcrição da Audiência Pública
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se que o potencial é eólico regional em muitas áreas do Brasil, é excelente
para esse tipo de geração de energia. Quer dizer, o a... Sua afirmação aqui é
absolutamente perfeita, correta, no sentido da geração de energia mais limpa,
aproveitando fontes, como por exemplo, a energia eólica. Há um Decreto
Estadual, Senhora Ingrid, que é o Decreto 41.318 que dispõe sobre o
mecanismo de compensação energética, de combustíveis fósseis a serem
instalados no Estado do Rio de Janeiro. É um percentual para geração de
energia mais limpa, ge de energia solar, energia eólica. Aqui o nosso objetivo
aqui da Audiência Pública de hoje é a discussão do projeto que foi
apresentado. Em relação a fontes alternativas de energia, como a senhora
mencionou, é absolutamente correto, mas não é o o objetivo aqui da nossa
Audiência. Então, o que eu posso lhe informar é da existência desse decreto
que já propõe, melhor, que dispõe sobre mecanismos de compensações
energéticas no sentido do incentivo da criação de energia solar, energia eólica
que são que seriam fontes mais limpas assim como a senhora mencionou. Se
a senhora quiser fazer alguma intervenção aqui, será bem vinda sua
contribuição. Uma boa noite, obrigado pela sua presença.
INGRID
Boa noite. É... Participando de Audiências Públicas há muito tempo de
licenciamentos da empresa, eu ... nós temos reiterado sobre a a evolução da
empresa de energia PETROBRAS nesse campo de energia limpa e a gente
não tem visto reconhecimento, a gente não reconhece que há alguma coisa é...
Substan... Substancial nesse sentido, por isso que a gente aproveita esses
momentos, embora possa parecer impertinente, para tocar nesse assunto
porque eu acho que nós que alavancamos o projeto, infelizmente a sociedade,
às vezes é necessária fazer esse tipo de é... é... Questionamento afinal, né. A
aparentemente inoportuno. Mas de qualquer forma eu gostaria de deixar
registrado aqui que nós viemos há muito tempo fazendo esse tipo de
recomendação, solicitação de de dessa desse direcionamento da empresa de
energia PETROBRAS. Muito obrigada.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Obrigado a senhora, mas esse seu esse seu questionamento não é inoportuno,
tanto não é que eu fiz questão de, independente de estar ou não ligado ao
projeto, de dimensionar, porque cada vez que a gente fala isso, né, numa
Audiência ou numa Reunião, a gente cada vez mais enaltece a necessidade de
alternativas mais limpas pra geração de energia. Seu Guilherme Simas, tá
aqui? Alguém mais quer fazer uma consideração, um comentário? Alguém tem
alguma preocupação ou se lembrou de alguma coisa que não perguntou na
hora, enfim. Alguém mais quer fazer alguma colocação em relação, meu aluno
nota dez quer fazer alguma pergunta? Pois não. Leonardo.
LEONARDO SILVA – PSOL Macaé
É... Não, só gostaria de deixar registrado também nessa Audiência a
participação da do público aqui presente que tá tendo o interesse de vim
questionar, mas é importante a gente manter o acompanhamento do
atendimento dessas, desses planos, né. E... Com certeza é... São visões... A
gente não vai fazer aqui um debate filosófico sobre a necessidade do avanço,
né, do da industrialização. A gente acha que é outras medidas podem ser
adotadas pra garantir o emprego, pra garantir o uso de energias limpas, pra
minimizar o uso do petróleo, né, que é um... Que a gente queima setenta por
cento do petróleo que é produzido no mundo é usado como fonte de matéria
prima e queimada e e esses resíduos queimadas e jogados na no na natureza,
o que acaba, né, provocando ao lado da do avanço, do desenvolvimento,
gastos, inclusive considerados até pelos países de primeiro mundo com
relação a aos impactos ambientais. Os problemas, por exemplo, da ocupação
desordenada que a industrialização traz. O problema, por exemplo, das
chuvas, da mudança climática que que pra nós é uma realidade na afinal
morreram pessoas por conta é desse problema. Acho que isso tem que ser
registrado nessa Audiência. Nós vamos tá aí acompanhando a implantação do
projeto é... Vamos tá dentro de toda assessoria que que nosso partido tem é
fiscalizando o o a aplicação das da dos planos e o detalhamento também fica
oportuno aí o registro e também do pedido da sociedade pro detalhamento e o
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esclarecimento à sociedade dos problemas que vão trazer à nossa cidade, os
riscos que vão também trazer à comunidade, né? Foi dito aqui que não há
derrame de de óleo porque a gente vai tá ampliando a produção de gás, mas
isso é incorreto por que? Porque pra viabilizar, né, a ampliação da produção de
petróleo e toda região da Bacia vai vai ter essa ampliação por conta da
exploração do PRÉ-SAL, indiretamente o projeto viabiliza é é maiores
extrações de óleo e se não for aqui no Terminal de Cabiúnas, são nas
unidades marítimas, nos gasodutos, nos oleodutos que o que têm por aí. Tá
bom, pessoal? Obrigado aí.
CARLOS ALEXANDRE - Chefe do Parque Nacional de Jurubatiba
Esqueci de...
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Ô Carlos, a Senhora Margareth tinha feito uma solicitação primeiro, desculpa.
Até, né, cavalheirismo nosso aqui... Pois não, Dona Margareth.
MARGARETH DA SILVA RAMOS - Cons. Parque Nacional de Jurubatiba
Não, eu queria deixar registrado, é... Inclusive eu registrei na própria folha de
avaliação da Audiência Pública que achei o tempo com conforme o mesmo foi
detalhado aí pelo pelo INEA, o tempo de marcação dessa Audiência foi muito
curto pra que a população ou as Instituições interessadas pudessem é analisar
o EIA/RIMA com atenção e a semana também, a data não foi uma data
oportuna porque a cidade ta envolvida com uma feira offshore. E o
esvaziamento dessa Audiência, eu acho que traz um prejuízo muito grande pra
sociedade Macaense e e vizinhos. Eu deixo registrado que eu acho que eu já
acompanhei várias Audiências e inclusive com o IBAMA, Audiências maiores e
às vezes é necessário que se faça, talvez uma nova Audiência pra que a gente
tenha ma melhor possibilidade de recurso, de discussão que eu acredito que
tenha, eu não sei se toda a o restante, mas pelo menos eu ima, eu percebi e
deixei isso registrado na avaliação da Audiência também.
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ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Em relação à sua colocação, todos os prazos que a legislação determina foram
cumpridos. Principio da publicidade, o principio da participação, os pro o
processo administrativo tá aqui, as publicidades foram feitas em todas as
épocas que deveriam ser feitas, os estudos ficaram à disposição da sociedade.
Isso, se por acaso, o Órgão Ambiental não cumprir, o procedimento de
licenciamento não prospera, não evolui. A sua colocação de que há um outro
evento, não é isso? Similar aqui na região, isso também foi marcado com uma
antecedência, então a sua solicitação está registrada, mas todos os prazos
foram respeitados, todos os procedimentos administrativos, as publicações e
se por acaso alguma dessas desses prazos, dessas regulamentações não
tiverem sido adotadas, o procedimento de licenciamento não evolui, como não
evolui se não houver anuência do Instituto Chico Mendes. A participação da
sociedade aqui, nós acabamos de receber uma um livro de presença com
cento e cinquenta pessoas que assinaram o livro, com participação de Central
de Trabalhadores, de Associação de Moradores, universidades, representantes
de Órgãos Municipais de outros municípios, a sua presença, então eu acho que
houve uma participação da sociedade e uma divulgação, tudo dentro dos
procedimentos. Inclusive eu queria avisar que as pessoas que vão para
Lagomar e para o Centro, assim que acabar a Audiência, os ônibus estão à
disposição para transportar essas pessoas.
CARLOS ALEXANDRE - Chefe do Parque Nacional de Jurubatiba
É... Uma pergunta só que me ocorreu agora: A gente também tá é com um
processo de licenciamento é... Também é vinculado à Rota Cabiúnas do
gasoduto que vai trazer esse gás pra ser trabalhado no TECAB. Só que esse
empreendimento, ele tá sendo li licenciado em separado do da da ampliação,
ou seja, um vai ser pelo IBAMA, outro pelo INEA. Por que que o
empreendimento, ele foi separado se pra gente é praticamente o mesmo
empreendimento, ou seja, o gás que que vem de de Campos e vai ser
trabalhado aqui, mas ele foi separado, um vai ser pelo IBAMA e o outro pelo
Transcrição da Audiência Pública
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INEA. E o que o INEA acha ahn... A PETROBRAS dizer e por que que o INEA
acha dessa separação de empreendimento.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
O gasoduto que você tá se referindo é o que vem lá de, é o que nós tamos
fazendo a Audiência essa semana? É outro? Esse é licenciamento do IBAMA.
É, esse licenciamento desse gasoduto que você tá se referindo é de
competência do IBAMA porque ele vem da Bacia e é uma instalação de apoio
da plataforma, não é? Então, pela legislação, pela repartição de competências,
esse licenciamento é competência do IBAMA. Não há nenhuma estratégia, do
Órgão Ambiental no sentido de fazer licenciamento separados, repartidos. E é
competência desse licenciamento aqui, objeto de hoje é do Órgão Estadual.
CARLOS ALEXANDRE - Chefe do Parque Nacional de Jurubatiba
Não, tá. Eu entendi. Não não é estratégico. Eu digo, é porque pra gente
enquanto analisa, a gente analisa um empreendimento só. A gente vai ter fazer
duas câmaras técnicas pra analisar ampliação e o gasoduto, quando é prati é
pra nós é é enquanto Parque é o mesmo empreendimento, que vai passar na
frente do Parque o Gasoduto e vai pro TECAB, entendeu? Então porque esses
empreendimentos, eles foram é é a PETROBRAS preferiu separar se a
legislação assim é pede é é, entendeu? Porque pra gente é um
empreendimento só.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Nessa repartição de competências, né, administrativas, esse gasoduto quando
vem da plataforma, é competência IBAMA e essa base fixa no no, em terra é
licenciamento INEA. Então por isso que há essa diversidade aí nessas
competências e a nossa legislação ambiental, né, não é isso? E vocês, por
serem do Instituto Chico Mendes, vocês têm essa competência também de
opinar em relação aos impactos no Parque que você é o chefe, o responsável
lá. Tá esclarecido? Então, se é positivo, obrigado. Mais alguma pergunta,
alguma consideração? Pois não. Doutor Roberto? Brigado.
Transcrição da Audiência Pública
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DR. PAULO ROBERTO - FOCUS
Boa noite a todos. Eu sou Paulo Roberto, sou eu que fiz a o comentário sobre
a parte de saúde, né, que foi pouco explorado aqui, mas também não é a
finalidade aqui da da Audiência Pública no momento, mas é... A título de
sugestão, como médico do trabalho e preocupado aí com a saúde dos
trabalhadores, eu gostaria de sugerir uma possibilidade de alguma
participação, atitude de compensação de da PETROBRAS, né, no caso o o
Terminal de Cabiúnas na no intuito de apoiar a Prefeitura é na parte de saúde,
uma parceria, vamos dizer assim, à título de compensação de do uso da verba
destinada para compensação que pudesse ser utilizado dentro da área de
saúde, como por exemplo, ampliação de UPAs se fosse necessário, aumento
da expansão do HPM, como Órgão responsável aí do atendimento,
principalmente no caso das emergências relacionadas à acidente de trabalho.
Seria mais a título de sugestão, né, de uma intervenção na utilização das
verbas para compensação de efetivamente ser usadas dentro da área de
saúde e de parceria junto com a Prefeitura pra ajudá-la na melhoria da saúde
pra nossa, não só em relação a a população, mas também em relação ao
próprio trabalho que tá sendo feito lá em Cabiúnas. Brigado, boa noite.
ANTÔNIO CARLOS GUSMÃO - INEA
Doutor Roberto, essa questão das compensações, isso a câmara de
compensação, ela trabalha todas essas possibilidades e além do contato com a
empresa, também o Secretário é interlocutor nosso lá no na câmara de
compensação ambiental da Secretaria. Então pode ter um percentual destinado
á saúde, isso não é definido nesse momento ainda. A única coisa que a gente
define nessa fase inicial são os percentuais, os percentuais de compensação.
E e um bom projeto com certeza vai ser acolhido pela câmara de
compensação. Tá certo? Então são dez horas, não, meu relógio tá no horário
de verão ainda, são vinte e três horas e vinte minutos. Eu agradeço a
participação de todos, tive muito prazer em participar com vocês. Vocês tão de
parabéns por uma participação de forma democrática (voz falha) da cidadania,
da democracia. Agradeço a presença dos colegas, da população, das pessoas
Transcrição da Audiência Pública
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que vieram representando as suas categorias e interesses e declaro encerrada
a Audiência Pública e desejo um feliz retorno de todos para suas casas. E os
ônibus para o Centro e o Lagomar estão esperando as pessoas. Muito
obrigado, brigado Secretário e uma boa noite para todos.
(aplausos)