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TRÁFEGO AÉREO - Entenda o conceito CNS/ATM (Perguntas Frequentes) O que significa a sigla CNS/ATM? A expressão CNS/ATM reúne quatro termos: • Comunicação Aeronáutica (representada pela letra C), • Navegação Aérea (representada pela letra N), Vigilância (letra S, de Surveillance) e • Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ou ATM acrômico em inglês de Air Traffic Managment). O que é o CNS/ATM? De um modo geral pode ser entendido como a modernização do Controle do Espaço Aéreo em âmbito mundial para atender o crescente fluxo de tráfego aéreo projetado para o futuro. Especificamente, trata-se de um conceito que se fundamenta na integração de tecnologias, processos e recursos humanos, destinados a suportar a evolução do transporte aéreo mundial de forma segura e eficiente, aplicando em grande escala a tecnologia satelital, a comunicação digital e a gestão estratégica do tráfego aéreo. Como e por que o conceito CNS/ATM foi estabelecido? O desenvolvimento do conceito iniciou-se na década de 80, quando a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) observou que os sistemas de navegação aérea então existentes não atenderiam as necessidades da comunidade aeronáutica previstas para o século XXI. Em 1983, foi instituído um comitê denominado de "Sistemas Futuros de Navegação Aérea" (FANS), ao qual foi confiada a tarefa de estudar, identificar, analisar e avaliar novas tecnologia e iniciativas que pudessem gerar soluções e recomendações para um desenvolvimento progressivo e coordenado da navegação aérea.

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TRFEGO AREO - Entenda o conceito CNS/ATM (Perguntas FrequentesO que signi!ica a sig"a CNS/ATM#A expresso CNS/ATM rene quatro termos: Comunicao Aeronutica (representada pela letra C! Na"e#ao A$rea (representada pela letra N! %i#il&ncia (letra S! de Sur"eillance e 'erenciamentodeTr(e#oA$reo(ouATMacr)micoemin#l*sdeAirTra((ic Mana#ment+O que $ o CNS/ATM# ,e um modo #eral pode ser entendido como a moderni-ao do Controledo.spaoA$reoem&m/itomundial paraatender ocrescente(luxodetr(e#o a$reo pro0etado para o (uturo+ .speci(icamente! trata1se de um conceito que se (undamenta na inte#raodetecnolo#ias! processoserecursos2umanos! destinadosasuportar ae"oluo do transporte a$reo mundial de (orma se#ura e e(iciente!aplicando em #rande escala a tecnolo#ia satelital! a comunicao di#ital e a#esto estrat$#ica do tr(e#o a$reo+Co%o e &or que o conceito CNS/ATM !oi esta'e"ecido# 3desen"ol"imentodoconceitoiniciou1senad$cadade45! quandoa3r#ani-ao de A"iao Ci"il 6nternacional (3AC6 o/ser"ou que ossistemas de na"e#ao a$rea ento existentes no atenderiam asnecessidades da comunidade aeronutica pre"istas para o s$culo 776+.m894:! (oi institu;doumcomit*denominadodees e recomenda>es para um desen"ol"imento pro#ressi"o ecoordenado da na"e#ao a$rea+ Cinco anos depois! o primeiro comit* =ANS apresentou a concepo doses! Na"e#ao e %i#il&ncia< (CNS+ ,ada a #rande necessidade de cooperao internacional! en"ol"endoprestadores de ser"ios! indstria! or#ani-a>es da a"iao ci"il e usuriosem#eral! a3AC6 esta/eleceu! anosmaistarde! umno"ocomit*! maisamplo! encarre#ando1o do desen"ol"imento de um plano mundialcoordenado que disciplinasse e orientasse os no"os meios eprocedimentos! /ati-ado de CNS/ATM+ .m8998! o conceito CNS/ATM(oi o(iciali-ado ao ser apro"ado pela3r#ani-ao de A"iao Ci"il 6nternacional na 85? Con(er*ncia deNa"e#ao+E% ter%os &r(tico) o que %uda co% sua i%&"e%enta*+o# Para a Co%unica*+o Aeron(utica,a A tecnolo#ia di#ital e os comandos de dados passam a ser adotados nascomunica>es aeronuticas em su/stituio ou complemento @scomunica>es por "o-+Para a Na-ega*+o Aeron(utica,a Aso intensi"o dana"e#ao/aseadaemsat$lites ('NSS1 'lo/alNa"i#ationSatelliteSBstems emsu/stituiopro#ressi"as desistemasterrestres para na"e#ao em rota e aproxima>es+/ Atili-ao do conceito de Na"e#ao Caseada em Der(ormance (DCN 1Der(ormance Cased Na"i#ation+ Para .igi"/ncia A$rea,a Adoo da tecnolo#ia A,S(%i#il&ncia ,ependente Automtica emsu/stituio e/ou complemento ao sistema radar+/ 3recursoMEAT(Multilaterao tam/$mpassaaserempre#adoemsu/stituioe/oucomplementodosistemaFadar eA,Semam/ienteoperacional espec;(ico+ Dara o Controle/'erenciamento de Tr(e#o A$reo:a Alterao do conceito con"encional de Controle de Tr(e#o A$reo (ATC!essencialmentettico! paraoutromais a/ran#entequepressup>euma#estoestrat$#icadotr(e#oa$reoedetodososrecursos! iniciati"as!so(tGares e tecnolo#ias inteli#entes que dele ad"$m+0ua" o cronogra%a origina" de i%&"e%enta*+o do siste%a no %undo# Dela"isoestrat$#icada3AC6 aimplementaosedaremtr*s(ases!con(orme descrito no Dlano 'lo/al+ So elas: a Fase1 1 CurtoDra-o(at$H58I: umae"oluo/aseadanosmeiosatualmente existentes+ ' Fase 2 1 M$dio pra-o (at$ H5H5: uma e"oluo /aseada emper(ormance! que en"ol"e a aplicao de procedimentos! processos etecnolo#ias ainda em desen"ol"imento+ 0ua" $ ocronogra%a de i%&"e%enta*+odo CNS/ATMno3rasi"# A implementao dos Sistemas CNS/ATM no Crasil o/edece a umplane0amentomodular compostopor tr*s (ases deacordoarequisitost$cnicos e operacionais identi(icados no cenrio Nacional+a Fase 1 1 Curto Dra-o 1 at$ H585+ ' Fase 2 1 M$dio Dra-o 1 de H588 at$ H58I+c Fase 4 1 Eon#o Dra-o 1 de H58J at$ H5H5+As ati"idade de plane0amento e execuo iniciaram1se coma a aplicao deprocedimentos! processos e capacidades dispon;"eis+ A e"oluo a"anar!em m$dio pra-o! para a aplicao de procedimentos! processos ecapacidades emer#entes+No lon#o pra-o! a imi#rao e"oluti"a ao sistema ATM 'lo/al se dar em(uno do sur#imento e amadurecimento de no"as tecnolo#ias e processos!/em como da necessidade de atendimento a (uturos requisitosoperacionais+,esse modo! para consolidar o sistema que se pretende! sero executadasdi"ersas a>es! de (orma e"oluti"a! ao lon#o de "rios anos+0uais docu%entos norteia% o conceito CNS/ATM no 3rasi"# 3 documento que norteia o conceito no pa;s $ a Concepo 3peracionalATM Nacional 1 (,CA :I81H/H554+ As iniciati"as constantes destaconcepo esto a(inadas aos o/0eti"os mundiais! re#ionais e nacionais e!por extenso! ao conceito operacional ATM 'lo/al+ No que tan#e a implementao o documento $ o Dro#rama de6mplementao ATM Nacional 1 (DCA :I81H/H559+E% que est(gio se encontra a i%&"anta*+o no 3rasi"# ,entrodoprocessoe"oluti"odoCNS/ATMeconsiderandoospro0etoscontemplados noDro#ramade6mplementaoATMNacional! inmerasiniciati"as ti"eram in;cio antes mesmo da apro"ao do re(erido pro#rama!/aseando1se na identi(icao de requisitos operacionais no .spao A$reoCrasileiro! disponi/ilidade de tecnolo#ia adequada e alocao de recursosnecessrios+ dentre essas iniciati"as! destacam1se: Criaodecentrode'erenciamentodeNa"e#aoA$rea1 C'NA+ Aplicao da tecnolo#ia de "i#il&ncia A$rea A,S1C no Centro de controlede Krea Atl&ntico (ACC1A3! incorporando /ene(;cios de se#urana ee(iccia ao (luxo de tr(e#o a$reo so/re o oceano+ 6mplantao da Na"e#ao Caseada em Der(ormance (DCN nas terminaisFeci(e e Cras;lia+ 6nstalao dos dispositi"os que propiciam a aproximao de preciso porsat$lites! o 'CAS (Sistema de Aumentao Caseado em Solo! noAeroporto 'aleo! para a reali-ao dos primeiros testes operacionais emH588+ 6n;cio das pesquisas para a implementao do Sistema A,S1C (%i#il&ncia,ependente Automtica por Fadiodi(uso! nas opera>es o((s2ore da Caciade Campos+ 6mplantao1 emandamento1 de(erramentadesequenciamentodeaerona"es em rea terminal (rota de c2e#ada e aproximao+ 0ue% s+o os %e%'ros en-o"-idos na i%&"anta*+o g"o'a" do CNS/ATM(co%unidade ATM# 3r#ani-ao de A"iao Ci"il 6nternacional (3AC6+ Autoridades normati"as da a"iao+ .stados Nacionais+ Dro"edores de ser"io ATM+ .mpresas de apoio ao ATM+ Comunidades de aerLdromo+ Asurios do espao a$reo+ E%ter%os gerais) o que -ai %udar na a-ia*+o'rasi"eira co%oCNS/ATM# .m s;ntese! podemos listar os se#uintes /ene(;cios: Aso mais racional do espao a$reo+ Aumento da e(ici*ncia do #erenciamento do tr(e#o a$reo+ Feduo da emisso de #ases noci"os na atmos(era+ Feduo de ru;do nas comunidades "i-in2as aos aerLdromos+ Feduo da car#a de tra/al2o dos controladores+ Feduo de custos para os pro"edores dos ser"ios de na"e#ao a$rea+ Feduo de custos para os operadores de aerona"es+ Mel2or atendimento na prestaodotransporte a$reoaos usurios+ Maiores in"estimentos emtecnolo#ia de comunica>es! se#urana e"i#il&ncia+ Resu%o3 aper(eioamento da na"e#ao a$rea se#undo o conceito CNS/ATM inclui a implementao do Sistema 'lo/al de Na"e#ao por Sat$lite ('NSS como elemento pro"edor de in(ra1estrutura de na"e#ao e os conceitos de Na"e#ao de Krea (FNA%! de Der(ormance de Na"e#ao Fequerida (FND e da Feduo dos M;nimos de Separao %ertical (F%SM como elementos de #esto de tr(e#o a$reo+ A 3r#ani-ao da A"iao Ci"il 6nternacional considera estes elementos como soluo de lon#o pra-o para mel2orar a e(ici*ncia e a se#urana do espao a$reo (rente ao crescimento do tr(e#o+ Toda"ia implement1los si#ni(ica in"estir para adequar operadores e Dro"edores de Ser"io de Tr(e#o A$reo @s normas que re#em a prticade tais elementos+ Neste tra/al2o! a implementao da FNA%! da FND! da F%SM e do 'NSS como meio primrio de na"e#ao no espao a$reo /rasileiro so a"aliadas qualitati"amente+ Dara tanto!os custos e /ene(;cios operacionais e econ)micos! li#ados a cada elemento citado!so in"esti#ados e contextuali-ados na realidade do pa;s+ A t;tulo de estudo de caso! uma anlise quantitati"a de custo1/ene(;cio da implementao da F%SM no Crasil $ reali-ada+ 3s resultados o/tidos (oram (a"or"eis para a a"iao comercial! enquanto que in"i"eis para a a"iao #eral de (orma a#re#ada+ A "ia/ilidade da a"iao #eral de"e portanto ser analisada caso a caso! se#undo a utili-ao da aerona"e em questo e seus custos de apro"ao operacional+ (AATransio CNS/ATMPor Comandante BassaniHojecadavez mais comumfalarmos deCNS/ATM(Comunicao,Navegao,igil!ncia/"erenciamen#odeTr$fegoAreo%, mui#asvezesno sa&endo o corre#o significado e como 'oder$ influenciar no dia a diada aviao(AsiglaCNS/ATM,)uesignificaCommunica#ionNaviga#ionSurveillance / Air Traffic Managemen# (Comunicao Navegaoigil!ncia / "erenciamen#o de Tr$fego Areo%, resume as #ransforma*es)ue sero efe#uadas nos diversos segmen#os de aviao(+ adven#o das comunica*es digi#ais (redes de comunicao, ATN% e danavegao 'or sa#li#e re'resen#a os 'rinci'ais fundamen#os dos novosconcei#os de con#role do es'ao areo( A ind,s#ria de #rans'or#e areoes#$ desenvolvendo um novo concei#o o'eracional 'ara o sis#ema ATM(-sse concei#o o'eracional envolve mudanas significa#ivas na aeronave enos sis#emas de navegao #erres#re coma in#roduo de novas#ecnologias 'or sa#li#e( A condio a#ual dos sis#emas ATM, com &aseem au./lios de navegao #erres#re, radar e comunicao 'or voz, ser$inca'azdea#enderase.'ec#a#ivasdecrescimen#ode#r$fegoareo(Nes#econ#e.#o, a0CA+definiuem1221oconcei#oCNS/ATMcomoo&je#ivo de desenvolver #ecnologias CNS 'or sa#li#e ("3S, "4+NASS e ofu#uro "alileo%, ca'az de resolver 'ro&lemas de navegao comoa#rasos, conges#ionamen#o de #r$fego, co&er#ura de $rea no5con#inen#ale comunica*es 'or voz( Assim, o 'rinci'al o&je#ivo mel6orar a'reciso de navegao de acordo com cri#rios &aseados nos concei#oso'eracionais 7SM (Se'arao er#ical M/nima 7eduzida% e 7N3(7e)uisi#o de 8esem'en6o de Navegao%(No fu#uro, a demanda 'or servios de #r$fego areo no somen#eaumen#ar$ como #am&m deslocar$ o'era*es 'rogramadas 'ara maiso'era*es no 'rogramadas como #$.i areo, c6ar#er (fre#amen#o%,'ro'riedade com'ar#il6ada e 'e)uenas aeronaves de &ai.o cus#o( Assim,umagrandedemanda'or ferramen#asdesu'or#e'aranavegaoegerenciamen#o de #r$fego cresce com a im'lan#ao glo&al do sis#emaCNS/ATM, sis#emaesse)uere'resen#aaa#ualizaogeneralizadana#ecnologia "NSS("lo&al Naviga#ion Sa#elli#e S9s#em% u#ilizados em#rans'or#eareo( :madas 'rinci'ais me#as dosis#emaCNS/ATMa'erfeioar a ca'acidade do sis#ema de #rans'or#e, 'rinci'almen#e, no)ue se refere ; #a.a de 'ousos e decolagens 'or minu#o nos #erminaisdos aero'or#os(No u#uros de Navegao Area (>ANS%, eda deciso de ado#$5la oficialmen#e, na 1?@ Confer=ncia de NavegaoArea, no Consel6o da +AC0(+ Comando da Aeron$u#icavem'ar#ici'ando dasdecis*es rela#ivas ;im'lemen#aomundial dossis#emas CNS/ATM( A'osio&rasileira,favor$vel ; nova #ecnologia, foi &aseada no com'romisso de favorecer oa'erfeioamen#o da infra5es#ru#ura de a'oio ; navegao area, em 'rolda segurana e da efici=ncia da aviao mundial e, simul#aneamen#e, naada'#ao dos novos sis#emas ao cen$rio &rasileiro, comgrande'o#encial de &enef/cios o'eracionais e econAmicos as em'resas eusu$rios civis e mili#ares do Sis#ema de 3ro#eo ao Ao, 'rinci'almen#enas navega*es em $reas oce!nicas, )ue re'resen#am a maior 'ar#e donosso es'ao areo, comcerca de BB mil6*es de CmD, so& ares'onsa&ilidade do ANS (>u#ure Air Naviga#ion S9s#ems%como o&je#ivo de 'es)uisar solu*es comnovas #ecnologias )uees#avam sendo desenvolvidas, 'ara resolver os 'ro&lemas deconges#ionamen#o das ro#as do sul do 3ac/fico( 8evido ao crescimen#o daeconomia dos 'a/ses asi$#icos e do Ha'o, essas ro#as #in6am volume de#r$fego mui#o grande, e os sis#emas e.is#en#es de navegao no seriamsuficien#es 'ara gerenciar a demanda, ocasionando com isso diminuiodos gradien#es de segurana, comisso aumen#ando o 'ercurso e#ornandomaiscaraao'erao( Comacon#inuaodos#ra&al6osdocomi#=, v$rias solu*es foramencon#radas 'ara gerenciamen#o do#r$fego e da navegao area(A'Es o lanamen#o dos u#ureAirNaviga#ionS9s#em% no 3ac/fico e o AA es#$ im'lan#ando mini5es#a*esnas #orres de #elefonia celular em#odo o #erri#Erio( A idia era'ossi&ili#ar a'ro.ima*es com os m/nimos es#a&elecidos 'ara 04S CAT 0,e ins#alando es#a*es corre#oras nos aero'or#os movimen#ados,'oderiam ser efe#uados 'ousos CAT 00 e 000( Mas 'or en)uan#o, eles noconseguiram, inclusivees#o#en#andousar osis#emaemes#udonoANS Future Air Navigation Systems. Seu #ra&al6o seria o de es#udar, iden#ificar e ela&orar novos concei#os no cam'o das #elecomunica*es e da navegao area, considerando, #am&m, as novas #ecnologias e.is#en#es e a formulao de recomenda*es 'ara um 'er/odo de BK anos(A mais im'or#an#e con#ri&uio desse Comi#= foi a criao do concei#o CNS/ATM (em ingl=sComunications, navigation and survellance/Air traic management%( -m decorr=ncia, foram iden#ificados dois grandes #emas a serem desenvolvidos( + 'rimeiro seria o uso in#ensivo de comunicao de dados e o segundoO o segundo, o em'rego de sis#emas &aseados em sa#li#es( Seus #ra&al6os foram a'rovados e conclu/dos em 122G(A Rede ATN-m 122G, foi criado um gru'o des#inado a formular 'adr*es e recomenda*es 'ara a mon#agem de uma grande rede mundial de com'u#adores, ca'az de 'rover os servios necess$rios ao Con#role de Tr$fego Areo, de forma au#om$#icaN a 7ede deTelecomunica*es Aeron$u#icas (ATN ! Aeronautical Telecommunication Network%Z(Concei#ualmen#e, a ATN com'os#o 'or dois se#oresN a'lica#ivos e infraes#ru#ura derede(A'lica#ivosSo 'rogramas de com'u#ador )ue u#ilizam o concei#o clien#e/servidor (onde com5'u#adores e clien#es se comunicam com ou#ros com'u#adores 'ara se servirem de seus dados e recursos%(No caso de comunicao ar5#erra, 'or e.em'lo, em um #erminal de com'u#ador a &ordo de uma aeronave, o 'ilo#o 'oder$ es#a&elecer con#a#o 'ara uma srie de 'rocedimen#os o'eracionais, an#es irrealiz$veis( Con6ea os a'lica#ivosN Aplicati&o )IS $ Flight Information Service( + 'ilo#o 'ode consul#ar informa*es im'or#an#es rela#ivas ; segurana de voo( Aplicati&o CPD-C $ Controller Pilot ata!"ink Communication( + 'ilo#o comunica5se com os con#roladores 'or meio de dados 'or com'u#ador, e no a#ravs da voz( -sse m#odo a'resen#a a e.ce'cional van#agem de #ornar a comunicao en#re inde'enden#e do idioma e da 'ron,ncia( Aplicati&o ADS $ Automatic e#endent Surveillance$ +s Ergos de con#role rece&em das aeronaves, au#oma#icamen#e, informa*es de 'osicionamen#o, )ue 'ermi#iro a visualizao gr$fica do movimen#o de aeronaves em regi*es onde no 6$ co&er#ura radar, como nas $reas oce!nicas(No caso das comunica*es en#re Ergos de con#role (#erra5#erra%, 6$ dois a'lica#ivosN ATSM.S $ Air Traffic Services %essage &andling S'stem( :m moderno e 'o#en#e sis#ema de correio ele#rAnico, em su&s#i#uio aos a#uais recursos oferecidos 'ela rede A>TN( AIDC $ ATS Inter!Facilit' ata Communications( :m sis#ema de #rocar$'ida de mensagens, )ue 'ermi#e )ue se es#a&eleam di$logos de forma ins#an#!nea en#re con#roladores de diferen#es Ergos(0nfraes#ru#ura de rede3ara )ue esses a'lica#ivos 'ossam funcionar, necess$rio )ue 6aja uma infraes#ru#ura a#ravs da )ual 'ossam fluir dados( As carac#er/s#icas &$sicas desses recursos devemN 3ermi#ir )ue aeronaves e #odos os Ergos de con#role faam 'ar#e de uma mesma rede de #roca de informa*es, de forma economicamen#e vi$vel, ou seja, uma rede )ue su'or#e #odos os 'on#os envolvidos 'ara comunicao de dadosO 3ossi&ili#ar fle.i&ilidade 'ara sua evoluo, ou seja, os recursos devem es#ar ca'aci#ados 'ara incor'orar fu#uras a#ualiza*es de #ecnologias mais van#ajosasO 3ermi#ir a formao de uma ,nica rede de comunicao de dados, mesmo em'regando meios com diferen#es n/veis de desem'en6o e confia&ilidade, #ais comoN comunicao 'or sa#li#e, enlaces ar5#erra via r$dio, enlaces #erra5#erra via r$dio, e#c(O 3ermi#ir o a'rovei#amen#o dos meios de comunicao a#ualmen#e e.is#en#es(CNS/ATM M 3 Crasil na "an#uardaNoin;ciodos anos 45dos$culopassado! apre"isoda3r#ani-aodaA"iaoCi"il6nternacional (3AC6 de que o mo"imento de tr(e#o a$reo no mundo continuaria! nos prLximos:5anos! acrescer emtaxasprLximasaodo/rodoD6Cmundial! al$mdasatis(aopelapro0eodedesen"ol"imentodotransportea$reointernacional! tra-iaconsi#ouma#randed"ida so/re a capacidade dos Lr#os de controle de tr(e#o a$reo a/sor"erem um "olumecrescente de aerona"es! ao mesmo tempo e nas mesmas rotas ou reas terminais+ Seriam ossistemas de telecomunica>es aeronuticas! de na"e#ao a$rea e de "i#il&ncia do espaoa$reo! /em como de #er*ncia de tr(e#o a$reo (CNS/ATM! todos desen"ol"idos com /ase emconcep>es de apLs a Se#unda 'rande 'uerra! capa-es de e"oluir o su(iciente de (orma apossi/ilitar a manuteno da se#urana! da (luide- e da e(ici*ncia da circulao a$rea mundial!no in;cio do S$culo H8N .specialistas (a-iam pre"is>es de que poderia 2a"er um colapso nosistema de transporte a$reo internacional! 0 na d$cada de 95! particularmente nas rotas maismo"imentadas+3 primeiro estudo mais consistente so/re o assunto! (oi ela/orado pelo Comit* OAir Fe"ieGP!esta/elecido pela Comisso de Na"e#ao A$rea da 3AC6 (CNA! ao (inal dos anos Q5! com omandato de apresentar solu>es para os con#estionamentos que se "eri(ica"am no Atl&nticoNorte+ .m decorr*ncia do tra/al2o desse Comit*! que (oi presidido pelo /rasileiro! ento Ten1Cel1A"! NormandodeAra0oMedeiros! em894:! (oraminstitu;dosrequisitosm;nimosdeper(ormance de na"e#ao a$rea (MNDS para as aerona"es que pretendessem operar nasrotas pre(erenciais do Atl&ntico Norte+ 3s tra/al2os desse Comit*! que c2e#aram a en"ol"er acolocao de na"ios estacionados em alto mar para a monitorao a"anada do tra(e#o a$reo!apesar dos a"anos o/tidos! no (oram considerados como solu>es de(initi"as ou duradouraspara os pro/lemas de con#estionamento do tr(e#o a$reo na re#io+ A partir da;! com /ase nasli>esaprendidascomoComit*OA6FFe"ieGP! passouaser e"identeanecessidadedepro(undare"isodasnormas "i#ente eade(iniodeno"asconcep>es para ossistemasCNS/ATM! (a-endo uso pleno das tecnolo#ias dispon;"eis e pre"is;"eis de telecomunica>es eprocessamento de dados+3 Comit* so/re Sistemas =uturos de Na"e#ao A$rea (=ANS (oi esta/elecido em 894R! coma ati"a participao do Crasil que de(endeu! com sucesso! entre outras! a posio de que osno"os sistemas de"eriam atender i#ualmente espaos a$reos de ele"ados e /aixos n;"eis demo"imento de tr(e#o a$reo! sem discrep&ncias si#ni(icati"as nas suas rela>es decusto//ene(;cio! concluiu seus tra/al2os em 8944! apresentando uma no"a concepo para ossistemas CNS/ATM+ .ssa no"a concepo! com capacidade de acomodar o aumento pre"is;"eldo mo"imento de tr(e#o a$reo mundial! nas prLximas d$cadas e manter a mesma qualidade(se#urana! e(ici*ncia e re#ularidade dos ser"ios de tr(e#o a$reo em todas as Fe#i>es de6n(ormao de %)o! contin2a! entre outros! os se#uintes elementos:Aso primrio de comunica>es de dados entre Lr#os de controle e aerona"es+ Ascomunica>es orais seriam restritas a situa>es de ur#*ncia ou emer#*nciaS 3 uso intensi"o da tecnolo#ia de telecomunica>es por sat$litesSA adoo do conceito de Der(ormance Fequerida de Na"e#ao (FND! para de(inir osrequisitos de con(ia/ilidade e preciso dos sistemas de na"e#ao de /ordonecessriosparaqueumaaerona"epudesseoperaremumadeterminadarotaouespao a$reoS 3 uso da na"e#ao a$rea por sat$lites! em todas as (ases do ")o! e a concepo doSistema 'lo/al de Na"e#ao por Sat$lite ('NSSS 3 uso das comunica>es de dados para transmitir a posio da aerona"e constante deseus sistemas de na"e#ao a$rea! "isando complementar e! emcertos casos!su/stituir a "i#il&ncia radar+ =oi criado o conceito de %i#il&ncia ,ependente Automtica(A,S! que pode ser classi(icado como um pseudo1radar: A ampliao do conceito de 'er*ncia de Tr(e#o A$reo! adicionando ao Controle deTr(e#o A$reo (ATC! a 'er*ncia de =luxo de Tr(e#o A$reo (AT=M e a 'er*ncia do.spao A$reo (ASM+ 3 ATC com suas atri/ui>es tradicionais de pro"er a separaoeoordenamentodasaerona"esoperandoemsuasreasde0urisdioS oAT=Men"ol"endo a coordenao entre Lr#os de controle de tr(e#o a$reo! de (orma e"itar asaturao de aero"ias! terminais e aeroportosS o A6M "oltado para #er*ncia e(eti"a edin&mica da estrutura do espao a$reo+3 Crasil! desde o in;cio! al$m de ter cola/orado com a ela/orao da concepo dos no"ossistemas! temparticipadoati"amentedetodosos(oroseestudosda3AC6! tantoan;"elmundial como re#ional! "oltados para a implementao de seus di"ersos elementos+No &m/ito interno! di"ersas medidas si#ni(icati"as (oram adotadas com "istas @ implementaodos no"os sistemas no espao a$reo so/ 0urisdio do Crasil! cerca de HH mil2>es de TmH! dasquais pode1se citar as se#uintes: Apro"ao da pol;tica nacional de implementao dos sistemas CNS/ATM! 0 em 899RS 6nserodosrequisitost$cnicosdosno"ossistemasnaconcepooperacional doDro0eto S6%AMS Criao da Comisso CNS/ATMS Adoo do Sistema de Dosicionamento 'lo/al ('DS como meio secundrio dena"e#ao a$rea! inclusi"e para procedimentos de no precisoS A implementao do Centro 'eral de Na"e#ao A$rea (C'NA! destinado @operacionali-ao do AT=M e do A6MS Aadoo do conceito de Feduo da Separao %ertical M;nima (F%SM e aimplementao da A#*ncia de Monitoramento F%SM da Am$rica do SulS A reali-ao de testes so/re a propa#ao ionos($rica no 2emis($rio sulS A implementao do sistema ,ATAC3MS 3 pro0eto do sat$lite dom$stico de mltiplas (un>es! entre elas a de na"e#ao a$rea+Muito! ainda! 2 que ser (eito! como! por exemplo! a soluo de quest>es institucionais quepossam#arantirousoirrestritodosser"ios#lo/ais! masasreali-a>es/rasileiras0sosu(icientes para colocar o Da;s na "an#uarda da implementao dos no"os sistemas CNS/ATMno mundo+Se a in(ra1estrutura existente de controle do espao a$reo do Crasil! com co/ertura radar emtodoo territLrio nacional!$moti"o de#enu;noor#ul2onacional!tantoporsuasdimens>es!como pela qualidade dos ser"ios de tr(e#o a$reo! de meteorolo#ia aeronutica! dein(orma>es aeronuticas e de /usca e sal"amento! que nada (icam a de"er aos prestados porpa;ses economicamente mais desen"ol"idos! as iniciati"as de implementao dos no"ossistemas CNS/ATM constituem a #arantia de que as demandas (uturas de se#urana e (luide-do tr(e#o a$reo no espao a$reo so/ 0urisdio do Da;s podero ser oportunamenteatendidas! #erando con(iana em toda a comunidade aeronutica+A.56ES CONTRO7A8OS POR SAT75TESJos Monserrat Filho *A criao de um sistema de controle de vo, de novssima gerao, com transmisso digital de dados via satlite, permitindo que os avies trafeguem com intervalos menores, com maior economia e maior segurana. Este foi o tema central da Conferncia undial para !mplantao dos "istemas C#"$A% &Comunicao, #avegao e 'igil(ncia$)esto do %r*fego Areo+,promovida pela ,rgani-ao da Aviao Civil !nternacional &,AC!+ no .io de/aneiro, em maio passado, com a participao de delegaes de mais de 011 pases mem2ros da entidade e de diversas organi-aes internacionais.%rata3se de mais uma revoluo tecnol4gica de nossa poca com clara dimenso glo2al. as ela no vir* do dia para a noite. Comeou a ser pensadaem 0560 e, se tudo correr como recomenda a ,rgani-ao das #aes 7nidas &,#7+, s4 estar* plenamente instalada no ano 8101., plano dos "istemas C#"$A% ficou pronto em 0566. A necessidade de um mtodo mais avanado e preciso de controlar os vos evidenciou3se 9* no fim dos anos :1, quando o tr*fego areo entre E7A e Europa, via Atl(ntico#orte, deu os primeiros sinais de congestionamento sem possi2ilidade de e;panso.!ntrodu-ir mais vos no mesmo espao areo, mantendo os padres de segurana indispens*veis, passou a ser desafio crescente. , antigo sistema de controle de vos, conce2ido ainda na dcada de icago de 05ington descarta a necessidadede um novo tratado internacional.A maioria dos pases, porm, recusa essa viso dos E7A, claramente vinculada a sua condio de provedor e dono da nova tecnologia, e pleiteia umnovo acordo internacional, com todas as salvaguardas que possam proporcionar a2soluta tranqKilidade = comunidade mundial. A Europa v "perigos polticos e estratgicos em depender de um sistema controlado por um ou mais terceiros pases" e re9eita qualquer"posio dominante ou virtual monoplio", que transforme os usu*rios do sistema em refns de futuros encargos ou ta;as e;cessivas, difceis de anular, e 2loqueie a criao de alternativas mais convenientes. A 7nio Europia, em documento distri2udo na Conferncia da ,AC!, no fa- segredo de seus receiosE "Os EUA do todos os indcios de que esto usando a vantagem estratgica de seusistema de posicionamento militar (G!" para esta#elecer posio dominanteno mercado mundial de sistemas e servios$" A ind%stria europia e&ige acesso aos avanos tecnolgicos do prprio sistema e a participao num mercado altamente lucrativo, de U!' () #il*+es, em ,))(, segundo "estimativa ra-o.vel"$"e os europeus se opem, imagine3se os pases em desenvolvimento. Aqui a gama de preocupaes e;pande3se tam2m para outros aspectos do sistema, a sua operao, o controle, as responsa2ilidades. #a Conferncia, o Hrasil e;pressou isso com muita clare-a, sinteti-ando o pensamento da maioria dos estados, quando recomendou a continuao dos estudos desses pro2lemas, por parte da ,AC!.A tendncia, no entanto, de que as divergncias se9am minimi-adas, e as convergncias, salientadas ao m*;imo, como ali*s 9* se viu na Conferncia da ,AC!. #ingum quer sair de um 2arco &avio+ que promete tra-er 2enefcios e gan>os e;cepcionais para todos. #a realidade, tem3se como certa uma demanda sem precedentes de avies e vos nos pr4;imos anos no mundointeiro. E isso um estmulo irresistvel para se insistir na construo de um consenso que >o9e pode parecer impossvel.L /ornalista e 9urista, editor do D/ornal da CinciaD, da "H@C, vice3presidente da "ociedade Hrasileira de Mireito Aeroespacial &"HMA+ e mem2ro da diretoria do !nstituto !nternacional de Mireito Espacial. E3mailE monserratNa;.apc.org.(/olta"NOTA :A Conferncia undial so2re a !mplementao dos "istemas C#"$A%, emitiu uma DMeclarao so2re os "istemas )lo2ais de #avegao Area para o "culo OO!D, em que se manifesta so2re os resultados alcanados nos diversos temas tratados no encontro. #o que concerne ao /urdico, enfoca doisaspectos, um o do sistema de satlites de navegao e o outro mais geral, englo2a toda gama de relaes a ser regulamentada. el>or transcreverE"0ese1ando in2ormar 3 comunidade internacional o resultado de seu la#or para o sculo 445, A 6O78E9:765A 0E6;A9A?, inclusive o G7!!, com o o#1etivo de criar e 2ortalecer a m%tua con2iana entre os Estados em relao a 67!=A>?, e de dar o apoio 3 implementao dos sistemas 67!=A>?, a qual no entanto no deve ser retardada pelo dito tra#al*o,$$$"!sso significa que continuro os estudos e discusso e o assunto ser*levado = Assem2lia da organi-ao, programada para setem2ropr4;imo, em ontreal.