trabalhos em canaviais

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trabalho do curso técnico em segurança do trabalho primeiro modulo, sobre atividades laborativas em canaviais.

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  • O trabalhador que corta em mdia 12 mil quilos ao dia anda 8.880 metros; d 366.300 golpes de faco e faz em mdia 36.630 flexes com as pernas e entorses torcicos para golpear a cana. Para juntar as 12 toneladas ele percorre a distncia de 1,5 a 3 metros, 800 vezes, carregando feixes de 15 quilos por vez, portanto, realiza no mnimo 800 trajetos e 800 flexes. O cortador traja uma indumentria que o protege da cana, mas aumenta sua temperatura corporal. A perda de gua pelo organismo pode chegar a oito litros por dia, em mdia. Todo esse esforo fsico sob sol forte do interior de So Paulo, aliado aos efeitos da poeira, da fuligem expelida pela cana queimada.

  • Os trabalhadores perdem sais minerais e gua do organismo, o que os leva desidratao e a freqente ocorrncia de cimbras. As cimbras comeam, em geral, pelas mos e pelos ps, avanam pelas pernas e chegam ao trax, o que provoca fortes dores e convulses, que se assemelham a um ataque nervoso ou epiltico.

  • O transporte dos trabalhadores um fator que deve ser levado em conta quando nos referimos a acidentes de trabalho fatais. A maioria das mortes est associada a acidentes de trnsito. Na zona rural bastante comum o transporte de cortadores de cana em caminhes de carga e nibus precrios. Em algumas usinas, os lavradores de cana so carregados em caminhes abertos, expostos ao perigo, junto a animais, ferramentas e diversos objetos.

  • O trabalho no setor canavieiro exige um constante desgaste fsico e mental, j que existe umagrande variedade de atividades durante a jornada de trabalho. Muitas vezes, devido spssimas condies de sobrevivncia, os trabalhadores rurais se vem obrigados a submeterseus filhos ao trabalho agrcola, alimentando um ciclo, que se inicia na infncia e termina navelhice, quando o prprio trabalhador no possui mais condies de exercer a funo.

  • proteo da cabea, olhos e face: capacete, culos mscaras.proteo auditiva: protetores auriculares.proteo das vias respiratrias: respiradores com filtros (mecnicos poeira orgnica/ qumicos produtos qumicos etc)proteo dos membros superiores: luvas e mangas de proteo contra leses ou doenas provocadas por: materiais cortantes, produtos qumicos etc)proteo dos membros inferiores: botas diversas, perneiras proteo do corpo inteiro nos trabalhos que haja perigo de leses provocadas por agentes de origem trmica,biolgica, mecnica, meteorolgica e qumica: aventais, macaco etc.proteo contra quedas com diferena de nvel: cintos de segurana para trabalhos acima de dois metros, quando houver risco de queda etc.

  • Contrato de trabalhoOs trabalhadores sero contratados diretamente pelas empresas, evitando assim, a ao dos intermedirios, ou seja, dos chamados gatos. Mediante esta medida, a remunerao dos trabalhadores no estar mais vinculada ao pagamento dos intermedirios, fiscais e responsveis pelo transporte. Por outro lado, a empresa dever dispor de mecanismos de aferio da produo, previamente acertados com os representantes dos trabalhadores, devidamente escritos e amplamente divulgados entre os cortadores.

  • Sade e segurana do trabalhoAs empresas devero fornecer gratuitamente os EPIs aos trabalhadores. Dever haver empenho para que os mesmos sejam usados durantes as atividades laborais, sobretudo, durante o corte da cana. As empresas devero implantar a prtica da ginstica laboral antes do incio da atividade, alm de promover campanhas de conscientizao acerca da necessidade de reidratao, devendo, para tanto, fornecer gratuitamente o soro hidratante aos cortadores. Dever haver rigor no exame mdico admissional, bem como melhorias de atendimento mdico em situaes de emergncia.No que tange aos transportes, as empresas devero fornec-los gratuitamente, bem como cuidar para que os mesmos atendam s determinaes da NR31[2], relativas segurana e habilitao dos condutores dos veculos etc.

  • Trabalhadores migrantesOs alojamentos dos migrantes devero seguir os requisitos da NR31. Estes trabalhadores, caso no retornem aos seus locais de origem aps a jornada de trabalho, as empresas devero solicitar s Gerncias Regionais ou Superintendncias Regionais do Trabalho a emisso de certido liberatria, comprovando a contratao regular dos mesmos e de retorno aos locais de origem no final da safra. Ademais, as empresas proporcionaro acesso a meios de comunicao nos alojamentos, para facilitar o contato com as famlias.

  • Remunerao e alimentaoAs empresas devero complementar o pagamento das dirias, correspondentes ao piso salarial, para os trabalhadores que no lograrem a remunerao com sua respectiva produo. No que tange alimentao, as empresas forneceroapenas a marmita trmica, sem os alimentos.

  • Organizao sindical e negociaes coletivasAs empresas e as entidades dos trabalhadores devem se empenhar para o estabelecimento da negociao coletiva de trabalho. As empresas asseguraro acesso aos locais de trabalho de dirigentes de sindicatos, federao ou confederao da respectiva base territorial, desde que estejam previamente credenciados esejam comunicadas de maneira simplificada e com antecedncia, paraverificarem eventuais problemas e buscarem solues junto aos representantes da empresa.

  • Responsabilidade no desenvolvimento da comunidadeAs empresas divulgaro e apoiaro aes relativas educao, sade, cultura, esporte e lazer nas comunidades onde esto inseridos os trabalhadores.