trabalho sobre portas lógicas

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TRABALHO DIRECIONADO A DISCIPLINA DE ELETRONICA CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 3° PERÍODO

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Page 1: Trabalho Sobre Portas Lógicas

TRABALHO DIRECIONADO A DISCIPLINA DE

ELETRONICA

CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

3° PERÍODO

Londrina

2013

Page 2: Trabalho Sobre Portas Lógicas

PORTAS LÓGICAS – FAMILIA TTL

CARLOS CESAR DE MELLO - N° 05

Londrina

2013

Page 3: Trabalho Sobre Portas Lógicas

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 FAMILIA DE CIRCUITOS LÓGICOS.......................................................................3

2.1 INTERFACE ENTRE AS FAMÍLIAS LÓGICAS.....................................................4

2.2 SENCIBILIDADE DE NÍVEIS LÓGICOS DE TENSÃO..........................................4

3 FAMÍLIA TTL............................................................................................................5

3.1 54/74LXXX...................................................................................................5

3.1.1 Série 74.....................................................................................................6

3.1.2 Série 54.....................................................................................................6

4 TIPOS DE BLOCOS DA FAMÍLIA TTL....................................................................9

4.1 SAÍDA OPEN-COLLETOR.....................................................................................9

4.2 SAÍDA TRI-STATE (TRÊS ESTADOS)................................................................11

4.3 ENTRADA SCHIMITT-TRIGGER.........................................................................12

5 VERSÕES DE CIRCUITOS TTL.............................................................................14

6 CIRCUITOS INTEGRADOS TTL............................................................................16

6.1 TTL 7402..............................................................................................................17

6.1 TTL 7404..............................................................................................................18

6.1 TTL 7408..............................................................................................................19

6.1 TTL 7432..............................................................................................................20

7 CONCLUSÃO.........................................................................................................21

REFERÊNCIAS..........................................................................................................22

Page 4: Trabalho Sobre Portas Lógicas

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Circuito Interno de uma porta NE (TTL) open colletor.................................9

Figura 2: Ligação por uma função E.........................................................................10

Figura 3: Circuito simplificado de uma porta NE (TTL) de duas entradas com saída

tri-state........................................................................................................................11

Figura 4: Inversor TTL schimitt-trigger………………………………………………......13

Figura 5: Características de transferência típica do circuito integrado TTL

7414............................................................................................................................14

Figura 6: Ligação de um diodo schottky em um transistor bipolar (a) e a simbologia

que é utilizada por este (b).........................................................................................15

Page 5: Trabalho Sobre Portas Lógicas

3

1 INTRODUÇÂO

O desenvolvimento da tecnologia dos circuitos integrados, possibilitando a

Colocação num único invólucro de diversos componentes já interligados, veio

permitir um desenvolvimento muito rápido da eletrônica digital e consequentemente

do projeto de sistemas digitais. Foi criada uma série de circuitos integrados que

continham numa única pastilha as funções lógicas digitais mais usadas e de tal

maneira projetadas que todas eram compatíveis entre si a partir das quais os

projetistas tiveram facilidade em encontrar todos os blocos para montar seus

sistemas digitais. Estas séries de circuitos integrados formaram então as famílias

lógicas ou Famílias digitais que consistem em um grupo de dispositivos compatíveis

com os mesmos níveis lógicos e tensões de alimentação, por isso pode-se conectar

diretamente a saída de um dispositivo na entrada de outro se ambos forem da

mesma família digital. Em virtude da massificação do uso de CIS, torna-se

necessário conhecer as características gerais desses circuitos e de algumas das

famílias lógicas mais populares. Uma vez entendidas tais características, a

preparação dos projetos de circuitos digitais é melhorada. Para se conectar

dispositivos de famílias diferentes, geralmente há a necessidade de uma interface

entre ambas.

2 FAMÍLIA DE CIRCUITOS LÓGICOS.

Entende-se por famílias de circuitos lógicos estruturas internas que nos

permitem a confecção desse bloco em circuitos integrados. Cada família lógica

utiliza determinados componentes em seus blocos e de acordo com este, a família

possuirá determinadas características relacionadas ao seu funcionamento.

Page 6: Trabalho Sobre Portas Lógicas

4

Dentre as famílias de circuitos lógicos destacam-se:

TTL - (transistor-transistor-logic).

CMOS - (complementary mos).

RDTL - (Resistor Transistor Logic ).

HTL - (high-thershold-logic).

ECL - (emither-coupled-logic)

2.1 INTERFACE ENTRE AS FAMÍLIAS LÓGICAS

As interfaces entre os circuitos integrados muitas vezes não podem ser

feitas de maneira direta, ou seja, a saída de um circuito integrado conectada à

entrada de um circuito integrado de outra família por causa das diferenças entre as

características elétricas do circuito alimentador, ou o circuito que está fornecendo o

sinal de saída, e o circuito que está recebendo o sinal. Para essa finalidade, usa-se

um circuito de interface. O circuito de interface tem a função de compatibilizar as

características do circuito alimentador com as características do circuito alimentado.

2.2 SENSIBILIDADE DE NÍVEIS LÓGICOS DE TENSÃO

Um circuito lógico interpreta como nível 1, uma tensão próxima a da máxima

e, como nível zero, uma tensão próxima ao terra. As famílias lógicas têm uma faixa

de trabalho diferente para as tensões de cada nível. Assim se tivermos, por

exemplo, uma família que interpreta como nível baixo tensões entre 0 e 0.8 V, e

como nível alto entre 2 V e 5 V. Se ela for conectada a saída de outra família que

tenha nível lógico alto com tensões entre 1.4 V e 5 V, essa diferença entre 2 V e 1.4

V pode causar erro de interpretação n entrada da primeira, pois1.4 V está dentro da

faixa indeterminada desta família.

Page 7: Trabalho Sobre Portas Lógicas

5

3 FAMÍLIA TTL

Esta família é derivada da antiga família DTL, sendo o resultado de

inovações tecnológicas. Como a utilização nos seus circuitos internos de transistores

e bipolares de vários emissores também conhecidos como multiemissores. Esta é

uma família muito utilizada por causa de seu fácil manuseio e a disponibilidade de

uma série de circuitos integrados comerciais e padronizados.

Os circuitos da família TTL podem ser encontrados em duas séries

denominados: 74 (para uso comercial) e 54 (para uso militar).

Primeiramente, os circuitos integrados eram fabricados para o uso militar

onde tamanho, consumo e potência eram preponderantes.

Mas no ano de 1964, surgiu a versão comercial a custo bem inferior.

Respeitando algumas especificações, os dispositivos 54 são compatíveis com a

série 74.

Há também subdivisões da linha nesses dispositivos de acordo com sua

velocidade de comutação.

3.1 54/74LXXX

Baixa potência. Dão o melhor produto velocidade versus potência, entre

todos os dispositivos lógicos. As resistências internas dos transistores do CI são

aumentadas, resultando numa menor dissipação de potência (1 mW por porta, com

retardo de 33nS por porta).

● 54/74HXXX – Alta velocidade. Os tempos de subida e descida de pulsos

são menores. Os transistores internos do CI são feitos em configuração

darlington. O retardo é de 6 ns por porta. A desvantagem é que este tipo de

circuito consome mais corrente que o tipo comum.

Page 8: Trabalho Sobre Portas Lógicas

+ -

+ -

6

● 54/74SXXX – Componentes com tecnologia schottky*. Ela combina alta

velocidade com baixo consumo.

3.1.1 Série 74

Identifica os dispositivos da família TTL de uso comercial.

Especificações:

Temperatura 0 a 70 ºC

Tensão de Alimentação 4,75 a 5,25V (5V 10%)

Mas é importante lembrar que:

Os circuitos integrados da família AS e ALS de alguns fabricantes, a tensão

de alimentação pode estar compreendida entre 4,5V e 5,5V (5V 10%).

3.1.2 Série 54

Identifica os dispositivos da família TTL de uso militar.

Apesar da série 54 tenha as mesmas portas lógicas da série 74, suas

especificações técnicas são mais rígidas.

Page 9: Trabalho Sobre Portas Lógicas

+ -

7

Especificações:

Temperatura -55 a 125 ºC

Tensão de Alimentação 4,5 a 5,5V (5V 10%)

Características Gerais e Parâmetros da Família TTL

Veja abaixo os principais parâmetros encontrados nos manuais em nomenclaturas

originais:

1 - Alimentação (Vcc): Na família TTL temos para todos os blocos de uma

alimentação de 5V. Para a série 54 temos Vcc mínimo = 4,5V e Vcc máximo 5,5V

que são os valores dentro da tolerância permitida por esta série. No caso da série

74, o Vcc mínimo = 4,75V e Vcc máximo = 5,25V, sendo os valores máximos e

mínimos da tolerância da série 74.

Veja na tabela a baixo, os níveis de entrada e saída para a versão padrão TTL

Standard:

TTL Standard

Parâmetros Valores Unidade

VIL 0,8 V

VOL 0,4 V

VIH 2,0 V

VOH 2,4 V

IOL 16 mA

IIL 1,6 mA

IOH 400 A

IIH 40 A

Page 10: Trabalho Sobre Portas Lógicas

8

2 - Fan-out: o Fan-out em sua versão padrão é igual a 10, ou seja, podemos ligar à

saída deste bloco no máximo outros 10 blocos similares. Este valor é generalizado

para toda a família TTL.

3 - Tempo de atraso de propagação: O tempo varia de acordo com a versão que

for utilizada, sendo o valor médio aproximado de ordem de 10ns na versão mais

comum.

TTL Standard

Parâmetros V. Típico Unidade

TPLH 11 ns

tPHL 7 ns

4 - Imunidade ao ruído: A margem correta de imunidade ao ruído específica para a

família TTL é obtida supondo a ligação da saída de um bloco para a entrada de

outro, sendo definida pela margem de segurança colocada pelo fabricante entre os

parâmetros de entrada e saída. É calculada pela diferença de parâmetros relativos a

esses níveis de tensão (margem de imunidade ao ruído DC). Então, temos:

No nível 1: VRH = VOH(mínimo) – VIH(mínimo) = 2,4 – 2,0 = 0,4V

No nível 0: VRL = VIL(máximo) – VOL(máximo) = 0,8 – 0,4 = 0,4V

VR = 0,4V

Portanto, a margem de imunidade ao ruído para a família TTL é igual a 0,4V, sendo

considerada baixa em relação a família CMOS.

Page 11: Trabalho Sobre Portas Lógicas

Rexterno

+Vcc

R2R1

T1

T2

R3

S

9

5 - Potência Dissipada: A família TTL tem um consumo médio de potência de

10mW por porta na sua versão mais comum.

4 - TIPOS DE BLOCOS DA FAMÍLIA TTL

Esta é uma das características da família TTL, que através de suas séries

possui blocos que estão disponíveis no mercado de componentes, com uma vasta

variação. Vamos destacar alguns deles como os blocos open-colletor, tri-state e

schimitt-trigger.

4.1 SAÍDA OPEN-COLLETOR

Na família TTL há alguns blocos lógicos montados em open-colletor (coletor

aberto). Os circuitos destes tem semelhança aos convencionais, mas com uma

única diferença de não Ter em seu interior o resistor de coletor ligado ao +Vcc. Ele

deve ser ligado externamente quando este bloco for utilizado. Abaixo, a figura 03,

mostra um circuito interno de uma porta NE (TTL) open-colletor:

Figura 1 – Circuito interno de uma porta NE (TTL) open colletor.

Page 12: Trabalho Sobre Portas Lógicas

Rexterno

S

Bloco 1

Bloco 2

E por fio

+Vcc

10

Esta configuração possibilita o controle externo da corrente do coletor de

saída e, proporcionando o aumento do fan-out, além de poder habilitar saídas

diferentes interligadas entre si (num mesmo resistor coletor), podendo assumir níveis

lógicos opostos sem provocar danos.

A grande desvantagem deste tipo de saída é sua baixa velocidade de

chaveamento (mudança de nível lógico).

A figura 04 na próxima página mostra a ligação por uma função E, contendo

ao lado a tabela da verdade e a simbologia utilizadas para se obter uma função E

através de blocos open-colletor.

Tabela da Verdade

Figura 2 – Ligação por uma função E.

Podemos notar que, o nível 0 é obtido pela saturação de cada transistor ou

por ambos, conforme a função lógica de cada bloco, sendo respectiva corrente de

coletor fornecida pelo mesmo resistor colocado na extremidade. O nível 1 é obtido

pelo corte de ambos.

Podemos citar como outro tipo de aplicação, o uso muito comum de saídas

de open-colletor para ativar displays de 7 segmentos a led, possibilitando o controle

de luminosidade pelo resistor de coletor calculado e colocado na externamente.

S1 S2 S

0 0 0

0 1 0

1 0 0

1 1 1

Page 13: Trabalho Sobre Portas Lógicas

R1 R2 R4

+Vcc

T3

T2

T4

T1

X2

R3

D3D2

D1

S

X1

11

4.2 SAÍDA TRI-STATE (TRÊS ESTADOS)

Podemos dizer também three-state ou 3-state, que estes modos também

estão corretos.

A configuração que pode fazer com que ela apresente uma alta impedância

(terceiro estado) em relação a linha na qual ela está conectada, ou seja, para ativar

o tri-state, o bloco específico possui um terminal que, conforme o nível lógico

assumido, faz a saída permanecer ou não em alta impedância. Para entendermos

melhor, observe na figura 05 abaixo, o circuito simplificado de uma porta NE (TTL)

de duas entradas com saída tri-state.

Figura 3 - Circuito simplificado de uma porta NE (TTL) de duas entradas com saída tri-state.

No circuito da figura 05, da página anterior, se aplicarmos nível 1 ao terminal

de entrada de controle de saída (G) ou o deixarmos em aberto, o circuito funcionará

normalmente como uma porta NE, pois D2 e D3, estarão cortados. Se, no entanto,

aplicarmos nível 0, devido à respectiva condução de corrente pelos mesmos diodos,

os pontos X1 e X2 cairão para baixos potenciais, levando T2, T3 e T4 para a situação

A

B

G

Page 14: Trabalho Sobre Portas Lógicas

12

de corte. O terminal de saída, neste caso, será desligado do circuito ocasionando o

estado de alta impedância.

Na família TTL, as saídas tri-state são encontradas fazendo parte de vários

dispositivos, porém, isoladamente como portas, estão disponíveis apenas como

buffers comuns e inversores.

Os dispositivos com saídas de tri-state tem várias aplicações, sendo

principalmente em sistemas com microprocessadores, onde vários circuitos

integrados usam o mesmo conjunto de fios de forma compartilhada, assim,

formando a via de dados do sistema.

4.3 ENTRADA SCHIMITT-TRIGGER

Estes dispositivos também são encontrados na família TTL. Este tipo de

bloco possibilita tornar rápidas as variações lentas dos níveis de tensão de

determinados sinais a serem aplicados à sua entrada, causando na saída o

aparecimento de uma onda quadrada bem definida. Ou seja, este tipo de bloco,

além de realizar sua função lógica, quadra o sinal aplicado a entrada, desde que

sejam respeitados os parâmetros mínimos e máximos de tensão especificados para

cada bloco. O bloco irá considerar iguais a 0, os valores dde entrada abaixo do

especificado por VT - (Negative-Going Thershould Voltage) ou limiar negativo de

tensão, e irá considerar iguais a 1, os valores acima de VT - (Positive-Going

Thershould Voltage) ou limiarr positivo de tensão.

Podemos dizer em outras palavras que, este bloco recebe o sinal da forma

como ele é gerado(pulso distorcido, com ruídos, etc.) e isto pode causar vários

problemas durante o chaveamento dos dispositivos, tais como:

Dispositivos sensíveis à borda de subida podem não operar;

Page 15: Trabalho Sobre Portas Lógicas

E S VT-

VT+

S

4,0

3,0

2,0

1,0

00,4 0,8 1,2 1,6 2,0

0,4

VT+VT-

V0 (V)

V1 (V)

Entrada

13

Dispositivos polarizados na região ativa por longo tempo podem

tornar-se instáveis;

Atrasos de propagação tornam-se de difícil previsão.

Abaixo, na figura 06, podemos observar um inversor TTL schimitt-trigger (a) e a

ação sobre um sinal de variação lenta aplicado à sua entrada (b)

(a) (b)

Figura 4 - Inversor TTL schimitt-trigger

O símbolo (histerese) presente no interior do inversor (ver figura 06 (a))

é utilizado em manuais de fabricantes para identificar as portas que executam a

função de schimitt-trigger, sendo atribuído devido a aparência da característica de

transferência do bloco. Veja esta curva e os valores práticos dos parâmetros VT- e

VT++, a figura 04 mostra a característica de transferência típica do circuito integrado

TTL 7414 (6 inversores schimitt-trigger).

Page 16: Trabalho Sobre Portas Lógicas

14

Figura 05 - Característica de transferência típica do circuito integrado TTL 7414.

Por este gráfico podemos notar que, para a saída assumir nível 0 (VOL =

0,2V) é necessário que a variação de entrada atinja aproximadamente VT+ = 1,7V, e

para assumir nível 1 (VOH = 3,4V), é necessário que a variação de entrada caia

abaixo de VT- = 0,9V aproximadamente.

5 VERSÕES DE CIRCUITOS TTL

Existem outros tipos de blocos TTL além dos blocos mais comuns

(Standard), com outras versões de circuitos com finalidade de atender a solicitações

de ordem prática nos parâmetros relativos à velocidade e consumo de potência.

Veja a tabela na próxima página, que mostra um quadro comparativo com as

versões, identificações, vantagens e desvantagens desses blocos:

Estes valores são válidos para circuitos integrados de portas NE e servem

apenas para comparações entre as versões, sendo estimados a partir de faixas

disponíveis nos manuais comerciais de diversos fabricantes.

Os dados do quadro nos possibilita a comparação em termos de velocidade

e consumo de potência, tomando como ponto de referência a versão comum, em

seguida da versão de baixo consumo (L), e de alta velocidade (H). Essas versões

são diferentes entre si devido a alterações introduzidas nos circuitos e nos valores

de seus componentes internos. A partir deste passo, as versões do quadro como

podemos ver, os circuitos apresentam variações sobre a tecnologia Schottky.

Nesta versão, é utilizado em seus circuitos o diodo Schottky, que é um

elemeto semicondutor construído em metal com um lado da junção internapara

aumentar a velocidade de comutação, que está devidamente colocado entre base e

coletor de um transistor, formando um conjunto denominado Transistor Schottky.

Page 17: Trabalho Sobre Portas Lógicas

15

Quando este conjunto é utilizado para chaveamento, não atinge a saturação

por completo, devido à ligação, apresentando um tempo de comutação

extremamente baixo e consequentemente uma altíssima velocidade de trabalho. A

figura 05 na próxima página, nos mostra a ligação de um diodo Schottky em um

transistor bipolar para formar o referido conjunto (a) e a simbologia que é utilizada

por este (b).

(a) (b)

Figura 6 - Ligação de um diodo Schottky em um transistor bipolar (a) e a simbologia que é

utilizada por este (b).

As alterações feitas nos circuitos e nos valores dos componentes, produziam

em relação à versão Schottky (S), uma variação de menor consumo (LS), e nas

versões Schottky Avançadas (AS e ALS), com uma grande melhora no desempenho

total, principalmente no produto velocidade-consumo, constituindo-se nos menores

entre todas as versões existentes.

6 CIRCUITOS INTEGRADOS TTL

Esta família possui uma vasta variação de circuitos integrados padronizados

com configurações de pinagens disponíveis nos manuais dos fabricantes. São

circuitos integrados que possuem 14 pinos ou mais, conforme a complexidade do

circuito agregado, com encapsulamentos denominados DIP (Dual-In-Line

Package), cuja identificação da disposição dos terminais se faz através da vista

Page 18: Trabalho Sobre Portas Lógicas

16

superior, em sentido antí-horário a partir de uma marca de referência no

encapsulamento do circuito integrado.

Veja abaixo as marcas de referência dos circuitos integrados:

No caso do circuito integrado acima, podemos verificar que a sua alimentação é feita

através do pino 14: +Vcc e do pino 7: terra ou GND (ground).

Alguns tipos de circuitos integrados TTL:

6.1 TTL 7402

O circuito TTL 7402 é um dispositivo TTL que possui quatro portas lógicas NOR de duas entradas cada porta. O consumo é de 12mA e o invólucro é DIL.

7402 - 04 portas NOR de 02 entradas

TABELA VERDADE

A (entrada) B (entrada) Y (saída)

Marca de

Referência

Marca de

Referência

Page 19: Trabalho Sobre Portas Lógicas

17

L L L

L H L

H L L

H H H

L L L

L H L

H L L

H H H

H (nível lógico alto)

L (nível lógico baixo)

6.2 TTL 7404

O circuito lógico TTL 7404 é um circuito integrado que possui seis portas

lógicas inversoras (NOT).

7404 - 06 portas INVERSORAS

com saídas

TABELA VERDADE

Y = ĀA (entrada) Y (saída)

Page 20: Trabalho Sobre Portas Lógicas

18

L H

H L

H (nível lógico alto)

L (nível lógico baixo)

6.3 TTL 7408

O circuito lógico TTL 7408 é um dispositivo TTL que possui quatro portas

lógicas AND de duas entradas cada porta. Ele é usado , principalmente, em circuitos

eletrônicos lógicos. O princípio de funcionamento dele é de uma porta lógica AND,

que por sua vez é, é uma operação lógica em dois operados que resulta em um

valor lógico verdadeiro se e somente se todos os operados tem um valor verdadeiro.

7408 - 04 portas AND de 02 entradas

Page 21: Trabalho Sobre Portas Lógicas

19

TABELA VERDADE

Y = A x BA (entrada) B (entrada) Y (saída)

L L L

L H L

H L L

H H H

H (nível lógico alto)

L (nível lógico baixo)

6.4 TTL 7432

O circuito TTL 7432 é um dispositivo TTL encapsulado em um

invólucro DIP de 14 pinos que contém quatro portas OR de duas entradas.

7432 - 04 portas OR de 02 entradas

TABELA VERDADE

A (entrada) B (entrada) Y (saída)

Page 22: Trabalho Sobre Portas Lógicas

20

L L L

L H H

H L H

H H H

H (nível lógico alto)

L (nível lógico baixo)

7 CONCLUSÃO

A linguagem lógica está presente em toda e qualquer tomada de decisão.

Estes dispositivos práticos executam funções booleanas básicas, isto é, as

operações fundamentais como OU, E, NAO e algumas delas derivadas. Na

atualidade, a sua implementação é praticamente em circuitos eletrônicos integrados,

mas podem ser componentes discretos, circuitos elétricos com relés, dispositivos

óticos, circuitos hidráulicos ou mesmo mecanismos.

Page 23: Trabalho Sobre Portas Lógicas

21

REFERÊNCIAS

TORRES, Gabriel; LIMA, Cássio – Introdução às Portas Lógicas

http://www.clubedohardware.com.br/artigos/Introducao-as-Portas-Logicas/1139/7

http://www.dsif.fee.unicamp.br/~fabiano/EE610/PDF/2_e_2%20TTL%20Portas%20L%F3gicas.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/TTL_7402

http://pt.wikipedia.org/wiki/TTL_7404

http://pt.wikipedia.org/wiki/TTL_7408

http://pt.wikipedia.org/wiki/TTL_7432

Page 24: Trabalho Sobre Portas Lógicas

22