trabalho jose augusto ok

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Quem disse que não existe Pena de Morte no Brasil? Na “Constituição de Policiais Corruptos” esta Lei prevalece, mas é segredo! JESUS RIOS DE O CRÍTICO ___________________________ São poucos que tem conheci- mento da existência do artigo 5º, Inciso XLVII da Constituição Federal: – não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra de- clarada, nos termos do art. 84, XIX. Mas existe outra pena de morte praticada por policiais, a qual não está inserida na “Sagrada Con- stituição”. Nesta diz: matareis aos bandidos as escondidas sem que a imprensa os percebam, finjas estar ameaçado e atires primeiro, matai- os com outros calibres, sufocai-o até a morte, em caso de rebelião matarás ao máximo possível e alegues que tiveras corrido risco de vida. Jogais estupradores e assassi- nos em celas de criminosos. Colo- cais ladrões de bancos, mansões e joias em celas encomendadas pelos “patrões”. Colocais devedores de traficantes, junto com os manos. Paguem-nos com cigarro, macon- ha ou porção de cocaína, aqueles “funcionários” que seguem as re- gras e punais aos vacilões do caral- ho, não deixem receber visitas, re- ceber o enviar cartinhas externas. Finjas ser matador de aluguel e eliminas em lugares periféricos, favelas, índios ladrões de fazenda do Pará, Amazonas ou qualquer região. Finjas de usuário de droga e matais os traficantes. Entres dis- farçadamente em manifestações públicas e tragas a cabeça do nú- cleo. Matais sigilosamente os adul- tos e deixais o caçula como cul- pado. Mandais o resgate desligar o oxigênio de bandidos. Além da pena de morte, ex- istem ainda na Constituição de Policiais Corruptos (CPC), atos contra a integridade física e moral da sociedade: Formar quadrilha para roubar caixas eletrônicos, re- ceber porcentagens de traficantes, receber propinas para isentar da punição. Tem-se o direito de be- ber e dirigir, receber salários de moradores classe A, por dar priori- dade de segurança pública aos seus habitats. Esquecer a Constituição ao tratar-se de amigo. Abusos sex- uais psicológicos e físicos. Colocar drogas ilícitas em bolsos de ado- lescentes e adultos para incriminá- los, agredir suspeitas, sem provas em becos, matagais e etc. Roubar algo de valor durante a abord- agem. É impossível colocar no papel todas as Leis e Artigos da “CPC”, este livro fica trancado a sete chaves. Algo parecido ao filme O Nome da Rosa. Mesmo assim, al- gumas são divulgadas pela mídia, diariamente. A População brasileira, já foi submissa a Lei da Pena de Morte. Em 1824, a Constituição da época impunha o mais monstruoso sis- tema. O enforcamento prevalecia, Pena de Morte Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã e Iraque são alguns praticantes

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Quem disse que não existe Pena de Morte no Brasil?Na “Constituição de Policiais Corruptos” esta Lei prevalece, mas é segredo!

JESUS RIOS DE O CRÍTICO

___________________________

São poucos que tem conheci-mento da existência do artigo 5º, Inciso XLVII da Constituição Federal: – não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra de-clarada, nos termos do art. 84, XIX. Mas existe outra pena de morte praticada por policiais, a qual não está inserida na “Sagrada Con-stituição”. Nesta diz: matareis aos bandidos as escondidas sem que a imprensa os percebam, finjas estar ameaçado e atires primeiro, matai-os com outros calibres, sufocai-o até a morte, em caso de rebelião matarás ao máximo possível e alegues que tiveras corrido risco de vida. Jogais estupradores e assassi-nos em celas de criminosos. Colo-cais ladrões de bancos, mansões e joias em celas encomendadas pelos “patrões”. Colocais devedores de traficantes, junto com os manos. Paguem-nos com cigarro, macon-ha ou porção de cocaína, aqueles “funcionários” que seguem as re-gras e punais aos vacilões do caral-ho, não deixem receber visitas, re-ceber o enviar cartinhas externas. Finjas ser matador de aluguel e eliminas em lugares periféricos, favelas, índios ladrões de fazenda do Pará, Amazonas ou qualquer região. Finjas de usuário de droga

e matais os traficantes. Entres dis-farçadamente em manifestações públicas e tragas a cabeça do nú-cleo. Matais sigilosamente os adul-tos e deixais o caçula como cul-pado. Mandais o resgate desligar o oxigênio de bandidos. Além da pena de morte, ex-istem ainda na Constituição de Policiais Corruptos (CPC), atos contra a integridade física e moral da sociedade: Formar quadrilha

para roubar caixas eletrônicos, re-ceber porcentagens de traficantes, receber propinas para isentar da punição. Tem-se o direito de be-ber e dirigir, receber salários de moradores classe A, por dar priori-dade de segurança pública aos seus habitats. Esquecer a Constituição

ao tratar-se de amigo. Abusos sex-uais psicológicos e físicos. Colocar drogas ilícitas em bolsos de ado-lescentes e adultos para incriminá-los, agredir suspeitas, sem provas em becos, matagais e etc. Roubar algo de valor durante a abord-agem. É impossível colocar no papel todas as Leis e Artigos da “CPC”, este livro fica trancado a sete chaves. Algo parecido ao filme O

Nome da Rosa. Mesmo assim, al-gumas são divulgadas pela mídia, diariamente. A População brasileira, já foi submissa a Lei da Pena de Morte. Em 1824, a Constituição da época impunha o mais monstruoso sis-tema. O enforcamento prevalecia,

Pena de Morte Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã e Iraque são alguns praticantes

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a chamada Pena Capital. Este sis-tema enfraqueceu-se após a morte de Mota Coqueiro, morto injus-tamente. Anos mais tarde, durante o Governo de Getúlio Vargas, o arti-go 122 previa novamente a pena de morte em situação de preservação das instituições. Nove anos de-pois fora abolida, prevalecendo a Carta Magna. Esta também foi desrespeitada pelos militares que dominaram o país até 1978. Até hoje permanece o Art.5º, Inciso XLVII. Para casos inescrupulosos, como de pai abusar, estuprar ou matar filho, bandidos estruparem, baterem ou matarem inocentes, poderiam ser aplicados a pena de morte como modo justo de se fazer justiça e manter a balança equilibrada. Mas não na visão do Professor Flávio Tersa, Mestre em Direito Penal, da Universidade de Franca. Crítico- Acha que o Brasil está preparado para aplicar a Pena de Morte? O Sistema Judiciário, ainda não é capaz de aplicar a Pena de Morte no ordenamento Jurídico no Brasil, até porque a Constituição a veda expressamente no Art. 5º. Para existir Pena de Morte no Bra-sil só com outra Constituição, deve ser aprovada, colocada em votação, mas o que na verdade deve ser apli-cada no Brasil, são mais as leis, os crimes as penas previstas no Có-digo Penal com mais rigor e tam-bém controle maior da criminali-dade, pelo o Estado, pela União e por todos. Qual país serviria como exemplo para o Brasil se fosse aplicara-la hoje? O grande problema é que a Pena de Morte está em declínio em todos os países. Nos Estados Uni-dos parece que está com proble-mas, que salve engano é único do Ocidente que ainda tem-na, mas existe também em países do Ori-ente Médio, que parece que não funciona direito.

Em quais casos deveria havê-la? Para quem Concorda com a Pena

de Morte seria os casos de crimes mais graves, aqueles considera-dos hediondos, o homicídio, estu-pro, extorsão mediante sequestro qualificada pela a morte. No Có-digo Penal há quatro crimes que são terríveis: estrupo, o estrupo qualificado pela morte, a extorsão mediante sequestro qualificada pela morte, o sequestro relâmpago qualificado pela morte e o homicí-

dio. São os mais bárbaros que exis-tem, então para quem admite,

seriam esses.O que poderia substitui-la, no Bra-sil? Aplicação com maior rigor da pena prevista no Código Penal, para esses crimes e tirar muitos benefícios que a Lei Penal concede aos acusados, como progressão de regime. Aumentar a progressão, fazer com que o sujeito fique mais na cadeia e arrume um jeito de tralhar lá dentro. Esta seria uma al-ternativa. A revista Superinteressante, di-vulgou em 2001 alguns dados de países onde a Pena de Morte prev-aleceu ou prevalece: Cerca de 90 países praticam a pena de morte. A França abandonou o uso da guil-hotina apenas em 1981. A pena de morte é praticada em trinta e sete estados americanos. Gastam-se cerca de dois milhões e meio de dólares para se executar uma pes-soa, nos Estados Unidos e entre 1930 e 1996, 4.220 prisioneiros foram executados (mais da metade eram negros). De acordo com o Death Oenalty Information Cent-

“ O Sistema Judiciário, ainda não é capaz de aplicar a Pena de Morte no ordenamento Ju-rídico no Brasil. Para existir Pena de Morte só com outra Constituição

Flávio Tersa, Mestre em Direito Penal da Universidade de Franca (SP)

O masacre do Carandirú , 111 detentos foram assassinados por Políciais Miltares, em 2 de outubro de 1992, no Pavilhão 9 da Casa de Detensão de SP

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er, a população atual, nos “corre-dores da morte” é constituída mais de negros e latinos. Até 2000, trinta e cinco condenados com retardo mental foram executados, mesmo proibidos pelo Governo Federal americano e doze Estados. Desde 1970, 87 americanos deixaram de ser executados ao serem compro-vados erros em seus processos, e comprovada sua inocência pouco antes da execução. Enquanto existir um órgão, o

Poder Judiciário em uma Nação, não cabe aos militares corruptos ou não, utilizarem de suas armas de fogo, de palavras ou qualquer uma daquelas citadas na Consti-tuição dos Policiais Corruptos. O caso do Carandirú foi uma ou a maior prova de que tirar vidas, de qualquer réu que seja, pode ocasio-nar à criação de facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando Capital). Não vivemos em um País Anarquista e sim Constitucional-

ista, que visa respeitar aos Direitos Humanos. Já pensou em ver seu pai, sua mãe, irmão, ou qualquer parente sendo executado? E anos depois forem comprovados a sua inocên-cia? Ou saber que seu filho foi ex-ecutado e ver o assassino apenas preso e sustentado pelos impostos pagos pela sociedade trabalhadora, que levanta ao amanhecer e chega à casa junto à arte do crepúsculo? Afinal, o que fazer?

Constituição Brasileira

Constitución Brasileña

Brazilian Constitution

Constituição de Policiais Coruptos

Constitution Cops Coruptos

Constitución Cops Coruptos

Qual a sua “Constituição” ?