trabalho infantil e escravo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE DIREITOS HUMANOS – PDH ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE E CIDADANIA POLO MORRINHOS/GO CICLO DE PALESTRAS PROFESSORA MARISTELA CRESTANI ANDRADE ALUNA – SANDRA CLÁUDIA DE SOUZA BASTOS

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Trabalho sobre o Trabalho Infantil e o Trabalho Escravo no Brasil, nos dias atuais.

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Page 1: Trabalho infantil e escravo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE DIREITO

PROGRAMA DE DIREITOS HUMANOS – PDH

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE E CIDADANIA

POLO MORRINHOS/GO

CICLO DE PALESTRAS

PROFESSORA MARISTELA CRESTANI ANDRADE

ALUNA – SANDRA CLÁUDIA DE SOUZA BASTOS

Page 2: Trabalho infantil e escravo

Trabalho Infantil

e

Trabalho Escravo

Page 3: Trabalho infantil e escravo

"Eu queria ter vida boa...andando de bicicleta por todo lugar"

( Fernando, 12 anos, Cortês/PE)

“Acordo às três da madrugada e saio para trabalhar. Não consigo

dormir direito, fico cansado demais e não tenho coragem para

estudar...” (Claudenilson, 13 anos. Município de Palmares/ PE)

“Eu só sonho coisa boa... mas na vida não acontece o que

sonho...só o contrário... Minha diversão...!!? Chegar em casa, tomar

banho, comer e, dormir, tou cansado demais...”

(Carlos Adriano, 15 anos. Município de Cortês/PE)

Page 4: Trabalho infantil e escravo

A agricultura é a atividade que emprega maior número de crianças e adolescentes no Brasil. Na foto, garoto trabalhando em canavial nos

arredores de Piracicaba (SP). 1997.

Page 5: Trabalho infantil e escravo

Estatuto da Criança e do Adolescente

Page 6: Trabalho infantil e escravo

Estatuto da Criança e do Adolescente

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990

O ECA proíbe o trabalho de menores de 16 anos, e entre

14 e 16 anos só permite na condição de aprendiz

(formação técnico-profissional);

Exige o acesso e a frequência dos aprendizes ao ensino

regular;

Proíbe aos adolescentes o trabalho noturno ou em

condições insalubres, perigosas ou penosas.

Page 7: Trabalho infantil e escravo

A economia colonial no Brasil nos séculos XVI e XVII,

caracterizou-se pela mão-de-obra escrava.

Mais de 100 anos se passaram após a Abolição da

Escravatura e ainda há trabalho escravo no nosso país.

Para cada adulto existe uma criança ou adolescente

trabalhando nos canaviais brasileiros.

Page 8: Trabalho infantil e escravo

Entrevista com Arthur Ramos do Nascimento, Mestrando de Direito Agrário da UFG, sobre o trabalho escravo no Brasil.

Page 9: Trabalho infantil e escravo

As vítimas da escravidão do século XXI têm todas as

idades: trabalhadores adultos, idosos, mulheres, crianças

e adolescentes.

Na escravidão moderna não há tráfico nem

comercialização, como acontecia na época colonial, mas

a privação da liberdade continua sendo a principal

característica da prática.

Page 10: Trabalho infantil e escravo

Segundo a entrevista apresentada no vídeo as

condições atuais dos trabalhadores são ainda piores do

que as sofridas pelos negros até o século XIX, pois, o

indivíduo é tratado como descartável.

Os negros eram valiosos para seus senhores, hoje se

algum trabalhador morre, ele é facilmente substituído.

Page 11: Trabalho infantil e escravo

“A segunda abolição só vai acontecer com a mobilização

de todas as forças sociais e políticas. Sem a união da

sociedade inteira, os indivíduos desumanos, muitas

vezes na pele de produtores rurais, continuarão a

explorar a miséria alheia.” (Pedro Miskalo)

O que caracteriza o Trabalho Escravo no Brasil é a impunidade.

Page 12: Trabalho infantil e escravo

Referências:

MOTA, Myriam Becho. BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. Vol.2 – Da conquista da América ao século XIX. 1ª edição – São Paulo: Moderna, 2005.

PINHEIRO, Douglas Antônio Rocha. Características dos Direitos Humanos Fundamentais. In: Fundamentos Históricos, Filosóficos e Jurídicos dos Direitos Humanos. UFG, 2010.

http://www.youtube.com/watch?v=xoN8RlKutqU, acesso em 13/06/11

http://www.youtube.com/watch?v=7eoHk088B48, acesso em 13/06/11

http://www.pime.org.br/mundoemissao/justicasocialbrasil.htm, acesso em 13/06/11

http://www.uel.br/revistas/germinal/n2-062008.htm, acesso em 13/06/11