Comunidades agro-pastorisHá milhares de anos, o clima alterou-se. A Terra aqueceu e o gelo derreteu (degelo). Formaram-se grandes lagos e a fauna a vegetação e o modo de vida das comunidades humanas alteraram-se profundamente.

Alguns animais de grande porte como o mamute extinguiram-se e surgiram animais mais pequenos como o javali, os lobos ou os coelhos. A prática da agricultura e a domesticação de animais (pastorícia) permitiu que as comunidades passassem a ser agro-patoris. As comunidades deixaram de ser nómadas a ser sedentárias. Surgiram então, novos instrumentos que ajudaram no cultivo da terra, como a enxada, a charrua e o arado.

As sementeiras de cereais permitiram o aparecimento e consumo do pão e a criação de gado proporcionou o consumo de leite. As casas deixaram de ser um local de habitação temporário e passaram a ser fixas, construídas já com pedras e cobertas de colmo e giestas.

As comunidades agro-pastoris já prestavam culto aos seus mortos. Enterravam-nos em sepulturas individuais ou colectivas cobertas com grandes e pesadas pedras. Esses túmulos têm o nome de antas ou dólmenes. A descoberta de objectos pessoais nestas sepulturas leva a crer que estas sociedades acreditavam na vida para além da morte.

O ser humano pode dedicar-se a outras actividade, como fabricar alguns produtos que melhoraram a sua qualidade de vida:

Tecidos fabricados em teares – Tecelagem Cestos – Cestaria Objectos em barro - Olaria