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1 Fundamentos de Marketing Preconceito Barbarizante Luis Henrique Coutinho Corrêa Alves

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Fundamentos de Marketing

Preconceito Barbarizante

Luis Henrique Coutinho Corrêa Alves

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1-Introdução

Ao falarmos de publicidade, não podemos deixar de cita-la como um importante

instrumento de marketing, pois na concorrência mercadológica entre produtos, é a publicidade quem levará ao consumidor as características, vantagens e até mesmo

informará ao consumidor sobre a sua existência e a sua finalidade.

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1-Introdução

Ocorre que a publicidade tem um forte poder de persuasão sobre os consumidores, e isto

tem o poder de fazer com que certos produtos levem vantagem na guerra da

concorrência mesmo sem ter o melhor preço, simplesmente usando de um forte marketing a seu favor, mostrando supostas vantagens

sobre a concorrência.

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1-Introdução

O uso da publicidade desta forma tem causado debates e acusações de que o seu poder de

persuasão faz com que produtos mais caros sejam consumidos sem necessidade, e até de que

produtos de menor necessidade são consumidos em detrimento de produtos de maior necessidade, ou

seja, por causa do poder de persuasão da publicidade, o consumidor deixa de consumir

produtos essenciais para consumir supérfluos, e isso acaba prejudicando a economia e a nação como um

todo.

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1-Introdução

Em grau de necessidade, os produtos se classificam da seguinte forma:

Essencial: Gêneros alimentícios por exemplo, não se pode viver sem eles;

Necessário: Roupas e computadores por exemplo, são necessários, mas isso não é uma característica universal;

Conveniente: Oferecem conforto, são o “algo mais”; Supérfluo ou de luxo: A maior característica é o

prestígio que o produto traz a seu usuário;

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2-Preconceito Barbarizante

Em relação ao marketing, existe uma distorção chamada de “preconceito da

essencialidade”, pois o marketing é tido como uma ferramenta criada para atender às necessidades da humanidade, e estas são

muitas, e em diferentes áreas e graus.

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2-Preconceito Barbarizante

Por conta disso, deduz-se que o marketing tem a obrigação de atender em primeiro lugar as

necessidades mais importantes antes de buscar atender as mais supérfluas. Existe

também um consenso de que uma necessidade só se manifesta se outra mais urgente já tiver sido atendida, mesmo nos

níveis mais baixos ou fisiológicos do homem.

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2-Preconceito Barbarizante

A partir daí tem-se tentado hierarquizar as necessidades humanas, objetivo alcançado

por Abraham Maslow em 1954, demonstrado através do quadro abaixo:

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2-Preconceito Barbarizante

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2-Preconceito Barbarizante

Observando o quadro acima, podemos observar melhor as necessidades humanas e tirar as

conclusões que interessam ao marketing. E com isso ponderar melhor sobre o “preconceito da essencialidade”, pois, através deste quadro, podemos ver que as necessidades humanas

mais essenciais são as mesmas que os animais tem, e à medida que o grau de necessidade vai diminuindo, aumentam as recompensas ligadas à complexidade humana e a realização pessoal

do indivíduo.

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2-Preconceito Barbarizante

Analisando desse ponto de vista, entende-se como o marketing e a publicidade leva o homem a desejar o supérfluo, e com isso

surge a questão se não deveria o homem se preocupar com o que é realmente

necessário, deixar de lado os supérfluos e passar a viver como os animais ou continuar

a ter o supérfluo como essencial.

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2-Preconceito Barbarizante

Lógico que a nossa escolha tem sido viver pelo supérfluo, buscando o conforto, status etc.,

pois a visão do marketing ligado ao desperdício é tratado como preconceito ingênuo e ideológico. O marketing na verdade, busca usufruir dos recursos disponíveis para satisfazer todas as

necessidades humanas, e não uso melhor do que este para tais recursos.

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2-Preconceito Barbarizante

Ainda assim, a publicidade é acusada de gerar uma competição entre produtos, onde a ênfase são diversas como embalagem mais bonita e

outros argumentos, mas não pelo menor preço. Essa competição causaria confusão ao

consumidor que não teria somente o preço como parâmetro de escolha, e geraria custo aos

fabricantes destes produtos com a própria publicidade, custo esse que representa um

capital que poderia ser investido em melhorias sociais como melhores salários e mais vagas de

emprego.

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2-Preconceito Barbarizante

Em defesa da publicidade argumenta-se que isso cria diferenciação, e com isso surgem: nome, marca e

imagem, e isso traz como conseqüência a fidelização do cliente, que sabe que aquele é o

produto certo para atender às suas necessidades. Isso faz com que o melhor fabricante tenha maior

lucro com maior volume de vendas, e que com isso possa trazer aprimoramentos ao seu produto e até

redução de preços devido ao grande volume de vendas.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação à procura, é inegável que a publicidade com o seu poder de persuasão faz com que haja aumento da procura por

um produto, e conseqüentemente das suas vendas. Esse aumento de vendas expande o

mercado e a demanda, possibilitando a redução de preços devido ao aumento da

escala de produção.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação aos custos, é lógico que a publicidade tem os seus, mas não temos

como mensurar o impacto desses custos nas vendas, pois não se sabe ao certo qual seria

o volume de vendas caso não houvesse a publicidade. Alguns dizem que a publicidade

até diminui estes custos à medida que se elimina vendedores e outros intermediários

que facilitariam uma venda.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação aos custos de produção, conforme foi citado acima, a publicidade faz com que se aumente a escala de produção, e escala de produção maior também significa custos menores por unidade, e preços mais baixos.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação aos preços, a publicidade é o principal instrumento para lançar um novo produto no

mercado, porém, um novo produto teve custos de desenvolvimento que levarão um certo tempo para serem recuperados, e ainda existe a concorrência,

que irá lançar produtos concorrentes sem terem tido os mesmos custos de desenvolvimento. Nestes

casos, a publicidade é um instrumento de mercado importante para segurar o preço. Marcas e patentes

também são recursos importantes nesses casos.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação à qualidade e a variedade dos produtos, a publicidade tem importante papel no momento em que estimula a competição

entre as marcas. Isso faz com que se busque inovações, variedade e qualidade,

ou seja, diferenciais que farão com que certo produto tenha a preferência do consumidor.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação à escolha do consumidor, não podemos esquecer do papel informativo da

publicidade, que sempre enfatiza a qualidade dos seus produtos, cabendo ao consumidor

escolher aquele produto que mais lhe agrada e atende às suas necessidades.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação ao efeito social, a publicidade tem influenciado o consumidor de tal forma que o supérfluo de uma geração tem se tornado na

necessidade da próxima.

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3-Resultados Econômicos da Publicidade

Em relação aos ciclos econômicos, a publicidade é o instrumento do empresário

que quer adotar estratégias mais agressivas de vendas a fim de girar o seu estoque e

angariar fundos para novos investimentos.

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4-Conclusão

A publicidade atende aos interesses da sociedade no momento em que ela gera concorrência,

concorrência esta que gera guerra de preços e diversificação de produtos. Os preços baixos sempre

serão o interesse do consumidor, e a diversidade serve para atender a diversidade humana, pois

sendo assim cada indivíduo terá a opção de escolher o produto que mais lhe atende, e ao

mesmo tempo terá satisfeita a sua vaidade ao ter um produto com o seu perfil, diferenciado.

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4-Conclusão

A concorrência gerada pela publicidade é saudável também para as empresas, pois estas na busca pelo crescimento estarão

sempre em busca do lucro, enquanto que o consumidor busca vantagens como preço e

qualidade. As empresas que melhor atenderem a estes interesses estarão melhor posicionadas no mercado, atendendo melhor

a este processo de troca.

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4-Conclusão

No final das contas, as necessidades mais essenciais do homem de hoje não são as

mais essenciais como as fisiológicas, e sim as mais supérfluas, ou seja, aquelas que

envolvem vaidade e realização pessoal. E o marketing como instrumento que busca

atender as necessidades humanas tem se adaptado a isso e trabalhado na parte mais

“supérflua” dessas necessidades.

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5-Bibliografia

VASCONCELLOS, Manoel Maria de. Marketing Básico. Conceito Editorial, Rio de Janeiro. 2006.