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1. Fitoterapia

As plantas medicinais vm sendo utilizadas pelo homem ao longo de toda a histria da humanidade no tratamento e cura de enfermidades. uma prtica que nasceu provavelmente na pr-histria, quando, a partir da observao do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenas, os homens descobriram as propriedades curativas das plantas e comearam a utiliz-las, levando ao acmulo de conhecimentos empricos que foram passados de gerao para gerao.1 1.1 ConceitoA Fitoterapia uma palavra que une dois radicais gregos: phyton, que significa planta, e therapia, tratamento. a teraputica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a utilizao de substncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.1 1.2Contexto histrico A histria do uso de plantas medicinais tem mostrado que elas fazem parte da evoluo humana e foram os primeiros recursos teraputicos utilizados pelos povos. As antigas civilizaes tm suas prprias referncias histricas acerca das plantas medicinais e, muito antes de aparecer qualquer forma de escrita, o homem j utilizava as plantas como alimento ou remdio.2A primeira referncia escrita sobre o uso de plantas como remdios encontrada na obra chinesa Pen Tsao (A Grande Fitoterapia), de ShenNung, que remonta a 2800 a.C. Antigos papiros, encontrados no Egito tambm demonstram que, a partir de 2000 a.C., diversos mdicos utilizavam as plantas como remdio e consideravam a doena como resultado de causas naturais e no como consequncia dos poderes de espritos malficos. No Papiro Ebers, que data de cerca de 1500 a.C., foram mencionadas cerca de 700 drogas diferentes, incluindo extratos de plantas, metais como chumbo e cobre, e venenos de animais de vrias procedncias. Neste mesmo papiro, mencionam-se ainda frmulas especficas para doenas conhecidas e, dentre as espcies que aparecem na lista, esto includas algumas utilizadas por fitoterapeutas at hoje.2

Nos pases em desenvolvimento, entre eles o Brasil, assim como em pases desenvolvidos, a partir da segunda metade dos anos 70 e dcada de 80, tem se verificado o crescimento das medicinas alternativas e, entre elas, a fitoterapia.2

Em 1978, a Organizao Mundial da Sade reconheceu oficialmente o uso de fitoterpicos. No Brasil, a poltica de plantas medicinais e fitoterpicos remonta de 1981 por meio da Portaria n. 212, de 11 de setembro, do Ministrio da Sade que, em seu item 2.4.3, define o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigao clnica e, 1982, o Ministrio da Sade (PPPM/Ceme) lanou o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos para obter o desenvolvimento de uma teraputica alternativa e complementar, com embasamento cientfico, pelo estabelecimento de medicamentos fitoterpicos, com base no real valor farmacolgico de preparaes de uso popular, base de plantas medicinais.3 Ao longo dessa trajetria vrias polticas envolvendo plantas medicinais e fitoterpicos foram implantadas destacando, mais recentemente, o decreto 5.813, de 22 de junho de 2006, com instituio da Poltica Nacional de Plantas Medicinais, e o seu programa institudo pela portaria interministerial 2960, de 09 de dezembro de 2008, e a portaria 971 de 03 de maio de 2006, que insere as prticas integrativas e complementares no Sistema nico de Sade.3 1.3 Formas de atuao dos fitoterpicos As plantas medicinais possuem princpios ativos, ou seja, compostos qumicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe conferem a ao teraputica. H diversas formas de utilizao, que dependem da parte do vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito desejado e da enfermidade a ser tratada. As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infuso; decoco; macerao;tintura; extratos fluido, mole ou seco; pomadas; cremes; xaropes; inalao; cataplasma; compressa; gargarejo ou bochecho.1 1.4Atuao do farmacutico na Fitoterapia

A resoluo do Conselho Federal de Farmcia N477, de 28 de MAIO de 2008 assegura o farmacutico fitoterpico na farmcia magistral, na farmcia comunitria, na indstria farmacutica, na educao e qualificao profissional, na pesquisa e desenvolvimento dos fitoterpicos, no processamento dos insumos de origem vegetal e no fornecimento e distribuio dos derivados das drogas vegetais.4

1.4.1O farmacutico fitoterpico na farmcia magistral4Art. 7 So atribuies do farmacutico:a) elaborar especificaes tcnicas sobre insumos vegetais para os procedimentos; de aquisio e recebimento, em face das diferentes formas de apresentao;

b) participar do processo de qualificao dos fornecedores, inclusive os de plantas medicinais, droga vegetal e seus derivados;

c) selecionar novos produtos utilizados na teraputica, oriundos de plantas medicinais, priorizando aqueles que melhor atendam o quadro nosolgico prevalente em sua regio;

d) garantir a disponibilidade de plantas medicinais e fitoterpicos em conformidade com os compndios oficiais, farmacopias reconhecidas, formulrios nacionais e artigos cientficos indexados;Conselho Federal de Farmcia

e) manter a conservao de plantas medicinais e fitoterpicos, em atendimento s condies adequadas de armazenamento;

f) garantir que a rotulagem e embalagem do fitoterpico esteja em conformidade com a legislao vigente;

g) orientar os demais profissionais de sade, particularmente os prescritores, sobre a correta utilizao das plantas medicinais e fitoterpicos.

Art. 9 Compete ao farmacutico a manipulao, dispensao e aconselhamento farmacutico no uso de plantas medicinais e seus derivados, fitoterpicos manipulados e industrializados em atendimento a uma prescrio mdica, ou na automedicao responsvel.

1.4.2 O farmacutico fitoterpico na farmcia comunitria

Art. 10 Compete ao farmacutico, na farmcia comunitria, implantar e desenvolver as seguintes aes de assistncia farmacutica, dentre outras:

a) assumir a responsabilidade pela execuo de todos os atos farmacuticos praticados na farmcia, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar as normas reguladoras do exerccio da profisso farmacutica;

b) participar do desenvolvimento de sistemas de informao sobre plantas medicinais e fitoterpicos, que envolvam a farmacovigilncia, estudos de utilizao e elaborao de bancos de dados, dentre outros;

c) manipular e dispensar plantas medicinais, seus derivados e fitoterpicos, de acordo com os preceitos das boas prticas de dispensao;

d) participar, em todos os nveis, do processo de organizao, estruturao ou reestruturao dos servios de implantao e funcionamento da farmcia comunitria;

e) adquirir plantas medicinais, seus derivados e fitoterpicos provenientes de Oficinas Farmacuticas do servio pblico e/ou de empresas que disponham de autorizao de funcionamento, emitida pela autoridade sanitria competente, e que atendam legislao vigente;

f) promover educao em sade para a comunidade, relacionada ao uso seguro de plantas medicinais e fitoterpicos;

g) promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterpicos;

h) implantar aes de ateno farmacutica visando estabelecer o seguimento farmacoteraputico dos pacientes usurios de plantas medicinais e fitoterpicos;

i) participar de programas institucionais de farmacovigilncia, bem como desenvolver outras atividades nessa rea;

j) promover o uso de plantas medicinais e fitoterpicos baseado em evidncias; k) manter o armazenamento das plantas medicinais e fitoterpicos em condies adequadas de conservao, de modo a assegurar a qualidade e eficcia dos mesmos. 1.4.3Farmacutico na pesquisa e desenvolvimento Art. 13 No processo educacional e de qualificao profissional compete ao farmacutico:

a) participar da elaborao de polticas de formao, capacitao e qualificao de recursos humanos em todos os nveis, nas reas relacionadas, viabilizando o desenvolvimento da assistncia farmacutica, pesquisa e tecnologias inerentes promoo do uso racional de plantas medicinais e fitoterpicos;

b) desenvolver aes de capacitao, qualificao e promoo de educao permanente, envolvendo profissionais e trabalhadores de todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterpicos, bem como os demais integrantes da equipe multiprofissional da sade e usurios, observadas suas respectivas necessidades e prerrogativas;

c) contribuir com a ampliao da produo cientfica em plantas medicinais e fitoterpicos;

d) incentivar e desenvolver metodologias para aes de farmacovigilncia em plantas medicinais e fitoterpicos;

e) utilizar as informaes tcnico-cientficas acessveis nos centros de referncias em informaes sobre medicamentos, propiciando melhorar sua qualificao profissional e disponibilizar informaes seguras aos usurios dos servios de plantas medicinais e fitoterpicos.1.5Prescrio farmacutica - Resoluo N546/20115Art. 2 Quando o usurio/paciente, por iniciativa prpria e devido fcil acessibilidade, solicitar indicao, em face de sinais/sintomas apresentados, o farmacutico poder encaminh-lo a outro profissional de sade ou dispensar-lhe uma planta medicinal e/ou medicamento fitoterpico isento de prescrio. De 36 medicamentos fitoterpicos registrados na Lista de Medicamentos Fitoterpicos (Instruo Normativa 5/2008), 27 podem ser comercializados sem prescrio mdica.

1.6Exercendo a fitoterapia

De acordo com o art. 4 da Resoluo n 546/2011, pargrafo nico, para exercer a indicao de medicamentos fitoterpicos tanto no meio privado como no pblico necessrio que o profissional farmacutico tenha cursado a disciplina de fitoterapia em sua graduao no curso de Farmcia com no mnimo 60 horas em sua carga horria, complementando com 120 horas de estgios em farmcias de manipulao que manipulem e/ou dispensem tambm fitoterpicos. E a especializao na rea da fitoterapia que esteja regulamentada pelas resolues do Conselho Federal de Farmcia.4 1.7Indicao Farmacutica relativa s plantas medicinais e fitoterpicos

Segundo a Resoluo N546 de 2011, artigo trs, pargrafo 2, fundamental que o profissional farmacutico esclarea e oriente o usurio/paciente de segmentos como: a) Porque foi indicado; b) Modo de ao; c) Como deve ser utilizado; d) Durao do tratamento; e) Possveis reaes adversas, contraindicaes, precaues; f) Condies de conservao e guarda.5

1.8Fitoterpicos no SUS (Sistema nico de sade)

A fitoterapia juntamente com outras terapias como homeopatia, termalismo e a acupuntura foram incorporadas no Sistema nico de Sade como prticas complementares de sade, em 2006, sob a Portaria N971, garantindo assim a toda populao o acesso e uso de medicamentos fitoteraputicos. Somam doze os fitoterpicos de insumo complementar para a Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica. Entre eles esto: 1. Harpagophytumprocumbens (Garra-do-diabo), indicado como anti-inflamatrio em dores lombares e osteoartrite, encontrado em cpsula ou tintura; 2. Schinusterebenthifolius(Aroeira) usado como cicatrizante e anti-inflamatrio de origem ginecologica, disponvel em gel e vulo;

3. Mikaniaglomerata (Guaco) usado como expectorante e broncodilatador nas formas de xarope, tintura, cpsula e soluo oral.

Os medicamentos fitoteraputicos financiados pela Unio e registrados pela Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), so oferecidos em 14 estados: Acre, Amazonas, Bahia, Esprito Santo, Gois, Par, Paraba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, So Paulo, Tocantins e Distrito Federal.6 O uso de fitoterapia no Sistema nico de Sade pode ser uma alternativa para reduo de gastos pblicos com medicamentos, alm de ter eficcia comprovada, facilidade de acesso s plantas no Brasil e integrao na cultura e saber popular.72.FLORAIS DE BACH

2.1Conceito:

As essncias Florais de Bach ou Remdios Florais de Bach (RBF) so extratos lquidos naturais, altamente diludos, que se destinam ao equilbrio dos problemas emocionais, operando em nveis vibratrios sutis e harmonizando a pessoa no meio em vive. So considerados como instrumentos de cura suaves, sutis, profundos, vibracionais, com uso reconhecido em mais de 50 pases e aprovados pela Organizao Mundial de Sade (OMS) desde 1956.8,92.2Contexto histrico:

Dr. Edward Bach (1886-1936) foi um mdico imunologista, bacteriologista e homeopata que descobriu as essncias florais por volta de 1928-1930. Em toda sua obra Dr. Bach tentou mostrar como a sade e a enfermidade esto intimamente ligadas com a maneira que uma pessoa vive e a necessidade de fazer mudanas no estilo de vida.

Para ele, o importante era tratar a personalidade da pessoa e no a doena. A doena era o resultado do conflito da alma. Ele dizia: "O sofrimento mensageiro de uma lio, a alma envia a doena para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais do que o bem fora do lugar. 9,10Assim, os primeiros florais descobertos pelo Dr. Bach foram Impatiens e Mimulus. Pouco tempo depois utilizou Clematis e assim progressivamente at 1935, quando encontrou Mustard, o ltimo dos 38 florais denominados por ele. Em novembro de 1936, aos 50 anos de idade, Edward teve uma parada cardaca e morreu dormindo em sua casa, na cidade de Monte Vernon, Gr Bretanha.92.3Filosofia

O importante, segundo Dr. Edward Bach, a alma e a personalidade estarem em perfeita sintonia atravs do equilbrio emocional. Assim, as essncias Florais de Bach tratam a pessoa e no a doena; a causa e no o efeito. Para ele, a origem das doenas proveniente de sete defeitos do homem, so eles: orgulho, crueldade, dio, egosmo, ignorncia, instabilidade mental, cobia e gula. E os sete caminhos para o equilbrio emocional so: paz, esperana, alegria, f, certeza, sabedoria e amor. Na viso de Bach, a sade engloba quatro fatores essenciais: harmonia, integrao, individualidade e integridade.9,112.4Objetivo da Terapia Floral

O objetivo da terapia floral o equilbrio das emoes do paciente buscando a conscincia plena do seu mundo interior e exterior. Problemas de sade, frequentemente tm suas origens nas emoes; sentimentos que foram persistentemente reprimidos iro emergir primeiro, como conflitos mentais, e depois como doena fsica.

Sendo assim, os RFB consistem em um tipo de medicao alternativa usado intensamente nos dias de hoje, com a inteno de tratar: estresse, depresso, pnico, desespero, sentimentos de culpa, cansao fsico ou mental, solido, tristeza, indeciso, sensibilidade excessiva, cimes, dio, mgoas, todos os tipos de medos, ansiedades, preocupaes, dentro outros.92.5Diviso dos florais por categorias ou grupos9,11

Dr. Bach relacionou as vibraes energticas positivas das flores com aquelas dos estados mentais negativas dos seres humanos. Classificando assim 38 essncias florais em 7 grupos ou estados emocionais, a saber:

Grupo G1 (Desalento e desespero):

As essncias florais deste grupo so indicadas para as ocasies em que as pessoas sentem desalento, desespero. Isto pode ocorrer pela falta de autoconfiana, fazendo-as perder muitas oportunidades na vida. Quando as pessoas se acham culpadas por suas atitudes ou magoadas e ressentidas pelas dos outros. Ao se sobrecarregarem espontaneamente de trabalho, abraando tudo que aparea pela frente, ou quando a vida as coloca em situaes de sobrecarga das quais no tm como fugir. A mesma sensao pode vir por no gostarem de sua aparncia, ou por sentirem como se algo dentro de si mesmas estivesse sujo ou contaminado. Tambm quando a sua Alma, traumatizada e ferida, busca, mas no encontra consolo. Ou, se est vivendo um sofrimento prolongado, profundo, no vendo sada para as suas dores, apesar de no desistir de busc-la.

Ex: Crab Apple (Malus Pumila), Elm (Ulmus Procera), Larch (Larix Decdua), Oak (Quercus Robur), Pine (Pinus Sylvestris), Star of Bethlehem (Ornithogalum Umbellatum), Sweet Chestnut (Castanea Sativa), Willow (Salix Vitellina). Grupo G2 (Falta de Interesse pelas Circunstncias Atuais)

As pessoas deste grupo de essncias florais parecem estar distantes do mundo onde vivem como se estivessem ausentes mesmo presentes. Ficam distantes do cotidiano por estarem com o pensamento no futuro ou no passado, por sua mente que no pra de pensar, por terem dificuldade de aprender ou, at, por serem alheios a tudo que as rodeia. Muitas sofrem com tristezas sem motivo aparente e, com isso, ficam distantes da vida. Outras, por terem consumido todas as suas energias, seja cuidando de si, seja dos outros, sentem-se como se no lhes restasse nenhuma disposio dentro de suas almas.

Ex: Chestnut Bud (Aesculus Hippocastanum), Clematis (Clematis Vitalba), Honeysuckle (Lonicera Caprifolium), Mustard (Sinapsis Arvensis), Olive (Olea Europaea), White Chestnut (Aesculus Hippocastanum), Wild Rose (Rosa Canina). Grupo G3 (Incerteza e inseguranas)

As essncias florais deste grupo so para as pessoas que esto se sentindo incertas, inseguras em certos momentos da vida. Seja as que no confiam na capacidade de deciso, seja as que no confiam naquilo que interiormente decidiram, as incertas com a sua energia para enfrentar o dia de hoje ou com os rumos a dar em suas prprias vidas, ou ainda as que se desanimaram ou se desesperanaram, para estas pessoas temos uma essncia floral que trar o seu equilbrio emocional.

Ex: Cerato (Ceratostigma Willmottiana), Gentian (Gentiana Amarella), Gorse (Ulex Europaeus), Hornbeam (Carpinus Betulus), Scleranthus (Scleranthus Annuus), Wild Oat (Bromus Ramosus), Grupo G4 (Medo)

As essncias florais deste grupo so indicadas para as pessoas que tm medos, sejam de coisas que conseguem definir e entender, sejam daquelas que no. Por vezes, so medos que ultrapassam a normalidade e se revelam como terror e pnico. So indicadas tambm para os que temem perder o controle de suas emoes, dos seus atos, "perdendo a cabea", como se costuma dizer. E, tambm, para os que temem que acontea qualquer coisa de ruim com os que eles amam. Estas essncias resgatam a coragem, nosso equilbrio interior e a nossa paz mental.

Ex: Aspen (Populus Tremula), Cherry Plum (Prunus Cerasifera), Mimulus (Mimulus Guttatus), Red Chestnut (Aesculus Carnea), Rock Rose (Hellianthemum Nummularium). Grupo G5 (Preocupao Excessiva pelo Bem-Estar dos Outros)

Algumas pessoas interferem na vida dos outros sendo possessivas, dando algo para depois cobrar, chegando a fazer isso at com o seu amor. Outras querem conduzir o prximo, tentando convenc-lo das verdades que encontraram para si mesmas. Algumas pessoas querem impor suas ideias e vontades, esperando serem obedecidas. H tambm as que consideram os demais incapazes, sem muita inteligncia, e ficam intolerantes com suas atitudes. E, ainda h as que impem a si mesmas regras que seguem rigorosamente, privando-as at dos prazeres da vida, procurando serem um exemplo vivo para os demais. As essncias florais deste grupo restauram o equilbrio, possibilitando que estas pessoas respeitem os demais e desfrutem mais plenamente da vida.

Ex: Beech (Fagus Sylvatica), Chicory (Chicorium Intybus), Rock Water (gua de Nascente), Vervain (Verbena Officinalis), Vine (Vitis Vinifera).

Grupo G6 (Sensibilidade Excessiva Influncias e Opinies)

As essncias florais deste Grupo trazem a ajuda necessria para aqueles que sofrem influncias dos outros e alteram sem comportamento devido a isso. Tal fato pode ocorrer quando elas escondem seus reais sentimentos e os disfaram, sendo falsas consigo mesmas. Ou quando elas no tm fora para mostrar o que querem e se submetem aos outros, como seus escravos. Tambm quando se sentem incomodadas pelas atitudes dos demais, o que pode gerar at certa raiva dentro de si. Ou, simplesmente, quando a opinio dos que as rodeiam influencia e modifica a sua, as desviando dos caminhos por si mesmas traados. Em todas essas situaes existem as essncias adequadas para manter estas pessoas fiis aos seus princpios de vida.

Ex: Agrimony (Agrimonia Eupatoria), Centaury (Erythrae Centaurium), Holly (Ilex Aquifolium), Walnut (Juglans Regia). Grupo G7 (Solido)

As essncias florais deste Grupo so para aquelas pessoas que ficam isoladas. Algumas por preferirem viver assim, sozinhas, afastando-se dos demais e no compartilhando a vida. Outras por no conseguirem respeitar o tempo dos que as rodeiam, preferindo fazer tudo sozinha e mais rpido. Ou, ento, para aquelas que acabam sendo isoladas pelos outros por serem invasivas, no sabendo respeitar os limites de cada um. Neste grupo encontraremos as essncias florais que traro equilbrio e harmonia que estas pessoas buscam.

Ex: Heather (Callunas Vulgaris), Impatiens (Impatiens Glandulifera), Water Violet (Hottonia Palustris).

Grupo RR (Rescue Remedy)

o remdio de emergncia das essncias Florais de Bach aplicado em momentos delicados e situaes difceis. Dr. Bach preparou uma combinao de cinco flores, que chamou de emergencial ou remdio de resgate (rescue remedy, em ingls).

Ele formado por cinco essncias que, juntas, ajudam no resgate do equilbrio emocional, em situaes emergenciais ou de muito estresse, tais como: falar em pblico, uma briga, um acidente, o choque de uma notcia ruim, dentre outros.

As essncias que compem este remdio so: Rock Rose (Helianthemum vulgare), Impatiens (Impatiens glandulifera), Star of Bethlehem (Ornitholagum umbellatum), Clematis (Clematis vitalba) e Cherry Plum (Prunus cerasifera).

2.6 Estgios da Preparao das Essncias Florais92.6.1 Tintura Me preparada pelo mtodo solar ou pelo mtodo de fervura:

So utilizadas as mesmas plantas que o Dr. Bach descobriu. Duas delas (Olive e Vine) so preparadas em locais de clima quente, pois no crescem naturalmente na Inglaterra. As flores so colhidas nas primeiras horas da manh, em dias perfeitamente claros. So flores de vrias rvores do mesmo tipo. Aps a colheita, usa-se o mtodo solar ou de fervura para a preparao da tintura me.

Mtodo solar Vinte espcies de flores que florescem na primavera e vero so preparadas pelo mtodo solar: Agrimony, Centaury, Cerato, Chicory, Clematis, Gentian, Gorse, Heather, Impatiens, Mimulus, Oak, Olive, Rock Rose, Scleranthus, Wild Oat, Vervain, Vine, Water Violet, White Chestnut e Rock Water.Pega-se uma tigela de vidro fino cheia de gua clara, preferencialmente de uma nascente pura ou riacho. As flores so dispostas de modo a boiar na gua e em quantidade suficiente para cobrir a superfcie, colocando-se o mximo possvel sem que elas se sobreponham. A seguir, deixa-se a tigela descansar sob a luz solar forte at que as flores apresentem sinais de comear a murchar. O tempo varia de aproximadamente duas a sete horas, dependendo da planta e da intensidade do sol. As flores so ento gentilmente retiradas e a gua despejada em garrafas, com igual quantidade de conhaque, adicionado como conservante.(Dr. Bach)

Mtodo de fervura So preparados atravs do mtodo de fervura os remdios: Cherry Plum, Elm, Aspen, Beech, Chestnut Bud, Hornbeam, Larch, Walnut, Star of Bethlehem, Holly, Crab Apple, Willow, Pine, Mustard, Red Chestnut, Honeysuckle, Sweet Chestnut, Wild Rose.

As flores so colocadas numa panela de inox, vidro ou de gata e, depois, so cobertas com gua da fonte e fervidas por 30 minutos. Apaga-se o fogo e deixa-se esfriar perto da planta.2.6.2 Frasco de Estoque (concentrado)

A preparao consiste na adio de brandy (equivalente a duzentas e quarenta partes iguais da tintura me), dando origem aos chamados frascos de estoque, com validade de cinco anos.2.6.3 Frasco Diludo

Os frascos de estoque so preparados a partir da essncia me. Dr. Bach verificou que os frascos de estoque no precisavam ter tamanhos exatos e que poderiam ser de 10 a 30 ml. Estes frascos so preenchidos com conhaque, e duas gotas da essncia me so suficientes para imprimir neste lquido a qualidade teraputica da essncia.2.7Mecanismo de ao dos Florais

Na literatura, ainda no foram encontrados quaisquer indcios de que os RFB possuem substncias qumicas, provenientes das plantas que os originam, que explicassem seus efeitos teraputicos. Os proponentes para este tratamento afirmam que seu modo de ao no depende de mecanismos moleculares comparveis a teraputica convencional.8,12Assim sendo, sua ao exercida atravs da energia que transmitida das flores para o remdio. E como essa energia de difcil quantificao, muitos crticos argumentam que os Florais de Bach so na realidade simplesmente placebos.

Entretanto, a hiptese de efeito placebo para os RFB vem sendo gradualmente descartada, uma vez que os efeitos benficos dos mesmos tambm so observados em animais, tendo os RFB ampla aceitabilidade na clnica veterinria, onde este efeito no pode ocorrer.8,12Tais dados podem ser verificados por um estudo realizado em 2006, que buscava a avaliao dos efeitos centrais dos florais de Bach em camundongos atravs de modelos farmacolgicos especficos, cujos resultados demonstraram que aps o tratamento agudo com os RFB, os efeitos centrais puderam ser detectados atravs de diversos modelos farmacolgicos especficos pr-estabelecidos.8,12Em outra pesquisa que tambm investigava os efeitos dos florais em pessoas ansiosas, pde-se observar que o grupo que fez uso das essncias florais teve uma diminuio maior e estatisticamente significativa no nvel de ansiedade quando comparada ao grupo placebo.8,12

Conclui-se, portanto, que os RFB constituem um mtodo simples e natural de cura que atua sobre o estado emocional das pessoas e no sobre a doena fsica. Eles harmonizam e equilibram a personalidade, reagindo contra estados de nimo negativos como irritao, medo, sentimentos de culpa e etc., que o Dr. Bach considerava serem a causa real das doenas e da infelicidade. um mtodo ainda muito criticado nos dias atuais, principalmente pela sociedade mdica que no confia fielmente em seu efeito teraputico, entretanto as poucas pesquisas encontradas demonstram resultados satisfatrios para a teraputica floral. 3.Acupuntura

3.1Conceito

Acupuntura um dos recursos teraputicos da medicina tradicional Chinesa, que consiste na insero de agulhas de diversos tipos, geralmente muito finas, em pontos especficos da pele com a inteno de estimular pontos cutneos (pontos de sensibilidadeque funcionam comoreceptores de impresses), onde emergem os nervos perifricos, obtendo respostas reflexas atravs do sistema nervoso, visando principalmente a homeostase do organismo, o tratamento de dor e de diversas doenas, de acordo com a Organizao Mundial de Sade.13,143.2 Contexto histrico

A Acupuntura tem origem chinesa, mais de 8.000 anos e foi passada de gerao para gerao. O sbio mais conhecido foi Fu Hsi, que viveu no Rio Amarelo, na China ha aproximadamente 8.000 anos atrs e atravs da sua observao h natureza formulou a primeira linha de dois smbolos; uma linha quebrada e interrupta que representava as duas principais foras do universo; a criao e a recepo, que foram nomeadas de YIN e YANG, e representa a espinha dorsal da teoria e aplicao da medicina chinesa.13,15A histria da acupuntura no Brasil teve inicio entre 1810 e 1908, com a chegada de imigrantes chineses que vieram ao Brasil para trabalhar nas lavouras de cha, trazendo tambm a medicina tradicional chinesa.13,15 Mais s em 1980 com a abertura da China para acordos culturais e cientficos com pases Ocidentais e que a OMS pode comprovar cientificamente que a acupuntura era eficaz no tratamento teraputico de diversas doenas.13,153.3. Princpios da Acupuntura

Essa cincia utiliza a experincia terica e clnica no controle de doenas por meio de: 13,16 - Agulhamento: utiliza agulhas especiais para estimular pontos de Acupuntura pelo corpo com o objetivo de provocar vrias respostas teraputicas.

- Moxabusto: a folha seca de Artemsia Vulgares preparada moda para formar um cone ou um basto (Moxa), que em combusto posta sobre a pele em pontos especficos provocando estimulo pelo calor e pelo efeito da planta. Sua funo remover bloqueios de energia que obstruem o seu fluxo pelos meridianos, eliminando a umidade e o frio que promovem disfunes noorganismo.

- Ventosas: utiliza a presso negativa de uma cpula sobre a pele, provocando hemorragia subcutnea com objetivo de expulsar toxinas, purificar o sangue e ativar a circulao sangunea. Dessa forma, estimula os tecidos locais e terminaes nervosas, a fim de se obter a cura das doenas.

Com essas tcnicas de acupuntura h o estimulo de vrios receptores sensoriais, nervos que transmitem impulsos para o hipotlamo e hipfise na base do crebro. Acionando as glndulas pitutarias, que so responsveis por liberar a endorfina e neurotransmissores, resultando num amplo aspecto de efeitos sistmicos, aumentando a secreo de neurotransmissores e neuro - hormnios, melhorando o fluxo sanguneo e estimulando a funo imunolgica.

3.3.3Doenas que podem ser tratadas atravs da Acupuntura

As doenas mais comuns so aquelas que se relacionam com alguma dor: artrite, dores nas costas, no pescoo, nos joelhos, nos ombros, tendinite e citica.15 A Medicina Tradicional Chinesa um sistema de preveno e tratamento completo, capaz de diagnosticar e tratar com sucesso uma grande variedade de problemas, dentre eles: Sinusite, Garganta Inflamada, Febre, Dores de ouvido, Surdez, Zumbido nos ouvidos, Tonturas, Deficincia visual, Problemas circulatrios, Presso alta, Angina, Arteriosclerose, Anemia, Doenas gastrointestinais, Sndrome do intestino irritado, Colite, Constipao, Diarreia, lceras, Gastrite, Inchao abdominal, Hemorroidas, Problemas ginecolgicos,Sndrome pr-menstrual (SPM), Menstruao irregular ou dolorosa, Endometriose, Menopausa, Fibrides, Infeco crnica da bexiga, Complicaes na gravidez/enjo,Pedras nos rins, Impotncia, Infertilidade em homens e mulheres, Disfuno sexual,Doenas imunolgicas, Candidase, Fadiga crnica, HIV, Herpes, Alergias, Lpus, Hepatite, Dependncia qumica, Cessao de tabaco, Drogas, lcool, Problemas emocionais e psicolgicos, Ansiedade, Insnia, Depresso, Estresse, Afeces musculoesquelticas e distrbios neurolgicos, Artrite, Nevralgia, Citica, Dores nas costas, Bursite, Tendinite, Torcicolo, Nevralgia, Dores de cabea e enxaqueca, Derrame, Paralisia cerebral,Espasmos musculares, Distrbios respiratrios, Asma, Enfisema, Bronquite, Constipaes, gripes, e efeitos colaterais da Quimioterapia, Radioterapia, Diabetes, Transtornos dermatolgicos, Controle de peso.153.3.2Filosofia

A teoria da acupuntura diz que o corpo humano representa um estado de equilbrio entre as energias Yin e yang:

- Yin: os fenmenos internos de deficincia de frio ou estrutural.

- Yang: as condies superficiais de excesso, quentes e funcionais dos rgos.

Se a energia yin e yang esto em harmonia perfeita, o organismo saudvel. Mais o desequilbrio dessas energias dentro do corpo ou de qualquer rgo considerado, no saudvel. Assim, a acupuntura pode empregar diferentes tcnicas e procedimentos que estimularo pontos reflexos para restabelecer o equilbrio e alcanar seu efeito teraputico.

Uma vez estimulado um ponto de acupuntura, a circulao regional sofre uma vasodilatao, com melhora da circulao sangunea nesses tecidos, algum grau de relaxamento muscular, alvio da inflamao e da dor. Alguns pontos quando estimulados, promovem a liberao de hormnios como Cortisol, Endorfina e Encefalina que estabelecem a analgesia e diminui a inflamao. A acupuntura tambm estimula a imunidade, pois quando submetido a uma agresso externa, o corpo responde por meio de mecanismos imunolgicos.

As funes do organismo esto inter-relacionadas, de forma que a perturbao de uma funo pode alterar as outras com subsequente manifestao de sintomas e doenas. Os estmulos dos pontos de acupuntura podem restabelecer essa relao promovendo a cura.143.3Farmacutico na Acupuntura

O Conselho Federal de Farmcia atravs da resoluo den 353/2000 de 23 de agosto de 2000, dispe sobre o exerccio de acupuntura pelo profissional farmacutico:15Art. 1 - O profissional farmacutico, no exerccio de suas atividades profissionais, poder exercer a tcnica de acupuntura, desde que apresente ao respectivo Conselho Regional de Farmcia, ttulo, diploma, ou certificado de concluso de curso de especializao expedido por universidade ou entidade de acupuntura de reconhecida idoneidade cientfica.

Art. 2 - Aps homologada a averbao no Conselho Regional de Farmcia de qualificao em acupuntura, poder o farmacutico divulgar esta especializao nos meios permitidos.

Art. 3 - concedido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicao, aos farmacuticos que j possuam habilitao na rea de acupuntura, para regularizarem-se nos Conselhos Regionais de Farmcia, nos termos desta Resoluo.

Art. 4 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.3.3.1Efeitos colaterais

Muitas pessoas sentem uma breve sensao de ardor durante a insero de agulhas, no entanto o desconforto inofensivo. Porem pode ocorrer algumas alteraes no organismo no inicio do tratamento, como: no sono, no apetite, no intestino, na urina ou no estado emocional, mas so indcios de que a acupuntura comeou a fazer efeito e esses sintomas no devem persistir ao longo do tratamento.

A escolha de um profissional especializado em acupuntura, material descartvel, ou esterilizado imprescindvel para a eficcia do tratamento teraputico e para no adquirir infeces pelo uso de materiais inadequados.134. Cosmetologia

A cosmetologia a cincia voltada aos estudos de formulaes cosmticas, trabalhando em sua pesquisa, desenvolvimento e produo. De acordo com a definio conferida pela legislao vigente, os cosmticos, produtos de higiene e perfumes so preparaes constitudas por substncias naturais ou sintticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lbios, rgos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limp-los, perfum-los, alterar sua aparncia e ou corrigir odores corporais e ou proteg-los ou mant-los em bom estado.17

Acosmetologiano uma prtica to nova. Sabe-se que h muito tempo a busca pela alterao de caractersticas estticas ocorre em nossa sociedade, como por exemplo, a pintura do corpo, dos cabelos e o uso de adereos, no entanto, aparentemente os Egpcios foram os primeiros usurios de cosmticos em larga escala, h mais de 4500 anos.17 Contribui para o desenvolvimento da cosmetologia o fato da aparncia pessoal ser, hoje, requisito de grande importncia em todos os segmentos, levando a populao atual a dar maior valor a sua aparncia, e buscar nos cosmticos as ferramentas para essa realizao.18 A cosmtica e os bioativos: atuam nas estruturas externas do corpo humano (pele e cabelos) de forma idntica aos processos vitais, auxiliando o metabolismo com o objetivo direcionado a prolongar a juventude e retardar o envelhecimento.18 4.1 Conceito

A rea da cincia farmacutica que pesquisa, desenvolve, elabora, produz, comercializa e aplica produtos cosmticos chamada de Cosmetologia. Este campo estuda as tcnicas de tratamento e embelezamento natural, baseado no uso de produtos, substncias e embalagens, denominados geneticamente de cosmticos de aplicao externa e superficial. O profissional de Cosmetologia trabalha com o embelezamento e a promoo, manuteno e recuperao da sade na rea da esttica humana, alm de desempenhar suas atividades profissionais como prestador de servio autnomo em centros de esttica, SPAs, academias, domiclios e outros estabelecimentos afins. Ele tem tambm a capacidade de trocar informaes com profissionais da rea de sade que interagem na rea de esttica humana, administrando os cuidados e tratamentos prescritos e especializados.17,18

4.2 Definies de termosConceitos de alguns dos termos mais utilizados na Indstria Cosmtica no mercado de trabalho:19 PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMTICOS E PERFUMES: so preparaes constitudas por substncias naturais ou sintticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lbios, rgos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limp-los, perfum-los, alterar sua aparncia e ou corrigir odores corporais e ou proteg-los ou mant-los em bom estado. COSMETOLOGIA: cincia que estuda as matrias-primas e os produtos cosmticos destinados ao embelezamento, limpeza, manuteno e melhoria das caractersticas dos cabelos, da pele e dos seus anexos. PRODUTOS GRAU 1: so produtos que se caracterizam por possurem propriedades bsicas ou elementares, cuja comprovao no seja inicialmente necessria e no requeiram informaes detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restries de uso, devido s caractersticas intrnsecas do produto conforme resoluo da ANVISA. PRODUTOS GRAU 2: so produtos que possuem indicaes especficas, cujas caractersticas exigem comprovao de segurana e/ou eficcia, bem como informaes e cuidados, modo e restries de uso conforme resoluo da agncia de vigilncia sanitria.

EMBALAGEM PRIMRIA: envoltrio ou recipiente que se encontra em contato direto com os produtos. EMBALEGEM SECUNDARIA: a embalagem destinada a conter a embalagem primria ou as embalagens primrias.

RTULO: identificao impressa, bem como dizeres pintados ou gravados, decalco sob presso ou outros, aplicados diretamente sobre recipientes, embalagens, invlucros, envoltrios ou qualquer outro protetor de embalagens. FOLHETO DE INSTRUES: texto impresso que acompanha o produto, contendo informaes complementares. NOME/GRUPO/TIPO: designao do produto para distingui-lo de outros, ainda que da mesma empresa ou fabricante, da mesma espcie, qualidade ou natureza. MARCA: elemento que identifica um ou vrios produtos da mesma empresa ou fabricante e que os distingue de produtos de outras empresas ou fabricantes, segundo a legislao de propriedade industrial. ORIGEM: Lugar de produo ou industrializao do produto LOTE OU PARTIDA: quantidade de um produto em um ciclo de fabricao, devidamente identificado, cuja principal caracterstica a homogeneidade. PRAZO DE VALIDADE: tempo em que o produto mantm suas propriedades, quando conservado na embalagem original e sem avarias, em condies adequadas de armazenamento e utilizao TITULAR DE REGISTRO: pessoa jurdica ou denominao equivalente definida no ordenamento jurdico nacional que possui registro de Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes. ELABORADOR/FABRICANTE: empresa que possui as instalaes necessrias para a fabricao/elaborao de Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes. IMPORTADOR: pessoa jurdica ou denominao equivalente definida no ordenamento jurdico nacional responsvel pela introduo em um pas, de Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes estrangeiros.4.3 LegislaoA lei de n 6360/1976 dispe sobre a vigilncia sanitria a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e outros produtos, e d outras providncias.19REGULARIZAO DA EMPRESAA portaria 71/1996: aprova a relao de documentos necessrios formao de processos para autorizao, alterao e cancelamento de funcionamento de empresa, registro de produto, suas alteraes, revalidao, cancelamento e outros procedimentos afins, conforme anexos.19REGULARIZAO DE PRODUTOS REGISTRO E NOTIFICAO 19 Resoluo RDC n 211/2005: estabelece e classifica os produtos de higiene pessoal, cosmticos e perfumes, conforme anexos I e II da mesma resoluo. Resoluo RDC n 161/2001: estabelece a Lista de Filtros Ultravioletas Permitidos para Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes.

Resoluo RDC n 162/2001: estabelece a Lista de Substncias de Ao Conservantes para Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes.

Resoluo RDC n 246/2002: dispe sobre a regulamentao do registro de produtos sujeitos vigilncia sanitria em razo da alterao da titularidade da empresa. Resoluo RDC n 215/2005: aprova o Regulamento Tcnico, Listas de Substncias que os Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes no Devem Conter Exceto nas Condies e com as Restries Estabelecidas, que consta como Anexo e faz parte da presente resoluo. Resoluo RDC n 48/2006: aprova o Regulamento Tcnico "LISTA DE SUBSTNCIAS QUE NO PODEM SER UTILIZADAS EM PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMTICOS E PERFUMES". Resoluo RDC n 332/2005: estabelece que as empresas fabricantes e/ou importadoras de Produtos de Higiene Pessoal Cosmticos e Perfumes, instaladas no territrio nacional devero implementar um Sistema de Cosmetovigilncia, a partir de 31 de dezembro de 2005. Resoluo 79/2000: descreve a lista de corantes permitidos.CERTIFICAO DE BOAS PRTICAS 19 Portaria n 348/1997: determina a todos os estabelecimentos produtores de Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes, o cumprimento das Diretrizes estabelecidas no Regulamento Tcnico - Manual de Boas Prticas de Fabricao para Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes.

4.4 Formao Acadmica e Regulamentao Profissional Farmacutica para o Setor de Cosmticos

Os conhecimentos requeridos para o desenvolvimento de novas formulaes cosmticas, aliados tecnologia de produo, apontam para a necessidade de um profissional capaz de atender s demandas deste mercado.20Em atendimento necessidade de profissionais legalmente habilitados para a pesquisa, desenvolvimento, produo e controle de produtos cosmticos, imposta pelo prprio mercado de trabalho, j a partir do ano de 1965 algumas Universidades Brasileiras incluram no currculo dos cursos de graduao em Farmcia a disciplina de Cosmetologia.20Essa incluso se deu em decorrncia da lgica, pela especificidade do currculo do farmacutico, que cumpre em sua formao universitria os pr-requisitos de qumica e biologia, fundamentais para o domnio do conhecimento e da viso cientfica e atual dos produtos cosmticos. Por suas caractersticas, dentro do currculo do curso de graduao de Farmcia, a disciplina de Cosmetologia ministrada para os alunos que tenham cumprido os programas de disciplinas consideradas como pr-requisitos tanto na rea biolgica, como: histologia, anatomia, fisiologia, bioqumica, imunologia, toxicologia e microbiologia, como tambm na rea de qumica orgnica e inorgnica, fsica industrial e de tecnologia de fabricao e controle fsico-qumico e microbiolgico de produtos.20O programa de ensino da disciplina de Cosmetologia do currculo dos cursos de Farmcia, atualmente estruturado de forma a proporcionar os conhecimentos necessrios para contemplar as exigncias do profissional farmacutico, para assumir as dez responsabilidades que lhe atribui a Resoluo n 406/2003, do Conselho Federal de Farmcia (CFF), apresentada de forma resumida, para facilitar a leitura e demonstrar toda sua abrangncia e complexidade no que tange a atuao do farmacutico no setor em questo.20Assim o que pode verificar, com toda a legislao vigente que ampara o farmacutico na cosmetologia que a fabricao dos cosmticos est alicerada no binmio "eficcia e segurana", pois alm de cumprir a sua finalidade, esses produtos devem ser seguros para o uso sem causar quaisquer efeitos indesejveis.

Dessa forma, evidencia-se que cada vez maior a necessidade do domnio profundo de conhecimentos tambm da rea biolgica para o profissional dedicado rea de cosmticos.Referncias: 1. ASSOCIAO PAULISTA DE NATUROLOGIA. Fitoterapia, 2009. Disponvel em: . Acesso em: 19 de jan. 2013. 2. Tomazzoni MI, Negrelle RRB, Centa ML. Fitoterapia popular: a busca instrumental enquanto prtica teraputica. Florianpolis, 2006; 15(1): 115-21. 3. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopia Brasileira / Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2011.126p.4. So Paulo. Conselho Federal de Farmcia, Resoluo n 477 de 28 de maio de 2008 [internet]. So Paulo; 2008. [acesso em 2013 fev. 27]. Disponvel em: http://www.crfce.org.br/novo/images/stories/pdf/ATRIBUIES_DO_FARMACEUTICO_NA_FITOTERAPIA_res477_2008.pdf5. So Paulo. Conselho Federal de Farmcia, Resoluo n546 [internet]. So Paulo, 2011; [acesso em 2013 fev. 23]. Disponvel em: http://portal.crfsp.org.br/juridico/legislacao/2756-resolucao-no-546-de-21-de-julho-de-2011.html6. Alarcon, T. Fitoterpicos so alternativas de tratamento no SUS [dissertao] [Internet]. Mato Grosso do Sul; 2012. [acesso em 2013 mar. 03]. Disponvel em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8061/162/sus-oferece-fitoterapicos-como-alternativa-de-tratamento.html7. Silvello, CLC. O uso de plantas medicinais e fitoterpicos no SUS: uma reviso bibliogrfica [dissertao] [Internet]. Escola de Enfermagem: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010. [acesso em 2013 fev. 27]. Disponvel em: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/28232. 8. Souza MM, Garbeloto M, Denez K, Mangrich IE. Avaliao dos efeitos centrais dos florais de Bach em camundongos atravs de modelos farmacolgicos especficos. Rev. Bras. Farmacogn. 2009 jul/set; 16(3):365-71. 9. Essncias Florais. Terapia floral [Internet]. Curitiba; [acesso em 03/03/2013]. Disponvel em: http://www.florais.com.br 10. Almeida S. Os remdios florais de Bach [Internet]. 2002; [acesso em 03/03/2013]. Disponvel em: http://www.centrovegetariano.org 11. Andrade L. Manual Bsico de Florais de Bach [Internet]. Rio de Janeiro: [acesso em 01/03/2013]. Disponvel em: http://www.syntonia.com/medicina/florais/index.htm

12. Salles LF, Silva MJP. Efeito das essncias florais em indivduos ansiosos. Acta Paul Enferm. 2012;25(2):238-42. 13. Princpios da Acupuntura [Internet]. [acesso em 30/02/2013]; Disponvel em: http://www.acupunturista.net/ 14. Wen TS. Manual Teraputico de Acupuntura.1. ed. So Paulo: Manoele, 2008. 401 p.15. Sociedade Brasileira de Farmacuticos Acupunturistas [Internet]. [acesso em 30/02/2013]; Disponvel em: http://www.sobrafa.org.

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