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O Desenvolvimento da Região do Baixo Mondego a partir dos anos 60. A Cultura do Arroz Naiara Soares Coimbra, 2011

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O Desenvolvimento da Região do Baixo Mondego a partir dos anos 60. A Cultura do Arroz 

 

   

Naiara Soares Coimbra, 2011 

   

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O Desenvolvimento da Região do Baixo Mondego a partir dos anos 60. A Cultura do Arroz 

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Fontes de Introdução Sociológica – Licenciatura em Sociologia Professor: Paulo Peixoto 

   

Naiara Soares Coimbra, 2011 

   

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Ficha técnica  

Título do trabalho: O Desenvolvimento da Região do Baixo Mondego a partir dos anos 60. A Cultura do Arroz  Unidade curricular: Fontes de Introdução Sociológica  Professor: Paulo Peixoto  Estudante: Naiara Teixeira Soares  Número de estudante: 2011155442  Imagem da capa:  https://lh4.googleusercontent.com/‐rvOw9ZvOObg/SreevAvAe_I/AAAAAAAABh0/btumMn22pz4/Arroz_para_semear.JPG    

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Índice 1. Introdução ............................................................................................................................. ‐ 1 ‐ 

2. O Estado das Artes ................................................................................................................ ‐ 2 ‐ 

2.1 O Rio Mondego ............................................................................................................... ‐ 2 ‐ 

2.2 Baixo Mondego ............................................................................................................... ‐ 3 ‐ 

2.3 Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego ...................................................... ‐ 4 ‐ 

2.4 O Projecto Hidroagrícola e o Projecto Agrícola ............................................................... ‐ 7 ‐ 

2.5 O Cultivo do Arroz ......................................................................................................... ‐ 12 ‐ 

3. Ficha de leitura .................................................................................................................... ‐ 15 ‐ 

4. Pesquisa Detalhada ............................................................................................................. ‐ 19 ‐ 

5. Avaliação de uma página da Internet.................................................................................. ‐ 20 ‐ 

6. Conclusão ............................................................................................................................ ‐ 22 ‐ 

7. Referências Bibliográfica ..................................................................................................... ‐ 23 ‐ 

 Anexo A  

  Página da internet avaliada 

 

 

 

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1. Introdução  

Este trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Fontes de  Introdução Sociológica,  insere‐se    no  tema  a)  ‐  caraterização  diacrónica  das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao Rio Mondego. História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e  do  território  em  relação  ao  Rio  Mondego.  Evidenciação  das transformações  ocorridas  no  domínio  da  relação  cidade/rio  ‐    proposto pelo professor da disciplina, Paulo Peixoto. 

O Desenvolvimento da Região do Baixo Mondego a partir dos anos 60. A Cultura do Arroz é o tema deste trabalho. Portanto, nas páginas seguintes, focalizar‐me‐ei  no  desenvolvimento  da  Região  do  Baixo  Mondego. Veremos que  este desenvolvimento será proporcionado por um conjunto de  programas  de  desenvolvimento  elaborados  pelo  Estado  português, tendo  em  vista  o  aproveitamento  dos  recursos  hídricos  que  o  Rio Mondego dispunha e poderia oferecer para a região.  Os programas de desenvolvimento na região ganham um certo destaque na década de 60, com a elaboração do Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego. Este que tem como alvo principal combater as cheias que assolam a região do Baixo Mondego, levando à destruição total do cultivo de algumas culturas de total importância para o crescimento local.  Sendo assim,  são construidas   barragens, há uma alteração do modo de cultivo  das  terras,  há  um  aproveitamente  dos  solos  que,  por  sua  vez, provocará uma modificação no modo de  como a população rural lida com esse novo modo de produção.  Logo,  é  dentro  deste  contexto  que  irei  referir,  em  especial  atenção,  o cultivo de arroz. Pois, os projectos elaborados pelo Estado,  tanto o Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego como o Programa Integrado de Desenvolvimento Regional do Baixo Mondego (PIDR – BM), fazem com que haja um novo modo de  cultivo da orrizicultura proporcionando um crescimento para os rurais locais e para  toda população da região. 

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2. O Estado das Artes  

 

O  Rio  Mondego,  através  dos  seus  inúmeros  recursos  hídricos, proporcionou  a  toda  região  que  abrange,  em  especial  destaque  para  a sub‐região do Baixo Mondego, uma   diversificação de utilizações da àgua que  serão  importantes  para  o  abastecimento  de  água  e  um  grande fomento para a actividade agrícola e industrial da região. 

É dentro deste contexto que começo por fazer uma breve descrição do Rio Mondego. 

 

2.1 O Rio Mondego  

O Rio Mondego, quinto maior  rio de Portugal,  “é o mais  importante de todos  os  que  têm  o  seu  curso  em  território  exclusivamente  português” (Wikipédia, 2011). Nasce a 1425 metros de altitude, na Serra da Estrela  e desagua  no  Oceâno  Atlántico,  na  cidade  de  Figueira  da  Foz.  O comprimento total do rio é de 234 quilómetros e abrange os concelhos de Gouveia, Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Mangualde, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Santa Comba Dão, Mortágua, Oliveira do Hospital, Tábua,  Penacova,  Vila  Nova  de  Poiares,  Coimbra, Montemor‐o‐Velho  e Figueira da Foz. 

A  Bacia  Hidrográfica  do  Rio  Mondego  possui  uma  área  de aproximadamente 6644 km2 e os seus principais afluentes são: o Rio Dão na margem direita e os rios Alva, Ceira, Arunca e Pranto na sua margem esquerda.  Esta  bacia  tem  uma  enorme  diversificação  de  utilizações  da água que contribuem para o desenvolvimento de actividades agrícolas e industrais, etc. Os  recursos hídricos pertencentes à bacia  são de  grande  relevância, que exigiu, a nível  judicial e constitucional, a criação de uma entidade  gestora  para  o  aproveitamento  desses  recursos  na  região.  O armazenamento  total  dos  recursos  hídricos  da  bacia  é  de, aproximadamente, 540hm3.  

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Imagem I – Os afluentes do Rio Mondego 

 Fonte – Programa Prof2000  Vimos que o Rio Mondego oferece, para a região em que tem o seu curso, um  grande  número  de  recursos  hídricos.    Dentre  dessas  regiões, analisaremos a região do Baixo‐ Mondego. 

 

2.2 Baixo Mondego   

O Baixo Mondego  é uma sub‐região, abrangendo parte da Região Centro e do Distrito de Coimbra, que “ocupa uma área com cerca de 2425,1 km2, e  inclui  ainda  os  concelhos  Catanhede,  Coimbra,  Condeixa‐a‐Nova, Figueira  da  Foz,  Montemor‐o‐Velho,  Mealhada,  Mortágua,  Penacova  e Soure”(Câmara Municipal, 2010). 

Esta  sub‐região,  apesar  de  corresponder  a  19%    da  “globalidade  da superfície  da  bacia  hidrográfica  deste  nosso  Rio,  o  certo  é  que  ele  é,  a nosso  ver,  e dos  pontos  de  vista  geológico  e  hridrogeológico,  a  parcela mais rica e diversificada de toda esta área” (Veloso, 1992). 

Coimbra e Figueira da Foz  são os principais pólos da  região, dotados de uma  especializção  no  comércio  e  serviços,  enquanto  que  nas  restantes regiões predomina a actividade agrícola – cultura do arroz e do milho e a produção leiteira.  

 

 

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Imagem II – A sub‐região do Baixo Mondego 

 Fonte – Google Imagens 

 Portanto, uma vez caracterizado o Rio Mondego e a sub‐região do Baixo Mondego,  passaremos  a  analisar  os  Planos  de  desenvolvimento elaborados e executados nessa região, a partir da década de 60. 

 

2.3 Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego  

A  sub‐região do Baixo Mondego, no  início dos anos 60,  foi marcada por um  período  de  cheias  que  destruíram  searas  de  milho  e  arroz, aproximadamente 5 000 hectares, de uma tal maneira que foi necessária a intervenção  do  Estado  com  o objectivo de minimizar  as perdas  sofridas pelos  agricultores.  É  neste  contexto,  e  tendo  em  vista  a  resolução  do problema que assola a sub‐região do centro de Portugal, que é lançado o Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego, em 1962, uma vez que o  problema  da  região    é  “visto  como  o  de  um  regime  hidráulico desordenado que vai causar graves prejuízos à cultura de uma vasta área de  terrenos  situados  a  jusante  de  Coimbra  –  os  Campos  do Mondego” (Hespanha & Reis, 1988).  

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Logo,  é  fácil  concluir  que  o  problema  é  predominantemente  agrícola, sendo causado pelo   desornamento do regime hidráulico que provoca as cheias. Portanto, o objectivo principal do plano visa combater as cheias.  

Lançado  em  1962,  as  obras  do  Plano  iniciaram‐se  dez  anos mais  tarde devido  a  várias  questões:  a  falta  de  participação  e  cooperação  dos principais  interessados no Plano, os agricultores da  região, uma vez que estes  “pareciam  incapacitados  de  representarem  os  seus  próprios interesses e já pareciam convencidos de que as obras não se realizariam” (Hespanha  &  Reis,  1988).  Porém,  quando  esta  iniciou‐se  estes  rurais ficaram  receosos  e  esperaram  a  sua  finalização para  ficarem  certos  das condições favoráveis para a produção. Outros obstáculos ao Plano foram a indefinição  do  programa  para  a  reconversão  da  agricultura  da  zona, devido à imperfeição dos estudos, a falta de decisão política e o custo da obra. 

Para  além  dos  obstáculos  atrás  referidos,  a  realização  do  Plano  estava ligado com a estrutura social e económica da sub‐região, uma vez que o trabalho  nos  campos  era  resultado  do  esforço  principal  da  reprodução económica  dos  famílias  lá  estabelecidas.  Porém,  cientes  de  que  a “regularização  da  água  no  Baixo‐Mondego  permitiria  uma  regularização das  produções  e  esta  a  regularização  dos  rendimentos  dos  produtores” (Hespanha & Reis, 1988), o Plano  foi posto em prática,  já que conduziria ao  progresso  das  culturas  agrícolas  aí  dominantes,  e  em  consequência disso o desenvolvimento da sub‐região. 

Estava claro que para o projecto ir adiante era preciso um diálogo entre a população rural do Baixo Mondego e os executores do projecto, pois “se numerosos projectos hidráulicos fracassaram do ponto de vista social, isso deve‐se  sobretudo  ao  facto de  ter  sido negligenciada  a  intervenção das populações no  seu processo de planeamento”  (Hespanha & Reis, 1988). Para  isso  são  criadas  as  fórmulas  participativas  e,  em  1985,  é  criado  o Programa Integrado de Desenvolvimento Regional do Baixo Mondego que institucionalizou a participação indirecta dos interessados locais. 

Como  já referenciei, as obras do Plano  iniciaram‐se dez anos mais tarde, em 1972, com a construção da Barragem de Aguieira,  inaugurada no ano 

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de 1981, que ocupa os concelhos de Penacova e o Distrito de Coimbra.  A Barragem  de  Aguieira  é  “composta  por  arcos  múltiplos,  três  arcos contrafortes  centrais,  dos  quais  dois  arcos  são  os  responsáveis descarregadores de cheias” (Wikipédia, 2011). 

Imagem III – Barragem da Aguieira 

 Fonte – Google Imagens  

 A  Barragem  alimenta‐se  do  Rio  Mondego  e  é  pertencente  à  bacia hidrográfica  principal do Rio Mondego , porém, possui também uma bacia hidrográfica  própria.  O  principal  objecto  da  criação  da  Barragem  “é  a produção  e  fornecimento de  energia hidroélectrica,  irrigação  agrícola,  a regulação  de  caudais  de  cheia  na  região  do  Baixo  Mondego  e  o abastecimento de água na mesma região” (Wikipédia, 2011). 

Posteriormente,  inaugurada  em  1981,  a  Barragem  da  Raiva  “situada  a 10km  de  Penacova  e  esta    é  utilizada  como  fonte  de  energia  e  visa solucionar o problema das cheias do Rio Mondego”(Wikipédia, 2011). Já o açude‐ponte  de  Coimbra,  inaugurado  no  mesmo  ano  da  Barragem  da Raiva,  tem  fins  de  valorização  paisagística  (espelho  de  água),  rega, abastecimento  de  água  e  recreio.  “Este  açude  é  um  espelho  de  água permanente  em  frente  à  cidade  de  Coimbra  e  criou  uma  travessia rodoviária urbana no extremo norte da cidade” (Wikipédia, 2011).      

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                                                                                             Figura IV – Barragem da Raiva                                   Figura V ‐ Açude‐ponte de Coimbra 

 Fonte – Google Imagens                                              Fonte – Google Imagens 

 

2.4 O Projecto Hidroagrícola e o Projecto Agrícola  

Uma vez descrito o   Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego, mais  tarde  designado  por  Programa  Integrado  de  Desenvolvimento Regional  do  Baixo  Mondego  (PIDR‐BM),  é  importante  realçar  a  acção deste programa para o desenvolvimento da actividade agrícola da região, realizado através do projecto hidroagrícola, elaborado entre 1973 e 1997. 

Este  projecto  constitui  a  construção  de  infraestruturas  básicas  para  a regularização de leitos, rega, drenagem,  aspectos ligados ao saneamento urbano  de  Coimbra,  uma  vez  que  as  suas  obras  primárias  do “Aproveitamento  hidráulico  tiveram  como  objectivos  essenciais,  entre outros, o controlo dos caudais sólidos e líquidos do rio e seus afluentes, a defesa contra as cheias, a condução de água de rega derivada a partir de um açude no Mondego, junto a Coimbra” (Ministério da Agricultura, 2010) 

Portanto,  o  Aproveitamento  do  Vale  do  Baixo  Mondego,  que  é  uma extensa planície de origem aluvial de, aproximadamente, 14 000 hectares, situado entre a cidade de Coimbra e Figueira da Foz, seria a área na qual incidiria o projecto hidráulico. 

 

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 Imagem VI – Aproveitamente do Vale Mondego 

 Fonte – Ministério da Agricultura   

O  Vale  do Mondego  correspondem  duas  áreas:  o  vale  principal  –  uma faixa que se desenvolve ao longo do Rio Mondego, e os vales secundários – aos quais correspondem algumas  ramificações  laterais que constituem os seus afluentes, já referidos anteriormente. 

Portanto,  para  combater  a  deficiência  da  agricultura  na  região,  foram elaborados os  seguintes projectos: a  rede  secundária de Rega que  tinha como  objectivo  “distribuir  água  às  parcelas  de  rega  com  eficiência” (Ministério da Agricultura, 2010). O processo da rede secundária de Rega era  dividido  em  quatro  etapas:  a  parcela  de  rega,  os  sistemas  culturais predominante,  os métodos  de  rega  e,  finalmente,  o módulo  de  rega. A rede de drenagem  também  foi alterado, uma vez que era “formada por um conjunto de valasa céu aberto, não revestidas de secção trapezoidal” (Ministério  da  Agricultura,  2010).  E  “  visam  a  evacuação  das  águas  em excesso  e  o  controlo  limitado  dos  níveis  freáticos”  (Ministério  da Agricultura, 2010).  Finalmente, a  rede  viária que  tinha  como objectivos: “possibilitar  o  acesso  a  todos  os  prédios  ou  parcelas,  em  cada  Bloco (caminhos  agrícolas  ou  secundários);  fazer  a  ligação  deste  tipo  de caminhos  com  os  núcleos  populacionais  confiantes  (caminhos  rurais  ou principais)” (Ministério da Agricultura, 2010).  

Portanto,  essas melhorias  só  foram eficazes devido  ao desenvolvimento de  vários  projectos  de  restabelecimento  de  comunicações  no  Baixo Mondego,   a    construção do açude‐ponte de Coimbra e a drenagem da 

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zona baixa da cidade. Para além da regularização de leitos de rega, defesa e enxugo dos Campos do Mondego.  

Para além do Aproveitamento do Vale do Mondego, o projecto assenta na construção de rede de rega, enxugo e viária; no redimensionamento das explorações  minifundiárias/emparcelamento;  investigação  ágraria; melhoramento  do  Porto  da  Figueira  da  Foz;  revisão    da  rede  de equipamentos  educativos;  expansão  rural;  exploração  de  recursos piscícolas  e  fomento  da  aquacultura  no  estuário  do  Mondego  e, finalmente,  um  gabinete  coordenador  –  sendo  possível  verificar  que algumas  das  obras  pertencem  a  outro  projecto  inserido  no  Projecto Hidroagrícola, designado de Projecto de Desenvolvimento Agrícola. 

Este Projecto de Desenvolvimento Agrícola tem como meta a “elevação da produtividade agrícola de 25% em pelo menos 80% da área beneficiada” (Hespanha  &  Reis,  1988).  Portanto,  para  tal  acontecer,  é  preciso  dar especial atenção a realização de outros projectos aqui já referidos, como é o caso da execução da rede de rega e a drenagem. 

Relativamente  à  rede  de  rega,  primeiramente,  houve  uma  definição  de dois  blocos  hidroagrícolas  para  que  fossem  equipados  com  redes secundárias de  rega, de drenagem e de caminhos adaptadas a um novo sistema.  A  rede  de  rega  torna‐se  indispensável,  tal  como  o emparcelamento rural.  

As  novas  redes  de  rega  secundária  eram  constituídas  por  tubagem enterrada – as  regadeiras  ‐ que “ligavam as obras primárias às caixas de rega  localizadas  em  cada  parcela.  Essas  caixas  de  estrutura  de  betão, secção secular, que também debitam o caudal em maneio” (Ministério da Agricultura, 2010). 

 

 

 

 

 

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                                               Imagem VII – A Rede de Rega 

                                                Fonte: Ministério da Agricultura  

Por  sua  vez,  o  emparcelamento  rural,  atrás  citado,  é  uma  nova reestruturação  fundiária que  tem exercido um  grade  impacto nas novas  técnicas  da  agricultura.  Este  emparcelamento  tem  como  objectivo  a remodelação de novos prédios, lotes, submetidos a uma radical alteração geométrica  e  física,  sendo  assim,  é  um  novo  espaço  remodelado  e sustentado no espaço  agrícola.  

Este  emparcelamento  é  feito  em  três  fases:  “1º  ‐  Fixação  das  bases  do projecto,  com  a  delimitação  do  Perímetro,  a  determinação  da  situação jurídica dos prédios, a classificação e avaliação dos terrenos e benfeitorias, as  condições  de  atribuição  da  reserva  de  terras,  etc;  2º  ‐  Traçados  dos novos  lotes;  3º  ‐  Entrega  dos  novos  prédios  resultantes  do  plano  de recomposição predial, a  todos os proprietários, com a  inerente  titulação por auto” (Ministério da Agricultura, 2010). 

 

 

 

 

 

 

 

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                   Imagem VIII – Emparcelamento Rural  

                      Fonte: Ministério da Agricultura  

Os  benefícios    provenientes  do  emparcelamento  rural  são  variados  e importantes para a exploração agrícola, uma vez que aumenta a dimensão da exploração agrícola, aumenta a produtividade do trabalho, diminui os custos de produção, promovendo uma utilização mais racional dos meios de  mecanização  e  da  mão‐de‐obra,  resolução  de  alguns  conflitos  de ordem social, tais como: servidões, encraves, acesso às águas, etc.  

Os  trabalhos  de  adaptação  ao  regadio,  complementares  ao emparcelamento  rural,  consistem  em  preparar,  regularizar,  e  nivelar  os terrenos. O  regadio e o emparcelamento  tiveram um  “impacto bastante positivo  no  rendimento  dos  agricultores,  já  que  essas  novas  técnicas permitiram  a  recuperação  e  o  melhoramento  de  solos  irregulares  e improdutivos” (Ministério da Agricultura, 2010). 

A  rede  de  drenagem  e  a  rede  viária  também  foram  bastante  benéficas neste  Projecto  Agrícola.  Já  que,  como  já  referi,  a  rede  de  drenagem através  de  um  “conjunto  de  valas  a  céu  aberto  de  secção  trapezoidal, possibilitou a evacuação de águas em excessos” (Ministério da Agricultura, 2010). Ennquanto que a rede viária estabeleceu ligações das populações à suas casas, às lavouras e às explorações agrícolas.  

Portanto,  foi  através  desses  projectos  que  se  alterou  o  modo  de exploração da  terra no Baixo Mondego para uma exploração muito mais rentável e lucrativa. 

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2.5 O Cultivo do Arroz  

    Imagem IX – O cultivo do Arroz 

      Fonte ‐  Google Imagens  

A  cultura  do  Arroz  foi  introduzida  na  Região  do  Baixo Mondego, mais precisamente  no  concelho  de Montemor‐o‐Velho,  pelo  Rei  D.Dinis  que desenvolveu  a  agricultura  concedendo  terras  àqueles  que  tinham  a intenção de cultivá‐las. 

A Região do Baixo Mondego é extremamente fértil e, por isso, obteve um crescimento bastante significativo em um curtoperíodo de tempo, “ainda há meio século desconhecidas nos campos de Coimbra (a cultura do arroz) principiou a crescer e desenvolver‐se em tão rápida escala, que há 10 anos ocupava quasi a décima parte da vasta superficie sujeita às inundações do Mondego” (Vaquinhas, 1991). 

Foi a partir de do século XIX que a orizicultura apresentou um progresso admirável, expandindo‐se   para outros  territórios e para outras culturas, embora tenha tido uma difusão tardia. 

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A partir de 1960, a orizicultura apresenta uma  fase de grande expansão. Esta deve‐se ao  facto de  todas as  transformações, aqui  já apresentadas,  procedentes  do  Projecto  Hidroagrícola  e  do  Projecto  Agrícola,    e  das modificações  dos  processos  culturais,  uma  vez  que  aparecem  novos agricultores à procura de terras e à venda de serviços de produtos ligados à actividade da orizicultura devido à sua rentabilidade económica. 

Outro factor positivo para o aumento da activadade agrícola foi o subsídio estatal concedido a partir de 1974 e 1984.  

Portanto,  a  produção  da média  anual  nacional  de  arroz,  entre  1965  e 1984,  é  aproximadamente  de  145  000  toneladas,  apresentando  um aumento da importação e uma descida da exportação. 

Devemos relacionar este crescimento com a área de cultivo do arroz. Esta área que, nos anos 70, correponde cerca de 8 600 hectáres, uma  grande dimensão comparada com as outras áreas destinadas à cultura de grãos e cereais da região. 

 

Imagem X – Campo de Arroz no Baixo Mondego  

 Fonte – Google Imagens   

O crescimento da produção do cultivo do arroz relaciona‐se, também, com os  novos  processos  de  mecanização  da  área  e  o  alargamento  dessas mesmas  áreas.  Estas mudanças  são  vistas,  sobretudo  no  concelho    de 

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Montemor‐o‐Velho, uma vez que na década de 70, os valores cercam os 3000ha, enquanto que em, nas décadas de 50, equivalia 2000ha.  

Os processos de mecanização diferencia‐se em dois: a pouco mecanizada que consiste no  trabalho manual e no uso da  tracção animal, enquando que  a  outra  mecanização  corresponde  ao  uso  da  tracção  mecânica, necessária para preparar o solo e na colheita. Esses processos fazem parte de  um  grau  de  intensificação  da  produção  agrícola,  onde  “O  Estado desempenhou  aqui  um  papel  decisivo por  diversas  vias:  ao  subsidiar  os preços  da  produção,  ao  apoiar  a  mecanização,  ao  activar  as infraestruturas de escoamento de produção” (Hespanha & Reis, 1988). 

O  aumento de produção  está muito  ligado  com o  aumento da procura, uma  vez  que  houve  um  aumento  do  crescimento  demográfico  e alterações  nos  gostos  alimentares  das  populações.  Sem  perder  a referência na  “progressiva utilização  das máquinas  a  vapor, motores  de rega,  facilitando  o  abastecimento  de  água  a  zonas mais  afastadas  dos respectivos cursos” (Mendes, 1992). 

 

Com  vista  em  todos  os  procedimentos  que  foram  efectuados  desde  o Plano Geral de Aproveitamento do Baixo Mondego que, posteriormente, com o PIDR‐BM, veio alterar e modificou o modelo agrícola que houve o desenvolvimento  dos  concelhos  em  que  o  cultivo  do  arroz  é predominante. 

   

 

 

  

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3. Ficha de leitura  

Título da publicação: A Causa Verde. Uma sociologia das questões ecológicas.

Autor: Steven Yearley

Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Data de publicação: 1992

Edição: Primeira edição portuguesa

Local de edição e editora: Oeiras. Celta Editora.

Cota: 504 YEA

Número de páginas: 29 páginas ( 149 -178)

Assunto: Desenvolvimento e Ambiente.

Palavras-chave: Desenvolvimento, ambiente, industrialização, sub-desenvolvimento, Primeiro Mundo, Terceiro Mundo, ajuda económica.

Data da Leitura: Outubro 2011

Área Científica: Sociologia

Observações:

Resumo/Argumento: 

Para a realização da seguinte Ficha de leitura que deve ter como enfoque principal os temas requeridos pelo Professor Paulo Peixoto para o trabalho final da disciplina “Águas e o Rio Mondego”, abordatei o capítulo quinto – “Desenvolvimento e Ambiente”, do livro “A causa verde” de Steven Yearley.

Abordarei aspectos importantes da diferenciação entre os países desenvolvidos e sub-desenvolvidos em que estes últimos são levados a adoptar uma política ambiental quase nula em prol do seu desenvolvimento económico. Veremos que os países desenvolvidos são, na maior parte, responsáveis pela destruição do ambiente nos países mais carenciados, uma vez que buscam esses países para a sua produção de bens pelo facto de as suas políticas ambientais serem mais estritas.

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Estrutura

Introdução : Desenvolvimento ou Dependência :

Neste capítulo, o autor faz uma abordagem das diferenças existentes entre os países desenvolvidos e os ditos sub-desenvolvidos, pois estes restringem ou esquecem as suas políticas ambientais em prol do seu desenvolvimento económico ou, por outras palavras, da tão almejada modernidade.

Logo, esta modernidade que espelha-se nos países desenvolvidos é difícil de ser alcançada devido a vários factores: a comparação histórica entre crescimento económico ao longo dos séculos dos países do “Norte” – grupo de países desenvolvidos, e dos do “Sul” – grupo de países sub-desenvolvidos; a dependência dos países sub-desenvolvivos em relação aos desenvolvidos; e pelas barreiras económicas, culturais e políticas existentes no seio dos países sub-desenvolvidos.

Os factores sociais da dependência:

A relação de dependência dos países do Sul em relação aos países do Norte já é muito antiga, uma vez que os mercados das colónias eram totalmente direccionados para a satisfação das necessidades dos “colonizadores”. Actualmente, são os mercados financeiros que ditam essa dependência através da fixação dos preços das matérias-primas dos países do Sul.

Outro factor que realça essa dependência são as multinacionais estrangeiras que através dos seus investimentos despertam um grande interesse nos países do Sul, que desejam incrementar as suas economia e assim comprometem a sua polítca comercial, industrial e ambiental. Essas multinacionais acentuam mais uma dependência dos países sub-desenvolvidos – dependência tecnológica.

As dívidas gigantescas dos países do Sul fortaleceram as suas relações de dependência em relação aos países do Norte.

Apesar da enorme dependência dos países do Sul em relação aos países do Norte, há países do Sul que conseguiram desenvolver-se através dos investimentos oriundos dos países do Norte.

Fábricas, Minas e Poluição no Terceiro Mundo:

O desenvolvimento económico implica danos ambientais. Ou seja, para despertar o interesse das multinacionais dos países do Norte, muitas vezes, os países do Sul cedem nas suas políticas ambientais fazendo com que o seu processo de industrialização seja altamente perigoso para o seu ambiente natural e para a sua população.

Desta maneira, as multinacionais se vêem livres de qualquer restrições a nível ambiental e ainda são favorecidas quanto aos custos da mãe-de-obra e dos preços das matérias-primas.

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O sector agro-alimentar e o ambiente:

O controle da agricultura dos países sub-desenvolvidos está nas mãos das grandes multinacionais, uma vez que os países do Sul são actrativos devido às suas boas condições climáticas e os seus solos ricos.

Portanto, a maior parte da produção agro-alimentar visa o mercado estrangeiro, uma vez que as multinacionais “cultivam” alimentos de luxo, ou seja, de alto valor no mercado impossibilitando a população local de usufruir desses alimentos nos quais são utilizados pesticidas e fertilizantes, esses que são extremamente danosos para o ambiente e para a população.

A dívida e a ajuda económica:

Os países do Sul sempre obtiveram ajuda financeira dos países do Norte. Primeiramente, quando eram colónias, posteriormente com as multinacionais e seguidamente dos fundos de financiamento (FMI e Banco Central) para os países mais carenciados. Porém, estes fundos de financiamento são uma ajuda económica (subsídios imediatos a juros reduzidos) usada na maioria dos casos para projectos de desenvolvimento.

Uma vez fornecida a ajuda económica, os países sub-desenvolvimentos, muitas vezes, não investiram devidamente levando com que muitos países fossem incapazes de pagar a ajuda financeira, levando a esses países terem uma dívida externa muito grande.

A dívida e o ambiente:

A ajuda financeira teve como destino principal projectos para o rápido desenvolvimento económico dos países sub-desenvolvidos. Esses projectos foram incrivelmente prejudicais ao ambiente.

Portanto, o ambiente é totalmente “esquecido” em prol do problema da dívida dos países sub-desenvolvido para com as instituições de ajuda financeira dos países desenvolvidos.

Ajuda económica, instituições internacionais e protecção do ambiente:

As instituições financeiras que, através das ajudas económicas aos países sub-desenvolvidos, incentivaram projectos onde a destruição do ambiente era de tal modo absurdo e visível foram fortemente criticadas que, actualmente, acabaram por adoptar políticas de preservação do ambiente ou incetivam projectos em que não envolva a destruição ou degradação do ambiente.

Pontos fortes e pontos fracos do argumento:

Pontos fortes: O autor deu relevância as implicações dos investimentos estrangeiros nos países sub-desenvolvidos, ou seja, realçou que a degradação do ambiente nos países é muitas vezes incentivada pelos países de Primeiro Mundo exercendo assim o seu poderio no mundo.

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Pontos fracos: Penso que o autor poderia evidenciar as necessidades das populações dos países sub-desenvolvidos, relativamente a fome, pobreza, etc, explicando assim as causas que as levam a destruirem o ambiente, ou a não dar tanta relevância as políticas ambientais.

Conclusão

Neste trabalho, fui capaz de verificar o quanto as políticas de industrialização são prejudiciais ao meio ambiente e o quanto todos nós somos responsáveis pela degradação do meio ambiente, uma vez que nos preocupamos com um crescimento económico sem dar relevância ao ambiente em que estamos inseridos.

O mais curioso é analisar o quanto os países ditos de Primeiro Mundo incentivam a degradação do ambiente em prol dos lucros das suas grandes multinacionais.

Deparei-me também com os problemas da Industrialização, uma vez que a industrialização acarreta uma dependência dos países sub-desenvolvimentos e fazem com que viva num ciclo vicioso com as ajudas económicas e mão-de-obra barata.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

  

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4. Pesquisa Detalhada  

Como já referi na Introdução, o título deste trabalho enquadra‐se no tema a)  ‐  caraterização diacrónica das modalidades de expansão urbana  e de localização  de  Coimbra  em  relação  ao  Rio  Mondego.  História  do crescimento e do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio. 

Para a realização deste trabalho era obrigatório realizarmos uma pesquisa no  Arquivo Municipal  da  Câmara Municipal  de  Coimbra,  na  qual  estive duas vezes.  

A primeira vez que lá estive, tive uma rápida conversa com a responsável pelo  Arquivo  Municipal  que  me  sugeriu  consultar  o  catálogo  de  uma exposição que tinha como tema: A evolução do espaço físico de Coimbra. Folhando  este  catálogo,  consegui  encontrar  a  ideia  inicial  para  o meu trabalho. 

Na  segunda  vez  em  que  estive  no Arquivo Municipal,  a  responsável  do local falou‐me um pouco do desenvolvimento de Coimbra e da Região do Baixo Mondego. Referenciou a importância das barragens, a agricultura da região e de dos programas que já evidenciei ao longo do Estado das Artes. Porém,  a  minha  pesquisa  no  Arquivo  Municipal  não  passou  de  uma conversa  informal, uma vez que lá, segundo a responsável, não possuiam livros  e  outros  documentos  precisos  para  o  desenvolvimento  do  meu trabalho. 

Desta  maneira,  pesquisei  na  biblioteca  da  Faculdade  de  Economia  da Universidade de Coimbra. Encontrei livros interessantes para o meu tema e  tendo  um  desses  livros  como  fio  condutor,  pesquisei  bastante  na internet.  

Contudo, acho que o meu  trabalho ainda precisa  ser mais  trabalho e as pesquisas mais profundas.  

 

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5. Avaliação de uma página da Internet  

http://www.rcaap.pt/ 

A página da  Internet por mim avaliada  foi a do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal. 

Esta  página,  para  mim,  é  bastante  útil,  uma  vez  que  posso  consultar muitos  artigos  interessantes  e  relavantes  para  os  trabalhos  que  tenho escrito.  Para  além  disso,  é  uma  das  páginas  em  que  posso  colocar  em execução os conhecimentos obtidos da disciplina de Fontes de Introdução Sociológica em prática. 

A página do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) é de  acesso  livro  onde  podemos  encontrar  um  grande  número  de documentos  científicos  e  acadêmicos  de  várias  instituições  ‐  teses, dissertações, comunicações em conferências ‐ a nível nacional e de outras organizações. 

Esta página pode ser encontrada no Português de Portugal e no Português do Brasil  e encontra‐se também disponível a sua versão em Inglês.   

Portanto,  os  modos  de  pesquisa  são  bastante  simples  e  na  pesquisa avançada  basta  escrever  as  palavras‐passe  necessárias  para  a  minha pesquisa  e  encontro  diversos  artigos  relativos  à  pesquisa  que  fiz.  É possível também filtrar a minha pesquisa relativamente ao ano, ao tipo de documento que desejo, ou seja, teses, dissertações, artigos, entre outros, o  idioma  e  é  possível  escolher  o  repositório do  qual  eu  pretendo  ter  o documento.  E, por  fim, podemos ordernar os documentos encontrados, de acordo com a relevância ou data, etc. 

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Nesta  página  podemos  encontrar  427139  documentos  indexados  de  36 repositórios,  uma  vez  que  esta  página  reune  documentos  de  vários repositórios que poderão ser encontramos no Directório da página.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

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6. Conclusão  

Este trabalho é bastante relevante para um conhecimento significativo   a cerca da Região do Baixo Mondego e o seu desenvolvimento económico, num dado período de tempo. 

Para este trabalho, foi essencial ressaltar a  importância do Rio Mondego, uma vez que é a partir dos  recursos hídricos provindos desse Rio que a Região  do  Baixo  Mondego  apresentará  um  crescimento  económico bastante significativo.  

Vimos  que  apesar  de  possuir  solos  férteis,  foi  necessário,  na  região  do Baixo  Mondego,    uma  grande  intervenção  por  parte  do  Estado  na elaboração de programas de desenvolvimentos para que a região pudesse desenvolver  a  sua  agricultura  sem  problemas,  ou  seja,  era  necessário combater as cheias para que a população rural  fizesse o cultivo das suas terras. 

Portanto, foi, a partir da década de 60 até o início da década de 80, que a população rural do Baixo Mondego viveu um período oscilante, uma vez que não acreditavam na conclusão dos projectos e nos  futuros proveitos do mesmo. Porém, uma vez concluídos, a população conheceu um novo modo de produção, um novo modo de cultivo da terra e novas actividades ligadas ao cultivo da mesma. 

Logo, podemos concluir que a cultura do arroz regista um crescimento e a sua população é a maior beneficiada de  tal crescimento. Sendo assim, a região conhece uma certa expansão que será de grande importância para toda a região. 

   

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7. Referências Bibliográficas 

 Câmara Municipal, Montemor‐o‐Velho. (2010). Câmara Municipal de Montemor‐o‐Velho. Obtido em 21 de Novembro de 2011, de A Região do Baixo Mondego: http://www.cm‐montemorvelho.pt/regiao_baixo_mondego.htm 

Hespanha, P., & Reis, J. (1988). O Desenvolvimento do Baixo Mondego: Economias Regionais e Intervenção do Estado. Coimbra: Baixo Mondego. 

Mendes, J. M. (1992). Destaque de Arroz e Património Industrial no Baixo Mondego. Baixo Mondego Região e Património (pp. 187‐197). Coimbra: GAAC. 

Ministério da Agricultura. (s.d). Projecto Hidroagrícola do Baixo Mondego. Obtido em 20 de Novembro de 2011, de Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e da Pesca: http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/index.htm 

Vaquinhas, I. M. (1991). Um espaço em transformação: a extensão da cultura da arroz nos campos do Mondego, em 1856‐88. Análise Social , 689‐703. 

Veloso, F. A. (1992). O Baixo Mondego ‐ o seu património hiídrico subterrâneo. Preservação e protecção dos seus aquíferos e da água subterrânea que neles circula. Baixo Mondego Região e Património (pp. 67‐98). Coimbra: GAAC. 

Wikipédia. (26 de Outubro de 2011). Barragem da Aguieira. Obtido em 20 de Novembro de 2011, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_da_Aguieira 

Wikipédia. (26 de Outubro de 2011). Rio Mondego. Obtido em 20 de Novembro de 2011, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Mondego 

Wikipédia. (26 de Outubro de 2011). Açude‐ponde de Coimbra. Obtido em 20 de Novembro de 2011, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ude‐ponte_de_Coimbra 

 

Ilustrações 

Imagem I ‐  Afluentes do Rio Mondego 

Fonte: Programa Prof 2000 –  http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Pg001200.htm 

Imagem II – A sub‐região do Baixo Mondego 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&sa=N&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=FtmkQBPdQTjhfM:&imgrefurl=http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/index.htm&docid=uIHhjh_kR2oAgM&imgurl=http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/images/mondego_zoom.jpg&w

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Imagem III – Barragem da Aguieira 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=3f9vfxK0i_IqxM:&imgrefurl=http://www.aceav.pt/blogs/cristinabrinco/CFQ/ELECTRICIDADE/Forms/DispForm.aspx%3FID%3D21&docid=d50dwAMm9uCemM&imgurl=http://www.aceav.pt/blogs/cristinabrinco/CFQ/ELECTRICIDADE/BARRAGEM%252520DA%252520AGUIEIRA.jpg&w=600&h=397&ei=4NoWT7‐0JMvhggeQx_C6Aw&zoom=1&iact=hc&vpx=356&vpy=156&dur=240&hovh=183&hovw=276&tx=122&ty=95&sig=114812203545895204734&page=1&tbnh=137&tbnw=178&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:1,s:0 

Imagem IV – Barragem da Raiva 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=UjsRzpLCghJSJM:&imgrefurl=http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Raiva.htm&docid=o7z2BbW5ad‐I3M&imgurl=http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/images/Raiva.jpg&w=600&h=582&ei=P9sWT7HFO9DBgAfryN2jAw&zoom=1&iact=hc&vpx=189&vpy=146&dur=336&hovh=202&hovw=210&tx=151&ty=60&sig=114812203545895204734&page=1&tbnh=139&tbnw=150&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0 

Imagem V – Açude‐ponte de Coimbra 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=sLsvypcpYUtoEM:&imgrefurl=http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Coimbra.htm&docid=hAc_u‐15koDFRM&imgurl=http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/images/Coimbra.jpg&w=600&h=389&ei=otsWT7CtLNHpggeWybXSAw&zoom=1&iact=hc&vpx=177&vpy=165&dur=953&hovh=164&hovw=252&tx=117&ty=71&sig=114812203545895204734&page=1&tbnh=114&tbnw=176&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0 

Imagem VI – Aproveitamento do Vale Mondego 

Fonte: Ministério da Agricultura ‐ http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/index.htm 

Imagem VII – A rede de rega 

Fonte: Ministério da Agricultura ‐  http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/index.htm 

Imagem VIII – Emparcelamento Rural 

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Fonte: Ministério da Agricultura ‐ http://www.dgadr.pt/ar/a_hidroagricolas/projecto/mondego/index.htm 

Imagem IX – O cultivo do Arroz 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=8ncPPatFex8sEM:&imgrefurl=http://bordadocampo.com/2011/09/28/as‐historias‐da‐cegonha‐cici‐o‐cultivo‐do‐arroz‐no‐baixo‐mondego/&docid=r2TAcfc8A3maUM&imgurl=https://lh4.googleusercontent.com/‐rvOw9ZvOObg/SreevAvAe_I/AAAAAAAABh0/btumMn22pz4/Arroz_para_semear.JPG&w=1344&h=1008&ei=s90WT4DxMYHpggeBmbHNAw&zoom=1&iact=hc&vpx=800&vpy=332&dur=154&hovh=194&hovw=259&tx=155&ty=174&sig=114812203545895204734&page=4&tbnh=109&tbnw=147&start=80&ndsp=35&ved=1t:429,r:4,s:80 

Imagem X – Os campos de arroz no Baixo Mondego 

Fonte: Google Imagens ‐ http://www.google.com/imgres?um=1&hl=en&client=firefox‐a&rls=org.mozilla:pt‐PT:official&biw=1366&bih=639&tbm=isch&tbnid=2DLi‐7UNNNa6EM:&imgrefurl=http://pormauscaminhos.blogspot.com/2011/08/imagens.html&docid=8oWk6qnEtNVKfM&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/‐hV6iVWgNTI0/TkpNXKsxoCI/AAAAAAAAEfw/Nu9J3DamxsI/s400/SDC10982.jpg&w=400&h=300&ei=Yd4WT9bKGcqtgwfg58C5Aw&zoom=1&iact=hc&vpx=203&vpy=266&dur=30&hovh=194&hovw=259&tx=161&ty=127&sig=114812203545895204734&page=2&tbnh=145&tbnw=225&start=18&ndsp=24&ved=1t:429,r:12,s:18 

 

 

 

 

  

 

 

  

 

 

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