trabalho empreendorismo fgv gee 2012

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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE EMPRESAS JULIANA BRANDÃO DORNELLES PETTERSON JOSE PEREIRA DE ARAUJO RODOLFO CESAR MALUF GOMIERO RODOLFO NÓBILE DE ALMEIDA PROJETO PARA CRIAÇÃO DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO DE CASAS EM EPS (POLIESTIRENO EXPANDIDO) LONDRINA 2013

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Trabalho Empreendorismo - Casas de Isopor

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  • FUNDAO GETLIO VARGASINSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAO E ECONOMIA

    MBA EM GESTO ESTRATGICA DE EMPRESAS

    JULIANA BRANDO DORNELLESPETTERSON JOSE PEREIRA DE ARAUJO

    RODOLFO CESAR MALUF GOMIERORODOLFO NBILE DE ALMEIDA

    PROJETO PARA CRIAO DE EMPRESA DECONSTRUO DE CASAS EM EPS (POLIESTIRENO

    EXPANDIDO)

    LONDRINA2013

  • RESUMO

    A construo civil no Brasil e no mundo, constantemente apresenta novas

    tecnologias e sistemas construtivos inovadores com objetivo de racionalizar,

    diminuir custos e aumentar a produo no canteiro de obras. O presente estudo

    tem como objetivo estudar a viabilidade da abertura de uma empresa em

    Londrina de construo de casas atravs do processo construtivo em painis

    autoportantes de EPS armado, conhecido como sistema Monoltico. Para isso

    ser comparado ao sistema tradicional (concreto armado e alvenaria em blocos

    cermicos).

  • SUMRIO

    1 Introduo ......................................................................................................032 Aspectos Tcnicos ........................................................................................05

    2.1 Apresentao do Mtodo Construtivo....................................................05

    2.1.1 Tipos de placas no mercado ................................................07

    2.1.2 Argamassa de Revestimento....................................................11

    2.2 Validao como Mtodo Construtivo......................................................14

    2.3 Processo de execuo .......................................................................15

    3 Estudo de Viabilidade........................................................................................253.1 Aspectos Econmicos............................................................................25

    3.1.1 Pblico Alvo..............................................................................25

    3.1.2 Mercado....................................................................................25

    3.1.3 Economia .............................................................................26

    3.2 Aspectos Estratgicos........;...................................................................26

    3.3 Aspectos Financeiros .........................................................................27

    3.3.1 Custos de Investimentos..........................................................27

    3.3.2 Custos Operacionais................................................................28

    3.3.3 Receitas....................................................................................29

    3.3.4 Fluxo de Caixa e Anlise de Viabilidade..................................29

    4- Concluso.............................................................................................................325- Referncias...........................................................................................................33

  • 1 INTRODUO

    Uma das maiores invenes da humanidade no foi a roda, o avio ou o

    raio laser, mas o sanduche. Ele nasceu quando o quarto Conde de Sandwittch,

    ainda no sculo XVIII, em vez de enfrentar a preguia de um jantar formal, ordenou

    a seu criado que fizesse "qualquer coisa" simples e rpida. Ele queria matar a fome

    sem abandonar o que estava fazendo - dizem que jogava cartas. Quase em pnico,

    o criado apanhou duas fatias de po e enfiou entre elas um naco de presunto. O

    Conde nunca mais jantou - s comeu sanduches, Histria do Sanduche (2004).

    O Conde de Sandwittch no sabia que dois sculos depois, sua inveno

    transcenderia os alimentos chegaria a rea de construo civil, auxiliando

    engenheiros e construtores, quase sempre de forma racional e industrializada.

    O termo sanduche utilizado basicamente quando um elemento

    constitudo de placas resistentes, intercaladas por um material considerado apenas

    para preenchimento. Geralmente, a eficincia da resistncia do composto flexo

    maior que do que a placa macia e sua densidade muito menor, gerando assim,

    vantagens competitivas frente a outros matrias de construo.

    De acordo com PICKARD (1990), nos Estados Unidos, em 1967, Victor

    Weisman patenteou um mtodo que hoje encontra grande nmero de variaes e

    patentes no mundo inteiro. Esse mtodo constitudo basicamente de pr-painis

    de material isolante (geralmente poliestireno ou poliuretano), armados com telas

    soldadas, dispostas em cada uma das faces e interligadas por meio de barras eletro-

    soldadas, numa configurao tridimensional, o que confere uma boa rigidez ao

    composto.

    Os pr-painis so montados na obra. A resistncia do sistema

    garantida pelo revestimento de argamassa, executado em cada uma das faces do

    isolante, por mtodos tradicionais de emboamento ou por processos mais

    modernos de projeo da argamassa sob presso.

    Uma tcnica que foi trazida ao Brasil em meados dos anos 80, e hoje com

    a evoluo das argamassas vem se mostrando uma alternativa de racionalizao

    em construes, a utilizao de placas autoportantes de EPS (sigla internacional

    para poliestireno expandido, conhecido comercialmente pela marca registrada de

    Isopor) armados e argamassados. Os painis sanduches em EPS podem ser

  • utilizados tanto como vedao como estruturalmente para edificaes de mdio e

    pequeno porte.

    Dentre os processos construtivos patenteados em EPS armado,

    apresenta-se o sistema Monolite, definido por REIS (2008) como um sistema de

    construo com elevado grau de pr-fabricao baseado na utilizao de painis de

    laje, parede e escada que incluem uma alma de poliestireno expandido e uma

    camada adicional de argamassa de cimento colocada em obra por processos

    tradicionais ou projetado com recurso a equipamento de projeo adequado. O

    sistema construtivo Monolite tem como origem um projeto Italiano de industrializao

    da construo, desenvolvida para regies sujeitas a terremotos e com o intuito de

    criar uma estrutura monoltica que no desmoronasse e agregasse elementos de

    isolamento trmico e acstico totalmente estanque s intempries.

  • 2 ASPECTOS TCNICOS 2.1 APRESENTAO DO MTODO CONSTRUTIVO

    Primeiramente ser apresentando o sistema construtivos no qual a

    empresa praticar em seus produtos.

    Uma estrutura mista tipo sanduche composta por duas ou mais

    camadas de materiais diferentes, fazendo com que o conjunto ganhe em termos

    estruturais. A principal caracterstica a obteno de elementos com maior rigidez,

    conseguida com o afastamento das faces resistentes. Pode-se conseguir ainda

    estruturas mais leves, quando se utilizam camadas intermedirias constitudas de

    materiais como o EPS ou o poliuretano expandido.

    Em edificaes, so muito utilizados painis tipo sanduche com faces

    argamassa, podendo ser autoportantes ou no, servindo ainda para o isolamento

    termoacstico e para vedao. Em relao a painis de mesma espessura total, em

    geral, o peso prprio menor com a presena do ncleo isolante. So usados como

    divisrias internas ou externas e podem ser facilmente acoplados a diversos tipos de

    elementos, tais como estruturas metlicas, estruturas de concreto (pr-moldado ou

    no), alvenarias etc.

    Os painis sanduche podem ser pr-moldados ou moldados no local da

    obra.

    O elemento bsico dos painis a ser utilizado ser:

    i) Ncleo central de poliestireno expandido, no txico, auto

    extinguvel, quimicamente inerte e de densidade e morfologia varivel

    com o modelo do painel (10 kg/m3).

    ii) Redes de armaduras eletro soldadas, de ao trefilado e

    galvanizado, colocadas em ambas as faces do poliestireno expandido e

    ligadas entre si por conectores do mesmo material. Os dimetros das

    barras variam como modelo do painel e a direo da armadura

    iii) Argamassa em ambas as faces, industrial ou no, composta

    por cimento e areia, podendo ser projeta ou simplesmente lanada.

  • Figura 1 Esquema genrico do painel sanducheFonte: www.construpor.com

    Com a utilizao deste tipo de composio estrutural e respectiva

    tecnologia na execuo, pode-se usufruir de vantagens do mtodo, tais como:

    i) Estruturas rgidas e resistentes;

    ii) Eliminao de frmas;

    iii) Rapidez de execuo

    iv) Estrutura monoltica;

    v) Reduo de custos;

    vi) Racionalizao da construo, utilizando tcnicas de

    projeo de argamassa;

    vii) Possibilidade de execuo em lugares distantes ou de difcil

    acesso;

    viii) Possibilidade de utilizao de mo de obra pouco

    especializada;

    ix) Possibilidade de utilizao de rejeitos industriais na

    confeco dos ncleos;

    x) Possibilidade de execuo da obra atravs da

    autoconstruo.

    2.1.1 TIPOS DE PLACAS NO MERCADO

  • Os pr-painis so produzidos em tamanhos padronizados e saem da

    fbrica com as dimenses e os detalhes necessrios para que possam ser

    executados na obra.

    Em cada painel, as larguras das telas soldadas ultrapassam em 15

    centmetros a placa para que posteriormente seja feita a emenda das mesmas.

    Todos os tipos de fabricantes distribuem painis classificados conforme F

    segundo a NBR 11948, que so para materiais autoextinguveis, ou seja, que

    possuem inibidores de combusto. No caso do EPS, o mesmo se retrai a presena

    de calor, dificultando a combusto do mesmo.

    Outra caracterstica dos painis a classificao quanto sua densidade,

    que a NBR 11949 distingue em sete classes conforme resultados de ensaio por ela

    normatizado. O sistema monoltico utiliza-se de placas do tipo IV, onde densidade

    varia entre 15 a 16 kg/m.

    Primeiramente sero apresentados os painis autoportantes e estruturais

    distribudos pela empresa Hi-Tech que so os mais facilmente encontrados no Brasil

    e detm no pas a patente do Monolithic Building System (Sistema construtivo

    monoltico) que sero objetos de estudos deste trabalho.

    Painis distribudos nas seguintes configuraes:

    Figura 2 Painis distribudos pela empresa Hi-TechFonte: www.casadeisopor.com.br

    01 Placas de EPS macia auto extinguvel, em trs espessuras: 5 cm,

    8cm ou 10 cm. Densidade de 15 kg/m a 16 kg/m do tipo 4F (NBR 11949)

    02 Tela eletrosoldada, malha (5x5) cm, de ao galvanizado fio 14, CA

    50/60

  • 03 - Trelia eletro soldada, largura de 7, 10 ou 12 cm, ao galvanizado fio

    10, CA 50/60. Distncia entre trelias conforme solicitao de projeto.

    04 - Grampos "C" de 1/2", 1,5 mm, de ao galvanizado.

    Os painis possuem originalmente 120 cm de comprimento e 300 cm de

    altura, porm conforme especificado em projeto, os mesmos j saem de fbrica

    devidamente cortados nas sees necessrias.

    Encontram-se no mercado europeu e americano alguns outros tipos de

    placas. Abaixo apresenta-se alguns exemplos de placas e suas utilizaes,

    demonstrando a flexibilidade do mtodo construtivo.

    Figura 3 Painel simples ondulado distribudos pela MonoplacFonte: www.monoplac.cl/

    Painel simples ondulado: Este tipo de painel emprega-se em paredes

    divisrias, paredes resistentes e lajes. Fabricam-se com espessuras de 4, 5, 6 e 8

    mm de espessura, distncia entre malhas de 8, 11, 15, 20 cm e 112,5 cm de largura

    por 250 cm de altura.

  • Figura 4 Painel nervurado distribudos pela Monoplac Fonte: www.monoplac.cl/

    Painel nervurado: Este tipo de painel emprega-se em lajes, tornando-as

    mais leves que as macias. O comportamento estrutural assemelha-se a uma grelha

    com uma capa em concreto solidarizante. Fabricam-se com distncia entre malhas

    de 10, 12,15 cm, comprimento de 300 cm e 120 cm de largura.

    Figura 5 Painel duplo ondulado distribudo pela Monolite Int. Fonte: www.monoliteintl.com/

    Painel duplo ondulado: Este painel composto por dois painis simples

    unidos por conectores de ao, tendo um espao livre entre eles que quando

    preenchidos por concreto e malha de ao de alta resistncia em ambos os lados,

    obtm-se um elemento de elevada capacidade resistente e bom isolante trmico.

  • Figura 6 Painel escada distribudo pela Monolite Int.Fonte: www.monoliteintl.com/

    Painel escada: Fabricados sob medida, permite a execuo rpida,

    garantindo uma estrutura resistente e leve. Segundo a fabricante, o tamanho

    mximo da escada de 6 metros. Possui um ncleo vazio, que ser preenchido de

    barras de ao longitudinais e concreto, formando uma espcie de vigas longitudinais

    ao comprimento.

    Figura 7 Painel vazado distribudo pela Monolite Int. Fonte: www.monoliteintl.com/

    Painel vazado: Este painel soluo para estruturas em que as cargas

    ltimas no so suportas pelas cargas admissveis dos painis tpicos. Com ncleo

    vazado, a insero de concreto em seu interior garante maior resistncia ao

    conjunto.

    H no pas j existem algumas distribuidoras do sistema:

    EMPRESA REGIO FABRICAO EXECUO

    REFRAN - HS PremoldadosLauro de

    Freitas - BANo Sim

    Hi-TechCarapicuba -

    SPNo Sim

  • Macroterm Pinhais - PR No Sim

    Tecnocell Comercial

    Londrinense Ltda.

    Em todos

    EstadosSim No

    LCP Engenharia e

    ConstruoSo Paulo-SP No Sim

    Construpor Campinas-Sp Sim SimConstrulev Itaquera-Sp Sim NoQuadro 1 Distribuidoras de Painis Monolticos em EPS no Brasil

    2.1.2 ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

    Monoltico definido pelo dicionrio Michaelis (2008) como formado de

    uma s pedra, extrapolando a definio, pode-se definir como material homogneo

    ou rgido que forma uma unidade.

    No sistema construtivo estudado, um dos itens mais importantes do

    processo e que garante toda a estabilidade do conjunto tornando-o monoltico

    projeo da argamassa.

    A projeo da argamassa pode ser feita tanto manualmente (pelos

    mtodos tradicionais de emboamento) como mecanicamente.

    Dentro do sistema de projeo mecanizada, existem dois mtodos,

    explanados por SILVA (1997):

    a) Via seca: consiste em transportar pneumaticamente um concreto

    seco ou com pouca umidade at o bico de projeo, onde ento

    acrescentada a gua. O operador do mangote o responsvel pelo controle

    da gua no concreto projetado via seca, a qualidade deste concreto depende

    muito deste profissional.

    b) Via mida: O processo consiste em transportar um concreto

    pronto, pr-misturado, com consistncia plstica, do misturador at o bico de

    projeo. No bico de projeo aplicado ar comprimido para que o concreto

    seja jateado em alta velocidade sobre a superfcie.

    Para a empresa estudada a recomendao a utilizao da projeo

    mecnica por processo via mida, pois se utiliza de equipamentos compactos, que

  • facilmente podem ser disponibilizados em obra, geram menos poeira, o desperdcio

    por reflexo menor e h melhor controle da argamassa.

    A projeo da argamassa utiliza geralmente equipamentos dotados de

    uma bomba de pisto, compressor e acessrio para lanamento. Os materiais so

    pr-misturados na bomba e projetados j em estado plstico. A produtividade

    mdia de uma bomba de pisto de cerca de 2 m/hora.

    Segundo a revista KIESEWETTER (1999), considerando-se uma parede

    e um revestimento de 3 cm, pode-se executar at 65 m2 de projeo por hora. O

    processo de projeo da argamassa no elimina as etapas de sarrafeamento e

    desempenamento da superfcie do revestimento, e sua produtividade depender da

    experincia dos pedreiros.

    O EPS no absorve a gua, o que no compromete a resistncia ltima

    da argamassa, porm por sua superfcie ser lisa e de baixa aderncia

    recomendado o uso de aditivos melhoradores de aderncia (adesivos).

    Outro ponto relevante a infra-estrutura necessria para a utilizao de

    projeo mecanizada. Por ser um processo de alta produtividade, o melhor

    aproveitamento da tcnica requer uma equipe que atenda o ritmo da produo e

    uma logstica de canteiro adequada, racionalizando os servios de recebimento,

    produo e projeo da argamassa.

    Vrios equipamentos esto disponveis comercialmente para projeo de

    argamassa. Exemplo abaixo:

  • Figura 08- Mini Avant Turbosol Equipamento de projeoFonte: www.turbosol.it

    Figura 09 Bomba Betomac B-25 Equipamento de projeo Fonte: www.bentomac.com.br

    2.2 VALIDAO COMO SISTEMA CONSTRUTIVO

    Tendo em vista a aplicao do processo construtivo em edificaes

    financiveis pela Caixa Econmica Federal e a homologao nos Sistemas

    Construtivos Inovadores da Caixa Econmica Federal, realizou-se de janeiro a maio

    de 2006, avaliao do sistema baseado nos Requisitos Mnimos e Desempenho

    para Habitaes de Interesse Social do IPT e Normas Tcnica Brasileiras.

    A anlise foi realizada pela LMCC - Santa Maria (Laboratrio de Matrias

    de Construo Civil da Universidade Federal de Santa Maria) e validade pelo Eng.

    Paulo Incio O. do Carmo. Como resultado, a seguinte assero:As anlises demonstraram que as construes em argamassa armada,

    Sistema Construtivo Hi-Tech, apresentam desempenho compatvel com

  • aquelas construdas no sistema tradicional (alvenaria de tijolos/blocos

    cermicos).

    Figura 10 Exemplo de projeo em painel de EPS.Fonte: www.monoplac.cl/

    2.3 PROCESSO DE EXECUO

    Aps a limpeza e nivelamento do terreno existente, necessria a

    execuo das fundaes de modo especificado em projeto.

    A preocupao adicional que o mtodo em EPS proporciona a

    execuo de armaduras de arranque onde posteriormente sero encaixados os

    painis. Esses arranques so recomendados, pelos fornecedores das placas, que

    transpassem 30 cm a face superior da fundao e estejam espaados cerca de 20

    cm, intercalados em cada face ou duplos (ambas as faces) a cada 40cm.

  • Figura 11 Armaduras de arranque em viga baldrame.Fonte: www.monoplac.cl/

    Na figura 23, os arranques encontram-se dispostos em ambas as faces

    da viga baldrame e de modo contnuo.

    Como qualquer sistema executivo, necessria a prvia fixao das

    passagens de tubulaes hidrulicas e eltricas pela fundao.

    A montagem dos painis comea pela estocagem do produto. Por no

    haver um grande nmero de distribuidoras dos mesmos pelo pas, h a necessidade

    de se estocar quase todo o material no local de obra, para que se racionalize assim

    o transporte das placas.

    A acomodao das placas deve ser feita de modo que o produto esteja

    protegido basicamente de:

    i) Carregamentos que possam criar tenses e deformar a geometria

    inicial das placas;

    ii) Impactos que causem danos a integridade do produto;

    iii) Ventos excessivos que possam carregar as placas (painis antes da

    argamassagem so extremamente leves);

    iv)Agentes qumicos do tipo solventes que reagem com o material

    degradando-o

  • Devido ao fato da montagem dos painis em obras residncias se

    desenvolver em curtos perodos (1 a 10 dias), normalmente no dado a devida

    importncia a armazenagem dos painis e os mesmos se empilham na obra

    sem muitos cuidados. No exemplo abaixo (Fig. 24) nota-se um abaulamento das

    placas empilhadas, e uma falta de mecanismos que assegurem proteo a

    ventos fortes.

    Figura 12 Painis armazenados em obra.Fonte: Luciano Veronezi (2005)

    A montagem dos painis se d encaixando as placas entre os arranques

    e unindo-as com a fundao atravs de grapas ou mesmo amarradas com arame

    galvanizado. As placas devem tambm receber as grapas de unio nas interseces

    entre uma pea e outra. O operrio pode carregar a placa at o local sozinho e ele

    mesmo executar as ligaes, o que dispensa a necessidade de mo de obra

    especializada ou grandes grupos de trabalho.

    Neste sistema construtivo, a montagem dos painis exige uma

    continuidade das telas de ao e das placas isolantes, garantindo as caractersticas

    anti-ssmicas e de isolamento trmico e acstico.

  • Figura 13 Fixao dos painis.Fonte: www.monoplac.cl/

    Em cada ngulo reto ou cantos de parede deve-se colocar cantoneiras

    em tela de ao, externa e internamente aos painis. Nos cantos das aberturas de

    vos de portas e janelas so colocados vergas e contravergas de tela em "U" para

    neutralizar esforos cisalhantes e esmagamentos localizados. Pode-se necessitar

    tambm de armaduras longitudinais nos vo de janelas, composta de barras de ao

    e dispostas a 45 nas quinas da abertura.

  • Figura 14 Armadura de canto e reforo para janelas.Fonte: www.monoplac.cl/

    H a necessidade do escoramento das placas para que as mesmas em

    virtude do vento no sofram deformaes excessivas ou mesmo runa.

    Utiliza-se geralmente escoras diagonais nos encontros das placas,

    disposta de modo que o vo mximo livre seja de cinco metros. Essas escoras

    travam a estrutura para flexo no sentido vertical as placas. Para a flexo horizontal

    trava-se a estrutura com barras horizontais dispostas a dois teros da altura. Ambas

    as escorar podem ser metlicas ou de madeira.

  • Figura 15Detalhe de escoramentoFonte: Luciano Veronezi (2005)

    As passagens das instalaes prediais e eltricas, que feita no mtodo

    convencional rasgando a alvenaria, gerando entulhos e desperdcio de servios e

    materiais, executada de modo pratico e limpo no sistema estudo.

    Primeiro desenham-se os percursos das instalaes na placa de

    poliestireno e depois, com a ajuda de um soprador de ar quente ou qualquer outra

    fonte de calor, faz-se o percurso desenhado; gerando uma cavidade por onde so

    passados, por trs da tela de ao, os componentes.

    Figura 16 Instalaes hidrulicas e eltricas.Fonte: Luciano Veronezi (2005)

    A projeo da argamassa (revestimento) dada antes da etapa de

    cobertura, pois as paredes necessitam da capa de argamassa para sustentar a

    estrutura de cobertura ou sobrepiso.

    A projeo se d manual ou mecanizada, sendo a caneca de projeo e

    compressor de ar comprimida o mtodo mais utilizado. Argamassa composta

    basicamente de areia e cimento na proporo de 1:3. aconselhvel o uso de

    aditivos de aderncia ou mesmo polifuncionais que garantam uma argamassa

  • trabalhvel, resistente, adesiva e haja controle da retrao. As paredes devem ser

    rebocadas dos dois lados para que no haja desaprumos nos painis.

    O uso da caneca de projeo confecciona a estrutura um revestimento

    adensado, de rpida execuo e baixos ndices de desperdcio. O fornecedor dos

    painis aconselha que duas demos de revestimento sejam previstas. A projeo se

    d a 20cm de distncia da parede e a capa de cobertura prevista de 2 a 3,5cm.

    A cura feita do modo tradicional, sendo as paredes umedecidas por no

    mnimo trs dias aps sua execuo, assim evita-se fissuras indesejveis por

    retrao do revestimento.

    Em estruturas em contato com o solo h a necessidade de

    impermeabilizao de uma faixa de no mnimo 50cm a partir do local de contato.

    Pode ser feita com aditivos impermeabilizantes na argamassa ou mesmo mantas de

    impermeabilizao.

    Figura 17 Exemplo de projeo da argamassa.Fonte: Luciano Veronezi (2005)

    Aps a espera do tempo de cura (trs dias), inicia-se a estrutura de

    cobertura, que pode ser direta nos painis ou com execuo de laje de cobertura.

  • No exemplo abaixo nota-se a estrutura de madeira direta nos painis.

    Para que isso seja possvel utilizado um perfil C metlico que tem como funo

    alm da fixao a distribuio homognea de cargas da cobertura para os painis.

    Figura 18 - Cobertura fixada na estrutura por perfil metlico.Fonte: www.monoplac.cl/

    Para laje, o sistema permite qualquer modelo usual de laje (vigotas pr

    moldadas, macia, treliadas, nervuradas, steel-deck). Para laje em EPS,

    aconselha-se o uso de painis nervurados (Fig. 4) ou lajes treliadas pr-moldadas

    com elemento de enchimento em EPS.

    No caso do uso das placas nervuradas o processo se d semelhante a

    execuo de laje macia em concreto, porm a forma de fundo ser substituda por

    placas nervuradas em EPS. necessria a unio por solda da armadura das

    nervuras da laje com a tela dos painis verticais.

    Alm da armadura das nervuras, uma malha utilizada para distribuir as

    tenses existentes na laje. A estrutura da laje funcionar como um elemento em

    grelha, o que gera economia de concreto em relao s lajes macias.

    A concretagem se faz de modo tradicional com necessidade de

    adensamento.

  • Figura 19 - Laje armada antes da concretagem.Fonte: www.monoplac.cl/

    No Brasil, utiliza-se em edificaes residncias, onde geralmente os

    panos de lajes no possuem grandes vos a serem vencidos, o sistema de lajes pr-

    moldadas treliadas. Consiste em vigotas de concreto armadas com trelia metlica,

    elemento de preenchimento entre as vigotas e capa de concreto solidarizante.

    Igualmente como as placas nervuradas, nesse sistema vital a unio das

    trelias com uma viga de borda de concreto, que ser o elemento que distribuir as

    tenses continuamente nos painis.

    Nesse sistema dispensvel o uso de escoramento da laje, sendo

    apenas necessrias as escoras de contra-flecha, que permitiro que a laje se

    acomode depois de carregada sem que haja grandes deformaes.

  • Figura 20 Exemplo de laje treliada com blocos de EPS.Fonte: Luciano Veronezi (2005)

    Aps concretagem da laje, todas as etapas seguintes se do de modo

    semelhante a qualquer edificao tradicional.

  • 3 ESTUDO DE VIABILIDADE

    No atual cenrio da construo civil, a racionalizao de custos, materiais,

    tempo e mo de obra, uma busca de todos os profissionais envolvidos no meio.

    No se pode passar despercebido em uma obra convencional de estrutura em

    concreto e vedao em alvenaria cermica, a falta de racionalizao e logstica de

    servios e materiais, gerando assim altos ndices de desperdcio

    Segundo FERREIRA (2007), racionalizao construtiva um processo

    composto de todas as aes que tenham por objetivo o uso de recursos materiais,

    humanos, organizacionais, energticos tecnolgicos, temporais e financeiros

    disponveis na construo em todas as suas fases.

    Um estudo de viabilidade para abertura de uma empresa em Londrina

    utilizando o mtodo construtivo em painis de EPS armado e argamassados ser

    apresentado verificando sua viabilidade financeira e construtiva, contrapondo-se ao

    mtodo convencional (concreto armado e alvenaria cermica).

    3.1 ASPECTOS ECONMICOS

    3.1.1 PBLICO ALVO

    O deficit habitacional no Brasil, segundo estudo do IPEA em 2011, gira

    em torno de 5,4 milhes de residncias. A empresa pretende atingir a populao

    classificada hoje como C e D, que representam 82% da populao, que no

    possuem imvel prprio, em geral, famlias recm-criadas residindo em regies

    perifricas aos centros urbanos.

    As famlias preferencialmente devem se encaixar no programa MINHA

    CASA MINHA VIDA do governo federal e para isso a rende familiar deve se

    enquadrar na faixa entre R$1.500,00 e R$5.100,00, assim obtendo os benefcios do

    projeto (menor taxa de juros e descontos).

    O produto principal sero casas trreas com metragem de 70m e

    acabamento no padro mdio.

  • 3.1.2 MERCADO O sistema construtivo possui poucos concorrentes diretos e nenhuma

    empresa em Londrina que executa o imvel desde do projeto at entrega ao cliente.

    Apesar do mtodo ser utilizado na Europa, Estados Unidos e Canad, no

    Brasil ainda no est muito difundido, sendo umas das principais barreiras o pr

    conceito e o pouco conhecimento das vantagens do mtodo construtivo.

    Para o produto final, casas de baixo custo, o nvel de concorrncia alto,

    sendo os mtodos tradicionais de construo, alvenaria cermica e blocos de

    concreto, os principais competidores.

    A autoconstruo ainda um muito utilizado pelas pblico-alvo, a

    industrializao e terceirizao do processo construtivo ser pretendido pela

    empresa, para isso se pretende demonstrar as vantagens, como reduo de custos,

    para os clientes potenciais.

    3.1.3 ECONOMIA

    H boas expectativas sobre a manuteno do PAC II (Programa de

    Acelerao do Crescimento), assim os incentivos aquisio de casas prprias por

    meio de subsdios federais deve permanecer o que se mostra positivo para abertura

    da empresa.

    Apesar dos recentes aumentos das taxas de juros, a tendncia no longo

    prazo a manuteno das taxas em patamares menores o que reflete na confiana

    da populao na aquisio de imveis.

    O pblico-alvo pretendido pela empresa, classe C e D, atualmente o

    nicho da populao que mais incrementou renda e alvo dos programas federais.

    3.2 ASPECTOS ESTRATGICOS

    Ser analisado os pontos Fortes, Fracos, Oportunidades e Ameaas na

    abertura da empresa atravs da matriz SWOT abaixo em comparativo com sistemas

    tradicionais:

  • Pontos Fortes Pontos Fracos

    -Tecnologia inovadora;

    -Custo at 30% menor;

    -Menor tempo de execuo;

    -Obra limpa, menor gerao de resduos;

    -Melhor isolamento trmico e acstico;

    - Material sustentvel (EPS reciclvel);

    -Tecnologia no difundida;

    -Resistncias cultural ao isopor;

    - Falta de mo de obra especializada;

    -Concorrncia com diversos sistemas construtivos;

    -Concorrncia com a autoconstruo;

    Oportunidades Ameaas

    - Crescimento do mercado imobilirio;

    - Alto deficit habitacional (5,2 milhes dehabitaes);

    -Sistema homologado como financivel pelaCaixa Econmica Federal;

    - Subsdios do Governo Federal;

    - Novas tecnologias;

    -Alterao das diretrizes governamentais;

    -Reduo do crdito na economia;

    -Aumento das exigncias bancrias parafinanciamentos;

    -Crise no sistema financeiro;

    3.2 ASPECTOS FINANCEIROS

    3.3.1 CUSTOS DE INVESTIMENTOS

    Para o Estuado de Viabilidade sero considerados os custos de

    implantao da empresa (equipamentos, funcionrios, terrenos, capital de giro,

    impostos), com preos estimados pelo mercado local.

    Far parte da sociedade e atuaro na empresa um engenheiro, um

    administrador e um responsvel pela rea comercial.

  • Investimento Inicial Valores

    - Locao de barraco com 500m em rea industrial no valorizada,sendo 400m para produo, estoque e montagem e 100m pararea comercial e administrativa.

    R$ 6.000,00

    - Reforma do barraco para adequao ao processo da empresa. R$ 25.000,00

    - Um caminho Truck ou Toco usado para transporte dos painis. R$ 60.000,00

    - Uma mquina de corte de isopor; R$ 500,00

    - Uma mquina de corte para ao de pequenas bitolas. R$ 500,00

    - Um projeto de argamassa; R$ 12.000,00

    - 3 sopradores de ar quente R$ 300,00

    - Ferramentas em geral R$ 1.000,00

    - Mveis para escritrio e computadores R$ 5.000,00

    Investimentos Iniciais: R$ 105.300,00

    3.3.2 CUSTOS OPERACIONAIS

    O custos operacionais fixos foram mensurados para suprir a demanda

    estimada de clientes pretendidos. Os valores apresentados de remunerao j

    englobam os impostos e custos que incidem sobre a folha de pagamento.

    Custos Operacionais fixos Iniciais Valores

    - 2 Serventes R$ 3.000,00

    - 2 Pedreiros R$ 4.000,00

    - 1 Recepcionista/ Atendente R$ 1.000,00

    - Aluguel do barraco R$ 6.000,00

    - Combustvel, Energia, gua e diversos. R$ 700,00

    Total de custos fixos: R$ 14.700,00

  • 3.3.3 RECEITAS

    Atravs de pesquisa previamente realizada os custos para construo

    residencial trrea sero de:

    Sistema EPS R$935,16/m Sistema tradicional R$1.203,92 /m

    A nova tecnologia trar uma reduo de aproximadamente 22%.

    O preo de venda para casas trreas, nas regies perifricas ao centro de

    Londrina, com metragem de 60m gira em torno de R$110.000,00. O custo

    produo total ser estimado em 935,16x60 = R$ 56.109,06. Pretende-se

    obter um lucro de R$53.890,94 por casa vendida e um prazo mdio de

    concluso de 90 dias.

    O mercado e capacidade da empresa comporta a construo de 2

    residncias simultaneamente.

    3.3.4 FLUXO DE CAIXA E ANLISE DE VIABILIDADE

    Ms 1 2 3 4 5 6

    Investimento Inicial

    (105.300,00) - - - - -

    Receita - - - 220.000,00 - -

    Despesas fixas (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00)

    Despesas variveis e Custo de produo

    (22.706,04) (22.70+6,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04)

    Taxas e impostos (15%)

    - - - (33.000,00) - -

    Fluxo de caixa acumulado

    -R$ 142.706 -R$ 157.406 -R$ 194.812 -R$ 45.218 -R$ 82.624 -R$ 120.030

  • Ms 7 8 9 10 11 12

    Investimento Inicial

    - - - - - -

    Receita 220.000,00 - - 220.000,00 - -

    Despesas fixas (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00)

    Despesas variveis e Custo de produo

    (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04)

    Taxas e impostos (15%)

    (33.000,00) - - (33.000,00) - -

    Fluxo de caixa acumulado

    R$ 29.564 -R$ 7.842 -R$ 45.248 R$ 104.346 R$ 66.940 R$ 29.534

    Ms 13 14 15 16 17 18

    Investimento Inicial

    - - - - - -

    Receita 220.000,00 - - 220.000,00 - -

    Despesas fixas (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00)

    Despesas variveis e Custo de produo

    (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04)

    Taxas e impostos (15%)

    (33.000,00) - - (33.000,00) - -

    Fluxo de caixa acumulado

    R$ 179.128 R$ 141.721 R$ 104.315 R$ 253.909 R$ 216.503 R$ 179.097

  • Ms 19 20 21 22 23 24

    Investimento Inicial

    - - - - - -

    Receita 220.000,00 - - 220.000,00 - -

    Despesas fixas (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00) (14.700,00)

    Despesas variveis e Custo de produo

    (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04) (22.706,04)

    Taxas e impostos (15%)

    (33.000,00) - - (33.000,00) - -

    Fluxo de caixa acumulado

    R$ 328.691 R$ 291.285 R$ 253.879 R$ 403.473 R$ 366.067 R$ 328.661

    PAYBACK= Em 7 meses

    Taxa interna de Retorno (TIR) = 10,12%

    Taxa Mnima de Atratividade (TMA)= 6% (investimento em fundo fixo)

    Valor Presente Liquido (VPL) = R$ 472.108,36

    O projeto se apresenta vivel pela tica financeira pois atende a

    expectativa dos investidores em retornar o capital aplicado no stimo ms.

    Alm disso a Taxa de Retorno (10,12%) se apresentar acima da taxa

    mnima de atratividade (6%) encontrada pelos investidores, o que lhes garantem um

    retorno acima de outros projetos ou investimentos.

    Analisando a VPL possvel identificar a capacidade da empresa em

    agregar riqueza, remunerando o investidor e recuperando o capital investido.

  • 4 CONCLUSO

    A empresa pretendida demonstrou-se vivel comercialmente e

    economicamente, sendo possvel sua instalao na regio de Londrina, com

    investimento inicial moderado e retorno rpido do capital investido.

    A conjuntura macroeconmico, apesar de incerto no curto prazo, ao longo

    dos ltimos anos apresentou um crescimento substancial no cenrio imobilirio.

    Sucessivas redues no juros, facilitaram o acesso ao crdito pela populao e

    estima-se, pelas diretrizes polticas, que dever permanecer com esse cenrio por

    mais alguns anos., respaldando a anlise de viabilidade desse projeto.

    Apesar de algumas fragilidades do produto, como a falta de flexibilidade

    da edificao quanto funcionalidade e dificuldade de ampliao por todos os

    elementos de vedao serem fixos e possurem funo estrutural, suas vantagens

    competitivas, como explicitado abaixo, ainda o tornam atraente.

    Maior velocidade de produo o que possibilita antecipaes do

    recebimento e maior produtividade.

    Obra limpa, com reduo dos desperdcios e resduos.

    Conforto trmico e acstico.

    Menor custo, aproximadamente 25%. (na anlise foi utilizado o preo

    de venda igual a imveis em alvenaria convencional, mas possvel a reduo no

    preo final buscando maximizar as vendas).

    O produto est apto, a demanda do mercado esperada de 2 casas por

    trimestre atingvel e o preo de venda condiz com o mercado. Superando a

    restrio cultural tecnologia inovadora indicado o investimento pois o mesmo

    trar retorno agregando riqueza e remunerando seus acionistas.

  • 5 REFERNCIAS

    BERTINI, A. A. Estruturas tipo sanduche com placas de argamassa

    projetada. So Carlos, 2002. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de

    So Carlos, Universidade de So Paulo.

    FERREIRA, M.A. Sistema Construtivos Inovadores. So Carlos:

    Universidade Federal de So Carlos, 2007.

    KIESEWETTER, O. Revista TCHNE (1999), Revista de Tecnologia da

    Construo, n.39. p30-34, mar/abr, PINI.

    KIESEWETTER, O. Revista TCHNE (2007) Revista de Tecnologia da

    Construo, n.129. p101-104 dezembro, PINI.

    SABBATINNI, F. H . Desenvolvimento de mtodos, processos e sistemas

    construtivos formulao e aplicao de uma metodologia. Tese

    (Doutorado em Engenharia) , Escola Politcnica da Universidade de So

    Paulo, So Paulo,1989.

    SILVA, P. F. A. Concreto projetado para tneis. So Paulo: Editora Pini,

    1997. 92 p.concretos projetados.

    VERONEZI, L. Fotos de acervo pessoal tiradas em 2005. So Paulo.

    2005.

  • REFERNCIAS ONLINE

    Histria do Sanduche. Disponvel em :http://educa.fc.up.pt/ficheiros/cv_experiencias/124/documentos/48/A%20HIST

    %D3RIA%20DO%20P%C3O.doc.

    Construpor. Disponvel em: www.construpor.com.br.

    Casa de Isopor. Disponvel em: www.casadeisopor.com.br.

    Monolite Internacional. Disponvel em: www.monoliteintl.com/.

    Monoplac. Disponvel em: www.monoplac.com.br.

    Casas Pr-fabricadas. Disponvel em:http://br.geocities.com/casaspre/eps.htm .

    Indstria Macroterm. Disponvel em: www.macroterm.com.br.

    Tecnocell. Disponvel em: www.tecnocell.com.br.

    LCP Engenharia e Construo. Disponvel em:www.lcpconstrucoes.com.br.

    Construlev. Disponvel em: www.construlev.com.br.

    Sinduscon-Pr. Disponvel em: http://www.sinduscon-pr.com.br/interna.asp?link=152.