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FAJE DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DISCIPLINA: A Viso Filosfica de Mrio Vieira de Mello 20141 PROFESSOR: Paulo Margutti
ALUNO: David J. Santos Entrega: 09/03/14
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Mario Vieira de Melo demonstra acreditar no ideal educacional SODW{QLFR
- O homem no bom nem mau, [...] uma possibilidade que, atravs da educao,
poderia se transformar em ponto de referncia til a quem pretenda organizar planos de
uma ordenao social (O Humanista, 19) via o homem como essa possibilidade, onde
ele no mau e nem bom e critica filsofos como Hobbes, Maquiavel, Locke e
Rousseau - O homem um animal de rapina para Hobbes, um prfido intrigante para
Maquiavel, um egosta e um calculista para Locke e Rousseau. (O Humanista, 19).
Vieira de Melo tambm repreende as teorias polticas que surgiram no perodo
moderno, que ao abrirem mo do ideal platnico de educao, atriburam uma natureza
fixa e intransformvel ao Ser Humano.
Ele Retoma os traos fundamentais da Cultura Clssica Grega: Seu
Idealismo, Sua Filosofia e Paidia. Em outras palavras, retoma o Esprito Educacional
dessa cultura. Em VieLUDGH0HOORSHODHGXFDomRDPHUDSRVVLELOLGDGHVHWUDQVIRUPD
em uma realidade, apresentando-se como um verdadeiro Ser Humano. Ele Resgata com
isso, o verdadeiro sentido da palavra humanismo. Defende a educao grega dizendo
que a cultura grega foi a nica que defendeu a harmonia empregada na educao do ser
humano e que foi a nica que concebeu uma filosofia que visa a educao integral do
Homem, idealizando e desenvolvendo todas as suas possibilidades - Idealizar
desenvolver todas as potencialidades desse ser, o que s possvel estabelecendo uma
harmonia entre elas (p. 20).
No desenvolver de sua viso sobre o mundo, Vieira de Melo, afirma que o
mundo hoje essencialmente antitradicionalista, rejeitando toda forma de tradio. Essa
complicao dada pelas quatro grandes motivaes que cita (motivao luterana,
motivao cartesiana, motivao voltairiana e motivao kantiana.), dentro dessas
motivaes, segundo o autor, a cartesiana modificou a concepo da natureza filosfica.
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Substituindo o amor sabedoria, pelo desejo de certeza. Nessa condio, o Homem
deixa de ter importncia, agora, o que faz que importante.
Esse passo histrico fez com que houvesse uma ruptura entre o modelo
clssico educacional grego, que na viso de Vieira de Mello: O homem no bom nem
mau, [...] uma possibilidade que, atravs da educao, poderia se transformar em
ponto de referncia til (O humanista, p. 19). E transforma o Ser Humano em: O
homem um animal de rapina para Hobbes, um prfido intrigante para Maquiavel, um
egosta e um calculista para Locke e Rousseau. (O Humanista, 19). O autor demonstra
ser um defensor do modelo Educacional Clssico Grego e crtico do modelo
educacional adotado pela sociedade em que no visa o desenvolvimento espiritual do
Ser Humano.
+*6&,%.)*8"No que pude compreender sobre Vieira de Mello, tanto nas aulas
expositivas, quanto na leitura de o Humanista, fixando-me mais no primeiro captulo. O
autor critica o modelo educacional contemporneo. Modelo que sustentado por dois
pilares, o pilar intelectual herdado dos humanistas e o pilar econmico herana da
revoluo industrial. Projeto educacional que, infelizmente, transformou a maneira de se
educar. Os Gnios do passado, forma substitudos pelos especialistas do presente.
Olhando para Mrio Vieira de Mello, no posso deixar de recordar, dos
socilogos funcionalistas, que tem como principal representante mile Durkheim,
Como Vieira de Mello, eles tambm acreditavam que a educao equalizava as
possibilidades do ser humano, porm em outro vis, o de ascenso de classes.
Ver um brasileiro, que busca um ideal filosfico, que busca construir um
discurso Filosfico Brasileiro animador. Abre a filosofia para algo que contribui para
Paulo Margutti
Paulo Marguttiesse pargrafo repete desnecessariamente o que j foi dito antes
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sociedade, mtodo que utilizava Scrates, Plato e Aristteles e todos os filsofos
polticos que os procederam. O ideal de Vieira de Mello, de uma educao que educa o
esprito e saca do homem a ideia de que ele lobo do homem, tornando-o uma
possibilidade melhor que o ideal que a cada segundo nos condiciona a uma sociedade
mecanizada, robtica, sem alma.
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