trabalho de david santos avaliado

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FAJE ± DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DISCIPLINA: A Visão Filosófica de Mário Vieira de Mello ± 2014±1 PROFESSOR: Paulo Margutti ALUNO: David J. Santos Entrega: 09/03/14 ! #$%&'()* +,-../&' 0123' +*4* 5*$2,* #$%&'&/*6', #4 5-1/* 7/2/1' $2 52,,*8 ! #$%&'()*&9 ! *1$24 :' !,4' $* ;6$/<=$%* # :' >*&/2$'$2 ;6?1*$%()* Em O Humanista: a Ordem na Alma do Indivíduo e na Sociedade (1996), ele defende a sua posição como uma forma de humanismo inspirado na filosofia grega clássica e a utiliza para fazer uma crítica do pensamento ocidental contemporâneo, tanto em sua vertente europeia como em sua vertente norte- americana (MARGUTTI, Paulo). O presente trabalho busca refletir, sobre os aspectos educacionais presentes no primeiro capitulo do livro, O Humanista: A ordem na alma do indivíduo e na sociedade. Traz as referências presentes na obra que tendem a demonstrar a oposição que faz Mario Vieira de Mello ao pensamento ocidental, principalmente ao modelo educacional. Vieira de Mello defende o Modelo Clássico Grego, que consistia em uma educação integral do ser humano e se contrapõe ao modelo adotado pela Sociedade. Sistema adotado após o surgimento da ciência moderna e que tem como principal inspiração o Modelo Cartesiano, modelo que se esquece da educação integral do ser humano, conduzindo sua definição a um valor negativo e fixo. O autor considera que a educação no modelo Clássico Grego levaria em consideração o desenvolvimento integral da alma do Homem.

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  • FAJE DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DISCIPLINA: A Viso Filosfica de Mrio Vieira de Mello 20141 PROFESSOR: Paulo Margutti

    ALUNO: David J. Santos Entrega: 09/03/14

    !"#$%&'()*"+,-../&'"0123'"+*4*"5*$2,*"#$%&'&/*6',"#4"5-1/*"7/2/1'"$2"52,,*8"

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  • @2.26
  • Mario Vieira de Melo demonstra acreditar no ideal educacional SODW{QLFR

    - O homem no bom nem mau, [...] uma possibilidade que, atravs da educao,

    poderia se transformar em ponto de referncia til a quem pretenda organizar planos de

    uma ordenao social (O Humanista, 19) via o homem como essa possibilidade, onde

    ele no mau e nem bom e critica filsofos como Hobbes, Maquiavel, Locke e

    Rousseau - O homem um animal de rapina para Hobbes, um prfido intrigante para

    Maquiavel, um egosta e um calculista para Locke e Rousseau. (O Humanista, 19).

    Vieira de Melo tambm repreende as teorias polticas que surgiram no perodo

    moderno, que ao abrirem mo do ideal platnico de educao, atriburam uma natureza

    fixa e intransformvel ao Ser Humano.

    Ele Retoma os traos fundamentais da Cultura Clssica Grega: Seu

    Idealismo, Sua Filosofia e Paidia. Em outras palavras, retoma o Esprito Educacional

    dessa cultura. Em VieLUDGH0HOORSHODHGXFDomRDPHUDSRVVLELOLGDGHVHWUDQVIRUPD

    em uma realidade, apresentando-se como um verdadeiro Ser Humano. Ele Resgata com

    isso, o verdadeiro sentido da palavra humanismo. Defende a educao grega dizendo

    que a cultura grega foi a nica que defendeu a harmonia empregada na educao do ser

    humano e que foi a nica que concebeu uma filosofia que visa a educao integral do

    Homem, idealizando e desenvolvendo todas as suas possibilidades - Idealizar

    desenvolver todas as potencialidades desse ser, o que s possvel estabelecendo uma

    harmonia entre elas (p. 20).

    No desenvolver de sua viso sobre o mundo, Vieira de Melo, afirma que o

    mundo hoje essencialmente antitradicionalista, rejeitando toda forma de tradio. Essa

    complicao dada pelas quatro grandes motivaes que cita (motivao luterana,

    motivao cartesiana, motivao voltairiana e motivao kantiana.), dentro dessas

    motivaes, segundo o autor, a cartesiana modificou a concepo da natureza filosfica.

  • Substituindo o amor sabedoria, pelo desejo de certeza. Nessa condio, o Homem

    deixa de ter importncia, agora, o que faz que importante.

    Esse passo histrico fez com que houvesse uma ruptura entre o modelo

    clssico educacional grego, que na viso de Vieira de Mello: O homem no bom nem

    mau, [...] uma possibilidade que, atravs da educao, poderia se transformar em

    ponto de referncia til (O humanista, p. 19). E transforma o Ser Humano em: O

    homem um animal de rapina para Hobbes, um prfido intrigante para Maquiavel, um

    egosta e um calculista para Locke e Rousseau. (O Humanista, 19). O autor demonstra

    ser um defensor do modelo Educacional Clssico Grego e crtico do modelo

    educacional adotado pela sociedade em que no visa o desenvolvimento espiritual do

    Ser Humano.

    +*6&,%.)*8"No que pude compreender sobre Vieira de Mello, tanto nas aulas

    expositivas, quanto na leitura de o Humanista, fixando-me mais no primeiro captulo. O

    autor critica o modelo educacional contemporneo. Modelo que sustentado por dois

    pilares, o pilar intelectual herdado dos humanistas e o pilar econmico herana da

    revoluo industrial. Projeto educacional que, infelizmente, transformou a maneira de se

    educar. Os Gnios do passado, forma substitudos pelos especialistas do presente.

    Olhando para Mrio Vieira de Mello, no posso deixar de recordar, dos

    socilogos funcionalistas, que tem como principal representante mile Durkheim,

    Como Vieira de Mello, eles tambm acreditavam que a educao equalizava as

    possibilidades do ser humano, porm em outro vis, o de ascenso de classes.

    Ver um brasileiro, que busca um ideal filosfico, que busca construir um

    discurso Filosfico Brasileiro animador. Abre a filosofia para algo que contribui para

    Paulo Margutti

    Paulo Marguttiesse pargrafo repete desnecessariamente o que j foi dito antes

  • sociedade, mtodo que utilizava Scrates, Plato e Aristteles e todos os filsofos

    polticos que os procederam. O ideal de Vieira de Mello, de uma educao que educa o

    esprito e saca do homem a ideia de que ele lobo do homem, tornando-o uma

    possibilidade melhor que o ideal que a cada segundo nos condiciona a uma sociedade

    mecanizada, robtica, sem alma.

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