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1 FACULDADE SATC ENGENHARIA MECÂNICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC: MANUAL DO TCC I E TCC II Criciúma Fevereiro de 2019

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FACULDADE SATC

ENGENHARIA MECÂNICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC:

MANUAL DO TCC I E TCC II

Criciúma

Fevereiro de 2019

Page 2: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC: MANUAL DO TCC I E TCC II · • A apresentação oral do TCC pelo acadêmico tem como limite máximo o prazo de vinte e cinco minutos (25 minutos);

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 3

3 ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO .......................................................................... 3

4 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA DISCIPLINA .............................................. 4

5 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR ................................................ 5

6 TCC I - ANTEPROJETO ........................................................................................ 5

7 TCC II - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ................................. 6

7.1 CONDIÇÕES E REQUISITOS .......................................................................... 6

8 DEFESA PÚBLICA ................................................................................................ 7

9 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO ......................................................................... 9

10 OBSERVAÇÕES .................................................................................................. 9

ANEXOS ................................................................................................................... 10

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1 INTRODUÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular

acadêmica e regulamentada que deverá ser desenvolvida individualmente nas

disciplinas de TCC I e II respectivamente, nas 9ª e 10ª fase do curso de Engenharia

Mecânica. No TCC, o acadêmico, juntamente com um professor orientador, deverá

desenvolver um trabalho acadêmico - científico umas das áreas do curso, não sendo

obrigatório que o tema proposto esteja vinculado ao seu estágio curricular.

2 OBJETIVOS

Abaixo estão apresentados alguns dos objetivos a serem atingidos na

realização de um Trabalho de Conclusão de Curso:

• Compreender, por parte do acadêmico, a importância do trabalho de pesquisa

científica tanto para seu desenvolvimento pessoal, quanto para o profissional;

• Proporcionar pesquisa científica nas áreas de formação dos cursos;

• Estimular a leitura científica e a importância de uma pesquisa bibliográfica de

qualidade, a fim de buscar execlencia nos resultados da pesquisa;

• Aperfeiçoar a capacidade de interpretação, síntese e da escrita gramaticalmente

correta;

• Seguir os formalismos da pesquisa científica, no que se refere às normas

metodológicas e a elaboração de um TCC;

• Servir como fonte de pesquisa para futuros trabalhos;

• Contribuir no âmbito educacional, social, tecnológico e ambiental;

• Originar protótipos, produtos de aplicação prática ou otimização de um processo;

• Promover a cultura de empreendedorismo,

• Auxiliar no desenvolvimento regional.

3 ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO

O acadêmico devidamente matriculado na disciplina TCC, deverá:

• Comparecer no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das aulas das disciplinas

de TCC I e TCC II;

• Ausências superiores a 25% implicarão em reprovação na etapa, conforme

Regimento da Instituição aprovado pelo MEC;

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• Prestar informações ao professor orientador sobre o andamento do trabalho,

atendendo ao cronograma de encontros estabelecido entre ambos e apresentando

as novas etapas e as correções solicitadas durante o TCC I e TCC II;

• Entregar as etapas estabelecidas em cronograma, nas datas previstas para

avaliação. A falta da entrega na data prevista implicará em nota “zero” na avaliação;

• Apresentar o TCC II à Banca Examinadora até final da 11ª fase, sendo este o prazo

limite, conforme calendário a ser divulgado pela secretaria acadêmica da Faculdade

SATC, desde que tenha obtido autorização do professor orientador para tal (a falta

de conteúdo, seja qualitativo ou quantitativo, que impeça a sua correção até a data

marcada, implicará em suspensão da apresentação e imediata reprovação).

4 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR da DISCIPLINA

O professor responsável pelas disciplinas de Trabalho de Conclusão de

Curso deverá:

• Estabelecer o cronograma e toda a documentação necessária para a disciplina

TCC já na 9ª fase do curso, submeter esta documentação para aprovação da

coordenação do curso e, posteriormente, disponibilizá-la para todos os acadêmicos

matriculados;

• Prover todas as informações necessárias sobre a disciplina aos acadêmicos e

professores orientadores e membros das bancas;

• Manter o controle de toda a documentação referente ao Trabalho de Conclusão de

Curso;

• Acompanhar, juntamente com os professores orientadores, o desenvolvimento dos

trabalhos durante o semestre;

• Fazer a orientação geral aos acadêmicos e aos professores orientadores,

apresentando as fases envolvidas na elaboração dos TCCs, explicando seus

conteúdos e formas de elaboração;

• Participar da avaliação dos anteprojetos e também da defesa pública do TCC;

• Organizar o dia da defesa pública dos trabalhos dos acadêmicos, indicar e

direcionar os professores participantes da banca examinadora;

• Propor os temas gerais para os TCCs e deferir, junto com o professor orientador, a

adequação dos projetos de pesquisa de cada área do curso.

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5 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR

O professor escolhido pelo acadêmico para sua orientação de anteprojeto

e para elaboração do artigo (TCC I e TCC II) e, que aceitou a orientação deverá:

• Acompanhar o desenvolvimento do TCC juntamente com o acadêmico, pelo menos

uma hora por semana, transmitindo as orientações que serão registradas na ficha

de acompanhamento, conforme Anexo A1;

• Manter atualizada e organizada a documentação referente às fases do TCC;

• Avaliar cada etapa do TCC e, atribuir as notas que determinarão, ao final do

semestre, se o acadêmico poderá fazer a apresentação pública do trabalho,

conforme anexo A2;

• Submeter ao professor responsável pelo TCC eventuais desvios ou ajustes não

previstos e necessários ao bom andamento da disciplina;

• Preservar o cumprimento dos modelos de trabalhos pré-estabelecidos pela

Instituição, evitando a proliferação de modelos divergentes visando permitir uma

padronização normativa e uma melhor e justa avaliação dos acadêmicos em banca;

• Avaliar sua própria disponibilidade de tempo e domínio dos assuntos propostos

para orientação aos acadêmicos.

Fica a critério do professor orientador definir a melhor maneira de condução da

orientação da pesquisa. Sugere-se, no entanto, encontros periódicos com os

acadêmicos conforme cronograma de encontros estabelecidos entre o orientador e

acadêmico.

6 TCC I - ANTEPROJETO

Durante a 9ª fase do curso serão fornecidos esclarecimentos para a fase

inicial do TCC (TCC I) e , o aluno deverá especificar e desenvolver um anteprojeto

dentro das diferentes áreas da Engenharia Mecânica, que são:

• Térmica e fluidos; Ciência dos materiais; Processo de fabricação; Projetos

mecânicos e Gestão e produção.

O acadêmico deverá escolher e convidar um único professor do quadro

docentes do Curso de Engenharia Mecânica para orientação do anteprojeto e TCC

respectivamente, TCC I e TCC II. O convidado poderá aceitar, ou não o convite.

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O anteprojeto deverá descrever sucintamente o trabalho a ser realizado,

sendo composto de alguns itens como: título, contextualização do tema, definição

do problema, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica e recursos a serem

utilizados. Este material é disponiblizado em mídia eletrônica para o acadêmico.

O anteprojeto deverá ser desenvolvido de acordo com as fontes e formatos,

conforme Anexo B. O trabalho deverá ser impresso e entregue ao orientador e

também ao responsável pela disciplina TCC dentro dos prazos estipulados no início

do semestre.

A avaliação e aprovação do anteprojeto visa orientar o acadêmico no

sentido de atingir aos objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso apresentados

anteriormente. O resultado do anteprojeto será de acordo com o Plano de Ensino da

disciplina de TCC I.

7 TCC II - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

7.1 CONDIÇÕES E REQUISITOS

O acadêmico sendo aprovado na disciplina de TCC I, continuará sua

pesquisa na disciplina de TCC II cumprindo rigorosamente as datas pré-estabelecidas

no cronograma, além disso, deverá atender às alterações solicitadas pelo professor

da disciplina e pelo orientador no anteprojeto.

Para casos onde o acadêmico descumpra o cronograma, o atendimento às

modificações ou as normas do curso, e que possam comprometer o andamento do

trabalho; estes deverão ser reportados pelo orientador por escrito e encaminhado ao

responsável pela disciplina. Os casos serão analisados podendo o acadêmico ser

reprovado na disciplina.

Nos encontros agendados no decorrer da disciplina, o aluno e o orientador

deverão preencher e assinar a ficha de acompanhamento do TCC. No final do

semestre, a folha original com todas as assinaturas deverá ser entregue ao professor

da disciplina de TCC.

O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser desenvolvido de acordo com

as fontes e formatos, conforme Anexo C.

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Ao final do semestre, o Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser

entregue ao professor da disciplina de TCC em 3 vias, encadernadas em espiral,

conforme o cronograma da disciplina. As cópias serão encaminhadas ao professor da

disciplina de TCC que encaminhará aos membros da banca. Caso o acadêmico não

entregue dentro do cronograma, estará automaticamente reprovado na disciplina.

✓ Importante: O orientador e os membros da banca farão a análise do trabalho,

caso necessário, estes poderão solicitar a presença do acadêmcio para

eventuais esclarecimentos sobre o trabalho antes da defesa pública.

8 DEFESA PÚBLICA

As defesas que são públicas, deverão ser realizadas conforme as datas e

locais pré-definidos no cronograma elaborado e disponibilizado pelo professor da

disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II). Nesta defesa deverão estar

presentes o acadêmico, o professor da disciplina de TCC e os membros da banca. A

presença do orientador durante a defesa do TCC não é obrigatória, já que a avaliação

feita por ele, é realizada de forma antecipada.

A banca examinadora da defesa pública será composta por professores e

profissionais das áreas do curso já mencionadas, escolhidos conjuntamente pela

coordenação do curso e pelo professor da disciplina de TCC II, não cabendo aos

acadêmicos a indicação de membros para comporem a banca examinadora. No caso

ainda, da indisponibilidade da presença de algum dos membros da banca, o professor

da disciplina de TCC II indicará um novo membro para compor a banca examinadora.

O acadêmico deverá utilizar de ferramentas de multimídia (data show),

elaborando sua apresentação conforme modelo da engenharia mecânica que será

disponibilizado pelo professor da disciplina de TCC II. A vestimenta para o dia da

defesa é traje social, sendo obrigatório para homens o uso de terno e gravata e

mulheres com padrão secretária (camisa, calça ou saia).

Fica sob responsabilidade do acadêmico a verificação do perfeito

funcionamento dos equipamentos antes da realização de sua defesa pública.

Recomenda-se que o acadêmico prepare a sua apresentação oral cuidadosamente,

levando em conta o tempo máximo de duração da mesma. Recomenda-se ainda que

seja preparado, para a apresentação oral, um resumo dos principais aspectos de seu

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trabalho e uma cópia do trabalho impresso, para que seja registrado as devidas

sugestões/correções de cada membro avaliador.

A realização da defesa pública dar-se-á da seguinte forma:

• Como primeiro ato do rito de defesa, o professor responsável da disciplina de TCC

II será o presidente da sessão;

• O professor da disciplina de TCC II informará ao acadêmico as etapas

subsequentes do rito de defesa declarando a sessão aberta e solicitará ao

acadêmico que faça a apresentação oral de seu trabalho;

• A apresentação oral do TCC pelo acadêmico tem como limite máximo o prazo de

vinte e cinco minutos (25 minutos);

• Terminada a apresentação oral, cada membro da banca terá o máximo de oito

minutos para arguir e tecer considerações, juntamente com o acadêmico, sobre o

trabalho desenvolvido;

• Terminada a fase de arguição, o presidente da sessão abre a palavra ao público,

dando precedência ao professor orientador do acadêmico para que faça eventuais

considerações adicionais sobre o seu trabalho. O tempo total máximo para esta

etapa não poderá ultrapassar dez minutos;

• Os membros da banca devem então se reunir em sessão secreta para deliberarem

sobre a avaliação do trabalho;

• Cada membro da banca deverá atribuir uma nota (de zero a dez) ao trabalho do

acadêmico. A nota da apresentação será a média aritmética das notas atribuídas

pelos membros da banca, aproximada até a primeira casa decimal. Os membros

da banca deverão anotar as suas respectivas notas, assim como a média atribuída

ao acadêmico na folha de avaliação do trabalho escrito e apresentação, conforme

o Anexo D;

• Após emitir a nota, a banca procede à elaboração de uma ata da sessão pública,

indicando se o candidato foi considerado aprovado ou não, de acordo com as notas

que lhe foram atribuídas, além de indicar as correções necessárias do TCC, quando

houver. O professor da disciplina de TCC II de comum acordo com os membros da

banca preencherá o Anexo E (Ficha de Avaliação da defesa do TCC II);

• Após a etapa de avaliação, a banca comunicará ao acadêmico, em sessão aberta,

o parecer da banca examinadora e as correções necessárias. Também entregará

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o Anexo E preenchido e o Anexo e F (Declaração de Correções), a ser preenchido

após as correções pelo professor orientador.

9 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO

Será considerado aprovado, o acadêmico que, após entregar a versão final

do TCC com as devidas correções - quando couber - e avalizada pelo orientador de

TCC, tiver obtido média maior ou igual a seis (6,0).

Nos casos de desistência da realização da defesa pública, o orientador

deverá encaminhar ao professor da disciplina de TCC II um e-mail com 15 dias de

antecedência da data afixada para defesa pública, além de fixar nos murais da

instituição.

10 OBSERVAÇÕES

1. Antes de decidir por um tema verifique:

a) Conteúdos a respeito, troca de informações com pessoas habilitadas da área, bem

como suas habilidades e competências sobre o tema;

b) Horas diárias, semanais ou quinzenais necessárias para cumprir o projeto (um dia

não trabalhado é um dia perdido, o TCC exige bastante do acadêmico e o tempo é

reduzido, portanto, trabalhe ininterruptamente);

c) Equipamentos necessários para os ensaios, disponibilidade, programação,

operação, se encontram na instituição SATC ou em outras instituições ou

empresas;

d) Softwares necessários, licença para uso, grau de entendimento que o acadêmico

possui a respeito do software;

e) Quando o TCC for em parceria com uma empresa (privada, estatal ou mista) o

acadêmico se comprometerá em divulgar todos os resultados da pesquisa;

f) Serão exigidas pelo menos ao artigo do TCC, 10 (dez) referências bibliográficas

internacionais, a fim de sustentar e validar melhor a pesquisa. A validação destas

referências será monitorada e cobrada pelo professor orientador e da disciplina.

2. Lembre-se o trabalho é do acadêmico e a função do orientador é de

orientar e não executar o trabalho.

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ANEXOS

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ANEXO A1 - FICHA DE ACOMPANHAMENTO

ACADÊMICO: _______________________________________________________

TELEFONE: _________________________ E-MAIL: ________________________

TÍTULO DO TRABALHO: _______________________________________________

____________________________________________________________________

ORIENTADOR: _______________________________________________________

REUNIÕES – ACADÊMICO/ORIENTADOR

DATA ASSUNTO ASSINATURAS

(Orientador)

_________________________________ _____________________________

PROFESSOR/ORIENTADOR (A) ACADÊMICO (A)

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ANEXO A2 - AVALIAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR

Acadêmico: _________________________________________________________________________

Orientador: _________________________________________________________________________

Data: _____/_____/______

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PESO ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DO TCC - ESCRITA NOTA

1,0 1. INTRODUÇÃO: contextualização ao tema; esclarecedora e coerência com o

tema; objetivos e problematização claros; atendem à pretensão de pesquisa; delimita o universo da pesquisa.

1,5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: fundamentação teórica consistente, suficiente e

adequada ao tema; coerência epistemológica (lógica, coesão textual e gramatical); a revisão deve justificar os resultados.

2,0

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: declara o tipo de pesquisa utilizada, possui levantamentos reais de dados qualitativos e quantitativos; aplicação de recursos/instrumentos adequados (softwares e equipamentos); é coerente com a pesquisa bibliográfica; é adequada ao objeto de investigação.

2,5

4. RESULTADO E ANÁLISE: clareza nos resultados obtidos; utiliza-se de elementos gráficos, figuras e tabelas; análise condizente com objetivo e metodologia proposta, apresentação e discussão dos resultados obtidos coerente nas áreas específicas da engenharia mecânica.

1,0 5. CONCLUSÃO: apresenta com clareza e coesão, considerações finais

correspondentes aos objetivos e/ou hipóteses iniciais.

1,0

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: as fontes são atualizadas (2010 em diante) e diversificadas como: artigos científicos internacionais, nacionais, livros, teses de doutorado, dissertação de mestrado, artigos apresentados em congressos, simpósios e seminários; atende as normas da instituição.

1,0 7. AVALIAÇÃO GERAL DO TRABALHO E ESCOLHA DO TEMA: originalidade;

relevância social para área do curso; pesquisa de campo articulado com as áreas profissionalizantes; aplicação prática.

PESO ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DO TCC - APRESENTAÇÃO NOTA

2,0 1. CLAREZA E OBJETIVIDADE NA APRESENTAÇÃO: explicitação do problema,

justificativa, objetivos e da metodologia.

3,0 2. DOMÍNIO DO TEMA SELECIONADO PELO ACADÊMICO: adquirir ou ter

domínio no tema de pesquisa desenvolvido.

1,5 3. RECURSOS DA APRESENTAÇÃO: adequação visual explanatória durante a

apresentação do trabalho, utilizando-se de ferramentas audiovisuais (gráficos, software, vídeos) para complementar o trabalho.

1,5 4. CAPACIDADE DE SÍNTESE: domínio aos principias termos da área da pesquisa;

linguagem e expressão adequada; pontualidade e uso adequado do tempo para apresentação.

2,0 5. RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS DOS MEMBROS DA BANCA:

comportamento pessoal perante a banca; poder de convencimento de acordo com os resultados obtidos e a revisão da literatura.

MÉDIA ARITMÉTICA

OBS: Cada critério deverá ser avaliado na NOTA, numa escala de valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

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ANEXO B: ANTEPROJETO – TCC I

(DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO)

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FACULDADE SATC

AUTOR DO TRABALHO

TÍTULO: SUBTÍTULO

Anteprojeto de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da Faculdade SATC, como parte dos requisitos à obtenção do título de Engenheiro Mecânico.

_________________________________

Orientador: Prof. Dr. Nome do Professor

Criciúma

Mês – Ano (entrega do trabalho)

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

Nesse capítulo deve ser inserido o leitor ao tema específico. Apresentar a

situação, acontecimento ou discurso ao ambiente que está inserido, para que se dê

continuidade com o próximo capítulo.

2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Apresentar a situação a ser abordada, fixando os limites da pesquisa. Neste

capítulo deve-se detalhar minuciosamente o problema, explicando em detalhes as

possíveis causas e os prejuízos/danos que levam o pesquisador (acadêmico) ao

interesse do tema.

2.1. JUSTIFICATIVA

A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado e justifica o

porquê de a pesquisa ter sido realizada, procurando explicar detalhar a relevância e

os fundamentos trabalho. A mesma difere da revisão bibliográfica e, por esse motivo,

não apresenta citações de outros autores, além disso, não pretende explicar o

referencial teórico que foi adotado, mas apenas ressaltar a importância da pesquisa

no campo da teoria e da prática. A justificativa também pode ser entendida como “a

motivação do tema”, ou seja, quais os benefícios que esta pesquisa trará a sociedade,

empresa ou instituição.

Procure responder nesta seção: Por que estudar o tema escolhido, quais

os benefícios que a pesquisa irá proporcionar, Como ela contribuirá com a indústria,

sociedade, ou com parte dela

3. OBJETIVO GERAL

Nesta etapa você deverá responder a seguinte pergunta: Com qual

finalidade estou fazendo este estudo? O objetivo geral deve descrever de modo claro

e sucinto uma meta a ser atingida e ser capaz de explicar o que você realmente deseja

obter com o estudo.

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Lembre-se de que os objetivos precisarão iniciar com os verbos no

infinitivo. Exemplos de verbos: Avaliar, analisar, aplicar, apreciar, comparar,

compreender, conhecer, considerar, crer, demonstrar, desenvolver, reconhecer,

saber, usar, aceitar, assumir, cooperar, gostar, interessar-se por julgar, manifestar,

prever, reforçar, entre outros. A seguir, é apresentado dois exemplos:

1. Desenvolver ferramentas, métodos e parâmetros de corte, que possam ser

aplicados na usinagem por fresamento periférico de matrizes montadas, com

insertos curvilíneos de aço AISI-SAE D6 temperado e revenido com dureza de 60-

62 HRC.

2. Apresentar uma forma de otimização do fator de potência e do torque médio de

um motor de relutância síncrono com barreiras de fluxo, e com partida assíncrona,

a fim de alcançar como solução do processo de otimização.

OBS: Caso seja necessário, pode ser também apresentado os objetivos específicos,

dividindo em “Objetivo geral” (item 01) e “Objetivos específicos” (item 02).

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Realizar uma pesquisa bibliográfica, do tema a ser estudado, baseada em

periódicos nacionais e internacionais, artigos científicos, anais de eventos como,

congressos, simpósios, seminários, além de revistas especializadas na área de

estudo. Outras modalidades de referências podem ser usadas, como, livros, trabalhos

de conclusão de curso, dissertações de mestrado, teses de doutorado, também

podem ser utilizadas.

Nesta seção toda a parte teórica deverá ser selecionada, sintetizada e

escrita, de forma que os conceitos clássicos sejam entendidos pelo pesquisador, e

que se torne fonte de validação posterior dos resultados da pesquisa. Por isso, evite

apresentar neste capítulo, conceitos que não contribuem significativamente para os

resultados do trabalho, ou seja, conteúdos que são clássicos de livros e que servem

apenas para entendimento inicial da pesquisa.

Esta seção deve conter de 5 a 6 páginas. Lembre-se que o tempo que

dedicação para a pesquisa da revisão bibiográfica é fundamental e deve ser feito com

grande eficiencia, ou seja, transcrever ao trabalho, somente conteúdos extremamente

necessários ao tema e que serão utilizados para a continuação da pesquisa.

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4. RECURSOS

Especificar os recursos humanos e materiais indispensáveis para a

execução do projeto, com uma estimativa dos custos e dividir o cronograma em etapas

por quinzena.

Nesta etapa, você deverá descrever em detalhes como como será

realizada a pesquisa, ou seja, como executada: quantitativa, qualitativa, descritiva,

explicativa e/ou exploratória. A metodologia deve ter uma explicação minuciosa,

detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do

trabalho de pesquisa. Quanto maior for o detalhamento das etapas, respondendo às

perguntas: como será feito? onde? quando? e porquê? Mais eficiente serão a

execução das tarefas e os resultados do trabalho.

É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (softwares,

equipamentos, questionários, entrevistas, entre outros), do tempo previsto, do

laboratório, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo

que se utilizou e que será utilizado no trabalho.

Como foi já mencionado, o curso de engenharia mecânica é dividido em 5

grandes áreas. Seja qual for a escolhida para o tema, é necessário realizar

experimentos preliminares ainda no TCC I, para que possa ser avaliado a

continuidade e o direcionamento da pesquisa. Em casos de “extrema necessidade”

e ainda dependendo do tema, a execução destes experimentos ou não, pode ser

definida juntamente com o coordenador do curso, orientador e professor da disciplina.

Lembrando que a palavra “experimentos”, trata-se de toda forma instrumental da

pesquisa, que pode ser validado, como por exemplo, por meio de:

✓ Ensaios de sistemas mecânicos;

✓ Simulação por elementos finitos ou de sistemas mecânicos;

✓ Modelamento sólido do projeto;

✓ Construção de protótipos;

✓ Levantamento de dados operacionais ou não;

✓ Desenvolvimento de metodologias.

OBS: Os procedimentos experimentais já realizados, de acordo com as formas

instrumentais mencionadas, devem ser apresentados e discutidos obrigatoriamente

nas seções secundárias definidas como “ETAPAS”, apresentada na sequencia.

Page 18: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC: MANUAL DO TCC I E TCC II · • A apresentação oral do TCC pelo acadêmico tem como limite máximo o prazo de vinte e cinco minutos (25 minutos);

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4.1 ETAPA 1 -

Valor: R$

4.2 ETAPA 2 –

Valor: R$

4.3 ETAPA 3 –

Valor: R$

4.4 ETAPA 4 –

Valor: R$

4.5 ETAPA 5 –

Valor: R$

4.6 ETAPA 6 –

Valor: R$

4.7 ETAPA 7 – FINALIZAÇÃO DO DOCUMENTO ESCRITO

Valor: R$

Valor Total:

5. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

A presente proposta de projeto tem prazo de execução de 7 quinzenas e o

cronograma físico-financeiro está apresentado na Tab. 1.

Tabela 1 – Cronograma físico-financeiro em R$.

Quinzena 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

Etapa 1 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Etapa 2 100,00

Etapa 3 100,00

Etapa 4 100,00

Etapa 5

Etapa 6

Etapa 7 Total

Sub-total 400,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1.000,00

Fonte: do Autor (2019)

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6. RESULTADOS ESPERADOS

Nesta seção deverão ser apresentados os resultados da pesquisa que se

deseja alcançar. O acadêmico deverá verificar os resultados de cada etapa.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Colocar todas as referências bibliográficas na ordem em que aparecem ao

longo do texto. É necessário ter no mínimo 15 referências bibliográficas diferentes.

Títulos a serem abreviados.

Titulação Como abreviar

Doutor Dr.

Doutora Dra.

Mestre Me.

Mestra Ma.

Especialista Esp.

Graduado Grad.

Observação: PhD., Ms. e Msc. são siglas usadas em Inglês.

ANEXO C - COMPOSIÇÃO GERAL DO ARTIGO – TCC II

Artigo: 20 (mínimo) a 30 (máximo) páginas incluindo tabelas e figuras

Resumo: 200 a 250 palavras

Introdução: 10 %; Revisão bibliográfica: 20 %; Procedimento Experimental: 30 %;

Resultados e Discussões: 30 %; Conclusão: 7 %; Referências Bibliográficas: 3 %

As páginas devem numeradas

Dados gerais:

O artigo deverá ser digitado em espaço 1,5, impresso em uma face do papel

tamanho A4, fonte Arial 12, com margens de: 3,0 cm (lados esquerdo e superior) e

2,0 cm, (lados direito e inferior). O parágrafo é de 1,25 cm.

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As palavras de língua estrangeira devem ser evitadas, a não ser em caso

em que não possam ser traduzidas.

Para citar as referências no artigo, se tiver três (3) ou mais nomes, use a

seguinte forma: Smith et al. (1997).

Para citar um texto de um autor que você não leu diretamente, ou seja, a

leitura foi feita pela citação de outro autor, a expressão latina “apud” deve ser utilizada.

Essa expressão significa “citado por”. Ex: Segundo Costa (1977), apud Silva, (2009),

a dimensão da estrutura está ligada ...

CABEÇALHO

O manuscrito deve começar com um Título, Nomes dos Autores. A

colocação dos nomes segue a seguinte ordem: Autor e Orientador.

RODAPÉ

Ao final da primeira página, deve-se indicar, por ex: 1Graduando José da

Silva. E-mail: [email protected]. 2Prof. Augusto Beneton. E-mail:

[email protected]. Usar fonte 10, Arial.

Resumo

De uma maneira geral, o resumo deve expor os objetivos, metodologia

usada e um indicativo de conclusão, e deve ser escrito entre 200 a 250 palavras.

Lembrando que para realizar um bom resumo, os seguintes tópicos são importantes:

✓ Introdução - contextualização

✓ Definição do problema;

✓ O objetivo da pesquisa

✓ A metodologia - como foi executado a pesquisa;

✓ Os principais resultados: o mais importante, o que chama mais atenção talvez;

✓ Conclusão e perspectivas futuras;

Devem ser colocadas de 3 a 5 palavras-chave. As palavras-chave devem

estar contidas no resumo. Também é importante lembrar que o resumo é a última fase

da escrita de um artigo.

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ANEXO C: ARTIGO – TCC II

(DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO)

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DIRETRIZES PARA AUTORES: FORMATAÇÃO DO ARTIGO (DEVERÁ COMPOR

NESTE ESPAÇO O TÍTULO DO TRABAHO)

Autor acadêmico1

Autor orientador2

Resumo: o resumo é uma apresentação concisa de pontos relevantes de um texto na forma de uma sequência corrente de frases. Deve ser informativo e apresentar uma contextualização do tema, problematização, objetivos, metodologia, resultados e conclusões e perspectivas futuras. Deve ser escrito em parágrafo único, em espaçamento simples e justificado. xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx.

Palavras-chave: Artigo científico. Resumo. Metodologia científica.

1. INTRODUÇÃO

Será escrita para leitores em geral, das áreas de concentração afins do

curso de engenharia mecânica, não apenas para especialistas, por isso, atenção à

adequação da linguagem. Esse capítulo deverá compor dos seguintes tópicos:

contextualização do tema, problematização, relevância (justificativa), objetivo (s) e na

sequência uma sucinta descrição, de como será executada a pesquisa.

O texto introdutório precisa ser claro e objetivo. Você precisará expor, de

forma sucinta, a natureza da pesquisa, assim como a intenção desta. De forma sutil,

deverá apresentar as informações da pesquisa e, por isso, a importância de a

introdução ser elaborada ao final da escrita do artigo.

Esta etapa do trabalho servirá para você apresentar ao leitor a sua

pesquisa, o tema, incentivando-o e motivando-o à leitura. É importante lembrar de que

1 Graduando em xxxxxx. E-mail: 2 Prof. XXXXXXX. E-mail:

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a introdução não deve parafrasear ou repetir o resumo, tampouco conter recortes da

fundamentação teórica ou apresentar citações.

O que se faz? Caracteriza-se o problema de pesquisa (pergunta-problema),

bem como o objetivo geral e os objetivos específicos. Em seguida, devem ser

expostas as justificativas e as razões para a elaboração do trabalho, dando ênfase à

relevância do tema proposto.

A justificativa, como o próprio nome indica, procura explicar por que o

trabalho é fundamental e relevante. O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese

levantada precisam ser de suma importância para a sociedade ou para uma parte

dela. Deve-se, no entanto, tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se

tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, ser uma conclusão da pesquisa.

A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado e justifica o

porquê de a pesquisa ter sido empreendida. Ela difere da revisão bibliográfica e, por

esse motivo, não apresenta citações de outros autores, além disso, não pretende

explicar o referencial teórico que foi adotado, mas apenas ressaltar a importância da

pesquisa no campo da teoria.

Procure responder nesta etapa: Por que estudar o tema escolhido? Quais

as vantagens e os benefícios que a pesquisa irá proporcionar? Qual a importância

pessoal? Qual a importância para a academia, a ciência? Qual a importância para o

mercado de trabalho? Como ela contribuirá com a sociedade ou com uma parte dela?

Os procedimentos metodológicos são incluídos aqui, no final da introdução

(natureza da pesquisa, abordagem do problema, objetivos e procedimentos técnicos).

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Como sugestão, escrever um texto de apresentação do artigo.

2.1 SUBTÍTULO SEÇÃO SECUNDÁRIA (usar título relacionado ao tema)

Consiste na revisão de literatura; nesta etapa são mostradas e comentadas

as referências bibliográficas que oferecem a sustentação da pesquisa. Não se trata

de uma colcha de retalhos, tampouco uma organização de citações. É importante

compreender que cópias de trechos deverão ser feitas de acordo com as normas da

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ABNT, ou seja: citações diretas e/ou indiretas, curtas e/ou longas. Cópia de trechos

e/ou na íntegra sem os devidos créditos é considerado plágio (lei nº 9.610, de

19.02.98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais). Não se

esqueça de nomear a seção.

2.1.1 Seção terciária (usar título relacionado ao tema)

Este manual está dividido em seções para que se tenha a formatação dos

títulos, podendo assim formatar o seu trabalho adequadamente.

Veja, a seguir, um texto com alíneas:

O questionário será organizado a partir de três critérios, a saber:

a) idade:

- de 30 a 40 anos;

- mais de 40 anos.

b) sexo;

c) estado civil.

Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Veja, a seguir, observe a Fig. 1, o exemplo com figura e uso de nota de

rodapé3:

Figura 1: Biblioteca virtual Pearson.

Fonte: Baseado e/ou Adaptado de Fonseca (2005, p. 61)

3 Todas as citações e referencias utilizadas nesse manual são meramente ilustrativos.

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Veja, a seguir, o gráfico para exemplificar:

Figura 2: Sistema de cascata.

Fonte: Adaptado de Fonseca (2005, p. 61)

A figura deve ser inserida centralizada e próxima do trecho a que se refere,

conforme o projeto gráfico. Preferencialmente, insira figuras e tabelas após elas serem

citadas no texto. Use a abreviação “Fig. 1”, mesmo no início de uma frase.

Use palavras ao invés de símbolos ou abreviações para evitar confundir o

leitor. Como um exemplo, escrever a quantidade “Magnetização” ou “Magnetização,

M”, e não apenas “M”. Se incluir unidades no rótulo, apresentá-las dentro de

parênteses. Não rotule os eixos somente com unidades. No exemplo, escreva

“Magnetização (A/m)” e não apenas “A/m”.

Veja, agora, um exemplo com tabela:

Os resultados da pesquisa podem ser observados na Tab. 1:

Tabela 1: Melhor configuração (tensão constante).

Variáveis Valores Otimizados (sem saturação)

Fator de Potência 0,700

Torque Médio (N.m) 15,3934

Ângulo de Carga (graus) 33,6239

Espessura da barreira (mm) 1,9999

Ld (mH) 289,8727

Lq(mH) 56,3546

Ld/Lq 5,1437

Ld-Lq (mH) 233,5180

Fonte: Baseado e/ou Adaptado de Fonseca (2005, p. 61)

Dentro da tabela utilize fonte em tamanho 10.

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A revisão bibliográfica deve estar em consonância com os procedimentos

metodológicos e com os resultados.

Expressões matemáticas não devem ser introduzidas ao longo do próprio texto como

parte de uma linha da sentença, mas devem ser digitadas em linhas individuais. Um

exemplo é o dado abaixo.

A tensão é calculada com a seguinte fórmula (Schaeffer, 2004):

𝜎 =𝐹

𝐴0 [𝑀𝑃𝑎] (1)

Onde:

F = Força aplicada (N)

A0 = Secção inicial do corpo de prova (mm2)

A deformação verdadeira no comprimento 1 é calculada por (Schaeffer,

2004):

𝜑𝑙 = 𝑙𝑛 (𝑙

𝑙0) [𝑎𝑑𝑚. ] (2)

Onde:

l = Comprimento instantâneo (mm)

l0 = Comprimento inicial (mm)

Todos os símbolos devem ser definidos no texto no sistema SI (métrico).

Números que identificam expressões matemáticas devem ser incluídos entre

parênteses. Refira as equações no texto como Eq. (1). As equações devem ser

referenciadas em números arábicos sucessivos. Vetores devem ser digitados em

negrito, não use setas, linhas onduladas e sublinhadas

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A Figura 2 apresentada a seguir, mostra a forma de referenciar quando a

imagem faz parte da experimentação do próprio autor da pesquisa.

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Para avaliação do desgaste foi utilizada a medição digital. Utilizou-se um

conjunto de lentes, câmera digital e um microcomputador com placa de aquisição de

dados, mostrado na Fig. 3.

Figura 3 - Equipamento para avaliação digital do desgaste.

Fonte: do Autor (2019)

A Tabela 2 apresentada a seguir, mostra a forma de referenciar quando a

tabela faz parte da experimentação do próprio autor da pesquisa.

A Tab. 2 apresenta a relação de ferramentas empregadas nos corpos de prova

retilíneos.

Tabela 2 - Relação de ferramentas empregadas nos corpos de prova retilíneos.

Nº Código d1 [mm] Revestimento l1[mm] l2 [mm] z [º] o [º]

1 40030800RT 8 XTR 63 20 3 37 -

2 2725080 8 FUTURA 60 20 6 45 8

3 431051000 10 TiAlN 72 22 3 30 7

1 751510004LT 10 TiAlN 100 32 5 - -

4 GW 367 10 TiAlN 72 22 6 - -

5 VC-MD10 10 MIRACLE 70 22 6 45 -10

6 5532 12 TiAlN 83 26 4 30 -

7 12 MG FXS 1211 12 TiAlN 90 30 6 45 -

8 1350XT 12 X-TREME 83 26 6 50

Fonte: do Autor (2019)

Micro

computador

Câmera

digital

Objetiva

s

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na Fig. 4 pode-se ver claramente a região de escorregamento e rolamento

da ferramenta.

Figura 4 - Regiões de textura diferentes.

Fonte: do Autor (2019)

Um exemplo de tabela do autor é apresentado abaixo.

A Tab.3 mostra os resultados dos ensaios, realizados com fresas sólidas de

metal-duro revestido, em CP retilíneos na condição de desbaste.

Tabela 3 - Resultados de fresamento do CP retilíneo em desbaste.

Nº Ensaio

Nº z

[º]

o [º]

vc [m/min]

fz [mm]

ae [mm]

ap [mm]

Volume [cm3]

T [min]

Q [mm3/min]

1 6 3 37 - 25 0,067 0,3 12 52 73 720

2 13 6 45 8 40 0,02 0,5 15 235 168 1425

3 1 3 30 7 22 0,05 0,2 15 158 503 315

1 18 5 - - 60 0,027 0,2 10 30 58 516

4 16 6 45 - 67 0,042 0,25 15 161 81 2003

5 17 6 45 10 75 0,097 0,2 7 413 183 1960

6 11 4 30 - 50 0,02 0,5 16 56 65 848

7 2 6 45 - 20 0,038 0,5 15 86 96 900

8 12 6 50 - 20 0,038 0,5 15 293 326 900

Fonte: do Autor (2019)

Região de escorregamento

Região de rolamento

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Resultados experimentais e numéricos devem ser especificados

apresentando a incerteza associada a cada um deles. De acordo com a grandeza e

instrumento empregado tem-se os seguintes exemplos: Dureza: incerteza 0,1 HV,

Comprimento: incerteza 0,05 mm, Temperatura: incerteza 0,8 ºC, Tensão elétrica:

incerteza 0,5 V.

5. CONCLUSÃO

A conclusão é definida como as “descobertas” do trabalho, ou seja, aquilo

que foi encontrado como algo inovador da pesquisa. As conclusões, não pode ser

confundido com o capítulo de anterior de resultados do trabalho. Não se deve

apresentar novamente os resultados e sim, o que descobriu com eles. Assim mesmo,

apresentar sugestões para a continuidade da pesquisa, como futuros trabalhos que

podem ser realizados a parir deste.

Agradecimentos

Os agradecimentos não podem exceder três linhas. Agradecer somente a

colaboradores, financiadores e instituições.

6. BIBLIOGRAFIA

No mínimo devem ser citadas 10 referências no artigo. Essas referências

devem ser listadas em ordem alfabética, de acordo com o último nome do primeiro

autor, ao término do artigo. Se duas ou mais referências tem a mesma identificação

(autor e ano), as distinga juntando "a", “b", etc. , para o ano de publicação.

Alguns exemplos de referências em inglês estão a seguir:

REFERÊNCIAS

ANSI/ASME B106.1M: Design of Transmission Shafting. 2. ed, New York, 1985. 32p.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT – NBR 6172: Transportadores Contínuos - Transportadores de Correias – Tambores – Dimensões. 2. ed. Rio de Janeiro: 2014. 26 p. ISBN 978-85-07-05151-0. CATÁLOGO ELETRÔNICO: Caixas para rolamentos, acoplamento hidrodinâmico, hidrovariador, acoplamentos flexíveis, acoplamento bipartido: Jaboticabal, SP: Henfel, 2016. CATÁLOGO: Locking Assemblies for Use with Bending Moments & Flange Couplings: Edição 04/2016. Germany: Ringfeder, 2016. 40p. CATÁLOGO: Rolamentos Nº P1102a, NSK Brasil Ltda, 2013. 557p. CEMA: Transportadores de Correia para Materiais a Granel. 7. ed, 2014. 898 p. ISBN 978-85-07-05181-7. FÁBRICA DE AÇO PAULISTA S. A. Manual de Transportadores de Correias - FAÇO. 4 ed. São Paulo: 2001. 412 p. HENFEL. O Desenvolvimento dos Anéis de Fixação. 2018. Disponível em: <https://www.henfel.com.br/artigo/o-desenvolvimento-dos-aneis-de-fixacao>. Acesso em: 01 de abril de 2018. HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson do Brasil, 2009, 659 p. ISBN 978-85-7605-373-6. Kleinsorge, M. P.; et al. Desenvolvimento de uma Metodologia para o Cálculo Analítico de Tambores de Transportadores de Correia. Revista Ciência e Tecnologia. Belo Horizonte, v. 18, n. 32, p. 3, 2015. KUMAR, D. MANDLOI, R. K. Analysis & Prospects of Modification in Belt Conveyors – A Review. International Journal of Engineering Research and Applications (IJERA). Bhopal, Índia, v. 3, n. 1, 7 p., 2013. MARTINS, J. A.; et al. Fracture analysis of collapsed heavy-duty pulley in a long-distance continuous conveyors application. Engineering Failure Analysis. Brasil, p 2, 2009.

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LISTA DE SÍMBOLOS

𝛽 [K-1] Coeficiente de expansão térmica

∆𝑇 [K] Variação de temperatura

𝜂𝑎 [---] Eficiência da aleta

𝜈 [m2/s] Viscosidade cinemática

𝐴𝑐 [m2] Área da seção transversal

𝐴𝑠𝑝 [m2] Área da superfície da placa

cos 𝜃 [---] Fator de potência

𝑑 [m] Braço de momento

𝐹 [N] Força de momento

𝑔 [m/s2] Aceleração da gravidade

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EXEMPLO: ARTIGO do TCC II

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METODOLOGIA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DE EIXOS DE

TAMBORES UTILIZADOS EM TRANSPORTADORES CONTÍNUOS

Alessandra Dassi Comin4

José Luiz Salvador5

Resumo: Na indústria de fabricantes de componentes para transportadores contínuos há a necessidade de reduzir custos dos produtos, no entanto, sem perder a qualidade. O componente estudado no presente trabalho é o tambor, equipamento estrutural de correias transportadoras, com o foco no seu eixo. As literaturas disponíveis atualmente apresentam equações de flecha e deflexão para eixos que não satisfazem às condições reais de projeto. O objetivo é desenvolver equações de flecha máxima fmáx e deflexão na região do cubo ϴt, considerando três escalonamentos possíveis do eixo. Para validação dos cálculos, verificou-se a flecha e deflexão no Autodesk Inventor®, onde suas condições de carregamento são muito semelhantes com as equações desenvolvidas e por último foi feito a simulação no ANSYS Workbench® 18.0, onde foram representadas as condições reais de aplicação do tambor. Empregou-se os dados de entrada de um tambor motriz e o eixo foi comparado em três opções de materiais: SAE 1045, SAE 4140 e SAE 4340. Os resultados das equações desenvolvidas foram satisfatórios, tornando-as aptas para serem aplicadas nos roteiros de cálculo de dimensionamento. Deste modo, foi possível executar projetos mais refinados onde, por exemplo, a diferença do resultado da flecha caiu de aproximadamente 46 % para 2 % em relação à condição real, garantindo o desempenho do equipamento dentro dos limites de segurança e a um custo mais acessível aos clientes.

Palavras-chave: Tambor. Dimensionamento. Eixo. Flecha. Deflexão.

1 INTRODUÇÃO

Transportadores de correias são equipamentos com a finalidade de

movimentar materiais sólidos de forma contínua e segura de um ponto a outro, sendo

comumente empregados nos seguimentos de mineração, portuário, cimenteiro,

siderúrgico, petroquímico, celulose e automotivo. Um dos equipamentos estruturais

presentes em um transportador é o tambor. Eles são divididos em dois tipos: motrizes

e movidos. Os motrizes são responsáveis por transmitir torque a correia e,

consequentemente, movimentar o material a ser transportado. Os tambores movidos

4 Graduanda em Engenharia Mecânica. E-mail: [email protected] 5 Prof. Esp. José Luiz Salvador. E-mail: [email protected]

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giram devido ao contato com a correia a qual é movimentada pelo tambor motriz. Há

uma subdivisão nos tambores, dependendo da posição e da função que ocupam no

transportador. São elas: acionamento primário, acionamento secundário, retorno,

encosto, desvio, esticamento, entre outros mais específicos. Um esquema

simplificado do tambor e seus principais componentes pode ser visto na Fig. 1.

Figura 2 – Componentes básicos do tambor.

Fonte: Da autora (2018)

Em análise ao atual método utilizado para cálculo dimensional dos produtos

fabricados pela empresa por uma empresa a qual atua na área de fabricação de

equipamentos para correias transportadoras, identificou-se a oportunidade de refinar

o projeto de dimensionamento de eixos de tambores.

A maioria dos eixos dos tambores são projetados de forma escalonada,

sendo a transmissão de torque feita por anel de fixação (Fig. 1). Há, geralmente,

quatro diâmetros distintos, os quais estão citados a partir da seção central até a

extremidade do acionamento: diâmetro do eixo entre cubos Dec, diâmetro do eixo no

cubo Dc, diâmetro do eixo no mancal Dm e diâmetro do eixo no acionamento Dacion

(apenas para tambores motrizes). O diâmetro do eixo no acionamento normalmente

já está pré-estabelecido, pois o sistema de redução é definido em função do projeto

do transportador. Portanto, cabe ao fabricante definir os demais diâmetros,

respeitando o Dacion. Atualmente o dimensionamento não leva em conta os

escalonamentos dos diâmetros, ou seja, os cálculos de flecha e deflexão são feitos

Dm Dc Dec Dc Dm

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com base em um diâmetro único, implicando em resultados maiores do que o

necessário e consequentemente elevando os custos do projeto.

Este tema foi selecionado em razão de existir pouca referência disponível.

A principal vantagem proporcionada por este estudo será a inserção de novas rotinas

de cálculos na ferramenta utilizada hoje para dimensionamento, e, por consequência,

maior assertividade na execução dos projetos de dimensionamento dos produtos,

contribuindo para redução de custo deste equipamento. Por isso, o presente trabalho

tem como propósito desenvolver um método de cálculo e duas simulações em

softwares para validação do projeto dos eixos utilizados na fabricação dos tambores

de correias transportadoras.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Esta seção tem por finalidade apresentar uma revisão da literatura acerca

do dimensionamento de eixos de tambores para correia transportadora. As

informações foram reunidas de modo que forneçam o embasamento teórico

necessário para o trabalho.

2.1 IMPORTÂNCIA DO PROJETO DO TAMBOR

Conforme Martins et al., (2009, p. 1, tradução nossa), os tambores são um

dos principais componentes utilizados em um transportador de correia, onde suportam

as cargas geradas a partir da tensão da correia de acordo com seu ângulo de

abraçamento. As tecnologias de projeto e fabricação são de fundamental importância

para o desempenho deste componente estrutural. Com base nas pesquisas de Kumar

e Mandloi (2013, p. 3, tradução nossa), a quebra de eixos representa 10% das causas

de falha em tambores.

2.2 DADOS DE ENTRADA PARA DIMENSIONAMENTO

Segundo FAÇO (2001, p. 63), ao se calcular os elementos principais dos

tambores, que são os eixos, cubos, discos e cilindros, certas dimensões básicas já

devem estar fixadas, para que se possa prosseguir com os cálculos. Estas dimensões

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básicas estão explícitas na Fig. 1. Além disso, é necessário saber as seguintes

informações: tipo do tambor (acionamento, retorno, encosto, desvio, esticamento),

velocidade linear da correia V, potência do motor de acionamento N, força máxima no

tambor motriz T1, força mínima no tambor motriz T2, força no tambor movido T3,

ângulo de abraçamento do tambor Θ, peso do tambor W e o diâmetro do eixo na parte

do acionamento Dacion, caso for tambor motriz.

As forças máximas atuantes, as quais também são denominadas de

tensões da correia sobre o tambor, são determinadas em função da potência

transmitida, da elevação do transportador e do comprimento da correia (FAÇO, 2001,

p. 1.59).

2.3 FORÇA RESULTANTE RADIAL SOBRE O TAMBOR

A partir das forças máximas nos tambores, do ângulo de abraçamento, do

peso próprio do tambor e do seu tipo é possível calcular a resultante dos esforços

radiais aplicados no tambor R, conforme Fig. 2 (CEMA, 2014, p. 343).

Figura 3 – Resultante dos esforços radiais R aplicados no tambor.

Fonte: CEMA (2014, p. 343)

2.4 ANEL DE FIXAÇÃO

A fixação do eixo com o corpo do tambor é feita com anéis de fixação. Estes

são elementos padronizados que proporcionam uma conexão por meio da fricção

entre um eixo e o cubo (parte que aloja o anel). São elementos capazes de transmitir

torque de maneira eficiente e confiável, mesmo com a ocorrência simultânea de

cargas axiais, transversais e momentos fletores. O idealizador deste

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componente, Oskar Peter, constatou em suas pesquisas que os anéis, quando

comparados às chavetas, podem transmitir torques consideravelmente maiores,

possibilitando a aplicação de eixos curtos e de menor diâmetro (HENFEL, 2018).

Os modelos RfN-7012, RfN-7012.2, RfN-7015.0 e RfN-7015.1 são os mais

aplicados na fabricação de tambores no Brasil. Ringfeder (2016, p. 7, tradução nossa)

menciona que além de transmitir torque, estes anéis são capazes de absorver

momentos fletores, por isso são empregados em tambores de correias

transportadoras (Fig. 3).

Figura 4 – Anel RfN-7012 (a), pressão sem momento fletor (b) e pressão com momento fletor (c).

Fonte: Ringfeder (2016, p. 10)

Portanto, para atender os limites de carregamento, Ringfeder (2016, p. 14,

tradução nossa) cita que, por critérios de projeto, é permitido deflexão máxima ϴt do

eixo de até 5,4’ com relação a linha do mancal ou flecha máxima fmáx de L/2000. O

fabricante também sugere que a rugosidade superficial seja de 3,2 µm para garantir

uma boa fixação e que seja respeitado a tolerância j6, h6 ou g6 (depende do

dimensional do eixo).

2.5 DIMENSIONAMENTO APRESENTADO PELO MANUAL FAÇO

FAÇO (2001, p. 1-58-1.60) especifica que o dimensionamento do eixo deve

levar em consideração os critérios de flexão cíclica, flecha e torção constante. Os

esforços presentes são a força radial resultante, o peso próprio do tambor e o

momento torsor em tambores motrizes. Os momentos fletor Mf, torsor Mt e o ideal

composto Mi podem ser expressos pelas Eq. 1, 2 e 3, respectivamente.

a b c

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38

( )

4

R L EdMf

−= (1)

1,9624

N DtMt

V

=

(2)

( . )² ( )²Mi Ksf Mf Kst Mt= + (3)

O diâmetro do eixo no local do cubo Dc para eixos motrizes será

determinado conforme a Eq. 4. Quanto aos eixos movidos, o momento torsor não

existe, havendo apenas uma flexão pura, portanto a Eq. 5 representa o diâmetro do

eixo no local do cubo Dc para eixos movidos.

316 Mi

Dcadm

(4)

332 Mi

Dcadm

(5)

A flecha máxima fmáx não deve ultrapassar L/1500 para larguras de correias

até 54” e L/2000 para larguras de correias acima de 54”. Ela é calculada com base no

diâmetro do eixo entre cubos Dec e é determinada pela Eq. 6.

4

2 ( )(2 ² 2 ²)

3máx

R Ks L Edf L L Ed Ed

E Dec

−= + −

(6)

2.6 DIMENSIONAMENTO APRESENTADO PELA NORMA CEMA

Os eixos são dimensionados primeiramente por limite de tensão e

posteriormente por limite de deflexão. Caso haja carga de torção, esta deve ser inclusa

nos cálculos de limite de tensão. O controle é realizado pelo resultado que apresentar

o maior tamanho de eixo (CEMA, 2014, p. 345-348).

2.6.1 Dimensionamento do Eixo por Limite de Tensão

As Eq. 7 e 8 apresentam o cálculo para determinar o diâmetro do eixo D de

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um tambor carregado em curvatura e torção (CEMA, 2014, p. 345). Se o tambor for

movido, o momento torsor Mt deverá ser o resultado da multiplicação da diferença das

tensões T1 e T2 pelo raio do tambor.

2 2

332. 3

4f y

FS Mf MtD

S S

= +

(7)

*f a b c d e f g fS K K K K K K K S= (8)

2.6.2 Dimensionamento do Eixo por Limite de Deflexão

Os fabricantes em geral desenvolvem tambores projetados para aplicações

específicas com limite de deflexão de 5’. A Eq. 9 é utilizada quando o eixo for maior

dentro do tambor. Um esquema representativo desta configuração pode ser

encontrado na Fig. 4 (CEMA, 2014, p. 346-348).

(2 ) (2 )tan ( )

2 2b c

R c C L c C

E I I

− − = +

(9)

Figura 5 – Deflexão de eixo com dois diâmetros.

Fonte: CEMA (2014, p. 348, adaptado)

2.7 DIÂMETRO DO EIXO NA REGIÃO DO MANCAL

O diâmetro do eixo na região do mancal Dm se dá pelo cálculo de vida útil

do rolamento e pela verificação da carga suportada do mancal selecionado.

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40

NSK (2013, p. A 25) afirma que a vida útil teórica do mancal L10 com base

na carga aplicada, velocidade da correia e capacidade nominal de 90% de um

rolamento de rolos pode ser calculada conforme as Eq. 10.

10

63

10

10

( ) ( ) 3600

r

r a

C DtL

X F Y F V

=

+ (10)

NSK (2013, p. A 36) menciona que devido às altas cargas, ao choque e

pelo fato de prever a flexão do eixo, deve-se selecionar rolamentos

autocompensadores de rolos. O desalinhamento permissível neste rolamento varia

entre 1° à 2,5° (NSK, 2013, p. B 183). A rugosidade do eixo aconselhável é de 0,8

µm para rolamentos pequenos e 1,6 µm para grandes (NSK, 2013, p. B 100).

Quanto aos mancais, é necessário verificar se a carga de ruptura dada nos

catálogos de fabricantes é superior à força resultante Fr calculada, dependendo do

ângulo desta força.

A norma ABNT NBR 6172 (2014, p. 10) padronizou as medidas de diâmetro

do eixo no mancal. Entretanto, isto não impede que outras medidas sejam

selecionadas, dependendo dos critérios adotados no projeto.

2.8 PROPRIEDADES DE ALGUNS MATERIAIS

A Tab. 1 apresenta as principais propriedades mecânicas dos aços mais

empregados na fabricação de eixos de tambores.

Tabela 2 – Tensões de escoamento, ruptura e 50% de ruptura.

Material Sy (MPa) Sut (MPa) Sf* (MPa)

SAE 1045 310 570 285,0

SAE 4140 420 655 327,5

SAE 4340 472 745 372,5

Fonte: ANSI B106.1M (1985, p. 18-19)

De acordo com Kleinsorge et al., (2015, apud ANSI B106.1M, 1985), as

tensões cisalhantes máximas admissíveis adm são dadas pelas Eq. 11 e 12, a que

apresentar o menor valor.

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0,30adm yS = (11)

0,18adm utS = (12)

2.9 CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES

Norton (2013, p. 191 e 342) afirma que uma descontinuidade na seção ou

entalhe causa uma concentração de tensões as quais aumentam os níveis de tensão

localmente, podendo gerar um escoamento localizado. Quando considera-se apenas

cargas estáticas, os efeitos de concentração de tensão são importantes apenas para

materiais frágeis. Porém, para solicitações dinâmicas, que é o caso dos eixos de

tambores, os materiais dúcteis se comportam e falham como materiais frágeis.

Portanto, sugere-se duas regras gerais para minimizar as concentrações de tensão:

1) Evitar variações abruptas e/ou de grandes dimensões da seção transversal, quando

possível. 2) Evitar cantos agudos, utilizando o maior raio de transição possível entre

as superfícies de diferentes contornos.

2.10 MÉTODOS DE ENERGIA

Conforme Hibbeler (2010, p. 565), para obter-se o deslocamento Δy ou a

inclinação dy/dx em um determinado ponto da viga, pode-se fazer uso do princípio do

trabalho virtual que fundamenta-se na teoria da conservação de energia. Para tanto,

deve-se colocar uma força externa unitária virtual no ponto onde o deslocamento deve

ser determinado, ou um momento virtual unitário no ponto onde a declividade deve

ser obtida. Assim, iguala-se a energia de deformação interna no elemento ou estrutura

com o trabalho virtual externo produzido. O deslocamento é dado pela Eq. 13 e a

declividade pela Eq. 14, onde M(x) é o momento fletor atuante no eixo devido a seu

carregamento real, m(x) é o momento fletor gerado no eixo pelo carregamento unitário

e m(x)ϴ o momento fletor produzido no eixo pela aplicação do momento virtual unitário.

0

( ) ( )L

m x M xy dx

E I

=

(13)

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0

( ) ( )L

m x M xdydx

dx E I

= (14)

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Apresentam-se aqui as atividades que foram necessárias para realizar este

estudo.

3.1 EQUAÇÕES DOS MOMENTOS FLETORES

O eixo do tambor foi representado conforme a Fig. 5, contendo três

diâmetros diferentes (da, db e dc) e consequentemente três momentos de inércia

diferentes (Ia, Ib e Ic), dois pontos de apoio e dois pontos de aplicação de carga.

Figura 6 – Representação real do eixo.

Fonte: Da autora (2018)

Para calcular os momentos fletores, um diagrama dos esforços externos do

eixo foi levado em consideração, conforme Fig. 6.

Figura 7 – Diagrama dos esforços externos do eixo.

Fonte: Da autora (2018)

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Na obtenção das Eq. 15, 16, 17, 18, 19 e 20 apresentadas a seguir, utilizou-

se o método das seções, que consiste em seccionar o eixo em um ponto pertencente

ao interior do intervalo indicado. Ambos os segmentos do eixo devem apresentar

equilíbrio estático quando se considera a existência dos esforços internos atuantes na

seção, que nos casos a seguir são o momento fletor M(x) e o esforço cortante V(x).

As equações foram obtidas com os diagramas dos respectivos intervalos.

3.1.1 Momento Fletor no Intervalo 0 ≤ x ≤ c

0 0,5 ( ) 0EM R x M x= − + =

( ) 0,5M x R x= (15)

3.1.2 Momento Fletor no Intervalo c ≤ x ≤ L - c

0

0,5 0,5 ( ) ( ) 0

EM

R x R x c M x

=

− + − + =

( ) 0,5M x R c= (16)

3.1.3 Momento Fletor no Intervalo L - c ≤ x ≤ L

0

0,5 0,5 ( ) 0,5 ( ) ( ) 0

EM

R x R x c R x L c M x

=

− + − + − + + =

( ) 0,5 ( )M x R L x= − (17)

A Fig. 7 representa o eixo com uma carga de 1 N aplicada no seu centro.

Figura 8 – Diagrama do eixo com carga unitária.

Fonte: Da autora (2018)

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3.1.4 Momento Fletor no Intervalo 0 ≤ x ≤ 0,5 L

0 0,5 ( ) 0EM x m x= − + =

( ) 0,5m x x= (18)

A Fig. 8 representa o eixo com um momento unitário aplicado no ponto

onde deseja-se obter a declividade.

Figura 9 – Diagrama do eixo com momento unitário.

Fonte: Da autora (2018)

3.1.5 Momento Fletor no Intervalo 0 ≤ x < c

A reação do mancal RA é 1/L, sendo obtida pela equação de equilíbrio do

diagrama da Fig. 8.

10 ( ) 0EM x m x

L= + + =

( )x

m xL

= − (19)

3.1.6 Momento Fletor no Intervalo c < x ≤ L

10 1 ( ) 0EM x m x

L= + − + =

( )( )

L xm x

L

−= (20)

3.2 EQUAÇÃO DA FLECHA PARA EIXOS COM TRÊS DIÂMETROS

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Empregando o método de energia (Eq. 13) que consiste em integrar as

funções m(x)·M(x)/E·I nos quatro intervalos apresentados na Tab. 2, obtém-se a

equação da flecha máxima, a qual ocorre no ponto médio do eixo (Eq. 21).

Tabela 3 – Intervalos e suas equações para flecha. Intervalo Diâmetro Equação M (x) Equação m (x) M (x) · m (x)

0 ≤ x ≤ a da 15 0,5·R·x 18 0,5·x 0,25·R·x2

a ≤ x ≤ c db 15 0,5·R·x 18 0,5·x 0,25·R·x2

c ≤ x ≤ b db 16 0,5·R·c 18 0,5·x 0,25·R·x·c

b ≤ x ≤ L/2 dc 16 0,5·R·c 18 0,5·x 0,25·R·x·c

Fonte: Da autora (2018)

/2

0

2 ² ²4 4 4 4

a c b L

a b b ca c b

R R R c R cy x dx x dx x dx x dx

E I E I E I E I

= + + +

4 4 4

32 ³ ( ³ 2 ³ 3 ²) ( ² 4 ²)

3 ( ) 6 ( ) 8 ( )

R a c a c b c L by

E da db dc

− − + − = + +

(21)

Os carregamentos que geraram os momentos M (x) e m (x) são simétricos

assim como a geometria do eixo. Nesse caso a energia acumulada na primeira

metade do eixo é igual a da segunda metade, o que justifica a opção acima de calcular

a energia acumulada no intervalo 0 < x < L/2 e multiplicar por dois.

3.3 EQUAÇÃO DA DECLIVIDADE PARA EIXOS COM TRÊS DIÂMETROS

Empregando o método de energia (Eq. 14) que consiste em integrar as

funções m(x)·M(x)/E·I nos sete intervalos apresentados na Tab. 3, obtém-se a

equação da deflexão na região onde é empregado o anel de fixação. Pela extensão

das equações, as mesmas foram divididas em três partes (Eq. 22, 23 e 24), uma para

cada diâmetro e posteriormente elas foram somadas, resultando na equação final (Eq.

25).

Tabela 4 – Intervalos e seus momentos para declividade.

Intervalo Diâmetro Equação M (x) Equação m (x) M (x) . m (x)

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0 ≤ x ≤ a da

15 0,5·R·x 19 - x/L - 0,5·R·x2/L

L - a ≤ x ≤ L 17 0,5·R·(L - x) 20 (L - x)/L 0,5·R· (L - x)·(L - x)/L

a ≤ x ≤ c

db

15 0,5·R·x 19 - x/L - 0,5·R·x2/L

c ≤ x ≤ b 16 0,5·R·c 20 (L - x)/L 0,5·R·c·(L - x)/L

L - b ≤ x ≤ L - c 16 0,5·R·c 20 (L - x)/L 0,5·R·c·(L - x)/L

L - c ≤ x ≤ L - a 17 0,5·R·(L - x) 20 (L - x)/L 0,5·R·(L - x)·(L - x)/L

b ≤ x ≤ L - b dc 16 0,5·R·c 20 (L - x)/L 0,5·R·c·(L - x)/L

Fonte: Da autora (2018)

0

1 ( ) 1 ( ) ( )

2 2

a L

a

L a

R x x R L x L xdx dx

E I l E I L

− − −= +

0a = (22)

( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 1 1

2 2 2 2

c b L c L a

b

a c L b L c

x L x L x R L x L xR x R c R cdx dx dx dx

E I L E I L E I L E I L

− −

− −

− − − − − = + + +

4

32 ( )

( )b

R c b c

E db

−=

(23)

1

2

L b

c

b

R c L xdx

E I L

− −

=

4

16 ( 2 )

( )c

R c L b

E dc

− =

(24)

t a b c = + +

4 4

16 2 ( ) ( 2 )

( ) ( )t

R c b c L b

E db dc

− − = +

(25)

3.4 SHAFT COMPONENT GENERATOR

Fora inserido as dimensões, cargas e apoios na ferramenta Shaft

Component Generator do Autodesk Inventor® conforme apresentado na Fig. 9.

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Figura 10 – Dimensões, cargas e pontos de apoio do eixo.

Fonte: Da autora (2018)

3.5 CONSIDERAÇÕES PARA SIMULAÇÃO EM ELEMENTOS FINITOS

Antes de simular o tambor por elementos finitos, o mesmo foi modelado no

Autodesk Inventor® (Fig. 10). Os rolamentos foram modelados em duas partes: A

primeira parte compreende o anel interno e rolos. Eles foram desenhados como um

anel sólido com uma pista externa esférica, a qual se encaixa na pista esférica do anel

externo, que é a segunda parte (em amarelo). O anel de fixação não pode ser

representado como um componente maciço, se assim for feito, ele será tracionado

pelas pressões aplicadas, absorvendo esse carregamento. Portanto eles foram

modelados em quatro partes: Dois anéis cônicos e dois anéis externos (em azul). Os

parafusos e furos não são representados (PALMA, 2009, p. 9-11).

Figura 11 – Modelamento 3D do tambor no Autodesk Inventor®.

Fonte: Da autora (2018)

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O efeito do aperto dos parafusos foi substituído por uma força F, aplicada

na superfície lateral dos anéis cônicos. Para identificar esta força de reação, as partes

cônicas do anel foram restringidas como remote displacement (etiqueta A e B) e

aplicou-se as pressões do catálogo do anel de fixação no cubo Pe = 147 MPa e no

eixo Pi = 186 MPa (etiqueta C e D), conforme visto na Fig 11.

Figura 12 – Força F gerada pelas pressões do anel de fixação.

Fonte: Da autora (2018)

A simulação dos tambores é analisada estaticamente. Ela foi dividida em

dois steps, onde no primeiro momento o anel de fixação é comprimido a partir da força

F = 2,1291.106 N encontrada acima e no segundo momento são aplicadas as cargas

sendo que o anel continua comprimido.

Conforme Fig. 12, os mancais foram restringidos como remote

displacement (etiqueta A e B), permitindo deformação da região engastada. A carga

R foi aplicada como bearing load no centro do eixo (etiqueta C). O momento torsor foi

aplicado na carcaça do tubo (etiqueta D). A força F, proveniente da Fig 11, foi aplicada

em cada face do anel de fixação (etiquetas E, F, G e H).. O Mt e a carga R apareceram

com o valor zerado pois o software apresenta apenas as magnitudes do primeiro step,

mas considerou-se o Mt = 84.931,4 N·m e R = 293.990,06 N conforme calculado na

Tab 5.

Todos os contatos foram definidos como bonded, exceto entre os

componentes dos anéis, onde estabeleceu-se como frictional. Aplicou-se coeficiente

de atrito 0,2 para contato aço com aço. Utilizou-se malha de 146958 nós e 32089

elementos hexaédricos. O material selecionado para o eixo foi o SAE 1045.

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Figura 13 – Restrições e cargas aplicadas no tambor.

Fonte: Da autora (2018)

Para extrair a deflexão na região do cubo, criou-se um remote point neste

diâmetro, conforme Fig. 13. Esta opção, juntamente com a ferramenta commands,

fornece as rotações nos eixos x, y e z em relação ao remote point, após a aplicação

de todas as cargas que o tambor está submetido. A deflexão a ser analisada neste

caso é em relação ao eixo x.

Figura 14 – Ponto remoto no Dc.

Fonte: Da autora (2018)

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3.6 ESTUDO DE CASO

Para exemplificar a aplicação das equações fornecidas na revisão

bibliográfica e as desenvolvidas, considerou-se um tambor motriz de acordo com os

dados de entrada da Tab. 4, criando um comparativo com os materiais da Tab. 1.

Tabela 5 – Dados de entrada para estudo de caso. Tipo Bw T1 T2 θ N V Dt Bl L Ed W Dacion

[-] [m] [N] [N] [°] [W] [m/s] [m] [m] [m] [m] [N] [m]

Motriz 2,4 192800 96200 180 45000 0,27 1 2,6 3,1 2,328 53936,58 0,2

Fonte: Da autora (2018)

Destes dados de entrada, apenas a distância entre disco Ed e o peso do

tambor W podem ser ajustados durante o dimensionamento. Os demais dados

permanecem inalterados. A força resultante se comportará conforme o primeiro caso

mais à esquerda da Fig. 2.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta etapa serão apresentados os resultados obtidos nos procedimentos

realizados e comparado com os valores dos ensaios práticos.

4.1 EQUAÇÕES DA FAÇO

Aplicando os dados de entrada da Tab. 4 nas equações fornecidas por

FAÇO (2001), é possível obter os resultados da Tab. 5. Nota-se pelos resultados que

o tipo do material selecionado influenciou apenas no diâmetro do eixo no cubo Dc. O

diâmetro do eixo entre cubos Dec independe do material. O menor diâmetro de eixo

no cubo se deu no SAE 4340 justamente por ele ter a maior tensão admissível dos

três materiais estudados. A Eq. 5 não foi utilizada, pois neste caso o objeto de estudo

trata-se de um tambor motriz. Caso fosse um tambor movido, tal equação deveria ser

empregada.

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Tabela 6 – Resultado das equações da FAÇO.

Equação Símbolo Material do Eixo Unidade

de Medida SAE 1045 SAE 4140 SAE 4340

- R 293.990,06 293.990,06 293.990,06 N

1 Mf 56.740,08 56.740,08 56.740,08 N·m

2 Mt 84.931,40 84.931,40 84.931,40 N·m

3 Mi 120.237,58 120.237,58 120.237,58 N·m

11 e 12 τadm 93,00 117,90 134,10 MPa

4 Dc 187,43 173,18 165,91 mm

L/2000 fmáx 1,55 1,55 1,55 mm

6 Dec 281,36 281,36 281,36 mm

Fonte: Da autora (2018)

4.2 EQUAÇÕES DA CEMA

A Tab. 6 traz os resultados referentes às equações fornecidas por CEMA

(2014). Foi considerado fator de concentração de tensão de fadiga devido à chaveta

kf = 1, pois a transmissão do torque não é por chavetas, mas sim por anel de fixação.

Foi necessário estimar um diâmetro inicial Dinic a fim de convergir em um diâmetro

Dcalc. Como comercialmente há bitolas padronizadas de eixos para rolamentos com

buchas cônicas, conclui-se que os diâmetros, desde o acionamento até entre cubos,

devem respeitar o diâmetro mínimo Dselec de 200 mm para SAE 1045/SAE 4140 e 180

mm para SAE 4340.

Tabela 7 – Resultado das equações da CEMA.

Equação Símbolo Material do Eixo Unidade de

Medida SAE 1045 SAE 4140 SAE 4340

8 Sf 139,06 161,75 185,56 -

- Dinic 194,00 182,00 174,00 mm

7 Dcalc 193,20 181,61 173,73 mm

- Dselec 200 200 180 mm

Fonte: Da autora (2018)

É necessário tomar cuidado nesta parte do procedimento, pois o diâmetro

selecionado no mancal deve ser maior ou igual ao diâmetro do eixo na parte do

acionamento. Como o diâmetro do eixo no acionamento é 200 mm, não seria possível

aplicar o dimensional de 180 mm selecionado para o SAE 4340. Adotou-se também

200 mm para o Dm em SAE 4340.

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52

A Eq. 9 não foi utilizada neste momento, porque ela considera apenas o

cálculo para dois diâmetros distintos de eixos. Busca-se aqui aplicar este cálculo para

três diâmetros diferentes.

4.3 DEFINIÇÃO DO ROLAMENTO E MANCAL

No cálculo de vida útil do rolamento, a força radial Fr é a força resultante

radial sobre o tambor R dividida por dois, pois a carga será distribuída por dois

rolamentos. Para a força axial, considera-se o valor de 10% da força radial. A

capacidade de carga básica Cr, os fatores e, X e Y foram extraídos do catálogo da

NSK (2013, p. B-194 e B-195). Quanto à vida útil mínima, estabeleceu-se que para

este caso seria 80.000 h. Os resultados encontrados estão dispostos na Tab. 7.

Tabela 8 – Resultado da equação da vida útil do rolamento.

Equação Símbolo Material do Eixo Unidade de

Medida SAE 1045 / SAE 4140 / SAE 4340

- Dselec 200 mm

- Rolamento 23144K -

- Cr 1.570.000 N

- Fr 146.995,03 N

- Fa 14.699,50 N

- Fa/Fr 0,10 -

- e 0,3 -

- X 1,00 -

- Y 2,20 -

10 L10 4.469.656,90 h

Fonte: Da autora (2018)

A vida útil teórica calculada ficou bem acima do mínimo permitido, portanto,

pode-se prosseguir com os cálculos.

Na parte do mancal, é necessário verificar se a carga de ruptura suportada

pelo mancal, dependendo do ângulo da força resultante, é superior à força resultante

dividida por dois. O mancal selecionado para este caso foi o tipo HSBM, comumente

empregado em tambores para mineração. Para o caso estudado, a força resultante

fica entre 55º e 90º (ângulos tabelados do fabricante). Utilizou-se 90º (caso mais

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crítico) e os resultados estão dispostos na Tab. 8. As informações técnicas foram

retiradas do catálogo eletrônico da Henfel (2016).

Tabela 9 – Verificação do mancal série HSBM.

Símbolo Material do Eixo Unidade de

Medida SAE 1045 / SAE 4140 / SAE 4340

Dselec 200 mm

Mancal HSBM 44 -

Ângulo Força 90 º

Carga Ruptura 1.920.000,00 N

Fr 146.995,03 N

Fonte: Da autora (2018)

A carga de ruptura admissível para ângulo de 90º de ambos os mancais

ficou bem acima da metade da força resultante e a vida útil teórica do rolamento

também ficou acima do mínimo permitido. Caso isto não acontecesse, seria

necessário aumentar o diâmetro do eixo na região do mancal até a vida útil do

rolamento atingir o mínimo permissível ou a carga de ruptura ser maior que a metade

da força radial.

4.4 DEFINIÇÃO DO ANEL DE FIXAÇÃO

Para selecionar o anel de fixação e consequentemente o diâmetro do eixo

no cubo Dc, é necessário avaliar o torque e o momento fletor suportado pelo anel,

respeitando o diâmetro mínimo selecionado na Tab. 8. Cada anel deve ser

dimensionado para transmitir o torque total do tambor, com um coeficiente de 1,6. A

Tab. 9 traz os resultados dos possíveis anéis que podem ser empregados neste

tambor.

Nota-se que o momento fletor adotado para a seleção do anel é um pouco

menor ao momento fletor calculado na Eq. 1. Isto se deve ao fato de que uma parcela

do momento fletor é absorvida pela flexão dos discos laterais do tambor. Quanto mais

flexível o disco lateral, menor será a parcela transmitida. Do contrário, quanto mais

rígido, maior será a parcela de momento fletor transmitida, exigindo assim um anel

com maior capacidade de momento fletor. Há uma série de variáveis envolvidas para

definir este momento fletor transmitido, que são: Diâmetro do eixo entre cubos,

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espessura do disco lateral, diâmetro do cubo, diâmetro do tambor e distância entre

discos. Entretanto, elas não serão explicadas detalhadamente neste trabalho, mas

evidencia-se a importância delas para o projeto de todo o tambor.

Tabela 10 – Anéis de fixações aptos para este tambor.

Símbolo Material do Eixo Unidade

de Medida SAE 1045 / SAE 4140 / SAE 4340

Mf 45.904,18 N·m

Mt 84.931,40 N·m

Mt com FS 1,6 135.890,23 N·m

RfN 7012 80% 340 x 425 -

RfN 7012.2 40% 320 x 405 -

RfN 7015.0 40% 280 x 355 -

RfN 7015.1 40% 320 x 405 -

Fonte: Da autora (2018)

Dos quatro modelos apresentados na Tab. 9, o que apontou menor

diâmetro foi o modelo RfN-7015.0 40%, o qual possui Mf de 49.840 N·m e Mt de

166.805 N·m e possui diâmetro interno de 280 mm e diâmetro externo de 355 mm.

Adotou este anel para dar continuidade nos cálculos. As informações das capacidades

de momento do anel foram retiradas do catálogo da Ringfeder Locking Assemblies for

Use with Bending Moments & Flange Couplings (2016).

Ressalta-se que nesta parte do cálculo, o projetista deve ter extrema

atenção, pois as capacidades de momento fletor e torsor não são lineares, isso quer

dizer que, por exemplo, pode-se ter um anel com diâmetro de eixo 240 mm suportando

maior momento fletor que um de 260 mm. Então não basta apenas aumentar o

diâmetro do eixo na região do cubo. Deve-se verificar novamente se o momento fletor

e torsor para o novo anel selecionado atendem ao mínimo solicitado.

4.5 DEFINIÇÃO DO EIXO ENTRE CUBOS

Para definir o diâmetro do eixo entre cubos Dec, deve-se respeitar no

mínimo o diâmetro do eixo no cubo Dc, o qual foi definido no item 4.4: 280 mm. Na

Eq. 6 foi calculado que o diâmetro do eixo entre cubos deve ser no mínimo 281,36

mm, independente do material.

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Na região aonde vai o anel de fixação e os rolamentos com buchas cônicas

a dimensão do eixo já é pré-determinada pelos fabricantes responsáveis por cada

produto e seguem um padrão. Todavia, nesta parte, o projetista pode escolher

dimensões intermediárias, como por exemplo, 282 mm. A medida mínima selecionada

do eixo entre cubos impactará no diâmetro mínimo de barra forjada ou laminada que

será necessário comprar para produzir o eixo, respeitando as tolerâncias dos

processos de fabricação.

Conforme citado no item 4.4, o diâmetro do eixo entre cubos influencia na

rigidez de todo o tambor. Para este caso, selecionou-se 300 mm, onde com este

diâmetro é possível projetar um tambor com uma espessura de disco lateral

condizente com o projeto. Caso fosse selecionado 285 mm, por exemplo, seria

necessário aumentar a espessura do disco lateral e verificar novamente todos os

cálculos de momento fletor transmitido ao cubo e eixo.

4.6 CONCENTRADORES DE TENSÃO

De acordo com os estudos de Norton (2013), sugere-se que os

escalonamentos sejam o menos abrupto possível. Como não há uma regra, os

fabricantes de tambores geralmente consideram que o diâmetro do eixo no mancal

deve ficar no mínimo 75% do diâmetro do eixo entre cubos ou no mínimo 80% do

diâmetro do eixo no cubo. Para este caso, 75% de 300 mm é 225 mm e 80% de 280

mm é 224 mm, então a dimensão de 200 mm estaria reprovada, logo aumenta-se o

Dm para a medida mais próxima que é 240 mm. Faz-se necessário verificar

novamente a vida útil teórica do novo rolamento 23152K e a carga de ruptura

suportada pelo novo mancal HSBM 52. Como eles possuem capacidades de carga

maior que 23144K e HSBM 44, estão aprovados.

Quanto aos cantos agudos, Norton (2013) sugere utilizar o maior raio de

transição possível entre dois diâmetros distintos. Como trata-se de um processo de

usinagem de material, é preferível adotar chanfros a 30º em relação ao diâmetro

maior. Suprindo assim, uma região maior do que a de um raio de adoçamento e

facilitando os controles de operação do torneiro. A Fig. 14 retrata este chanfro

sobreposto ao raio de adoçamento.

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Figura 15 – Chanfros dos escalonamentos.

Fonte: Da autora (2018)

Importante salientar que para evitar a concentração de tensão, faz-se

necessário um cuidado especial no processo de usinagem do eixo, para que no final

da mesma, seja possível garantir rugosidade de 3,2 µm na área do anel, que é o ideal

recomendado pelo fabricante do anel de fixação para garantir um aperto ótimo e 1,6

µm na área do rolamento.

4.7 FLECHA E DEFLEXÃO

Definidos os três diâmetros e o tipo de anel, parte-se para verificar a flecha

e a deflexão do conjunto utilizando as Eq. 21 e 25 desenvolvidas. As variáveis

descritas na Tab. 10 são referentes à Fig. 5.

Tabela 11 – Flecha e deflexão calculadas.

Equação Símbolo Material do Eixo Unidade de

Medida SAE 1045 / SAE 4140 / SAE 4340

- da 240 mm

- db 280 mm

- dc 300 mm

- a 250 mm

- b 522 mm

- c 386 mm

21 Δy 0,8497 mm

25 θt 0,0008 mm/mm

25 θt 0,0479 º

25 θt 2,8740 ´

Fonte: Da autora (2018)

Os resultados encontrados a primeiro momento foram satisfatórios, onde

não extrapolou-se o valor limite da flecha (1,55 mm) e a deflexão máxima (5,4´).

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Para comparar o resultado da flecha calculado na Tab. 10, empregou-se a

Eq. 6 considerando o diâmetro do eixo entre cubos Dec de 300 mm. Assim, encontra-

se o valor de 1,22 mm e utilizando trigonometria a deflexão fica em 2,7058´. Tal

equação leva em conta como se o eixo inteiro fosse de 300 mm, o que na verdade

não é. Deste modo, o resultado da equação apresentada pela FAÇO, a qual não

considera os escalonamentos, se mostrou bem mais conservador quanto à flecha do

que o desenvolvido neste trabalho, cerca de 44% maior. Com relação à deflexão, a

diferença encontrada foi de 6% para menos, quando comparada a equação da FAÇO

com a equação desenvolvida.

4.8 FLECHA E DEFLEXÃO NO SHAFT COMPONENT GENERATOR

A flecha e a deflexão calculadas na Tab. 10 foram verificadas pelo software

Autodesk Inventor® (Fig. 15), utilizando a ferramenta Shaft Component Generator,

onde foram inseridos os dimensionais da Tab. 10, a força resultante dividida por dois,

a distância entre centro de mancais e os chanfros.

Figura 16 – Flecha e deflexão do eixo simulado no Shaft Component Generator.

Fonte: Da autora (2018)

De acordo com a Fig. 15, a flecha máxima, localizada no centro do eixo,

resultou em 866,86 µm que é o mesmo que 0,86686 mm. A maior deflexão ocorre na

região mais próxima dos pontos de apoio com 0,0643857º. Como o limite de deflexão

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dos rolamentos é de 1º a 2,5º, o valor encontrado está dentro do permissível e não

interferirá no desempenho do rolamento autocompensador de rolos. Na região média

do cubo, é possível encontrar uma deflexão máxima de aproximadamente 0,048º que

é o mesmo que 2,8800´. Este valor está 0,21% acima do que o valor da equação

desenvolvida (2,8740´).

4.9 SIMULAÇÃO POR ELEMENTOS FINITOS

No ambiente ANSYS Workbench® 18.0, após aplicar os critérios adotados

no procedimento experimental foi possível encontrar a flecha máxima (Fig. 16) e a

deflexão na região do cubo (Fig. 17).

Figura 17 – Resultado da flecha no ANSYS Workbench® 18.0 (vista inferior).

Fonte: Da autora (2018)

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Figura 18 – Resultado da deflexão na região do cubo.

Fonte: Da autora (2018)

Nota-se pela Fig. 16, que a flecha máxima encontrada no centro do eixo foi

de 0,83538 mm e que na região restringida dos mancais onde aplicou-se remote

displacement, característico por permitir deformação na área engastada, obteve-se

uma deformação mínima, muito próxima a zero. De acordo com os resultados da Fig.

17, analisando o eixo x, encontrou-se o resultado de 4,3392.10-2 º que é o mesmo que

2,6035´.

A Fig. 18 traz resumidamente os resultados encontrados neste trabalho.

Figura 19 – Resumo comparativo dos resultados.

Fonte: Da autora (2018)

1,5500

0,8497 0,8669 0,83541,2220

5,4000

2,8740 2,88002,6035 2,7058

Permitido CálculoDesenvolvido

Inventor ANSYS FAÇO

Flecha (mm) Deflexão (´)

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Observou-se que de todos os métodos apresentados na Fig. 18, o menor

valor de flecha e deflexão encontrado foi o do ANSYS Workbench® 18.0, justamente

por ele analisar o tambor por inteiro e não apenas o eixo. Quanto ao método calculado

e o método simulado no Autodesk Inventor®, eles ficaram com resultados muito

próximos (diferença de apenas 2,02% para flecha e 0,21% para deflexão). Já quanto

ao método apresentado pela FAÇO, o resultado se mostrou bem superior,

comprovando que o método FAÇO é conservador, impactando diretamente em um

superdimensionamento e custos elevados do tambor.

5 CONCLUSÕES

O trabalho se mostrou eficiente pois foi possível implementar as equações

de flecha e deflexão desenvolvidas considerando os três escalonamentos nos roteiros

de cálculo, uma vez que ao comparar o resultado da flecha da equação da FAÇO

(método atual) e do cálculo desenvolvido em relação à condição real disponibilizada

no ANSYS Workbench® 18.0, nota-se que diferença do resultado caiu de

aproximadamente 46% para 2% Assim, obteve-se o refinamento idealizado no início

do trabalho, com valores levemente acima da condição real do tambor.

O método FAÇO mostrou-se conservador, principalmente pelo fato dele

considerar apenas o diâmetro maior (300 mm) em sua equação. Por considerar que o

eixo não possui os escalonamentos nas extremidades, esperava-se um valor de flecha

bem inferior ao encontrado (1,22 mm). Porém, o resultado encontrado foi maior do

que todos os outros métodos que consideram os escalonamentos (média de 0,8507

mm). Quando observa-se as deflexões na região do cubo, nota-se que houve uma

linearidade em todos os resultados. O menor valor foi o do ANSYS Workbench®, por

representar a condição real de aplicação do tambor.

O tempo para dimensionar um tambor no Microsoft Excel® após a

implementação ficou em aproximadamente 6 minutos, contra 15 minutos no Shaft

Component Generator. No Autodesk Inventor® e ANSYS Workbench® 18.0 foram

cerca de 2 horas para modelamento, 1 hora para ajustar os carregamentos e 1 hora e

26 minutos para rodar a simulação. Logo nota-se que é extremamente demorado

projetar uma obra que contenha, por exemplo, 60 tambores no Shaft Component

Generator ou ANSYS Workbench® 18.0 devido ao longo tempo do processo. Para

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este caso de 60 tambores, gastaria-se 6 horas utilizando a ferramenta Microsoft

Excel®, 15 horas no Shaft Component Generator e 270 horas no Autodesk

Inventor®/ANSYS Workbench® 18.0.

Para os métodos de cálculos estudados neste trabalho, qualquer material

que fosse selecionado atenderia à aplicação, porém, por questões de precificação se

optaria pelo SAE 1045, em função de apresentar um custo do quilo menor que os

demais materiais estudados.

Para o total dimensionamento do eixo, além de analisar os diâmetros

mínimos em cada seção, flecha máxima, deflexão da região do cubo, deflexão da

região do rolamento, seleção do mancal, momentos fletores e torsores admissíveis do

anel de fixação e controlar parâmetros de rugosidade superficial, há a necessidade de

em trabalhos futuros calcular as tensões nos pontos críticos do eixo e compará-las

com resultados obtidos por meio de extensômetros inseridos em um tambor em

funcionamento ou nas tensões geradas pelo ANSYS Workbench® 18.0.

REFERÊNCIAS ANSI/ASME B106.1M: Design of Transmission Shafting. 2. ed, New York, 1985. 32p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT – NBR 6172: Transportadores Contínuos - Transportadores de Correias – Tambores – Dimensões. 2. ed. Rio de Janeiro: 2014. 26 p. ISBN 978-85-07-05151-0. CATÁLOGO ELETRÔNICO: Caixas para rolamentos, acoplamento hidrodinâmico, hidrovariador, acoplamentos flexíveis, acoplamento bipartido: Jaboticabal, SP: Henfel, 2016. CATÁLOGO: Locking Assemblies for Use with Bending Moments & Flange Couplings: Edição 04/2016. Germany: Ringfeder, 2016. 40p. CATÁLOGO: Rolamentos Nº P1102a, NSK Brasil Ltda, 2013. 557p. CEMA: Transportadores de Correia para Materiais a Granel. 7. ed, 2014. 898 p. ISBN 978-85-07-05181-7.

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FÁBRICA DE AÇO PAULISTA S. A. Manual de Transportadores de Correias - FAÇO. 4 ed. São Paulo: 2001. 412 p. HENFEL. O Desenvolvimento dos Anéis de Fixação. 2018. Disponível em: <https://www.henfel.com.br/artigo/o-desenvolvimento-dos-aneis-de-fixacao>. Acesso em: 01 de abril de 2018. HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson do Brasil, 2009, 659 p. ISBN 978-85-7605-373-6. Kleinsorge, M. P.; et al. Desenvolvimento de uma Metodologia para o Cálculo Analítico de Tambores de Transportadores de Correia. Revista Ciência e Tecnologia. Belo Horizonte, v. 18, n. 32, p. 3, 2015. KUMAR, D. MANDLOI, R. K. Analysis & Prospects of Modification in Belt Conveyors – A Review. International Journal of Engineering Research and Applications (IJERA). Bhopal, Índia, v. 3, n. 1, 7 p., 2013. MARTINS, J. A.; et al. Fracture analysis of collapsed heavy-duty pulley in a long-distance continuous conveyors application. Engineering Failure Analysis. Brasil, p 2, 2009. NORTON, R. L. Projeto de Máquinas – Uma Abordagem Integrada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013, 1004 p. ISBN 978-85-8260-023-8. PALMA, Diogo Cristiano. Metodologia de Simulação por Elementos Finitos de Polias para Transportadores de Correia de Grandes Capacidades Utilizando o Programa ANSYS Workbench. 2009. 25p. Monografia de Graduação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre/RS, Brasil, 2009.

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus professores José Luiz Salvador e Richard de Medeiros

Castro pela dedicação e paciência, à minha família, aos colegas de trabalho pelo

incentivo, aos colegas de classe e ao auxílio prestado pela ESSS para realizar a

simulação.

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LISTA DE SÍMBOLOS

a [m] Distância entre o centro do mancal até o início da região Dc

b [m] Distância entre o centro do mancal até o início da região Dec

Bl [m] Comprimento do cilindro (tubo)

Bw [m] Largura da correia

c [m] Distância entre o centro do mancal até a aplicação da carga

C [m] Distância entre o ponto de aplicação da carga até o início de Dec

Cr [N] Capacidade de carga radial dinâmica

D [m] Diâmetro do eixo

D2 [m] Diâmetro do eixo (maior)

da [m] Diâmetro do eixo no mancal

Dacion [m] Diâmetro do eixo na parte do acionamento

db [m] Diâmetro do eixo no cubo

Dc [m] Diâmetro do eixo no cubo

dc [m] Diâmetro do eixo entre cubos

Dcalc [m] Diâmetro calculado do eixo

Dec [m] Diâmetro do eixo entre cubos

Dinic [m] Diâmetro inicial do eixo (estimado)

Dm [m] Diâmetro do eixo no mancal

Dselec [m] Diâmetro selecionado do eixo

Dt [m] Diâmetro do tambor sem revestimento

dy/dx [°] Declividade

E [MPa] Módulo de elasticidade para aços = 206 000 MPa

e [---] Constante para rolamentos

Ed [m] Distância entre discos

F [N] Força de aperto dos parafusos do anel de fixação

Fa [N] Força axial no rolamento

fmáx [m] Flecha máxima

Fr [N] Força radial no rolamento

FS [---] Fator de segurança = 1,5

I [m4] Momento de inércia do eixo

Ia [m4] Momento de inércia do eixo no mancal

Ib [m4] Momento de inércia do eixo no cubo

Ic [m4] Momento de inércia do eixo entre cubos

Ka [---] Fator de superfície = 0,8 para eixo usinado

Kb [---] Fator de tamanho = 1,85.(D)-0,19 para D em mm

Kc [---] Fator de confiança = 0,897

Kd [---] Fator de temperatura = 1 para - 57 ºC a 204 ºC

Ke [---] Fator de ciclo de carga = 1 para tensões cíclicas que não excedem Sf*

Kf [---] Fator de concentração de tensão de fadiga devido à chaveta

Kg [---] Fator diverso = 1 para serviço normal

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Ks [---] Coeficiente de serviço = 1,5

Ksf [---] Fator de serviço à flexão = 1,5

Kst [---] Fator de serviço à torção = 1,0

L [m] Distância entre mancais

L10 [h] Vida útil do rolamento

M(x) [N·m] Momento fletor em função de x

m(x) [N·m] Momento fletor unitário em função de x para cálculo de deformação

m(x)ϴ [N·m] Momento fletor unitário em função de x para cálculo de declividade

Mf [N·m] Momento fletor

Mi [N·m] Momento ideal

Mt [N·m] Momento torsor

N [W] Potência do motor de acionamento

P [N] Carga equivalente no rolamento

Pe [MPa] Pressão do anel de fixação no cubo

Pi [MPa] Pressão do anel de fixação no eixo

R [N] Resultantes dos esforços radiais aplicados no tambor

RA [N] Força de reação do mancal

Sf [MPa] Limite de fadiga corrigido do eixo

Sf* [MPa] 50% de resistência máxima à tração para materiais típicos de eixo

Sut [MPa] Tensão de ruptura do material

Sy [MPa] Tensão de escoamento do material

T1 [N] Força máxima no tambor motriz (lado tensionado)

T2 [N] Força mínima no tambor motriz (lado frouxo)

T3 [N] Força no tambor movido

V [m/s] Velocidade linear da correia

W [N] Força peso do tambor

X [---] Fator de carga radial do rolamento

Y [---] Fator de carga axial do rolamento

α [º] Deflexão do eixo

Δy [m] Deslocamento (flecha)

ϴ [º] Ângulo de abraçamento do tambor

ϴa [º] Deflexão do eixo no mancal

ϴb [º] Deflexão do eixo no cubo

ϴc [º] Deflexão do eixo no entre cubos

ϴt [º] Deflexão máxima

σadm [MPa] Tensão admissível

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ANEXO D – FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO E DA APRESENTAÇÃO

Acadêmico: _________________________________________________________________________

Avaliador: _________________________________________________________________________

Data: _____/_____/______

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PESO ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DO TCC - ESCRITA NOTA

1,0 1. INTRODUÇÃO: contextualização ao tema; esclarecedora e coerência

com o tema; objetivos e problematização claros; atendem à pretensão de pesquisa; delimita o universo da pesquisa.

1,5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: fundamentação teórica consistente,

suficiente e adequada ao tema; coerência epistemológica (lógica, coesão textual e gramatical); a revisão deve justificar os resultados.

2,0

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: declara o tipo de pesquisa utilizada, possui levantamentos reais de dados qualitativos e quantitativos; aplicação de recursos/instrumentos adequados (softwares e equipamentos); é coerente com a pesquisa bibliográfica; é adequada ao objeto de investigação.

2,5

4. RESULTADO E ANÁLISE: clareza nos resultados obtidos; utiliza-se de elementos gráficos, figuras e tabelas; análise condizente com objetivo e metodologia proposta, apresentação e discussão dos resultados obtidos coerente nas áreas específicas da engenharia mecânica.

1,0 5. CONCLUSÃO: apresenta com clareza e coesão, considerações finais

correspondentes aos objetivos e/ou hipóteses iniciais.

1,0

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: as fontes são atualizadas (2010 em diante) e diversificadas como: artigos científicos internacionais, nacionais, livros, teses de doutorado, dissertação de mestrado, artigos apresentados em congressos, simpósios e seminários; atende as normas da instituição.

1,0 7. AVALIAÇÃO GERAL DO TRABALHO E ESCOLHA DO TEMA:

originalidade; relevância social para área do curso; pesquisa de campo articulado com as áreas profissionalizantes; aplicação prática.

PESO ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DO TCC - APRESENTAÇÃO NOTA

2,0 8. CLAREZA E OBJETIVIDADE NA APRESENTAÇÃO: explicitação do

problema, justificativa, objetivos e da metodologia.

3,0 9. DOMÍNIO DO TEMA SELECIONADO PELO ACADÊMICO: adquirir ou ter

domínio no tema de pesquisa desenvolvido.

1,5 10. RECURSOS DA APRESENTAÇÃO: adequação visual explanatória

durante a apresentação do trabalho, utilizando-se de ferramentas audiovisuais (gráficos, software, vídeos) para complementar o trabalho.

1,5 11. CAPACIDADE DE SÍNTESE: domínio aos principias termos da área da

pesquisa; linguagem e expressão adequada; pontualidade e uso adequado do tempo para apresentação.

2,0 12. RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS DOS MEMBROS DA BANCA:

comportamento pessoal perante a banca; poder de convencimento de acordo com os resultados obtidos e a revisão da literatura.

MÉDIA ARITMÉTICA

OBS: Cada critério deverá ser avaliado na NOTA, numa escala de valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

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ANEXO E – FICHA DE AVALIAÇÃO DA DEFESA DO TCC

SESSÃO Nº______/2019

Acadêmico:__________________________________________________________

O acadêmico deverá suprir, até _____/_____/_________, os seguintes

requisitos formais exigidos pela Banca Examinadora:

1 - Reescrever a(s) seções(s)

2 - Corrigir as equações ao longo do texto

3 - Apresentar de forma mais clara o objetivo do trabalho

4 - Corrigir erros ortográficos e de expressão assinalados nas cópias entregues à Banca

5 - Corrigir o resumo

6 - Melhorar a apresentação de tabelas e figuras

7 - Uniformizar as unidades utilizadas, usando o sistema SI

8 - Corrigir a referenciação bibliográfica ao longo do texto/referências

9 - Adequar o trabalho a metodologia vigente

10 - Observações:

Parecer da Banca Examinadora: Orientador:

Membro 1:

( ) Aprovado Membro 2:

( ) Aprovado com restrições Membro 3:

( ) Reprovado Acadêmico:

Criciúma, ____/____/_______

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ANEXO F - DECLARAÇÃO DE CORREÇÕES DO TCC

Criciúma, ______ de ____________________ , 2019.

Prezado Professor da Disciplina de TCC,

Eu, __________________________________, Professor da Faculdade SATC do

curso de Engenharia Mecânica, declaro que meu orientando (a) acadêmico (a),

____________________________________________________registro acadêmico,

nº ___________________, executou todas as correções solicitadas na FICHA DE

AVALIAÇÃO DA DEFESA DO TCC, SESSÃO Nº_______/2019.

______________________________________________

Professor (a)

Page 68: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC: MANUAL DO TCC I E TCC II · • A apresentação oral do TCC pelo acadêmico tem como limite máximo o prazo de vinte e cinco minutos (25 minutos);

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