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UFPR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Trabalho de Circuitos Integrados Digitais Maquina de Estados: Contador Código Gray Daniel Lauer Luciano F. da Rosa Curitiba, junho de 2010

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Page 1: Trabalho de Circuitos Integrados Digitais Maquina de ... · Utilizando o modo de projeto de maquinas de estados Moore, usando flip-flops do tipo D, ... a seqüência lógica definida

UFPR – Universidade Federal do Paraná

Curso de Engenharia Elétrica

Trabalho de Circuitos Integrados Digitais

Maquina de Estados: Contador Código Gray

Daniel Lauer

Luciano F. da Rosa

Curitiba, junho de 2010

Page 2: Trabalho de Circuitos Integrados Digitais Maquina de ... · Utilizando o modo de projeto de maquinas de estados Moore, usando flip-flops do tipo D, ... a seqüência lógica definida

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3

2. DESENVOLVIMENTO DO CIRCUITO .................................................................................... 3 2.1 Resolução dos Mapas de Karnaught ..................................................................................... 4 2.2 Simplificação com portas NAND, NOR e XOR................................................................... 5

2.3 Calculo da Largura do Canal dos Transistores ..................................................................... 6 2.4 Circuitos Resultantes............................................................................................................. 8

3 SIMULAÇÕES ............................................................................................................................ 8 3.1 Simulação Elétrica .................................................................................................................... 9

3.2 Simulação Lógica ................................................................................................................ 14

4 LAYOUT .................................................................................................................................... 15 5 CONCLUSÕES .......................................................................................................................... 18 6 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 19

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1. INTRODUÇÃO

O código gray é um tipo de contagem em que se varia apenas 1 bit a cada passo

e é de fundamental importância no desenvolvimento de circuitos lógicos, utilizado nos

Mapas de Karnaugh.

Nas maquinas de estados, que são circuitos que utilizam flip-flops interligados a

um clock comum, funcionando como gerador de seqüência síncrono, programável pelos

circuitos lógicos de realimentação.

Para este trabalho, será projetado uma maquina de estados que irá gerar o

código gray.

2. DESENVOLVIMENTO DO CIRCUITO

Utilizando o modo de projeto de maquinas de estados Moore, usando flip-flops do

tipo D, com reset em 0, saídas normais e negadas, sendo a entrada um clock de onda

quadrada, montou –se a tabela a seguir do estado atual e próximo estado, usado para

projetar a lógica ligada aos flip-flops.

A B C D D0 D1 D2 D3

0 0 0 0 0 0 0 0 1

1 0 0 0 1 0 0 1 1

3 0 0 1 1 0 0 1 0

2 0 0 1 0 0 1 1 0

6 0 1 1 0 0 1 1 1

7 0 1 1 1 0 1 0 1

5 0 1 0 1 0 1 0 0

4 0 1 0 0 1 1 0 0

12 1 1 0 0 1 1 0 1

13 1 1 0 1 1 1 1 1

15 1 1 1 1 1 1 1 0

14 1 1 1 0 1 0 1 0

10 1 0 1 0 1 0 1 1

11 1 0 1 1 1 0 0 1

9 1 0 0 1 1 0 0 0

8 1 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 1

Com a extração dos dados da tabela 1, podemos montar os mapas de Karnaugh

para D1, D2, D3 e D4.

2.1 Resolução dos Mapas de Karnaught

AB\CD 00 01 11 10

00

01 1

11 1 1 1 1

10 1 1 1

Mapa de Karnaught 1: Solução para D0

AB\CD 00 01 11 10

00 1

01 1 1 1 1

11 1 1 1

10

Mapa de Karnaught 2: Solução para D1

AB\CD 00 01 11 10

00 1 1 1

01 1

11 1 1 1

10 1

Mapa de Karnaught 3: Solução para D2

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AB\CD 00 01 11 10

00 1 1

01 1 1

11 1 1

10 1 1

Mapa de Karnaught 4: Solução para D3

2.2 Simplificação com portas NAND, NOR e XOR

Simplificação de D0:

Simplificação de D1:

Simplificação de D2:

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Simplificação de D3:

2.3 Calculo da Largura do Canal dos Transistores

2.3.1 Porta Not e de Passagem

2.3.2 Porta NAND

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2.3.3 Porta NOR

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2.4 Circuito Resultante

Circuito acima simulado foi o de melhor simplificação.

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3 SIMULAÇÕES

3.1 Simulação Elétrica

Com a simulação executada pelo Mentor, obtivemos as seguintes repostas do circuito:

Figura 1: Formas de Onda de Saída

Da figura 2 à figura 5, foi medindo o atraso da saída D do flip-flop para a entrada do clock.

Figura 2: Tempo de Subida

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Figura 3: Tempo de Descida

Figura 4: Tempo de Propagação de Subida TLH)

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Figura 5: Tempo de Propagação de Descida (THL)

De acordo com as simulações, os tempos encontrados da entrada do clock para

a saída D foram:

Tempo de Subida => 150 ps

Tempo de Descida => 173,9 ps

Tempo de Propagação de Subida => 150 ps

Tempo de Propagação de Descida => 202,89 ps

Da figura 6 e figura 7 foi medido o tempo de propagação da entrada indicada para

a saída também indicada para o circuito lógico de controle dos flip-flops.

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Figura 6: Tempo de Propagação HL - Entrada D - Saída D1

Figura 7: Tempo de Propagação LH - Entrada B - Saída D3

Os tempos de propagação acima, foram medidos por se tratarem dos circuitos de tempo

de atrasos mais críticos, de HL – 174,75 ps e LH – 209,72 ps.

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A freqüência máxima que o circuito atingiu, sem problema com os sinais, foi de 1GHz,

conforme o gráfico abaixo (figura 8):

Figura 8: Circuito funcionando a 1GHz (P=1nS)

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3.2 Simulação Lógica

Como o gráfico apresentado abaixo, a simulação foi bem sucedida, apresentando

a seqüência lógica definida pela maquina de estados.

Figura 9: Simulação Lógica

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4 LAYOUT

Pelas simplificações conseguidas, foram necessárias apenas blocos das portas

inversora, NOR, NAND e passagem, sendo que o flip-flop D e a porta XOR são também

blocos constituído dessas portas.

Figura 10: Porta Inversora

Figura 11: Porta de Passagem

Figura 12: Porta NAND

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Figura 13: Porta NOR

Figura 14: Porta XOR

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Figura 15: Flip-flop tipo D

Figura 16: Layout Resultante da Maquina de Estados

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5 CONCLUSÕES

Como o projeto desenvolvido, há algumas conclusões sobre o projeto do circuito,

simulações elétricas, lógicas e projeto do layout.

O projeto do circuito, inicialmente, pareceu ser complexo, porem com algumas

pesquisas bibliográficas o assunto acabou se tornando simples, sendo necessário o

estudo de alguns conceitos de eletrônica digital.

A simulação elétrica nos trouxe resultados satisfatórios, apresentando tempos de

subida, descida e propagação bastante baixos, mostrando que os cálculos de largura e

comprimento dos transistores foram corretamente feitos e, alem disso, que as

simplificações lógicas resultaram em bons tempos de propagação. Houve dificuldade ao

se usar o software, que o será comentada mais a frente.

A simulação lógica também obteve resultados esperados. Como havia dois sinais

de entrada, o clock e o reset, foi necessário primeiramente executar a simulação em

tempo mínimo com o reset ativado e após isso rodar a simulação com o reset desativado,

com clock de 1ns, e tempo de simulação de 16ns.

A parte de elaboração do layout, considerou-se se a parte mais complexa do

projeto em si. Cada porta foi confeccionada a parte, alem do flip flop D, e após montado

juntando os blocos. Mesmo sendo a parte mais demorada, acredita-se que houve

sucesso, porem sem executar a simulação de layout, pois o software não funcionou

adequadamente nessa parte.

Sobre o software mentor tem-se algumas considerações: É um ótimo software de

simulações e layout de CIs, porem houve dificuldades iniciais de utilização, pois o mesmo

não conta com ajuda (help) atualizada para a versão utilizada; Possui grande biblioteca

de portas e componentes, auxiliando no desenvolvimento do projeto; Possui alguns

problemas de software, pois havia simulações que as formas de onda não se

atualizavam.

Contudo considera-se que o projeto foi de fundamental importância para o

entendimento do curso de circuitos integrados digitais e que sem as dificuldades

encontradas, a forma do aprendizado não seria tão eficaz.

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6 BIBLIOGRAFIA

http://www.microeletronica.unifei.edu.br/EAM120/Maq%20Estados1.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_estados_finitos

https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/165500/1/SS_Teorica_7_2007_8_sem_2.pdf

http://www.las.ic.unicamp.br/edmar/PUC/2006/CL/CL-MaquinasMooreMealy-Eric.pdf