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TRABALHO CIENTÍFICO: CONTROLE ALTERNATIVO DA COCHONILHA DO CARMIM EM PALMA FORRAGEIRA NO CARIRI PARAIBANO Rêmulo Araújo Carvalho – Pesquisador da Emepa-PB Edson Batista Lopes – Pesquisador da Emepa-PB Antonildo Campos Silva – Agrônomo da Secretaria de Agricultura - PB Robson Silva Leandro – Técnico Agrícola da Secretaria de Agricultura -PB Vinícius Batista Campos- Estudante de Agronomia - UFPB I - INTRODUÇÃO: ORIGEM DA PRAGA A cochonilha do carmim (Dactylopius coccus, Costa) é originária do México e criada em vários países, com destaque para o Peru e outros países da América Andina, para a produção do corante natural carmim de cochonilha, de grande importância comercial. Existem inquestionáveis referências históricas de que o capitão Arthur Philip, chefe da primeira frota de navios a deixar a Inglaterra transportando condenados para trabalharem na colonização australiana, fez uma escala de um mês no Rio de Janeiro em 1787 com o objetivo de procurar por palmas e cochonilhas entre outros produtos tropicais para serem levados para a Austrália. Entretanto não foi desta época que se originou a catátrofe que ora acontece em plantios de palma nos estados de Pernambuco e Paraíba pois nunca houve nenhum registro desta praga entre os plantadores de palma do Nordeste até o final do século passado quando pesquisadores do IPA (Instituto de Pesquisas Agronômicas do Estado de Pernambuco) trouxeram insetos cochonilhas do México para a realização de pesquisas agronômicas no município de Sertânia em Pernambuco. Infelizmente, as cochonilhas se disseminaram a partir dessa área experimental original para plantios próximos que foram rapidamente infestados e serviram de novos pontos de disseminação que ocorre principalmente pelo comércio de palmas e animais infestados com esses insetos, além do vento que pode transportar principalmente as formas jovens, conhecidas por ninfas migrantes. A cochonilha do carmim tem se tornado uma praga importante para a cultura da palma- forrageira em diversos municípios da Paraíba que fazem fronteira com o estado de Pernambuco nas mesorregiões geográficas do Cariri e Sertão. Devido ao seu grande poder de multiplicação e disseminação, essa praga pode causar danos severos e irreversíveis a um plantio de palma forrageira provocando conseqüências sócio-econômicas gravíssimas em comunidades agrícolas onde a atividade leiteira é extremamente dependente do cultivo de palma como fonte de suplementação alimentar para os rebanhos durante os períodos de estiagem. ÁREA DE ABRANGÊNCIA Estima-se que a cochonilha do carmim tem sido responsável pela destruição de mais de 60 (sessenta) mil hectares de palma forrageira desde a sua mais recente introdução nos Estados de Pernambuco e Paraíba. Só na Paraíba a cochonilha do carmim está presente em 20 (vinte) municípios: Àgua Branca, Boa Ventura, Bonito de Santa Fé, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Imaculada, Itaporanga, Juru, Livramento, Mãe d´Água, Manaíra, Monteiro, Olho d´Água, Pedra Branca, Prata, Princesa Isabel, Santana de Mangueira, São José de Princesa e Tavares.

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TRABALHO CIENTÍFICO: CONTROLE ALTERNATIVO DA COCHONILHA DO CARMIM EM PALMA FORRAGEIRA NO CARIRI PARAIBANO

Rêmulo Araújo Carvalho – Pesquisador da Emepa-PB Edson Batista Lopes – Pesquisador da Emepa-PB

Antonildo Campos Silva – Agrônomo da Secretaria de Agricultura - PB Robson Silva Leandro – Técnico Agrícola da Secretaria de Agricultura -PB

Vinícius Batista Campos- Estudante de Agronomia - UFPB

I - INTRODUÇÃO: ORIGEM DA PRAGA

A cochonilha do carmim (Dactylopius coccus, Costa) é originária do México e criada em vários países, com destaque para o Peru e outros países da América Andina, para a produção do corante natural carmim de cochonilha, de grande importância comercial. Existem inquestionáveis referências históricas de que o capitão Arthur Philip, chefe da primeira frota de navios a deixar a Inglaterra transportando condenados para trabalharem na colonização australiana, fez uma escala de um mês no Rio de Janeiro em 1787 com o objetivo de procurar por palmas e cochonilhas entre outros produtos tropicais para serem levados para a Austrália. Entretanto não foi desta época que se originou a catátrofe que ora acontece em plantios de palma nos estados de Pernambuco e Paraíba pois nunca houve nenhum registro desta praga entre os plantadores de palma do Nordeste até o final do século passado quando pesquisadores do IPA (Instituto de Pesquisas Agronômicas do Estado de Pernambuco) trouxeram insetos cochonilhas do México para a realização de pesquisas agronômicas no município de Sertânia em Pernambuco. Infelizmente, as cochonilhas se disseminaram a partir dessa área experimental original para plantios próximos que foram rapidamente infestados e serviram de novos pontos de disseminação que ocorre principalmente pelo comércio de palmas e animais infestados com esses insetos, além do vento que pode transportar principalmente as formas jovens, conhecidas por ninfas migrantes.

A cochonilha do carmim tem se tornado uma praga importante para a cultura da palma-forrageira em diversos municípios da Paraíba que fazem fronteira com o estado de Pernambuco nas mesorregiões geográficas do Cariri e Sertão. Devido ao seu grande poder de multiplicação e disseminação, essa praga pode causar danos severos e irreversíveis a um plantio de palma forrageira provocando conseqüências sócio-econômicas gravíssimas em comunidades agrícolas onde a atividade leiteira é extremamente dependente do cultivo de palma como fonte de suplementação alimentar para os rebanhos durante os períodos de estiagem. ÁREA DE ABRANGÊNCIA Estima-se que a cochonilha do carmim tem sido responsável pela destruição de mais de 60 (sessenta) mil hectares de palma forrageira desde a sua mais recente introdução nos Estados de Pernambuco e Paraíba. Só na Paraíba a cochonilha do carmim está presente em 20 (vinte) municípios: Àgua Branca, Boa Ventura, Bonito de Santa Fé, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Imaculada, Itaporanga, Juru, Livramento, Mãe d´Água, Manaíra, Monteiro, Olho d´Água, Pedra Branca, Prata, Princesa Isabel, Santana de Mangueira, São José de Princesa e Tavares.

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DESCRIÇÃO DA PRAGA As cochonilhas são insetos que se alimentam da seiva das plantas. Geralmente elas

se associam formando grupos de vários indivíduos que são denominados de colônias. Além de sugarem as plantas, as cochonilhas podem também introduzir vírus ou toxinas, acelerando assim tanto o definhamento (em sintomas de murcha e amarelecimento) como a morte das plantas parasitadas. COCHONILHA DO CARMIM

A cochonilha do carmim é assim denominada por ser a matéria-prima do corante carmim que é produzido a partir de cochonilhas fêmeas dessa espécie.

As fêmeas adultas se assemelham à carrapatos e possuem em seu interior um líquido avermelhado com cerca de 20% de ácido carmínico. Este, quando extraído e associado à produtos a base de cálcio e alumínio transforma-se no corante carmim, de grande importância comercial.

CORANTES SINTÉTICOS

Os corantes são largamente utilizados nas indústrias de cosméticos, alimentos e bebidas, melhorando a aparência de pessoas e de produtos, aumentando a atração e estimulando o consumo.

A maioria dos corantes usados atualmente nessas indústrias é fabricada a partir do mineral alcatrão que pode causar alergias, além de problemas nos pulmões, rins e estômago. CORANTES NATURAIS

Por não provocarem problemas de saúde, os corantes naturais estão sendo mais procurados pelas indústrias de alimentos de países desenvolvidos.

Os principais corantes naturais são o urucum (extraído de sementes do urucuzeiro, das quais se prepara o colorau), a páprica ( de pimentões), a cúrcuma ( de gengibre), as antocianinas (de cascas de uvas) e o carmim (de insetos cochonilhas). IDENTIFICAÇÃO DA PRAGA

Existem vários tipos de cochonilhas que atacam as culturas agrícolas sendo importantes pragas de fruteiras e de plantas ornamentais. Algumas cochonilhas possuem uma proteção para o corpo parecida com um escudo ou casco e são conhecidas por cochonilhas de carapaças. Outras, como a cochonilha do carmim desenvolvem uma proteção de cera e de gordura que envolve os indivíduos e as colônias.

Essa proteção de cor branca faz com que as colônias da cochonilha do carmim se assemelhem à flocos de algodão colados nas raquetes de palma. Quando essas colônias são pressionadas, com a mão ou com um objeto, as fêmeas são esmagadas, liberando um líquido vermelho parecido com sangue, contendo o ácido carmínico, fonte do corante carmim.

VANTAGENS DO CARMIM

O corante carmim de cochonilha é mais resistente à altas temperaturas do que outros corantes naturais. Além disso ele tem mais facilidade de se fixar às proteínas sendo por isso muito utilizado para aumentar a cor de lingüiças e queijos, como também de iogurtes, bebidas lácteas e biscoitos, principalmente aqueles no sabor morango. IMPORTÂNCIA DO CARMIM

Enquanto os descobridores portugueses comercializavam o pau-brasil, os conquistadores espanhóis comercializavam o corante carmim de cochonilha encontrado entre antigos povos mexicanos. Esse comércio do carmim era tão lucrativo que só perdia em valor para o do ouro e da prata.

A Espanha escondeu a cochonilha do carmim por mais de 200 anos até que um médico e naturalista francês conseguiu contrabandeá-la para outros países que passaram a produzir também o corante carmim diminuindo assim seu preço no mercado mundial.

A descoberta de corantes artificiais a partir de 1780 fez diminuir consideravelmente o consumo de corantes naturais que só recentemente estão sendo procurados em maior quantidade pelos países ricos.

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PRODUÇÃO DO CARMIM

São necessárias cerca de 80.000 fêmeas para se produzir um quilo de carmim que pode atingir o preço de mais de 10 dólares no mercado internacional. Porém, as cochonilhas devem ser criadas sob condições especiais e, principalmente, deve-se ter o cuidado de utilizar uma espécie de cochonilha já selecionada, chamada de Dactylopius coccus (Costa) que produz muito ácido carmínico.

Já essa cochonilha que está atacando a palma forrageira em Pernambuco e Paraíba não é apropriada para a produção de corantes pois é uma cochonilha selvagem.

Ela é denominada de Dactylopius opuntiae (Cockerell), produz pouco ácido carmínico, e pode destruir a palma forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente. CONTROLE DA COCHONILHA DO CARMIM

Desde sua detecção no estado da Paraíba, no município de Monteiro (na fronteira com o Estado de Pernambuco onde se originou esse problema), a cochonilha do carmim tem tido seu progresso monitorado e controlado por barreiras fitossanitárias, programas educativos e pesquisas científicas. Seu controle tinha sido estudado e recomendado em 2001 principalmente com a utilização de inseticidas. Esta prática de controle, apesar de eficiente, tem provocado discussões científicas, políticas, legais e interinstitucionais pelo fato de não haver nenhum inseticida registrado no Ministério da Agricultura para o controle da cochonilha na palma forrageira e pelo fato de agricultores pobres estarem utilizando inseticidas perigosos em lugares remotos, sem acompanhamento técnico permanente e sem usarem equipamentos de proteção individual. Portanto, esta pesquisa consistiu numa ação do Governo do Estado da Paraíba, envolvendo técnicos da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. (EMEPA), da Secretaria de Agricultura Abastecimento e Irrigação do Estado da Paraíba e da Coordenadoria Estadual de Defesa Agropecuária e teve como objetivo estudar a utilização de produtos alternativos no controle da cochonilha do carmim na palma forrageira que possam deter a propagação dessa praga sem oferecer riscos ao meio ambiente, aos rebanhos, aos produtores e aos consumidores enquanto uma solução legal, que permita a utilização de produtos químicos e alternativos de acordo com nossa legislação ambiental e agrícola, possa ser aprovada para seu controle. II - METODOLOGIA:

Esta pesquisa foi realizada em propriedades privadas contendo plantios de palma forrageira altamente infestados pela cochonilha do carmim no município de Monteiro, PB, entre janeiro e maio de 2004. Inicialmente os tratamentos foram aplicados individualmente sobre apenas um cladódio (raquete de palma) utilizando-se um pulverizador manual de 1 L, sendo esses testes avaliados após sete dias. As raquetes foram colhidas e analisadas sob microscópio estereoscópico com o objetivo de se detectar a eficiência do produto pelo seu poder de penetração no interior das colônias e conseqüente morte dos insetos, bem como seus efeitos fitotóxicos. Foram testados tratamentos biológicos (fungos), naturais (extratos de plantas), e domissanitários (sabões e detergentes). À medida que alguns produtos se destacaram por sua eficiência, os mesmos foram selecionados para serem avaliados em experimentos de campo em delineamento estatístico de blocos ao acaso contendo maior número de repetições por tratamentos. Foram testados os seguintes produtos: Experimento 1 Tratamentos: 1. Fungo Beauveria (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de água)

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2. Fungo Beauveria (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de óleo de algodão) 3. Fungo Beauveria ( 1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de querosene) 4. Fungo Paecillomyces (1/3 em 500 mL de água) 5. Fungo Paecillomyces ( 1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de óleo de algodão) 6. Fungo Paecillomyces (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de querosene) 7. Fungo Metarrhizium (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de água) 8. Fungo Metarrhizium (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de óleo de algodão) 9. Fungo Metarrhizium (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de querosene) 10. Fungo Trichoderma (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de água) 11. Fungo Trichoderma (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de óleo de algodão) 12. Fungo Trichoderma (1/3 de uma placa de Petri em 500 mL de querosene) 13. Extrato de Fumo (50 mL em 500 mL de água) 14. Extrato de Fumo (50 mL em 500 mL de óleo de algodão) 15. Extrato de Fumo (50 mL em 500 mL de querosene) 16. Inseticida Diazinon ( 5 mL em 500 mL de água) 17. Inseticida Diazinon (5 mL em 500 mL de óleo de algodão) 18. Inseticida Diazinon ( 5 mL em 500 mL de querosene) 19. Inseticida Alerta (500 mL) 20. Inseticida Baygon (500 mL) 21. Inseticida Mafu (500 mL) Obs. Fungos originados da EMBRAPA - Algodão Experimento 2 Tratamentos: (horário de aplicação : 17:00 hs) 1. Fungo Beauveria (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 2. Fungo Metarrhizium (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 3. Fungo Metarrhizium (PB) (1%) + óleo vegetal (1%) 4. Fungo Trichoderma (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 5. Controle Obs. Fungos originados da Itaforte Bioprodutos (SP) e da ASPLAN (PB) Experimento 3 Tratamentos: (horário de aplicação : 11:00 hs) 1. Fungo Beauveria (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 2. Fungo Metarrhizium (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 3. Fungo Metarrhizium (PB) (1%) + óleo vegetal (1%) 4. Fungo Trichoderma (SP) (1%) + óleo vegetal (1%) 5. Controle Obs. Fungos originados da Itaforte Bioprodutos (SP) e da ASPLAN (PB) Experimento 4 Tratamentos: (horário de aplicação : 12:00 hs) 1. Óleo vegetal (1%) 2. Óleo vegetal (1,5%)

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3. Óleo vegetal (2,0%) 4. Óleo vegetal (3,0%) 5. Óleo vegetal (6,0%) 6. Controle Experimento 5 Tratamentos: (horário de aplicação : 13:00 hs) 1. Óleo mineral (1%) 2. Óleo mineral (1,5%) 3. Óleo mineral (2,0%) 4. Óleo mineral (3,0%) 5. Óleo mineral (6,0%) 6. Controle Experimento 6 1. Fumo 2% + Detergente 2% 2. Fumo 2% + óleo vegetal 2% 3. Fumo 2% + óleo de algodão 2% 4. Fumo 2% + sabão de côco 2% + querosene 5. Uréia 2% + óleo vegetal 2% 6. Uréia 5% + óleo vegetal 5% 7. Sulfato de amônio 2% + óleo vegetal 2% 8. Sulfato de amônio 5% + óleo vegetal 5% 9. Óleo de algodão 2% + detergente 2% 10. Óleo de algodão 5% + detergente 5% 11. Óleo de algodão 10% + detergente 10% 12. Tanino Weibull 10% + óleo vegetal 5% 13. Tanino Sulfitan X8 10% + óleo vegetal 5% 14. Tanino Sulfitan X8 10% + óleo de algodão 5% 15. Tanino de Angico 100% + detergente 2% 16. Sabão de côco 5% 17. Sabão em pó 5% 18. Sabão em pó 5% + fumo 2% + querosene Experimento 7 1. Creolina Base 0,5% 2. Creolina Base 0,5% + detergente 2% 3. Creolina Base 1,0% 4. Creolina Base 1,0% + detergente 2% 5. Creolina Base 2,0% 6. Creolina Base 2,0% + detergente 2% 7. Creolina Base 5,0% 8. Creolina Base 5,0% + detergente 2% 9. Creolina 70 - 0,5% 10. Creolina 70 - 0,5% + detergente 2% 11. Creolina 70 - 1,0% 12. Creolina 70 - 1,0% + detergente 2% 13. Creolina 70 - 2,0% 14. Creolina 70 - 2,0% + detergente 2%

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15. Creolina 70 - 5,0% 16. Creolina 70 - 5,0% + detergente 2% 17. Controle Experimento 8 1. Controle 2. Sabão em pó 2% 3. Sabão em pó 2% + fumo 1% + querosene 0,1 % 4. Sulfato de amônio 5% 5. Sulfato de amônio 10% 6. Ácido sulfônico 1,0% 7. Ácido sulfônico 1,0% + óleo de algodão 5% 8. Ácido sulfônico 1,0% + sulfato de amônio 7,5% Experimento 9

1. Controle 2. Sabão em pó 5% 3. Sabão em pó 4% 4. Sabão em pó 3% 5. Sabão em pó 2% 6. Sabão em pó 1% 7. Sabão em pó 0,5%

Experimento 10

1. Controle 2. Ácido sulfônico 2% 3. Ácido sulfônico 1% 4. Ácido sulfônico 0,8% 5. Ácido sulfônico 0,6 % 6. Ácido sulfônico 0,4 % 7. Ácido sulfônico 0,2 %

Experimento 11

1. Controle 2. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 1% 3. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 0,8% 4. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 0,6% 5. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 0,4% 6. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 0,2% 7. Sabão em pó 2% + extrato de fumo 0,1%

Experimento 12 1 Controle 2 Ácido sulfônico 1% + extrato de fumo 1% 3 Ácido sulfônico 1% + extrato de fumo 0,8% 4. Àcido sulfônico 1% + extrato de fumo 0,6% 5. Ácido sulfônico 1% + extrato de fumo 0,4% 6. Àcido sulfônico 1% + extrato de fumo 0,2% 7.Ácido sulfônico 1% + extrato de fumo 0,1%

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Experimento 13 1. Controle 2. Sabão em pó 2% + tanino 10% 3. Sabão em pó 2% + óleo de neem 1% 4. Sabão em pó 2% + manipueira 10% 5. Sabão em pó 2% + Naticid 4% 6. Sabão em pó 2% + Cloro 5% 7. Sabão em pó 2% + Creolina 2% 8. Sabão em pó 2% + Metarril 5%

Experimento 14

1. Controle 2 Ácido sulfônico 1% + tanino 10% 3 Ácido sulfônico 1% + óleo de neem 1% 4. Ácido sulfônico 1% + Manipueira 10% 5. Ácido sulfônico 1% + Naticid 4% 6. Ácido sulfônico 1% + Cloro 5% 7. Ácido sulfônico 1% + Creolina 2% 8. Ácido sulfônico 1 % + Metarril 5%

Experimento 15

1. Controle 2. Sabão em pó 2% + uréia 5% 3. Sabão em pó 2% + uréia 5% + óleo vegetal 1% 4. Sabão em pó 2% + uréia 5% + óleo mineral 1% 5. Sabão em pó + bórax 5% 6. Sabão em pó + bórax 5% + óleo vegetal 1% 7. Sabão em pó + bórax 5% + óleo mineral 1%

Experimento 16 1. Controle 2. Ácido sulfônico 1% + uréia 5% 3. Ácido sulfônico 1% + uréia 5% + óleo vegetal 1% 4. Ácido sulfônico 1% + uréia 5% + óleo mineral 1% 5. Ácido sulfônico 1% + bórax 5% 6. Ácido sulfônico 1% + bórax 5% + óleo vegetal 1% 7. Ácido sulfônico 1% + bórax 5% + óleo mineral 1% Experimento 17

1. Controle 2. Detergente 10% + Lauril 10% 3. Lauril 3% 4. Sabão em pó 1% + uréia 5% + cloreto de potássio 5% 5. Lauril 10% 6. Lauril 5% 7. Sabão em pó 1% + Lauril 3% 8. Lauril 3% + óleo de neem 1% 9. Detergente 3% + Lauril 3% 10. Detergente 5% + Lauril 5% 11. Lauril 3% + Naticid 4% 12. Detergente 3% 13. Sabão em pó 1% 14. Sabão em pó 1% + detergente 3% 15. Detergente 10%

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16. Detergente 5% 17. Sabão em pó 1% + Ácido Cítrico 5%

Experimento 18 1. Sabão em pó 1%

2. Sabão em pó 0,5% 3. Sabão em pó 0,25% 4. Sabão em pó 0,12% 5. Sabão em pó 0,06% 6. Sabão em pó 0,03% 7. Detergente 2% 8. Detergente 1% 9. Detergente 0,5% 10. Detergente 0,25%

III - RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Os experimentos de 1 - 7 caracterizaram o estágio inicial desta pesquisa no qual foram investigadas diversas possibilidades de controle alternativo, destacando-se a utilização de fungos entomopatogênicos, óleo mineral e vegetal, adubos, extratos de plantas, desinfetantes, sabões e detergentes.

Observou-se que os fungos Beauveria, Metarrhizium, Paecillomyces, adquiridos da EMBRAPA Algodão, e o fungo Trichoderma isolado na Estação Experimental do Abacaxi não exerceram nenhuma atividade parasítica sobre as cochonilhas que infestavam os cladódios testados (Tabela 1). Sempre que os fungos foram aplicados com água as cochonilhas sobreviveram, o que não ocorreu quando os fungos foram aplicados usando-se óleo de algodão e querosene.

A ausência de parasitismo foi repetida mesmo quando foram utilizadas formulações comerciais dos mesmos fungos provenientes de biofábricas especializadas no produção de fungos para tratamentos de controle biológico. Foram utilizadas concentrações mais elevadas do que as recomendadas pelo fabricante, numa tentativa de inundar as colônias de cochonilhas com esporos de fungos parasitas, contudo, não houve parasitismo, nem mesmo quando os esporos foram aplicados no início da noite para que condições microclimáticas mais amenas pudessem favorecer os processos de germinação, infecção e parasitismo (Tabelas 2, 3).

Os testes iniciais em busca de um produto alternativo eficiente e econômico prosseguiram com a utilização de óleo mineral e vegetal que são tradicionalmente recomendados para o controle de diversos tipos de cochonilha. Entretanto, mesmo elevando-se a concentração dos óleos para 6%, todas as colônias de cochonilhas que receberam esses tratamentos exibiram sobreviventes (Tabelas 4 e 5).

No experimento 6, os óleos minerais e vegetais foram adicionados de uréia com o objetivo de se criar um sinergismo e torná-los eficientes visto que essa associação óleo + uréia é tradicionalmente recomendada no controle de cochonilhas diversas. Nesse mesmo experimento, foram testadas combinações de extratos de fumo associadas a sabões e detergentes, como também foram testados taninos das árvores acácia negra e angico associados a óleo de algodão e detergente. Verificou-se que o extrato de fumo (associado ao sabão em pó e ao querosene) não deixou sobreviventes entres as colônias de cochonilhas. O mesmo padrão de mortalidade ocorreu quando óleo de algodão e detergente neutro foram aplicados em concentrações superiores a 5% e quando sabão em pó foi utilizado isoladamente ou associado a extrato de fumo e querosene, controlando totalmente a infestação de cochonilhas (Tabela 6 )

Finalizando a etapa de testes iniciais, foram testadas diluições do desinfetante creolina em sua constituição básica (creolina base) e com 70% de cresóis (creolina 70), contudo,

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apesar desses produtos serem mais concentrados do que suas formulações comerciais, os mesmos não foram suficientes para provocar a mortalidade das cochonilhas (Tabela 7).

O experimento 8 caracteriza a segunda etapa desta pesquisa na qual alguns produtos selecionados entre os testes iniciais foram estudados utilizando-se um delineamento estatístico de blocos ao acaso com 4 repetições (Tabelas 8, 9, 10 e 11), sendo cada tratamento aplicado sobre 10 cladódios (raquetes) de palma forrageira em cada repetição. Além de formulações comerciais de sabão em pó, foi também testado nesse experimento a influência do ácido sulfônico, visto ser o mesmo um ingrediente básico presente nas formulações comerciais de sabões e detergentes disponíveis no mercado. O sabão em pó, isoladamente e aplicado em associação com extrato de fumo, possibilitou controles de 98,3% e 99.9%, respectivamente, enquanto que no tratamento com ácido sulfônico o controle da cochonilha do carmim foi de 99,1% (Tabela 12). Comprovada a eficiência do sabão em pó a 2% e do ácido sulfônico a 1%, foram realizados testes para verificar e eficiência desses produtos quando utilizados em outras concentrações. O sabão em pó exerceu um controle de 100 % sobre a cochonilha do carmim quando aplicado nas concentrações de 1- 5% (Tabela 13) enquanto que o ácido sulfônico só atingiu esse índice de controle na concentração máxima de 2% (Tabela 14). Os resultados da associação do extrato de fumo com sabão em pó e ácido sulfônico podem ser observados nas Tabelas 15 e 16, sendo a associação com sabão em pó completamente eficiente, enquanto que a associação com ácido sulfônico resultou em indivíduos sobreviventes na maioria dos tratamentos. O padrão de eficiência total no controle da cochonilha do carmim foi repetido quando o sabão em pó foi associado a óleo de neem, taninos, manipueira, naticid (produto a base de extratos de plantas produzido pelo Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da UFPB), cloro, creolina e metarril. Esses mesmos produtos associados ao ácido sulfônico deixou sobreviventes em todos os tratamentos (Tabelas 17 e 18). Quando associado à uréia, bórax e óleo mineral e vegetal o sabão em pó manteve a eficiência máxima de controle da cochonilha do carmim, enquanto o ácido sulfônico, associado aos mesmos produtos alternativos, deixou sobreviventes em todos os tratamentos (Tabelas 19 e 20). A redução da eficiência do ácido sulfônico nos testes subseqüentes ao experimento 8 pode ser atribuída a possibilidade de diferenças entre suas qualidades químicas, visto que foram usadas amostras diferentes adquiridas em uma pequena fábrica de detergentes de João Pessoa que faz a neutralização do ácido sulfônico momentos antes de sua entrega ao cliente. Visto que essa neutralização é apenas aproximada, isso pode ter gerado amostras com diferenças de pH que podem ter influenciado em suas eficiências. Outra possibilidade deriva do fato que no experimento 8 o excelente índice de controle da cochonilha no tratamento com ácido sulfônico foi alcançado usando-se duas aplicações do mesmo, enquanto que nos testes subseqüentes nos quais ele se mostrou pouco eficiente, o ácido sulfônico foi aplicado apenas uma vez.

Na Tabela 21 encontram-se os resultados do efeito de associações entre sabões e detergentes no controle da cochonilha do carmim. Todas as de sabão em pó, detergentes e suas associações produziram o índice máximo de controle.

Na Tabela 22 encontram-se os resultados do efeito de doses de sabão em pó e detergente no controle dos filhotes de cohonilhas (conhecidos por ninfas migrantes). Estas formas jovens, por não haverem desenvolvido ainda camadas protetoras contendo cera e gordura podem ser controladas usando-se uma dosagem 10 (dez) vezes menor do que a recomendada para as formas adultas. A utilização de detergente já era recomendada para melhorar a fixação de caldas inseticidas sobre as colônias de cochonilhas do carmim, visto que as mesmas, por serem cobertas por substâncias gordurosas e cerosas possuem a capacidade de repelir soluções aquosas. Esta característica bioquímica desses insetos é responsável pela ineficiência de produtos alternativos clássicos como fungos e extratos de plantas que apesar de eficientes sob outras circunstâncias, não conseguem transpor as camadas de cera e gordura e atingir os indivíduos localizados sob essas proteções no interior da colônia. Para solucionar esse problema elevou-se a concentração do detergente neutro que era utilizado a 3% como uma substância adesiva, para 5% e 10% para que pudesse atuar como um solvente da gordura e da cera que protege as colônias de cochonilhas. Com o mesmo

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objetivo, utilizou-se o sabão em pó em substituição ao sabão de côco com base em informações obtidas entre produtores de palma do município de Monteiro, PB, que relataram obter um controle de sucesso usando apenas sabão em pó sem precisar utilizar nenhum inseticida. Esta experimentação agrícola demonstrou a eficiência da aplicação de detergentes e de sabões em pó (de qualquer marca) em dissolver a camada de cera e gordura que protege as colônias, sendo essa dissolução fatal para os insetos que ressecam e morrem em poucos dias de exposição ao sol. IV - CONCLUSÔES: 1. A utilização de produtos alternativos como extratos de plantas, óleos e fungos entomopatogênicos, de comprovada eficiência contra outras pragas agrícolas não é suficiente para controlar eficientemente a cochonilha do carmim na palma forrageira. 2. Essa baixa eficiência ocorre devido `a impossibilidade dos produtos alternativos atingirem as cochonilhas do carmim que ficam protegidas por substâncias gordurosas e cerosas produzidas por esses insetos provavelmente como um sistema de defesa contra raios ultravioletas ou predadores. 3. Essas substâncias cerosas e gordurosas podem ser reduzidas com a aplicação de sabão em pó e detergente, que expõe as cochonilhas do carmim ao sol, causando suas mortes, sem a necessidade de aplicar nenhum outro produto alternativo ou convencional. 4. A aplicação de sabão em pó e detergente no controle da cochonilha do carmim não ocasiona nenhum efeito fitotóxico sobre a palma forrageira. 5. O uso de sabão em pó e detergentes biodegradáveis tem a vantagem de não ocasionar grandes impactos ambientais e de não oferecer riscos para aplicadores e animais. Além disso, esses produtos podem ser facilmente utilizados e adquiridos até mesmo em lugares remotos. V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BARBERA,G.; INGLESE,P.; BARRIOS,E.P. Agroecologia, cultivo e usos da palma forrageira. João Pessoa:SEBRAE/PB, 2001. 215 p. il. CARVALHO, R. A.; SILVA, A. C.; LEANDRO, R. S.; SANTIAGO, J. C. Controle Alternativo da Cochonilha do carmim. Relatório Técnico-científico. EMEPA-PB. 2005. 150 p. il. LOPES, E. B. Cochonilha do carmim (Dactylopius coccus, Costa): uma nova praga da palma forrageira no cariri paraibano. Relatório Técnico. EMEPA-PB. 2001. 18 p. il.

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ANEXO I: TABELAS Tabela 1. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim, de parasitismo fúngico e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 1

Repetições: Tratamentos: I

Sobrevivência Parasitismo Fitotoxicidade 1. Fungo Beauveria + água Sim Não Não 2. Beauveria + óleo de algodão Não Não Não 3. Beauveria + querosene Não Não Não 4. Fungo Paecillomyces + água Sim Não Não 5. Paecillomyces + óleo de algodão Não Não Não 6. Paecillomyces + querosene Não Não Não 7. Fungo Metarrhizium + água Sim Não Não 8. Metarrhizium + óleo de algodão Não Não Não 9. Metarrhizium + querosene Não Não Não 10. Fungo Trichoderma + água Sim Não Não 11. Trichoderma + óleo de algodão Não Não Não 12. Trichoderma + querosene Sim Não Sim 13. Extrato de fumo + água Não Não Não 14. Extrato de fumo + óleo de algodão Não Não Não 15. Extrato de fumo + querosene Não Não Não 16. Inseticida Diazinon + água Não Não Não 17. Diazinon + óleo de algodão Não Não Não 18. Diazinon + querosene Não Não Não 19. Inseticida Alerta Não Não Sim 20. Inseticida Baygon Não Não Sim 21. Inseticida Mafu Não Não Não

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Tabela 2. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim, de parasitismo fúngico e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 2

Repetições: Tratamentos: (Fungos) I Sobrevivência Parasitismo Fitotoxicidade 1. Beauveria SP 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 2. Metarrhizium SP 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 3. Metarrhizium PB 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 4. Trichoderma SP 1% +óleo vegetal 1% Sim Não Não 5. Controle Sim Não Não

Observações: a)Horário de aplicação: 17:00 hs b) SP = fungos em formulação comercial de biofábrica paulista, ITAFORTE c) PB = fungo originado de usina de cana paraibana. Tabela 3. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim, de parasitismo fúngico e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 3

Repetições: Tratamentos: (Fungos) I Sobrevivência Parasitismo Fitotoxicidade 1. Beauveria SP 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 2. Metarrhizium SP 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 3. Metarrhizium PB 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 4. Trichoderma SP 1% + óleo vegetal 1% Sim Não Não 5. Controle Sim Não Não

Observações: a) Horário de aplicação: 11.00 hs b) SP = fungos em formulação comercial de biofábrica paulista, ITAFORTE c) PB = fungo originado de usina de cana paraibana.

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Tabela 4. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 4

Repetições: Tratamentos: I Sobrevivência Fitotoxicidade 1. Óleo vegetal 1% Sim Não 2. Óleo vegetal 1,5% Sim Não 3. Óleo vegetal 2% Sim Não 4. Óleo vegetal 3% Sim Não 5. Óleo vegetal 6% Sim Não 6. Controle Sim Não

Observações: Horário de aplicação: 12.00 hs Tabela 5. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados

Experimento 5

Repetições: Tratamentos: I Sobrevivência Fitotoxicidade 1. Óleo mineral 1% Sim Não 2. Óleo mineral 1,5% Sim Não 3. Óleo mineral 2% Sim Não 4. Óleo mineral 3% Sim Não 5. Óleo mineral 6% Sim Não 6. Controle Sim Não

Observações: Horário de aplicação: 13.00 hs

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Tabela 6. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 6

Repetições: Tratamentos: I Sobrevivência Fitotoxicidade 1. Fumo 2% + detergente 2% Sim Não 2. Fumo 2% + óleo vegetal 2% Sim Não 3. Fumo 2% + óleo de algodão 2% Sim Não 4. Fumo 2% + sabão de côco 2% + querosene 0,1% Não Não 5. Uréia 2% + óleo vegetal 2% Sim Não 6. Uréia 5% + óleo vegetal 5% Sim Não 7. Sulfato de amônio 2% + óleo vegetal 2% Sim Não 8. Sulfato de amônio 5% + óleo vegetal 5% Sim Não 9. Óleo de algodão 2% + detergente 2% Sim Não 10. Óleo de algodão 5% + detergente 5% Não Não 11. Óleo de algodão 10% + detergente 10% Não Sim 12. Tanino Weibull 10% + óleo vegetal 5% Sim Não 13. Tanino Sulfitan X8 10 % + óleo vegetal 5% Sim Não 14. Tanino Sulfitan X8 10% + óleo de algodão 5% Sim Não 15. Tanino de Angico 100% + detergente 2% Sim Não 16. Sabão de côco 5% Sim Não 17. Sabão em pó 5% Não Não 18. Sabão em pó 5% + fumo 2% + querosene 0,1 % Não Não

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Tabela 7. Avaliação da sobrevivência da cochonilha do carmim e da presença de efeito fitotóxico sobre a palma forrageira sete dias após aplicação de produtos alternativos sobre cladódios (raquetes) infestados.

Experimento 7

Repetições: Tratamentos: I Sobrevivência Fitotoxicidade 1. Creolina Base 0,5% Sim Não 2. Creolina Base 0,5 % + detergente 2% Sim Não 3. Creolina Base 1% Sim Não 4. Creolina Base 1% + detergente 2% Sim Não 5. Creolina Base 2% Sim Não 6. Creolina Base 2% + detergente 2% Sim Não 7. Creolina Base 5% Sim Não 8. Creolina Base 5% + detergente 2% Sim Não 9. Creolina 70 a 0,5% Sim Não 10. Creolina 70 a 0,5 % + detergente 2% Sim Não 11. Creolina 70 a 1% Sim Sim 12. Creolina 70 a 1% + detergente 2% Sim Não 13. Creolina 70 a 2% Sim Não 14. Creolina 70 a 2% + detergente 2% Sim Não 15. Creolina 70 a 5% Sim Não 16. Creolina 70 a 5% + detergente 2% Sim Não 17. Controle Sim Não

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Tabela 8. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) e suas médias (M) sete dias após duas aplicações dos produtos alternativos.

Experimento 8 Repetição I

Dados de 10 raquetes de palma: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M

T 72 80 84 52 80 124 38 48 51 96 72,5 1. Controle V 72 80 84 52 80 124 38 48 51 96 72,5

T 40 52 82 60 88 45 84 86 60 98 69,5 2. Sabão em pó 2%

V 1 0 0 10 0 0 0 0 0 0 1,1 T 56 26 30 84 30 44 72 48 126 40 55,6 3.Sabão em pó 2% +

fumo 1% + querosene 0,1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T 36 12 44 22 30 40 42 34 25 20 30,5 4.Sulfato de amônio

5% V 36 12 44 22 30 40 42 34 25 20 30,5 T 56 60 32 44 26 40 30 44 46 36 41,4 5.Sulfato de amônio

10%

V 56 60 32 44 26 40 30 44 46 36 41,4 T 42 48 72 44 58 70 58 252 66 132 64,2 6.Ácido sulfônico 1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0,1

T 36 85 42 36 50 52 35 88 28 32 48,4 7. Ácido sulfônico 1% + óleo de algodão 2%

V 0 1 0 0 0 0 0 5 0 5 1,1

T 56 40 94 80 44 54 54 40 75 58 59,5 8. Ácido sulfônico 1% + sulfato de amônio 7,5 %

V 2 3 0 0 1 3 3 0 3 0 1,5

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Tabela 9. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) e suas médias (M) sete dias após duas aplicações dos produtos alternativos.

Experimento 8 Repetição II

Dados de 10 raquetes de palma: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M

T 50 20 23 40 36 34 28 32 36 26 32,5 1.Controle V 50 20 23 40 36 34 28 32 36 26 32,5

T 4 12 18 8 3 48 6 26 2 10 13,7 2. Sabão em pó 2%

V 0 1 3 0 3 5 0 1 0 0 1,3 T 112 72 64 136 48 68 12 124 96 128 96,8 3. Sabão em pó 2%

+ fumo 1% + querosene 0,1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T 64 32 56 49 32 21 26 21 30 32 36,3 4. Sulfato de amônio

5% V 64 32 56 49 32 21 26 21 30 32 36,3 T 88 28 32 25 45 72 78 32 38 72 51 5. Sulfato de amônio

10%

V 88 28 32 25 45 72 78 32 38 72 51 T 96 78 74 128 86 76 54 48 48 32 72 6. Ácido sulfônico 1%

V 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0,3

T 48 76 60 44 118 88 774 38 58 32 63,6 7. Ácido sulfônico 1% + óleo de algodão 2%

V 7 10 3 6 2 12 15 15 58 10 13,8

T 128 124 88 42 54 86 95 44 34 90 78,5 8. Ácido sulfônico 1% + sulfato de amônio 7,5 %

V 0 0 5 6 5 10 15 15 7 20 8,3

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Tabela 10. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) e suas médias (M) sete dias após duas aplicações dos produtos alternativos.

Experimento 8 Repetição III

Dados de 10 raquetes de palma: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M

T 140 98 112 102 88 38 40 160 64 84 92,6 1.Controle V 140 98 112 102 88 38 40 160 64 84 92,6

T 28 11 12 42 64 22 36 32 42 62 35,1 2. Sabão em pó 2%

V 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0,2 T 11 15 8 24 28 15 8 240 10 18 37,7 3. Sabão em pó 2%

+ fumo 1% + querosene 0,1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T 34 34 43 44 22 18 62 23 42 37 35,9 4. Sulfato de amônio

5% V 34 34 43 44 22 18 62 23 42 37 35,9 T 33 124 120 224 36 148 16 80 38 228 104,7 5. Sulfato de amônio

10%

V 33 124 120 224 36 148 16 80 38 228 104,7 T 56 64 72 88 88 48 122 48 88 108 78,2 6. Ácido sulfônico

1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 45 32 28 25 32 30 24 40 80 64 40 7. Ácido sulfônico 1% + óleo de algodão 2%

V 11 10 20 15 30 20 12 25 40 30 21,3

T 72 52 126 32 164 88 36 108 56 74 80,8 8. Ácido sulfônico 1% + sulfato de amônio 7,5 %

V 1 2 10 2 5 5 0 7 5 6 4,3

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Tabela 11. No total (T)de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) e suas médias (M) sete dias após duas aplicações dos produtos alternativos.

Experimento 8 Repetição IV

Dados de 10 raquetes de palma: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M

T 88 96 136 130 43 44 55 56 45 1136 82,9 1.Controle V 88 96 136 130 43 44 55 56 45 136 82,9

T 18 120 22 14 25 24 83 27 32 27 39,2 2. Sabão em pó 2%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0,3 T 60 120 120 45 83 35 40 15 47 144 70,9 3. Sabão em pó 2%

+ fumo 1% + querosene 0,1%

V 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0,2 T 60 60 44 108 48 56 38 18 100 89 62,1 4. Sulfato de amônio

5% V 60 60 44 108 48 56 38 18 100 89 62,1 T 65 34 44 39 28 49 27 35 47 42 41 5. Sulfato de amônio

10%

V 65 34 44 39 28 49 27 35 47 42 41 T 165 36 26 32 30 60 75 36 48 38 54,6 6. Ácido sulfônico

1%

V 5 3 3 2 1 2 0 0 2 1 1,9

T 33 40 84 60 70 22 20 120 30 23 50,2 7. Ácido sulfônico 1% + óleo de algodão 2%

V 2 2 2 5 7 0 10 50 10 10 9,8

T 110 10 18 21 33 38 43 27 33 25 35,8 8. Ácido sulfônico 1% + sulfato de amônio 7,5 %

V 5 0 2 3 3 2 5 2 1 1 2,4

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Tabela 12. Médias por repetição do no total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e do número de colônias contendo indivíduos vivos (V) e a média geral (MG) de 40 (quarenta) raquetes de palmas das 4 repetições sete dias após duas aplicações dos produtos alternativos e suas porcentagens de controle.

Experimento 8 Repetições: Tratamentos:

I II III IV MG Controle T 72,5 32,5 92,6 82,9 70,1 1.Controle

V 72,5 32,5 92,6 82,9 70,1 0%

T 69,5 13,7 35,1 39,2 39,4 2. Sabão em pó 2%

V 1,1 1,3 0,2 0,3 0,7

98,3%

T 55,6 96,8 37,7 70,9 65,2 3. Sabão em pó 2% + fumo 1% + querosene 0,1%

V 0 0 0 0,2 0,05

99,93%

T 30,5 36,3 35,9 62,1 41,2 4. Sulfato de amônio 5% V 30,5 36,3 35,9 62,1 41,2

0%

T 41,4 51 104,7 41 59,5 5. Sulfato de amônio 10%

V 41,4 51 104,7 41 59,5

0%

T 64,2 72 78,2 54,6 67,2 6. Ácido sulfônico 1%

V 0,1 0,3 0 1,9 0,6

99,11%

T 48,4 63,6 40 50,2 50,5 7. Ácido sulfônico 1% + óleo de algodão 2%

V 1,1 13,8 21,3 9,8 11,5

77,23%

T 59,5 78,5 80,8 35,8 63,6 8. Ácido sulfônico 1% + sulfato de amônio 7,5 %

V 1,5 8,3 4,3 2,4 4,1

93,56%

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Tabela 13. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 9: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 124 124 Não 2.Sabão em pó 5% 104 0 Não 3.Sabão em pó 4% 148 0 Não 4.Sabão em pó 3% 128 0 Não 5.Sabão em pó 2% 124 0 Não 6.Sabão em pó 1% 134 0 Não 7.Sabão em pó 0,5% 54 5 Não Tabela 14. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 10: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 104 104 Não 2.Ácido sulfônico 2% 164 0 Não 3.Ácido sulfônico 1% 52 9 Não 4.Ácido sulfônico 0,8% 192 20 Não 5.Ácido sulfônico 0,6% 48 48 Não 6.Ácido sulfônico 0,4% 39 39 Não 7.Ácido sulfônico 0,2% 96 96 Não

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Tabela 15. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos.

Experimento 11 Tratamentos Repetições

I II III IV V T 48 25 52 60 250 1.Controle

V 48 25 52 60 250 T 112 64 48 240 72 2. Sabão em pó 2%

+ fumo 1%

V 0 0 0 0 0 T 156 100 96 86 120 3. Sabão em pó 2%

+ fumo 0,8%

V 0 0 0 0 0 T 40 72 29 136 102 4. Sabão em pó 2%

+ fumo 0,6%

V 0 0 0 0 0 T 14 48 32 32 28 5. Sabão em pó 2%

+ fumo 0,4%

V 0 0 0 0 0 T 28 36 78 16 52 6. Sabão em pó 2%

+ fumo 0,2 %

V 0 0 0 0 0

T 18 28 48 42 56 7. Sabão em pó 2% + fumo 0,1 %

V 0 0 0 0 0

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Tabela 16. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 12: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 208 208 Não 2.Ácido sulfônico 1% + fumo 1% 86 35 Não 3.Ácido sulfônico 1% + fumo 0,8% 248 0 Não 4.Ácido sulfônico 1% + fumo 0,6% 82 39 Não 5.Ácido sulfônico 1% + fumo 0,4% 96 30 Não 6.Ácido sulfônico 1% + fumo 0,2% 56 14 Não 7.Ácido sulfônico 1% + fumo 0,1% 240 15 Não Tabela 17. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 13: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 127 127 Não 2.Sabão em pó 2% + tanino 10% 48 0 Não 3.Sabão em pó 2% + óleo de neem 1% 168 0 Não 4.Sabão em pó 2% + manipueira 10% 86 0 Não 5.Sabão em pó 2% + Naticid 4% 142 0 Não 6.Sabão em pó 2% + Cloro 5% 106 0 Não 7.Sabão em pó 2% + Creolina 2% 156 0 Não 8.Sabão em pó 2% + Metarril 5% 108 0 Não

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Tabela 18. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 14: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 54 54 Não 2.Ácido sulfônico 1% + tanino 10% 112 25 Não 3.Ácido sulfônico 1% + óleo de neem 1% 108 1 Não 4.Ácido sulfônico 1% + Manipueira 10% 78 35 Não 5.Ácido sulfônico 1% + Naticid 4% 50 5 Não 6.Ácido sulfônico 1% + Cloro 5% 123 42 Não 7.Ácido sulfônico 1% + Creolina 2% 184 25 Não 8.Ácido sulfônico 1% + Metarril 5% 76 12 Não Tabela 19. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após uma aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 15: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 43 43 Não 2.Sabão em pó 2% + uréia 5% 98 0 Não 3.Sabão em pó 2% + uréia 5% + óleo vegetal 1% 106 0 Não 4.Sabão em pó 2% + uréia 5% + óleo mineral 1% 136 0 Não 5.Sabão em pó 2% + bórax 5% 124 0 Não 6.Sabão em pó 2% + bórax 5% + óleo vegetal 1% 128 0 Não 7.Sabão em pó 2% + bórax 5% + óleo mineral 1% 108 0 Não

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Tabela 20. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) sete dias após aplicação dos produtos alternativos e avaliação de fitotoxicidade.

Experimento 16: Tratamentos: T V Fitotoxicidade 1.Controle 72 72 Não 2.Ácido sulfônico 1% + uréia 5% 120 25 Não 3.Ácido sulfônico 1% + uréia 5% + óleo vegetal 1% 180 82 Não 4.Ácido sulfônico 1% + uréia 5% + óleo mineral 1% 124 30 Não 5.Ácido sulfônico 1% + bórax 5% 180 100 Não 6.Ácido sulfônico 1% + bórax 5% + óleo vegetal 1% 96 38 Não 7.Ácido sulfônico 1% + bórax 5% + óleo mineral 1% 114 84 Não Tabela 21. No total (T) de colônias de cochonilhas por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de colônias contendo indivíduos vivos (V) 7 dias após uma aplicação dos produtos alternativos.

Experimento 17 Tratamentos: Repetições: I II III IV T V T V T V T V 1.Controle 140 140 210 210 155 155 231 231 2.Detergente 10% + Lauril 10% 260 0 168 0 260 0 240 0 3. Lauril 3% 180 0 168 0 224 0 164 0 3.Sabão em pó 1% + uréia 5% + cloreto de potássio 5%

92 0 64 0 40 0 72 0

4.Lauril 10% 120 0 84 0 170 0 108 0 5.Lauril 5% 164 0 160 0 144 0 72 0

6. Sabão em pó 1 % + Lauril 3% 180 0 216 0 60 0 120 0 7. Lauril 3% + óleo de neem 1% 112 0 164 0 48 20 80 0 8.Detergente 3% + Lauril 3% 160 0 150 0 80 0 180 0 9.Detergente 5% + Lauril 5% 148 0 84 0 150 0 128 0 10. Lauril 3% + Naticid 4% 208 0 88 0 212 0 128 0 11. Detergente 3% 128 64 48 16 98 0 124 32 12. Sabão em pó 1% 80 0 112 0 86 0 42 0 13. Sabão em pó 1% + detergente 3%

40 0 98 0 120 0 72 0

14. Detergente 10% 52 0 60 0 70 0 64 0 15. Detergente 5% 104 0 56 0 28 0 64 0 16. Sabão em pó 1% + ácido cítrico 1%

66 0 105 0 60 0 70 0

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Tabela 22. No de filhotes de cochonilhas (ninfas migrantes) por cladódio (raquete) de palma forrageira e número de filhotes vivos 2 (duas) horas após uma aplicação dos produtos alternativos.

Experimento 18 Tratamentos Repetições Vivos I II III IV 1. Sabão em pó 1,0% 304 115 316 144 0 2. Sabão em pó 0,5% 99 138 55 350 0 3. Sabão em pó 0,25% 145 212 167 248 0 4. Sabão em pó 0,12% 228 250 680 264 28 5. Sabão em pó 0,06% 280 196 70 174 70 6. Sabão em pó 0,003% 216 200 304 212 380 7. Detergente 2% 384 190 300 480 0 8. Detergente 1% 285 276 98 332 0 9. Detergente 0,5% 191 208 124 152 0 10. Detergente 0,25% 179 107 106 200 12

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ANEXO II – FIGURAS:

FIGURAS 1 e 2. Raquetes de palma forrageira contendo colônias de colhonilhas do carmim, intactas e esmagadas.

FIGURA 3. Palma forrageira sendo destruída pela cochonilha do carmim

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FIGURA 3. Cochonilhas do carmim mortas após aplicação de sabão em pó.

FIGURA 4. Raquete de palma forrageira completamente recuperada após tratamento com sabão em pó e detergente.