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INSTITUTO SUPERIOR DE FILOSOFIA BERTHIER TRABALHO CIENTÍFICO: NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO Passo Fundo 2008

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INSTITUTO SUPERIOR DE FILOSOFIA BERTHIER

TRABALHO CIENTÍFICO: NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO

Passo Fundo

2008

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© 2008 Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE)

Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE

Mantido pelo Instituto da Sagrada Família

Diretor Geral José André da Costa

Diretor Pedagógico Paulo César Carbonari

Diretor Administrativo Irio Luiz Conti

Vice-Diretor Pedagógico Valdevir Both

Vice-Diretor Administrativo Moacir Filipin

Autoria Diego Ecker

Iltomar Siviero

Paulo César Carbonari

Volmir José Brutscher

Normatização e Diagramação Diego Ecker

Rua Senador Pinheiro, 304 - Rodrigues

99070-220 - Passo Fundo - RS

Fone (54) 3045-3277

E-mail: [email protected]

Site: www.ifibe.edu.br

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 1 DEFINIÇÕES PRELIMINARES .................................................................... 6 2 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ............................................... 7 2.1 CAPA ............................................................................................................ 8 2.2 LOMBADA .................................................................................................. 10 2.3 FOLHA DE ROSTO .................................................................................... 10 2.4 FICHA CATALOGRÁFICA .......................................................................... 11 2.5 ERRATA ..................................................................................................... 11 2.6 DEDICATÓRIA ........................................................................................... 12 2.7 AGRADECIMENTOS ................................................................................. 12 2.8 EPÍGRAFE ................................................................................................. 13 2.9 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA ........................................................ 13 2.10 LISTAS ....................................................................................................... 13 2.11 SUMÁRIO ................................................................................................... 14 2.12 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 15 2.13 DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 15 2.14 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................... 16 2.15 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 16 2.16 GLOSSÁRIO .............................................................................................. 17 2.17 APÊNDICE(S) ............................................................................................ 17 2.18 ANEXO(S) .................................................................................................. 17 2.19 ÍNDICE(S) ................................................................................................... 18 3 FORMATAÇÃO .......................................................................................... 19 3.1 DIGITAÇÃO E IMPRESSÃO ...................................................................... 19 3.2 TIPO E TAMANHO DA LETRA (FONTE) ................................................... 19 3.3 SIGLAS....................................................................................................... 19 3.4 MARGENS ................................................................................................. 20 3.5 TÍTULOS .................................................................................................... 20 3.6 ESPACEJAMENTO .................................................................................... 21 3.6.1 Títulos dos capítulos (seções primárias) e subcapítulos (seções

secundárias em diante) ............................................................................ 21 3.6.2 Entre as linhas do texto ........................................................................... 21 3.6.3 Entre as linhas de citações longas, notas, referências, resumos, obras

consultadas (referências bibliográficas) ou rodapé .............................. 21

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3.6.4 Início de parágrafos e citações ............................................................... 22 3.7 PAGINAÇÃO .............................................................................................. 24 3.8 SEÇÕES ..................................................................................................... 24 3.9 ALÍNEAS .................................................................................................... 24 4 CITAÇÕES E NOTAS ................................................................................ 26 4.1 CITAÇÕES ................................................................................................. 26 4.1.1 Citação indireta ......................................................................................... 26 4.1.2 Citação direta ............................................................................................ 28 4.1.3 Citação de citação .................................................................................... 29 4.2 NOTAS EXPLICATIVAS (RODAPÉ) .......................................................... 30 5 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 31 5.1 LOCALIZAÇÃO .......................................................................................... 31 5.2 REGRAS GERAIS ...................................................................................... 31 5.3 ÁREAS DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................. 31 5.4 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS .......................................................... 32 5.4.1 Autor pessoal ............................................................................................ 32 5.4.2 Autor entidade (órgãos governamentais, empresas, associações,

congressos) .............................................................................................. 33 5.4.3 Autoria desconhecida .............................................................................. 33 5.4.4 Título .......................................................................................................... 34 5.4.5 Indicação de responsabilidade ............................................................... 34 5.4.6 Edição ........................................................................................................ 35 5.4.7 Local .......................................................................................................... 35 5.4.8 Editor(a) ..................................................................................................... 35 5.4.9 Data ............................................................................................................ 36 5.4.10 Elementos complementares .................................................................... 37 5.4.10.1 Ilustrações ................................................................................................. 37 5.4.10.2 Séries e coleções ..................................................................................... 38 5.4.10.3 Notas ......................................................................................................... 38 6 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................... 39 6.1 PUBLICAÇÕES AVULSAS (LIVROS) ........................................................ 39 6.1.1 Consideradas no todo .............................................................................. 39 6.1.2 Consideradas no todo (acesso em meio eletrônico) ............................. 39 6.1.3 Consideradas em parte (capítulo) ........................................................... 39 6.1.4 Documentação jurídica ............................................................................ 39 6.2 PUBLICAÇÕES SERIADAS (REVISTAS, JORNAIS) ................................ 40 6.2.1 Consideradas no todo (coleção) ............................................................. 40 6.2.2 Artigos de revista ..................................................................................... 40 6.2.3 Artigo de revista em meio eletrônico ...................................................... 40 6.2.4 Artigos de jornais ..................................................................................... 40 6.2.5 Artigo de jornal em meio eletrônico ....................................................... 40 6.3 TESES E DISSERTAÇÕES ....................................................................... 41 6.4 EVENTOS .................................................................................................. 41 6.4.1 Considerado no todo (anais) ................................................................... 41 6.4.2 Considerado em parte em meio eletrônico (trabalho apresentado em

Evento) ...................................................................................................... 41 6.5 Documentos de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico ........................ 41

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 42 APÊNDICE A – RESUMO CRÍTICO ....................................................................... 424 APÊNDICE B – RESENHA ..................................................................................... 426 APÊNDICE A – ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................... 428

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste manual é fornecer orientações básicas necessárias para a

elaboração e formatação de trabalhos científicos pela comunidade acadêmica do

Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE).

Procura estabelecer uma uniformidade no emprego das normas e orienta-

ções da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Nos casos em que não há definição explícita nas normas da ABNT, toma-

mos a liberdade de definir a fim de garantir maior uniformidade nos trabalhos apre-

sentados no IFIBE.

Observamos que este manual pode ser revisado e será readaptado confor-

me as exigências do IFIBE e da ABNT. Solicitamos o envio das contribuições para

<[email protected]>

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1 DEFINIÇÕES PRELIMINARES

Para evitar confusões entre termos trataremos de explicitar algumas defini-

ções que consideramos importantes dentro do objetivo de nosso manual:

Tese Documento que apresenta o resultado de um trabalho científico ou a exposi-

ção de um estudo acadêmico de tema único e bem delimitado. Deve ser ela-

borado com base em investigação original, constituindo-se em real contribui-

ção para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um ori-

entador (doutor) e visa a obtenção de título de doutor ou similar.

Dissertação Documento que apresenta o resultado de um trabalho científico ou a exposi-

ção de um estudo acadêmico, de tema único e bem delimitado em sua ex-

tensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve e-

videnciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capaci-

dade de sistematização. É feito sob a coordenação de um orientador (dou-

tor), visando à obtenção do título de mestre.

Trabalho Acadêmico Documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhe-

cimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da

disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministra-

dos. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. Compreendem-se,

entre os trabalhos deste tipo: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no

caso do IFIBE, as monografias, Trabalho de Graduação Interdisciplinar

(TGI), e trabalho solicitado em determinas disciplinas.

Projeto de Pesquisa Documento que apresenta um esboço da estrutura da pesquisa a ser reali-

zada. O projeto de pesquisa é uma das fases da pesquisa. É a descrição de

sua estrutura.

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2 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO

A estrutura de trabalhos científicos aqui descrita aplica-se a teses, disserta-

ções e trabalhos acadêmicos. Os elementos estruturais (partes) devem seguir or-denação seqüencial lógica preestabelecida. Entre os elementos estruturais do

trabalho, alguns são considerados opcionais (não obrigatórios) e outros essenciais (obrigatórios) (NBR14724:2005, item 4). Os elementos estruturais do trabalho cientí-

fico são os seguintes:

Elementos Pré-textuais1

Partes que antecedem ao corpo do trabalho. Estes elementos auxiliam na

identificação, finalidade e utilização do trabalho. Eles são os seguintes:

- capa (obrigatório)

- lombada (opcional)

- folha de rosto (obrigatório)

- errata (opcional)

- dedicatória (opcional)

- agradecimentos (opcional)

- epígrafe (opcional)

- resumo na língua vernácula (obrigatório)

- resumo em língua estrangeira (obrigatório)

- lista de ilustrações (opcional)

- lista de abreviaturas e siglas (opcional)

- lista de símbolos (opcional)

- sumário (obrigatório)

Elementos Textuais

Corpo do trabalho no qual se expõe o conteúdo. Os elementos são:

- introdução (obrigatório)

- desenvolvimento (obrigatório)

- conclusão (obrigatório)

1 Novamente recordamos que nos elementos pré-textuais a paginação não deve ser escrita.

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Elementos Pós-textuais Complementam o trabalho e são inseridos depois do corpo do texto. Os elemen-

tos pós-textuais são os seguintes:

- referências (obrigatório)

- glossário (opcional)

- apêndice (opcional)

- anexo (opcional)

2.1 CAPA

A capa é um elemento obrigatório e deve conter as informações necessárias

para a identificação do trabalho. A capa deve conter os seguintes elementos nesta

ordem e com a seguinte formatação da fonte2:

a) nome da instituição (fonte: versal e negrito e com 3cm da borda superior);

b) nome do autor (fonte: versal e negrito e com 5cm da borda superior);

c) título do trabalho e subtítulo (se houver) (fonte: versal e negrito e com 11

e 12cm da borda superior, respectivamente);

d) número do volume (caso haja mais do que um) (fonte: versal e negrito

em com 13cm da borda superior);

e) local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado (fonte mi-

núscula e com 26,5cm da borda superior);

f) ano de entrega (fonte minúscula e com 27cm da borda superior).

Os Trabalhos de Conclusão de Curso devem ser depositados no acervo da

Biblioteca Berthier do Instituto Superior de Filosofia Berthier em formato capa dura

de cor preta. Os acadêmicos serão orientados quanto aos procedimentos de enca-

dernação em momento oportuno.

Exemplo de capa na próxima página:

2 A ABNT não faz menção às medidas, espacejamento e nem ao tamanho de letras (afirma que o

projeto gráfico é de responsabilidade do autor), mas, com base na bibliografia e prática existentes, o IFIBE definiu uma orientação padrão e recomenda aos acadêmicos da instituição o seu uso. O mesmo vale em relação à Folha de Rosto.

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(nome da instituição) 3 cm

(nome do autor) 5 cm

:

26,5 cm 27 cm

11 cm (título)

12 cm (subtítulo)

13 cm (número do volume [se houver mais de um])

(cidade) (ano)

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2.2 LOMBADA

Elemento opcional (NBR 12225: 2004). As informações contidas na lombada

devem ser organizadas da seguinte maneira:

a) nome do autor (no alto);

b) título do trabalho centralizado;

c) informações de identificação do volume (no pé do trabalho).

Exemplo:

Diego Ecker A liberdade em Jean-Paul Sartre v. 2

A cópia a ser entregue na Biblioteca Berthier deve obedecer ao padrão de-

terminado pela biblioteca. Consultar informações com a Coordenação da biblioteca.

2.3 FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é elemento obrigatório. Deve conter as informações neces-

sárias para identificar o trabalho. A ordem dos elementos é a seguinte:

a) nome do autor (centrado; fonte: versal e negrito e com 5 cm da borda su-

perior);

b) título do trabalho (centrado; fonte: versal e negrito; 11 cm da borda supe-

rior);

c) subtítulo do trabalho (se houver) (centrado; fonte: versal e negrito, 1 cm

abaixo do título e precedido de dois pontos no título);

d) número do volume (caso haja mais do que um) (centrado; fonte: versal e

1cm abaixo do subtítulo);

e) natureza do trabalho, objetivo e nome da instituição (fonte: minúscula, a-

linhado à esquerda do centro da folha para a direita e com 17cm da bor-

da superior);

Veja o exemplo:

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Trabalho Monográfico de Conclusão em Filosofia Para a obtenção do título de Bacharel em Filosofia no Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) Ou: Trabalho de Conclusão de Curso de Especializa-ção em Direitos Humanos Para a obtenção do título de Especialista em Direi-tos Humanos no Instituto Superior de Filosofia Ber-thier (IFIBE)

f) nome do(s) orientador(es) e co-orientador (se houver) (centrado; fonte

minúscula e com 22,5cm da borda superior);

g) local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado (centrado;

fonte: minúscula e com 26,5cm da borda superior);

h) ano de entrega (centrado; fonte: minúscula e com 27cm da borda superi-

or).

2.4 FICHA CATALOGRÁFICA

A ficha catalográfica é elemento obrigatório. Deve ser impressa no verso da

folha de rosto3. A ficha catalográfica deve ser elaborada por profissional bibliotecá-

rio. A Biblioteca Berthier disponibiliza o serviço de elaboração de ficha catalográfica

para os acadêmicos.

2.5 ERRATA

A errata é elemento opcional (NBR 14724:2005, item 4.1.4). Tem a finalida-

de de corrigir pequenos erros de apresentação física do trabalho (não de conteúdo)

e não representa qualquer depreciação do trabalho. A errata pode ser feita em folha

avulsa ou encartada, sendo acrescida ao trabalho, após a folha de rosto. A errata

deve indicar o número da página e da linha onde ocorreu o erro. Em seguida, sob a

3 A ficha catalográfica é o único elemento que deve ser impresso no verso das páginas do trabalho.

Ela só é exigida em Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) e em publicações.

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indicação onde se lê deve-se transcrever o erro, e sob a indicação leia-se se deve

escrever o correto4.

Exemplo:

ERRATA

pág. linha Onde se lê: Leia-se: 22 16 semento segmento 98 2 tranpor transpor

2.6 DEDICATÓRIA

A dedicatória é elemento opcional. Deve constar após a folha de

ção5. Tem por finalidade dedicar o trabalho a alguém em especial ou diversas pes-

soas em função de determinados motivos. Observa-se que ela é um elemento que

não possui indicativo numérico e nem título. A formatação fica por conta do autor.

Recomenda-se o uso de bom senso na formatação e na redação.

2.7 AGRADECIMENTOS

O agradecimento é um elemento opcional. Deve ser incluído após a dedica-

tória. Deve ser redigido de forma breve, apresentando aqueles a quem agradece em

ordem hierárquica de importância.

É um título sem indicativo numérico e por isso deve ser centrado e colocado

há 8cm da borda superior.

4 Hoje, com as facilidades trazidas pelo computador, muitas vezes, é mais fácil e recomendado fa-

zer a correção e uma nova impressão das páginas que contém erro. Ela se justifica em impressos de grande quantidade e/ou de onerosa correção.

5 Segundo a ABNT (NBR 14724:2005, item 4.1.5), a folha de aprovação é obrigatória, colocada logo após a folha de rosto, e contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho. Para depósito dos Trabalhos Monográficos de Conclusão de Curso o IFIBE solicita que os acadêmicos sigam a orientação publicada no Memorando Nº 01/2006 da Biblioteca Berthier, disponível em: <http://www.ifibe.edu.br/noticias/outubro07/memorando_biblioteca.pdf>.

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2.8 EPÍGRAFE

A epígrafe é um elemento opcional. Deve vir após o agradecimento. Na epí-

grafe o autor pode citar uma frase de efeito, um pequeno texto ou fragmento que

tenha relação com o trabalho. Sempre citar a autoria. Não possui indicativo numérico

e nem título. A formatação da página é de responsabilidade do autor. As folhas de

abertura das seções primárias (abertura de capítulo) também podem conter epígrafe.

2.9 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA

O resumo é elemento obrigatório6. Trata-se do resumo do trabalho em lín-

gua portuguesa. O resumo deve apresentar de forma breve, fiel e concisa os aspec-

tos mais relevantes do trabalho. O resumo deve apresentar de modo objetivo uma

visão geral do trabalho fazendo o percurso de apresentação das idéias e das con-

clusões na mesma ordem em que se apresentam no trabalho. Deve ressaltar o obje-

tivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.

Para teses e dissertações é obrigatório também o resumo em língua estran-

geira. A digitação do resumo deve ser em espaço simples evitando o uso de pará-

grafos. A redação deve ser elaborada com o verbo na voz ativa e na terceira pessoa

do singular. Após o resumo devem ser apresentadas as palavras-chave. Estas são

separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

O resumo de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, monografias) e de

relatórios técnico-científicos deve ter entre 150 e 500 palavras. O resumo de artigos

deve ter 100 a 250 palavras. O resumo indicativo (breve indicação) tem entre 50 e

100 palavras. O resumo crítico (resenha) não tem limite de palavras.

2.10 LISTAS

De acordo com a necessidade, o trabalho pode conter lista de ilustrações,

lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos. Todos estes ele-

mentos são opcionais.

6 Para teses e dissertações é obrigatório também o resumo em língua estrangeira.

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A lista de ilustrações deve vir após o sumário. Deve seguir a ordem disposta

no texto e conter a identificação da ilustração, o título e a página em que se encon-

tra. Trata-se de elaborar uma espécie de sumário. Se houver necessidade pode-se

elaborar uma lista de ilustrações para cada tipo (quadros, lâminas, plantas, fotos,

gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, e outros).

A lista de tabelas deve ser apresentada numa espécie de sumário que indi-

que o título do item e a página em que se encontra no trabalho, respeitando a ordem

disposta nele.

A lista de abreviaturas e siglas deve conter a relação das abreviaturas e si-

glas em ordem alfabética com sua significação correspondente ao lado. Se o traba-

lho tiver muitas abreviaturas e siglas, recomenda-se a elaboração desta lista; e, con-

forme, a elaboração de lista própria para cada tipo.

A lista de símbolos deve conter a relação dos símbolos usados no trabalho e

sua respectiva significação por extenso ao lado. A apresentação dos símbolos deve

obedecer a ordem em que foram empregados no texto e não se usa ponto (.) após o

último algarismo numérico.

2.11 SUMÁRIO

O objetivo do sumário é propiciar uma visão geral do trabalho e facilitar a lo-

calização dos assuntos. O sumário deve apresentar apenas as seções primárias,

secundárias e terciárias, bem como outros títulos sem indicativo numérico que cons-

tam entre os elementos textuais e pós-textuais (introdução, conclusão, referências,

anexos...). Cada seção indicada deve conter o indicativo numérico, o título e a pagi-

nação. O título deve ser separado da paginação por uma linha pontilhada. Todos os

indicativos das seções e/ou os títulos sem indicativo numérico devem ser alinhadas

a esquerda. O sumário é o último dos elementos pré-textuais sendo que os elemen-

tos pré-textuais não deverão ser indicados no sumário, portanto deve iniciar com a

introdução. O espaço entre linhas deve ser simples e deve-se deixar uma linha em

branco entre as seções primárias, bem como entre os títulos sem indicativo numéri-

co. A formatação da fonte deve ser a mesma do texto, ou seja, os títulos e subtítulos

permanecem com o mesmo destaque usado no texto. Recomenda-se que os títulos

e subtítulos que sucedem os indicativos de seções sejam alinhados pela margem do

título do indicativo mais extenso (NBR 6027:2003, item 5.4.2).

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2.12 INTRODUÇÃO

Segundo a ABNT, introdução é a “parte inicial do texto, onde devem constar

a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessá-

rios para situar o tema do trabalho” (NBR 14724:2005, item 4.2.1). Os outros ele-

mentos podem ser a justificativa, o problema, a hipótese, a metodologia (dizer se a

pesquisa é bibliográfica e/ou experimental, descrever os principais procedimentos,

técnicas e instrumentos utilizados) e a estrutura do trabalho, mostrando sintetica-

mente o que será abordado em cada capítulo. Apresenta-se na introdução os princi-

pais elementos do projeto de pesquisa. A introdução é o primeiro elemento textual,

mas não o primeiro capítulo do trabalho. Capítulos (seções) são divisões do desen-

volvimento. Sendo um título sem indicativo numérico, a introdução deve iniciar em

nova página com alinhamento centralizado e distância de 8 cm em relação à borda

superior, em letra maiúscula, em negrito e com início do respectivo texto, justificado,

há dois espaços 1,5 do título. (Conferir formatação na seção 3).

2.13 DESENVOLVIMENTO

Para a ABNT (NBR 14724:2005, item 4.2.2) o desenvolvimento é a “parte

principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.

Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e

do método.” Com base na revisão bibliográfica e nos dados coletados, o pesquisa-

dor procura esclarecer e solucionar o problema. Segundo Rauber e Soares, mesmo

que as hipóteses levantadas não se confirmem, a pesquisa tem valor científico, pois

a fundamentação de que a hipótese não soluciona o problema já é uma contribuição

essencial para a ciência (2003, p. 49). As principais seções do desenvolvimento são

as primárias (divisão em capítulos – o título deve iniciar em nova página com ali-

nhamento à esquerda e distância de 3 cm em relação à borda superior, em letra

maiúscula, em negrito e com o início do respectivo texto, justificado, há dois espaços

1,5 do título), as secundárias e as terciárias (divisão dentro dos capítulos – com título

alinhado à esquerda e com uma linha em branco [dois espaços 1,5] em relação ao

texto que antecede e sucede o título). (Conferir formatação na seção 3).

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2.14 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme ABNT (NBR 14724: 2005, item 4.2.3), conclusão é a “parte final

do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipó-

teses.” A mesma norma também traz uma nota dizendo que “é opcional apresentar

os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encami-

nhamento e outros.” É importante não deixar transparecer, na conclusão, a idéia de

que o tema está esgotado e que os resultados alcançados são absolutos e inquesti-

onáveis, pois a abertura crítica é própria do caráter hipotético da ciência. Ainda se

pode apresentar possíveis limites da pesquisa (por falta de tempo, de financiamento,

de material bibliográfico...) e possibilidades de continuar investigando o tema traba-

lhado. Muitos recomendam o termo considerações finais ao invés de conclusão.

Sendo um título sem indicativo numérico, as considerações finais devem iniciar em

nova página com alinhamento centralizado e distância de 8 cm em relação à borda

superior, em letra maiúscula, em negrito e com o início do respectivo texto, justifica-

do, há dois espaços 1,5 do título. (Conferir formatação na seção 3).

2.15 REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023:2002. Segun-

do esta norma (item 3.9) referência é o “conjunto padronizado de elementos descriti-

vos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” A norma

citada (item 1) “estabelece os elementos a serem incluídos em referências” e tam-

bém “fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para

transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fon-

tes de informação.” O objetivo é “orientar a preparação e compilação de referências

de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografi-

as, resumos, resenhas, recensões e outros.” O título das referências deve iniciar em

nova página com alinhamento centralizado e com distância de 8 cm em relação à

borda superior, em letra maiúscula e em negrito. As referências devem iniciar há

dois espaços 1,5 do título, com alinhamento à esquerda, em ordem alfabética de

sobrenome de autor (na ausência deste, considera-se o nome da entidade e, senão,

o título da obra). (Conferir normas de apresentação das referências na seção 5).

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2.16 GLOSSÁRIO

Conforme a ABNT (NBR 14724:2005, item 3.16 e 4.3.2), glossário é um “e-

lemento opcional, elaborado em ordem alfabética.” Constitui uma “relação de pala-

vras e de expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no

texto, acompanhadas das respectivas definições.” O glossário deve iniciar em nova

página, com título centralizado e com distância de 8 cm em relação à borda superior,

em letra maiúscula, em negrito e com o início do respectivo texto há dois espaços

1,5 do título. (Conferir formatação na seção 3).

2.17 APÊNDICE(S)

Para a ABNT (NBR 14724:2005, item 3.4 e 4.3.3), apêndice é um elemento

opcional. Constitui um “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de comple-

mentar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.” O apêndi-

ce deve iniciar em nova página, centralizado, negritado e com distância de 8 cm em

relação à borda superior, identificado por letra maiúscula consecutiva (caso sejam

vários e esgotadas as 23 letras do alfabeto, utilizam-se letras maiúsculas dobradas),

travessão e pelos respectivos títulos. (Exemplo: APÊNDICE A – Síntese das entre-

vistas). O texto inicia há dois espaços 1,5 do título.

2.18 ANEXO(S)

Com base nas definições da ABNT (NBR 14724:2005, item 3.3 e 4.3.4), a-

nexo é um elemento opcional e consiste num “texto ou documento não elaborado

pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.” O anexo deve

iniciar em nova página, centralizado, negritado e com distância de 8 cm em relação à

borda superior, identificado por letra maiúscula consecutiva (caso sejam vários e

esgotadas as 23 letras do alfabeto, utilizam-se letras maiúsculas dobradas), traves-

são e pelos respectivos títulos. (Exemplo: ANEXO A – Questionários respondidos).

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2.19 ÍNDICE(S)

Elemento opcional, elaborado conforme a ABNT NBR 6034:2005. Conforme

esta norma (item 3.6), o índice é uma “relação de palavras ou frases, ordenadas se-

gundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no

texto.” Quanto à ordenação, o índice pode ser em: a) ordem alfabética; b) ordem sis-

temática; c) ordem cronológica; d) ordem numérica; e) ordem alfanumérica. Quanto

ao enfoque, o índice pode ser: a) especial, quando organizado por: autores; assun-

tos; títulos; pessoas e/ou entidades; nomes geográficos; citações; anunciantes e ma-

térias publicitárias; b) geral, quando combinadas duas ou mais das categorias indi-

cadas na alínea a). Exemplo: Índice de autores e assuntos (NBR 6034:2005, item

4.1 e 4.2). O índice deve ser colocado no final do documento, com paginação conse-

cutiva. Em índice alfabético, recomenda-se colocar, no canto superior da página, a

primeira e a última entrada e apresentar as entradas em linhas separada, com recuo

progressivo da esquerda para a direita para subcabeçalhos.

Exemplo: Monografia

definição, 3.7

em meio eletrônico, 7.2

CD-ROM, 7.2.1

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3 FORMATAÇÃO A ABNT, através da NBR 14724:2005 estabelece regras para a apresenta-

ção gráfica dos trabalhos. Contudo, afirma que a responsabilidade final pelo projeto

gráfico do trabalho é do autor. Neste sentido, os casos não abrangidos pela norma

poderão ser definidos pelo autor. Recomenda-se, neste caso, o uso do bom senso

3.1 DIGITAÇÃO E IMPRESSÃO

A digitação do trabalho científico deve ser feita em espaço 1,5 e em apenas

uma das faces da folha. OBS: somente a folha de rosto deverá conter em seu verso

a ficha catalográfica, elaborada conforme as orientações do Código de Cataloga-

ção Anglo-Americano (CCAA2)7.

A impressão do trabalho deve ser feita na cor preta, exceto as ilustrações.

3.2 TIPO E TAMANHO DA LETRA (FONTE)

A ABNT não determina o uso obrigatório de determinado tipo de letra. Con-

tudo, recomenda o uso de Times New Roman ou Arial. Os acadêmicos do IFIBE

deverão utilizar as letras recomendadas na elaboração de seus trabalhos.

O tamanho da fonte recomendado é 12 para corpo de texto e fonte menor para citações longas, notas de rodapé, paginação, legenda de ilustrações e das tabelas. Neste caso, o IFIBE orienta usar fonte 10.

ATENÇÃO: Não se deve aumentar o tamanho da letra nos títulos de seções e subseções.

3.3 SIGLAS

Quando houver necessidade de utilização de siglas, deve-se escrever a for-

ma completa do nome em questão e em seguida a sigla correspondente entre pa-

7 A ficha catalográfica deve ser elaborada por profissional bibliotecário. Para tal basta que os inte-

ressados apresentem a FOLHA DE ROSTO de seu trabalho à Biblioteca Berthier.

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rêntesis na primeira aparição. No restante do trabalho utiliza-se apenas a sigla. Pa-

lavras com até cinco letras devem ser grafadas em maiúsculas. O registro jurídico

também deve ser respeitado. Ex.: UNISINOS (FURASTÉ, 2005, p. 275).

3.4 MARGENS

As margens do trabalho deverão apresentar as seguintes medidas (NBR

14724:2005, item 5.2):

a) margem esquerda e superior: 3 cm;

b) margem direita e inferior: 2 cm.

A margem direita deverá apresentar alinhamento justificado (expansão).

Ao utilizar o recurso justificar do Word deve-se tomar cuidado com os espaços entre

palavras. Determinadas linhas podem apresentar verdadeiros “buracos” no texto.

Use seu bom senso para identificar estes problemas e corrija-os fazendo a separa-

ção silábica adequada à margem direita.

3.5 TÍTULOS

Títulos que não recebem indicativo numérico devem iniciar em nova pá-gina com alinhamento centralizado e distância de 8 cm em relação à borda superi-

or. Não recebem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de ilustrações,

lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, introdução, con-

clusão (considerações finais), referências, glossário, apêndice(s), e índice(s).

A folha de aprovação, a dedicatória e a epigrafe não recebem indicativo nu-

mérico e nem título (Cf. NBR 6024:2003, item 5.3.3 e 5.3.4).

Os títulos que recebem indicativo numérico devem ser alinhados à es-querda, com o numeral separado apenas por um espaço (Cf. NBR 6024:2003, item

3.2). Estes títulos deverão apresentar distância de 3 cm em relação à borda superi-

or. Recebem indicativo numérico os títulos das diferentes seções do texto, isto é, os

capítulos (seções primárias) e as divisões dentro dos capítulos (seções secundárias

e terciárias). Atenção: a introdução e a conclusão, mesmo sendo elementos textu-

ais, não são seções.

Os títulos das seções primárias deverão ser escritos em caixa alta (letra

maiúscula) e negrito. Os títulos das seções secundárias deverão ser escritos em

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caixa alta e sem negrito. Os títulos das seções terciárias em diante deverão ser

escritos em letra minúscula e negrito. Os títulos das seções sem indicativo nu-mérico deverão ser escritos em caixa alta e negrito.

3.6 ESPACEJAMENTO

3.6.1 Títulos dos capítulos (seções primárias) e subcapítulos (seções secundá-rias em diante)

Os títulos de início de capítulo (seções primárias) devem ser alinhados à esquerda e à 3 cm da borda superior. Devem ser separados do texto que os segue

por uma linha em branco (que equivale a duas entradas a partir do final do título).

Os títulos dos subcapítulos (seções secundárias em diante) devem ser ali-nhados à esquerda. Deve-se deixar uma linha em branco em relação ao texto que

antecede e sucede o título.

3.6.2 Entre as linhas do texto

A ABNT (Cf. NBR 14724: 2005, item 5.3) define espacejamento padrão de

1,5 cm entre as linhas do corpo do trabalho.

NOTA: Não se deixa linha em branco entre os parágrafos.

3.6.3 Entre as linhas de citações longas, notas, referências, resumos, obras consultadas (referências bibliográficas) ou rodapé

Citações longas, notas de qualquer natureza, legendas, resumos referências

e obras consultadas devem ter espacejamento simples entre as linhas.

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3.6.4 Início de parágrafos e citações Os parágrafos devem ser iniciados com uma entrada de 1,5 cm em relação à margem esquerda8. As citações longas devem ser alinhas com recuo de 4 cm da margem es-

querda e espaço de uma linha (de 1,5 cm) em branco entre texto anterior e posterior

à citação.

Veja o modelo de página na próxima página.

8 Sugerimos o uso do recurso de Tabulação do Word. Para formatar o recuo de 1,5 cm faça o se-

guinte caminho: Formatar > Tabulação > Tabulação padrão: 1,5 cm > OK. Sugerimos o uso do re-curso de tabulação para evitar o recuo do traço que separa a nota de rodapé do texto quando se usa a opção de recuo especial de primeira linha na formatação de parágrafo do Word.

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borda superior

borda direita

3 cm número da página

chamada para roda-

pé 3 cm

borda inferior

borda esquerda

margem direita e inferior

2 cm

2 cm

uma linha em branco

numeral separado apenas por um espaço alinha- mento esquerdo

pontuação fora do

parêntesis

espaço 1,5 entre linhas e entre pa- rágrafos

citação com recuo de 4 cm espaço simples entre linhas fonte 10

filete com 3 cm de extensão

espaço sim-ples entre linhas e recuo na segun-da linha da nota

(SILVA, 1980, p. 15).

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3.7 PAGINAÇÃO

As páginas do trabalho devem ser numeradas seqüencialmente no canto superior direito em algarismos arábicos inteiros. O último número da paginação

deve estar posicionado a 2 cm das bordas superior e direita (NBR 14724:2005, item

5.4).

A contagem das páginas do trabalho inicia pela folha de rosto. Contudo, a

numeração deve aparecer escrita a partir da primeira página da parte textual, ou

seja, a partir da introdução. Lembramos que as páginas anteriores à introdução tam-

bém devem ser contadas, porém não numeradas (numeração escrita). A contagem

inicia na folha de rosto, portanto a capa não entra na contagem das páginas.

Anexos e apêndices devem ter suas páginas contadas e numeradas dando

seqüência à numeração do restante do trabalho. Não serão numeradas páginas que

possuírem estrutura física diferente do trabalho como fotocópias de outras publica-

ções, mapas, formulários, folders e/ou contiverem paginação própria.

3.8 SEÇÕES

O que normalmente chamamos de capítulos, a ABNT denomina seções. As

seções podem ser subdivididas em secundárias, terciárias etc. A sugestão da ABNT

é de que não se exagere nas subdivisões.

Os títulos das seções9 devem ser numerados progressivamente e com al-

garismos arábicos.

3.9 ALÍNEAS

Cada seção pode ser dividida em alíneas. As alíneas são divisões menores

sem grande importância na estrutura geral do trabalho. As alíneas devem ser orde-

nadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses e separadas

entre si por uma linha em branco.

Regras para a disposição gráfica das alíneas:

a) o texto que antecede a alínea termina com dois pontos;

9 Para formatar os títulos das seções no Word sugere-se a utilização do recurso Formatar > Estilo.

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b) o espacejamento do texto das alíneas é o mesmo do corpo do texto,

1,5cm;

c) as alíneas devem obedecer a reentrada em relação à margem esquerda

como se fossem um parágrafo. A segunda linha da alínea deve iniciar

sob a primeira letra do texto da própria alínea.

d) o texto da alínea inicia com letra minúscula e termina com ponto e vírgu-

la. A última alínea termina por ponto.

As alíneas, por sua vez, podem ser divididas em subalíneas. A subalínea é

iniciada por hífen seguido do texto iniciando em minúscula. O alinhamento do hífen

segue a primeira letra da alínea. A alínea anterior deve ser encerrada por vírgula. O

texto das subalíneas deve iniciar com um espaço após o hífen. A pontuação das

subalíneas segue a mesma regra das alíneas.

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4 CITAÇÕES E NOTAS

4.1 CITAÇÕES

A ABNT regulamenta a apresentação de citações em documentos através

da NBR 10520:2002. Citação é todo o tipo de informação inserida no texto em que

se traz palavras ou idéias que pertencem a outro autor. Isto é feito para reforçar a

argumentação que vem sendo desenvolvida no texto, que pode ser tanto de concor-

dância e complementação entre as idéias do autor do texto e do autor citado, quanto

de discordância e refutação das palavras e idéias citadas. Daí a importância de se

comentar e adequar a citação ao texto em elaboração. Não pode ser uma mera co-

lagem para dar volume, mas precisa se inserir ao sentido do novo texto. Para Mar-

ques (2003, p. 113), “na citação conjugam-se [...] os atos de ler e de escrever no ato

de reescrever. Não se trata de uma transcrição mecânica, de uma cópia, mas de

uma recriação em tempo e lugar outro, em outro contexto.” Mesmo recebendo um

novo sentido, a fonte originária não pode ser omitida.

Deste modo, as citações devem ser adequadamente identificadas (referidas)

para que sejam preservados os direitos autorais e se possa indicar a fonte originária

das idéias ou palavras. As citações podem ser postas no decorrer do próprio texto

ou em nota de rodapé. Há três formas de fazer citação: a citação indireta ou livre

(chamada de paráfrase); a citação direta ou textual e a chamada citação de cita-ção.

ATENÇÃO: Recomendamos colocar as chamadas no corpo (sistema alfa-bético pelo modelo autor-data) do texto (exemplos em seguida), utilizando as notas de rodapé apenas para comentários ou adendos ao texto.

4.1.1 Citação indireta

A citação indireta é aquela na qual é expresso o pensamento de um autor a-

través de um comentário, resumo ou paráfrase ou outra forma que não seja a trans-

crição direta do texto.

Na citação sempre se deve indicar o nome do autor: no corpo do texto da ci-

tação (nome completo ou sobrenome do autor escrito em letras minúsculas, confor-

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me os nomes próprios) ou na sua identificação, ou seja, na referência a ela (somente

o sobrenome do autor em letras maiúsculas). A chamada (referência) da citação indi-

reta deve sempre ser posta ao final dela, entre parêntesis. Quando o nome do autor

é citado no corpo do texto, a referência deve conter apenas o ano de publicação da

obra na qual se encontra o texto referido, vírgula, número de página. Caso não seja

possível identificar a página específica na qual se localiza o texto referido, não há

necessidade de informá-la, pois a citação pode expressar uma idéia desenvolvida ao

longo de toda a obra ou em distintas partes. Quando o nome do autor não for usado

no corpo da citação, deve ser apresentado (em maiúscula) na identificação (referên-

cia) da citação. ATENÇÃO: A identificação completa da obra deverá posta nas Referências (elemento pós-textual).

Vejamos diferentes casos e os exemplos:

a) citação com o nome do autor no texto sem página:

Silva (2006)

b) citação com o nome do autor no texto com página:

Silva (2006, p. 6)

c) citação com o nome do autor ao final sem página:

(SILVA, 2006).

d) citação com o nome do autor ao final com página:

(SILVA, 2006, p. 6).

e) quando um autor possuir mais de uma obra elas serão diferenciadas pelo

ano da publicação. Se houver mais de uma obra com o mesmo ano de

publicação acrescenta-se uma letra minúscula, em ordem alfabética, a-

pós a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências:

Silva (2006a) ou (SILVA, 2006a) Silva (2006b) ou (SILVA, 2006b)

f) quando se menciona seguidas vezes um mesmo autor em determinado

trecho do texto não é necessário repetir a indicação do ano de publicação

da obra que estamos referindo para não travar e tornar repetitivo demais

o texto.

g) quando uma idéia de um determinado autor estiver em várias fontes de-

ve-se citar o nome do autor seguido do ano de publicação das diferentes

obras:

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Silva (2005, 2003) ou (SILVA, 2005, 2003).

h) em caso de citações indiretas de autores diferentes e obras diversas

mencionados simultaneamente cada obra de determinado autor que for

citada deve ser separada por ponto e vírgula e apresentadas em ordem

alfabética:

(COSTA, 1999; SILVA, 2006; SOUSA, 2003).

4.1.2 Citação direta

Citações diretas ou textuais (transcrições) são aquelas em que as palavras

do autor citado são transcritas exatamente como na fonte (inclusive o erro – neste

caso, quando identificado pode-se acrescer imediatamente em seguida o seguinte

[sic]). As citações diretas podem ser breves ou longas.

São consideradas breves as citações que não ultrapassam três linhas. A

citação deve ser posta no corpo do texto com o mesmo tamanho de fonte e entre

aspas.

ATENÇÃO: Nunca use itálico ou negrito ou qualquer outro tipo de realce. Exceto para: a) o caso de você pretender chamar a atenção para um termo ou expressão. Neste caso deverá acrescentar, depois da Identificação da ci-tação, ou seja, na referência: [grifo nosso]; b) o caso de já estar grifado no texto referido. Então, deverá acrescentar, depois da Identificação da citação: [grifo do autor]. Caso fizer recortes da citação, será necessário acrescentar reticências entre colchetes [...] em substituição ao texto suprimido.

A chamada (referência) da citação direta deve sempre ser posta ao final de-

la, entre parênteses. Quando o nome do autor é citado no corpo do texto, a referên-

cia deve conter apenas o ano de publicação da obra na qual se encontra o texto re-

ferido, vírgula, número de página. Quando o nome do autor não for usado no corpo

da citação, deve ser apresentado (em letra maiúscula) na identificação (referência)

da citação.

Vejamos os diferentes casos e exemplos:

a) citação direta breve com autor no corpo do texto:

“texto da citação direta breve”, diz Silva (2006, p. 58)

b) citação direta breve sem autor no corpo do texto

“texto da citação direta breve” (SILVA, 2006, p. 58).

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São consideradas longas as citações que excederem três linhas. Este tipo

de citação deve receber um destaque especial em relação ao corpo do texto através

de um recuo de 4 cm da margem esquerda. O tamanho da fonte deve ser reduzido

para 10. O espaço entre as linhas da citação deve ser simples. O texto da citação

deve ser separado do corpo do texto por uma linha em branco (de 1,5cm) antes e

depois da citação. Nas citações longas não se usa aspas, pois elas já recebem des-

taque. Se alguma parte do texto da fonte for suprimindo na transcrição deve-se indi-

car com reticências entre colchetes [...]. Usam-se reticências no início ou no fim de

uma citação somente quando o trecho não for uma sentença completa, ou seja, não

contiver sujeito, predicado e complementos gramaticais conforme a elaboração do

autor. Nos casos em que a citação é uma sentença completa não se deve usar as

reticências, uma vez que é obvio que uma citação sempre é parte de um todo.

Quando uma citação for utilizada com a finalidade de completar uma sentença do

autor do trabalho a citação inicia com letra minúscula e o texto que antecede a cita-

ção termina por vírgula. No caso de o texto do autor do trabalho ser uma continua-

ção da citação, o texto da citação deve ser encerrado por vírgula e, na seqüência, o

texto do autor do trabalho deve iniciar sem entrada de parágrafo e com letra minús-

cula. Em caso de não ser seqüência ou de ser antecedida de entrada indicativa, po-

de ser iniciada com letra maiúscula. SUGESTÃO: Anteceder a citação com uma entrada indicativa de citação. Por exemplo: Segundo o autor (segue citação).

A chamada (referência) da citação direta longa deve ser posta ao final da

citação com o mesmo tamanho de fonte e com a mesma técnica da citação direta

breve, já indicada acima.

4.1.3 Citação de citação

A citação de citação caracteriza-se pela citação literal de uma passagem já

citada por outro autor em outra obra. Quando se recorre a este tipo de citação deve-

se indicar o nome do autor da passagem seguido da palavra “apud” (citado por, se-

gundo, conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor que fez a citação, segui-

do da chamada (referência) completa. Exemplo:

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a) sem o nome do autor no corpo do texto:

(COSTA apud SILVA, 2006, p. 85).

b) com o nome do autor no corpo do texto:

Costa (apud SILVA, 2006, p. 85).

ATENÇÃO: citação de citação só se usa quando não se tem acesso ao texto original.

4.2 NOTAS EXPLICATIVAS (RODAPÉ)

Notas de rodapé são explicações, comentários, observações e apreciações

complementares a um assunto tratado no corpo do texto e também servem para re-

meter a outras partes do trabalho ou a opiniões divergentes e relevantes. ATENÇÃO: não se usa nota de rodapé para referenciar citações. Deve-se utilizar algarismos arábicos na numeração das notas explicativas,

observando uma numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. A nota

de rodapé deve iniciar com a chamada (o algarismo arábico), ser escrita em espaço simples, fonte 10 e justificada. Deve-se alinhar a segunda linha da nota abaixo da

primeira letra da primeira palavra da primeira linha. Entre uma nota e outra não se

deve deixar espaço. Não se inicia a numeração a cada página. Considere o seguinte

exemplo, trazido pela ABNT (NBR 10520:2002, item 7.2):

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituin-

do numa das conquistas universais, como esta, por exemplo, expressa no Estatuto

da Criança e do Adolescente.1

No rodapé da página: _____________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida des-

respeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela já é condição para a constitui-ção de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crian-ças e de jovens.

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5 REFERÊNCIAS

Conforme já visto, referência é o conjunto padronizado de elementos descri-

tivos retirados de um documento e que permite sua identificação (NBR 6023:2202,

item, 3.9). Esta norma regra a apresentação das referências.

5.1 LOCALIZAÇÃO

A referência deve aparecer no final do trabalho (elemento pós-textual).

5.2 REGRAS GERAIS

Os elementos que compõem a referência bibliográfica, essenciais ou com-

plementares, devem ser apresentados em seqüência padronizada. Ao optar pela

utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as

referências daquela lista.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a poder identificar individualmente cada documento, em espaço simples e se-

paradas entre si por uma linha em branco (simples).

O destaque nas referências deve ser feito com uso de itálico somente no

título e não se usa destaque no subtítulo e nos demais elementos.

5.3 ÁREAS DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

a) autor;

b) título (subtítulo);

c) indicação de responsabilidade;

d) edição;

e) imprenta (local, editora, data);

f) elementos complementares (descrição física - páginas, volumes, ilustra-

ções – e série ou coleção).

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Exemplo:

AUTOR. Título. Indicação de responsabilidade. Edição. Local: Editora, data. Páginas

ou volume. (Série).

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. Trad. Maria Izaura Pereira de Queiroz. 17. ed. São Paulo: Nacional, 2002. 128 p. (Biblioteca Universitária, 44. Sé-rie 2. Ciências Sociais).

5.4 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

Descrevem-se logo abaixo os seguintes elementos:

5.4.1 Autor pessoal

Indica(m)-se o(s) autor(es), pelo último sobrenome, em caixa alta (maiúscu-

la), seguido(s) do(s) prenome(s), e outros sobrenomes, separados por vírgu-

la.Exemplo:

CIACONI, Regina de B.

Quando a obra apresentar até três autores mencionam-se todos na entrada,

separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.Exemplo:

CAZARIN, Ercília Ana; KIESLICH, Jaci; EBERLE, Nilve Kich.

Quando existirem mais de três autores, menciona-se o primeiro, acrescen-

tando a expressão “et al.” Exemplo:

ANDRADE, Carlos Drumond de et al.

Quando houver responsabilidade pelo conjunto da obra, como no caso de

coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo responsável intelectual

(organizador, coordenador, editor) seguido da abreviação da palavra que caracteriza

a responsabilidade entre parênteses. Exemplo:

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MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.)

5.4.2 Autor entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, con-gressos)

As obras com responsabilidade de entidade têm entrada, pelo seu próprio

nome, por extenso. Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 8., 2001, São Leopoldo.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido

pelo nome do órgão superior. Exemplo:

BRASIL. Ministério das Minas e Energia.

SÃO LEOPOLDO. Prefeitura Municipal.

Quando a entidade estiver vinculada a um órgão maior, tem uma denomina-

ção que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome em caixa alta. Em

caso de duplicidade de nomes, coloca-se entre parênteses no final o nome da uni-

dade geográfica a que pertence. Exemplo:

BIBLIOTECA NACIONAL (México)

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

5.4.3 Autoria desconhecida

Quando não identificado o autor, a entrada é feita pelo título, considerando a

primeira palavra em maiúsculas e sem itálico. Se a primeira palavra for um artigo ou

um monossílabo, então a chamada deve trazer as duas primeiras palavras em letras

maiúsculas. Exemplo:

O DICIONÁRIO de alemão-português.

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5.4.4 Título

O título deve trazer em maiúsculo somente a primeira letra e os iniciais de

nomes próprios. O subtítulo deve constar em letras minúsculas a não ser as iniciais

de nomes próprios. O título é separado do subtítulo por dois pontos. Exemplo:

ROSENFIELD, Kathrin Holzemmayr. A história e o conceito na literatura medieval: problemas de estética. São Paulo: Brasiliense, 1986. 129 p.

O título é sempre destacado, o subtítulo não. Ainda que a ABNT permite

mais do que uma forma de destaque, o recurso tipográfico para o destaque do título

deve ser o itálico.

Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem ser suprimidos, des-

de que não incidam sobre as primeiras palavras, e não altere o sentido. A supressão

deve ser indicada por reticências.

Ao referenciar-se um periódico considerando a coleção, o título deve ser o

primeiro elemento da referência, devendo figurar em letras maiúsculas. Quando os

periódicos possuírem títulos genéricos, incorpora-se o nome da entidade autora ou

editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes. Exemplo:

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Sociedade Nacional de Agricultura. ACTA BIOLOGICA LEOPOLDENSIA

5.4.5 Indicação de responsabilidade

Registra-se nesta área outras indicações de responsabilidade que não sejam

o autor, tais como, tradutor, ilustrador etc. Exemplo:

FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. de Chris-tiano Monteiro Oiticica...

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5.4.6 Edição

Indica-se a edição a partir da segunda, sempre em algarismos arábicos se-

guido da abreviação da palavra edição, observando o idioma do documento. Exem-

plo:

2.ed.

5th ed.

5.ed.rev.

5.4.7 Local

O local deve ser indicado conforme figura no documento. No caso de homô-

nimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.

Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro

ou o mais destacado. Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser

identificada, indica-se entre colchetes [ ], sendo impossível a sua identificação, indi-

ca-se S.l., sine loco, entre colchetes [S.l.].

5.4.8 Editor(a)

Deve-se indicar o nome da Editora tal como figura no documento, abrevian-

do-se os prenomes e suprimindo os elementos de natureza jurídica ou comercial,

desde que dispensáveis para identificação. Exemplo:

Atlas

Na publicação: Editora Atlas

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos lo-

cais. Se as editoras forem três ou mais, indica-se a destacada ou a primeira. Na falta

da editora, deve-se indicar a expressão latina “sine nomine”, abreviada entre colche-

tes [s.n.].

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5.4.9 Data

A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Sendo con-

siderado um elemento essencial de referência, a data deve ser sempre indicada,

seja ela de publicação, distribuição, copirraite, impressão ou apresentação. Se ne-

nhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão ou apresentação pode

ser identificada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme as indi-

cações:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada

[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18--] século certo

[18--?] século provável

Nas datas de publicações periódicas indica-se a data inicial e final do perío-

do de edição, quando se tratar de publicação encerrada. Para as coleções em curso

de publicação, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço. Exem-

plo:

REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS. Brasília: Ministério da Previdên-cia e Assistência Social, 1995-2002. Trimestral. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. São Paulo: ABRASCO, 1998- . Qua-drimestral.

Os meses devem ser abreviados no idioma da publicação, não abreviando-

se os meses com quatro letras ou menos. Consultar anexo com abreviaturas dos

meses.

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Se a publicação indicar em lugar dos meses, as estações do ano, ou as divi-

sões do ano em trimestre, semestre, etc..., transcrevem-se os primeiros tais como

figuram no documento e abreviam-se os últimos. Exemplo:

inverno 2002.

2 trim. 2000.

5.4.10 Elementos complementares

Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja,

mais de um volume, indica-se o número destes seguido da abreviatura “v”. Se ne-

cessário designar somente um dos volumes utilizados, coloca-se a abreviatura “v”

precedendo ao número do volume. Em publicações constituídas de apenas um vo-

lume pode-se indicar o número de folhas (dissertações ou teses) ou páginas (livros).

Exemplo:

4v.

v. 2

340 p.

Quando se referencia partes de publicações, mencionam-se os números das

folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura “f” ou “p”, ou outra forma

de individualizar a parte referenciada. Exemplo:

p. 8-16

cap. 18

Quando a publicação não for paginada ou apresentar paginação irregular,

indicam-se as seguintes expressões: não paginado; paginação irregular; por exten-

so.

5.4.10.1 Ilustrações

Indicam-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura “il.”, para

ilustrações coloridas, usar “ il. color”.

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5.4.10.2 Séries e coleções

Após os dados de descrição física, podem ser incluídas notas relativas a

séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries ou cole-

ções, separados, por vírgula, da numeração, em algarismos arábicos. Exemplo:

(Coleção Lourenço Filho, 3).

(Coleção Amazônica. Série Inglês de Souza).

5.4.10.3 Notas

Sempre que necessário, na identificação da obra devem ser incluídas notas

com informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico.

Nas teses, dissertações e trabalhos acadêmicos devem ser indicados em

nota os tipos de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão, etc.) o grau, a

vinculação acadêmica, o local e a defesa, mencionada na folha de aprovação (se

houver).

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6 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Seguem-se os exemplos de referências conforme o tipo de documento e a

situação de consulta:

6.1 PUBLICAÇÕES AVULSAS (LIVROS)

Conforme a situação de consulta, há documentos impressos ou eletrônicos. Siga as

informações logo abaixo:

6.1.1 Consideradas no todo

SCLIAR, Moacyr. Navio das cores. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2003.

6.1.2 Consideradas no todo (acesso em meio eletrônico)

ABREU, Cassimiro de. As primaveras. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacio-nal, 2003. Disponível em: <http://www.bn.br/script/Fbn_Objeto_Digital _.asp?pCodBibDig= 247317> Acesso em: 9 mar. 2004.

6.1.3 Consideradas em parte (capítulo)

KLINK, Amyr. Um sonho que se apaga. In: ______. Cem dias entre o céu e mar. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 89-100. VILLA, Fernanda Collart; CARDOSO, Marta Rezende. A questão das fronteiras nos estados limites. In: CARDOSO, Marta Rezende; ANDRÉ, Jacques (Org.). Limites. São Paulo: Escuta, 2004. p. 59-70.

6.1.4 Documentação jurídica

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação criminal nº 784 – CE (93.05.26358-5). Apelante: Aldeni Silva Aguiar. Apelada: Justiça Pública. Relator: Juiz Francisco Falcão. Recife, 13 de abril de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tri-bunais Regionais Federais. São Paulo, v. 11, n. 113, p. 570-574, jan. 1999. BALIEIRO, Gildete da Silva. Inexecução de ato normativo pelo poder executivo so-bre o argumento de inconstitucionalidade. Revista de Doutrina e Jurisprudência, Brasília, n. 68, p. 39-45, jan./abr. 2002.

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6.2 PUBLICAÇÕES SERIADAS (REVISTAS, JORNAIS)

Conforme a situação de consulta, Há documentos impressos ou eletrônicos.

Siga as informações logo abaixo.

6.2.1 Consideradas no todo (coleção)

ARQUIVOS BRASILEIROS DE PSICOLOGIA APLICADA. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1969-1978. PERSPECTIVA ECONÔMICA. São Leopoldo: UNISINOS, 1976-.

6.2.2 Artigos de revista

GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias; COSTA, Sely Maria de Souza. Compor-tamento dos professores de educação básica na busca de informação para forma-ção continuada. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p. 54-61, set./dez. 2003.

6.2.3 Artigo de revista em meio eletrônico

CRISPIN, Luiz Augusto. O direito contemporâneo e a era dos Princípios. Prim@Facie, João Pessoa, v. 2, n. 2. p. 19-28, jan./Jun. 2003. Disponível em: <http://www.ccj.ufpb.br/primafacie/> Acesso em: 10 mar. 2004.

6.2.4 Artigos de jornais

ANGIER, Natalie. O inquieto DNA. Zero Hora, Porto Alegre, 8 mar. 2004. Eureka. Genética. p. 4-5.

6.2.5 Artigo de jornal em meio eletrônico

CONSTANTINO, Luciana ; MENA, Fernanda. Autonomia universitária tem novo im-pulso. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 mar. 2004. Educação. Disponível em: <http://www.1.folha.uol.com.br/folha/educação/Ult305u15167.shtml/>. Acesso em: 8 mar. 2004.

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6.3 TESES E DISSERTAÇÕES

FERNANDES, Miriam Munhoz Z. A política econômica da globalização e suas impli-cações no sistema educacional brasileiro. 2003. 212 f. Dissertação (Mestrado em História) – Centro de Ciências Humanas, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, [2003].

6.4 EVENTOS

Conforme a situação de consulta, há documentos impressos ou eletrônicos.

Siga as informações logo abaixo.

6.4.1 Considerado no todo (anais)

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO. 13., 2002. São Leo-poldo. Anais... São Leopoldo: Unisinos, 2002.

6.4.2 Considerado em parte em meio eletrônico (trabalho apresentado em E-vento)

ZORZAL, Bruno Saiter. O ciberespaço e a dinâmica do conhecimento. In: SIMPÓSIO DA PESQUISA EM COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE, 8. , 2001. Vitória. Banco de Papers. Vitória: INTERCON, 2001. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/indexbp.html>. Acesso em: 20 fev. 2001.

6.5 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

Considere aqui bases de dados, listas de discussão, sites, arquivos em disco

rígido, programas, mensagens eletrônicas entre outros. Exemplo:

BLACKWELL. Bases de dados. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br/>. Acesso em: 22 de mar. 2004.

Nota: Conforme o original da Norma as mensagens de correio eletrônico devem ser

referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abor-

dar o assunto em discussão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. _____. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito – apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6027: informação e documentação: sumário – apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6028: informação e documentação: resumo – apresentação. Rio de Ja-neiro, 2003. _____. NBR 6034: informação e documentação: índice – apresentação. Rio de Ja-neiro, 2004. _____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos – apre-sentação. Rio de Janeiro, 2002. _____. NBR 12225: informação e documentação: lombada – apresentação. Rio de Janeiro, 2004. _____. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresen-tação. Rio de Janeiro, 2005. _____. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa – apresenta-ção. Rio de Janeiro, 2005. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação. Explicitação das normas da ABNT. 14. ed. Porto Alegre: [s.n.], 2005. LUCKESI, Cipriano; BARRETO, Elói; COSMA, José et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: ATLAS, 2003. MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 4. ed. Ijuí: Unijui, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004. RAUBER, Jaime José; SOARES, Márcio (coord). Apresentação de trabalhos científi-cos: normas e orientações práticas. 3. ed. Passo Fundo: UPF, 2003. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 1996, p. 90-128. TREVISOL, Joviles Vitório. Como elaborar um artigo científico: orientações metodo-lógicas a partir das novas normas da ABNT. 2. ed. Joaçaba, SC: UNOESC, 2001.

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APÊNDICE A – RESUMO CRÍTICO

1 DEFINIÇÃO

Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento.

Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição

entre várias, denomina-se recensão. Usado em estudos e não possui limite de pala-

vras.

2 NATUREZA

Não consideramos, aqui, o resumo de dissertações ou de textos com função

de divulgação cientifica, mas o resumo crítico como recurso de aprendizagem e de

fácil revisão. Diferente do esquema, o resumo é formado por parágrafos de sentido

completo; sua leitura dispensa a do texto original. A primeira frase deve ser significa-

tiva, explicando o tema principal do documento. O resumo deve ser precedido da

referência do documento em questão. Ademais, os resumos comportam apreciação

crítica a partir de uma posição assumida. (Ruiz, 1996, p.44).

3 FUNÇÃO

Segundo Ruiz, o “trabalho de resumir ajuda a captação, a análise, o relacionamento,

a fixação e a integração daquilo que estamos estudando [...] aumentando o aprovei-

tamento geral” (1996, p. 44).

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4 REGRAS

Algumas regras importantes:

• não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar,

de fazer breves anotações à margem do texto;

• ser breve e compreensível;

• percorrer especialmente as palavras sublinhadas e as anotações à margem

do texto;

• no caso de transcrição textual, usar aspas e fazer referência completa da

fonte;

• juntar, especialmente ao final, idéias integradoras, referências bibliográficas

e críticas de caráter pessoal.

ATENÇÃO: a formatação segue a orientação geral (ver seção 3 do manual).

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APÊNDICE B – RESENHA

1 DEFINIÇÃO

Conforme a ABNT (NBR 6028: 2003, item 2.3) resenha é um resumo crítico

redigido por especialistas com o objetivo de analisar documentos. Andrade (apud

MEDEIROS 2004, p. 158) “define resenha como ‘tipo de resumo crítico, contudo

mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, com-

parações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra’”. Se-

gundo ela, “é um tipo de trabalho que exige conhecimento do assunto, para estabe-

lecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para

fazer avaliação e emitir juízo de valor”.

2 OBJETIVO

Para Medeiros (2004, p. 159 – grifo nosso), “Além dos objetivos gerais da

resenha (instrumento de pesquisa bibliográfica, atualização bibliográfica, decisão de

consultar ou não o texto original), acrescentem-se os de desenvolvimento da capa-cidade de síntese, interpretação e crítica. Ela contribui para desenvolver a men-talidade científica e levar o iniciante à pesquisa e à elaboração de trabalhos monográficos.” A resenha conjuga resumo e julgamento de valor.

3 ESTRUTURA

Principais elementos de estrutura da resenha:

a) apresentação completa da referência: autor, título, imprenta (local, editora,

data), número de páginas;

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b) credenciais da autoria: nacionalidade, formação, título, publicações;

c) resumo da obra: resumo das idéias principais da obra – tema, tese, des-

crição do conteúdo das partes da obra, conclusões;

d) metodologia e técnicas utilizadas: método dedutivo, indutivo, histórico,

comparativo, estatístico; técnicas de entrevista, formulário, questionário.

(Não é recomendável se deter muito nesta questão);

e) referencial teórico do autor: em que teorias e autores se apóia o estudo;

f) crítica do resenhista: apreciação valorativa da obra (contribuição, originali-

dade, estilo...);

g) indicação do resenhista: a quem (estudiosos, disciplina ou curso) a obra

se dirige especificamente.

ATENÇÃO: a formatação segue a orientação geral (conferir seção 3 do manual).

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APÊNDICE C – ARTIGO CIENTÍFICO

1 DEFINIÇÃO

Para Trevisol (2001, p. 11), artigo é “uma publicação como tantas outras,

porém com características e finalidades bem específicas. O artigo científico é um

dos ‘mensageiros’ da ciência; ele existe para comunicar conhecimentos, preferenci-

almente um dado novo ou um olhar distinto sobre determinado tema ou objeto de

estudo. O artigo comunica por meio da escrita. Não sem motivo, é importante lem-

brar que a escrita é a forma de linguagem que a ciência mais ama e utiliza desde

seu surgimento.” As principais formas de conhecimento (religião, filosofia, ciência e o

conhecimento comum) surgem com a escrita.

2 FUNÇÕES

Entre várias, mencionamos algumas:

a) escrever permite lembrar, ajuda à memória;

b) escrever permite a entender melhor, ajuda a organizar e clarear as idéias;

c) visa, em primeiro lugar, satisfazer os interesses do próprio autor, que me-

lhora seu currículo e aprofunda sua compreensão sobre determinado te-

ma; em segundo lugar, oferecer conhecimentos, preferencialmente novos,

sobre determinado tema; em terceiro lugar, contribuir para provocar mu-

danças de opinião e de convicção dos leitores sobre determinado assunto

(TREVISOL, 2001).

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3 ORIENTAÇÕES

Algumas orientações importantes para a elaboração de artigos:

a) escrever sobre assunto de que se goste. Para Marques, o tema não pode

“ser imposição alheia. Deve-se ele tornar paixão, desejo trabalhado, cons-

truído pelo próprio pesquisador” (2003, p. 92). Deve brotar do desejo de

conhecer mais à respeito.

b) escrever sobre assuntos que se domina, de preferência ter vivência ou

experiências na área em que se localiza o assunto;

c) a relevância do tema também deve ser considerada, pois contribui para

despertar o interesse;

d) precisa de tempo, mas não é aconselhável esperar que o tempo chegue,

é preciso criá-lo;

e) escrever em estilo claro e, se possível, elegante;

f) passe do conhecido ao desconhecido; do curto e simples ao mais longo e

complexo; do não contestado ao mais contestado;

g) começa com uma afirmação: a tese que vai defender (deve ser a espinha

dorsal do texto);

h) apresenta evidências: os argumentos que fundamentam a afirmação (elas

devem ser precisas, suficientes, representativas, claras e autorizadas);

i) traga um fundamento: um princípio geral dos argumentos que estabelece a

ponte entre a afirmação e as evidências que a sustentam. Exemplo, extra-

ído e adaptado de Trevisol (2001, p. 25):

Afirmação: deve ter chovido ontem à noite.

Evidência: as ruas estão molhadas; as plantas estavam murchas e, agora,

estão revitalizadas; o tempo fazia calor e, agora, está ameno.

Fundamento: as ruas só estão molhadas, as plantas revitalizadas e o calor

amenizado porque, provavelmente, choveu durante a noite anterior.

j) faça ressalvas: elas limitam a certeza das conclusões e estipulam condi-

ções para a veracidade das afirmações. As ressalvas revelam consciência

do que se está afirmando e dá ar de criterioso e ponderado.

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4. ESTRUTURA

Como o trabalho acadêmico, o artigo também possui elementos pré-textuais,

textuais e pós-textuais.

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

a) título, e subtítulo, se houver (devem figurar na primeira página, há 3cm da

borda superior);

b) nome(s) do(s) autor(es) ( deve aparecer logo abaixo do título). No final do

nome, recomenda-se introduzir uma nota de rodapé contendo a titulação

acadêmica e endereço eletrônico;

c) resumo na língua do texto (elemento obrigatório, constituído de uma se-

qüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração

de tópicos, não ultrapassando 250 palavras);

d) palavras-chave na língua do texto (elemento obrigatório, as palavras-

chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão

Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por

ponto).

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

a) Introdução (parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do

assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários

para situar o tema do artigo. Deve vir logo em seguida (um parágrafo) às

palavras-chave.);

b) Desenvolvimento (parte principal do artigo, que contém a exposição or-

denada e pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e sub-

seções, conforme a NBR 6024, que variam em função da abordagem do

tema e do método. Deve ser apresentado em continuidade à introdução,

ou seja, continuando o texto sem, necessariamente, iniciar nova página);

c) Conclusão ou considerações finais (parte final do artigo, na qual se a-

presentam as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. É

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apresentado logo em seguida ao desenvolvimento, sem obrigatoriamente

iniciar nova página).

ATENÇÃO: a introdução e as considerações finais podem ser intituladas en-

quanto tais, mas não necessariamente precisam vir intituladas. O desenvolvi-

mento não pode levar este título (DESENVOLVIMENTO), mas leva o título das

seções (subdivisões do texto que variam conforme o assunto e a organização).

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

a) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira (opcional);

c) palavras-chave em língua estrangeira (opcional);

d) nota(s) explicativa(s);10

e) Referências (elemento obrigatório, Cf. Manual do IFIBE);

f) glossário (elemento opcional, elaborado em ordem alfabética);

g) apêndice/s (elemento opcional, identificado por letras maiúsculas conse-

cutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Quando esgotadas as 23 le-

tras, utilizam-se letras maiúsculas dobradas;

h) anexo/s (elemento opcional, identificado por letras maiúsculas consecuti-

vas. Quando esgotadas as 23 letras, utilizam-se maiúsculas dobradas).

ATENÇÃO: a formatação segue a orientação geral (conferir seção 3 do ma-

nual).

10 Recomenda-se colocar as notas no rodapé e não no final do texto.