trabalho as duas faces de um crime

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  • 7/30/2019 Trabalho as Duas Faces de Um Crime

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    1. O advogado Martin Vail aceitou defender gratuitamente o jovemcoroinha acusado de ser o assassino do arcebispo porque viu queseria um caso de grande repercusso e que teria grande prestgio se

    conseguisse a absolvio do ento acusado. Para ele, o maisimportante em uma causa no era o cliente, mas sua prpriaperformance no tribunal.a verdade que o advogado Martin Vailadorava estar sob os holofotes, e viu que no caso de Aaron Stamplerteria uma grande oportunidade para isso.

    2. Martin Vail defendeu a hiptese de haver uma terceira pessoa nacena do crime porque o advogado acreditou no depoimento deAaron, que ele havia visto uma terceira pessoa na cena do crime eno se lembrava de nada, pois tinha desmaiado. Vendo por essaperspectiva de que no tinha sido o inofensivo Aaron, ele cristalizou

    sua defesa nesse pressuposto, utilizando-se de todas as suas tcnicase prticas jurdicas para fixar em si e convencer os outros da ideia deno culpabilidade do ru. A sua linha de pensamento para buscar oconvencimento da juza levou em considerao, primeiramente,apenas dados colhidos do prprio Aaron. Dessa forma, o objetivo dadefesa se relacionava no em provar, a verdadeira verdade dosfatos, mas uma hiptese. O pensamento do advogado j partia daideia pr-fixada de que o seu cliente no era autor de nenhum crime.

    3. De incio Martin Vail solicitou um laudo psicolgico pra provar queo garoto sofria de distrbios os quais faziam ele perder seus sentidose no se lembrar o que lhe havia acontecido, o advogado tambmrequisitou um laudo para mostrar que Aaron seria incapaz de termatado algum por causa do seu perfil emocional, posteriormenteMartin Vail muda sua linha de raciocnio acreditando que Aaron sofriade um transtorno de mltipla personalidade.

    4. Do ponto de vista da tica e moral a estratgia do advogado parautilizar essa prova foi ilcita, pois ele alm de ter furtado a fita devdeo que continha cenas nas quais mostravam atos libidinosos entre

    o arcebispo e seus coroinhas, pode-se constatar a inviolabilidade dedomicilio, ele no tinha autorizao para ter entrado novamente nacasa do arcebispo e muito menos furtar a fita de vdeo, acho que todoru inocente at que se prove ao contrrio mas isso deve ser feitoatravs de meios lcitos, que no sejam contrrios lei.

    5. Aaron conseguiu enganar a mdica e o advogado,a acusao(promotoria de justia), o mdico-perito e a tribuna do Jri popularpelo modo no qual ele simulou um transtorno Dissociativo de MltiplaPersonalidade, na verdade Aaron era nada mais que um psicopatasabia manipular as pessoas para ter exatamente o que queria, sua

    liberdade e no a pena de morte, Aaron conseguiu enganar a todosinclusive o advogado Martin Vail que acreditava que realmente ele

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    possua algum transtorno psicolgico o que ele no pode constatar defato que Aaron era um legitimo psicopata.

    6. de extrema importncia o diagnstico dos suspeitos deinsanidade mental, pois o tribunal ir se basear nos laudos dos

    peritos para definir a sentena, e no seria justo algum cominsanidade metal ser privado de liberdade em local inapropriado evice-versa, portanto de igual modo, o perito deve ter muito cuidadopara que no seja diagnosticado algo fraudulento que beneficiaria oculpado. Para isso importante observar todos os fatores subjetivosdo crime, histrico familiar, antecedentes e todos os cuidadosmnimos para que seja dado pena cabvel, o perito deverminuciosamente investigar, realizar testes com o ru para que no setenha nenhuma duvida de sua inocncia ou culpabilidade.