trabalho antibióticos

5/12/2018 Trabalho Antibióticos - slidepdf.com

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Universidade de Évora

Licenciatura em Biologia Humana

Unidade Curricular: Projecto e Investigação

3º Semestre, Ano Lectivo 2011/2012

Docente Responsável: Luís Alho

Antibióticos e

Antibiogramas



Maria Ferreira, 27496

Raquel Franco, 27532

Vera Ferrão, 28600

- 22 de Dezembro de 2011 -ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO

TEÓRICA_________________________________________ 3

1. Antibióticos______________________________________________

_ 3

1.1.O que são_____________________________________ 3

1.2.A sua história__________________________________

5

1.3.A escolha na

prescrição__________________________ 6



1.4.Efeitos

secundários______________________________ 6

1.5.Resistência

antibiótica___________________________ 7

2. Antibiogramas ou Testes de Sensibilidade

Antimicrobiana___________ 8

I. PROCEDIMENTO

______________________________________________ 9

II. CONCLUSÃO/DISCUSSÃO

______________________________________ 13

III. REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS__________________________________ 14



INTRODUÇÃO TEÓRICA“Los medicamentos constituyem al mismo tiempo el mayor de

los logros y el mayor de los fracassos de la modernidad”

Federico Tobar

1. Antibióticos

Este trabalho tem como principais objectivos esclarecer o conceito de

antibiótico, abordando também um pouco da sua história e dos seus efeitos

secundários, e ainda discutir a importância dos antibiogramas, técnica

sempre associada a fármacos antibióticos.

De um modo geral, os antibióticos têm a capacidade de interagir com

microrganismos unicelulares e pluricelulares capazes de causar infecções

num organismo. Deve salientar-se que, segundo a Organização Mundial de

Saúde (NICOLINI, 2008), as infecções são responsáveis por cerca de 25%

das mortes a nível mundial. Sendo esta uma percentagem bastante

significativa, a utilização de terapêutica com recurso a antibióticos capazes

de reverter ou pelo menos reduzir estes números tornou-se inevitavelmente

indispensável. Apesar deste tipo de fármacos e a sua função serem de

conhecimento praticamente geral, a sua prescrição nem sempre é a mais

adequada, sendo em muitos casos banalizada e demasiado rotineira.

1.1. O que são?

Um antibiótico é um composto natural produzido por microrganismos

utilizado para reverter uma infecção bacteriana previamente estabelecida,ou seja, tem a função de impedir o crescimento de bactérias. No que diz

respeito a fins terapêuticos estes são usados para impedir o crescimento de

bactérias passíveis de causar infecção no organismo embora possam

também ser utilizados para combater fungos.

Um antibiótico, como fármaco disponível para fins terapêuticos, deve

apresentar características tais como a estabilidade e actividade na



presença de tecidos e fluidos biológicos, ser de actuação rápida, capaz de

ser eficazmente absorvido e distribuído no organismo, e ainda susceptível

de ser eliminado, no caso de ocorrer acumulação excessiva, com alguma

rapidez.Existem antibióticos de largo espectro, estes devem possuir a

capacidade de prevenir o desenvolvimento de diversas formas microbianas

resistentes e devem ainda ter a ausência de efeitos colaterais indesejáveis.

A sua actuação na presença de bactérias acontece no sentido de

causar a morte das mesmas ou inibir o seu metabolismo ou a sua

reprodução; desta forma, o sistema imunitário consegue combatê-las e

eliminá-las de forma mais rápida e eficaz. Tendo isto em conta, os

antibióticos podem ser classificados em dois tipos distintos: bactericidas e

bacteriostáticos. Os primeiros têm efeito letal sobre as bactérias e são mais

eficazes quando o sistema imunitário do indivíduo está enfraquecido; os

segundos são os que inibem o metabolismo e reprodução das mesmas.

Genericamente os mecanismos de acção de um antibiótico incluem a

inibição da síntese da parede celular, da síntese proteica e da síntese de

ácidos gordos.

Para que um antibiótico seja eficaz, ele deve ter uma característicacomum a vários tipos de fármacos, a toxicidade selectiva, ou seja, deve ter

a capacidade de exercer o efeito anteriormente referido sobre a bactéria,

sem que as células hospedeiras sejam lesadas.

Assim, como existem diversas bactérias diferentes, houve a

necessidade de se produzir diferentes tipos de antibióticos de modo a

combater as doenças que estas provocavam, uma vez que os antibióticos

são relativamente específicos para uma dada bactéria. Da vasta gama de

antibióticos produzidos estes podem ser agrupados em seis gruposprincipais: B-Lactâmicos, Aminoglicosídeos, Macrolidos, Tetraciclinas,

Ansamicinas, Outros antibióticos.

Ao contrário do que muita gente pensa, os antibióticos não têm

qualquer uso quando se trata de uma infecção causada por um vírus.

Apesar das competências inegavelmente atribuídas a este tipo de

compostos, deve ter-se em conta que existem riscos associados à sua

utilização; destaca-se então a ocorrência de reacções adversas,



comummente conhecidas como efeitos secundários, as interacções com

outros fármacos e ainda a resistência bacteriana. Deve ter-se ainda em

conta o uso indiscriminado de antibióticos, principalmente sem orientação e

acompanhamento de um médico, que pode ser prejudicial à saúde, além deque favorece o desenvolvimento de microrganismos resistentes a

determinados antibióticos. É por isso que é tão importante administrar o

antibiótico correcto, tomá-lo da maneira correcta e nunca por conta própria.



1.2. A sua história

A palavra antibiótico foi utilizada pela primeira vez em 1941, por

Selman Waksan, para descrever uma pequena molécula formada por

microrganismos que impedia o crescimento de outros microrganismos

susceptíveis, no entanto um outro conceito utilizado desde 1889, antibiose,

em tudo dizia respeito a este que mais tarde se veio a introduzir, sendo que

o primeiro era definido apenas como o antagonismo de seres vivos, de um

modo geral.

O primeiro antibiótico, a Penicilina, foi descoberto em 1928 porAlexander Fleming. Os seus primeiros registos atribuíam à mesma a função

de suprimir o crescimento da flora oral. Isto porque ao efectuar pesquisas

com uma colónia de bactérias, por acaso, estas entraram em contacto com

uma espécie de fungo. Fleming percebeu que as bactérias não se

desenvolviam na presença daqueles fungos. Ou seja, eles funcionavam

como antibióticos, neste caso.

Figura 1 - Alexander Fleming (1881-1955)

No entanto, só cerca de dez anos após a sua descoberta, seria possível

isolar este composto cuja pesquisa foi impulsionada pelo aumento do

número de casos de infecção aquando da Segunda Guerra Mundial. Assim,

só em 1940 seria possível produzir este composto com objectivos



puramente terapêuticos e em larga escala; iniciava-se assim a era dos

antibióticos.

Actualmente os laboratórios farmacêuticos conseguem sintetizar

compostos com propriedades antimicrobianas, contudo as primeirassubstâncias descobertas com este tipo de carcterística eram sintetizadas

por fungos e bactérias, sendo por isso mesmo consideradas, na altura,

substâncias naturais.

Os antibióticos mais utilizados na prática clínica são: penicilinas,

cefalosporinas, quinolonas, aminoglicosídeos, macrolídios, tetraciclinas,

entre outros.

1.3. A escolha na prescrição

A prescrição de antibióticos representa cerca de 12% de todas as

prescrições farmacológicas e estima-se ainda que aproximadamente 50%

das prescrições antimicrobianas seja incorrecta (WANNMACHER, 2004).

Numa primeira instância é essencial clarificar a ideia de que este tipo

de fármacos é extremamente específico, e consequentemente eficazapenas em determinados agentes infecciosos previamente conhecidos. Em

segundo lugar os médicos devem estar bastante atentos, tal como foi

referido anteriormente, às interacções entre diferentes fármacos. O que

acontece na maioria dos casos é que a prescrição é feita sem que se

conheça o agente infeccioso responsável pela infecção, visto que isso

implica testes laboratoriais que requerem tempo, ainda que bastante

reduzido. Tudo isto promove, em grande parte dos casos, uma incorrecta

prescrição.

Aquando da selecção do fármaco antibiótico a prescrever há factores

a ter em conta, no sentido de accionar um combate eficaz ao agente

infeccioso; estes incluem, para além dos efeitos secundários, a natureza e

gravidade da infecção.

Relativamente ao fármaco é essencial conhecer o seu grau de

absorção, a velocidade de eliminação, a MIC, minimal inhibitory



concentration, que corresponde à concentração mínima de um fármaco,

neste caso de um antibiótico, capaz de inibir o crescimento de um

microrganismo, e ainda a MLT, minimal lethal concentration, que é a

concentração mínima capaz de matar o microrganismo.

1.4. Efeitos Secundários

Os antibióticos representam, na actualidade, a classe de fármacos

que apresenta mais frequentemente efeitos secundários.

A World Health Organization define efeito secundário como “uma

resposta nociva, e não intencional inerente ao uso de um fármaco, que

ocorre normalmente em doses utilizadas em seres humanos para profilaxia,

diagnóstico ou terapia, ou ainda para modificação de uma acção fisiológica”

(LOURO, 2007). Os efeitos secundários representam um problema de saúde

pública pois a sua ocorrência é bastante significativa.

Pensa-se que a ocorrência de reacções adversas causada pela

utilização de terapêutica antimicrobiana resulta de vários factores, tais

como o conhecimento inadequado do fármaco e suas características e ainformação clínica insuficiente do paciente.

Os efeitos secundários deste tipo de fármaco são na maioria dos

casos gastrointestinais, tais como náuseas e diarreia. No entanto no caso

de grávidas e insuficientes renais a atenção por parte dos clínicos deve ser

redobrada, uma vez que a utilização de antibióticos pode originar

malformações do feto, e no caso de insuficientes renais, doses

relativamente baixas podem tornar-se tóxicas visto que a eliminação de

produtos ou de substâncias exógenas (por exemplo os antibióticos) pode

estar comprometida.

Após um estudo realizado pelo Instituto Sueco, sabe-se ainda que, a

toma de antibióticos por uma semana pode prejudicar as defesas do

organismo até dois anos, o que é alarmante uma vez que, actualmente,

aproximadamente um quarto de todas as prescrições de antibióticos são

desnecessárias por não exigirem esse tipo de medicação. Essas prescrições



dispensáveis não fazem necessariamente bem à saúde – pelo contrário,

podem trazer prejuízos.

1.5. Resistência Antibiótica

A resistência antibiótica surgiu como o reflexo indesejado da

evolução do campo em estudo neste trabalho. Ela constitui, desde a sua

primeira manifestação avaliável, um retrocesso, ainda que relativamente

pequeno, no desenvolvimento tecnológico e terapêutico em fármacos

antimicrobianos.

O conceito de resistência antibiótica diz respeito ao crescenteaparecimento de espécies resistentes a determinados tipos de antibiótico.

Como já foi referido, estes fármacos são extremamente específicos e como

tal estão direccionados apenas para o combate a um grupo muito restrito

de microrganismos. Assim, pode dizer-se que o desenvolvimento e

produção de novos fármacos desta classe, são geralmente, a curto ou a

longo prazo, acompanhados pelo aparecimento de espécies imunes aos

mesmos, levando a uma maior premência na descoberta e pesquisa

constantes. Para além disso, os aspectos até aqui referidos são agravados,

em determinados indivíduos, pelo uso contínuo e abusivo de

antimicrobianos, que também leva à destruição de bactérias da flora

natural, aumentando a susceptibilidade do indivíduo ao desenvolvimento de

infecções.

A resistência antibiótica pode ser explicada pelas leis de evolução e

selecção natural. O que acontece aquando da toma de um antibiótico é que

as bactérias que causaram a infecção não são eliminadas na sua totalidade;na realidade a pequena percentagem restante, considerada resistente ao

antibiótico, pode multiplicar-se, dando origem a novas bactérias, sendo que

estas apresentam as mesmas características que as que lhes deram

origem.

Portugal é um doa países da Europa com maior taxa de resistência a

antibióticos.



2. Antibiogramas ou Testes de Sensibilidade

Antimicrobiana

Os antibiogramas representam desde a sua descoberta até à

actualidade um recurso para avaliar a resistência antibiótica, anteriormente

abordada, no sentido de orientar e promover uma correcta prescrição por

parte dos clínicos. Tratam-se de testes in vitro que determinam a

susceptibilidade bacteriana a fármacos antibióticos e podem ser chamados

de Testes de Sensibilidade Antimicrobiana (TSA).

Devido à especificidade dos antibióticos, é essencial conhecer osmicrorganismos passíveis de serem destruídos ou inibidos pela presença

dos fármacos em causa. Assim, a correcta prescrição é favorecida e

consequentemente a utilização dos mesmos, mais eficaz e a resistência

antibiótica menor, já que diminui o desenvolvimento precoce de novas

estirpes bacterianas.

Existe uma escala que avalia a susceptibilidade antibiótica e que

divide a sensibilidade dos microrganismos face a um antibiótico em

sensível, intermédia ou resistente. Esta avaliação é feita tendo em conta o

tamanho do halo de inibição; se este for grande a bactéria é susceptível a

esse antibiótico e deve por isso ser prescrito. Por outro lado, se não houver

halo de inibição significa que a bactéria consegue crescer na presença do

antibiótico, por isso a sua prescrição não servirá para o tratamento. Por

vezes conseguem ver-se no halo de inibição algumas bactérias, mas

poucas, estas representam algumas bactérias da colónia com maior

resistência. Abordaremos mais à frente a interpretação destes mesmos

antibiogramas, enquadrando essa interpretação com o trabalho prático

realizado. Nesse trabalho usámos o método de disco-difusão para avaliar a

resistência antimicrobiana, mais conhecido como o método de Kirby-Bauer.



PROCEDIMENTO1. Material e Reagentes

➢ Cultura de E. coli;

➢ Cultura de Actinomices;

➢ Solução de Canamicina;

➢ Solução de Estreptomicina;

➢ Solução de Espectinomicina;

➢ Solução salina estéril;

➢ Rolhão de algodão estéril;

➢ Placas de agar nutritivo;

➢ Discos de papel esterilizados;

➢ Pinça;

➢ Estufa de incubação;

➢ Lamparina.

1. Preparação da cultura bacteriana

➢

Identificar duas placas de petri(figura 2), com meio indicador

com:

• Data

• Turma

• Sigla do grupo

• Tipo de cultura



➢ Transferir 10mL de solução salina

estéril (figura 3) sobre uma placa

com crescimento bacteriano

(cultura de E. coli), tendo o cuidado

de esterilizar o gargalo da garrafa e

realizar este processo perto da

lamparina.

➢ Retirar com uma pinça um rolhão de algodão estéril (figura 4)

de modo a suspender as bactérias,

fazendo movimentos circulares na placa

de petri

(figura 5).

1. Preparação do antibiograma

Fig.2 – Placas de petri

F i g. 3

–T r an s f er i r s ol u ç ã o

s al i n a

F i g.4

–R et i r ar r ol h ã o

d e

al g o d ã o

e s t é r i

l

Fig.5 – Suspensão de bactérias



➢ Numa das placas de petri, identificada inicialmente como

cultura de E. coli, utilizando o rolhão de algodão anterior,

humedecer a placa, fazendo novamente movimentos circulares.

➢ Deitar o rolhão de algodão fora.

➢ Colocar a placa de petri 5 a 10min da estufa.

➢ Retirar a placa de petri da estufa e dividi-la em quatro partes.

➢ Com a ajuda de uma pinça, e tendo em conta todos os cuidados

de assepsia (flambar a pinça entre a colocação dos vários

antibióticos; efectuar o procedimento perto da lamparina),

introduzir em cada uma das quatro partes um disco de papel

impregnada em solução de antibiótico (figura 6).

• 1- Espectinomicina (SPC)

• 2- Canamicina (Kan)

• 3- Salina (Sal)

• 4- Estreptomicina

➢ Repetir toda a segunda parte doprocedimento mas com a placa de

petri contendo o meio de cultura de

Actinomices.

➢ Incubar ambas as duas placas na

estufa até ao crescimento da bactéria

ser visível.

• E. coli a 37ºC• Actinomices a 30ºC

1. Interpretação de resultados

F i g. 6

–I nt r

o d u ç ã o

d o s

d i s c o s

d e

ant i b i

ó t i c o



Em primeiro lugar deve salientar-se que a região assinalada com o

número 3 serve apenas como região de controlo, não sendo espectável a

inibição de crescimento bacteriano nessa zona.

Como foi anteriormente referido, foram usados três antibióticosdistintos de forma a poder comparar-se a inibição do crescimento

bacteriano entre eles. Foram também usadas duas estirpes bacterianas

diferentes para avaliar a resposta de cada uma delas a cada um dos

antibióticos, já que estes apresentam especificidades diferentes

dependendo da estirpe utilizada.

Observando as placas de petri, com cultura de E. coli (Figura 7)

e com cultura de Actinomices (Figura 8) após terem sido retiradas da

estufa de incubação, foi possível medir o halo em volta do papel

impregnado em antibiótico, chamado o halo de inibição, visto que o

valor do diâmetro está inversamente relacionado com a resistência

da estirpe ao antibiótico utilizado. Atentemos então nos resultados

que se seguem que mostram os valores medidos de cada um dos

halos de inibição.

Escherichia Coli Actinomices

Espectinomicina 2,5 cm 1,5 cm

Canamicina 2 cm 2 cm

Salina 0 cm 0 cm

Fig.6 – Placa de petri com cultura de E.Fig.7 – Placa de petri com cultura de



Estreptomicina 2,3 cm 2,5 cm

Tabela 1: Valores dos diâmetros dos halos de inibição de cada amostra.

Analisando os valores obtidos pode constatar-se que a relação onde

se observa maior resistência por parte da bactéria é da Actinomices com o

antibiótico estreptomicina e da Escherichia Coli com espectinomicina, visto

que foi onde se verificou o maior halo de inibição, com 2,5 cm.

CONCLUSÃO/DISCUSSÃO

Verificou-se, pelo método Kirby-Bauer, que diferentes estirpes

apresentam diferentes sensibilidades ao mesmo antibiótico, e ainda que amesma estirpe, dependendo do antibiótico utilizado, manifesta também

sensibilidades distintas. Este parâmetro foi avaliado pelo halo de inibição,

sendo que quanto maior, menor será a resistência do microrganismo.

Com a realização deste trabalho foi ainda possível perceber que a

prescrição de antibióticos representa, actualmente, um problema de saúde

pública. No entanto, e talvez como motivo para tal facto, verifica-se por

parte da classe médica alguma desatenção face a esta questão. Esta

envolve não só a obtenção de uma escassa informação clínica do paciente,bem como um desconhecimento do próprio fármaco em causa, no seu todo.

Quer a prescrição quer a administração de antibióticos requerem um

controlo bastante rigoroso, pois deles depende uma terapêutica o mais

eficaz que possível seja.

O trabalho e pesquisa permitiram-nos perceber que a resistência

antimicrobiana também varia inversamente com a concentração de

fármaco administrada. Deste ponto de vista este rigor torna-se ainda mais



importante, já que a toma inadequada promove um aumento da resistência

antibiótica. Defende-se que esta questão não será resolvida com a contínua

pesquisa de novos fármacos, já que com eles surgirão também novas

estirpes cada vez mais resistentes; pensa-se que esta problemática seriaminimizada, de outro modo, com uma redução do uso inadequado e

banalizado deste tipo de fármacos.

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