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Plantas tóxicas mais conhecidas José Adauto Olimpio 1 Todo cuidado é pouco quando se tratam de plantas tóxicas. Os gatos não ingerem com a mesma frequência que os cães, mas não é raro encontrar gatos intoxicados por esse motivo. Muitas vezes o diagnóstico da intoxicação é prejudicado por não ser descoberto qual tipo de planta o animal ingeriu. A primeira dica é evitar essas plantas em casa e, a segunda é levar o animal imediatamente ao veterinário quando há suspeita de intoxicação. Ao tentar induzir o vômito em casa o animal pode aspirar o vômito e desenvolver uma pneumonia por aspiração. Além disso, é comum as pessoas darem leite aos envenenados e intoxicados. Essa ação, além de perder o tempo que poderia usar para ir até uma clínica, não tem efeito antídoto algum e pode piorar o quadro em caso de aspiração de vômito. Aqui uma lista das plantas tóxicas mais comuns: Nome da planta: Antúrio 1 Eng°. Agr°., Economista, MSc. em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Servidor do EMATER-PI.

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Page 1: sinterpi.org.brsinterpi.org.br/media/upload//Plantas toxicas mais... · Web viewOs gatos não ingerem com a mesma frequência que os cães, mas não é raro encontrar gatos intoxicados

Plantas tóxicas mais conhecidas

José Adauto Olimpio1

Todo cuidado é pouco quando se tratam de plantas tóxicas. Os gatos não ingerem com

a mesma frequência que os cães, mas não é raro encontrar gatos intoxicados por esse motivo.

Muitas vezes o diagnóstico da intoxicação é prejudicado por não ser descoberto qual tipo de

planta o animal ingeriu.

A primeira dica é evitar essas plantas em casa e, a segunda é levar o animal

imediatamente ao veterinário quando há suspeita de intoxicação. Ao tentar induzir o vômito

em casa o animal pode aspirar o vômito e desenvolver uma pneumonia por aspiração. Além

disso, é comum as pessoas darem leite aos envenenados e intoxicados. Essa ação, além de

perder o tempo que poderia usar para ir até uma clínica, não tem efeito antídoto algum e pode

piorar o quadro em caso de aspiração de vômito.

Aqui uma lista das plantas tóxicas mais comuns:

Nome da planta: Antúrio

Nome científico: Anthurium andraeanum

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritante para as mucosas

Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da

face, vômitos, paralisia de língua.

1 Eng°. Agr°., Economista, MSc. em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Servidor do EMATER-PI.

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Nome da planta: Azaleia

Nome científico: Rhododendron spp

Parte tóxica: toda a planta, principalmente a folha

Toxicidade: depressão do sistema nervoso central (SNC) e respiratório.

Sintomas da intoxicação: vômitos prolongados, arritmias, convulsões, ataxia, fraqueza,

depressão e morte.

 

Nome da planta: Babosa

Nome científico: Aloe spp

Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)

Toxicidade: irritante para as mucosas e pele

Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor

abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).

 

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Nome da planta: Banana-de-macaco ou Manacá

Nome científico: Philodendron bipinnatifidum

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritativo para as mucosas

Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade

de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal

e alterações neurológicas.

Nome da planta: Bico-de-papagaio

Nome científico: Euphorbia pulcherrima

Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)

Toxicidade: irritante para as mucosas e pele

Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor

abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).

 

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Nome da planta: Comigo-ninguém-pode

Nome científico: Dieffenbachia spp

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritativo para as mucosas

Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade

de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal

e alterações neurológicas.

Nome da planta: Copo-de-leite

Nome científico: Zantedeschia aethiopica

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritante para as mucosas

Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da

face, vômitos, paralisia de língua.

 

Page 5: sinterpi.org.brsinterpi.org.br/media/upload//Plantas toxicas mais... · Web viewOs gatos não ingerem com a mesma frequência que os cães, mas não é raro encontrar gatos intoxicados

Nome da planta: Coroa-de-cristo

Nome científico: Euphorbia milii

Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)

Toxicidade: irritante para as mucosas e pele

Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor

abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).

Nome da planta: Costela-de-adão

Nome científico: Monstera deliciosa

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritante para as mucosas

Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da

face, vômitos, paralisia de língua.

 

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Nome da planta: Dedaleira

Nome científico: Digitalis purpurea

Parte tóxica: toda a planta, principalmente as flores e os frutos

Toxicidade: tóxica ao coração

Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, bradicardia (coração bate devagar) e arritmias.

Nome da planta: Erva-moura

Nome científico: Solanum nigrum

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: neurotóxica

Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, pupilas dilatadas, ataxia, fraqueza e sonolência.

 

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Nome da planta: Espirradeira

Nome científico: Nerium oleander

Parte tóxica: toda a planta, principalmente a planta seca ou folhas mortas.

Toxicidade: toxica ao coração

Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia (com ou sem sangue) e arritmias.

 

Nome da planta: Folha-da-fortuna

Nome científico: Kalanchoe spp

Parte tóxica: toda a planta, principalmente as flores

Toxicidade: tóxica ao coração

Sintomas da intoxicação: vômito, diarreia, ataxia, tremores e morte súbita.

 

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Nome da planta: Hera

Nome científico: Hedera helix

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritativo para as mucosas

Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade

de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal

e alterações neurológicas.

Nome da planta: Hortênsia

Nome científico: Hydrangea macrophylla

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: alterações do sistema nervoso central e transporte de O2.

Sintomas da intoxicação: cianose (mucosas arroxeadas), convulsões, dor abdominal, flacidez

muscular, letargia, vômitos e coma.

 

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Nome da planta: Lírio

Nome científico: Lilium spp

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: falência renal aguda

Sintomas da intoxicação: vômitos, depressão, letargia e anorexia.

 

Nome da planta: Lírio-da-paz

Nome científico: Spathiphyllum wallisii

Parte tóxica: toda a planta

Toxicidade: irritativo para as mucosas

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Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade

de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal

e alterações neurológicas.

  

Nome da planta: Lírio-do-vale

Nome científico: Convallaria majalis

Parte tóxica: toda a planta, principalmente as raízes

Toxicidade: tóxica ao coração

Sintomas da intoxicação: salivação, vômitos, bradicardia (coração bate devagar), arritmia,

convulsões e até morte súbita.

 

Nome da planta: Maconha

Nome científico: Cannabis sativa

Parte tóxica: toda a planta, especialmente as folhas secas

Toxicidade: neurotóxica

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Sintomas da intoxicação: depressão, ataxia, bradicardia (coração bate devagar), vocalização,

salivação, vômitos, pupilas dilatadas, alterações de comportamento

 

Nome da planta: Mamona (mamoneira)

Nome científico: Ricinus communis

Parte tóxica: toda a planta, principalmente as sementes

Toxicidade: morte celular (bloqueia síntese de proteínas)

Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, mucosas arroxeadas (cianose), ataxia, convulsões

e fraqueza. Os sinais aparecem apenas 3 dias após a ingestão.

 

Essas informações não devem ser interpretadas como forma de diagnóstico. Nunca medique

seu gato sem orientação veterinária.

Dra. Laila Massad Ribas

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Muitas vezes, no nosso quintal, há perigos para os animais que nem imaginamos. Há

plantas que são tóxicas para os animais, podendo causar alergia e até matar os nossos

bichinhos. Vou citar o nome de algumas plantas que você pode ter no seu jardim:

Comigo ninguém pode

Nome científico: Dieffenbachia picta

Nomes populares: Comigo-ninguém-pode, Aningá-do-Pará (Amazonia), Bananeira d’água

(Ceará).

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Sintomas: A ingestão de qualquer parte da planta ou o simples ato de mastigá-la pode causar

irritação na boca, edema de lábios, língua e palato com dor em queimação,

salivação,esofagite, dificuldade de se alimentar, cólicas abdominais, náuseas e vômitos

Coroa de Cristo

Nome científico: Euphorbia milii L.

Nome popular: Coroa-de-cristo.

Sintomas: A seiva leitosa causa irritações na pele e mucosa, inchaço nos lábios, boca e língua,

ardor e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, inchaço das

pálpebras. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia

 

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Mamona

Nome científico: Ricinus communis L.

Nome popular: Carrapateira, Rícino, Mamoeira, Palma-de-cristo, Carrapato.

Sintomas: Náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos

casos mais graves, podem ocorrer convulsões, coma e morte.

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Copo de leite

Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng

Nome popular: copo-de-leite.

Sintomas: o contato ou ingestão causa inchaço de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos,

diarréia, salivação intensa, dificuldade de deglutição e asfixia; o contato com os olhos pode

provocar irritação.

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Saia Branca

Nome científico: Datura suaveolens L.

Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.

Sintomas: A ingestão provoca boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas,

agitação, alucinação, hipertermia (aumento da temperatura corpórea); nos casos mais graves,

pode levar à morte.

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Olho de Cabra

Nome científico: Abrus precatorius

Nome popular: Olho de cabra

Sintomas: Náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, e diarréia. Os distúrbios

gastrointestinais podem levar a desidratações sérias, seguidas por convulsões, choque e óbito.

Princípio ativo: Albumina tóxica.

fonte: desviralata

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 Plantas tóxicas

       

COPO DE LEITE

Família: Araceae.

Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.

Nome popular: copo-de-leite

Parte tóxica: todas as partes da planta

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).

Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 

Sialorréia, disfagia, asfixia. 

Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com

hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticóides em

casos graves.

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Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

COMIGO-NINGUÉM-PODE

Família: Araceae.

Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.

Nome popular: aninga-do-Pará. 

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).

Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 

ialorréia, disfagia, asfixia. 

Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com

hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em

casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.

Oftalmologista.

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TINHORÃO 

Família: Araceae.

Nome científico: Caladium bicolor Vent.

Nome popular: tajá, taiá, caládio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).

Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 

Sialorréia, disfagia, asfixia. 

Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,  bochechos com

hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticóides em

casos graves.

Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

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TAIOBA-BRAVA 

Família: Araceae.

Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.

Nome popular: cocó, taió, tajá.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).

Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 

Sialorréia, disfagia, asfixia. 

Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com

hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em

casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.

Oftalmologista.

 

BANANA DE MACACO

Família: Annonaceae

Nome científico: Rollinia leptopetala R.E.Fr.

Nome popular: Araticum, Ata-brava, Banana-de-macaco, Bananinha, Bananinha-de-macaco,

Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, Pereiro

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Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).

Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 

Sialorréia, disfagia, asfixia. 

Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.

Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, 

bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos.

Corticóides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios

antissépticos. Oftalmologista.

COROA-DE-CRISTO 

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Euphorbia milii L.

Nome popular: coroa-de-cristo.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo:  Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,

prurido, dor em queimação.

Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação,

náuseas, vômitos.

Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio

1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.

Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa

(leite, óleo de oliva). 

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Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,

avaliação oftalmológica.

BICO-DE-PAPAGAIO 

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.

Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo:  Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,

prurido, dor em queimação.

Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação,

náuseas, vômitos.

Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio

1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.

Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa

(leite, óleo de oliva). 

Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,

avaliação oftalmológica.

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AVELÓS 

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Euphorbia tirucalli L.

Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São

Sebastião, esqueleto.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo:  Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,

prurido, dor em queimação.

Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação,

náuseas, vômitos.

Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio

1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.

Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa

(leite, óleo de oliva). 

Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,

avaliação oftalmológica.

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PINHÃO-ROXO 

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Jatropha curcas L.

Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo,

mamoninho, purgante-de-cavalo.

Parte tóxica: folhas e frutos.

Princípio Ativo: Toxalbumina (curcina)

Quadro Clínico: 

Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas

intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca.

Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia,

coma. Pode ocorrer insuficiência renal.

Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce

dos distúrbios hidroeletrolíticos.

Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos.

Casos graves: corticóides.

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MAMONA 

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Ricinus communis L.

Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.

Parte tóxica: sementes.

Princípio Ativo: Toxalbumina (ricina)

Quadro Clínico: 

Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas

intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca.

Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia,

coma. Pode ocorrer insuficiência renal.

Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce

dos distúrbios hidroeletrolíticos

Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves:

corticóides.

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SAIA-BRANCA 

Família: Solanaceae.

Nome científico: Datura suaveolens L.

Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial,

mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de

comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.

Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e

óbito. 

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,

permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.

Tratamento de suporte/sintomático. 

Tratar hipertermia com medidas físicas.

Evitar sedativos nos casos mais graves. 

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SAIA ROXA

Família:

Nome científico: Datura metel

Nome popular: Saia roxa

Parte tóxica: Semente

Princípio Ativo: Alcalóide daturina 

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial,

mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de

comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.

Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e

óbito. 

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,

permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.

Tratamento de suporte/sintomático. 

Tratar hipertermia com medidas físicas.

Evitar sedativos nos casos mais graves.

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ESTRAMÔNIO

Família: Solanaceae

Nome científico: Datura stramonium L.

Nome popular: Zabumba, Mata zombando, Figueira do inferno.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Plantas Beladonadas

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial,

mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de

comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.

Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e

óbito. 

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,

permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.

Tratamento de suporte/sintomático. 

Tratar hipertermia com medidas físicas.

Evitar sedativos nos casos mais graves. 

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LÍRIO

Família: Meliaceae

Nome científico: Melia azedarach L.

Nome popular: Lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da china, lírio ou lilás do

Japão, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-

grego, Santa Bárbara.

Parte tóxica: frutos e chá das folhas.

Princípio ativo: saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina).

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial,

mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de

comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.

Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e

óbito. 

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,

permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.

Tratamento de suporte/sintomático. 

Tratar hipertermia com medidas físicas.

Evitar sedativos nos casos mais graves. 

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CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO 

Família: Apocynaceae.

Nome científico: Thevetia peruviana Schum.

Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.

Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.

Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.

Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.

Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.

Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 

Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.

Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação

oftalmológica.

 

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OFICIAL DE SALA

Familia : Asclepiadaceae

Nome Cientifico: Asclepias curassavica L. 

Nome Popular: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, cega-olhos, erva-de-paina, margaridinha,

imbira-de-sapo, erva de rato falsa.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.

Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.

Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.

Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.

Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.

Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 

Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.

Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação

oftalmológica.

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ESPIRRADEIRA 

Família: Apocynaceae.

Nome científico: Nerium oleander L.

Nome popular: oleandro, louro rosa.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.

Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia.

Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.

Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.

Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.

Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 

Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.

Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação

oftalmológica.

 

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DEDALEIRA

Família: Scrophulariaceae

Nome científico: Digitalis purpúrea L.

Nome popular: Dedaleira, digital

Parte tóxica: Folha e Flor

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.

Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia.

Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.

Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.

Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.

Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 

Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.

Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação

oftalmológica.

 

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MANDIOCA-BRAVA

Família: Euphorbiaceae.

Nome científico: Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta ranz).

Nome popular: mandioca, maniva.

Parte tóxica: raiz e folhas.

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios

gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de

amêndoas amargas.

Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 

Crise típica: opistótono, trismas e midríase.

Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.

Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva

ou cianeto no sangue.

Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina

(atóxica).

Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.

Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 

Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-

Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 

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CORAÇÃO DE NEGRO OU PESSEGUEIRO BRAVO

Família: Rosaceae.

Nome científico: Prunus sphaerocarpa SW

Nome popular: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo.

Partes tóxicas: frutas e sementes.

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios

gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de

amêndoas amargas.

Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 

Crise típica: opistótono, trismas e midríase.

Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.

Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva

ou cianeto no sangue.

Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina

(atóxica).

Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.

Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 

Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-

Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 

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BROTO DE BAMBU

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios

gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de

amêndoas amargas.

Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 

Crise típica: opistótono, trismas e midríase.

Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.

Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva

ou cianeto no sangue.

Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina

(atóxica).

Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.

Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 

Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-

Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 

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GIESTA

Família: Leguminosae (Fabaceae)

Nome científico: Cytisus Scoparius 

Nome Popular : Giesta. 

Parte tóxica: Folha, Caule e Flor.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e

diarréia. 

Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).

Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação. Tratamento sintomático.

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JOÁ

Família: 

Nome científico: 

Nome Popular : Joá. 

Parte tóxica: Fruto e Semente.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e

diarréia. 

Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental, sintomas de

intoxicação atropínica e às vezes obstrução intestinal.

Torpor, astenia e prostração. Quadro simula abdômen agudo.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem

gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo

por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

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ESPORINHA

Família: Ranunculaceae

Nome científico: Delphinium spp

Nome Popular : Esporinha 

Parte tóxica: Semente.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos (Alcalóide delfina).

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e

diarréia. 

Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).

Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá:

clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

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FLOR DAS ALMAS

Família: Asteraceae

Nome científico: Senecio spp.

Nome popular: maria-mole, tasneirinha, flor das almas.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e

diarréia. 

Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.

Principalmente crônica pode causar doença hepática com evolução para cirrose ou S. Budd-

Chiari.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).

Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá:

clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

Plantas: Cogumelos não comestíveis: Várias famílias e gênero: Amanita sp, Boletus sp,

Clavaria sp e outros

Princípio Ativo: Cogumelos

Quadro Clínico: (pp. Síndromes) Síndrome Gastrointestinal: náuseas, vômitos, desconforto e

dores abdominais e diarréia.

Aparecimento em 1 a 3 h.

Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios.

Síndrome Muscarínica: Período de incubação geralmente de 1 hora. Cefaléia, vômitos, cólicas

abdominais, sudorese intensa. Visão borrada, miose, salivação, broncoespasmo,

lacrimejamento, rinorréia. Bradicardia, tremores, tonturas, hipotensão arterial, choque. 

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Tratamento: Síndrome gastrointestinal: sintomático, antiemético, antiespasmódico, correção

dos distúrbios hidroeletrolíticos. Observar paciente por 2-3 dias.

Síndrome muscarínica: Atropina. Medidas sintomáticas e de suporte. 

OUTRAS PLANTAS TÓXICAS

URTIGA 

Família: Urticaceae.

Nome científico: Fleurya aestuans L.

Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção.

Parte tóxica: pêlos do caule e folhas.

Princípio ativo: histamina, acetilcolina, serotonina.

Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação,

vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.

 

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AROEIRA

Família: Anacardiaceae.

Nome científico: Lithraea brasiliens March.

Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato, aroeira-

brava.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno. 

Sintomas: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação dérmica local (bolhas,

vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações

gastrointestinais.

MEDIDAS PREVENTIVAS

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.

2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e

características.

3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer

comidinhas, tirar leite, etc.).

4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.

5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes

seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento

elimina a toxicidade da planta.

6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e

principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser

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manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem

as mãos após esta atividade.

7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para

identificação.

8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.