topicos (inibiÇÕes, sintomas e angÚstia – freud, 1926) - resumo

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  • 8/14/2019 TOPICOS (INIBIES, SINTOMAS E ANGSTIA Freud, 1926) - RESUMO

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    INIBIES, SINTOMAS E ANGSTIA Freud, 1926 I

    Estudo das funes do ego com o objetivo de descobrir as formas que qualquerperturbao dessas funes assume em cada uma das diferentes patologias.

    Inibio est associada funo do ego e o sintoma patologia. Inibio a expresso de uma restrio de uma funo do ego. Inibies que levam ao abandono da funo porque sua prtica produz angstia: histeria

    : mulheres que temem a funo sexual; atos obsessivos como medidas de precauo ede segurana contra experincias sexuais fobia .a) Inibio da funo sexual: desprazer psquico, falta de ereo, ejaculao precoce,

    ausncia de ejaculao e falta de prazer no orgasmo.b) Inibio da funo de nutrio: falta de inclinao para comer porque foi retirada a

    libido. Vmitos so uma defesa histrica contra o comer (delrios de envenenamento).c) Inibio da locomoo: na histeria pode haver paralisia do aparelho motor ou abasia.d) Inibio no trabalho: diminuio do prazer em trabalhar; torna-se menos capaz de

    realiz-lo bem; fadiga; tonteira ou enjo se for obrigado a prosseguir. Na histeria, terque desistir do trabalho devido a paralisias; na neurose obsessiva ser distrado ou

    perder tempo com repeties e delongas. O ego renuncia a essas funes para noentrar em conflito com o superego.

    Nas inibies especficas a funo do ego de um rgo fica prejudicada se a suaerotogeneidade (sua significao sexual) for aumentada. Ex. escrever, andar comosimbolismo de sexualidade. O ego renuncia a essas funes para no entrar em conflitocom o id.

    Nas Inbies generalizadas do ego h um mecanismo mais simples: no luto h asupresso do afeto ou quando h um fluxo contnuo de fantasias sexuais a seremmantidas sob controle, o ego perde uma quantidade to grande de energia que tem quereduzir o seu gasto com outras funes.

    Inibio a expresso de uma restrio de uma funo do ego. Foi imposta comomedida de precauo ou acarretada como resultado de empobrecimento de energia.

    Sintoma um sinal e um substituto de uma satisfao instintual (um desejo) quepermaneceu em estado jacente (que jaz, quieto, sepultado). uma conseqncia doprocesso de represso, que se instala a partir do ego, quando este se recusa a associar-sea uma catexia (descarga de energia) instintual provocada no id.

    O objetivo do ego encontrar um substituto para o impulso instintual, apesar darepresso.

    Se o substituto mais reduzido, deslocado e inibido, no ser mais reconhecido comouma satisfao, no h sensao de prazer, ento se formar um sintoma.

    A presena de um sintoma pode impor uma diminuio de capacidade e isto pode serusado para apaziguar o superego ou para recusar uma reivindicao do mundo externo.

    Nas neuroses obsessivas e na parania os sintomas tornam-se valiosos para o egoporque obtm para este uma satisfao narcsica:

    a) Os sistemas que o neurtico obsessivo constri lisonjeiam seu amor prprio, fazendo-osentir que melhor do que outras pessoas porque muito limpo, muito consciencioso.

    b) As construes delirantes do paranico oferecem aos seus agudos poderes perceptivos eimaginativos um campo de atividade que ele no encontraria facilmente em outra parte.

    O sintoma oferece um ganho secundrio ao ego, que ento faz um esforo paraincorpor-lo aumentado a fixao (do sintoma).

    Quando o analista tenta ajudar o ego em sua luta contra o sintoma verifica que esseslaos conciliatrios entre o ego e o sintoma atuam do lado das resistncias e que noso fceis de afrouxar.

    O ego apresenta duas linhas de conduta em relao ao sintoma: a represso do impulsoinstintual e a incorporao do sintoma.

    REFERNCIAS:

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    FREUD, S.(1926) Inibies, Sintomas e Angstia. Edio Standard Brasileira da ObrasCompletas de Sigmund Freud. Trad. sob direo de Jayme Salomo. Rio de Janeiro, Imago,1980, v.20, p.93-122.